Comportamento Social. Aula do curso de psicobiologia
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- Elza Mirandela Amorim
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1 Comportamento Social Aula do curso de psicobiologia
2 Porque ser social? Vantagens proteção contra predadores eficiência na alimentação eficiência na reprodução criação da prole altruísmo divisão de tarefas evolução cultural Desvantagem competição entre os indivíduos Doenças
3 Comportamento Social Formação de laços, cooperação e amistosidade Agonismo Corte, reprodução e Cuidado prole Brincadeiras Limpeza social grooming Hierarquia Dominância e submissão Cooperação e altruísmo Comportamento territorial Espaçamento intragrupal Espaçamento intergrupais
4 Agrupamentos animais Sociedades O grupo é constituído por um determinado conjunto de indivíduos de uma só espécie animal. A integridade do grupo pode estar baseada num odor, ou no reconhecimento dos indivíduos. Há uma nítida atração entre os membros do grupo; esses membros podem se dispersar durante certas atividades, mas tornarão a se reunir. Animais que se encontram apenas brevemente não constituem membros de uma sociedade - é necessária uma associação mais longa.
5 Agrupamentos animais Sociedades Os membros do grupo comunicam-se entre si. Eles o fazem mais freqüentemente, e usando sinais sociais diferentes, dos usados para com membros de outras sociedades. Há um alto nível de cooperação entre os membros. Em sociedades pequenas o reconhecimento individual é importante para a cooperação. Em sociedades grandes, o reconhecimento de indivíduos não é possível. A atividade dos membros é freqüentemente sincronizada, especialmente durante alimentação, descanso, deslocamento e acasalamento.
6 Agrupamentos animais Grupos anônimos Agregações
7 Grupo anônimos
8 Grupo anônimo Estorninho
9 Grupo anônimo Gnu Caribu
10 Agregações
11 Tipos de sociedade Família com apenas um dos pais. A sociedade mais simples é esta, a família com apenas um dos pais, na qual os adultos se acasalam, mas apenas um deles, em geral a fêmea, cria a prole. Família. Muitos animais vivem em famílias, nas quais tanto o pai como a mãe criam a prole. Os pais podem ou não permanecer juntos a vida toda. Os filhotes deixam os pais antes que nasçam outras ninhadas. As famílias não são, no entanto, totalmente independentes, uma vez que todas recebem proteção pelo fato de fazer parte da colônia. mente os mesmos indivíduos voltam ao mesmo local de reprodução ano após ano, não raro com o mesmo parceiro. Os indivíduos não reprodutivos, em geral imaturos, têm menos fixação ao local e vão e vêm durante toda a estação de reprodução. Família ampliada. Nas famílias ampliadas (que incluem um dos pais ou ambos) há uma superposição de proles, e os jovens podem ajudar a criar seus irmãos. Estas sociedades são particularmente interessantes porque envolvem comportamento altruístico e, em alguns casos, supressão da reprodução nos filhos maduros.
12 Tipos de sociedade Harém Em alguns mamíferos, um macho adulto pode ter um harém composto de várias fêmeas e seus filhotes. Estes haréns podem ser permanentes, ou podem restringir-se à estação de reprodução. Grupos de fêmeas Quando os haréns só se formam com fins de reprodução, sendo portanto temporários, como no cervo-vermelho, poderemos, em outras épocas do ano, encontrar as fêmeas formando grupos. Estes grupos de fêmeas incluem não só as fêmeas mas também seus filhotes; nesta fase os machos adultos não as acompanham. Como os machos que atingem a maturação sexual são excluídos tanto dos haréns como dos grupos de fêmeas, a maior parte dos machos adultos nunca têm acesso a fêmeas adultas. Esses machos vivem solitários ou em sociedades constituídas apenas por machos, os grupos de machos ou grupos de "solteiros". Estas são sociedades menos estáveis que os haréns e os bandos de fêmeas. Periodicamente, machos provenientes desses grupos de "solteiros" derrubam e substituem os machos que controlam haréns. Grupos com vários machos Vários dos primatas mais conhecidos, e também alguns carnívoros, vivem em grupos com vários machos; estes grupos, além dos machos adultos, incluem também diversas fêmeas adultas e seus filhotes. Os machos adolescentes não raro transferem-se para outro bando (macacos-rhesus, babuínos). Esse comportamento reduz os cruzamentos consangüíneos.
13 Tipo de sociedade Família com apenas um dos pais Exemplos Urso polar (Thalarctos maritimus), ursopreto (Ursusarctos), ouriço' (Erinaceus europaeus), marreco selvagem (Anasplatyrhynchos), tetraz (Lyrurus tetrix), peixeesganagatas (Gasterosteus aculeatus), muito roedores. Família Aves canoras, cisne (Cygnus olor), chacal dourado (Canis aureus). Família ampliada, com um dos pais Família ampliada Abelhas, formigas, vespa (Vespula vulgaris). Térmitas, lobo (Canis lupus), gibão (Hylobates lar). Harém Grupos de fêmeas Cavalo selvagem (Equus caballus), cervo- vermelho, zebra (Equus burchellt),babuíno-gelada (Theropithecus gelada), macaco-patas (Erythrocebus patas), leão-marinho (Otaria), vicunha. Elefante africano (Loxodonta africana), javali (Sus scrofa), cervovermelho. Grupos de "solteiros" Grupos com vários machos Babuíno comum, macaco rhesus, hiena manchada (Crocuta crocuta), cão selvagem africano (Lycaon pictus), leão (Panthera leo).
