Avaliação I nstitucional M odelo de Avaliação Ănima Educação
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- Juliana Lancastre Avelar
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1 Avaliação I nstitucional Modelo de Avaliação Ănima Educação
2 Apresentação A auto avaliação constitui um processo por meio do qual um curso ou instituição analisa internamente o que é e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se organiza, administra e age, buscando sistematizar informações para analisá las e interpretá las com vistas à identificação de práticas exitosas, bem como a percepção de omissões e equívocos, a fim de evitá los no futuro. O processo de avaliação institucional da Ănima Educação define um modelo de sistematização dos dados coletados. Partindo da suposição de que o aluno busca a formação profissional ao se matricular numa Instituição de Ensino Superior (IES) o curso é o serviço contratado e será, então, considerado como centro do processo da seguinte forma: MAPA AVALIATIVO DIMENSÃO ACADÊMICA DOCENTE COORDENAÇÃO CURSO CEDESP MONITORIA COMUNICAÇÃO DIMENSÃO INFRA ESTRUTRA Sala de Aula Lab. de Informática Banheiros Biblioteca DIMENSÃO INTERFACES CAA Sec. Coordenação Tesouraria Copiadora Cantina
3 A Avaliação Institucional atende uma exigência legal definida pelo SINAES do Ministério da Educação (MEC), com a proposta de uma auto avaliação, uma avaliação externa, realizada por examinadores do MEC e pelo desempenho discente analisado através da realização do ENADE Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Marco Legal SINAES Auto avaliação da Instituição Desempenho ENADE Avaliação Externa P rincípios Norteadores A Ănima Educação trabalha com os seguintes princípios norteadores: Avaliação I nstitucional Melhoria e aperfeiçoamento Construção coletiva com participação responsável e constante da comunidade Apresentação dos resultados
4 Etapas do P rocesso de Auto Avaliação Institucional O processo é realizado em cinco etapas, que passam pelo processo, formação de instrumentos, aplicação, validação estatística e a apresentação de resultados. Etapa Descrição 1 Pesquisa do universo dos discentes, docentes, coordenadores e diretores, corpo técnico administrativo. 2 Revisão dos formulários de avaliação a cada dois anos 3 Aplicação. processo de leitura ótica dos dados 4 Validação estatística dos instrumentos 5 Apresentação e discussão dos resultados da avaliação institucional Para identificação empírica das dimensões avaliativas e dos seus respectivos itens, é utilizado o método da análise fatorial exploratória. Essa metodologia permite a validação do instrumento e a organização dos resultados em novas dimensões.
5 Exemplo: P attern M atrix(a) Factor I01 I02 I03 I04 I05 I06,773,845,764,802,829,089,107,035,053,098,058,041,030,009,010,107,043,588,093,024,007,066,084,056 As quatro dimensões explicam 72% da variância das respostas dos professores. Os quatro fatores formam um fator geral, denominado Condições de Trabalho Docente. I07,055,080,675,052 I08,044,029,680,017 I09,055,018,060,698 I10,049,096,092,446 I11,073,553,025,190 I12,034,881,066,048 I13,003,938,031,014 P articipação da comunidade acadêmica O processo de auto avaliação é composto por cinco fases, que, de forma encadeada, devem promover o contínuo pensar sobre a qualidade da Universidade: sensibilização, execução da auto avaliação, análise dos resultados, elaboração do relatório final e discussão do relatório com a comunidade acadêmica. Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional só são atingidos quando há uma participação efetiva da comunidade acadêmica. Por isso, é de fundamental importância a primeira fase do processo que é a sensibilização. A sensibilização tem início, aproximadamente, um mês antes da data definida no calendário escolar para aplicação dos instrumentos e envolve primeiramente a Pró Reitoria de Graduação, Diretores de Faculdade e Coordenadores de Curso. A seguir, os Docentes e funcionários Técnicoadministrativos e, por fim, a comunidade Discente. A versão dos modelos específicos são amplamente divulgados e apresentados aos respectivos coordenadores (acadêmicos e administrativos) em suas faculdades e setores para deliberação. Com o objetivo de gerar comprometimento com o processo de autoavaliação são utilizados meios formais de comunicação com todas as áreas avaliadas como, por exemplo, carta ao líder do setor administrativo ou acadêmico, e mails, cartazes informativos e site.
6 A sistemática de apuração dos resultados deve contemplar os múltiplos recortes da avaliação: quanto à metodologia, quantitativa e qualitativa; quanto ao foco, formativo e somativo; quanto à instância, interna e externa; quanto aos objetivos, a tomada de decisão, o mérito e a construção coletiva. Assim, a análise dos resultados da Avaliação Institucional embora da competência da CPA não deve se restringir aos seus membros. Do ponto de vista operacional, o núcleo de avaliação oferece o apoio operacional necessário no tratamento dos dados o que mostra o interesse da instituição na Avaliação Institucional como ferramenta privilegiada para orientação dos processos de planejamento e gestão da Instituição. Do ponto de vista humano, o processo de auto avaliação corre o risco de não conseguir traduzir todas as percepções de seus atores e por isso é necessário que mesmo durante a elaboração dos resultados sejam colhidas novas percepções que contribuam para a melhor interpretação dos resultados encontrados. Para que a comunidade acadêmica e administrativa possa se comprometer e contribuir cada vez mais no processo de auto avaliação é necessário a ampla divulgação e discussão dos resultados. O relatório 2005, na sua construção, obedeceu a divisão dos temas nas quatro dimensões gerais descritas no PDI. Antes do fechamento final, uma versão preliminar do relatório foi enviada aos grupos de trabalho para que os mesmos pudessem conhecê lo e se manifestassem a respeito da interpretação final dos resultados. Após discussão com os grupos de trabalho, a CPA preparou o documento final para divulgação interna e também para o MEC. A partir do segundo semestre de 2006, a divulgação interna dos resultados passou a contemplar as seguntes etapas: apresentação à reitoria, apresentação nos encontros de integração, evento promovido pela vicereitoria onde a comunidade docente e administrativa é convidada, reunião com o líder de cada setor administrativo avaliado e sua equipe; apresentação nas Faculdades para Diretor e Coordenadores de Curso, apresentação aos docentes no Simpósio dos Professores, e, finalmente a divulgação ao corpo discente que acontece inicialmente com a apresentação dos resultados na reunião de representantes de turma. Também são afixados cartazes com os resultados gerais da instituição em sala de aula e no site e os Coordenadores de Curso discutem os resultados de cada curso nas reuniões com os representantes de turma.
