Efeitos do Exercício sobre os Fatores Determinantes da Síndrome Metabólica

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1 REVISÃO DE LITERATURA/BIBLIOGRAPHY REVIEWS Efeitos do Exercício sobre os Fatores Determinantes da Síndrome Metabólica Effects of Exercise on the Factors of the Metabolic Syndrome Resumo Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica para verificar os efeitos do treinamento aeróbio e do treinamento de força sobre os fatores determinantes da síndrome metabólica. Para tanto, fezse a pesquisa nas seguintes bases de dados científicas: Scielo, Pub Med, Scopus, Bireme e Periódicos CAPES, sendo consideradas as publicações dos últimos dez anos. A maioria dos estudos traz os efeitos do exercício sobre cada fator isoladamente e com protocolos de treinamento aeróbio, sendo raros os trabalhos que apresentem os efeitos sobre os fatores da doença em indivíduos portadores da síndrome metabólica e com protocolos diferenciados de treinamento. Os estudos encontrados na literatura mostraram que tanto o treinamento aeróbio quanto o treinamento de força são eficazes e contribuem para a diminuição dos fatores determinantes da referida síndrome. Isso se deve ao fato de que o exercício provoca respostas de todos os sistemas corporais, tais como: cardiorrespiratório, metabolismo lipídico, sistema hormonal, metabolismo da glicose, entre outros, porém não foi encontrada uma conformidade entre os protocolos de treinamento, indicando que o assunto precisa ser examinado mais minuciosamente para que tais dúvidas possam ser elucidadas. Palavras-chave exercício; obesidade; doenças cardiovasculares. Andressa Mella* Professora do curso de Educação Física das Faculdades Integradas Politec (FAP). Mestre em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) e especialista em Fisiologia do Exercício pela Unicamp. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) *Correspondência: Rua Olívio Saes, 250 Vila Linópolis Santa Bárbara d Oeste/SP andressamella@gmail.com Abstract The aim of this study was to review literature to determine the effects of aerobic and strength training on the determinants of the metabolic syndrome (MS). We performed a literature search in the following scientific databases: Scielo, Pub Med, Scopus, CAPES Periodicals Bireme and, considering the publications of the last ten years. Most studies brings the effects of exercise on each factor alone and aerobic training protocols, but rare in the literature that bring the effects of the factors of the disease in individuals with MS and differentiated training protocols. The studies in the literature showed that both aerobic training on strength training is effective and contributes to reducing the factors of metabolic syndrome. This is due to the fact that exercise causes the responses of all bodily systems, such as cardiorespiratory, lipid metabolism, hormonal system, glucose metabolism, among others, but did not find a line between the training protocols which makes that the matter be furtherresearched so that such questions can be elucidated. Keywords exercise; obesity; cardiovascular disease. Introdução De acordo com o Ministério da Saúde, 1 a inatividade física atinge 44,4% da população brasileira, ocasionando inúmeros males à saúde das pessoas, tais como: aumento Sáude em Revista Ef. Exerc. Fís. Fat. Determ. Síndrome metabólica 65 7.indd 65 3/4/ :13:00

2 da pressão arterial e da frequência cardíaca de repouso, aumento da massa corporal gorda e das circunferências das regiões do corpo, aumento da glicemia circulante, dos níveis de LDL colesterol (LDL-c) e diminuição do HDL colesterol (HDL-c), diminuição da flexibilidade e da força muscular, entre outros. Com isso, tornam-se mais frequentes inúmeras doenças, como a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, as cardiopatias adquiridas e a obesidade. No Brasil, cerca de 17 milhões de pessoas morrem, anualmente, de doenças cardiovasculares e, com isso, ocupa o 9º na lista dos países onde ocorrem mais mortes ocasionadas por doenças cardíacas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2 o excesso de peso atinge 38,8 milhões de brasileiros, o que corresponde a 40,6% da população adulta e destes, 10,5 milhões possuem índice de massa corpórea (IMC) acima de 25 e estão em sobrepeso. 