PESAGRO RIO/Estação Experimental de Seropédica: Educando e Orientando o Consumidor da Terceira Idade como Ação Social.

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Ana Carolina Borges de Almada
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1 PESAGRO RIO/Estação Experimental de Seropédica: Educando e Orientando o Consumidor da Terceira Idade como Ação Social. Autores: Celma Domingos de Azevedo 1 Engenheira Agrônoma, M. Sc. em Entomologia Agrícola, Pesquisadora PESAGRO -RIO/EES(Antiga Estrada Rio - São Paulo, BR 645, km 47, Seropédica, Rio de Janeiro, tel ) ; Maria Aparecida de Moura 2 Ex-estagiária PESAGRO -Rio/EES (Olericultura - Plantas Medicinais)-/SINTEEG/DED-ICHS - Discente do Curso de Economia Doméstica (UFRRJ, mariaparecidademoura@yahoo.com.br); José Antônio Ramos Pereira 3 Biólogo, MSc, Pesquisador (Embrapa Agrobiologia - jantonio@cnpab.embrapa.br); & Gabriel de Araujo Santos 4 Eng.º Agrônomo, Professor Titular da UFRRJ(UFRRJ). RESUMO: PESAGRO RIO/Estação Experimental de Seropédica: Educando e Orientando o Consumidor da Terceira Idade como Ação Social. O trabalho foi realizado junto à comunidade circunvizinha da PESAGRO - RIO/EES, no município de Seropédica, Rio de Janeiro durante os meses de abril e junho de Abordando a questão da educação do consumidor de plantas medicinais do grupo da terceira idade como proposta da Educação Ambiental urbana, perpassando as relações e inter-relações dos participantes com as novas gerações na transmissão do conhecimento através da vivência pessoal. Fundamentada em autores como HARRI (2002), MARTINS (1995), CORREA Jr. (1991) objetivou despertar no indivíduo a importância da apropriação do conhecimento sobre plantas medicinais para sua utilização correta, consciente, cuidadosa com vias na preservação das espécies nativas. Resgatando a cultura do uso de plantas medicinais com segurança e sem exageros, conscientizando o indivíduo quanto aos perigos do uso inadequado das plantas medicinais, incluindo a ausência de uma assistência médica; prática comum no uso de medicamentos fitoterápicos ou alopáticos. Para isso foi utilizada a preleção, dinâmica interpessoal, visita á Estação Experimental de Seropédica e aula prática de produção de mudas por estacas e touceiras. Palavras - chave: Ervas, aromáticas e condimentares.

2 ABSTRACT: PESAGRO - Experimental RIO/Estacion of Seropédica: Educating and Guiding the Consumer of the Third Age as Social Action. The work was carried through next to surrounding community of PESAGRO - RIO/EES, in the city of Seropédica, Rio of Janeiro during the April months and June of Approaching the question of the education of the consumer of medicinal plants of the group of the third age as proposal of the urban Ambient Education, pass the relations and Inter-relations of the participants with the new generations in the transmission of the knowledge through the personal experience. Based on authors as HARRI (2002), MARTINS (1995), CORREA Jr. (1991) objectified to awake in the individual the importance of the appropriation of the knowledge on medicinal plants for its correct, conscientious, careful use with ways in the preservation of the native species. Rescuing the culture of the use of medicinal plants with security and without exageros, acquiring knowledge the individual how much to the danger of the inadequate use of the medicinal plants, including the absence of a medical assistance; practical common in the fitoterápicos or alopáticos medicine use. For this the preleção was used, interpersonal dynamics, visit á Experimental Station of Seropédica and practical lesson of production of changes for props and trousers. KEY-WORD: Grass, aromatical and condimentares. INTRODUÇÃO As plantas medicinais desde os primórdios já eram utilizadas para o tratamento de moléstias do homem. (HARRI et al. 2002). Conhecimento, que a cargo dos anciãos transmitia ás novas gerações. Hoje não é diferente, o idoso são detentores de um vasto conhecimento adquirido ao longo da vida, e os transmitem aos filhos e netos. Grandes conhecedores e consumidores de plantas medicinais, o idoso ás utiliza para uso interno e externo difundindo entre os demais membros da família, principalmente, em comunidades rurais como produto terapêutico (MARTINS et al. 1995). O objetivo deste trabalho foi despertar neste grupo a importância da apropriação do conhecimento sobre plantas medicinais para uma utilização correta, cuidadosa, consciente.

