ANO XXVI ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 07/2015

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1 ANO XXVI ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 07/2015 ASSUNTOS TRABALHISTAS CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS RECOLHIMENTO ATÉ O DIA 28 DE FEVEREIRO DE Pág. 182 CONTRIBUIÇÕES CONFEDERATIVA E ASSISTENCIAL DO TRABALHADOR E DAS EMPRESAS ATUALIZAÇÃO... Pág. 188 OBRIGAÇÕES TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA - PARA O ANO DE Pág. 198

2 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS Recolhimento Até O Dia 28 De Fevereiro De Introdução 2. Contribuição Sindical 2.1 Conceito 2.2 Obrigatoriedade Prazo De Recolhimento Recolhimento Em Atraso Valor Da Contribuição Local De Recolhimento Falta De Recolhimento - Suspensão Do Exercício Profissional 3. Guia De Recolhimento Número De Vias 4. Profissional Liberal Ou Profissional Autônomo Profissionais Isentos Do Pagamento Autônomos E Profissionais Liberais Organizados Em Firmas Ou Empresas Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício Exceção - Advogado Empregado 5. Quadro Dos Profissionais Liberais 6. Categorias Diferenciadas 7. Anotações Necessárias No Caso De Empregado 8. Autônomos Estabelecidos Após O Mês De Fevereiro 9. Inexistência De Sindicato Da Categoria Profissional 10. Prescrição 11. Nota Técnica/SRT/MTE Nº 201/ Nota Técnica/SRT/MTE/Nº 11/ INTRODUÇÃO De acordo com o artigo 149 da Constituição Federal de 1988, a Contribuição Sindical Patronal foi instituída pela União, ou seja, pelo Governo Federal do Brasil. A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em seus artigos 578 a 610, dispõe sobre a Contribuição Sindical de um modo geral e obriga a todos os empregadores, empregados, trabalhadores autônomos e empresários ao pagamento da contribuição sindical uma vez ao ano. O artigo 583 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que os trabalhadores autônomos e profissionais liberais (não organizados em empresas) que exerçam sua profissão devem recolher a contribuição sindical anual aos respectivos sindicatos de classe, em guia fornecida pelo próprio sindicato. Nesta matéria será tratada sobre a Contribuição Sindical dos Autônomos e Profissionais Liberais, com seus procedimentos, considerações e obrigatoriedade, o qual deverão recolher até o dia 28 de fevereiro de CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 2.1 Conceito Contribuição Sindical são as contribuições devidas aos sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, pagas, recolhidas e aplicadas conforme estabelece a Legislação Trabalhista (Artigo 578 da CLT). 2.2 Obrigatoriedade A Contribuição Sindical tem natureza jurídica tributária, fixada em lei, sendo, portanto, compulsória e compete ao Ministério do Trabalho e Emprego realizar a fiscalização do seu efetivo recolhimento. De acordo com o artigo 579 da CLT, a contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão. E conforme o artigo 580 da CLT, a contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

3 A contribuição sindical também é devida por todos os autônomos e profissionais, sem vínculo empregatício e que não possuam empresa constituída, ou seja, não organizados em empresas, mas que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional Prazo De Recolhimento O prazo de recolhimento da contribuição sindical dos autônomos e profissionais liberais é feito uma vez ao ano, até o último dia útil do mês de fevereiro, em guias próprias fornecidas pela entidade sindical representativa, conforme o artigo 583 da CLT. Art. 583 CLT. O recolhimento da contribuição sindical... relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro Recolhimento Em Atraso O recolhimento da Contribuição Sindical efetuado fora do prazo, quando espontâneo, será acrescido da multa de 10% (dez por cento), nos 30 (trinta) primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, ficando, nesse caso, o infrator, isento de outra penalidade (Artigo 600 da CLT). O montante das cominações previstas reverterá sucessivamente: a) ao sindicato respectivo; b) à Federação respectiva, na ausência de sindicato; c) à Confederação respectiva, inexistindo Federação. Na falta de sindicato ou entidade de grau superior, o montante a que alude o parágrafo precedente reverterá à conta Emprego e Salário. Observação: Durante o primeiro mês de atraso (trinta primeiros dias), a multa corresponde a 10% (dez por cento) do valor da contribuição. A partir do segundo, será acrescido sucessivamente 2% (dois por cento) ao mês ou fração (Art. 600 da CLT) Valor Da Contribuição Conforme o artigo 580, inciso II da CLT, a contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá, para os agentes ou trabalhadores autônomos e para os profissionais liberais, numa importância correspondente a 30% (trinta por cento) do maior valor de referência fixado pelo Poder Executivo, vigente à época em que é devida a contribuição sindical. Observação importante: Deverá ser consultada para o cálculo do valor da contribuição e o recolhimento, a entidade Sindical, ou as Confederações ou Associações Local De Recolhimento Conforme o artigo 586 da CLT, as guias de recolhimento deverão ser apresentadas para pagamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil ou em qualquer agência bancária integrante do sistema de arrecadação de tributos federais Falta De Recolhimento - Suspensão Do Exercício Profissional O artigo 599 da CLT determina que, para os profissionais liberais, a penalidade pelo não recolhimento da contribuição sindical consistirá na suspensão do exercício profissional, até a necessária quitação, e será aplicada pelos órgãos públicos autárquicos disciplinadores das respectivas profissões mediante comunicação das autoridades fiscalizadoras. NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/2009, em anexo, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos. Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição sindical, os conselhos de fiscalização de profissões devem encaminhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações representativas das respectivas TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