1 A síndrome metabólica (SM) ou plurimetabólica é uma doença crônica que é influenciada por fatores genéticos e ambientais, sendo caracterizada por um conjunto de sinais clínicos e/ou laboratoriais acompanhados ou não de sintomas decorrentes de anormalidades metabólicas. De acordo com a IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 3 ela é diagnosticada pela presença da obesidade abdominal, como condição essencial, e dois ou mais dos critérios descritos a seguir: Quadro 1. Critérios diagnósticos para síndrome metabólica (adaptado das IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia 3 ) Critério Definição Obesidade abdominal Homens Brancos de origem européia e negros >94 Sul-asiáticos, amerindios e chineses >90 Japoneses >85 Mulheres Brancas de origem européia, negras, sul-asiáticas, ameríndias e chinesas >80 Japonesas >90 TG >150 mg/dl ou tratamento para hipertrigliceridemia HDL colesterol Homens <40 mg/dl Mulheres <50 mg/dl Pressão arterial sistêmica Sistólica, ou Diastólica Glicemia de jejum >130 mmhg ou tratamento para HAS >85 mmhg ou tratamento para HAS >100 mg/dl ou tratamento para DM 66 SAÚDE REV., Piracicaba, v. 12, n. 30, p , jan.-abr indd 66 3/4/ :13:03

3 O exercício tem se mostrado eficaz na prevenção de diversas doenças da sociedade atual, pois ele diminui a quantidade de glicemia circulante, a pressão arterial e a frequência cardíaca de repouso, aumenta a massa magra e diminui a massa gorda, aumenta a captação de oxigênio pelas células, promove o incremento da força e resistência muscular e melhora a coordenação intra e intermuscular e, consequentemente, o equilíbrio. 4 Desse modo, o presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão de literatura, em artigos publicados nos últimos dez anos nas seguintes bases de dados eletrônicas: Scielo, Pub Med, Scopus, Bireme e Periódicos CAPES, sobre os efeitos do treinamento aeróbio e treinamento de força sobre os fatores determinantes da SM. Síndrome Metabólica De acordo com Isomaa et al., 5 a SM foi descrita primeiramente em 1988 por Reaven, que notou que alguns fatores desenvolvidos juntos contribuem para um maior risco de doença cardiovascular, determinando esse conjunto de fatores como síndrome X. Atualmente, essa síndrome pode ser conhecida também como síndrome da resistência à insulina ou síndrome plurimetabólica. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 6 e o National Cholesterol Education Program (NCPE), 7 a SM se caracteriza pelo conjunto de alterações metabólicas que frequentemente se manifestam juntas e são fatores de risco para a doença coronariana. A doença é diagnosticada pela presença de três ou mais dos seguintes fatores citados anteriormente. Nakazone et al. 8 avaliaram 340 indivíduos brasileiros e observaram que 35,5% eram portadores da SM, dado semelhante ao da população norte-americana, a qual tem prevalência da síndrome em 34,5% ± 0,9%, 9 sendo a hipertrigliceridemia, a intolerância à glicose e a hipertensão arterial sistêmica os fatores mais presentes. Desse modo, a SM vem se tornando um problema de saúde pública no século 21, pois 80% dos diabéticos T2 estão acima do peso ou são obesos. 10 Há diversos outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da SM, tais como: genética, tabagismo, ingestão de alimentos ricos em carboidratos e lipídeos, ganho de peso e inatividade física. Dentre os fatores mencionados, foram estudados mais profundamente os que são responsáveis por caracterizar a doença em questão, os quais serão discutidos adiante. Intolerância à Glicose ou Resistência Insulínica Intolerância à glicose ou resistência insulínica é uma condição assintomática em que o indivíduo apresenta glicemia de jejum alterada, mas não o suficiente para fazer o diagnóstico de diabetes. De acordo com Santos et al., 11 quando ocorre a resistência insulínica, a quantidade de insulina secretada produz um efeito menor nos tecidos periféricos fazendo com que a captação de glicose seja diminuída, o que aumenta a produção hepática de glicose e, assim, a sua concentração plasmática. 12 A intolerância à glicose é um estado pré-diabético que pode ser diagnosticado por meio de exames laboratoriais, como o de glicemia de jejum. Os valores da glicemia de jejum e sua classificação estão descritos no quadro a seguir: Sáude em Revista Ef. Exerc. Fís. Fat. Determ. Síndrome metabólica 67 7.indd 67 3/4/ :13:03

