ISO Uma Análise Crítica da Norma de Responsabilidade Social e a Questão da Certificação

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1 ISSN ISO Uma Análise Crítica da Norma de Responsabilidade Social e a Questão da Certificação Rafael Araujo de Lima (LATEC/UFF) Resumo: O objetivo deste estudo é a apresentação e análise da norma ISO Diretrizes sobre responsabilidade social. O artigo faz uma análise crítica da norma, reconhecendo o seu valor como instrumento de orientação e conceituação da responsabilidade social, porém demonstrando que a falta de certificação da norma representa um desafio para ISO, uma vez que não há a possibilidade de utilizar-se da adoção das diretrizes como diferencial competitivo no mercado. São apresentados, para fins de comparação, dados referentes ao número de certificações concedidas para as normas ISO 9001 Sistema de Gestão da Qualidade e ISO Sistema de Gestão Ambiental, com objetivo de demonstrar a importância da certificação. Verifica-se a necessidade de repensar da decisão de não certificar a ISO uma vez que o tema surge constantemente nos encontros realizados pela própria organização entre os países membros. Palavras-chaves: Certificação, ISO 26000, Responsabilidade Social.

2 1. Introdução Na última década, a questão da Responsabilidade Social Corporativa (RSC) tornou-se uma demanda real das partes interessadas, os chamados stakeholders, por este motivo o conhecimento dos procedimentos e das normas referentes ao assunto vem se transformando em uma matéria obrigatória no mundo corporativo (RIBEIRO, 2011). O conceito de Responsabilidade Social evoluiu desde então, porém sem um consenso. Visando fornecer orientação às organizações, a International Organization for Standardization (ISO), publicou em 1º de novembro de 2010 a ISO Diretrizes sobre responsabilidade social. A ISO é uma organização não governamental que tem como objetivo o desenvolvimento de normas internacionais voluntárias visando facilitar o comércio internacional e transmitir informações sobre bens e serviços. A adoção às normas da ISO é voluntária, entretanto alguns países podem utilizar-se dessas normas para que sirvam de base para legislação ou regulamentação. Algumas das normas já publicadas possuem grande adesão no mercado mundial, dentre elas, a ISO 9001 Sistema de gestão da qualidade Requisitos e a ISO Sistemas da gestão ambiental Requisitos. O que diferencia a ISO da maioria das normas da ISO é que não se trata de uma norma de sistema de gestão. Ela não possui regras obrigatórias, o que faz com que seu cumprimento não seja certificável. A norma apresenta apenas diretrizes para a responsabilidade social e visa ser útil para todos os tipos de organizações nos setores privado, público e sem fins lucrativos, sejam elas grandes ou pequenas, com operações em países desenvolvidos ou em desenvolvimento (ISO, 2010). Segundo Oliveira et al (2008) a possibilidade de certificar empresas através de auditorias por entidades especializadas independentes tem sido reconhecida pelo mercado como recurso de indiscutível validade. Este artigo tem como objetivo apresentar a norma ISO Diretrizes sobre responsabilidade social, oferecendo uma análise crítica focada no fato da norma não ser certificável. As informações referentes à norma são baseadas em pesquisas bibliográficas e na própria norma. Os dados referentes à certificação são apresentados por pesquisas de fontes secundárias. 2

