COMENTÁRIOS À LEI RESPONSABILIDADE FISCAL

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1 Francisco Ramos Mangieri Marcos Roberto da Costa Garcia COMENTÁRIOS À LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL S OB A ÓTICA MUNICIPAL Lei Complementar Nº 101, de 4 de maio de 2000 INTERPRETADA NA PRÁTICA DO DIA-A-DIA DA ATIVIDADE FINANCEIRA DOS MUNICÍPIOS 1

2 FRANCISCO RAMOS MANGIERI Advogado - Auditor fiscal - Consultor Tributário Ex-Diretor da Divisão de Receitas Mobiliárias e Diretor do Departamento de Arrecadação Tributária da Secretaria de Finanças do Município de Bauru/SP ********************* MARCOS ROBERTO DA COSTA GARCIA Economista - Auditor Fiscal Ex-Diretor da Divisão de Contabilidade e do Departamento Financeiro - Secretário de Economia e Finanças do Município de Bauru/SP 2

3 SUMÁRIO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Arts. 1.º e 2.º CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO SEÇÃO I DO PLANO PLURIANUAL Art. 3.º SEÇÃO II DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS Art. 4.º SEÇÃO III DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL Arts. 5.º a 7.º SEÇÃO IV DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E DO CUMPRIMENTO DE METAS Arts. 8.º a 10 CAPÍTULO III DA RECEITA PÚBLICA SEÇÃO I DA PREVISÃO E DA ARRECADAÇÃO Arts. 11 a 13 SEÇÃO II DA RENÚNCIA DE RECEITA Art. 14 CAPÍTULO IV DA DESPESA PÚBLICA SEÇÃO I DA GERAÇÃO DA DESPESA Arts. 15 e 16 SUBSEÇÃO I DA DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO Art. 17 SEÇÃO II DAS DESPESAS COM PESSOAL SUBSEÇÃO I DEFINIÇÕES E LIMITES Arts. 18 a 20 SUBSEÇÃO II DO CONTROLE DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL Arts. 21 a 23 SEÇÃO III DAS DESPESAS COM A SEGURIDADE SOCIAL 3

4 Art. 24 CAPÍTULO V DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS Art. 25 CAPÍTULO VI DA DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO Arts. 26 a 28 CAPÍTULO VII DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO SEÇÃO I DEFINIÇÕES BÁSICAS Art. 29 SEÇÃO II DOS LIMITES DA DÍVIDA PÚBLICA E DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO Art.30 SEÇÃO III DA RECONDUÇÃO DA DÍVIDA AOS LIMITES Art. 31 SEÇÃO IV DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO SUBSEÇÃO I DA CONTRATAÇÃO Arts. 32 e 33 SUBSEÇÃO II DAS VEDAÇÕES Arts. 34 a 37 SUBSEÇÃO III DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ARO Art. 38 SUBSEÇÃO IV DAS OPERAÇÕES COM O BANCO CENTRAL DO BRASIL Art. 39 SEÇÃO V DA GARANTIA E DA CONTRAGARANTIA Art. 40 SEÇÃO VI DOS RESTOS A PAGAR Arts. 41 e 42 CAPÍTULO VIII DA GESTÃO PATRIMONIAL SEÇÃO I DAS DISPONIBILIDADES DE CAIXA Art. 43 SEÇÃO II DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO Arts. 44 A 46 SEÇÃO III DAS EMPRESAS CONTROLADAS PELO SETOR PÚBLICO 4

5 Art. 47 CAPÍTULO IX DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO SEÇÃO I DA TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL Arts. 48 E 49 SEÇÃO II DA ESCRITURAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS Arts. 50 E 51 SEÇÃO III DO RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA Arts. 52 E 53 SEÇÃO IV DO RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL Arts. 54 E 55 SEÇÃO V DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS Arts. 56 A 58 SEÇÃO VI DA FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO FISCAL Art. 59 CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Arts. 60 A 75 ANEXOS 1) Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de ) Lei nº , de 19 de outubro de 2000 BIBLIOGRAFIA LEI COMPLEMENTAR N.º 101, DE 4 DE MAIO DE