3 MATERIAL E MÉTODOS O método utilizado foram encontros uma vez por semana com 4 horas de duração, perfazendo 32 horas. Foram proferidas palestras, mini cursos além de visita a PESAGRO RIO/EES, com o grupo da Terceira Idade da Igreja Santa Terezinha em Seropédica, Município do Rio de Janeiro, entre os meses de abril a junho de RESULTADOS E DISCUSSÃO Cerca de 170 pessoas participaram dos encontros que ocorreram no Salão Paroquial. O grupo está na faixa etária, entre anos de idade, prevalecendo entre os membros participantes, o sexo feminino. Foram proferidas palestras levantando questões sobre problemas e benefícios das plantas medicinais, origem, identificação das espécies, cultivo, uso, manipulação caseira, fatores de segurança e qualidade, educação do consumidor e ambiental, perigos e cuidados na utilização; proferida pela Engª Agrônoma Dr. ª Celma Domingos de Azevedo, pesquisadora da PESAGRO RIO/EES (Estação Experimental de Seropédica). A visita á EES, num dia de campo onde os participantes conheceram a coleção de plantas medicinais, aromáticas e condimentares, cultivadas organicamente. Foram produzidas mudas por estacas e touceiras de espécies como, boldo, erva cidreira, capim limão, arruda, entre outras. Cada participante teve o direito de levar uma amostra da coleção. No final do encontro foi feito um levantamento das plantas mais utilizadas pelo grupo, foram listadas com 23 espécies que são utilizadas na forma de chás, cataplasmas e xaropes. São elas: alecrim (Rosmarinus oficcinalis L.), alfavaca (Ocimum basilicum L.), arruda (Ruta graveolens L.), babosa (Aloe vera L.), boldo (Coleus Barbatus Benth.), boldo-baiano (Vernonia condensata Baacker), cânfora (Artemísia camphorata Th. Nees & Eberm.), calêndola (Calendola officinalis L.), confrei (Symphytum officinalis L.), Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart.), guaco (Mikania glomerata Spreng.), guiné (Petivenia alliacea L.), losna ( Artemisia absinthium L.), mil-folhas ( Achillea millefolium L.), melissa (melissa officinalis L.), menta (Mentha x villosa L.), poejo (Mentha pulegium L.), quebra-pedra ( Phyllanthus niruri L.), sabugueiro (Sambucus canadensis L.), tanchagem (Plantago major L.), tomilho (Thymus vulgaris L.), vinagreira (Hibiscus sabdariffa L.).

4 CONCLUSÃO Embora o conhecimento da população sobre as plantas medicinais seja empírico, o conhecimento científico tem comprovado sua validade no uso para determinado fim terapêutico. O uso indiscriminado pode trazer malefícios à saúde do usuário. A automedicação e o erro na identificação da espécie podem causar intoxicações e levar o usuário a óbito. Muitas plantas medicinais são extraídas da natureza, apresentando grande variação na sua constituição química, dadas as diferentes condições ambientais onde crescem e são coletadas. Apenas um profissional habilitado pode indicar e identificar a espécie e a forma correta de uso. O cultivo destas plantas em pequenos espaços nas residências com conhecimento de sua eficiência comprovada pode ser utilizado como farmácia viva. Onde todos os membros da família podem participar e ser beneficiados. Entretanto, exige maiores estudos que se pretendem divulgar mais tarde na região, visando um melhoramento das condições socioeconômicas e melhores aproveitamento dos recursos naturais na preservação e conservação da saúde comunitária. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CORREA JÚNIOR, C. et al. Cultivo de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas, Curitiba: EMATER Paraná, p. HARRI, L.R.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa SP: Instituto plantarum, p. MARTINS, E.R. et al. Plantas Medicinais. Viçosa: UFV, Imprensa Universitária, p.

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