ISOLAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS CORRENTES COM POLIESTIRENO EXTRUDIDO

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1 GUIA PARA A REABILITAÇÃO ISOLAMENTO TÉRMICO DE EDIFÍCIOS CORRENTES COM POLIESTIRENO EXTRUDIDO PROJETO Cooperar para Reabilitar da InovaDomus

2 Autoria do Relatório Vera Silva Consultoria Iberfibran Poliestireno Extrudido, SA Colaboração Laboratório de Física e Tecnologia das Construções do Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho

3 Índice 0. Preâmbulo 7 1. Anomalias em Coberturas Inclinadas Envelhecimento dos materiais: Deterioração do revestimento cerâmico Envelhecimento dos materiais: Degradação do sistema estrutural da cobertura (madeira) Manchas de bolor na face interior da laje esteira, sob o desvão ventilado Anomalias em Coberturas Planas Não Acessíveis Degradação do teto falso em gesso cartonado Empolamento do revestimento em tela auto-protegida Anomalias em Coberturas Planas Acessíveis Manifestações de humidade/infiltrações no revestimento interior das paredes exteriores Manchas de bolor e humidade na face interior da cobertura plana (ponte térmica plana) Anomalias em Paredes Exteriores Manchas de bolor em paredes de zonas húmidas (instalações sanitárias e cozinhas) Manchas de bolor em paredes de zonas não húmidas Manchas de humidade na ligação da parede exterior com duplo paramento e o pavimento Manchas de humidade na face interior da parede exterior (ponte térmica plana) Anomalias em Paredes Interiores Fissuração em paredes interiores junto da laje de teto Anomalias em Pavimentos Deterioração do revestimento de madeira de um pavimento térreo Deterioração do revestimento de madeira de um pavimento sobre o exterior 73 Acrónimos 76

4 Glossário 77 Bibliografia 83 Anexo Checklist 84

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7 0. PREÂMBULO Em Portugal, para além da degradação física e estrutural das construções, consequência de variados fatores, o edificado apresenta também um fraco desempenho térmico, baixos níveis de conforto e salubridade e elevados consumos energéticos. Este fraco desempenho, que muitas vezes se reflete em vários tipos de anomalias, deve-se à baixa qualidade de construção, às fracas exigências regulamentares à altura da construção, à ineficiência dos equipamentos (eletrodomésticos, iluminação e outros) e, muitas vezes, é agravado pela má utilização do edifício. Até à década de 1990 não havia em Portugal imposição legal para construir com preocupações de eficiência energética, térmicas ou de conforto. Assim, as construções anteriores à década de 1990, cerca de 70% do parque edificado [1], não cumprem as exigências atuais, não só do ponto de vista regulamentar, mas também do ponto de vista da sustentabilidade energética, conforto, salubridade e saúde do utilizador. Segundo a ADENE [2], 63% dos edifícios existentes com certificado energético pertencem a classes energéticas abaixo de B- (ou seja são edifícios que consomem mais 100% comparativamente ao consumo de referência). Contudo, o conhecimento técnico atual já identifica e aponta medidas que permitem, numa reabilitação, reduzir os consumos energéticos, otimizar balanços energéticos e melhorar de forma muito significativa as condições de conforto dos utilizadores e de salubridade dos espaços. A reabilitação de um edifício pode abranger várias especialidades, zonas e elementos construtivos e poderá englobar ações de reabilitação estrutural, construtiva, funcional e energética. A reabilitação energética agrega medidas de três grandes grupos: medidas a aplicar na envolvente dos edifícios; nos equipamentos (sistemas de climatização e aquecimento de águas quentes sanitárias) e na produção local de energia renovável. A aplicação de medidas de reabilitação energética, nomeadamente através da aplicação de isolamento térmico pode reduzir as necessidades energéticas até 40% [2]. Assim, a reabilitação de edifícios não é apenas intervir no edifício para corrigir anomalias, é também uma excelente oportunidade para melhorar a eficiência energética dos edifícios e o conforto térmico dos seus ocupantes. A informação contida neste Guia tem como base medidas a considerar numa reabilitação energética, nomeadamente medidas a aplicar na envolvente opaca dos edifícios existentes e tem em consideração as estratégias a aplicar para eliminar as anomalias e as suas causas, para proteção contra os agentes agressivos e para reforço das características funcionais. São aqui apresentadas anomalias associadas à inexistência, má aplicação/uso ou deficiente isolamento térmico na envolvente opaca do edifício. 7

8 As estratégias e soluções apresentadas e descritas neste guia utilizam o poliestireno extrudido (XPS) como material de eleição para o isolamento térmico, devendo ser sempre acompanhadas e executadas por profissionais qualificados. 8

