Editor Associado Prof. Dr. Fernando Pessotto Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

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2 Editores Responsáveis Prof. Dr. João Carlos Caselli Messias Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL/Brasil Prof. Dr. Héctor Cavieres Higuera Universidad Católica Silva Henriquez/Chile Editor Associado Prof. Dr. Fernando Pessotto Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL Comissão Executiva Profa. Dra. Cintia H. Bueno Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL Prof. Dr. Hector Cavieres Universidad Católica Silva Henriquez/Chile Prof. Dr. José Maria Montiel Fundação Insituto para Ensino de Osasco Profa. Mg. Ximena Canelo Pino Universidad Católica Silva Henriquez Conselho Editorial 1. Prof. Dr. Afonso Antonio Machado Universidade do Estadual Paulista 2. Profa. Dra. Lenia Carvalhais Universidade de Aveiro 3. Prof. Dr. Marcos Alencar Balbinoti Universitat du Quebec 4. Prof. Dr. Antonio Rui Gomes Universidade do Minho 5. Prof. Dr.Gleiber Couto Universidade Federal de Goiás 6. Profa. Dra. Mara Rubia Orsini Universidade Federal de Goiás 7. Prof. Dr. Marcos Loureiro - Universidade Federal de Goiás 8. Prof. Dr.Fabián Javier Marín Rueda Universidade São Francisco 9. Profa. Dra.Marjorie Cristina da Rocha Silva Faculdades Integradas Einstein 10. Profa. Dra.Claudia Barbosa Universidade Assis Gurgaz 11. Profa. Dra.Monalisa Muniz Nascimento - Universidade do Vale do Sapucaí 12. Profa. Dra.Elisabete Monteiro Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL 13. Profa. Dra. Norma Silbia Trindade Lima - Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL 14. Profa. Dra. Miriam Tachibana Universidade de São Paulo 15. Profa. Dra. Gloria Gonzalez-Lopez University of Texas 16. Prof. Dr. David Crow Centro de Investigación y Docencia Económica - México 17. Prof. Mg. Carlos Ascencio Garrido Universidad de Santiago de Chile 18. Prof. Dr. Gonzalo Miranda Hiriart - Pontificia Universidad Católica de Chile 19. Profa. Mg. Evelyn Palma Flores Universidad de Chile 20. Prof. Mg. Marcel Álvarez Lerzundi Pontificia Universidad Católica de Chile 21. Profa. Dra. Renata da Rocha Campos Franco Instituto Católico de Toulouse 22. Prof. Dr. Fabiano Koich Miguel Universidade Estadual de Londrina 23. Prof. Dr. Arthur Berberian Universidade Federal de São Paulo 24. Prof. Dr. Nelimar Ribeiro Castro Faculdades de Ciências da Saúde - FACISA/UNIVIÇOSA 25. Prof. Dr. Lucas de Francisco Carvalho Universidade São Francisco 26. Humberto José Lourenção Academia da Força Aérea 27. Prof. Dr. Daniel Bartholomeu - UNIFIEO

3 Editorial Bienvenidos a la segunda edición del cuarto año de la Revista Sul-Americana de Psicología (RSAP) Revista Sul Americana de Psicología, v4, n2, Agosto/Diciembre 2016 Tal vez sea el cierre de un año particularmente oscuro y contradictorio lo que intenciona esta lectura, pero como equipo editorial nos anima poner a disposición de los lectores un conjunto de artículos que nos invitan a mirar, reflexionar, acaso recordar la antigua relación entre el individuo y la sociedad desde distintos lugares. Si se busca un eje de este número puede encontrarse en lo que Moscovici describió hace mucho tiempo como lo psicosocial. Muchas veces la psicología pareciera ser una ciencia intrapsíquica, digamos de la mente, como si fuese posible pensar que los fenómenos mentales ocurren con independencia del entorno. Ciertamente no es así, los contextos, la historia, lo colectivo, a lo menos influye en aquello que entendemos como la psiquis. En el trabajo sobre malestar en trabajadores de empresas de combustibles se aprecía precisamente como variables del entorno se conjugan con variables personales de modo que entornos patógenos no lo serán de igual manera en todas las personas, es importante la idea de interacción y no determinación pues probablemente, en el marco del modelo económico imperante la tentación sería individualizar la patología y por tanto buscar personas que aguanten estos entornos, los resultados nos muestran que el entorno si bien no afecta por igual, siempre afecta. El artículo sobre variables situacionales asociadas a sectores de vulnerabilidad social, nos muestra el sesgo contrario; muchas veces pareciera que al interior de lugares inhóspitos especialmente relacionados con la marginalidad social pareciera no haber cabida a posiblidades desde lo subjetivo, existiría una sobredeterminación de lo social; sin embargo los hallazgos muestran que las personas siempre tienen algún margen para escapar a los denominados determinantes sociales El estudio sobre catástrofes da cuenta de la importancia práctica de la perspectiva psicosocial de análisis, de cómo vincular lo subjetivo y situacional es relevante a la hora de intervenir toda vez que hay personas involucradas en las acciones, incluso cuando lo