4 categorias ou aos bancos oficiais por elas indicados, relação dos profissionais neles registrados, com os dados que possibilitem a identificação dos contribuintes para fins de notificação e cobrança. De acordo com o art. 599 da Consolidação das Leis do Trabalho, é prerrogativa dos conselhos de fiscalização de profissões a aplicação da penalidade de suspensão do registro profissional aos profissionais liberais inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após qualquer providência tomada pelo MTE. 3. GUIA DE RECOLHIMENTO Conforme o artigo 583 da CLT, 1 e 2, o recolhimento obedecerá ao sistema de guias, de acordo com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. E o comprovante de depósito de contribuição sindical será remetido ao respectivo sindicato, na falta deste, à correspondente entidade sindical de grau superior, e, se for o caso, ao Ministério do Trabalho. Através da Portaria nº 488, de 23 de novembro de 2005 (DOU de ), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aprovou o atual modelo da Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana (GRCSU), para o recolhimento da contribuição destinada aos sindicatos pelos empregadores, profissionais liberais, autônomos, entre outros. A GRCSU - Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana é o único documento para recolhimento da contribuição sindical, está disponível nos sites do MTE ( e da Caixa Econômica Federal ( Número De Vias As guias são compostas de 2 (duas) vias, com a seguinte destinação: a) 1ª via - entidade sindical (entidade arrecadadora); b) 2ª via - comprovante do contribuinte, para comprovação da regularidade da arrecadação. Observação: Aqueles profissionais que não são sindicalizados ou que não receberem as guias por via postal deverá retirá-las junto ao correspondente sindicato. 4. PROFISSIONAL LIBERAL OU PROFISSIONAL AUTÔNOMO Conforme estabelece o artigo 583 da CLT, os agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais (não organizados em empresas) estão obrigados ao recolhimento da contribuição sindical anual aos respectivos sindicatos da categoria. O Trabalhador autônomo não se confunde com o profissional liberal, pois nem todo trabalhador autônomo é profissional liberal e nem todo profissional liberal é trabalhador autônomo. O profissional liberal desempenha sua atividade com autonomia e independência do ponto de vista técnico-científico, possuindo título de habilitação expedido legalmente. Portanto, existem, basicamente, duas espécies de trabalhadores autônomos: a) prestadores de serviços de profissões não regulamentadas, tais como: pedreiro, pintor, faxineiro, entre outros; b) prestadores de serviços de profissões regulamentadas, tais como: o advogado, o contabilista, o engenheiro, o médico, o psicólogo, e outros registrados nos seus respectivos conselhos regionais de fiscalização profissional. O profissional liberal ou profissional autônomo desenvolve atividade empresária unipessoal, pelo seu próprio trabalho, com emprego de técnica e conhecimentos específicos. A contribuição sindical deve ser paga individualmente através da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana, a qual é enviada pela entidade sindical diretamente ao profissional que esteja devidamente com seu registro profissional ativo em seu conselho de classe Profissionais Isentos Do Pagamento Estarão isentos de pagamento da Contribuição Sindical os profissionais que estão proibidos de exercer a sua atividade profissional, ou seja, os que tiveram concedida a baixa de seu registro, ou que tenham tido o benefício TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

5 de aposentadoria. Nestes casos, deve enviar à secretaria da Federação a documentação comprobatória de tal benefício ou a devida baixa do Conselho Regional de sua jurisdição Autônomos E Profissionais Liberais Organizados Em Firmas Ou Empresas São agentes ou trabalhadores autônomos os profissionais liberais organizados em firmas ou empresas, com capital social registrado, que recolhem a contribuição sindical segundo a tabela progressiva do inciso II do artigo 580 da CLT. Artigo 580 da CLT, 4º - Os agentes ou trabalhadores autônomos e os profissionais liberais, organizados em firma ou empresa, com capital social registrado, recolherão a contribuição sindical de acordo com a Tabela progressiva a que se refere o item III Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício O profissional liberal que não exerce a profissão permitida pelo seu título deverá pagar a contribuição sindical à entidade representativa da categoria profissional em que se enquadrem os demais empregados da empresa (categoria preponderante). Já o profissional liberal que tem vínculo empregatício na respectiva profissão pode optar pelo pagamento da contribuição sindical no sindicato que o represente, desde que a exerça efetivamente, e deverá apresentar ao empregador o recibo da respectiva quitação, para não sofrer o desconto da contribuição sindical como empregado, em seu salário no mês de março (Artigo 585 da CLT). Art Os profissionais liberais poderão optar pelo pagamento da contribuição sindical unicamente à entidade sindical representativa da respectiva profissão, desde que a exerça, efetivamente, na firma ou empresa e como tal sejam nelas registrados. Parágrafo único - Na hipótese referida neste artigo, à vista da manifestação do contribuinte e da exibição da prova de quitação da contribuição, dada por sindicato de profissionais liberais, o empregador deixará de efetuar, no salário do contribuinte, o desconto a que se refere o art Importante: Aqueles profissionais em outras profissões e que exercem a sua profissão liberal e também são empregados ficam sujeitos à múltipla contribuição sindical correspondente a cada profissão exercida Exceção - Advogado Empregado Conforme o Estatuto da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Lei nº 8.906, de 1994, artigo 47, o pagamento da contribuição sindical anual à Ordem dos Advogados isenta os inscritos em seus quadros do pagamento da referida contribuição. Art. 47. O pagamento da contribuição anual à OAB isenta os inscritos nos seus quadros do pagamento obrigatório da contribuição sindical. 5. QUADRO DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS As atividades realizadas por profissionais liberais estão previstas em legislação própria, como também as condições para o desenvolvimento da profissão. Confederação Nacional Das Profissões Liberais 1º - Advogados 2º - Médicos 3º - Odontologistas 4º - Médicos veterinários 5º - Farmacêuticos 6º - Engenheiros (civis, de minas, mecânicos, eletricistas, industriais, agrônomos) 7º - Químicos (químicos industriais, químicos industriais agrícolas e engenheiros químicos) 8º - Parteiros 9º - Economistas 10º - Atuários 11º - Contabilistas 12º - Professores (privados) 13º - Escritores TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