6 Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ART. 1.º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição. A presente lei complementar encontra seu fundamento de validade no art. 163 da Carta Magna Brasileira, e tem como principal função estabelecer normas gerais de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. A Lei de Responsabilidade Fiscal disciplina o manejo das contas públicas, visando, sobretudo, atender objetivos macroeconômicos. A lei n.º 4.320/64 também estabelece normas gerais de finanças públicas, só que voltadas para a contabilidade pública, ditando, principalmente, regras para a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços governamentais. Podemos dizer que enquanto esta lei enfoca mais os aspectos corriqueiros da orçamentação e da escrituração das receitas e despesas governamentais, a LRF preocupa-se com a política fiscal. 1.º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em restos a pagar. Ser responsável na gestão fiscal significa manter um controle rígido das receitas e despesas do ente público, limitando os gastos e aplicando as receitas racionalmente, de forma a se chegar ao equilíbrio fiscal, eliminando, pois, qualquer possibilidade de déficit nas contas da Administração Pública. Ao contrário do previsto no anteprojeto de Lei Fiscal, o texto sancionado não enuncia os princípios básicos de responsabilidade no trato do dinheiro público. No entanto, este parágrafo revela a mens legis, que pode ser resumida nos seguintes itens: - equilíbrio das contas públicas, vale dizer, fim dos déficits injustificados. A limitação de despesas com pessoal, seguridade social e outros, certamente, provocarão uma melhora significativa nos resultados dos balanços dos municípios; - o estoque da dívida não poderá ser superior a níveis em que o governo não consiga saldá-la; 6

7 - a política tributária deixará de conter ingerências políticas que permitam evasões ou mesmo elisões fiscais; -transparência na aplicação do dinheiro público. O administrador responsável deve agir com eficiência, economicidade, neutralidade e transparência, só fazendo ou deixando de fazer alguma coisa em virtude de lei, pautandose pelos procedimentos éticos e primando sempre pelos aspectos morais. 2.º As disposições desta Lei Complementar obrigam (...) os Municípios. 3.º Nas referências: I - (...) aos Municípios, estão compreendidos: a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas (...); b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes; (...) III - a Tribunais de Contas estão incluídos: (...) quando houver, Tribunal de Contas do Município. Os dispositivos acima elencam os destinatários da lei de responsabilidade fiscal, isto é, aqueles que terão suas ações regidas por tal diploma. No âmbito municipal, ficarão sujeitos aos preceitos da lei n.º 101/2000: a Prefeitura; a Câmara de Vereadores; o Tribunal de Contas do Município, quando houver; os fundos; as Autarquias; as Fundações Públicas; as Empresas Estatais Dependentes. É comum encontrarmos em alguns municípios Autarquias que cuidem do abastecimento de água da cidade e Fundos que administrem a previdência dos funcionários estatutários. Em ambos os casos, tais entes estarão subordinados à LRF. ART. 2.º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: I - ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município. O Estado Federal, na precisa lição do Professor José Afonso da Silva, é caracterizado por duas tendências: a unitária, representada pela União e a disjuntiva (federativa), representada pelos Estados Federados. Assim, apesar de sua autonomia política, administrativa e financeira, o Município não integra a Federação Brasileira. Contudo, para efeitos exclusivos da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Município é considerado ente da Federação. 7

8 II - empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação; III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. Nos termos da letra da lei, estão fora do alcance da Lei de Responsabilidade Fiscal: a empresa cuja maioria do capital social com direito a voto, não pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação; a empresa controlada que não receba, do ente controlador, recursos financeiros; a empresa controlada que receba, do ente controlador, recursos financeiros para pagamento de capital, provenientes de aumento de participação acionária. Grande parte dos municípios delegam, através da criação de empresas públicas, a administração do desenvolvimento urbano da cidade. Se esta empresa receber transferências intragovernamentais, ou seja, da Prefeitura, em forma de subvenções econômicas, estará caracterizada a sua dependência. Assim sendo, estará obrigada a observar a LRF. IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: (...) c) (...) nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no 9.º do art. 201 da Constituição. 1.º Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar N.º 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do ADCT. A LC N.º 101/2000 considera RCL RECEITA CORRENTE LÍQUIDA o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas classificadas como correntes. Segundo o parágrafo 1.º, devem também compor a receita corrente líquida a transferência financeira aos Municípios, prevista pela LC N.º 87/96 e os valores do FUNDEF previsto pelo art. 60 do ADCT. Tais repasses deverão ser incluídos na rubrica transferências correntes. Quanto às receitas recebidas pelos municípios através do FUNDEF, devemos separar três situações: 1ª - O município que recebe do Fundef a mesma quantia em que contribuiu para tal fundo; 2ª - O município que recebe do Fundef um montante maior do que aquele que contribuiu para tal fundo. 3ª - O município que recebe do Fundef um montante menor do que aquele que contribuiu para o fundo. 8

