MEDIAÇÃO E DIREITO DE FAMÍLIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA IMPLANTAÇÃO DE UM NÚCLEO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR NA COMARCA DE FREDERICO WESTPHALEN 1

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1 MEDIAÇÃO E DIREITO DE FAMÍLIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA IMPLANTAÇÃO DE UM NÚCLEO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR NA COMARCA DE FREDERICO WESTPHALEN 1 BONN, Mayara Andressa 2 ; LOCATELLI, Liliana 3 1 Trabalho de Extensão desenvolvido pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, através do Curso de Direito. 2 Acadêmica do 4º semestre do Curso de Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI/FW), Frederico Westphalen, RS, Brasil. 3 Orientadora, Professora Doutora do Curso de Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI/FW), Frederico Westphalen, RS, Brasil. mayara_bonn@hotmail.com. RESUMO Este artigo objetiva o relato da experiência de um projeto desenvolvido pelo curso de Direito, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - FW, que objetivou a implantação de um Núcleo de Mediação de Conflitos Familiares. Também, discutir o instituto da Mediação, como meio extrajudicial de resolução de conflitos. A metodologia valeu se da mediação incidental, embora tenham havido casos de mediação prévia. Foram parceiros neste projeto a Defensoria Pública, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Frederico Westphalen, Escritório de Práticas Jurídicas da URI Campus Frederico Westphalen e Poder Judiciário de Frederico Westphalen. Os resultados do primeiro ano do projeto passam a ser, suscintamente, apresentados. Palavras-chave: Direito; Extensão; Mediação; Mediação Familiar. 1. INTRODUÇÃO O Direito de Família, como ramo do Direito, é pautado em sua essência por conflitos de ordem não apenas judicial, mas principalmente sentimentais. Um divórcio, uma disputa de guarda, ou até mesmo uma regulamentação de pensão, nem sempre são o verdadeiro foco do conflito, muitas vezes o que os litigantes buscam é uma atenção da outra parte, uma forma de expressar como ainda se sentem pelo fim do relacionamento. Com isso, o Poder Judiciário nem sempre consegue dar uma solução adequada à disputa em questão, pois deve se ater ao objeto jurídico, não sendo capaz algumas vezes de perceber os elementos subjetivos envolvidos. Diante disso, o curso de Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Frederico Westphalen RS, dentro da disciplina de Mediação e Arbitragem propôs a criação de um projeto de extensão que se utilizasse da mediação familiar, como meio extrajudicial de resolução de conflitos, para dirimir os conflitos de Direito de Família. 1

2 Embora ainda haja muita discussão quanto à possibilidade jurídica da aplicação da mediação, esta tem sido amplamente recomendada pela doutrina e por juristas. O principal argumento destes reside nas vantagens da mediação, enquanto mecanismo mais hábil para gerir o conflito. A mediação transforma a disputa, fazendo com que as partes através do diálogo, sejam capazes de superar suas diferenças e resolver sua controvérsia. A mediação, enquanto mecanismo extrajudicial de resolução de conflitos, tem obtido excelentes resultados dentro do Direito de Família. Um bom exemplo nacional é o projeto de Mediação Familiar desenvolvido entre o Tribunal de Justiça de Santa Catarina em parceria com Universidades daquele Estado. No Rio Grande do Sul, temos como exemplos o projeto de extensão desenvolvido entre a Universidade de Santa Cruz do Sul RS, por meio de seu programa de Pós Graduação - Mestrado e o Poder Judiciário (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) em Santa Cruz do Sul desde 2009 e, também, o projeto desenvolvido pelo Centro Universitário Ritter dos Reis com o Foro Regional da Restinga, em Porto Alegre desde Porém, para a região do Médio Alto Uruguai trata-se de um projeto novo, de cunho social e de grande relevância jurídica. Não obstante, a mediação é ainda um processo interdisciplinar onde se tem a atuação de profissionais de diversas áreas objetivando atender os envolvidos em sua totalidade, para tanto, tem-se a atuação de psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e profissionais da área do Direito. Desta forma, o projeto inicial visou à atuação conjunta e interdisciplinar de profissionais das áreas de Psicologia, Assistência Social, Pedagogia e Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Frederico Westphalen - RS. O projeto de extensão foi executado através de uma parceria entre a Universidade, a OAB Subseção de Frederico Westphalen - RS, Defensoria Pública, Ministério Público e Poder Judiciário da Comarca de Frederico Westphalen RS. O objetivo central foi, nos termos do que foi exposto, a implantação da mediação enquanto forma alternativa de resolução de conflitos, para solucionar os conflitos do Direito de Família, buscando-se assim uma solução mais célere, sigilosa, menos traumática e onerosa aos envolvidos. Para tanto, o projeto foi desenvolvido junto às dependências do Escritório de Práticas Jurídicas da Universidade, não utilizando assim o ambiente do Fórum, possibilitando com isso um ambiente neutro e com menor exposição dos envolvidos. 2. MEDIAÇÃO E A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NO DIREITO DE FAMILIA A jurisdição é a principal forma de resolução de conflitos utilizada em nossa sociedade, isto se deve a nossa construção histórica em que o Estado ao longo do tempo 2