6 14º - Autores teatrais 15º - Compositores artísticos, musicais e plásticos 16º - Assistentes Sociais 17º - Jornalistas 18º - Protético dentário 19º - Bibliotecários 20º - Estatísticos 21º - Enfermeiros 22º - Administradores (Pt/MTb nº 3.457/1985) 23º - Arquitetos (Pt/MTPS nº387/1968) 24º - Nutricionistas (Pt/MTPS nº 3.424/1968) 25º - Psicólogos (Pt/MTPS nº 3.326/1969) 26º - Geólogos (Pt/MTPS nº 3.310/1970) 27º - Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, auxiliares de fisioterapia e auxiliares de terapia ocupacional (Decreto-Lei nº 938/1969) 28º - Zootecnistas (Pt/MTb nº 3.661/1979) 29º - Profissionais liberais de Relações Públicas (Pt/MTb nº 3.156/1980) 30º - Fonoaudiólogos (Pt/MTb nº 3.118/1983) 31º - Sociólogos (Pt/MTb nº 3.230/1983) 32º - Biomédicos(Pt/MTb nº 3.083/1985) 33º - Corretores de imóveis (Pt/MTb nº 3.245/1986) 34º - Técnicos industriais de nível médio - 2º grau (Pt/MTb nº 3.156/1987) 35º - Técnicos agrícolas de nível médio - 2º grau (Pt/MTb nº 3,156/1987) 36º - Tradutores (Pt/MTb nº 3.264/1988) 37º - Técnico em Biblioteconomia 38º - Entre outras. 6. CATEGORIAS DIFERENCIADAS O conceito de categoria profissional diferenciada está previsto no 3º do art. 511 da CLT, onde se estabelece que essa categoria é aquela que se forma dos empregados que exercem profissões ou funções diferenciadas por força do estatuto profissional especial ou em conseqüência de condições de vida singulares, a qual, quando organizada e reconhecida como sindicato na forma da lei, detém todas as prerrogativas sindicais (Art. 513 da CLT). Para os profissionais que se enquadram na relação de categorias diferenciadas, a contribuição sindical será destinada ao sindicato representativo da categoria, ainda que os demais empregados da empresa estejam enquadrados em sindicatos diversos. Exemplo: A contribuição sindical da secretária de empresa de construção civil será destinada ao sindicato dos trabalhadores da categoria diferenciada (secretárias e afins), ainda que os demais empregados contribuam para o sindicato dos empregados em empresas de construção civil. Categorias de Profissionais Diferenciadas: 1º - Aeronautas 2º - Aeroviários 3º - Agenciadores de publicidade 4º - Artistas e técnicos em espetáculos de diversões (cenógrafos e cenotécnicos, atores teatrais, inclusive corpos de corais e bailados, atores cinematográficos e trabalhadores circences, manequins e modelos) 5º - Cabineiros (ascensoristas) 6º - Carpinteiros Navais 7º - Classificadores de produtos de origem vegetal 8º - Condutores de veículos rodoviários (motoristas) 9º - Empregados desenhistas técnicos, artísticos, industriais, copistas, projetistas técnicos e auxiliares 10º - Jornalistas profissionais (redatores, repórteres, revisores, fotógrafos, etc.) 11º - Maquinistas e foguistas (de geradores termoelétricos e congêneres, exclusive marítimos) 12º - Músicos profissionais 13º - Oficiais gráficos 14º - Operadores de mesas telefônicas (telefonistas em geral) 15º - Práticos de farmácia 16º - Professores 17º - Profissionais de enfermagem, técnicos, duchistas, massagistas e empregados em hospitais e casas de saúde TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

7 18º - Profissionais de Relações Públicas 19º - Propagandistas, propagandistas-vendedores e vendedores de produtos farmacêuticos 20º - Publicitários 21º - Radiotelegrafistas (dissociada) 22º - Radiotelegrafistas da Marinha Mercante afim 23º - Secretárias 24º - Técnicos de Segurança do Trabalho 25º - Tratoristas (exceto os rurais) 26º - Trabalhadores em atividades subaquáticas 27º - Trabalhadores em agências de propaganda 28º - Trabalhadores na movimentação de mercadorias em geral 29º - Vendedores e viajantes do comércio 30º - Entre outras 7. ANOTAÇÕES NECESSÁRIAS NO CASO DE EMPREGADO A empresa deverá anotar na ficha ou na folha do livro Registro de Empregados as informações relativas à Contribuição Sindical. A anotação deve ser feita para efeitos de controle da empresa, uma vez que a Portaria MTb nº 3.626/1991, alterada pela Portaria MTb nº 3.024/1992, não exige as referidas anotações: a) número da guia de recolhimento; b) nome do sindicato; c) valor e data do recolhimento. 8. AUTÔNOMOS ESTABELECIDOS APÓS O MÊS DE FEVEREIRO Os autônomos que venham a estabelecer-se após o mês de fevereiro deverão recolher a contribuição sindical na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade. 9. INEXISTÊNCIA DE SINDICATO DA CATEGORIA PROFISSIONAL O artigo 579 da CLT estabelece que no caso de não existir sindicato representativo da categoria profissional, a contribuição sindical deverá ser recolhida à Federação, ou, na falta desta, à respectiva Confederação. Na falta de sindicato ou entidade de classe de grau superior, a contribuição sindical será recolhida à Conta Especial Emprego e Salário do Ministério do Trabalho. 10. PRESCRIÇÃO Como a Contribuição Sindical se encontra vinculada às normas tributárias, o direito à ação para sua cobrança prescreve em 5 (cinco) anos (Artigo 173 do Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de ). 11. NOTA TÉCNICA/SRT/MTE Nº 201/2009 GABINETE DO MINISTRO DESPACHO DO MINISTRO - Em 2 de dezembro de 2009 Aprovo a NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/2009, em anexo, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos. NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 201/2009 Carlos Roberto Lupi ANEXO 1. Em virtude da necessidade de esclarecimentos acerca do disposto nos artigos 585, 599 e 608 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, esta nota tem por objeto fixar a interpretação acerca dessas regras para propiciar o seu fiel cumprimento. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