9 Antes das considerações, lembramos que por força de Lei Federal, estão os municípios obrigados a fazer retenção de parte de suas receitas oriundas do ICMS, IPI e FPM ao Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental- Fundef. Posteriormente o somatório deste montante é redistribuído aos municípios em função do número de alunos que cursam o ensino fundamental em suas respectivas escolas municipais. Bem, nas três situações elencadas acima, fica a seguinte pergunta : Qual parcela devo deduzir do cômputo das Receitas Correntes Líquidas: - aquela que ficou retida, ou aquela que retornou do Fundo em função do número de alunos? Na primeira situação não há problema, pois as parcelas são idênticas; já, na segunda e terceira, existe uma tendência de alguns Tribunais de Contas Estaduais para que se deduza a menor parcela. Por outro lado, serão deduzidos da composição do cálculo a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e a compensação financeira citada no 9.º do art. 201 da CF 88. Se a contribuição patronal tiver como destino um Fundo de Previdência próprio, este deverá ser repassado apenas financeiramente, separando as quantias vinculadas às folhas de pagamentos dos servidores da área da Saúde e Educação, para que as mesmas sejam computadas nos gastos totais dessas áreas que têm obrigação mínima legal a ser cumprida. Atente-se também para o fato de que a dedução é restrita apenas às contribuições para o custeio do sistema de previdência e assistência Social e não para o custeio total da seguridade social. Portanto, quando formos calcular a Receita Corrente Líquida do Fundo da Previdência do Município, teremos que deduzir do total das Receitas Correntes líquidas o montante da contribuição dos servidores ao respectivo Fundo. Para melhor esclarecer, o regime da seguridade social no Brasil compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à: saúde; previdência social; assistência social. Dessa forma, conclui-se que a contribuição dos servidores para o custeio de seu sistema de saúde, não será deduzida da receita corrente líquida. A compensação financeira citada na lei em foco e com fulcro no 9.º do art. 201 da Constituição Federal, resume-se basicamente nas transferências de despesas de compensações financeiras entre os diversos regimes de previdência social, para efeito de aposentadoria, tendo em vista a contagem recíproca do tempo de contribuição na Administração Pública e na atividade privada, rural e urbana. (...) 3.º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades. 9

10 Para a apuração da receita corrente líquida deve-se levar em conta o período de 12 meses, contado retroativamente a partir do mês de referência, estando este incluído no cálculo. O objetivo deste é o de evitar alternâncias significativas entre os meses do ano, pois como sabemos, a maioria dos Municípios apresentam receitas bem maiores no primeiro quadrimestre, em função das arrecadações do IPTU e IPVA. Considera-se duplicidade, para os efeitos da parte final do 3.º, por exemplo, a contagem em dobro de repasses da Prefeitura efetuados à uma empresa pública dependente. Assim, para a apuração da RCL, deve-se contar tal repasse apenas uma vez, como receita geral da Prefeitura, e não também como receita transferida que ingressará nos cofres da entidade paraestatal. Obviamente, a regra é válida quando se quer apurar a receita do Município considerado como um todo. ART. 3.º (VETADO) CAPÍTULO II PLANEJAMENTO SEÇÃO I DO PLANO PLURIANUAL O artigo tratava do PPA - PLANO PLURIANUAL, que tem os seus contornos traçados pela Constituição Federal. Se não, vejamos: Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual (...) 1.º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (...) 9.º Cabe à lei complementar: I - dispor sobre (...) os prazos (...) do plano plurianual (...); Art (...) (...) 4.º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. (...) Art São vedados: (...) 1.º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Estabelece ainda o inciso I do 2.º do artigo 35, do ADCT: 10

