UNIVERDADE CASTELO BRANCO INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO QUALLITAS CURSO DE CLÍNICA MÉDICA EM PEQUENOS ANIMAIS

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1 UNIVERDADE CASTELO BRANCO INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO QUALLITAS CURSO DE CLÍNICA MÉDICA EM PEQUENOS ANIMAIS ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA CAUDA EQUINA TAIANA MARA VARANDAS São Paulo 2009 i

2 UNIVERDADE CASTELO BRANCO INSTITUTO DE PÓS-GRADUAÇÃO QUALLITAS CURSO DE CLÍNICA MÉDICA EM PEQUENOS ANIMAIS ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA CAUDA EQUINA Trabalho apresentado para o cumprimento de atividades referentes ao curso de Especialização Lato sensu em Acupuntura Veterinária Universidade Castelo Branco. Acadêmico: TAIANA MARA VARANDAS Orientador: ELTON VINICIUS STERZO São Paulo 2009 ii

3 Dedico esse trabalho A minha filha Vitória, Querida esse tempo que eu estive ausente, será recompensado. TE AMO MUITO. Mamãe. iii

4 AGRADECIMENTOS Dedico esta monografia primeiramente aos meus pais que acreditaram mais uma vez em mim proporcionando este curso. Principalmente ao meu marido querido, que foi pai, mãe e profissional ao quadrado para cobrir minha ausência. A minha sogra que sempre cuidou com muito carinho e dedicação da neta, para amenizar a saudade que a mesma sentia longe da mãe nesses dois anos de curso. A minha prima Nara que sempre me estimulou a continuar meus estudos, me dando suporte, disponibilidade, e me incentivando nas minhas viagens culturais e divertidas para eu me aprofundar nos estudos. Ao meu caro mestre Daniel Mendes Neto que me conquistou já na primeira aula, quando achei que não fosse passar daquela. Conseguiu fazer com que me apaixonasse pela Arte Milenar complicada mas muito contagiante que quando conhecemos não mais conseguimos nos desligar. Aos meus tantos outros amigos que inconscientemente me incentivaram a concluir o curso. PS: Marquinho, se não fosse você com sua paciência e persistência me colocando na linha e lógico que acompanhada de muitas broncas, com certeza meu querido não teria concluído mais um curso. Já podemos pensar no próximo, porque sem você não tem a menor graça. iv

5 Sumário INTRODUÇÃO...vii REVISÃO DE LITERATURA... viii ETIOLOGIA...ix RESUMO DAS CAUSAS DA SÍNDROME DE CAUDA EQUINA....x SINAIS CLÍNICOS...xi DIAGNOSTICO OCIDENTAL... xii TRATAMENTO OCIDENTAL... xiii INTRODUÇÃO A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA... xiv EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ACUPUNTURA... xvi DIAGNÓSTICO NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA... xviii TRATAMENTO DA SINDROME DA CAUDA EQUINA ATRAVÉS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA... xix ESTUDO DOS MERIDIANOS E EXPLICAÇÃO DOS PONTOS... xx Meridiano da Vesícula Biliar (DAN)... xxi VB29-(Juliao) Fenda Do Agachamento... xxi VB30-(HUANTIAO)- Salto em Círculo... xxi VB31-(FENGSHI) Mercado do Vento... xxii VB34(YANGLINGQUAN) Monte do yang primaveril... xxiii VB39(Xuan Zhong) Sino Suspenso... xxiii VB40(QIUXU)- Monte em Ruínas... xxiv MERIDIANO DA BEXIGA Pangguang... xxiv B11(DAZHU) Grande Laçadeira.... xxv B23(SHEN SHU) Buraco do Rim... xxvi B28(Pangguangshu)... xxvi B40 (Yang Ling, Tumulo Yang)... xxvi B54 (Zhibian) residência da vontade... xxvii B57 (Chengsshan) pé da montanha... xxvii B 60 (Kun Lun) Montanha Kunlun...xxviii B64 (Jinggu) Osso capital...xxviii v

6 MERIDIANO DO RIM - Shen... xxix R 3 (Tai Xi) Grande Córrego... xxix R6 (Zhaohai) Mar brihante... xxx MERIDIANO DO INTESTINO GROSSO Da Chang... xxxi IG 4 (He Gu) Vale da União... xxxi IG 11 (Qu Chi) Lagoa da Curva...xxxii MERIDIANO DO ESTOMAGO - Wei...xxxii E 36 (Zu San Li) Três Milhas da Perna...xxxiii VG20 (Bai Hui) Cem encontros...xxxiii B37 (Yinmen) Porta imensa...xxxiv CONCLUSÃO...xxxiv REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS...xxxv vi

7 INTRODUÇÃO Distúrbios músculos esqueléticos são problemas comuns em cães e gatos. Podem ser muito debilitantes, especialmente em pacientes geriátricos. Em geral, a incapacidade de o animal andar sem considerável esforço e dor pode ser fator determinante para persuardir o cliente a decidir pela eutanásia. Medicação apropriada ou cirurgia pode resolver ou melhorar muitas afecções musculoesqueléticas. Entretanto, não são raro os casos em que os medicamentos antiinflamatórios ou analgésicos são ineficazes ou produzem efeitos colaterais, e para quais a intervenção cirúrgica não seria benéfica ou envolveria riscos associados com outras condições preexistentes.nessas situações é que se indica a acupuntura. Acupuntura constitui um ramo da Medicina Tradicional Chinesa e sua finalidade terapêutica é baseada em diagnósticos precisos. É um método que estimula determinados pontos com agulhas, com o intuito de restaurar ou manter a saúde. As técnicas de acupuntura promovem a mobilização, circulação e fortalecimento das energias humanas e a expulsão de energias perversas acometendo o ser vivo. Existem varias teorias sobre o efeito fisiológico da acupuntura no tratamento de distúrbios musculoesqueléticos. Um dos sinais primários da doença articular degenerativa, além de dor e inflamação, é a rigidez local causada por hipertonicidade dos músculos flexores e extensores ao redor da articulação. Isso é causado por ativação das fibras sensoriais A delta e C nos músculos e tendões, que estão relacionadas com a inflamação da articulação e com a liberação local de cininas. A ativação dessas fibras ativa neurônios motores gama tanto dos flexores como extensores, o que provoca músculos encurtados com menor vii