8 2. O recolhimento da contribuição sindical do profissional liberal empregado deve ter por base o cálculo previsto no inciso I do artigo 580 da CLT, que consiste no valor de um dia da remuneração percebida no emprego, mesmo que o profissional utilize a faculdade, prevista no art. 585 da CLT, de optar pelo pagamento diretamente à entidade sindical representativa da categoria, conforme esclarece a Nota Técnica nº 21/ Em face dos prazos legais para o recolhimento da contribuição sindical, os conselhos de fiscalização de profissões devem encaminhar, até o dia 31 de dezembro de cada ano, às confederações representativas das respectivas categorias ou aos bancos oficiais por elas indicados, relação dos profissionais neles registrados, com os dados que possibilitem a identificação dos contribuintes para fins de notificação e cobrança. 4. Sempre que a fiscalização dos respectivos conselhos vier a encontrar, no curso de qualquer diligência, algum profissional liberal inadimplente com o recolhimento da contribuição sindical obrigatória, deve ser apresentada denúncia ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE para as devidas providências. 5. De acordo com o art. 599 da Consolidação das Leis do Trabalho, é prerrogativa dos conselhos de fiscalização de profissões a aplicação da penalidade de suspensão do registro profissional aos profissionais liberais inadimplentes com a contribuição sindical obrigatória, antes ou após qualquer providência tomada pelo MTE. 6. Como ressaltado na Nota Técnica nº 64/2009, a legislação brasileira considera nulos de pleno direito os atos praticados por entes públicos das esferas federal, estadual ou municipal, relativos a emissões de registros e concessões de alvarás, permissões e licenças para funcionamento e renovação de atividades aos profissionais liberais e autônomos, inclusive taxistas, sem o comprovante da quitação da contribuição sindical. 12. NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 11/2010 NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 11/2010 Brasília, 30 de novembro de Luiz Antonio de Medeiros Secretário de Relações DESPACHO DO MINISTRO - Em 2 de fevereiro de Aprovo a NOTA TÉCNICA/SRT/MTE/Nº 11/2010, acerca da contribuição sindical dos profissionais liberais e autônomos. Sugere a Confederação Nacional das Profissões Liberais - CNPL, no documento epigrafado, nova redação para o item 2 da Nota Técnica nº 201, de 2009, em face de discussões havidas no "Ciclo de Debates CNPL 2010", em que foram expostas dúvidas em relação à mencionada nota. 2. A solicitação evidenciou a necessidade de esclarecimentos no sentido de que o valor da contribuição sindical do profissional liberal deve ser repassado ao sindicato da respectiva profissão, e ser recolhido por meio da Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana - GRCSU quando o empregado utilizar a opção prevista no art. 585 da Consolidação das Leis do Trabalho, de efetuar o pagamento diretamente à entidade sindical profissional. Fundamentos Legais: Os citados no texto. Brasília, 2 de fevereiro de 2010 Luiz Antonio de Medeiros Secretário de Relações do Trabalho Sumário 1. Introdução 2. Sindicato - Federação Confederação 3. Livre Associação A Sindicato (Empregados E Empregadores) 4. Contribuição Sindical Obrigatória 5. Contribuições Confederativa E Assistencial Não São Obrigatórias 6. Contribuição Confederativa Somente Aos Filiados CONTRIBUIÇÕES CONFEDERATIVA E ASSISTENCIAL DO TRABALHADOR E DAS EMPRESAS Atualização TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

9 6.1 Empregados 6.2 Empregadores 6.3 Jurisprudências 7. Contribuição Assistencial Somente Aos Filiados 7.1 Empregados 7.2 Empregadores 7.3 Jurisprudências 8. Contribuição Associativa Ou Mensalidade Sindical Somente Aos Filiados 9. Empresas - Cuidados A Serem Tomados Referentes Às Contribuições Sindicais Oposição Aos Descontos E Devolução Dos Valores 10. Recusa Do Sindicato Nas Homologações 11. Posicionamento Ou Conclusão Dos Tribunais 12. Fiscalização Do Ministério Do Trabalho 13. Prescrição 1. INTRODUÇÃO A Constituição Federal em seu artigo 8, inciso V determina que é livre a associação sindical, e nem uma pessoa está obrigada a filiar-se ou manter-se filiado a qualquer sindicato. A Legislação determina que a única contribuição obrigatória é a Sindical e as demais contribuições existentes instituídas pelos sindicatos é caráter facultativo, como, por exemplo, a Contribuição Confederativa, Contribuição Assistencial e Contribuição Associativa ou Mensalidade Sindical, que são cobradas a favor dos sindicados das categorias dos empregadores e dos empregados. Os descontos das contribuições assistenciais e confederativas são feitos praticamente por intermédio das empresas, através da folha de pagamento e com isso gera dúvidas a respeito da obrigatoriedade ou não dessas cobranças. Nesta matéria será tratada sobre os entendimentos dos doutrinadores e tribunais, a respeito das contribuições confederativas e assistenciais cobradas pelos sindicatos, tanto das empresas como dos empregados. 2. SINDICATO - FEDERAÇÃO CONFEDERAÇÃO a) Sindicato: É a organização representativa de categoria profissional (empregados) ou econômica (empregadores), devendo ser única, na mesma base territorial, não podendo ser inferior à área de um Município (artigo 511 da CLT). Os sindicatos constituir-se-ão, normalmente, por categorias econômicas ou profissionais, específicas, na conformidade da discriminação do quadro das atividades e profissões a que se refere o artigo 577 ou segundo as subdivisões que, sob proposta da Comissão do Enquadramento Sindical, de que trata o artigo 576, forem criadas pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio (Artigo 570 da CLT). Sindicato é uma associação de trabalhadores que se constitui para defender os interesses sociais, econômicos e profissionais relacionados com a atividade laboral dos seus integrantes. Trata-se de organizações democráticas que se encarregam de negociar as condições de contratação com as entidades patronais. As entidades sindicais são organizações constituídas para a defesa e representação de trabalhadores, servidores públicos e empregadores, e podem ser constituídas por pessoas físicas ou jurídicas. b) Federação: É a organização formada por, no mínimo, 5 (cinco) Sindicatos, que representam a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, tendo como base territorial o Estado, podendo o Ministro do Trabalho autorizar a constituição de federações interestaduais ou nacionais (artigo 534 da CLT). c) Confederação: É a organização formada por, no mínimo, 3 (três) Federações, e terá sede na Capital da República (artigo 535 da CLT). Art. 533 da CLT - Constituem associações sindicais de grau superior as federações e confederações organizadas nos termos desta Lei. 3. LIVRE ASSOCIAÇÃO A SINDICATO (EMPREGADOS E EMPREGADORES) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