11 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, 9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. O PPA PLANO PLURIANUAL é uma lei de iniciativa do Poder Executivo, voltado à programação da Administração Pública e idealizado como guia plurianual e de planejamento para as autorizações orçamentárias anuais. A atuação política de um governante deve estar minuciosamente descrita em tal documento. O administrador deverá demonstrar quais serão as realizações do Poder Público nos próximos quatro anos. Diferentemente do PlanoPlurianual de Investimentos, que apenas previa os novos projetos a serem efetivados, o PPA também demonstra todos os programas executados pelo município de forma continuada, ou seja, aquelas atividades com duração superior a dois anos, tais como: transporte escolar, merenda, subvenção às entidades, manutenção dos postos de saúde, bibliotecas, núcleos esportivos, etc... O período de sua abrangência é de quatro anos, isto é, os três últimos do Prefeito que o elaborou e mais o primeiro do futuro Prefeito a ser eleito. Se algum prefeito prometer, durante o processo eleitoral, a realização de programa no primeiro ano de seu mandato a respeito de algo que não esteja contido no PPA, é bom ficar em alerta, pois, para realizá-lo, terá que demonstrar quais serão as receitas que irão financiá-lo, além de obter aprovação da respectiva Câmara de Vereadores. O PLANO deverá estabelecer, de forma regionalizada: as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração para as despesas de capital; as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração para as despesas decorrentes das despesas de capital; as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração para as despesas relativas aos programas de duração continuada. Diante da ausência de lei complementar dispondo acerca da matéria, devem ser obedecidos os prazos previstos pelas LOMs e Constituições Estaduais; caso também sejam omissas, serão observados os prazos determinados pelo inciso I do 2.º do art. 35, do ADCT, acima transcrito. São eles: encaminhamento para aprovação: até 31 de agosto do primeiro exercício financeiro do mandato executivo; devolução para sanção: até meados de dezembro (até o encerramento da sessão legislativa). ART. 3.º: RAZÕES DO VETO 11

12 A lei em comentário, quando aprovada no Congresso Nacional, previa, além dos prazos, a inclusão do ANEXO DE POLÍTICAS FISCAIS no PPA. Entretanto, o Chefe do Executivo Federal vetou os dispositivos, alegando que os prazos eram muito restritos e que o anexo exigido confundia-se com o ANEXO DE METAS FISCAIS DA LDO. SEÇÃO II DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ART. 4.º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no 2.º do art. 165 da Constituição e: I - disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas; b) critério e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9.º e no inciso II do 1.º do art. 31; c) (VETADO) d) (VETADO) e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas; I - (VETADO) II - (VETADO) 1.º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 2.º O Anexo conterá ainda: I - avaliação de cumprimento das metas relativas ao ano anterior; II - demonstrativo de metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; I - avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos; b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; V- demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. 3.º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 165 CF: Leis de Iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 12

13 (...) I - as diretrizes orçamentárias; (...) 2.º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária (...). (...) 9.º Cabe à lei complementar: I - dispor sobre (...) os prazos (...) da lei de diretrizes orçamentárias (...); ATO DISP. CONST. TRANSITÓRIAS ART. 35. (...) 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, 9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: (...) II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. A LDO LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS é uma lei anual de iniciativa do Poder Executivo, que visa estabelecer regras gerais para a elaboração do orçamento do ano seguinte. Através desta, antecipa-se a discussão da LOA para o primeiro semestre do ano e contribui para ampliar a participação do Legislativo no processo orçamentário. Devem integrar a LDO: 1) as metas e prioridades da administração pública, para o respectivo exercício Nota-se que constarão na LDO programas de despesas correntes que não aparecem no PPA pelo fato de sua duração ser inferior a 02 anos; 2) as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; 3) as alterações na legislação tributária, ou fazer referência ao prazo em que tais mudanças poderão ser enviadas à Câmara de Vereadores; 4) o equilíbrio entre receitas e despesas; 5) critério e forma de limitação de empenho nos casos exigidos por esta Lei Complementar; 6) normas relativas ao controle de custos dos programas financiados com recursos dos orçamentos; 7) normas relativas à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; 8) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas. O projeto da LDO ainda conterá: 13