4 Quadro 2. Classificação da glicemia de jejum (Adaptado da Sociedade Brasileira de Diabetes 10 ). Categorias Glicemia de jejum Glicemia 2h após 75 g de glicose oral Glicemia casual Normal <100 <140 - Alterada >100 e <126 <140 - Tolerância diminuída <126 >140 e <200 - Diabetes > 126 >200 >200 e sintomas clássicos Na maioria das vezes, a resistência insulínica está associada à obesidade, pois, com maior concentração e menor utilização da glicose plasmática, ela é estocada na forma de gordura, contribuindo para o aumento da obesidade. Dislipidemias As dislipidemias são alterações do metabolismo lipídico decorrentes de qualquer distúrbio que ocasione repercussão nos níveis séricos das lipoproteínas. As dislipidemias podem ser divididas em quatro tipos: hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipidemia mista e redução isolada do HDL-c. 3 A hipercolesterolemia isolada se caracteriza pela elevação dos níveis de LDL colesterol. A hipertrigliceridemia isolada é a elevação dos níveis de triglicerídeos (TG), refletindo também no aumento das lipoproteínas de baixa intensidade (VLDL). A hiperlipidemia mista é a detecção aumentada nos valores de LDL-c e TG e a redução isolada no HDL-c apresentada de uma forma isolada ou concomitante com aumento de LDL-c ou de TG. 3 As dislipidemias contribuem para o desenvolvimento da obesidade, uma vez que a elevação do HDL-c e a redução do LDL-c levam ao aumento de TG na corrente sanguínea. Quando os TG não são utilizados, são estocados na forma de gordura levando à obesidade. 11 Obesidade abdominal De acordo com o IBGE, 1 no Brasil há 38,8 milhões de pessoas obesas, ou seja, 40,6% da população adulta está acima do peso. Com isso, a obesidade vem se tornando um problema de saúde pública, pois ela é responsável pelo aparecimento de várias doenças. A obesidade resulta de um balanço energético positivo que ocorre de uma maior ingestão de energia e um menor gasto energético. 13 Dessa forma, é possível relacionar a obesidade à diminuição do gasto energético, o que pode ocorrer devido à diminuição das atividades físicas decorrente da vida moderna. O tipo de obesidade que mais preocupa é a obesidade central, tipo androide (obesidade abdominal), pois ela representa maior perigo à saúde, aumentando o risco de doen ça cardíaca. 13 Com isso, a medida da circunferência da cintura pode ser relacionada ao risco de adquirir doença coronariana. Assim, para prevenir não só a obesidade abdominal, mas a obesidade em geral, é necessário manter uma alimentação adequada e um estilo de vida ativo, praticando exercício físico. 68 SAÚDE REV., Piracicaba, v. 12, n. 30, p , jan.-abr indd 68 3/4/ :13:03

5 Hipertensão Arterial Sistêmica Os valores pressóricos considerados normais são de 120 mmhg para a pressão arterial sistólica (PAS) e 80 mmhg para a pressão arterial diastólica (PAD). O aumento nos valores da PA caracteriza a hipertensão arterial sistêmica, sendo considerados hipertensos indivíduos com PAS > 140 mmhg e/ou PAD > 90 mmhg (valores para indivíduos maiores de 18 anos). 