8 elasticidade, piorando o trauma da articulação. Além disso, a doença articular degenerativa pode levar ao desenvolvimento de pontos gatilho miofaciais. A acupuntura ativa o sistema central de liberação de endorfinas, causando em analgesia. Por exemplo, a sensação da agulha produzida pela manipulação ou pelo estímulos elétricos dos aferentes profundos de músculos e tendões pode contribuir para a ativação do sistema antinoceptivo endógeno. REVISÃO DE LITERATURA Os distúrbios patológicos dos ligamento, cápsula articular, estruturas ósseas, ou os diâmetros foraminais, resultando na atenuação de uma ou mais raízes nervosas. Manifesta-se disfunção neurológica clínica, que é considerada como a moléstia da cauda equina (PRATA,1998). A cauda equina é um feixe de nervos confinados no interior do canal espinal da coluna vertebral lombar inferior e sacra. Os nervos individuais descem de seus segmentos da medula espinal até emergirem,por seus forames, para fora do canal espinal(prata,1998). O canal vertebral da porção caudal da coluna vertebral lombar não contem medula espinhal, sendo ocupado porem pela cauda equina.esta é o conjunto de nervos periféricos que constituem a porção terminal da medula espinhal. A medula espinhal termina no nivel da vertebra L6 na maioria dos cães e em L7 nos gatos (WHEELER & SHARP,1999). As raízes dos nervos L6, L7 e S1 formam o nervo ciático depois de deixarem os forames. Os nervos S2 e S3 contribuem para a formação do nervo pudendo (que inerva o períneo e o esfíncter anal externo) e para o nervo pélvico (que a incontinência urinária e fecal)a cauda e inervada pelos nervos coccígenos 1 a 5(PRATA,1998). As vértebras lombossacrais diferem das outras pelo processo espinhoso ser mais curto. O forame intervertebral entre L7 e S1 situa-se cranial ao disco lombossacro (WHEERLER& SHARP,1999). viii

9 A compressão dos nervos periféricos da cauda equina pode ocorrer secundariamente a protrusão de disco intervertebral, tumor, discoespondilite, malformação óssea congênita ou proliferação progressiva de tecidos na região lombossacra (estenose lombossacra degeneraiva). O prolapso de disco tipo II adquirido com estenose lombossacra progressiva secundário á instabilidade da coluna vertebral dos cães idosos de raças de grande porte é a causa mais comum de compressão da cauda eqüina (NELSON&COUTO,2001). A síndrome da cauda eqüina pode ser definida como a perda parcial ou total da função urinária, intestinal e sexual devido à compressão da cauda eqüina na região lombar. A lesão produzida é do tipo neurônio motor inferior ou paralisia flácida. Neste tipo de lesão não há a condução do estímulo de forma completa, até a medula espinhal e os reflexos e o tônus muscular permanecem diminuídos ou ausentes (flácidos). A lesão na maioria dos casos é de forma incompleta, tem preservação parcial da sensibilidade e da função motora, não ocorre hipertonia muscular e hiper-reflexia porque os motoneurônios superiores estão intactos. Quando a compressão é na região lombossacra, ocorre anestesia perineal, disfunção urinária e intestinal e perda da função sexual, com paralisia do assoalho da pequena pelve. Se a compressão ocorrer num nível mais alto pode haver paresia ou paralisia dos membros inferiores. As causas mais comuns são a hérnia discal extrusa em um canal estenótico e a estenose do canal lombar de qualquer etiologia. (NELSON & COUTO, 2001). ETIOLOGIA A síndrome da cauda equina é relativamente comum e pode ser classificada como adquirida (degenerativa) ou congênita (desenvolvimentar) (FOSUM,2001). ix

10 A etiologia da cauda equina é amplamente descrita incluindo extrusão aguda de disco intervertebral, espondilose, estenose do canal vertebral, proliferação de tecidos moles, discoespondilite, neoplásia primária e secundaria, trauma e embolia fibrocartilaginosa(selmi & PEREIRA,1998). Predisposição genética, conformação, atividade física e malformação vertebrais são fatores propostos como causa de estresse mecânico em disco intervertebral na junção lombossacra, promovendo o prolapso de disco do tipoii (NELSON & COUTO,2001). RESUMO DAS CAUSAS DA SÍNDROME DE CAUDA EQUINA. Adquiridas: Fraturas ou luxação vertebrais Discoespondilite Osteomielite vertebral Discopatia intervertebral crônica Discopatia intervertebral aguda Extrusão discal intervertebral aguda Êmbolos fibrocartilaginosos Neoplasia das vértebras de L7-S1, dos tecidos moles circundantes, ou das raízes nervosas. x

11 Congênitas Vértebra transicional Estenose de anal espinal congênita Estenose de canal espinal influenciada por raça Osteocondrose sacral desenvolvimentar SINAIS CLÍNICOS Os cães com síndrome da cauda eqüina se apresentam tipicamente com histórico crônico de dor nas costas e claudicação de membro posterior, com ou sem fraqueza de membro posterior. A dor nas costas se deve á atenuação das raízes nervosas e a claudicação se deve á dor que se origina do aprisionamento/ compressão de raízes nervosas, a déficits neurológicos secundários á compressão de cauda eqüina, ou ambos. A intensidade dos sinais depende da localização e da severidade da lesão,podemos incluir desgaste de unhas dos dedos dos membros traseiros, dificuldade em subir escadas,relutância em sair ou se sentar sobre as pernas traseiras, incontinência urinária e fecal, postura de cauda anormal, atrofia de músculos de membros traseiros e mordedura excessiva da cauda e ou da face lateral dos pés traseiros. (NELSON & COUTO, 2001). Os sinais neurológicos exibidos por cães com atenuação/enfraquecimento da cauda eqüina são variadas, podendo ser persistentes, intermitentes, ou progressivos, dependendo da causa do distúrbio(garibaldi,2003). Os achados do exame neurológico se relacionam com isquemia e/ou compressão das raízes nervosas que correm pela junção lombossacral (ou seja, L7,S1-S1, E CD1-5). A dor se deve geralmente a isquemia e atenuação de raízes nervosas progressiva. A anormalidade neurológica mais comum é a hiperpatia xi