14 9) o AMF ANEXO DE METAS FISCAIS, que se resume basicamente na programação e cumprimento de metas anuais futuras e pretéritas. Será composto de: a) metas anuais, em valores correntes e constantes, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, relativas a: receitas; despesas; resultados nominal e primário; e ao montante da dívida pública; Entende-se por resultado nominal a diferença entre todas as receitas arrecadadas e todas as despesas empenhadas, incluindo as receitas e despesas financeiras, os efeitos da inflação (correção monetária) e da variação cambial. Já resultado primário é a diferença entre as receitas e despesas, excluído tudo o que diga respeito a juros e ao principal da dívida, tanto pagos quanto recebidos. Conceito de menor abrangência, portanto. b) avaliação de cumprimento das metas relativas ao ano anterior; c) DMA DEMONSTRATIVO DAS METAS ANUAIS: - instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos; - comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores; - evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; d) evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; O termo evolução do patrimônio líquido foi extraído da contabilidade comercial. Na contabilidade pública utiliza-se as expressões ativo real líquido (resultado patrimonial positivo) e passivo real descoberto (resultado patrimonial negativo). e) avaliação da situação financeira e atuarial: - dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos; - dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial. f) DEC DEMONSTRATIVO DA ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO: - da renúncia da receita; - da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. 10) o ARF ANEXO DE RISCOS FISCAIS, que avaliará os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, e determinará as providências a serem tomadas caso se façam necessárias. Pode-se citar como exemplo de risco fiscal, ação judicial que, se julgada procedente, poderá elevar consideravelmente a despesa no exercício seguinte. Daí a importância do 14

15 Jurídico Municipal informar quais ações judiciais que, em caso de derrota, por parte do Município, poderão ocasionar dispêncdios financeiros. Conforme se depreende acerca do que foi relatado anteriormente, além do conteúdo fixado pela Lei das leis, a LDO terá, a partir da LRF, que prever outras situações. Para fins didáticos, descrevemo-las abaixo: critérios para limitação de empenho, quando for verificado que a receita realizada não será suficiente para o atingimento dos resultados orçamentários pretendidos; regras para avaliar a eficiência das ações desenvolvidas; condições e exigências para prestar ajuda financeira a entidades públicas e privadas; autorização para o Município custear despesas de competência de outros entes, como por exemplo, os gastos com o quartel da Polícia Militar, Tiro de Guerra, Fórum, etc.; critérios para a inclusão de novos projetos na LOA, considerando a proibição de assim proceder enquanto não atendidos os em andamento e não contempladas as despesas de conservação do patrimônio público; critérios para o Poder Executivo estabelecer a programação financeira mensal para todo o Município; percentual da receita corrente líquida que será retido na peça orçamentária, para fins de reserva de contingência. Importa notar que a LRF deixou de prever prazos para a LDO. Desse modo, devem ser observados os prazos estabelecidos pelas LOMS Leis Orgânicas Municipais ou, na omissão destas, nas Constituições Estaduais; ainda no caso de imprevisão nestas, valerão os prazos previstos no inc. II do 2.º do art. 35, do ADCT da CF, que são os seguintes: encaminhamento para aprovação: até 15 de abril de cada exercício financeiro; devolução para sanção: até meados de junho (até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa). Registre-se que para a elaboração do PPA 2006/2009 e suas respectivas LDOs existem relatórios oficiais elaborados pela Secretaria do Tesouro Nacional que devem ser seguidos para o preenchimento dos quadros demonstrativos acima comentados. Sugere-se a observação desses que estão disponibilizados no site do Tribunal de Contas. Cabe ressaltar que a maioria dos Municípios, no ano da elaboração do PPA, tem enviado o projeto de lei da LDO sem os seus respectivos programas, deixando para serem entregues ao tempo do encaminhamento do projeto de lei do PPA. ART. 4.º, I, c : RAZÕES DOS VETOS A alínea c do inc. I, do art. 4.º, determinava que a LDO deveria estabelecer parâmetros para os Poderes, com vistas à fixação no projeto da LDO, de montantes 15