14 Segundo Mota e Mello, 12 a hipertensão arterial é uma doença multifatorial que pode levar ao desenvolvimento de algumas lesões em órgãos vitais, tais como: coração, cérebro, vasos sanguíneos, rins e retina. Ela é considerada um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento de doença coronariana, uma vez que 40% do total das mortes por acidentes vasculares cefálicos (AVC) e 25% das doenças coronarianas são associados à hipertensão arterial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a doença pode ser prevenida com uma alimentação adequada e a prática regular de exercícios físicos, pois a inatividade física, juntamente com a má alimentação, contribui para a obesidade, e o excesso de peso corpóreo eleva em até seis vezes o risco de se desenvolver hipertensão. Prevenção da SM Isoladamente, cada uma das desordens descritas acima é um fator de risco para o desenvolvimento de doença coronariana, porém a combinação desses fatores eleva ainda mais o risco de contrair a doença. Desse modo, as IV Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia 3 indicam que a mudança no estilo de vida é primordial na prevenção da SM. Essa mudança inclui uma alimentação adequada, privada de algumas gorduras e ingestão de fibras, antioxidantes e vegetais, além da cessação do tabagismo e a prática regular de exercício físico, pois este último contribui para a diminuição dos fatores de risco, auxiliando na prevenção da SM. Exercício Físico e Síndrome Metabólica O exercício físico vem se mostrando eficaz na prevenção desses distúrbios, uma vez que ele atua aumentando o metabolismo basal e também o da glicose e dos lipídeos, fazendo com que haja uma maior utilização desses substratos energéticos. 3 Para a prevenção das doenças coronarianas são recomendados, no mínimo, 40 minutos de exercícios aeróbios, com intensidade de 60% a 80% da frequência cardíaca máxima (FC máx ), de três a seis vezes por semana, 3 porém alguns estudos mostram que outros protocolos de treinamento também são eficazes na prevenção de doença coronária, evitando-se os fatores de risco. Exercício e intolerância à glicose O exercício melhora a sensibilidade dos receptores à insulina, promovendo a captação de glicose pelos tecidos, que a utilizam como substrato energético durante e após o exercício, levando a uma diminuição da glicemia circulante. 13 A International Diabetes Federation (IDF) 15 recomenda que sejam realizados pelo menos 30 minutos de exercício físico aeróbio moderado para a prevenção da resistência insulínica e prevenção do diabetes tipo 2, porém outros es- Sáude em Revista Ef. Exerc. Fís. Fat. Determ. Síndrome metabólica 69 7.indd 69 3/4/ :13:04

6 tudos recomendam também a utilização de protocolos de treinamento de força. Vancea et al. 16 avaliaram 40 indivíduos portadores de diabetes tipo 2 e verificaram que os que realizaram caminhada na esteira durante 30 minutos a 60% da frequência cardíaca máxima (FC máx ) prevista pela idade, aumentando a intensidade até atingir 70%, quando realizaram o programa cinco vezes por semana, durante 20 semanas, obtiveram redução significativa na glicemia de jejum, além de outros benefícios, como a redução do IMC e da porcentagem de gordura corporal. Balduci et al. 17 avaliaram 82 sujeitos portadores do diabetes tipo 2. Os sujeitos foram divididos em quatro grupos: A controle; B exercício aeróbio de baixa intensidade; C exercício aeróbio; e D exercício de alta intensidade. Todos os grupos exercitaram-se duas vezes por semana. O grupo C se exercitou a uma intensidade de 70% a 80% do consumo máximo de oxigênio (VO 2máx ) durante 60 minutos, e o grupo D realizou 40 minutos de exercício aeróbio na mesma intensidade do grupo C e mais 20 minutos de exercícios de resistência a 80% de 1 repetição máxima (RM). O estudo teve a duração de um ano, e os sujeitos foram avaliados a cada três meses. Verificou-se que os grupos C e D tiveram melhora na circunferência da cintura e também no HDL- colesterol, mostrando que o exercício contribui para a diminuição dos fatores da SM em indivíduos diabéticos. Exercício e Dislipidemias Os efeitos do exercício físico sobre o metabolismo lipídico são bastante conhecidos, pois indivíduos ativos possuem maior quantidade de HDL-c e menor quantidade de LDL-c, VLDL e de triglicerídeos devido à capacidade do tecido muscular consumir ácidos graxos e aumentar a atividade da enzima lípase lipoproteica no músculo. 13 Um estudo realizado em adultos com idades entre 20 e 60 anos mostrou que os muito ativos possuíam maior HDL-c e menor quantidade de LDL-c e VLDL quando comparados com os sedentários. 