10 O princípio constitucional institui que os sindicatos, ao mencionarem em suas Convenções Coletivas as diferentes contribuições (Confederativa, Associativa, entre outras), estabelecem o direito do trabalhador que não é associado ao sindicato, a se contrapor a esses determinados descontos através de uma declaração formal, perante a empresa ou mesmo ao sindicato da categoria profissional a que pertence (artigo 545 da CLT). No caso da cobrança dos descontos das contribuições dos empregados praticamente é realizada através da empresa, na folha de pagamento salarial, e isso acontece por constar cláusulas nas Convenções Coletivas de Trabalho, que dispõem sobre esse desconto, porém eles não são obrigatórios. Vale ressaltar que o trabalhador tem direito a todas as vantagens da Convenção Coletiva de sua respectiva categoria, independente da filiação ou não ao sindicato. Segue abaixo, legislações, posicionamentos dos tribunais, sobre a não cobrança da contribuição assistencial e confederativa dos empregados e empregadores não filiados ao sindicato. A Constituição Federal, em seu artigo 8, inciso V, e também a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), art. 511, tratam sobre a livre associação a Sindicato para fins de estudo, de defesa e coordenação de interesses econômicos ou profissionais das categorias, como empregadores, empregados, profissionais liberais, etc. Porém, caso um empregado não tenha representação em Sindicato na base territorial onde presta serviço, deverá verificar se há Federação correspondente e, na falta desta, procurar pela Confederação relativa à sua categoria profissional. Art. 8º. Constituição Federal. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato. Art. 511 da CLT. É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos, ou profissionais liberais, exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas. PRECEDENTE N 119 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO): CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS. A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornando-se passíveis de devolução os valores irregularmente descontados. SÚMULA N 666 DO STF (SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL): A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados do sindicato respectivo. A jurisprudência tem se posicionado que somente é permitida a contribuição confederativa ou assistencial, dos associados, ou seja, limitada sua cobrança aos associados filiados. Extraído das jurisprudências abaixo: Incabível a cobrança de contribuições assistenciais e confederativas, previstas em norma coletiva, de empregados não sindicalizados. O recolhimento da contribuição assistencial patronal deve ser dirigida única e exclusivamente aos associados do sindicato, não alcançando os demais membros da categoria. Jurisprudências: CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL. EMPRESA NÃO ASSOCIADA AO SINDICATO. OBRIGATORIEDADE DE RECOLHIMENTO. PREVISÃO EM CLÁUSULA NORMATIVA. IMPOSSIBILIDADE. O recolhimento da contribuição assistencial patronal deve ser dirigida única e exclusivamente aos associados do sindicato, não alcançando os demais membros da categoria (empresas não associadas), haja vista que os arts. 5º, XX, e 8º, V, da Constituição Federal garantem o direito à liberdade de sindicalização e de associação, sendo com eles incompatíveis quaisquer cláusulas normativas que estabeleçam contribuições em favor da entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo ou assistencial, obrigando empresas ao recolhimento. Inteligência do Precedente Normativo nº 119 e Orientação Jurisprudencial nº 17 da SDC deste Tribunal. Precedentes desta c. Corte. Recurso de revista conhecido e provido. (Processo: RR Relator: Aloysio Corrêa da Veiga Julgamento: ) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

11 CONTRIBUIÇÕES ASSISTENCIAIS E CONFEDERATIVAS. EMPREGADOS NÃO SINDICALIZADOS. A Constituição Federal garantiu o direito à livre associação sindical, a teor do disposto em seu art. 5º, inciso XX, combinado com o artigo 8º, inciso V, também da Constituição da República. Sendo assim, incabível a cobrança de contribuições assistenciais e confederativas, previstas em norma coletiva, de empregados não sindicalizados, os quais, consequentemente, não participaram de nenhuma das fases de elaboração do instrumento coletivo. (Processo: RO SP A28 Relator(a): Mercia Tomazinho Julgamento: ) 4. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL OBRIGATÓRIA A Contribuição Sindical é prevista constitucionalmente no art. 149 da Constituição Federal/1988. E de acordo com o artigo 579 da CLT, a contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão. Art. 579 da CLT - A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão, ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art a) Contribuição Sindical dos Empregados: Contribuição Sindical dos empregados é devida e obrigatória apenas uma vez ao ano por trabalhadores de todas as categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais, mesmo os não associados a um sindicato (Artigo 149 da Constituição Federal/1988 e os artigos 578 e 579 da CLT). b) Contribuição Sindical dos Empregadores: A Contribuição Sindical Patronal está prevista no artigo 579 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Contribuição Sindical Patronal é a obrigação das empresas, agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais, organizados em firma ou empresa, empregadores rurais, entidades ou instituições, ao Sindicato representativo da categoria econômica. c) Contribuição Sindical dos Trabalhadores Autônomos e Profissionais Liberais: De acordo com o artigo 583 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho, os trabalhadores autônomos e profissionais liberais (não organizados em empresas) que exerçam sua profissão devem recolher a contribuição sindical anual aos respectivos sindicatos de classe, em guia fornecida pelo próprio sindicato. 5. CONTRIBUIÇÕES CONFEDERATIVA E ASSISTENCIAL NÃO SÃO OBRIGATÓRIAS A Constituição Federal em seu artigo 149 determina que é de competência exclusiva à União designar contribuições sociais de interesse das categorias profissionais, conforme dispõe abaixo: Compete exclusivamente a União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I, e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6, relativamente às contribuições que alude o dispositivo. Os sindicatos através de acordos coletivos cobram algumas contribuições, que não são consideradas pela legislação como obrigatórias. E com isso vem trazendo discussões a respeito. Por exemplo, as contribuições confederativa, assistencial e associativa ou mensalidade sindical não têm caráter compulsório, elas são administradas pelos sindicatos por meio de seus próprios instrumentos reguladores, não havendo intervenção do Ministério do Trabalho e não se submetendo às peculiaridades próprias do gênero tributos, conforme o Precedente Normativo nº 119 do TST e a Súmula 666 do STF, e também o artigo 545 da CLT. PRECEDENTE N 119 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO): CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS. A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornando-se passíveis de devolução os valores irregularmente descontados. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

