AGENDA DE TEMAS PRIORITÁRIOS PARA 2015

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1 Desde sua criação em 2010, a Rede Justiça Criminal empenha-se no sentido de contribuir para a construção de um sistema de justiça criminal mais justo, eficiente e atento aos direitos e garantias fundamentais. Sabemos, no entanto, que a situação do sistema prisional brasileiro é crítica, que suas instalações são precárias, superlotadas e impõem às pessoas presas condições sub-humanas de sobrevivência. Sabemos também do extenso leque de agressões físicas e psicológicas a que são submetidas. Incompatível com a reintegração social, tal quadro é responsável por reforçar o ciclo de violência e aprofundar as desigualdades que assolam o país. Nesse sentido, para além das graves violações de direitos cometidas contra a pessoa presa, a Rede Justiça Criminal chama a atenção para a política criminal adotada no país e seus efeitos nefastos, quais sejam o aumento da população prisional, o agravamento da crise na segurança pública e as recorrentes violações a direitos humanos. Há hoje no Brasil mais de 600 mil pessoas encarceradas 1 e um sistema penitenciário deficitário em 231 mil vagas 2. O contínuo crescimento das taxas de encarceramento no Brasil, no entanto, não foi acompanhado pela redução nos índices de violência. O endurecimento penal responde à ânsia por segurança, mas responde mal. Uma política criminal realmente capaz de lidar com os desafios atuais de justiça e combate à violência demanda ações articuladas e não se deixa confundir com soluções imediatistas e pretensamente milagrosas, tais como o agravamento de penas. A Rede Justiça Criminal reconhece, portanto, o legítimo anseio por uma sociedade segura e, por isso, busca propor alternativas justas, eficientes e comprometidas com fim do ciclo de violência instaurado e das violações de direitos, que, atualmente, marcam o sistema de justiça criminal. Para alcançar esse objetivo, a Rede estabeleceu eixos de ação prioritária para o ano de São eles: 1. Promoção da audiência de custódia: contato entre preso e juiz em 24 horas A Rede Justiça Criminal apoia a aprovação do Projeto de Lei do Senado nº 554/2011. Este projeto prevê a apresentação do acusado preso perante o juiz, sempre na presença de um membro do Ministério Público e da defesa, em até 24 (vinte e quatro) horas, para a realização da audiência de custódia. 1 Um total de pessoas privadas de liberdade em estabelecimentos penais, segundo o Levantamento de Informações Penitenciárias: INFOPEN - Junho de Disponível em: -infopen-nesta-terca-feira/relatorio-depen-versao-web.pdf, consultado em 25/06/15. 2 Vide o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: INFOPEN - Junho de 2014, DEPEN. 1

2 Ao instituir a obrigatoriedade do encontro presencial entre o preso e o juiz logo após a prisão em flagrante, a audiência de custódia permite um efetivo controle judicial da legalidade da prisão cautelar e se constitui em um eficiente mecanismo de prevenção e combate à tortura e outras formas de abuso por parte das autoridades estatais. A atual legislação, por outro lado, prescreve somente o encaminhamento da cópia do auto de prisão em flagrante, para que o juiz competente analise a legalidade da prisão e a necessidade da manutenção da custódia cautelar (art. 306, CPP). Da forma como está definido, o procedimento tem se mostrado insuficiente para um efetivo e satisfatório controle judicial da legalidade e da necessidade da prisão provisória e para a verificação de eventual prática de violência ou desrespeito aos direitos da pessoa presa. Além disso, contraria a normativa internacional que o Brasil se obrigou a respeitar, mediante a ratificação de tratados de proteção de direitos humanos Fim da revista vexatória: violação sofrida por meio milhão de visitantes de estabelecimentos penais A Rede Justiça Criminal apoia a aprovação dos Projetos de Lei nº 7764/14 e 404/2015, que visam a proibir essa prática degradante, ineficiente e profundamente violadora dos direitos humanos. Embora a Lei de Execução Penal resguarde o direito de visita à pessoa encarcerada e a Constituição Federal assegure o direito à intimidade e estabeleça que ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento desumano ou degradante, na maioria dos estados brasileiros, os familiares das pessoas presas passam por procedimentos de revista humilhantes, desnecessários e inadequados à garantia da segurança dos presídios, que lhe serve como justificativa. A Rede está comprometida com a abolição dessa prática no Brasil. A revista vexatória viola rotineiramente direitos de cidadãs e cidadãos brasileiros, estende a pena para além da pessoa condenada e, ao dificultar a permanência de vínculos afetivos e familiares, dificulta também a integração social dos egressos. A prática da revista vexatória vem sendo rechaçada em todas as regiões do país e a Rede acompanha o movimento por sua proibição em todo território nacional. A Rede também apoia a aprovação de leis estaduais que visem a aboli-la, a exemplo das leis 7010/2015 e 7011/2015 do Rio de Janeiro e da lei estadual paulista nº15.552/ Fomento das alternativas penais: alternativas à política de encarceramento em massa A Rede Justiça Criminal é contrária ao abuso da prisão cautelar e da pena de prisão, último recurso em qualquer estado democrático de direito. O fenômeno do encarceramento em massa, que o Brasil experimenta como fruto do avanço da política punitivista, revela a prisão como uma estratégia estatal seletiva, injusta e incapaz de alcançar o alegado objetivo de prevenção da violência. 3 A Convenção Americana Sobre Direitos Humanos (conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica), ratificada pelo Brasil em 1992, dispõe que toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais (art. 7º). 2