18 Entretanto, são controversas as informações a respeito do tipo e da intensidade do exercício, tornando-se necessário elucidar os mecanismos de ação do exercício físico nos níveis plasmáticos de lipoproteínas. Fagherazzi, Dias e Bortolon 19 fizeram um estudo que procurou verificar o impacto do exercício sobre o perfil lipídico e encontraram o seguinte: o grupo que realizou o programa de exercício três vezes por semana com intensidade de 70% a 80% da FC máx, durante 25 minutos e 20 minutos de exercício com pesos consistindo em duas séries de 12 repetições com 40% a 60% de 1 RM, em um prazo de três e seis meses, teve redução significativa no LDL-c e também no colesterol total, e o grupo que realizou o mesmo treinamento juntamente com uma dieta, além da redução nos mesmos aspectos, teve redução do peso corporal e o aumento do HDL-c. Stolinski et al. 20 buscaram verificar se um programa de exercício poderia provocar mudanças no metabolismo lipídico em diabéticos tipo 2. Para isso, eles avaliaram 17 sujeitos portadores do diabetes tipo 2. Além destes, oito sujeitos não diabéticos compuseram o grupo controle. Os indivíduos diabéticos realizaram exercícios baseados na prescrição do American College of Sports Medicine (ACMS), 4 que propõe 20 a 40 minutos de exercícios aeróbios com intensidade de 60% a 85% do VO 2máx, quatro vezes por semana. Após seis meses de treinamento, o grupo que realizou exercício 70 SAÚDE REV., Piracicaba, v. 12, n. 30, p , jan.-abr indd 70 3/4/ :13:04

7 teve redução significante no HDL-c, bem como na quantidade de triglicerídeos. Exercício e hipertensão arterial Dentre os tipos de treinamento, o aeróbio é o mais utilizado para se obter as respostas da pressão arterial, porém nos últimos anos o treinamento de força vem sendo visto como mais uma alternativa de prevenir e tratar a hipertensão arterial. As adaptações do músculo cardíaco provocam bradicardia relativa de repouso, hipertrofia muscular, hipertrofia ventricular esquerda fisiológica, aumento do consumo máximo de oxigênio e resposta hipotensiva da pressão arterial. O mecanismo que causa a diminuição da pressão arterial ainda é pouco conhecido, porém uma das hipóteses seria a de que o exercício reduz a concentração de catecolaminas, levando a uma diminuição da resistência periférica total (RPT) e consequentemente à redução da pressão arterial. 13 Para indivíduos hipertensos, o ACMS 4 recomenda que os exercícios devam ser de intensidade moderada, de três a sete vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração, não sendo o treinamento com pesos recomendado como forma primária, mas sim combinado com o treinamento aeróbio. Estudos mostram que tanto o treinamento aeróbio quanto o treinamento combinado têm efeito sobre o sistema cardiorrespiratório e efetiva diminuição da pressão arterial. Em estudo feito com 50 pacientes hipertensos tratados, Ciolac et al. 21 verificaram que, após uma sessão de treinamento aeróbio realizado em cicloergômetro por 40 minutos e com intensidade de 60% da frequência cardíaca de reserva (FCR), há redução na pressão arterial durante 24 horas, aumentando também a quantidade de pacientes que tiveram os valores pressóricos voltaram aos padrões normais. Bermudes et al. 22 buscaram avaliar o efeito agudo de uma sessão de exercício com pesos e de uma com exercício aeróbio. Vinte e cinco indivíduos foram submetidos a uma sessão de treinamento com pesos, que foi realizada na forma de circuito composto de três voltas nas dez estações, os quais fizeram de 20 a 25 repetições com intensidade de 40% de 1 RM, e o treinamento aeróbio foi realizado em cicloergômetro e teve intensidade entre 60% a 80% da FC máx durante 45 minutos contínuos. Os autores verificaram que uma única sessão de exercícios com pesos é capaz de reduzir os níveis tensionais em indivíduos normotensos durante o sono e que uma sessão de exercício aeróbio foi mais eficaz na redução dos níveis tensionais durante o sono e a vigília. Embora o treinamento aeróbio seja o mais recomendado para redução da pressão arterial, atualmente o treinamento de força também vem sendo