GRUPO DE PESQUISA DE AVES DE RAPINA CORUJA SUINDARA MARCOS CRUZ
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- Antônio Fialho Leão
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1 GRUPO DE PESQUISA DE AVES DE RAPINA CORUJA SUINDARA MARCOS CRUZ
2 A lenda da Rasga-mortalha
3 Corujas símbolos há muito têm sido símbolos das sociedades
4 SUINDARA Tyto alba Tyto: (grego) Coruja Alba: (latim) Branca 39 cm de comprimento e envergadura de 1,10 m Branca na parte inferior e marrom amarelado na superior
5 Tytonidae Strigidae
6 TAXONOMIA REINO: Animália FILO: Chordata CLASSE: Aves ORDEM: Estrigiformes FAMÍLIA: Tytonidae GÊNERO: Tyto ESPÉCIE: Tyto alba
7 DISTRIBUIÇÃO Ave encontrada em quase todos os continentes
8 Habitat Sedentárias, ocupando geralmente o mesmo território durante anos
9 Ave esbelta, comprida com um disco facial bem definido. Hábito noturno
10 Geralmente o macho é mais claro e menor que a fêmea.
11 Asas e pernas longas e cauda curta Bico curto e afiado projetado para baixo Garras grandes e afiadas
12 VOCALIZAÇÃO Mais de 15 vocalizações registradas - Marcação de território e comunicação Grito Estalidos Chiados de fome Chiados defensivos
13 VISÃO Retinas ricas em células fotossensíveis que permitem enxergar muito mais que o homem em baixa luminosidade
14 Olhos imóveis desvantagem compensada pelo giro da cabeça de 270 graus. Balançam a cabeça para ajustar o foco
15 AUDIÇÃO Caça utilizando principalmente a audição Um dos seres de audição mais potente do mundo Freqüência entre 3000 e hz A habilidade auditiva da suindara é comparada a capacidade olfativa dos cães
16 ELEMENTOS MORFOLÓGICOS QUE CONTRIBUEM PARA A CAÇA AUDITIVA Disco facial Penas macias recobertas por micropelos Primárias serrilhadas permite o vôo silencioso eliminando componentes ultrasônicos que tanto podem trair a corujas em suas caçadas quanto atrapalhar a orientação acústica
17 DISCO FACIAL Capaz de apanhar um rato até na escuridão total filme infravermelho mostra que ela até mesmo fecha os olhos antes do contato
18 Ouvidos assimétricos
19 ALIMENTAÇÃO Caçadora oportunista Consome a mesma quantidade de ratos de uma outra espécie de coruja do dobro do peso Quando possível engole a presa inteira
20 PELOTAS DE REGURGITAÇÃO Ossos, penas e pêlos não são digeridos pela Suindara Por meio dessas pelotas de regurgitação é possível analisar a dieta da ave, através da identificação principalmente de crânios e outros ossos presentes. Parte do conhecimento de animais já extintos vem da análise de pelotas fossilizadas
21 21
22 REPRODUÇÃO LOCAIS DE NIDIFICAÇÃO Prédios Igrejas Celeiros Galpões Cavidades em árvores
23 4 a 6 ovos são postos sobre uma camada de pelotas e são incubados por volta de um mês Nos trópicos elas reproduzem até 3 vezes por ano A quantidade de filhotes depende da abundância alimentar Os mais a velhos podem comer os mais novos
24 Nos primeiros dias quando os filhotes precisam do calor da mãe, somente o macho alimenta a prole, e depois de 15 dias de nascidos os dois adultos caçam exaustivamente. Filhotes podem comer até 3 vezes mais que um adulto com proporção Estima-se que durante uma ninhada cerca de 1000 ratos são consumidos
25 3 dias 15 dias 35 dias 45 dias 55 dias
26 Variação da coloração 2 meses 2 anos 8 anos Longevidade : 6-8 anos natureza até 15 anos cativeiro
27 REAÇÕES DEFENSIVAS Envergam as asas para frente Emitem fortes sons que lembra aos de um réptil Amedrontadas sem poder fugir jogam-se de peito pra cima atacando com as garras
28 Causa natural Fome Predadores Ave extremamente sensível as condições climáticas Envenenamento MORTALIDADE Acidentes Elétrico Colisão com automóveis Agressão humana
29 Contenção física MANEJO - Por lei, não é permitida a captura e manipulação de animais silvestres por pessoas não especializadas
30 SUINDARA em BELÉM É uma ave bastante conhecida nas cidades brasileiras de interior ou metropolitanas principalmente em função dos mitos sobre mau agouro relacionados ao seu grito e seu hábito noturno. Belém possui uma grande polução de suindara. Um dos primeiros registros ocorreu na Cidade Velha há três séculos atrás (NOVAES, Fernando 1990).
31 AMBIENTES FREQUENTADOS NA CIDADE
32 PROJETOS DESENVOLVIDOS Acompanhamento de ninhadas Monitoramento Estudo nutricional Caixa-ninho Educação ambiental
33 ACOMPANHAMENTO DE NINHADAS
34 CAIXA-NINHO Desde 2003
35 Estudo nutricional O material de regurgitação e restos de animais maiores são analisados para a identificação das presas
36 Resultados 60% ROEDORES 25% POMBO 15 OUTROS
37 PRINCIPAIS ESPÉCIES IDENTIFICADAS
38 MONITORAMENTO
39 Conservação
40 FALCOARIA Reabilitação Bem estar físico e psicológico das aves em cativeiro no MPEG
41 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
42 É sem duvida um dos animais mais importantes ao homem pela eficiência no controle de pragas. Ave que merece nosso respeito e dedicação na sua preservação ao invés dos maus tratos que contribuem na diminuição da população.
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