9 1. ANOMALIAS EM COBERTURAS INCLINADAS 1.1 Envelhecimento dos materiais: Deterioração do revestimento cerâmico Descrição/formas de manifestação Degradação do revestimento cerâmico (telha), independentemente do tipo de telha (lusa, canudo, marselha, romana ou plana), comprometendo a estanquidade da cobertura inclinada/telhado; Acumulação de detritos, descasque, escamação, esfoliação, desagregação e envelhecimento global da telha (Figura 1); Desenvolvimento de vegetação parasitária e colonização biológica; Alterações de cor e diferenças de tonalidade; Existência de fissuração e/ou fraturas. Figura 1 Deterioração do revestimento cerâmico de uma cobertura inclinada Causas comuns Ventilação insuficiente do sistema global da cobertura: Conduz à degradação da telha e, consequentemente, da cobertura, reduzindo as suas características de isolamento térmico (devido à existência de água), aumentando o risco de corrosão de elementos metálicos de fixação da telha (caso existam) e deteriorando as telhas e os seus elementos de suporte; Pode identificar-se pela inexistência de telhas de ventilação, altura insufi- 9

10 ciente entre o revestimento cerâmico e o suporte e pelas formas de manifestação como descasque, fissuração, aparecimento de vegetação e colonização biológica e até infiltrações. Condensações: Ocorrem principalmente no Inverno devido à existência de sistemas de ventilação e isolamento térmico deficientes e ainda à inexistência de barreiras para-vapor ou à existência de descontinuidades na barreira para-vapor; Assume maior importância em coberturas localizadas em regiões climáticas com temperaturas do ar baixas, pois pode ocorrer o congelamento da água o que agrava o processo de deterioração (fissuras/fraturas), ou em locais interiores com elevada produção de vapor de água (como piscinas interiores, cozinhas, instalações sanitárias e balneários). Também a orientação geográfica a norte influencia negativamente este fenómeno; Em conjugação com a ventilação insuficiente, levam à não secagem completa da telha permitindo o desenvolvimento de vegetação parasitária e colonização biológica (Figura 2). A existência de fungos e vegetação pode pôr em causa a funcionalidade da cobertura e levar à existência de infiltrações. Figura 2 Desenvolvimento de vegetação parasitária no revestimento cerâmico de uma cobertura inclinada com pendente insuficiente e com inversão de pendente. Utilização excessiva de argamassas fortes: contribui para potenciar o aparecimento de descasques, sobretudo junto à zona de cumes (Figura 3). O processo de libertação da humidade da argamassa é muito mais lento que o do elemento cerâmico. Desta forma, o elemento cerâmico em contacto com a argamassa fica mais tempo sujeito aos ciclos de gelo-degelo e é correntemente o primeiro a apresentar problemas. Para evitar este problema devem utilizar-se técnicas de execução, nomeadamente de linhas de cumeeira, sem uso de argamassas, utilizando materiais que permitam uma ventilação eficaz e contribuindo para o bom funcionamento e durabilidade da cobertura. 10

11 Figura 3 Uso excessivo de argamassa no cume de uma cobertura inclinada com revestimento cerâmico. Erros de projeto: Nomeadamente a inclinação insuficiente da cobertura ou a inversão de pendente (Figura 2), que conduzem ao escoamento inadequado das águas pluviais, agravando o risco de ocorrência de infiltrações (Figura 4). A inclinação da cobertura conduz à necessidade, ou não, de haver uma impermeabilização da estrutura da cobertura complementando a estanquidade da telha (tela ou subtelha dependendo se a estrutura é contínua ou descontínua). É sempre recomendável colocar o sistema complementar de impermeabilização sob o isolamento térmico sendo este imprescindível para inclinações inferiores a 20º. A não consideração destas questões na fase de projeto (de construção ou de reabilitação) pode implicar o mau escoamento das águas pluviais, facilitando a acumulação de lixo e o desenvolvimento de vegetação, danificando o revestimento e a própria estrutura, podendo até induzir a outras anomalias, nomeadamente à ocorrência de infiltrações; A inclinação insuficiente pode ser identificada pela medição do ângulo da pendente e identificação, por observação visual, da acumulação de água no revestimento, nomeadamente junto ao beiral e do aparecimento de vegetação parasitária. 11

12 1 - Telha deslocada; 2 - Subtelha; 3 - Ripado de madeira; 4 - Suporte; 5 - Revestimento interior. Figura 4 Infiltrações na cobertura devido à inclinação insuficiente. Erros de aplicação: Assentamento incorreto dos elementos unitários do revestimento cerâmico (Figura 4), fixação, encaixe, e sobreposição incorretas ou insuficientes, o desalinhamento ou deslocamento dos elementos cerâmicos, utilização de telhas com formatos ou dimensões não compatíveis podem levar ao aparecimento de fissuras e destacamentos do revestimento; A ocorrência de erros de aplicação em pontos singulares, como beiras, bordos, remates, cumeeiras e larós, ligações com chaminés e outros elementos salientes na cobertura, ligações com platibandas ou paredes pode permitir infiltrações que prejudicam não só o revestimento, mas toda a cobertura. Falta de manutenção: não existindo limpeza nem reparação/substituição dos elementos degradados, conduzindo à acumulação de poeiras e lixo, desenvolvimento de líquenes e de vegetação, dificultando o escoamento das águas pluviais, podendo agravar a degradação do revestimento e potenciando a ocorrência de infiltrações. As poeiras, lixo e folhagem acumuladas na cobertura podem ainda conduzir ao entupimento dos elementos da rede de drenagem de águas pluviais (Figura 5), agravando ainda mais a degradação da cobertura (elementos de revestimentos e de suporte) (ver 1.2). Figura 5 Entupimento da rede de drenagem de coberturas inclinadas e formação de líquenes. Impactos mecânicos e choques devidos a agentes externos, naturais ou humanos: podem afetar a qualidade e funcionalidade do revestimento cerâmico. 12