12 lombossacral (ou seja, dor na palpação profunda da junção lombossacral) (FOSSUM, 2001). É comum claudicação de membros pélvicos uni ou bilateral devida á dor decorrente de atenuação da raiz nervosa de L7 e/ou S1. Esse achado progride frequentemente para perda da propriocepção consciente, desenvolvimento de fraqueza motora, atrofia de membros traseiros á medida que a isquemia e a compressão de raízes nervosas aumentam. Os reflexos patelares podem permanecer normais ou ficar exagerados devido á perda de antagonismo oriundo da inervação ciática ou seja, atenuação das raízes nervosas de L7 e S1-S2 não deve ser equivocamente interpretado como Disfunção do neurônio motor superior. Os distúrbios esfincterianos podem acompanhar a dor nas costas/ dorso, um sinal da raiz, ou paresia, nos casos em que as raízes S2-S3 sofrem atenuação de forma aguda ou progressiva. O exame retal demonstra o esfíncter anal externo hipotônico ou atônico, possivelmente associada a Incontinência urinária, quando lesão em S2-S3(PRATA,1998;FOSSUM,2001; SELMI & PEREIRA,1998;GARIBALDI,2003). DIAGNOSTICO OCIDENTAL Devido aos sinais de apresentação frequentemente obscuros, bizarros, e nebulosos, que mimetizam outros distúrbios não-neurológicos, é imperativo que o clínico conduza a investigação clínica completa, para que seja descartada a possibilidade de afecção muscoloesquelética; vasculopatia( trombose ilíaca); miopatias e neuropatias periféricas; disturbios metabólicos; afecções primárias do trato urogenital; distúrbios retocolonico; saculite anal; dermatite da cabeça da cauda; disturbios dermatológicos; da parte dorsal inferior; meningoencefalite granuloma, e radiculopatias da cinomose. Embora não exista nenhuma predileção racial para estenose de cauda equina congênita, a síndrome da cauda equina adquirida é diagnosticada mais comumente em cães de raças grandes ( particularmente Pastores Alemães). xii

13 Não há nenhuma predileção aparente. A maioria dos cães encontra-se na meiaidade quando os sinais da cauda equina adquirida ou congênita ficam mais aparentes, frequentemente, sinais clínicos posteriormente na vida (FOSSUM, 2001). Existe uma série de exames subsidiários que nos permite confirmar o diagnóstico, bem como planejar o tratamento. Os exames são radiografia simples, a tomografia computadorizada axial, a ressonância magnética e os estudos eletrofisiológicos. No raiox, o médico poderá observar comprometimento das raízes nervosas, por alterações degenerativas, como formação osteofitárias, retrolistese, estenoses e outras(nelson & COUTO,2001.) Estudos radiográficos contrastados, como epidurografia, mielografia, discografia, venografia vertebral e tomografia computadorizada, também têm sido recomendados, para o diagnóstico de compressões da cauda eqüina, já que as radiografias simples podem levar a diagnósticos falsos negativos e falsos positivos (MORGAN & BAILEY, 1990;LECOUTER & CHILD, 1992; PRATA, 1998). TRATAMENTO OCIDENTAL O tratamento mais preconizado para aliviar os sintomas decorrentes de compressão das raízes da cauda eqüina é a laminectomia dorsal lombossacra, acompanhada, quando necessário, de facetectomia, foraminotomia, fenestração dorsal de discos intervertebrais e/ou estabilização vertebral (LECOUTER & CHILD, 1992; PRATA, 1998; FOSSUM, 2001). KOMAREK (1988), através de laminectomia dorsal lombossacra, debelou um quadro de automutilação e perseguição da cauda que acometia um cão, xiii

14 Pastor alemão, de 19 meses de idade. Por vezes, nestes casos, torna-se necessária a realização de caudectomia, em decorrência das graves lesões já infligidas (PRATA, 1998). A restrição do exercícios e a administração de analgésicos ou antiinflamatórios poderá resultar em resolução temporária em cães com sinais clínicos limitados a dor e claudicação( NELSON & COUTO,2001). Na maioria dos casos, observa-se alívio rápido da dor e o prognóstico é bom no sentido de resolução da claudicação e de pequenos déficit neurológico. Cães com déficit graves de NMI ou incontinência urinária podem ter déficit permanentes (FOSSUM,2001). INTRODUÇÃO A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA A acupuntura vem sendo exercida há cerca de anos na china e em outros países asiáticos. Ao longo desses milênios, os antigos terapeutas desenvolveram muitos conceitos elaborados e sistemas que refletiam as crenças religiosas e as tradições médicas e socioculturais de seus tempos. (Ma et al; 2006). xiv

15 A terapia com acupuntura chegou ao século XXI arrastando ainda consigo uma coleção de fatos empíricos, os quais, embora valiosos, se encontram indissoluvelmente combinados com antigos conceitos e métodos e com todas as más interpretações que surgiram durante sua longa história (INADA,2006). A acupuntura é a técnica de estímulo de pontos específicos no organismo, sendo que estes podem ser ativados de diversas formas, como por exemplo, inserção de agulhas, calor, implantes de ouro, laser, injeção de vitaminas ou fármacos, entre outras (SCHOEN, 2006). A escolha dos pontos está relacionada aos padrões de doenças encontrados na Medicina Tradicional Chinesa MTC, sendo que a importância da abordagem holística na determinação dos acupontos já vem sendo demonstrada por alguns autores (OUYANG; XU, 2007). Entretanto, sua eficácia também depende de um diagnóstico definitivo baseado em exames complementares para determinar a correta indicação destas técnicas para os pacientes (ETTINGER; FELDMAN, 2005). As teorias da MTC são a base para o raciocínio no estudo dos padrões de doenças para a escolha do correto tratamento. Estas são: a teoria dos cinco elementos fogo, terra, metal, água e madeira; a dos oito princípios Yin, Yang, frio, calor, interior, exterior, vazio e cheio; e, por fim, a teoria dos órgãos zang-fu (zang = órgãos; fu = vísceras), envolvendo a fisiologia do pulmão e intestino grosso, rim e bexiga, fígado e vesícula biliar, coração e intestino delgado, triplo aquecedor e pericárdio, estômago e baço-pâncreas (KAPTCHUK, 2002). A maioria dos problemas neurológicos não é facilmente tratada pela medicina ocidental. Estudos anteriormente realizados demonstraram que as principais indicações da acupuntura veterinária são: 1. paralisia, paresia e dor devido à doença ou trauma de disco intervertebral 2. paralisia ou paresia devido à espondilose, síndrome da cauda equina (mielopatia degenerativa); xv

