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1 1 DEMANDANTE: DEMANDADO: SINDICATO DOS DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE RONDON E SUDENTE DO PARÁ - SINTCRON Advogados: Dr. Mauro Augusto Rios Brito e outros, fls. 26 SINDICATO DOS LOJUISTAS DO COMÉRCIO DE RONDON DO PARÁ, ABEL FIGUEIREDO, BOM JEJUS DO TOCANTINS, DOM ELISEU E ULIANÓPOLIS - SINDILOJAS Advogados: Dr. Eduardo Augusto da Costa Brito e outros, fls. 86. AUTORIZAÇÃO DA ENTIDADE SINDICAL PARA AJUIZAMENTO DE DISSÍDIO COLETIVO. EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA CATERGORIA PROFISSIONAL. ASSEMBLEIA GERAL - QUORUM DE DELIBERAÇÃO (ART. 859 DA CLT). De acordo com o art. 859 da CLT, a representação dos sindicatos para instauração da instância fica subordinada à aprovação de assembleia, da qual participem os associados interessados na solução do dissídio coletivo, em primeira convocação, por maioria de 2/3 dos mesmos, ou, em segunda convocação, por 2/3 dos presentes. No presente caso, não há como se saber se a categoria profissional foi convocada para a Assembleia Geral Extraordinária, uma vez que o sindicato demandante não juntou aos autos documento válido a comprovar essa convocação, já que a cópia do

2 2 Edital juntada às fls. 46 está completamente ilegível. Quanto ao quorum de deliberação, não existe informação específica se a reunião da Assembleia Geral se deu em primeira ou em segunda convocação, pelo que não há como se saber se a instauração do presente dissídio está subordinada à aprovação da maioria de 2/3 (dois terços) dos associados ou dos presentes. Sendo assim, a entidade sindical demandante não comprovou o cumprimento dos requisitos essenciais à instauração da presente ação de dissídio coletivo, circunstância que inviabiliza a constituição e desenvolvimento válido e regular do processo e configuram a sua ilegitimidade ativa ad causam (art. 485, IV e VI, do CPC/2015). Vistos, relatados e discutidos estes autos de dissídio coletivo, em que são partes como demandante, Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Rondon e Sudeste do Pará - SINTCRON e, como demandado, Sindicato dos Lojistas do Comércio de Rondon do Pará, Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Dom Elizeu e Ulianópolis SINDILOJAS. O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Rondon e Sudeste do Pará - SINTCRON ajuizou dissídio coletivo em face do demandado acima especificado, pretendendo a aprovação da proposta

3 3 de norma coletiva de trabalho a vigorar no período de 1 de março 2016 a 28 de fevereiro de 2017, sob o argumento de ausência de êxito nas tentativas de negociação. Informou que, à época do ajuizamento desta ação, estava aguardando a designação de data para a realização de reunião de mediação entre as partes na Superintendência Regional do Trabalho e emprego no Estado do Pará- SRTE/PA. Afirma que ajuizou ação de protesto judicial para garantir a data base da categoria, cuja decisão foi proferida em 16/05/2016. Não foi juntada aos autos norma revisanda firmada entre o sindicato demandante e o sindicato demandado. A Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2016, cuja cópia se encontra às fls. 52/71, foi firmada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Rondon e Sudeste do Pará SINTCRON e pela Federação do Comércio no Estado do Pará. Na audiência de conciliação realizada no dia 19 de julho de 2016, conforme ata de audiência de fls. 105/v, a tentativa de acordo entre as partes foi frustrada. O Sindicato demandado apresentou contestação (fls. 87V/95, requerendo, preliminarmente, a extinção do processo sem resolução do mérito, pelos seguintes motivos: inexistência de comum acordo para a propositura do dissídio coletivo; não observância do quorum mínimo previsto no art. 612 da CLT; ausência de indicação do quorum de deliberação e de identificação dos empregados que integram a categoria profissional; e falta de transcrição clausulada da proposta-base com sua deliberação e discussão cláusula por cláusula. No mérito, pede a total improcedência da ação e, alternativamente, que seja observada a regra contida no art. 867, parágrafo único, alínea a, da CLT, quanto à vigência da sentença normativa. 117/124). As partes apresentaram razões finais (fls. 110/112 e