3 passou a ser o único legitimado para dirimir os conflitos existentes. Desta forma, a legitimidade estatal nasce de uma outorga dos homens a um terceiro imparcial, o Estado na pessoa do juiz, que passa a ter o direito de fazer a guerra para buscar a paz, assim quando ocorre uma disputa as partes recorrem a um juízo competente, pois é dever do juiz ser a justiça encarnada, ou a tentativa desta. Porém, esse caráter litigioso de nossa sociedade tem gerado muitos prejuízos, pois há um excesso no número de processos e, a cada dia vemos o surgimento de novos, que juntos causam uma lentidão processual. Diante disso, faz se necessário à utilização de meios alternativos para resolução de conflitos, em que a autocomposição substitui a lógica tradicional de uma justiça impositiva realizada pelo juiz, como é o caso da mediação. Para Robles (2009) A mediação pode ser aplicada às controvérsias concernentes a todos os âmbitos das relações humanas. No tocante à área familiar, a mediação mostra-se extremamente hábil, pois possibilita às partes, no curso do procedimento, a compreensão do conflito e, na consecução do acordo, a responsabilização pela decisão que, certamente, será durável, uma vez que é resultado de um consenso entre as próprias partes. (ROBLES, 2009, P.14) Na mediação, o reestabelecimento do diálogo com o auxilio de um mediador é a forma utilizada para se chegar a um consenso, com isso, não é apenas a lide processual que entra em discussão, mas sim os sentimentos em conflito que existem ao término de um relacionamento. Nas palavras de Amaral (2009, p. 47), o resultado do conflito é o ganhaganha e não o ganha-perde do processo tradicional, pois no momento em que as partes retomam o diálogo, existe a possibilidade de se resolver a questão de forma integral e, não apenas a lide processual, possibilitando assim um efetivo acesso a justiça. Baseada no diálogo, a mediação é um meio extrajudicial que possui um alto grau de satisfação dos envolvidos, não só no direito de família. Nesta última, contudo, sua utilização é ainda mais positiva por tratar-se de uma área do direito em que as relações tendem a perdurar após a resolução do conflito. Para Rosa (2012) As disputas familiares, por definição, envolvem relacionamentos que precisam perdurar. A síndrome do perde-ganha dos tribunais provoca um verdadeiro desastre numa família que se desfaz. Um das provas de ineficiência do sistema contencioso é o ajuizamento de inúmeras e sucessivas (e talvez intermináveis) ações judiciais envolvendo a mesma entidade familiar, quando sua dissolução não tiver, como norte, meios que verdadeiramente possam terminar com o conflito. (ROSA, 2012, P. 101) Diante disso, o tratamento interdisciplinar realizado no procedimento de mediação em conjunto com a sua celeridade, sigilosidade e eficácia tende a ser um meio que vem para auxiliar o poder judiciário, na medida em que resolve lides que perdurariam na esfera judicial, mas que devido ao seu caráter urgente, devem obter uma resolução ágil. Para Thomé (2010) 3