16 referentes a despesas com pessoal e outras correntes, bem como àquelas decorrentes de serviços terceirizados, estipulando como base a receita corrente líquida. O Presidente da República acabou vetando o dispositivo sob o argumento de que estabelecer a priori parâmetros para a fixação de despesas, segundo a sua natureza e gasto, sem levar em consideração as prioridades da programação a ser atendida, contraria o interesse público, por inflexibilizar a alocação de recursos, dificultando o atendimento das demandas da sociedade. ART. 4.º, I, d : Rezava a alínea d do artigo supra que a LDO também deveria dispor sobre a destinação de recursos provenientes das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita. O argumento utilizado pelo Governo Federal para o veto foi que tal previsão iria contrariar a própria natureza desta modalidade de crédito público, eis que a ARO visa a recomposição momentânea do fluxo de caixa global do órgão, o que tornaria um tanto difícil a prévia indicação da destinação dos recursos provenientes dessas operações. Também se criticou a dubiedade do dispositivo, porquanto ao se referir à destinação dos recursos, não se especificou a classificação da despesa orçamentária que deveria ser considerada, se por função ou por categorias econômicas, dentre outras. ART. 4.º, II: O inc. II do art. 4.º do projeto aprovado pelo Congresso Nacional, possuía a seguinte redação: ART. 4.º (...) II - estabelecerá, para efeito de adoção das medidas especificadas nas alíneas deste inciso, limite referencial para o montante das despesas com juros, com base em percentual da receita corrente líquida, apurado na forma do 3.º do art. 2.º, que, se excedido, implicará: a) vedação da realização de novas operações de crédito, ressalvadas as realizadas com a finalidade de pagamento de juros, as operações por antecipação de receita e as relativas ao refinanciamento da dívida; b) obtenção de resultado primário necessário à redução do montante da dívida e das despesas com juros, dentre outras medidas. O Chefe do Executivo Federal vetou tal inciso, fundamentando sua posição no sentido de que a intenção da Lei Complementar 101/2000 é a manutenção do nível de endividamento público em patamar razoável, isso não querendo dizer que as dívidas antigas, e nestas incluídas os juros, devam ser esquecidas. Isso ocorrendo, haveria inadimplemento contratual, atitude absolutamente contrária ao regime democrático de direito em que vivemos. ART. 4.º, III: 16

17 O inc. III do art. 4.º, quando aprovado no Congresso, estabelecia que a LDO teria que definir limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado referidas no art. 17. O veto foi fulcrado na explícita contradição entre a regra acima descrita e a natureza legal da despesa. Ora, se a despesa é obrigatória, nos termos de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, é no mínimo incoerente se falar em limites e condições para sua expansão, uma vez que não se poderá, de forma alguma, deixar de realizá-la. O art. 17, este sim, de forma correta, impõe limites para a criação de despesas obrigatórias de caráter continuado. SEÇÃO III DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL ART. 5.º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta lei complementar: I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o 1.º do art. 4.º; II - será acompanhado de documento a que se refere o 6.º do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: a) (VETADO) b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 1.º Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual. 2.º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional. 3.º A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias ou em legislação específica. 4.º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. 5.º A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no 1.º do art. 167 da Constituição. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 17

18 (...) I - os orçamentos anuais. (...) 5.º A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 6.º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 7.º Os orçamentos previstos no 5.º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. 8.º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não de incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. 9.º Cabe à lei complementar: I - dispor sobre (...) os prazos (...) da lei orçamentária anual; (...) Art (...) (...) 3.º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidam sobre: a) dotações, para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; (...) III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. (...) 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. ART São vedados: 18

19 I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino, como determinado pelo art. 212, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8.º, bem assim o disposto no 4.º deste artigo. V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresa, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, 5.º; IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. 1.º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 2.º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 3.º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os artigos 155 e 156, e dos recursos de que tratam os artigos 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. ATO DISP. CONST. TRANSITÓRIAS ART. 35. (...) 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, 9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: 19

20 (...) II - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. A LOA Lei Orçamentária Anual, da mesma forma que o PPA e a LDO, é uma lei de iniciativa exclusiva do Poder Executivo. Segundo reza a Constituição, a LOA compreenderá: 1) o OF ORÇAMENTO FISCAL, no que se refere ao: Poder Executivo: - a Prefeitura; - seus Fundos; - seus Órgãos; - suas Entidades da Administração Indireta; - suas Fundações. Poder Legislativo: - a Câmara de Vereadores; - o Tribunal de Contas do Município; - seus Fundos; - seus Órgãos; - suas Entidades da Administração Indireta; - suas Fundações. 2) o OI ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO das empresas que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 3) o OSS ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL, abrangendo a Prefeitura, bem como as suas entidades acima mencionadas. O OF ORÇAMENTO FISCAL e o OI ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO, deverão estar compatibilizados com o PPA e terão, dentre suas funções, a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. Note-se que a LOA não poderá conter disposição legal estranha à previsão de receita e fixação da despesa. Com isso, evita-se a aprovação de normas que muitas vezes poderiam passar em branco aos olhos do Legislativo, dada a amplitude e complexidade da Lei Ânua. Entretanto, ficam excluídas da proibição: a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por ARO - Antecipação de Receita Orçamentária. O projeto da LOA deverá ser elaborado de forma compatível com o PPA, com a LDO e também estar de acordo com as restrições impostas pela Lei Complementar em estudo. O Projeto da Lei Orçamentária Anual: 20