4 4 O Ministério Público do Trabalho, por meio do parecer de fls. 130/133, opinou pela extinção do processo sem resolução do mérito, com fundamento nos arts. 114, 2º, da CRFB c/c o art. 485, IV, do CPC/2015, ante a ausência de pressuposto processual: comum acordo. É O RELATÓRIO. VOTO Questões preliminares: 1) Da ausência de mútuo consentimento para o ajuizamento da ação de dissídio coletivo (art. 114, 2ºda CRFB). Sindicato dos Lojistas do Comércio de Rondon do Pará, Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Dom Elizeu e Ulianópolis SINDILOJAS, em contestação, pede que seja julgado extinto o processo sem resolução do mérito (art. 485, IV e VI, do CPC), sob o argumento de que não houve observância do disposto no art. 114, 2º, da CRFB, face a inexistência do comum acordo para o ajuizamento do Dissídio Coletivo. Ratifica o seu posicionamento contrário ao prosseguimento da demanda. O Ministério Público do Trabalho está opinando pelo acolhimento da preliminar. Trata-se de matéria controvertida, tanto na doutrina como na Jurisprudência. Inclusive, em outra ocasião já suscitei a inconstitucionalidade do referido dispositivo constitucional, mas essa arguição foi rejeitada. O Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida no dia 27/08/2015 e publicado no DJE de 22/09/2015), reconheceu a repercussão geral sobre essa questão, nos autos do Recurso Extraordinário com Agravo ARE RG/RJ, que ainda se encontra pendente de julgamento.

5 5 seguinte motivo. Entendo que a preliminar deve ser rejeitada, pelo O art. 114, 2º, da CF/88, com a redação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional nº 45/2004, dispõe que recusandose qualquer uma das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultada às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. Porém, penso eu, que essa concordância para o ajuizamento da ação de dissídio coletivo não precisa ser expressa e nem solenemente firmada. O simples fato da parte demandada não ter concordado em dar uma solução ao conflito por meio de uma conciliação já é um comportamento que, por si só, está tacitamente concordando que o conflito seja submetido ao Poder Judiciário. No caso a Justiça do Trabalho que é quem está autorizada pela mesma norma constitucional a dar uma solução ao caso. Isso é evidente, afinal, se não houve condições do conflito ser resolvido por meio da autocomposição, que é uma técnica em que a solução se dá por ato das próprias partes. Se isso não foi possível, é porque essas mesmas partes estão acordes que a solução venha pela heterocomposição, no caso a jurisdição que é exercida pelo Poder Judiciário. Por isso, e com esse breve fundamento, proponho a rejeição da preliminar. 2) Da ausência de observância do quorum mínimo de aprovação da assembleia geral da categoria (art. 612 da CLT e Orientações Jurisprudenciais nº 13 e 21 da SDC do C. TST); da ausência de indicação de quorum de deliberação e de identificação dos empregados que integram a categoria profissional; da falta de transcrição clausulada da proposta-base com sua deliberação e discussão cláusula por cláusula.