3 2. SITUAÇÃO PROBLEMA Com a publicação da ISO 26000, constatou-se que esta efetivamente não apresentava requisitos certificáveis para um sistema de gestão de responsabilidade social. As demais normas certificáveis da ISO, como a ISO 9001 e ISO 14001, são utilizadas por grande parte das organizações, devido à credibilidade de seus critérios técnicos e processos de construção, obtendo grande adesão e acabam sendo indutoras de novas formas de gestão (MELO, 2006). Não ser passível de certificação pode levar as organizações a questionar a utilidade e possíveis vantagens competitivas de aderir à norma. 3. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA NORMA EM 2002, o Comitê de Política do Consumidor da ISO, Copolco, publicou um relatório sobre a necessidade de se desenvolver uma norma de responsabilidade social corporativa (ISO COPOLCO, 2002). O relatório do Copolco de 2002 sugeria que a norma de responsabilidade social seguisse o mesmo padrão das normas ISO 9000 e ISO 14001, nas quais as organizações devem requisitar certificações de conformidade às organizações autorizadas a fazê-lo. O Copolco recomendou ao Technical Management Board da ISO (ISO/TMB) a criação de um grupo de especialistas no tema que seria responsável por avaliar se a ISO deveria ou não dar continuidade na elaboração da norma e sugerir o escopo e a abrangência, bem como o tipo de norma a ser escolhida (BARBIERI, CAJAZEIRA, 2006). Este grupo seria composto por representantes de todas as partes interessadas. O grupo foi criado no ano seguinte e denominado Strategic Advisory Group SAG (Grupo Consultor Estratégico) e, baseado em pesquisas e reuniões internacionais e na crescente demanda da sociedade em relação ao tema, reafirmou a necessidade da ISO de desenvolver a norma, apresentando um relatório final em Ainda no ano de 2004 foi realizada em Estocolmo, Suécia, a Conferência Internacional da ISO sobre Responsabilidade Social que objetivou discutir os pontos apresentados pelo SAG e aprofundar o debate com a comunidade internacional e países membros, visando à construção de um consenso em relação à Responsabilidade Social e sua normalização. Após a Conferência de Estocolmo o ISO/TMB publica a resolução 35/2004 na qual, dentre outras recomendações, confirmou a recomendação do SAG sobre a necessidade do desenvolvimento de uma norma de orientação, que apresenta diretrizes, escrita em linguagem simples, compreensível e 3

4 utilizável por não especialistas, e não um documento de requisitos que vise certificação. Outra recomendação foi a criação de um grupo de trabalho para responsabilidade social, denominado ISO/TMB Working Group on Social Responsibility (ISO/TMB WG SR). O ISO/TMB WG SR envolveu especialistas de mais de 90 países e 40 organizações internacionais ou com ampla atuação regional envolvidas em diferentes aspectos da responsabilidade social. Esses especialistas vieram de seis diferentes grupos de partes interessadas: consumidores; governo; indústria; trabalhadores; organizações não governamentais (ONG); serviços, suporte, pesquisa, academia e outros. Além disso, buscou-se um equilíbrio entre países em desenvolvimento e desenvolvidos, assim como um equilíbrio entre gêneros na elaboração dos grupos (ABNT NBR ISO 26000:2010). A versão final da ISO foi publicada em setembro de A NORMA ISO 26000:2010 A ISO fornece orientações para as empresas sobre os princípios referentes à responsabilidade social, reconhecendo o papel dos stakeholders e as maneiras de incorporar comportamento socialmente responsável às organizações. Apresenta temas centrais relevantes para todas as organizações, sejam elas privadas, públicas ou sem fins lucrativos, grandes ou pequenas, atuando em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Os temas centrais contêm questões que devem ser avaliadas por cada organização e identificadas as que possam ser uteis de acordo com sua própria característica. Todas as informações presentes neste capítulo foram levantadas na própria norma ISO A estrutura da norma é apresenta a seguir: 1- Escopo: Define o escopo da norma e identifica suas limitações e exclusões. Já neste momento a norma cita o fato de não ser uma norma de sistema de gestão e que não visa nem é apropriada a fins de certificação ou uso regulatório ou contratual. 2- Termos e definições: Define termos-chave para auxiliar a compreensão da responsabilidade social e para o uso da norma. Ao longo da norma são utilizados termos que podem parecer novos para usuários sem conhecimento do tema. Nesta seção são conceituados estes termos. 3- Compreensão da Responsabilidade Social: 4