21 conterá, em anexo, o DCPO DEMONSTRATIVO DA COMPATIBILIDADE DA PROGRAMAÇÃO DOS ORÇAMENTOS, com os objetivos e metas constantes do AMF da LDO; será acompanhado: - do DRE DEMONSTRATIVO REGIONALIZADO DO EFEITO, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia; - das MCRs MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO A RENÚNCIAS DE RECEITAS; Por esses dois itens acima, vemos que acabou a festa de anistias, remissões, isenções, e demais vantagens, tão comumente utilizadas como forma de marketing político. Agora, por ex., a eventual edição de lex mitior que pretenda reduzir o valor da alíquota do ISS, deverá ser acompanhada de demonstrativo que indique o tamanho da perda de recursos, bem como de propostas compensadoras da mesma perda. - das MCDs MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO AO AUMENTO DE DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO; Como veremos mais adiante, considera-se Despesa de Caráter Continuado aquela em que sua execução ultrapassa o período de dois anos, e que seja derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo. apresentará RC RESERVA DE CONTINGÊNCIA, destinada ao atendimento: - de PC PASSIVOS CONTINGENTES; - de OUTROS RISCOS E EVENTOS FISCAIS IMPREVISTOS; A RC RESERVA DE CONTINGÊNCIA, antes da LC 101/2000, era uma dotação orçamentária global, não especificamente destinada a determinado programa ou unidade orçamentária. Os seus recursos eram utilizados como fonte compensadora para abertura de créditos suplementares, quando se evidenciavam insuficientes durante o exercício as dotações orçamentárias constantes do orçamento anual. Atualmente a R.C. destina-se também aos passivos contingentes (ex: ações que correm na justiça), e outros riscos imprevistos (ex: ações a serem efetuadas em virtude de estragos provocados por chuvas fortes) mencionará as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão; Percebe-se que a LRF, da mesma forma que fez quando tratou da LDO, adicionou conteúdo à Lei Orçamentária Anual. Portanto, além do teor já previsto na Constituição/88, deverá ainda a LOA conter: anexo atestando a compatibilidade com as metas fiscais da LDO; 21

22 demonstrativo do efeito sobre as despesas e receitas, causado pela concessão de benefícios fiscais, bem como as medidas de compensação de tais renúncias de receitas tributárias; reserva de contingência para garantir pagamentos imprevistos e inesperados. Por outro lado, não consignará: crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada; dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no PPA ou em lei que autorize a sua inclusão, sob pena, inclusive, de crime de responsabilidade; Na RC RESERVA DE CONTINGÊNCIA: o montante será definido com base na RCL; o montante e a forma de utilização serão estabelecidos na LDO. O refinanciamento da dívida pública constará, separadamente: na LOA; nas LCAs Leis de Crédito Adicional. A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na LDO ou em legislação específica. As emendas ao projeto da LOA ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: sejam compatíveis com o PPA e LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidam sobre: dotações para pessoal e seus encargos e serviço da dívida (encargos e amortizações). Portanto, se algum vereador quiser, o que é comum, adicionar uma ação dentro de um programa para atender a uma necessidade qualquer, deverá, juntamente, demonstrar com quais recursos será financiada. sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei. Se a Câmara provar que a Previsão de Receita está abaixo daquela esperada, poderá aumentá-la e ainda implementar, s.m.j., outras ações ou programas, já que estará indicando as Receitas para tal. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto da LOA, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante a abertura de créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. São vedados: o início de programas ou projetos não incluídos na LOA; 22