recomendado. Polito et al. 23 verificaram o efeito de duas sequências de exercícios contrarresistência com intensidades diferentes, porém com o mesmo volume sobre a pressão arterial. O estudo contou com 16 jovens saudáveis e adaptados aos exercícios, e o treinamento consistiu em dois protocolos diferentes. No primeiro dia, foram realizadas três séries de 6 RM para cada exercício e, no segundo dia, foram realizadas três séries de 12 repetições com carga correspondente a 50% de 6 RM. Os autores observaram que a PAS teve redução significante após 10 minutos de exercício permanecendo até 60 minutos no primeiro dia e nenhuma diferença na PAD, entretanto, no segundo dia de treinamento, a PAS teve redução após 10 minutos de exercício, permanecendo até 40 minutos após a prática, e a Sáude em Revista Ef. Exerc. Fís. Fat. Determ. Síndrome metabólica 71 7.indd 71 3/4/ :13:05

8 PAD somente 10 minutos após o exercício. Esses dados demonstram que a intensidade do treinamento de força pode influenciar a duração do efeito hipotensivo, mas não na sua magnitude, exercícios mais intensos promovem períodos maiores de redução na PAS e as sessões menos intensas promovem a redução na PAD por períodos mais curtos. Exercício e Obesidade O exercício físico é responsável por 15% a 30% do gasto energético diário, porém há diversos estudos sobre qual o tipo, a intensidade e a duração do exercício que seriam mais apropriados para se obter um melhor resultado. Os efeitos do exercício aeróbio têm sido mais relatados, pois são atividades que envolvem grandes grupos musculares. 13 Embora os estudos, em sua maioria, mostrem os efeitos do treinamento aeróbio, algumas pesquisas mostram que o treinamento de força pode ser um ótimo aliado no combate e na redução da obesidade, pois ele atua no metabolismo aumentando o gasto energético total e a taxa metabólica basal de repouso por aumento da massa magra. Hunter et al., 24 investigando idosos acima de 60 anos, verificaram que o treinamento de força (dez exercícios e duas séries de dez repetições a 65%-80% de 1 RM), com duração de 25 semanas, foi capaz de promover uma perda de peso corporal correspondente a 1,7 kg nas mulheres e 1,8 kg nos homens. Além disso, as mulheres foram capazes de ganhar 1 kg de massa magra e os homens, 2,8 kg. Rocca et al. 25 propuseram um treinamento combinado com exercício resistido e aeróbio para mulheres de 25 a 50 anos que tinham IMC > 30 kg/m 2. O treinamento aeróbio teve duração de 30 minutos e foi realizado em esteira com intensidade de 70% VO 2, e o treinamento resistido constitui-se de pico oito exercícios que foram feitos em três séries de 15 repetições a 60% 70% do número de repetições máximas. O treinamento foi realizado três vezes por semana durante três meses, e após o seu término, verificou-se a redução na circunferência da cintura, do quadril e na relação cintura/quadril. Bonifácio, César e Baldissera 26 avaliaram os efeitos do treinamento sobre a composição corporal de 30 mulheres jovens com predominância em sobrepeso e obesidade. Elas realizaram um treinamento de 12 semanas de exercício aeróbio submáximo composto por 30 minutos de caminhada e/ ou corrida. A duração do exercício aumentava seis minutos a cada semana até atingir o tempo de 50 minutos. Após esse treinamento, houve redução no peso corporal, IMC, percentual de gordura corporal e nas dobras cutâneas tricipital, abdominal e coxa. Considerações Finais Podemos observar que tanto o treinamento aeróbio quanto o treinamento de força têm efeitos sobre os fatores determinantes da SM, pois o treinamento aeróbio contribui para a redução da pressão arterial, melhora o metabolismo lipídico, o metabolismo da glicose e a sensibilidade à insulina. O treinamento de força aumenta a força muscular e promove a hipertrofia das células musculares melhorando a captação de glicose pelas células, bem como atua sobre a distribuição da gordura corporal, diminuindo a quantidade de tecido adiposo. Apesar de os autores concordarem sobre os benefícios que esses treinamentos proporcionam, os estudos são controversos quando buscam padronizar qual o melhor tipo, a intensidade, o volume e a duração para tais benefícios, portanto são necessários novos estudos que busquem elucidar as dúvidas pertinentes ao assunto. 72 SAÚDE REV., Piracicaba, v. 12, n. 30, p , jan.-abr indd 72 3/4/ :13:05