4 A mediação se apresenta como um espaço de escuta para o exercício da autonomia individual, com participação direta dos envolvidos no processo de ruptura conjugal, com a realização de acordos e ajustes mais adequados às necessidades e aos desejos dos mediados. (THOMÉ, 2010, p. 117) Ademais, o ambiente da mediação propicia o chamamento das partes à responsabilização de protagonizarem as próprias soluções e decisões, seja no âmbito privado, seja no público, e contribui para a maior conscientização dos cidadãos, fazendo-se representar, com muito maior relevo, na articulação política, institucional e social. (MILENEZ, 2010) Por fim, o objetivo da mediação vai muito além do que gerar um acordo satisfatório entre as partes, pois ela intenta fazer com que eles mesmos encontrem a melhor decisão e formulem acordos duráveis. O trunfo é restauração do diálogo, o resgate da comunicação, a promoção da pacificação social e a aproximação das partes. A mediação é capaz não só de solucionar litígios, mas de promover a cidadania, humanização e garantir a dignidade da pessoa humana. Assim, ainda que não haja acordo, se o diálogo for reestabelecido será possível considerar satisfatória a mediação. 3. OBJETIVOS O projeto de extensão teve como principal objetivo implantar o instituto da mediação, enquanto forma alternativa de resolução de conflitos familiares na Comarca de Frederico Westphalen RS, tentando com isso, promover a pacificação social e a responsabilização das partes por seus papeis dentro do conflito, tudo isso mediante um olhar interdisciplinar que atendesse aos anseios dos envolvidos, posteriormente tentando contribuir para desafogar o Poder Judiciário ao solucionar os conflitos que optaram pela Mediação Familiar. Como objetivos específicos o projeto pretendeu: a) Implantar o Núcleo de Mediação de Conflito Familiar com profissionais de diversas áreas que pudessem contribuir para a composição dos conflitos. b) Elaborar de um regulamento específico para o funcionamento do procedimento de Mediação Familiar no Núcleo. c) Utilizar a mediação interdisciplinar nos casos que envolvessem o Direito de Família na Comarca de Frederico Westphalen RS. d) Proporcionar, através da mediação, soluções mais céleres aos conflitos, com uma perspectiva interdisciplinar. e) Incentivar a composição pacífica de questões divergentes, evitando conflitos familiares litigiosos e traumáticos. 4. MATERIAL E MÉTODOS 4

5 A elaboração e posterior execução do projeto de Mediação foi proposta pela Universidade através do Curso de Direito, para tanto, foi proposta uma parceria ao Poder Judiciário da Comarca de Frederico Westphalen, que posteriormente foi estendida ao Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Frederico Westphalen RS. Desta forma, foi iniciado o projeto que em seus objetivos se propunha alcançar conflitos, ainda não judicializados e também aqueles que já estivessem em fase instrutória. O projeto foi estruturado em duas fases que compreenderam, na primeira fase, que ocorreu de agosto a dezembro de 2011, foi realizado um estudo teórico da mediação e posterior elaboração do regulamento para o bom funcionamento do Núcleo de Mediação de Conflito Familiar, ainda nesta primeira fase foi proposta uma espécie de fase piloto onde cinco processos que já tramitavam em juízo foram escolhidos pelo Poder Judiciário e mediadores para ser submetidos à mediação. Já a segunda fase, que compreendeu janeiro a julho de 2012, foi realizada a aplicação do instituto da mediação familiar de forma especifica. O projeto piloto realizado na primeira fase possibilitou a experiência necessária para a regulação e organização do procedimento de mediação, com isso o procedimento seguiu os seguintes passos, que na segunda fase foram adotados como metodologia: a) Triagem dos casos por parte do Poder Judiciário da Comarca de Frederico Westphalen; Defensoria Pública de Frederico Westphalen - RS, Escritório de Práticas Jurídicas da URI Campus de Frederico Westphalen RS; b) Orientação das partes, esclarecendo sobre o caráter voluntário deste mecanismo, posterior anuência das partes e, preenchimento dos formulários necessários para participação no procedimento; c) Entrevistas e Mediação: fase em que os mediandos realizam os encontros no Núcleo de Mediação de Conflito Familiar com a presença dos Mediadores, sendo possível a realização de até 6 encontros de mediação e, também, encontros individuais das partes com os mediadores para melhor compreensão do conflito. d) Término do procedimento resultando em acordo ou simples termo de encerramento do procedimento. e) Após o término do projeto as partes respondem ainda um questionário em que avaliam o instituto da mediação e o atendimento dos profissionais envolvidos. Os encontros dos procedimentos da mediação foram realizados na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Frederico Westphalen RS, tendo como mediador um profissional do Direito e co-mediador uma psicóloga. Diante disso, a mediação se deu de forma interdisciplinar contando com a atuação de profissionais de áreas distintas, como 5

