Os CEEs em Portugal: dos obstáculos às boas práticas

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1 Os CEEs em Portugal: dos obstáculos às boas práticas Conferência Information &Consultation- Into a New Dimension Hermes Augusto Costa hermes@fe.uc.pt

2 Fontes Costa, Hermes Augusto; Araújo, Pedro (2009), As vozes do trabalho nas multinacionais: o impacto dos Conselhos de Empresa Europeus em Portugal. Coimbra: Almedina/CES. Costa, Hermes Augusto (2013), European works councils between formal requirements and good practices: the potential for further development based on evidence from Portugal, Transfer European Review of Labour and Research, 19 (4), Costa, Hermes Augusto; Costa, Paula Reis (2014), Conselhos de Empresa Europeus: um estudo dos setores metalúrgico, químico e financeiro em Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

3 . Tópicos 1. Objetivos e potencialidades 2. Expressão quantitativa 3. Obstáculos aos CEEs 4. Estudos de caso (Grupo BES; Grupo VW; Grupo Air Liquide)

4 1. CEEs (objetivos) (1) Instrumentodedemocracialaboral decimaparabaixo (lei comunitária/directiva) Incremento da democracia laboral a partir de baixo (dos locais globais) Obj. princip.: melhorar o direito à informação e consulta dos trabs nas empresas/grupos de empresas de dimensão comunitária (1000 EEE; 150 em pelo menos 2 Estados) Informação questões transnacionais. Consulta troca opiniões/diálogo cap./trab.

5 1. CEEs (objetivos) (2) Matérias objecto de informação e consulta: - a estrutura da empresa; - a situação económica e financeira; - a evolução provável das actividades, produção e vendas; - a situação e evolução provável do emprego; - os investimentos; - as alterações de fundo relativas à organização; - a introdução de novos métodos de trabalho ou de novos processos de produção; - as transferências de produção; - as fusões, a redução da dimensão ou encerramento de empresas, de estabelecimentos ou de partes importantes de estabelecimentos; - os despedimentos colectivos.

6 1. Potencialidades dos CEEs (1) Nota: são reconhecidas por trabs e sind. e reavivam a import dos objs Directiva p/democracia laboral Permitir a troca de experiências Maior conhecimento da heterogeneidade de condições de trabalho entre as diferentes fábricas de uma mesma empresa (grupo), tornando mais realistas as comparações entre locais de trabalho e mais sustentadas as reivindicações. Ajudar a criar condições para a resolução de problemas locais, em especial de condições de trabalho (saúde, higiene e segurançanotrabalho..) Dispor atempadamente de informações sobre reestruturações ou deslocalizações dá aos trabs mais tempo para definir estratégias de gestão negocial com as administrações das empresas;

7 1. Potencialidades dos CEEs (2) Aceder a mais informação vinda de cima, o que pode potenciar uma maior margem de manobra negocial aos reps trabs face às administrações locais. Daí que os CEEs sejam mecanismos de pressão secundários Dotar as administrações centrais de maior conhecimento dos problemas laborais das diferentes filiais; Pôr em prática formas de solidariedade transnacional (CEEs enquanto actor colectivo identidade colectiva;

8 2. Expressão quantitativa CEEs (1) Fonte: European Works Councils Database : Em maio de 2014: 975 multinacionais (MNCs) com CEEs, CEEs ativos (ainda que CEEs tivessem sido criados) e acordos de CEEs celebrados; Além dissso, 59 multinacionais estavam em fase de negociação para a criação de CEEs et 195 MNCs que antes tiveram um CEE foram objeto de fusão ou dissolução

9 2. Expressão quantitativa CEEs (2) Fonte (Costa, 2013: 557) MNCs, in Portugal, by sector, with active EWCs, and active agreements Chemical Metal Services and finance Total MNCs MNCs in Portugal With active EWC Active agreements Source: European Works Councils Database 2011

10 3. Obstáculos aos CEEs (1) Ao funcionamento em termos genéricos (nota: alguns foram pretexto de revisão Directiva; além ajudam a explicar e existência de tipologias) diferenças significativas na capacidade formal dos reprs trabs exercerem o seu papel processos pouco claros de selecção de reprs trabs o estatuto dos CEEs nas ETNs varia de país para país Menos instituições europeias e mais extensões de diferentes estruturas nacionais de informação e consulta dos trabalhadores

11 3. Obstáculos aos CEEs (2) os direitos de informação sobre transferências de produção, fusões, aquisições ou despedimentos coletivos são relativamente fracos muitos empresários veem os CEEs apenas como organismos que podem ser usados para legitimar decisões que já foram tomadas; a inefetividade da consulta escassez de tempo reservado pelas administrações para os repres trab. exporem problemas escassez de encontros entre os próprios reprs trabs além das reuniões formais; apesar do forte envolvimento sindical, os empregadores recusam que CEEs sejam = negociação colectiva multin.

12 3. Obstáculos aos CEEs (3) Ao funcionamento em Portugal A escolha dos representantes para o CEE Uma lógica competitiva de actuação sindical Fraca cultura de participação ao nível da empresa Atribuição de um sentido utilitarista aos CEEs

13 3. Obstáculos aos CEEs (4) À criação de CEEs em MNCs c/sede Port. (a) As prioridades nacionais secundarizam a constituição de CEE O direito à informação e consulta já existe na legisl CTs A proximidade à sede permite acesso a informação e processos de decisão. A difícil apreensão do sentido prático/eficácia dos CEE A indisponibilidade para acumular funções Os processos de privatização A morosidade inerente à constituição de CEE

14 3. Obstáculos aos CEEs (5) À criação de CEEs em MNCs c/sede Port. (b) Rotatividade nas lideranças das ORTs Os conflitos entre os diversas ORTs. Os conflitos entre ORTs e entidades empregadoras. A inexistência de quaisquer espaços de representação laboral na empresa. O reduzido ou quase inexistente número de acções de formação A quase inexistência de experiências nacionais em CEEs

15 4. Estudos de caso A) CEE do Grupo BES Condições para o surgimento O dinamismo do CEE Principais resultados alcançados

16 B) CEE do Grupo VW Cultura de parceria social como ponto de partida Autoeuropa: CTs interlocutoras privilegiadas com administração Uma democracia laboral é possível Exs de tipo de problemas (surgidos e resolvidos na filial portuguesa)

17 C) CEE do Grupo Air Liquide O acordo formal em segundo plano O papel (negocial) da CT A crise financeira não mora aqui Resultados

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