16 3. dor devido à displasia coxo-femoral 4. síndromes articulares com dor 5. Outras condições que não respondem ao tratamento convencional como epilepsia, doença respiratória crônica, alergias, dermatites, neuropatias periféricas, síndromes dolorosas e outras (JANSSENS; ROGERS, 1989; CHAN ; et al, 2001). EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ACUPUNTURA A maioria das pesquisas em acupuntura se voltou ao controle da dor. Estudos foram conduzidos usando animais de laboratório, seres humanos saudáveis, e seres humanos e animais com doença espontânea, geralmente dor crônica. Estabeleceu-se uma conexão entre o sistema endógeno de peptídeos e os efeitos analgésicos observados com a eletroacupuntura. As evidências experimentais que a analgesia por acupuntura age muito melhor que o placebo. Atualmente, existem modelos compelidos dos mecanismos neurológicos por trás da acupuntura, permitindo que essa terapia seja integrada á medicina convencional como um método do alívio da dor (SCHOEN, 2006). Dentro do conhecimento atual de fisiologia a acupuntura é um método de estimulação neurológica em receptores específicos, com efeitos de modulação da atividade neurológica em três níveis local, espinhal ou segmentar, e supraespinhal ou supra segmentar. Já em 1921, Goulden concluiu sobre a participação do sistema nervoso autonomo na acupuntura, através dos nervos simpático, observando também que os pontos de acupuntura possuem impedancias menor entre si que os pontos próximos ou circunjacentes. Uma das funções mais efetivas da acupuntura é o alívio da dor muscular. O alívio da dor obtido pela inserção da agulha pode ser xvi

17 induzido pelo aumento da circulação no músculo espástico. A ativação de um vasodilatador muscular pode ser induzida por reflexo axônico causado pela inserção da agulha músculo espático, ou por reflexo somato-autônomo causado pela inserção de agulha em uma área distante que corresponde ao músculo causador da dor, melhorando a circulação reduzida (SCHOEN, 2006). O estímulo das fibras A δ prossegue através do trato espino talâmico até o córtex cerebral, onde é percebido conscientemente e à medida que segue neste trajeto, há colaterais para os diversos níveis da medula espinhal, com liberação de Beta-endorfina, um dos tipos de morfina do próprio organismo, e afetando vias neurológicas descendentes que terminam por reforçar a estimulação da célula pedunculada, com efeito analgésico sobre o estímulo das fibras tipo C, e que usam o neurotransmissor serotonina o chamado "Hormônio do bem-estar", o que explica bem os efeitos da Acupuntura não só no tratamento da dor, como também da depressão e dos estados de ansiedade (ETTINGER; FELDMAN,2005). O estímulo da agulha de Acupuntura atinge áreas do encéfalo mais elevadas, como o hipotálamo e a hipófise, promovendo o equilíbrio do funcionamento destes centros. Como a hipófise é uma glândula, ocasionalmente chamada de Glândula Mãe, que coordena a função de diversas outras glândulas do corpo, o efeito da Acupuntura sobre este órgão afeta o funcionamento das glândulas supra renais, da tireóide dos ovários, dos testículos, e assim tem ação terapêutica sobre a hipertensão arterial, dismenorréia, tensão pré-menstrual, disfunções da libido, e outras patologias (LENT,2001). xvii

18 DIAGNÓSTICO NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA A Síndrome da cauda eqüina enquadra -se na síndrome de obstrusão dolorosa. Este é um padrão de excesso, porque os animais sentem dor a palpação. Os meridianos da Bexiga e vesícula biliar estão envolvidos porque seus trajetos estão ao longo do caminho da medula espinal e nervo isquiático. Então temos uma obstrusão dolorosa nos respectivos meridianos causado pela obstrução de QI dos mesmos (SCHOEN,2006). Na medicina ocidental BI significa obstrução, então temos a SÍNDROME BI DOLOROSA. Esta por sua vez é causada pela obstrusão de QI e do sangue nos meridianos como resultado de ataques de fatores patogênicos externos, como vento, frio e umidade. Manifesta-se com dor, incômodo, entorpecimento ou inchaço de articulações, ossos, músculos e tendões(maciocia,2007). A Síndrome Bi Dolorosa é caracterizada por dor intensa que piora com tempo frio e melhora com aquecimento. O princípio do tratamento é eliminar o frio e aquecer o corpo. Os acupunturistas geralmente usam moxabustão para tratar essa condição (SCHOEN,2006). A condição patológica de órgãos mais comum é a deficiência do Yang do Rim. Essa é a razão pela qual os animais podem ter história de doença articular degenerativa, doença renal crônica e surdez geriátrica. A deficiência de Yang do Rim é a causa de base e deve ser resolvida juntamente com o tratamento de acupontos locais ao redor das articulações afetadas (SCHOEN, 2006). Uma vez que a parte inferior das costas é a residência dos Rins, quando essa região é exposta diretamente ao vento frio ou à umidade, aparecem sintomas como sensação de peso no corpo e sensação de frio e rigidez na região lombar, que correspondem à deficiência de YANG dos Rins, onde o YANG dos Rins é quem aquece e dá força à região lombar. A Medicina Chinesa relaciona xviii