6 psicologia e direito, bem como foi realizada em local diverso do Poder Judiciário, buscando desvincular sua judicialização. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES O primeiro ano do projeto de extensão permite afirmar que os objetivos propostos inicialmente foram atingidos, resultando assim na implantação do Núcleo de Mediação de Conflitos Familiares. Isso possibilitou oferecer a comunidade de Frederico Westphalen RS, outra alternativa para gerenciar conflitos que versavam sobre o Direito de Família, oferecendo uma resolução mais célere e humana reduzindo-se assim o impacto traumático causado pelo litígio. O projeto teve uma fase piloto, onde fora realizados 05 procedimentos de mediação familiar. Paralelo a esta fase, inúmeras reuniões foram realizadas para estudar-se a mediação, criação de um regulamento para o Núcleo e seleção e treinamento dos mediadores. Também, ao mesmo tempo em que se iniciou a execução do projeto de extensão, teve inicio o projeto de pesquisa que tinha por objetivo estudar a viabilidade jurídica de utilização da mediação. O segundo semestre do projeto contou com 57 procedimentos de mediação, que somados aos procedimentos da fase piloto obteve-se um total de 62 procedimentos, sendo 50 judiciais e 12 extrajudiciais. Deste total, 48 procedimentos resultaram em composição do litígio e em apenas 14 manteve-se a situação de conflito. Com isso, foi possivel auxiliar o número de 156 pessoas, destes 100 adultos e 56 menores, que possuiam alguma controvérsia que versava sobre o Direito de Família. Quanto aos assuntos tratados durante os procedimentos de mediação, todos relacionados ao Direito de Família, quais sejam: divórcio, dissolução de união estável, partilha de bens, guarda de menores, fixação de alimentos, regulamentação de visitas e investigações de paternidade. Como se observa todos são assuntos delicados, cheios de implicações subjetivas e regados a emoções diversas. Ao término de cada procedimento, foi realizado uma avaliação em que as partes envolvidas avaliavam a realização do procedimento de mediação e a atuação dos envolvidos, com isso, 90% dos envolvidos consideraram a mediação um método eficaz, onde foram bem atendidos e, obtiveram as informações esclarecedoras quanto ao seu conflito. Ainda afirmaram que os profissionais envolvidos desempenharam seus papéis de forma satisfatória, pois 100% dos questionados responderam que a orientação jurídica foi esclarecedora, 93% consideraram a orientação psicológica esclarecedora e, 97% avaliaram como tendo sido bem atendidos pelo serviço social. Por fim, 90% das partes afirmaram que a mediação é um método eficaz, independente do resultado obtido, pois através da conversa com os mediadores os envolvidos puderam perceber que a mediação é um método que propicia que eles próprios decidam de acordo com a sua vontade. 6