14 Família Chacal
15 Família Ampliada Gibão
16 Grupo de fêmeas
17 Grupo de solteiros Cervo vermelho Macaco - patas
18 Grupo de vários machos
19 Harem Leão Marinho Vicunha Babuino gelada
20 Organização social O padrão de relações individuais observáveis numa população, em uma determinada época É um padrão flexível, dinâmico de relações Demografia populacional Dispersão populacional Território de uso múltiplo Território de nidificação Território de acasalamento Comportamento territorial O território Posturas estereotipadas Agressividade: luta -perseguição, ataque e fuga Ganha o dono do território Marcação de território Comportamento social intragrupal Mudanças destas características ao longo do tempo Ambiente estação Ciclo vital
21 Comportamento territorial Recursos essenciais Territorialidade para a SIM reprodução recursos NÃO Competição Os recursos suficientes podem ser para todos? Agressividade defendidos Densidade de modo NÃO da população econômico? Não territorialidade SIM
22 A família humana A família é um sistema aberto em transformação, uma ordem dinâmica de partes e processos entre os quais se exercem interações recíprocas e que constantemente recebe e envia inputs para e do meio extra-familiar, e se adapta às diferentes exigências dos estádios de desenvolvimento que enfrenta. Um sistema constituído por muitas unidades ligadas no conjunto por regras de comportamento e por funções dinâmicas, em constante interação entre elas e em intercâmbio com o exterior
23 Estrutura Estruturalmente a família é um conjunto invisível de demandas funcionais que organizam os modos como interatuam seus membros e contempla aspectos de sua organização tais como subsistemas, limites, papeis e hierarquia. Do ponto de vista funcional se enfocam os processos e padrões de interação através dos quais a família cumpre com suas funções afetivas e instrumentais
24 Conceitos Como sistema aberto a família funciona em relação e dentro de seu mais amplo contexto sócio cultural e evolui através de seu ciclo de vida, operando dentro dos princípios aplicáveis a todo sistema Causalidade circular Não somatividade Eqüifinalidade Comunicação regras familiares Homeostase Morfogênese
25 A família Estrutura Organização Dinâmica Coesão Adaptabilidade Comunicação
26 TIPOS E NÍVEIS DA DIMENSÃO Funcionamento Familiar Dimensões Tipo Nível Coesão Adaptabilidade Equilibrado Muito alto Muito ligado Muito flexível Moderadamente equilibrado Alto Ligado Flexível Midrange Baixo Separado Estruturado Desequilibrado Muito Baixo Muito separado Rígido
27 Os Estágios do Ciclo de Vida Familiar Estágio de Ciclo de vida familiar Saindo de casa: jovens solteiros União de famílias no casamento O novo casal Famílias com filhos pequenos Processo Emocional de transição Aceitar a responsabilidade emocional e financeira pelo eu Comprometimento com um novo sistema Aceitar novos membros no sistema Mudanças de Segunda Ordem no Status Familiar Necessária para se prosseguir o desenvolvimento Diferenciação do eu em relação à família de origem Desenvolvimento de relacionamentos íntimos com adultos Estabelecimento do eu em relação ao trabalho e independência financeira Formação do sistema marital Realinhamento dos relacionamentos com as famílias ampliadas e os amigos para incluir o cônjuge Ajustar o sistema conjugal para criar espaço para o(s) filho(s). Unir-se nas tarefas de educação dos filhos, nas tarefas financeiras e domésticas. Realinhamento dos relacionamentos com a família ampliada para incluir os papéis de pais e avós
28 Os Estágios do Ciclo de Vida Familiar Famílias com adolescentes Aumentar a flexibilidade das fronteiras familiares para incluir a independência dos filhos e as fragilidades dos avós Modificar os relacionamentos progenitor filho para permitir ao adolescente movimentar-se para dentro e para fora do sistema Novo foco nas questões conjugais e profissionais do meio da vida Começar a mudança no sentido de cuidar da geração mais velha Lançando os filhos e seguindo em frente Famílias no estágio tardio da vida Aceitar várias saídas e entradas no sistema familiar Aceitar a mudança dos papeis geracionais Renegociar o sistema conjugal como díade Desenvolvimento de relacionamentos de adulto- para adulto entre filhos crescidos e seus pais Realinhamento dos relacionamentos para incluir parentes por afinidade e netos Lidar com incapacidades e morte dos pais (avós) Manter o funcionamento e os interesses próprios e/ou do casal em face do declínio fisiológico Apoiar um papel mais central da geração do meio Abrir espaço no sistema para a sabedoria e experiência dos idosos, apoiando a geração mais velha sem superfuncionar por ela Lidar com a perda do cônjuge, irmãos e outros iguais e preparar-se para a própria morte. Revisão e integração da vida
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