19 uma série de possíveis causas etiológicas para as lombalgias. O trabalho físico, por exemplo, é totalmente benéfico e importante para o bom funcionamento do corpo de uma forma geral, porém quando praticado em excesso enfraquece o QI dos Rins, debilitando a musculatura da região lombar, provocando estagnação de QI e Sangue, gerando Lombalgia intensa. Quando já se tem o QI do Rim debilitado e carrega-se muito peso, distende-se a musculatura lombar provocando uma agudização dos sintomas, fazendo com que a sensação dolorosa desça pela perna impedindo os movimentos. A falta de um adequado descanso diário também debilita o Rim provocando a lombalgia crônica (SCHOEN, 2006). TRATAMENTO DA SINDROME DA CAUDA EQUINA ATRAVÉS DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA Tendo como base os princípios da MTC, o objetivo do tratamento é o que se segue (SCHOEN, 2006). 1. Eliminar obstruções dolorosas. 2. Tonificar o QI. 3. Promover a circulação de QI e de Sangue. 4. Desbloquear os canais. 5. Apoiar o QI original. 6. Dispersar Vento e Umidade. O tratamento se baseia na seleção de pontos basicamenete ao longo dos canais da Bexiga, Vesícula Biliar e Vaso Governador. O objetivo é promover fluxo xix

20 de QI e revigorar a circulação sanguínea para aliviar a dor. Os pontos são; VB30,B57,B54, B37, B40, VB34,VB40,VB39,VB31 e B64. A sessão pode ser feita uma vez ao dia ou uma vez por semana, com agulha seca ou com estimulação elétrica (SCHOEN,2006). Para deficiência Yang do Rim, R3 e R6. Os pontos distais podem ser escolhidos com base nos reflexos somato-autônomos ou na MTC. Os meridianos da Bexiga e Vaso Governador caudais e craniais á lesão devem ser estimulados além daquelas da extremidade específica. B64 é o ponto fonte da Bexiga e estimula o fluxo de QI nos canais porque os pontos fonte estão ao longo do meridiano no qual o QI se concentra (SCHOEN,2006). Um estudo relatou sucesso em um cão Pastor Alemão de 11 anos com diagnóstico de síndrome da cauda eqüina,apresentava-se com severa dor na região lombassacra com propriocepção diminuída e severa atrofia muscular dos membros pélvicos. O autor os seguintes pontos: B28, BAI HUI, VB34, E36, B23, VB29, VB30, B54, B11, B60, IG4 e IG11. Após 9 sessões o animal apresentou propriocepção e não demonstrava mais sinais de dor na região(hielman- BJORKMAN, 2003). É importante estabelecer um diagnóstico definitivo da causa da Síndrome da Cauda Equina para que a acupuntura atinja seu efeito máximo. A intervenção cirúrgica deve ser considerada caso se observe que, após vários tratamentos, a melhora é mínima e que será possível realizar um exame minucioso da região da cauda eqüina (SCHOEN, 2006).. ESTUDO DOS MERIDIANOS E EXPLICAÇÃO DOS PONTOS xx

21 Meridiano da Vesícula Biliar (DAN) O trajeto do meridiano Dan inicia co canto do olho, lateralmente, vai a articulação mandibular, faz um circulo ao redor da orelha, ascende a fronte, desce a cabeça até a fossa supraclavicular. Desce pela região hipocondríca e lateral do abdomem até VB30. A partir daí desce pela face lateral do MP. O trajeto interno vai do ramo atrás das orelhas penetra na mesma até VB31 e desce para encontrar o E5 eo TA na região infra orbitária. Daí desce ao pescoço para encontrar o ramo principal.desce o peito, passa o diafragma, entra no fígado e VB. Termina na borda coronária latero-cranial do MP(MACIOCIA, 2007). VB29-(Juliao) Fenda Do Agachamento Ponto do vaso Yang do caminhar (Yang Qiao Mai). LOCALIZAÇÃO: Na metade da distância entre a parte mais proeminente do trocanter maior do fêmur e a espinha ilíaca dorsal cranial(torro,1997). FUNÇÃO ENERGÉTICA:Ponto Yang de mobilidade, remove obstruções do canal.é o principalmente utilizado como ponto local para Síndrome da Obstrução Dolorosa do quadril.em geral, fica sensível sob pressão e é muito efetivo em combinação com VB30. INDICAÇÕES: Dor do quadril, dor na região dorsal/lateral da perna, dor na face lateral das nádegas, dor que se irradia á virilha, ciática. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). VB30-(HUANTIAO)- Salto em Círculo xxi

22 Ponto de encontro dos canais da Vesícula Biliar e da Bexiga. Ponto Estrela Celestial de Man Dan Yang. LOCALIZAÇÃO: Em uma depressão caudo-ventral a borda dorsal da porção caudal do trocanter maior, no músculo bíceps femoral.( apostila) FUNÇÃO ENERGÉTICA: Ponto mestre do membro posterior,ponto de encontro Pangguang e Dan,tonifica o QI e XUE, resolve a umidade e expeli vento. INDICAÇÕES: Dor do quadril, dor nas nádegas,dor na face lateral da perna, ciática,hemiplegia,atrofia da orena,entorpecimento da perna rigidez do joelho, Urticária,eczema. Fadiga, pouco apetite, fezes amolecidas, visão turva(maciocia,2007) VB31-(FENGSHI) Mercado do Vento LOCALIZAÇÃO: Face lateral do membro pélvico, terço médio distal do fêmur, quando da posição em estação forçada, sete tsun proximal á prega do joelho. FUNÇÃO ENERGÉTICA: Expele o Vento,alivia o prurido, remove obstrução do canal. INDICAÇÕES: Doenças da pele decorrente do Vento, prurido, herpeszoster. Ciática,hemiplegia,atrofia da perna, entorpecimento da perna,rigidez do joelho. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). xxii