5 Esta seção conceitua a responsabilidade social, apresentando significado e aplicação nas organizações, inclusive nas de pequeno e médio porte, além de descrever e posicionar historicamente a responsabilidade social e suas tendências atuais. Apresenta as características da responsabilidade social, as expectativas da sociedade, o papel das partes interessadas (stakeholders), integração à estratégia da organização. Relaciona responsabilidade social ao desenvolvimento sustentável e o papel do Estado. 4- Princípios da responsabilidade social: Introduz sete princípios da responsabilidade social e oferece orientações sobre eles. São eles: a) Accountability - convém que a organização preste contas e se responsabilize por seus impactos na sociedade, na economia e no meio ambiente. b) Transparência - convém que uma organização seja transparente em suas decisões e atividades que impactam na sociedade e no meio ambiente. c) Comportamento ético: convém que uma organização comporte-se eticamente. d) Respeito pelos interesses das partes interessadas - convém que uma organização respeite, considere e responda aos interesses de suas partes interessadas. e) Respeito pelo estado de direito - convém que uma organização aceite que o respeito pelo estado de direito é obrigatório. f) Respeito pelas normas internacionais de comportamento - convém que uma organização respeite as normas internacionais de comportamento, ao mesmo tempo em que adere ao princípio de respeito pelo estado de direito. g) Respeito pelos direitos humanos - convém que uma organização respeite os direitos humanos e reconheça tanto sua importância como sua universalidade. 5- Reconhecimento da responsabilidade social e engajamento de partes interessadas: Esta seção aborda o reconhecimento da organização de sua responsabilidade social e a identificação e engajamento de suas partes interessadas. Fornece orientações sobre a relação entre uma organização, suas partes interessadas e a sociedade, sobre o reconhecimento dos temas e questões centrais de responsabilidade social e sobre a esfera de influência da organização. 6- Orientações sobre temas centrais da responsabilidade social: Explica os temas centrais e questões associadas referentes à responsabilidade social. Os temas centrais definidos nesta seção são governança organizacional, direitos humanos, práticas de trabalho, meio ambiente, práticas leais de operação, questões relativas ao consumidor, envolvimento e desenvolvimento da comunidade. Para cada tema central, são fornecidas 5

6 informações sobre seu escopo, sua relação com a responsabilidade social e respectivos princípios e considerações, ações e expectativas, cabe a cada organização identificar e abordar as questões que sejam significativas ou relevantes para suas decisões e atividades. 7- Orientações sobre a integração da responsabilidade social em toda a organização: Fornece orientações sobre como colocar a responsabilidade social em prática em uma organização, incluindo orientações relacionadas à compreensão da responsabilidade social da organização, integração da responsabilidade social em toda a organização, comunicação sobre responsabilidade social, melhoria da credibilidade da organização em relação à responsabilidade social, análise do progresso, melhoria do desempenho e avaliação das iniciativas voluntárias em responsabilidade social. Anexo A - Apresenta uma relação de iniciativas e ferramentas voluntárias relacionadas à responsabilidade social que abordam aspectos de um ou mais temas centrais ou a integração da responsabilidade social em toda a organização. A inclusão deste anexo indica que, apesar de a ISO não endossar nenhuma certificação sobre o tema, reconhece que os empresários tendem a procurar meios para certificarem suas empresas em responsabilidade social. Anexo B Abreviaturas Bibliografia 5. CERTIFICAÇÕES DAS NORMAS ISO A certificação dos sistemas de gestão atesta a conformidade do modelo de gestão de fabricantes e prestadores de serviço em relação a requisitos normativos. A adoção por certificações em sistemas de gestão fornece aos clientes ou fornecedores certo nível de confiança. Por exemplo, a adoção de um sistema de gestão da qualidade é uma forma de dizer para o cliente que a Organização possui sistemas, processos e controles visando assegurar a qualidade dos produtos e um aperfeiçoamento cada vez maior nas operações de produção. Faz-se necessária a comprovação da adoção dos padrões. Dessa forma, o processo foi delineado contando com avaliações da terceira parte, imparcial, para auditar os sistemas e assegurar a certificação. As avaliações da terceira parte são realizadas por Organismos de Certificação Credenciados (OCCs), entidades que conduzem e concedem a certificação de conformidade. São organismos credenciados com base nos princípios e políticas adotados no âmbito do Sistema Brasileiro de 6