23 a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder legislativo por maioria absoluta; a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos: - a que se referem os arts. 158 e 159 da CF: para destinação de recursos à manutenção e desenvolvimento do ensino FUNDEF e para a prestação de garantias às operações de crédito por ARO Antecipação de Receita Orçamentária; - a que se referem os arts. 156 a 159, I, a e b, da CF: para prestação de garantia ou contragarantia e pagamento de débitos à União; a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação de recursos correspondentes; a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão a outro, sem prévia autorização legislativa; a concessão ou utilização de créditos ilimitados; a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit dos Poderes Executivo e Legislativo; a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, decorrentes de guerra, comoção interna e calamidade pública. Créditos especiais, extraordinários e ainda suplementares, são espécies do gênero "Créditos Adicionais". O professor Hely Lopes Meirelles, em sua consagrada obra "Finanças Municipais", traça, de forma sucinta e com base na Lei 4.320/64, as características desses créditos, se não, vejamos: " Créditos suplementares são os que se destinam a reforço das dotações orçamentárias da despesa, sendo normalmente autorizados por lei especial e abertos por decreto do Executivo. Mas a lei orçamentária também pode autorizá-los, consoante o permite a Constituição da República. Créditos especiais se destinam a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. São autorizados pela Câmara e abertos por decreto do Executivo. Esses créditos, geralmente, visam acorrer despesas imprevistas como as de condenações judiciais e outras posteriores à elaboração do orçamento. Créditos extraordinários, somente para atender despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, subversão da ordem interna e calamidade pública, são abertos por decreto do Poder Executivo, independentemente de autorização da Câmara, mas esta deve ter imediata ciência do ato." 23

24 Convém lembrar que a abertura de créditos adicionais sem a indicação de recursos hábeis, na forma do art. 43 da Lei N.º 4.320/64, pode constituir crime de responsabilidade, previsto no art. 1º do Dec-lei N.º 201/67. Do mesmo modo, não pode o Executivo realizar estornos ou transposições de verbas de uma dotação para outra discricionariamente. Toda verba que se revele desnecessária por cancelamento da despesa deve ser previamente anulada por lei, para que só depois possa ser considerada recurso disponível apto a fazer face à abertura de crédito adicional. A LRF quando aprovada no Congresso Nacional, previa os prazos para a LOA, que acabaram sendo vetados pelo Presidente da República. Assim ficam valendo os prazos determinados pelas LOMs Leis Orgânicas Municipais ou Constituições Estaduais. Caso, entretanto, não haja previsão nestes diplomas, deverão ser aplicados os mandamentos do inc. III do 2.º do art. 35, do ADCT: encaminhamento para aprovação: até 31 de agosto; devolução para sanção: até meados de dezembro (até o encerramento da sessão legislativa. ART. 5.º, III, a : RAZÕES DOS VETOS A alínea a do inc. III do presente artigo previa que a reserva de contingência contida no projeto da LOA, seria destinada ao pagamento de restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício, nos termos do art. 41. Várias razões foram apresentadas para o veto. A primeira é que a regra não se coaduna com o princípio em que se assenta a reserva de contingência, que nenhuma relação possui com o conceito de saldo financeiro. Também é contrária à própria Lei de Responsabilidade Fiscal, na medida em que pressupõe a execução de despesas acima das disponibilidades financeiras do exercício, sem observar as normas que determinam a obtenção de superávits primário e nominal. Além desses, foi ainda apresentado como argumento para o veto o fato de que sendo a proposta orçamentária encaminhada ao Poder Legislativo quatro meses antes de encerrado o exercício financeiro, tornar-se-ia impossível prever o montante das despesas que seriam executadas sem a correspondente cobertura financeira. ART. 5.º, 7.º: O dispositivo foi vetado sob o argumento de que Estados e Municípios já possuem prazos de encaminhamento da LOA, fixados respectivamente pelas Constituições Estaduais e Leis Orgânicas Municipais. Além disso, a determinação de uma mesma data para todos os entes seria contrário ao interesse público, visto que não leva em consideração a dependência de informações entre as pessoas políticas, principalmente no que tange à estimativa de receita. 24

25 ART. 6.º: A redação do art. 6.º era a seguinte: ART. 6.º Se o orçamento não for sancionado até o final do exercício de seu encaminhamento ao Poder Legislativo, sua programação poderá ser executada até o limite de dois doze avos do total de cada dotação, observadas as condições constantes da lei de diretrizes orçamentárias. Este artigo foi vetado sob o fundamento de que parcela significativa da despesa orçamentária não tem sua execução sob a forma de duodécimos ao longo do exercício financeiro, o que poderia trazer sérios transtornos ao Poder Público. Sugeriu-se ainda, que o assunto seja tratado de forma adequada na LDO. (...) SEÇÃO IV DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E DO CUMPRIMENTOS DAS METAS ART. 8.º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observando o disposto na alínea c do inciso I do art. 4.º, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. PARÁGRAFO ÚNICO. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender o objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. ART. 9.º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 1.º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. 2.º Não serão objetos de limitações as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. 3.º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 4.º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no 1.º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas legislativas estaduais e municipais. (...) 25

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