23 VB34(YANGLINGQUAN) Monte do yang primaveril Ponto Mar(He), Ponto Terra, Ponto de Reunião(Hui) para os tendões. LOCALIZAÇÃO: No espaço interósseo, entre a tíbia e a fíbula e entre o extensor digital longo e o lateral, crânio-distal a cabeça da fíbula; abaixo da cabeça da fíbula.. FUNÇÃO ENERGÉTICA: Mestre dos músculos e tendões, Promove o fluxo suave do QI do fígado, resolve a Umidade Calor no Fígado e a Vesícula Biliar, beneficia os tendões,remove a obstrusão do canal. INDICAÇÃO:Todas as afecções relacionadas a músculos e tendões, enfermidades do tipo umidade-calor, dor em MP. É um ponto importante para promover o fluxo suave de QI do fígado. É um ponto importante para relaxar tendões sempre que há contrações dos músculos, câimbras ou espasmos. Revigora a circulação de QI e Sangue nas pernas e relaxa os tendões. Isso se da em parte, pelo fato de ser o ponto de Reunião (Hui) para os tendões.(maciocia, 2007). VB39(Xuan Zhong) Sino Suspenso Ponto de Reunião (Hui) para Medula.Ponto Mestre da Medula Óssea e Cérebro. LOCALIZAÇÃO:Face lateral do membro pélvico, terço distal da tíbia, quando a posição em estação forçada na margem posterior da fíbula, Três tsun próximo ao ponto mais saliente do maléolo lateral(torro,1997). xxiii

24 FUNÇÃO ENERGÉTICA: Subjuga o Yang do fígado, expele o Vento, nutre a medula,tonifica o JING do RIM. INDICAÇÕES: Anemia, doenças crônicas,lesões cervicais, lombalgias,animais idosos. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). VB40(QIUXU)- Monte em Ruínas Ponto fonte (Yuan) LOCALIZAÇÃO: Face lateral do membro pélvico,terço distal, quanto da posição em estação forçada, na face crânio distal do maléolo lateral(torro,1997). FUNÇÃO ENERGÉTICA: Promove o fluxo do QI do Fígado, clareia o Calor da Vesícula Biliar,estimula o ir e vir da Alma Etérea quando a apessoa está deprimida. INDICAÇÕES: Distensão do hipocôndrio, suspiros, depressão, inchaço, vermelhidão e dor nos olhos, dor de cabeça, gosto amargo. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). MERIDIANO DA BEXIGA Pangguang xxiv

25 O meridiano Pangguang começa em um ponto situado no canto medial do olho B1. Continua, em sentido caudal, paralelo á linha média, passando sobre a cabeça e, então, seguindo caudalmente ao longo do aspecto dorsal do pescoço até um ponoto lateral á linha média, entre a segunda e a terceira vértebra B11. Nesse ponto o meridiano se divide em dois ramos que se seguem caudalmente paralelos á coluna, sobre o quadril, e pelo aspecto posterior do membro posterior. Os ramos emergem na fossa poplítea e continuam, em sentido distal, ao longo do aspecto caudolateral do membro traseiro, imediatamente cranial á cartilagem colateral lateral, próximo á banda coronária B67(SCHOEN,2006) B11(DAZHU) Grande Laçadeira. Ponto Mar do Sangue, Ponto de União para os Ossos. LOCALIZAÇÃO: 3 Tsun lateral á linha média dorsal,entre a segunda e a terceira vértebra torácica. Cranial á cernelha, sobre a porção cervical dorsal. FUNÇÃO ENERGÉTICA: Importate para dispersar energia Yang do corpo, ponto mestre dos ossos. INDICAÇÕES: Diminuição da visão, distúrbio do cio,problemas nos membros anteriores e todos os problemas ósseos. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). xxv

26 B23(SHEN SHU) Buraco do Rim Ponto de transporte dorsal para rim. LOCALIZAÇÃO: 1,5tsun lateral a segunda e terceira vértebra lombar. FUNÇÃO ENERGÉTICA:Tonifica QI dos Rins, harmoniza via das águas, fortalece QI do cérebro e audição;frotalece aparte inferior das costas, nutre o sangue,beneficia os ossos ae a medula, ilumina os olhos,fortalece útero e os vasos diretor, governador e penetrador. INDICAÇÕES:Todas as afecções renais, lombalgia, cio irregular, impotência sexual e seqüela de cinomose. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). B28(Pangguangshu) Ponto de transporte dorsal para bexiga. LOCALIZAÇÃO: No segundo forâmen sacral, após o Bai Hui. FUNÇÃO ENERGÉTICA: Regula a bexiga, resolve umidade no aquecedor inferior, elimina a estagnação,dissolve massas, abre as passagens de água no aquecedor inferior,fortalece a região dorsal inferior. INDICAÇÕES:Alteração de bexiga,síndromes genitourinárias. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). B40 (Yang Ling, Tumulo Yang) xxvi

27 LOCALIZAÇÃO: Numa depressão no final do sulco entre os músculos bíceps femural e semitendioso. FUNÇÃO ENERGÉTICA: ponto HO (mar) movimento terra, ponto mestre da coluna lombar. INDICAÇÕES: fundamental em problemas tóraco-lombar e paresia do membro posterior, patologia prolongadas do rim e da bexiga. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). B54 (Zhibian) residência da vontade LOCALIZAÇÃO: dorsal aotrocanter maior. FUNÇÃO ENERGÉTICA: função local, beneficiar a região dorsal inferior, trata hemorróidas, beneficia micção. INDICAÇÕES: miosites, displasia coxofemural, problemas de membro posterior. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). B57 (Chengsshan) pé da montanha LOCALIZAÇÃO: entre o B40 e B60, no meio do membro posterior. FUNÇÃO ENERGÉTICA: promove a circulação local, relaxa os tendões, remove obstrução do canal. INDICAÇÕES: problemas do membro posterior, constipação intestinal, dor ciática, prolapso do reto. (LADE, 1996; TORRO, 1997; ROSS, 2003; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). xxvii

28 B 60 (Kun Lun) Montanha Kunlun LOCALIZAÇÃO: a meia distância entre o ponto mais alto do maléolo lateral e o tendão calcâneo. Inervação: nervo sural cutâneo caudal. FUNÇÃO ENERGÉTICA: clareia o Calor, extingue o Vento interior, remove obstrução do canal; fortalece a região dorsal e revigora o Sangue. Pode tratar problemas ao longo de todo o trajeto do canal da Bexiga, da cabeça aos pés. Fortalece as costas, relaxa tendões, facilita o fluxo de Qi e Xue, regula e tonifica Xue e fortalece o Qi dos Rins. INDICAÇÕES: dor ou paralisia do membro pélvico, algias viscerais, problemas ósseos, patologias renais, ondas de febre, espasmos e rigidez no pescoço, ombros e costas, dor sacral, placenta retida. Ponto local para dor do tarso (LADE, 1996; TORRO, 1997; ROSS, 2003; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). B64 (Jinggu) Osso capital Ponto fonte (Yuan). LOCALIZAÇÃO: caudodistal, a cabeça do quarto osso metatarsiano. xxviii