7 A duração dos encontros de mediação dos processos variou de 40 minutos a 3 horas, totalizando uma média de duração de 01h30min por processo. Além disso, muitos conflitos tiveram sua composição realizada já no primeiro encontro conjunto das partes, considerando que cada uma conversava separadamente com os mediadores, num primeiro momento. Esse resultado pode ser considerado exitoso, uma vez que em um curto espaço de tempo foram solucionadas as controvérsias que existiam entre as partes, conseguindo com isso satisfazer um dos objetivos propostos pelo projeto que diz respeito à celeridade, comparando-se com o tempo de trâmite processual. Durante os encontros de mediação foi possível perceber que as partes, muitas vezes, não buscavam apenas uma resposta a sua questão judicial, mas sim procuravam uma forma de atingir a outra parte, devido ao fim do relacionamento, por exemplo. Com isso, os mediadores dialogavam no sentido de tentar demonstrar aos envolvidos que, apesar do fim do relacionamento, eles deveriam pensar na continuação saudável das relações parentais especialmente, nos casos em que havia menores envolvidos, pois era possível observar a mágoa existente entre o extinto casal. Neste sentido, foi possível concluir que a mediação é uma forma de resolução de conflitos que utiliza do diálogo para tornar as partes autoras de suas decisões, causando uma tomada de consciência de sua responsabilidade pelo que foi construído, diferente do procedimento judicial onde o magistrado prolata sentença. Exemplificativamente, tem-se que a mediação tenta de uma forma mais intima tirar a visão patrimonial de um divórcio, para se pensar na relação existente e o que o fim dela vai acarretar para todos os envolvidos. Pensa-se no término de forma subjetiva, pois as partes em conflito necessitam resolver problemas complexos que existem e, vão muito além do aspecto unicamente legal, e a mediação é uma forma de possibilitar momentos de comunicação entre o casal resolvendo questões emocionais que possibilitem uma separação ou divórcio baseado no bom senso, e não na vingança pessoal. (BRAGANHOLO, 2005, p.03) 5. CONCLUSÕES Diante do exposto neste artigo, é possível concluir que a mediação, enquanto meio alternativo de resolução de conflitos, mostra-se muito eficaz na resolução de litígios de direito de família, pois através do resultados obtidos com a realização deste projeto de extensão é possível concluir que ao transformar as partes em protagonistas de suas controvérsias e, com o auxilio de um mediador retomar o diálogo, elas próprias conseguem chegar a um acordo comum em que ambos saiam satisfeitos. 7

8 Desta forma, ao ser realizada a mediação de vínculos em desamor, auxilia-se as partes para que estes aprendam a se despedir do relacionamento que terminou em desacordo, com isso, os nós existentes ao fim do relacionamento que poderiam criar um verdadeiro emaranhado atingindo não somente aqueles que se submeteram a viver aquela história, mas também os frutos deste afeto são transformados através da retomada do diálogo, são transformados em laços, pois o fim do relacionamento não precisa se transformar em uma disputa. E é isso que a mediação objetiva. A implantação do Núcleo de Mediação Familiar na Comarca de Frederico Westphalen, como pacificador social, mostrou-se exitosa, uma vez que é uma forma mais humana de solucionar os conflitos, auxiliando com isso na diminuição do impacto traumático gerado por estes e, auxiliando na manutenção da estrutura familiar primando pelo bom relacionamento entre os envolvidos através do diálogo. Não obstante, a realização deste projeto de extensão também possibilitou aos acadêmicos dos cursos envolvidos, como também à comunidade frederiquense, conhecer um novo meio de resolução de conflitos que, apesar de existir a longo tempo, ainda não é de grande conhecimento de todos. O projeto de extensão foi renovado, bem como o projeto de pesquisa. A perspectiva é de que se consiga disseminar a cultura da mediação, observados os limites legais do Direito de Família. Por fim, é possível concluir que a iniciativa da Universidade em implantar este projeto de extensão em parceria com os orgãos do Poder Judiciário de Frederico Westphalen RS é de grande valia, uma vez que oferece um novo meio de solução de conflitos que é mais célere, eficaz e sigiloso que objetiva a pacificação social. REFERÊNCIAS AMARAL, Márcia Terezinha Gomes.O Direito de Acesso à Justiça e a Mediação. Rio de Janeiro: Lumen Juris BRAGANHOLO, Beatriz Helena. Novo desafio do direito de família contemporâneo: a mediação familiar. Disponível em: < 2005>. Acesso em: 18 julho MILENEZ, Marcia; et. al. Conciliação e Mediação. Instituto Brasileiro de Direito de Família IBDFAM. Extraído do Caderno Direito e Justiça. Jornal do Estado de Minas. Disponível em: < em: 16 julho ROBLES, Tatiana. Mediação e Direito de Família. São Paulo: Ícone

9 ROSA, Conrado Paulino da. Desatando Nós e Criando Laços: os novos desafios da mediação familiar. Belo Horizonte: Del Rey THOMÉ, Liane Maria Busnello. Dignidade da Pessoa Humana e Mediação Familiar. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora

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