4 prioritario parecieran ser cuestiones muy básicas o de supervivencia, como ocurre en el marco de catástrofes. La investigación que nos evidencia relaciones entre depresión y factores de personalidad como el neuroticismo, nos instala inevitablemente la suspicaz pregunta de cómo un contexto que ha privilegiado rasgos neuróticos como el orden o la pulcritud, facilitará también la emergencia de patologías depresivas? El trabajo del área organizacional nos muestra la importancia de entornos seguros y estables, y como espacios y procesos con dichas características generan en las personas percepciones de transparencia y organización. Este artículo nos deja tambien otra idea: lo Importante del seguimiento, pues los procesos no se acaban con la implementación. Tal vez como corolario de estas refelexiones el artículo sobre la formación del psicólogo nos refrenda la importancia de los otros en los procesos de formación, estos aparecen a través de las supervisiones grupales y las prácticas. Por último el libro reseñado nos trae una pregunta interesante respecto de la construcción de la maternidad, especialmente contingente en el marco en donde el cuestionamiento, de las lógicas patriarcales ha planteado también el cuestionamiento a los modelos clásicos de ser padre y ser madre y por tanto la pregunta de cómo se construye la maternidad en el contexto actual cobra singular relevancia. Nos vemos el Editorial Bem vindos à segunda edição do quarto ano da Revista Sul-Americana de Psicologia (RSAP) Revista Sul Americana de Psicologia, v4, n2, Agosto/Dezembro 2016 Talvez seja o encerramento de um ano particularmente obscuro e contraditório o que motiva esta leitura, mas como equipe editorial, nos anima colocar à disposição dos leitores um conjunto de artigos que convida a observar, refletir e, acaso, recordar a antiga relação entre o indivíduo e a sociedade desde distintos posicionamentos.

5 Se buscarmos um eixo desde número, podemos encontrar o que Moscovici, há muito tempo, descreveu como o psicossocial. Muitas vezes a Psicologia pareceria uma ciência intrapsíquica, a se dizer da mente, como se fosse possível pensar que fenômenos mentais ocorrem independentemente do entorno. Certamente não é assim; os contextos, a história, o coletivo ao menos influenciam aquilo que entendemos como psiquismo. No trabalho sobre mal estar de trabalhadores de empresas de combustíveis apreciamse precisamente como as variáveis do entorno se conjugam com variáveis pessoais de modo que condições patológicas não serão iguais para todas as pessoas. É importante a ideia de interação e não de determinação da probabilidade. No referencial do modelo econômico preponderante, a tentação seria individualizar a patologia e, portanto, buscar pessoas que suportem essas condições. Os resultados mostram que se as condições não afetam por igual, sempre afetam de alguma forma. O artigo sobre variáveis situacionais associadas a setores de vulnerabilidade social nos mostra o preconceito ao contrário; muitas vezes pareceria que em lugares inóspitos especialmente relacionados com a marginalidade social, não haveria possibilidades desde o subjetivo, existindo uma supra determinação social. Todavia, os resultados mostram que as pessoas sempre têm alguma margem para escapar dos determinantes sociais. O estudo sobre catástrofes dá conta da importância da perspectiva psicossocial de análise sobre como vincular o subjetivo e o situacional é relevante na hora de intervir todas as vezes que há pessoas envolvidas nas ações mesmo quando a prioridade possa ser da ordem de questões muito básicas ou de sobrevivência, como ocorre nos casos de catástrofes. A investigação que nos evidencia relações entre depressão e fatores de personalidade como o neuroticismo nos propõe, inevitavelmente, a suspeita pergunta sobre como um contexto que privilegiou traços neuróticos como a ordem ou o asseio facilitará, também, a emergência de patologias depressivas. O trabalho da área organizacional nos mostra a importância de contextos seguros e estáveis, bem como espaços e processos com específicas características geram nas pessoas percepções de transparência e organização. Esse artigo nos deixa, também, outra ideia: a importância do seguimento, pois os processos não se acabam com sua implementação. Talvez como corolário destas reflexões, o artigo sobre a formação do Psicólogo venha a referendar a importância dos outros nos processos de formação, estes aparecendo por meio de supervisões grupais e práticas. Finalmente, o livro resenhado nos traz uma pergunta interessante a respeito da construção da maternidade especialmente contingente ao marco de onde o questionamento a

6 respeito dos modelos clássicos de pai e mãe. Portanto, a questão sobre como se constrói a maternidade no contexto atual assume singular relevância. Nos vemos em Prof. Dr. João Carlos Caselli Messias Prof. Dr. Héctor Cavieres Higuera Editores Prof. Dr. Fernando Pessotto Editor Associado