29 FUNÇÃO ENERGÉTICA: subjuga a rebelião do QI da cabeça, extingue o vento interior, acalma a mente. INDICAÇÕES: dor de cabeça, tontura, epilepsia, insônia. (LADE, 1996; TORRO, 1997; ROSS, 2003; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). MERIDIANO DO RIM - Shen O meridiano do Shen começa no ponto entre os bulbos da pata posterior (R1), segue em sentido proximal, ao longo o aspecto medial do metatarso até o tarso, onde circula o maléolo medial. Continua em sentido proximal ao longo do aspecto caudomedial da soldra e da coxa medial. Daí continua em direção cranial, ao longo do abdome, paralelamente a linha média ventral, terminando entre o externo e a primeira costela (R27). R 3 (Tai Xi) Grande Córrego Ponto Fonte, Ponto Terra, Ponto Riacho LOCALIZAÇÃO: face medial da extremidade distal do membro pélvico, a meia distância entre o maléolo medial e o tendão calcâneo. Inervação: ramo plantar medial do nervo tibial. FUNÇÃO ENERGÉTICA: como ponto Fonte, pode apelar para o Qi Essencial para tonificar uma condição de Deficiência, como ponto Fonte de um órgão Yin, é neutro e pode tonificar o Yin ou o Yang. Como ponto Terra, não só supre energia, mas dá qualidade Terra de estabilidade. Isso combina com a xxix

30 capacidade do Qi do Rim em manter as coisas estáveis e equilibradas, mesmo sob condições de mudanças. Portanto, R3 pode ser usado para fortalecer e estabilizar as emoções e ajudar a pessoa a se adaptar de forma rápida e fácil, como água corrente, às mudanças no ambiente, sem o medo de perder o controle. R 3 também pode ser usado para ajudar os Rins a manter energia da respiração na parte inferior do corpo, a regular o metabolismo da água, a controlar os orifícios inferiores e tonificar o Jing. Beneficia a garganta, regula útero e a menstruação (LADE, 1996; TORRO,1997; ROSS, 2003; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). INDICAÇÕES: distúrbios urogenitais, melancolia, fraqueza nos membros posteriores, alterações neurológicas (LADE, 1996; TORRO,1997; ROSS, 2003; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). R6 (Zhaohai) Mar brihante Ponto de abertura do vaso yin do caminhar (yin qiao mai) LOCALIZAÇÃO: Face medial da extremidade distal do membro pélvico, numa depressão entre o maléolo medial e o osso talus. FUNÇÃO ENERGÉTICA: nutre o yin do rim, beneficia os olhos, acalma a mente, beneficia a garganta, regula útero e a menstruação. INDICAÇÕES: tontura, tinido, dor nas costas, olhos secos, insônia, tristeza, prurido dos órgãos genitais, tosse seca, períodos menstruais irregulares. (LADE, 1996; TORRO, 1997; ROSS, 2003; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). xxx

31 MERIDIANO DO INTESTINO GROSSO Da Chang O canal do meridiano da Chang inicia-se na face ulnar da ponta do dedo mínimo, seguindo a face ulnar do dorso da mão alcança o unho e sobe ao longo do aspecto posterior do braço a articulação do ombro, circulando ao redor da escápula, conecta-se com DU14 e percorre adiante para a fossa supraclavicular para se conectar com o coração. Desce o esôfago e conecta-se com o intestino delgado. O trajeto superficial do canal da fossa supraclavicular sobe o pescoço para penetrar no ouvido da bochecha, um ramo vai para a região infraorbital para se unir com B1 (MACIOCIA, 2007). IG 4 (He Gu) Vale da União Ponto Fonte, Ponto Mestre LOCALIZAÇÃO: no terço proximal do segundo metacarpo, entre o primeiro e o segundo ossos metacarpianos. Inervação: primeiro nervo digital comum dorsal. FUNÇÃO ENERGÉTICA: é um dos maiores pontos de acupuntura, com uma enorme variedade de efeitos; remove o Vento exterior, regula o canal do Intestino Grosso, regula o órgão do Intestino Grosso, remove o Calor e o Calor de Verão, relaxa a tensão muscular, move massas de tecidos, alivia a dor, acalma hiperatividade do Yang do Fígado e o Vento interior, acalma a mente, alivia distúrbios cutâneos, tonifica Qi e Xue. INDICAÇÕES: distúrbios dermatológicos, dor de cabeça e pescoço, dor em membro anterior e ombro, analgesia por acupuntura, neurodermatite. Importante xxxi

32 ponto analgésico (LADE, 1996; TORRO, 1997; ROSS, 2003; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). IG 11 (Qu Chi) Lagoa da Curva LOCALIZAÇÃO: na extremidade lateral da fossa cubital; quando a articulação do cotovelo é fletida em ângulo reto, localiza-se no ponto médio do tendão do bíceps braquial e o epicôndilo lateral do úmero. Inervação: suprido pelo nervo cutâneo antebraquial cranial. O nervo radial superficial situa-se abaixo desse ponto FUNÇÃO ENERGÉTICA: é similar ao IG 4 por ser um dos maiores pontos da acupuntura, com efeitos poderosos e uma enorme variedade de ações. A relação dos efeitos produzidos por IG 11 lembra a IG4. INDICAÇÕES: dor no cotovelo e no membro anterior, neurodermatite, distúrbios cutâneos, distúrbios endócrinos. Ponto homeostático e estimulador do sistema imunológico. Frequentemente usado nos distúrbios alérgicos e infecciosos. Importante ponto de tonificação (LADE, 1996; TORRO, 1997; ROSS, 2003; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). MERIDIANO DO ESTOMAGO - Wei O meridiano Wei inicia-se na face lateral da ala nasal sobe ao longo do nariz e encontra-se com B1. Depois penetra nas gengivas superiores, curva-se ao xxxii