12 SÚMULA N 666 DO STF (SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL): A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados do sindicato respectivo. Somente poderá ser descontados dos empregados, conforme determina o artigo 545 da CLT, abaixo: Art. 545 DA CLT - Os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando for este notificados, salvo quanto à contribuição sindical, cujo desconto independe dessas formalidades. 6. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA SOMENTE AOS FILIADOS A Contribuição Confederativa tem como objetivo o custeio do sistema confederativo, do qual fazem parte os sindicatos, federações e confederações, tanto da categoria profissional como da econômica, e é fixada em assembléia geral. A contribuição confederativa é estabelecida pela assembléia geral, podendo considerar no estatuto da entidade ou em acordos ou convenções coletivas do trabalho. Em todos os casos, porém, obriga apenas os filiados ao sindicato, consoante reiterada jurisprudência trabalhista, consolidada no Precedente Normativo n 119 do Tribunal Superior do Trabalho, bem como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, através da Súmula n 666. Importante: Tem predominado o entendimento, de que a contribuição confederativa é espontânea, pois não é instituída em lei, ou seja, não tem caráter compulsório e por isso não apresenta, consequentemente, natureza jurídica de tributo, conforme se pode ver no item 11 (Posicionamento ou Conclusão dos Tribunais) desta matéria. 6.1 Empregados Conforme a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em seu artigo 545, os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando for este notificados, salvo quanto à contribuição sindical, cujo desconto independe dessas formalidades. Também tem a SÚMULA DO STF n 666 e o PRECEDENTE NORMATIVO DO TST n 119, citados no item 5, desta matéria, Contribuições Confederativa E Assistencial Para O Sindicato Não São Obrigatórias, o qual dispõe que a contribuição confederativa e assistencial só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. Segue abaixo, no subitem 6.3 desta matéria, entendimentos da jurisprudência, contra o desconto da contribuição confederativa dos empregados não filiados ao sindicato. 6.2 Empregadores Como fundamentação a respeito do desconto indevido das contribuições confederativa às empresas, pode-se citar como base legal a Súmula nº 666 do STF (Supremo Tribunal Federal), pois ela estabelece que essa contribuição somente é exigida dos filiados ao sindicato (empregadores e empregados) da respectiva categoria e esse também é o entendimento dos tribunais a respeito dessas contribuições, como evidenciamos no subitem 6.3 desta matéria. 6.3 Jurisprudências Segue abaixo jurisprudências relacionas com os subitens 6.1 e 6.2 desta matéria: CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL E CONFEDERATIVA. EMPREGADOS OU EMPRESAS NÃO ASSOCIADOS AO SINDICATO. DESCONTOS INDEVIDOS. Nos termos da jurisprudência iterativa, atual e notória da SBDI-I desta Corte superior, a imposição de contribuição assistencial em favor da agremiação sindical a empregados ou empresas a ela não associados ofende o princípio da liberdade de associação consagrado nos termos do artigo 8º, inciso V, da Constituição da República. Tal dispositivo dá efetividade, no plano normativo interno, ao princípio erigido no artigo 2º da Convenção nº 87 da Organização Internacional do Trabalho - instrumento que, conquanto ainda não ratificado pelo Brasil, inclui-se entre as normas definidoras dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, conforme Declaração firmada em 1998, de observância obrigatória por todos os países-membros daquele organismo internacional... Deve ser considerada nula, portanto, a cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa que estabeleça contribuição em favor de ente sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie a serem descontadas também dos integrantes da categoria não sindicalizados. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (Processo: AIRR Relator(a) Lelio Bentes Corrêa Julgamento: ) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