7 Certificação e nos critérios, procedimentos e regulamentos estabelecidos pelo INMETRO. Estes organismos podem fazer acordos de reconhecimento de suas atividades com organismos de outros sistemas estrangeiros, para que suas certificações sejam aceitas mutuamente. Segundo Salomone (2008, apud MACHADO et al, 2010) a motivação para as empresas buscarem os sistemas de gestão foi principalmente o mercado. As normas ISO 9001 Sistema de Gestão da Qualidade e ISO Sistema de Gestão Ambiental são normas certificáveis da ISO que ao longo dos anos veem sendo adotadas por empresas de vários países, de maneira isolada ou integrada, para verificação de conformidade com os requisitos de sistemas de gestão da qualidade e ambiental. A certificação de ambas as normas representa para as empresas um considerável diferencial competitivo fortalecendo sua ação no mercado. Segundo Sitnikov e Bocean (2012) a procura por certificação nas normas ISO 9001 e ISO apresenta uma tendência de crescimento sustentável até o ano de 2015, devido ao crescimento econômico e ao aumento da preocupação da sociedade com a qualidade dos componentes da cadeia produtiva e das crescentes preocupações com as questões relacionadas ao meio ambiente. A ISO 9001:2008 apresenta os requisitos para sistemas de gestão de qualidade. A certificação é utilizada nas cadeias de fornecimento globais para fornecer uma garantia sobre a capacidade dos fornecedores para satisfazer os requisitos de qualidade e aumentar a satisfação do cliente em relação fornecedor-cliente. Os resultados da pesquisa The ISO Survey of Management System Standard Certifications 2011 confirmam esta tendência e demonstram um aumento significante no número de certificações de sistemas de gestão, conforme apresentados nos gráficos a seguir: 7

8 Gráfico 1 Total de certificações da ISO 9001 no mundo Fonte: The ISO Survey of Management System Standard Certifications 2011 Gráfico 2 Total de certificações da ISO 9001 no Brasil Fonte: The ISO Survey of Management System Standard Certifications

9 O secretário geral da ISO, Rob Steele, explica que o resultado referente à certificação ISO 9001 apresenta ligeira diminuição em 1% e credita ao fato de que a norma tem previsão de revisão com publicação planejada em 2015, e que em vários mercados, cujo crescimento nos anos 1990 foi expressivo, apresentam sinais de terem atingido a maturidade (ISO Survey 2011). No Brasil nos anos de 2010 e 2011 houve crescimento expressivo no número de certificações, saltando de em 2009 para em 2010 e em A ISO 14001:2004, apresenta os requisitos para sistemas de gestão ambiental, mantém sua relevância global para as organizações que desejam operar de forma ambientalmente sustentável. Até o final de dezembro de 2011, pelo menos certificados da norma ISO foram emitidos, um crescimento de 6%. Gráfico 3 Total de certificações da ISO no mundo Fonte: The ISO Survey of Management System Standard Certifications

10 Gráfico 4 Total de certificações da ISO no Brasil Fonte: The ISO Survey of Management System Standard Certifications 2011 Em relação a ISO 26000, devido ao fato de não ser certificável, o levantamento do número de países ou empresas interessadas em aderir às diretrizes da norma é realizado anualmente desde 2011 pelo ISO Post Publication Organization (PPO). O PPO foi criado a partir do comitê de especialistas do grupo de trabalho que desenvolveu a norma, visando fornecer suporte aos usuários. No Fórum Internacional da ISO realizado em Genebra, Suíça, em novembro de 2012, o PPO apresentou os resultados da pesquisa realizada entre os meses de agosto e outubro de A pesquisa foi enviada aos 163 países membros da ISO, apenas 74 responderam, conforme os dados apresentados a seguir: 44 países (59%) responderam que adotaram a ISO como padrão nacional, sem alterações. 17 países (23%) responderam que eles estão planejando ou estão em processo de adoção. 13 países (17%) responderam que decidiram não adotar ou ainda não decidiram. 10