33 redor dos lábios e se conecta com o vaso diretor, depois percorre ao longo da mandíbula e sobe na parte frontal da orelha, atravessa o diafragma, penetra no estomago e no baço, desce o peito e abdome para atravessar E30. Percorre ao longo do aspecto anterior da parte superior da perna e a margem anterior da tíbia para terminar no segundo dedo do pé. Conecta-se com o canal do baço (MACIOCIA, 2007). E 36 (Zu San Li) Três Milhas da Perna Ponto He, Ponto Mestre, Ponto de Tonificação LOCALIZAÇÃO: três tsun distal ao E 35 (Du Bai) e a um tsun lateral à margem anterior da crista da tíbia, entre os músculos tibial anterior e extensor comum dos dedos. Inervação: ramos do nervo safeno. FUNÇÃO ENERGÉTICA: remove obstrução do canal, expele Umidade e Vento. Como um ponto de acúmulo, é utilizado para padrões agudos de Excesso. É freqüentemente utilizado no em síndromes de Obstrução Dolorosa e para expelir Umidade exterior, Vento e Frio. INDICAÇÕES: distúrbios gastrintestinais, ponto de tonificação geral para qualquer condição de deficiência, paralisia do membro pélvico, doenças metabólicas e endócrinas, analgesia por acupuntura (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). VG20 (Bai Hui) Cem encontros xxxiii

34 LOCALIZAÇÃO: na linha média dorsal do crânio no osso parietal, no processo interparietal a meia distancia entre o VG18 e o VG20. FUNÇÃO ENERGÉTICA: manter yang QI do corpo clareia a mente, dispersa vento interno. INDICAÇÕES: alterações do SNC, comportamentais, cervicalgias, lesões, atlanto-occipital, epilepsia, ansiedade. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). B37 (Yinmen) Porta imensa LOCALIZAÇÃO: 3TSUN lateral a margem inferior do processo espinhoso da terceira vértebra torácica. FUNÇÃO ENERGÉTICA: beneficia a região dorsal inferior. INDICAÇÕES: lombalgia, dor sacral, dor ciática. (TORRO, 1997; SCHOEN, 2006; MACIOCIA, 2007). CONCLUSÃO Ao se considerar a acupuntura, o conceito mais importante a ser lembrado é a necessidade de um diagnóstico correto antes do tratamento. A acupuntura não deve ser utilizada se a terapia convencional for mais apropriada. É importante não mascarar a dor quando o animal piora e quando a cirurgia for mais apropriada. A acupuntura pode ser usada junto com alopatia, no intuito de diminuir a dose do medicamento, evitando assim seus efeitos colaterais. xxxiv

35 O prognostico de compressão da cauda eqüina depende da etiologia, dos déficits neurológicos na apresentação e do regime de tratamento escolhido ou seja, clinico ou cirúrgico. Em alterações neurológicas leves a moderadas já foi descrito que a acupuntura tem sido bem empregada, tanto no tratamento para dor como também para déficit neurológico leves. Alguns trabalhos com a acupuntura mostraram pouca resposta para animais com déficits neurológicos graves. A paciência é uma virtude quando de trata disfunção neurológica. A frustração de uma resposta demorada pode ser minimizada pela lembrança de que a acupuntura age estimulando o corpo a se curar sozinho e, portanto, o tempo do início e da duração da ação é mais demorado do que o período de ação da medicação convencional. Além disso, os tratamentos têm efeitos cumulativos. A acupuntura deve ser considerada uma alternativa para o tratamento de doenças neurológicas. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS xxxv

36 ALTMAN, S. Acupuncture therapy in small animal practice. In: ETTINGER,SJ & FELMAN, E.C. Textbook of veterinary internal medicine. 4 th ed. Philadelphia: Saunders, P FOSSUN,T.W., Cirurgia de pequenos animais.1 ed.são Paulo: Roca,2002.p HIELMAN-BJORKMAN, A. What kind of acupuncture prognosis should we give the owrner of a german shepherd dog with decreased postural reactions or paraparesis? A renew of 3 cases. In INTERNATIONAL CONGRESS OF VETERINARY ACUPUNCTURE, 29, Proceedings..Santos:Brazil,2003.p INADA,T. Acupuntura e moxabustão: uma coletânia e revisão sobre o tratamento de cérvico,dorso,lombo,sacro,ciatalgia. São Paulo: Ícone, p. MACIOCIA, G. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto abrangente para acupunturistas e fisioterapeutas. 2.ed. São Paulo: Roca, p. JANSSENS L.A. Acupuncture for the treatment of thoracolumbar and cervical disc disease in the dog. Probl. Vet. Med.v.4,n.1,p ,1992. MACIOCIA, G. Diagnóstico na Medicina Chinesa: um Guia Geral. 1.ed. São Paulo: Roca, p.. MA, Yun Ta. Acupuntura para controle da dor: um enfoque integrado.1.ed. São Paulo:Roca, p. xxxvi

37 NELSON, R.W.; COUTO, C.G. Medicina interna de pequenos animais. 3.ed. Rio de Janeiro: Elservier, p. SELMI, A.L., PEREIRA, P.M. Patologias lombossacrais e síndrome da cauda eqüina no cão. V.4,n1,p125-30, SLATTER,D., Manual de cirurgia de pequenos animais. 2ed. vol1.são Paulo: Manole,1998.p SHOEN, A.M. Acupuntura veterinária da arte antiga à medicina moderna. 2.ed. São Paulo: Roca, p. TAYLOR, S.M. Encefalite, mielite e meningite. In: PELLEGRINO, F.C.; SURANITI, A.; GARIBALDI, L. Síndromes neurológicas em cães e gatos. 1.ed. São Caetano do Sul: Interbook, p. TORRO, C.A. Atlas prático de acupuntura do cão. 1.ed. São Paulo: Varela, p. WHEELER,S.J., SHARP,N.J.H. Diagnostico e tratamentamento cirúrgico das afecções espinais do cão e gato.1 ed. São Paulo : Manole,1999.p xxxvii

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