13 CONTRIBUIÇÕES CONFEDERATIVA E SINDICAL - EMPREGADO NÃO SINDICALIZADO - DESCONTOS INDEVIDOS - RESTITUIÇÃO. Admitem-se quatro tipos de contribuições para as entidades sindicais: a sindical (artigo 578 da CLT), a confederativa (inciso IV, do artigo 8º da CF/88), a assistencial (alínea e, do artigo 513 da CLT) e a mensalidade sindical. Entretanto, apenas a sindical é obrigatória para toda a categoria, uma vez que possui natureza tributária. Quanto às demais, somente podem ser descontadas dos empregados associados. Assim, a imposição do desconto para empregado não sindicalizado é ilegal, pois viola o disposto no inciso XX, do artigo 5º e no artigo 8º, ambos da Constituição da República, devendo os valores descontados ser restituídos. (Processo: RO Relator(a): Fernand Antonio Viegas Peixoto Publicação: ) RESTITUIÇÃO DOS DESCONTOS RELATIVOS À CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA. O Tribunal Regional determinou a devolução dos valores descontados a título de contribuição confederativa, diante da constatação de que o empregado não era filiado ao sindicato. A empresa não se insurge contra o fundamento adotado pela Corte Regional para manter a devolução dos valores descontados, no sentido de que não há provas de que o empregado é sindicalizado. Dessa forma, o recurso apresenta-se desfundamentado, conforme preceitua a Súmula nº 422 do TST. Agravo de instrumento não provido. (Processo: AIRR Relator(a): Alexandre de Souza Agra Belmonte Julgamento: ) CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL E CONFEDERATIVA. EMPREGADOS OU EMPRESAS NÃO ASSOCIADOS AO SINDICATO. DESCONTOS INDEVIDOS. Nos termos da jurisprudência iterativa, atual e notória da SBDI-I desta Corte superior, a imposição de contribuição assistencial em favor da agremiação sindical a empregados ou empresas a ela não associados ofende o princípio da liberdade de associação consagrado nos termos do artigo 8º, inciso V, da Constituição da República... Deve ser considerada nula, portanto, a cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa que estabeleça contribuição em favor de ente sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie a serem descontadas também dos integrantes da categoria não sindicalizados. Agravo não provido. (Processo: Ag-AIRR Relator(a): José Maria Quadros de Alencar Julgamento: ) 7. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL SOMENTE AOS FILIADOS A Contribuição Assistencial também é conhecida como taxa assistencial, taxa de reversão, desconto assistencial ou com diferentes denominações. Esse tipo de contribuição é um pagamento de forma voluntária, praticada pelo empregador ou trabalhador ao sindicato da categoria profissional a que pertence, e a finalidade dessa contribuição é de financiar a participação da entidade nas negociações coletivas ou mesmo favorecer o pagamento de assistência jurídica, médica, dentária, entre outras. O artigo 513 da CLT, alínea e, prevê a Contribuição Assistencial aprovada pela assembléia geral da categoria e poderá ser estabelecida por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, com o intuito de sanear gastos do sindicato da categoria representativa, como, por exemplo, bolsa de estudo, tratamento médico, odontológico, cursos profissionalizantes, atendimento jurídico especializado, etc. De acordo com os tribunais, com base no Precedente n 119 do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o pagamento ou cobrança da Contribuição Assistencial somente está obrigado aos filiados do sindicato, tanto patronal como dos empregados, pois ela não está fundamentada na Legislação e também não é compulsória a todos os trabalhadores ou empresas, como no caso da Contribuição Sindical. PRECEDENTE N 119 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO): CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS. A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornando-se passíveis de devolução os valores irregularmente descontados. Importante: Tem predominado o entendimento, de que a contribuição assistencial é espontânea, pois não é instituída em lei, ou seja, não tem caráter compulsório e por isso não apresenta, consequentemente, natureza jurídica de tributo, conforme se pode ver no item 11 (Posicionamento ou Conclusão dos Tribunais) desta matéria. 7.1 Empregados A Contribuição Assistencial pode ser entendida como um pagamento efetuado pelo trabalhador de uma categoria profissional ou econômica ao respectivo sindicato da categoria em virtude de participação deste nas negociações TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

14 coletivas, em caráter espontâneo e não obrigatório. A sua previsão de pagamento é estabelecida através de convenções coletivas, acordos coletivos ou em sentenças normativas, para o custeio de atividades assistenciais dos Sindicatos, as colônias de férias, ambulatórios, hospitais e obras semelhantes. Conforme o Precedente n 119 do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o pagamento ou cobrança da Contribuição Assistencial somente está obrigado aos filiados do sindicato, tanto patronal como dos empregados. Art. 545 DA CLT - Os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando for este notificados, salvo quanto à contribuição sindical, cujo desconto independe dessas formalidades. Segue abaixo, no subitem 7.3 desta matéria, entendimentos da jurisprudência, contra o desconto da contribuição confederativa dos empregados não filiados ao sindicato. 7.2 Empregadores A cobrança das Contribuições Assistenciais Patronais tem sido discutida pelos judiciários e, com embasamento na Súmula 666 do STF e o Precedente Normativo nº 119 do TST, as decisões por eles definidas são contra o pagamento por parte das empresas da referida contribuição, pois somente é obrigatória essa cobrança às empresas associadas, ou seja, aquelas filiadas ao sindicato da respectiva atividade. Segue abaixo, no subitem 7.3 desta matéria, entendimentos da jurisprudência, contra o desconto da contribuição confederativa dos empregadores não filiados ao sindicato. 7.3 Jurisprudências Segue abaixo jurisprudências relacionas com os subitens 7.1 e 7.2 desta matéria: CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL E CONFEDERATIVA. EMPREGADOS OU EMPRESAS NÃO ASSOCIADOS AO SINDICATO. DESCONTOS INDEVIDOS. Nos termos da jurisprudência iterativa, atual e notória da SBDI-I desta Corte superior, a imposição de contribuição assistencial em favor da agremiação sindical a empregados ou empresas a ela não associados ofende o princípio da liberdade de associação consagrado nos termos do artigo 8º, inciso V, da Constituição da República. Tal dispositivo dá efetividade, no plano normativo interno, ao princípio erigido no artigo 2º da Convenção nº 87 da Organização Internacional do Trabalho - instrumento que, conquanto ainda não ratificado pelo Brasil, inclui-se entre as normas definidoras dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, conforme Declaração firmada em 1998, de observância obrigatória por todos os países-membros daquele organismo internacional... Deve ser considerada nula, portanto, a cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa que estabeleça contribuição em favor de ente sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie a serem descontadas também dos integrantes da categoria não sindicalizados. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (Processo: AIRR Relator(a) Lelio Bentes Corrêa Julgamento: ) DESCONTO DA CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DE EMPREGADOS NÃO ASSOCIADOS AO SINDICATO A contribuição assistencial somente pode ser cobrada dos filiados do sindicato. Inteligência do Precedente Normativo nº 119 da Seção Especializada em Dissídios Coletivos e da Súmula nº 666 do E. Supremo Tribunal Federal. Precedentes. Recurso de Revista conhecido parcialmente e desprovido. (Processo: RR Julgamento: ) CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL. EMPREGADO NÃO ASSOCIADO AO SINDICATO. DESCONTOS INDEVIDOS. Nos termos da jurisprudência iterativa, atual e notória da SBDI-I desta Corte superior, a imposição de contribuição assistencial em favor da agremiação sindical a empregados ou empresas a ela não associados ofende o princípio da liberdade de associação consagrado nos termos do artigo 8º, inciso V, da Constitiuição da República. Tal dispositivo dá efetividade, no plano normativo interno, ao princípio erigido no artigo 2º da Convenção n.º 87 da Organização Internacional do Trabalho - instrumento que, conquanto ainda não ratificado pelo Brasil, inclui-se entre as normas definidoras dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, conforme Declaração firmada em 1998, de observância obrigatória por todos os países-membros daquele organismo internacional... Admitir a imposição de desconto visando ao custeio de ente sindical a que o trabalhador ou empresa não aderiu voluntariamente constitui desvio do princípio democrático que deve reger a vida associativa em todos os seus quadrantes Deve ser considerada nula, portanto, a cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa que estabeleça contribuição em favor de ente sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie a serem descontadas também dos integrantes da categoria não sindicalizados... Agravo de instrumento a que se nega provimento. (Processo: AIRR Relator(a): Lelio Bentes Corrêa Julgamento: ) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