6 6 Ultrapassada a primeira questão preliminar, o sindicato demandado persiste na tese de que o processo deve extinto sem resolução do mérito, alegando para isso três outros motivos: a)inobservância do quorum mínimo estabelecido no art. 612 da CLT (OJ'S nº 13 e 21 da SDC do C. TST); b) ausência de indicação de quorum de deliberação e de identificação dos empregados que integram a categoria profissional; e c) falta de transcrição clausulada da data-base com sua deliberação de discussão cláusula por cláusula. Vejamos. As Orientações Jurisprudenciais em que se fundamentou a contestante há muito já foram canceladas. O quorum de deliberação necessário para autorizar o sindicato representante da categoria profissional está tratado no art. 859 da CLT, que tem a seguinte redação: Art A representação dos sindicatos para instauração da instância fica subordinada à aprovação de assembleia, da qual participem os associados interessados na solução do dissídio coletivo, em primeira convocação, por maioria de 2/3 dos mesmos, ou, em segunda convocação, por 2/3 dos presentes. Mas antes de se analisar a regularidade ou não do quorum de deliberação, há uma questão que precede essa discussão e que será analisado a seguir: Ausência de comprovação da convocação da categoria profissional representada pela entidade sindical demandante para a Assembleia Geral. Pelo que se tem nos autos, não há como se saber se a categoria profissional foi convocada para a Assembleia Geral Extraordinária, uma vez que o sindicato demandante não juntou ao

7 7 processo documento válido a comprovar essa convocação, já que a cópia do Edital juntada às fls. 46 está completamente ilegível. Dessa forma resta descumprido um dos requisitos essenciais para a instauração do dissídio coletivo, qual seja, a apresentação do Edital de Convocação da categoria profissional representada pela entidade sindical demandante, a teor da Orientação Jurisprudencial nº 29 da SDC do C. TST, in verbis: EDITAL DE CONVOCAÇÃO E ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL. REQUISITOS ESSENCIAIS PARA INSTAURAÇÃO DE DISSÍDIO COLETIVO (inserida em ) O edital de convocação da categoria e a respectiva ata da AGT constituem peças essenciais à instauração do processo de dissídio coletivo. Além disso, deve ser observado que a representatividade do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Rondon e Sudeste do Pará - SINTCRON abrange mais de um município e, assim sendo, havia a necessidade de comprovação de publicação do edital de convocação em jornal de circulação em cada um dos municípios componentes da base territorial representada, conforme estabelecido na Orientação Jurisprudencial nº 28 da SDC do C. TST, cujo teor abaixo se transcreve: EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA AGT. PUBLICAÇÃO. BASE TERRITORIAL. VALIDADE (inserida em ) O edital de convocação para a AGT deve ser publicado em jornal que circule em cada um dos municípios componentes da base territorial. Esta Egrégia Seção Especializada I, em situação idêntica, decidiu, por unanimidade, extinguir o processo sem resolução do mérito, por ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC/1973, atual 485, IV, do CPC/2015. Eis a ementa do referido aresto:

8 8 EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. DA ASSEMBLEIA GERAL. DISSÍDIO COLETIVO. I À luz das orientações jurisprudenciais SDC 28 e 29, do Colendo TST, a instauração do dissídio coletivo deve ser precedida de convocação válida da categoria, por meio da publicação em jornal de grande circulação, sob pena de não se configurar a legalidade dessa convocação e, consequentemente, comprometer a validade e eficácia da assembleia geral, notadamente em face da necessidade de participação e aprovação efetiva daqueles que integram a categoria, nos termos do art. 859 da CLT. II - No presente caso concreto, a ata da Assembleia Geral dos Trabalhadores registrou que o edital de convocação da categoria foi publicado no Diário Oficial do Estado. III Além disso, a ata da Assembleia Geral não deliberou a respeito da autorização da entidade instaurar o dissídio coletivo, muito embora tal circunstância estivesse em pauta, conforme item III do edital de convocação, nem anexou a lista de presença dos participantes da assembleia, havendo em ata apenas as assinaturas do Presidente e do Secretário Geral do sindicato. IV - Desse modo, a entidade sindical demandante deixou de demonstrar a regular e efetiva participação da categoria em assembleia geral, por meio de convocação eficiente, bem como que estaria autorizada a instaurar a presente ação, circunstâncias que inviabilizam a constituição e desenvolvimento válido e regular do processo (ACÓRDÃO TRT/SE-I/DC Relatora: Desembargadora Alda Maria de Pinho couto. Data de Julgamento: 20/02/2014. Data de publicação: 26/02/2014). Sendo assim, a entidade sindical demandante não comprovou o cumprimento de um requisitos essenciais à instauração da presente ação de dissídio coletivo, circunstância que