7 No processo de divulgação a CPA procura sempre abrir o canal de comunicação com a comunidade acadêmica a fim de apurar as críticas e sugestões para o aprimoramento do modelo de avaliação institucional, incorporando sugestões de melhorias coletadas durante a auto avaliação. Concluindo, pretende se atender aos princípios de transparência e continuidade, incentivando a meta avaliação do processo, bem como ampla divulgação dos resultados alcançados. As últimas fases do processo avaliativo são a revisão dos instrumentos e o aprimoramento do modelo de avaliação a partir de sugestões e críticas formuladas pela comunidade universitária aos processos, princípios e resultados da avaliação. Ações acadêmico administrativas em função dos resultados das avaliações do MEC Uma vez que a auto avaliação tenha conseguido mostrar a percepção que a Instituição tem de si mesma, envolvendo todos os segmentos institucionais, e que tenham sido identificados os seus êxitos, o que pode ser melhorado e os aspectos que necessitam ser modificados substancialmente, visto que constituem obstáculos ao cumprimento de sua missão ou comprometem a eficiência da Instituição, deve ser elaborado um Plano de Ação. Após a realização de seminários por áreas ou faculdades, conforme organograma da Instituição, são definidos instrumentos de elaboração dos Planos, incluindo ações, meios de acompanhamento (físico/financeiro), detalhamento do orçamento, e cronograma de atualização e avaliação, tendo como resultado o Plano de Ação. São realizadas reuniões de orientação para elaboração dos planos com todas as unidades envolvidas, além de seminários de planejamento acompanhados pelo Núcleo de Planejamento e Avaliação e Vice Reitoria Executiva. Articulação entre os resultados das avaliações externas e os da auto avaliação As mais recentes tendências de avaliação institucional estão baseadas em uma concepção que tem como eixo central a vocação da Instituição e os processos pelos quais ela busca realizá la. Essa concepção está presente na
8 proposta do SINAES. Trata se de nortear a avaliação pelo modo como a Instituição traça seus caminhos para alcançar seus objetivos. Não se esgota, pois, em um modelo que retrate estaticamente a organização, mas em uma proposta que busca entender e explicar o que acontece na Instituição e porque acontece, com o intuito de aprimorar a sua trajetória para que se realize a sua missão. Os processos de avaliação institucional compreendem dois momentos: o da avaliação interna e o da avaliação externa. No primeiro, a Instituição reconstrói a imagem que tem de si mesma, reunindo suas percepções e os dados que as baseiam. É um momento de elaboração do que vem sendo denominado de auto avaliação, seguido da construção de um plano de ação, isto é, definir os aspectos que podem ser melhorados para aumentar o grau de realização da sua missão, objetivos e diretrizes institucionais e/ou o aumento de sua eficiência organizacional. O segundo momento, o da avaliação externa, é aquele em que esta visão é discutida por uma comissão externa nos atos de autorização e reconhecimento de curso e recredenciamento da instituição. As comissões externas ao interagir com os diferentes setores da instituição também realizam um processo de avaliação na medida em que discute a visão que a Instituição tem de si mesma e apresenta recomendações para seu desenvolvimento. É claro que a Instituição vive inserida em um contexto social concreto, no qual promove intervenções e no qual busca elementos para seu crescimento e melhoria. Por essa razão, são consideradas estratégicas as relações com os processos periódicos de avaliações externas. Essa concepção dinâmica de avaliação institucional se assenta sobre uma matriz referencial de dimensões, cuja marca é a integração. Tal matriz relaciona as dimensões imateriais da Instituição (ensino, pesquisa, extensão, gestão e clima) com as dimensões relativas aos elementos concretos que lhes dão vida e materialidade (corpo docente, corpo discente, corpo técnico administrativo, processos, recursos materiais e recursos financeiros). Todas essas dimensões são focadas em uma dimensão maior, que pode ser denominada de missão, vocação e objetivos da Instituição. A dinâmica desses dois momentos da avaliação, interno e externo, não pode ser condensada em um único modelo que retrata estatisticamente a Instituição, mas em uma proposta que busca entender e explicar o que acontece e porque acontece com o intuito de aprimorar a trajetória da IES para que se realize a sua missão. Por isso é colocado, no centro do processo a integração organizacional, ou seja, como seus diferentes elementos interagem para a obtenção dos fins desejados.
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