11 Outros dados apresentados pelo PPO revelam que a norma está disponível em 24 idiomas e que foram vendidas aproximadamente de cópias (2.500 na França e no Brasil). As conclusões apresentadas na pesquisa mostram um aumento no interesse pela norma, aumento do número de traduções para diferentes idiomas, que não houve aumento significativo no número de venda da norma e que certificação é um tema recorrente e constante dentre todos os países pesquisados (Survey of ISO PPO, 2012). 6. CONCLUSÃO A contribuição da ISO para a Responsabilidade Social é inegável, sob uma ótica didática, principalmente para pequenas e médias empresas bem como para os gestores e empreendedores que não são familiarizados com o tema. A norma representa um marco histórico para compreensão e conceituação da responsabilidade social, tornando-se referência para as organizações. Entretanto, o fato da norma não visar certificação e oferecer apenas diretrizes, orientações e conceitos, não possibilita às organizações que decidirem adotar a norma beneficiarem-se desse fato obtendo vantagem ou diferencial competitivo. No mundo globalizado em que vivemos, de concorrência acirrada em todos os mercados mundiais, seria utópico imaginar que a gestão de uma organização desprenderia esforços, sejam esses tempo, dinheiro ou treinamento, para adequar-se a uma norma que não representará diferencial competitivo. Analisando os dados aqui apresentados com relação ao crescimento constante no número de certificações das normas ISO 9001 e ISO 14001, conclui-se que, ao buscarem a certificação, as empresas estão demonstrando que as duas normas apresentam requisitos relevantes à sua gestão e também que representam um diferencial no mercado. A certificação poderia servir como um atrativo para as empresas adotarem a ISO 26000, haja vista que este é um tema recorrente nas pesquisas realizadas pela própria ISO com os seus países membros. 11

12 7. REFERÊNCIAS ABNT NBR ISO 9001 Sistema de Gestão da Qualidade Requisitos. ABNT NBR ISO Sistemas de Gestão Ambiental Requisitos com orientações para uso. ABNT NBR ISO Diretrizes sobre Responsabilidade Social. BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge. ISO26000 A Quem Interessa a Norma Internacional de Responsabilidade Social?. Anais do IX Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Normalização e barreiras não-tarifárias: uma análise da influência das normas sócio ambientais de gerenciamento no comércio internacional DA ROCHA, Marcius Hollanda Pereira. Responsabilidade Social Empresarial como Ferramenta Estratégica de Gestão e sua Relação com seus Stakeholders, FEDATO, Maria Cristina Lopes. Responsabilidade Social Corporativa: beneficio social ou vantagem competitiva. Universidade de São Paulo, São Paulo, MELO, Cristiana Malfacini. ISO 26000: uma análise da elaboração da norma internacional de responsabilidade social MELO, Cristiana Malfacini; GOMES, Eduardo Rodrigues. ISO 26000: Uma Análise da Norma Internacional de Responsabilidade Social. 3º SEGET-Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, Resende. Anais do 3º SEGET. Resende, INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, The Desirability and Feasibility of ISO Corporate Social Responsibility Standards, Final report, ISO COPOLCO INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, Strategic Advisory Group on Social Responsibility, Working Report on Social Responsibility, disponível em < WorkingReportonSR.pdf> Acesso em 01 março INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, The ISO Survey of Management System Standard Certifications 2011, disponível em < Acesso em 05 março INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, One Year on the World s Solution to Social Responsibility, ISO Focus

13 JOHNSTON, Andrew. ISO 26000: Guiding Companies to Sustainability Through Social Responsibility?. University of Oslo Faculty of Law Research Paper, n , OLIVEIRA, Leonel Gois Lima; PINTO, Francisco Roberto; LIMA, Dorelland Ponte. Sistemas de Gestão: Um Estudo Comparativo das Normas Socioambientais RIBEIRO, Eduardo Souza. ISO 26000: uma análise a respeito de sua aplicabilidade SALOMONE R. Integrated management systems: experiences in Italian organizations In: MACHADO, Marcelo Correa; DA SILVA, Luis Celso; QUELHAS, Osvaldo Luís Gonçalves. Integração de Sistemas de Gestão nas Organizações: Uma Estrutura Conceitual a Partir da Revisão de Literatura SITNIKOV, Catalina Soriana; BOCEAN, Claudiu George. Corporate Social Responsibility Through The Lens Of Iso Standards. Business Excellence and Management, v. 2, n. 4, p , SOUSA, Fabrício Alves de et al. Responsabilidade Social Empresarial: Uma Análise sobre a Correlação entre a Variação do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) eo Lucro das Empresas Socialmente Responsáveis que compõem esse Índice. REUNIR: Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, v. 1, n. 1, p ,