9 Referências Bibliográficas 1. Brasil, Ministério da Saúde. Disponível em < acessado em 28/07/ Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Disponível em < ibgeteen/datas/saude/obesidade.html > acessado 02/07/ IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol, 2007; 88 Suppl 1: 19 p. 4. American College of Sports Medicine. Guidelines for exercise testing and prescription, 7ª ed., 2007: 266 p. 5. Isomaa B, Almgren P, Tuomi T, Forsén B, Lahti K, Nissén M, et al. Cardiovascular morbidity and mortality associated with the metabolic syndrome. Diabetes Care, 2001; 24: World Health Organization. Definition, diagnosis and classification of diabetes mellitus and its complications. Geneva, National Cholesterol Education Program. Expert panel on detection, evaluation, and treatment of high blood cholesterol in adults (Adults Treatment Panel III). J Ame Med Assoc, 2001: 280 p. 8. Nakazone MA, Pinheiro A, Braile MCVB, Pinhel MAS, Sousa GF, Pinheiro Júnior S, et al. Prevalência de síndrome metabólica em indivíduos brasileiros pelos critérios de NCEP-ATPIII e IDF. Rev Assoc Méd Bras, 2007; 53 (5): Ford ES. Prevalence of the metabolic syndrome defined by the International Diabetes Federation among adults in the U.S. Diabetes Care, 2005; 28, (11): Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) Disponível em < noticias_sbd/index.php?id=32> acessado em 02/08/ Santos CRB, Portella ES, Avila SS, Soares EA. Fatores dietéticos na prevenção e tratamento de comorbidades associadas à síndrome metabólica. Rev Nutr, 2006; 13 (3): Mota CSA, Mello MAR. Exercício e síndrome metabólica. Motriz, 2006; 12 (2): Macardle WD, Katch FI, Katch VL Fisiologia do exercício. Energia, nutrição e desempenho humano. 6 ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2008: 1099 p. 14. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão 2002; cap. 5:13-14 SBC. 15. Alberti KGMM, Zimmet P, Shaw J. International Diabetes Federation: a consensus on Type 2 Diabetes Prevention. Diabet Med, 2007; 24: Vancea DMM, Vancea JN, Pires MIF, Reis MA, Moura RB, Dib SA. Efeito da freqüência do exercício físico no controle glicêmico e composição corporal de diabéticos tipo 2. Arq Bras Cardiol, 2009; 92 (1): Balduci S, Zanuso S, Nicolucci A, Fernando F, Cavallo S, Cardelli P, et al. Anti-inflammatory effect of exercise training in subjects with type 2 diabetes and the metabolic syndrome is dependent on exercise modalities and independent of weight loss. Nutr., Metab & Cardio Dis, 2009: Guedes DP, Gonçalves LAVV, Impacto da Prática Habitual de Atividade Física no Perfil Lipídico de Adultos. Arq Bras Endocrinol Metab, 2007; 51 (1): Fagherazzi S, Dias RL, Bortolo n F. Impacto do Exercício Físico Isolado e Combinado com dieta sobre os níveis séricos de HDL, LDL, colesterol total e triglicerídeos. Rev Bras Med Esp, 2008; 14 (4): Stolinsk M, Alam S, Jackson NC, Shojaee-Moradie F, Pentecost C, Jefferson W, et al. Effect of 6-month supervised exercise on low-density lipoprotein apolipoprotein B kinetics in patients with type 2 diabetes mellitus. Metabolism, 2008; 57: Ciolac EG, Guimarães GV, D ávila VM, Bortolotto LA, Doria EL, Bocchi, EA. Acute aerobic exercise reduces 24-H ambulatory blood pressure levels in long-term-treated hypertensive patients. Clinics, 2008; 63 (3): Bermudes AMLM, Vassallo DV, Vasquez EC, Lima EG. Monitorização ambulatorial da pressão arterial em indivíduos normotensos submetidos a duas sessões únicas de exercícios: resistido e aeróbio. Arq Bras Cardiol, 2003; 82 (1): Polito MD, Simão R, Senna GW, Farinatti PTV. Efeito hipotensivo do exercício de força realizado em intensidades diferentes e mesmo volume de trabalho. Rev Bras Med Esp, 2003; 9 (2): Sáude em Revista Ef. Exerc. Fís. Fat. Determ. Síndrome metabólica 73 7.indd 73 3/4/ :13:06

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