9 9 inviabiliza a constituição e desenvolvimento válido e regular do processo e configuram a sua ilegitimidade ativa ad causam (art. 485, IV e VI, do CPC/2015). Mesmo que se ultrapassasse a questão ora suscitada, ainda temos os outros motivos alegados pelo sindicado demandado para pedir a extinção do processo sem resolução do mérito. No que se refere ao quorum de deliberação, na Ata de Assembleia Geral de fls. 43 há registro de que um dos pontos da discussão é a autorização para a instauração de dissídio coletivo de trabalho, no caso de não haver êxito nas negociações. No entanto, não há informação específica se a reunião da Assembleia Geral se deu em primeira ou em segunda convocação. O que está registrado, tanto na Ata quanto na lista de presença de fls. 44/45 é que a Assembleia Geral Extraordinária foi realizada no dia 08 (oito) de fevereiro de 2016, às 19:00 em primeira convocação e às 19:00 horas em segunda convocação com qualquer número. Por isso, não há como se saber se a instauração do presente dissídio está subordinada à aprovação da maioria de 2/3 (dois terços) dos associados ou dos presentes. De acordo com o registro feito na Ata da Assembleia Geral Extraordinária a instauração do dissídio coletivo foi autorizada por unanimidade dos presentes: 38 (trinta e oito) sindicalizados. Bom, se reunião da Assembleia Geral se deu em segunda convocação, houve a observância do quorum mínimo. Porém, se foi em primeira convocação, pergunta-se: os 38 (trinta e oito) membros da categoria profissional presentes representam 2/3 (dois terço) dos associados no sindicato demandante? Não se sabe, porque não tem essa informação nos autos. Dessa forma, não há duvida de que houve o descumprimento dos requisitos previstos no art. 859 da CLT e nas Orientações Jurisprudenciais nº 28 e 29 da SDC do C. TST.

10 10 Assim sendo, entendo que o processo deve ser extinto sem resolução do mérito, por ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo e ilegitimidade ativa ad causam do sindicado demandante (art. 485, IV e VI, do CPC/2015). Como consequência, fica prejudicada a análise das demais questões preliminares e do mérito da demanda. ANTE O EXPOSTO, rejeito a preliminar de extinção do processo sem resolução do mérito, por ausência de mútuo consentimento para o ajuizamento da ação de dissídio coletivo (art. 114, 2º, da CRFB), mas acolho essa mesma preliminar, por descumprimento dos requisitos previstos no art. 859 da CLT para instauração da presente ação de dissídio coletivo, julgando extinto o processo sem resolução do mérito (485, IV e VI, do CPC de 2015). Fica prejudicada a análise das demais questões preliminares e do mérito da demanda. Custas pelo sindicato demandante no valor de R$20,00 (vinte reais), calculadas sobre o valor dada à causa na petição inicial. ISTO POSTO, ACORDAM OS DESEMBARGADORES FEDERAIS DO TRABALHO da Egrégia Seção Especializada I do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região, sem divergência, rejeitar a preliminar de extinção do processo sem resolução do mérito, por ausência de mútuo consentimento para o ajuizamento da ação de dissídio coletivo (art. 114, 2º, da CRFB), mas acolher essa mesma preliminar, por descumprimento dos requisitos previstos no art. 859 da CLT para instauração da presente ação de dissídio coletivo, julgando extinto o processo sem resolução do mérito (485, IV e VI, do CPC de 2015); considerar prejudicada a análise das demais questões preliminares e do mérito da demanda. Custas pelo sindicato demandante no valor de

11 11 R$20,00 (vinte reais), calculadas sobre o valor dada à causa na petição inicial. Sala de Sessões da Egrégia Seção Especializada I do Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região. Belém/PA, 15 de dezembro de JOSÉ EDÍLSIMO ELIZIÁRIO BENTES, Desembargador Relator Ciente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

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