3 Por isso, a Rede Justiça Criminal busca produzir e divulgar conhecimento e pressionar o Estado brasileiro, nos âmbitos federal e estadual, para a adoção de uma política criminal que priorize as alternativas à prisão, como mecanismos de responsabilização mais adequados. Em particular, tem sido feito um esforço para alertar os poderes públicos e a população a respeito do uso abusivo da prisão provisória no Brasil, situação em que se encontram hoje mais de 40% das pessoas presas 4. Pesquisas realizadas por organizações da Rede Justiça Criminal 5 mostram que, apesar de avanços pontuais, há ainda uma considerável resistência à aplicação da chamada lei das cautelares pelos juízes, que priorizam a fiança em detrimento do extenso rol de medidas e, ainda assim, para um número restrito de crimes. Em resposta a este desafio, a Rede busca fomentar entre diferentes atores a aplicação da Lei nº /2011 e o recurso ao conjunto de medidas cautelares alternativas à prisão que ela estabelece. Exemplo deste esforço é a Agenda de Propostas para Justiça Criminal, elaborada com o objetivo de qualificar o debate eleitoral em 2014 e chamar atenção para a importância das medidas alternativas à prisão. A Agenda oferece recomendações ao Executivo Federal, para que invista numa política nacional de alternativas penais sólida. 4. Combate à redução da maioridade penal e ao aumento do encarceramento juvenil A Rede Justiça Criminal é contrária à redução da maioridade penal e a outras formas de ampliação do tempo de internação de adolescentes em conflito com a lei. Uma profunda desinformação envolve os temas de segurança pública e justiça e constitui o principal obstáculo à implementação de políticas racionais e eficazes. Proliferam-se no Congresso Nacional propostas simplistas e demagogicamente apresentadas como soluções definitivas, a exemplo da redução da maioridade penal. É preciso, em resposta, defender as conquistas democráticas do Estatuto da Criança e do Adolescente, aprofundando-as e assegurando o efetivo respeito à integridade das crianças e adolescentes e à sua condição de pessoa em desenvolvimento, merecedora, por isso mesmo, de absoluta prioridade. Por caminharem no sentido oposto, a redução da maioridade penal e a ampliação do tempo de internação são objeto de repulsa por parte da Rede. 5. Combate à criminalização de movimentos sociais As manifestações populares que emergiram contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô em algumas capitais brasileiras, os protestos mobilizados contra a Copa do Mundo no Brasil, as manifestações no contexto da greve de professores em diversos estados brasileiros suscitaram e suscitam, ainda, controvérsias relacionadas à questão da segurança pública. Debate-se a suposta necessidade de adoção de providências legislativas específicas e extraordinárias para a contenção de problemas de violência física e patrimonial, atualmente associados correta- 4 Vide Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: INFOPEN - Junho de 2014, DEPEN. 5 Disponível em: 3

4 mente ou não à realização de manifestações populares no país. Sob esse mote, foram apresentados projetos de lei neocriminalizantes, tais como a criação do tipo penal de vandalismo, terrorismo e o aumento desproporcional de penas para crimes cometidos durante manifestações. A Rede Justiça Criminal opõe-se firmemente a iniciativas legislativas criminalizantes e monitora os diferentes projetos de lei tendentes ao esvaziamento do direito à livre manifestação. 6. Revisão da política criminal de drogas: descriminalização do porte para consumo pessoal A atual política de drogas é diretamente responsável pelo crescimento da população carcerária no Brasil, sobretudo a feminina. Se, por um lado, não é eficaz no combate ao tráfico e na redução da criminalidade, a lei de drogas vigente 6 tem contribuído para o massivo encarceramento de usuários(as) e pequenos(as) traficantes, de modo que estes(as) representam parcela cada vez maior da população carcerária nacional 7. Atenta a tais distorções, a Rede Justiça Criminal monitora e pretende incidir sobre o PLC 37/2013 8, de autoria do Deputado Osmar Terra, em trâmite no Senado Federal. Como está, o projeto recrudesce a penalização do tráfico de drogas, prevendo, por exemplo, a qualificadora do comando e estabelecendo para esse caso a pena de reclusão de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. Para além dos retrocessos na área da saúde, a proposta tem por certo o potencial de agravar o contexto de superencarceramento e aprofundar o fracasso da política brasileira de drogas. A Rede também pretende incidir no processo de descriminalização do porte de substâncias entorpecentes para consumo, em particular por meio de sua atuação junto ao Supremo Tribunal Federal, visando à declaração de inconstitucionalidade do artigo 28, da Lei nº / Lei nº / Para uma análise pormenorizada dessa relação, consulte as pesquisas das organizações da Rede: Impacto da Assistência Jurídica a Presos Provisórios: um experimento na cidade do Rio de Janeiro, Associação pela Reforma Prisional (2012); Prisão Provisória e Lei de Drogas Um estudo sobre os flagrantes de tráfico de drogas na cidade de São Paulo, Núcleo de Estudos da Violência Universidade de São Paulo (2011); Prisões em Flagrante na Cidade de São Paulo, Instituto Sou da Paz (2012); e Tecer Justiça: Presa e Presos Provisórios da Cidade de São Paulo, I n s ti t u t o Te r r a, Tr a b a l h o e C i d a d a n i a e P a s t o r a l C a r c e r á r i a N a c i o n a l (201 2). Disponíveis em: 8 PL 7663/2010, na Casa de origem, a Câmara dos Deputados. 4

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