15 CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL. A decisão do Tribunal Regional, que reconheceu a inconstitucionalidade da cobrança da contribuição assistencial patronal das empresas não filiadas, por entender que tal cobrança afronta o direito à livre associação e sindicalização, está em harmonia com a iterativa e notória jurisprudência desta Corte, consubstanciada no Precedente Normativo nº 119 e na Orientação Jurisprudencial nº 17, ambos da Seção de Dissídios Coletivos. Ressalva de posicionamento deste Relator no sentido de que a contribuição assistencial fixada em norma coletiva é devida por todos os integrantes da categoria e não somente pelos associados da entidade sindical, pois as vantagens conquistadas beneficiam a todos, não sendo lícito gozar desses direitos e procurar escusar-se do cumprimento das obrigações. Agravo a que se nega provimento. (Processo: Ag-AIRR Relator(a): Valdir Florindo Julgamento: ) 8. CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA OU MENSALIDADE SINDICAL SOMENTE AOS FILIADOS Contribuição Associativa, também denominada mensalidade sindical, trata-se de um valor a ser pago pela empresa ou empregado em virtude de sua associação ao sindicato que o representa, de forma facultativa a partir do momento que optar em filiar-se ao sindicato. Esta contribuição não tem fundamento legal, e é considerada de caráter voluntário, pois não possui natureza jurídica tributária. Art. 545 da CLT - Os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando for este notificados, salvo quanto à contribuição sindical, cujo desconto independe dessas formalidades. Normalmente essa contribuição é prevista em cláusula estatutária, com valor e periodicidade definidos em assembléia com participação direta dos interessados. A filiação a determinado Sindicato é livre, facultativa e, geralmente, o empregado que se associa ao Sindicato paga, mensalmente, uma taxa para ter algumas vantagens, que o não sindicalizado não tem, como por exemplo, tratamento médico ou odontológico gratuito ou com desconto, cursos profissionalizantes, atendimento jurídico especializado, etc. O importante é deixar claro que o empregado não sindicalizado terá os mesmos direitos previstos em Convenção Coletiva que o empregado sindicalizado (associado/filiado). Jurisprudência: CLÁUSULA CONVENCIONAL. MENSALIDADE SINDICAL OU TAXA ASSISTENCIAL. COBRANÇA EXTENSIVA AOS NÃO ASSOCIADOS. A instituição de cláusulas prevendo o recolhimento de valores a título de contribuição para custeio do sistema confederativo, fortalecimento sindical e outras da mesma natureza, com aplicação a não filiados aos sindicatos convenentes atenta contra os princípios refletidos nos dispositivos legais insertos nos artigos 5, incisos XVII e XX, 7, inciso X e, 8, inciso V, ambos da Constituição Federal, ao mesmo tempo em que destoa do entendimento consubstanciado no Precedente Normativo n.º 119, da SDC, do C. Tribunal Superior do Trabalho, textual: "Contribuições Sindicais - Inobservância de preceitos constitucionais. A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização.... (Processo: RO PE Relator(a): Valdir José Silva de Carvalho - Publicação: ) 9. EMPRESAS - CUIDADOS A SEREM TOMADOS REFERENTES ÀS CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS A Constituição Federal, em seu artigo 8 garante que é livre a filiação, como também o posicionamento do TST e STF. Então, compete às empresas e aos empregados ficarem atentos a qualquer cobrança por parte dos sindicatos, mesmo que conste cláusula nas Convenções Coletivas. Existem dois impasses, o empregador e o empregado: a) o empregado não sindicalizado pode desfrutar do direito à liberdade sindical, pois é garantido por lei; ele pode se opor formalmente diante da empresa, não permitindo o desconto destas contribuições. b) o empregador tem a convenção coletiva aprovada em assembléia, com cláusulas constando para efetuar os descontos de todos os empregados e das empresas, porém como os empregados têm garantia de não concordar com tais contribuições, poderá futuramente o empregador ter que arcar com o ônus da devolução dos valores descontados. Então, reforça-se que é inconstitucional os descontos das contribuições confederativas e assistências dos empregados e também das empresas que não são filiados ao sindicato, conforme legislações e as jurisprudências citadas nesta matéria Oposição Aos Descontos E Devolução Dos Valores TRABALHO E PREVIDÊNCIA - FEVEREIRO 07/

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