13 As telhas podem sofrer impactos que levam à abertura de fendas, fissuras ou à quebra dos elementos cerâmicos (Figura 6). A aplicação direta de estruturas ou apoios, movimentação de cargas e pessoas ou queda de pequenos ramos de árvores, instalação de antenas ou mesmo a ocorrência de assentamentos do elemento de suporte podem provocar danos ou a rotura dos elementos cerâmicos. Este tipo de anomalia é facilmente identificado por uma observação visual cuidada. Figura 6 Degradação do com revestimento cerâmico de uma cobertura inclinada devido a impactos mecânicos. Deformação excessiva dos elementos estruturais: constrangimentos que impossibilitem a deformação térmica, desnivelamento ou afastamento excessivo dos apoios podem conduzir também à fendilhação dos elementos de revestimento Soluções de reabilitação A solução de reabilitação mais premente do revestimento cerâmico de uma cobertura é a que diminui ou elimina as condensações. Para tal a intervenção deve incidir na melhoria da ventilação e aplicação ou reforço do isolamento térmico da cobertura. A presença do isolamento térmico e sua correta aplicação é essencial para o sucesso da solução de reabilitação já que este irá diminuir significativamente o risco de existência de condensações. Complementarmente, numa cobertura inclinada, garantir a ventilação é essencial, pois para além de possibilitar a troca de ar húmido por ar seco, permitindo a secagem do revestimento cerâmico e reduzindo o risco de ocorrência de condensações, permite também, do ponto de vista térmico, criar um arrefecimento (essencialmente no verão) na estrutura da cobertura. Estas duas ações são indissociáveis. Deverá prever-se a substituição de elementos de revestimento cerâmico caso se verifique a fissuração ou fracturação pontual sem que visualmente se constatem outras anomalias. Esta ação é simples e não acarreta custos elevados Correção do sistema de ventilação da cobertura e aplicação de isolamento térmico A solução consiste na correção do sistema de ventilação da cobertura e aplicação de 13

14 isolamento térmico com o objetivo de evitar a ocorrência de condensações e permitir uma secagem eficaz do revestimento cerâmico. Deve ser aplicada em todas as situações onde se manifestem as anomalias de descasque, fissuração, existência de condensações e microrganismos. Aplicação Deve iniciar-se pela inspeção ao revestimento cerâmico para avaliar a boa qualidade e funcionalidade do revestimento, para eventual posterior utilização de parte deste. Caso estes sejam validados, o procedimento a seguir é: 1. Inspeção do revestimento cerâmico para avaliar a sua boa funcionalidade e eventual posterior utilização; 2. Levantamento do revestimento cerâmico; 3. Aplicação do isolamento térmico XPS sobre a estrutura da cobertura, por fixação mecânica com buchas de plástico. A espessura do isolamento deve respeitar o estabelecido no Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) - Decreto-Lei nº 80/2006 [3]; Se a ripa de assentamento da telha for pré-fabricada (em madeira, plástico ou PVC) o isolamento térmico XPS deve ser aplicado com o ranhurado perpendicular à cumeeira. Caso se utilizem ripas de argamassa o ranhurado deve ser paralelo à cumeeira. A fixação mecânica deve ser realizada através da aplicação de 4 buchas afastadas 15 cm do bordo da placa, em todas as placas colocadas no perímetro da cobertura. São apenas necessárias 2 buchas de fixação por placa nas placas do interior da área da cobertura. Deve ainda ser realizado um dente de apoio e travamento no perímetro que se destina a receber as placas periféricas, bem como nas zonas de beirados; Em coberturas com inclinação superior a 45º localizadas em zonas muito ventosas, a fixação mecânica deve ser realizada em 6 pontos (aplicando 6 buchas); 4. Aplicação do ripado pré-fabricado, em madeira, PVC ou outro perfil com altura suficiente para garantir a ventilação (normalmente retangular com a dimensão aproximada de 4 cm x 2 cm), por parafuso auto-roscante ou prego galvanizado, dependendo do material. No caso de a ripa ser executada in situ (argamassa) esta deve ter aproximadamente 10 cm por 3 a 4 cm de altura, de forma a facilitar a ventilação. A ripa deve ser interrompida, permitindo desta forma a ventilação da telha na face inferior, evitando a criação de câmaras-de-ar entre cada fiada; 14

15 (1) inspeção do revestimento cerâmico; (2) levantamento do revestimento cerâmico; (3) aplicação do isolamento térmico FIBRANxps; (4) aplicação do ripado; (5) aplicação do revestimento cerâmico. Figura 7 Correção do sistema de ventilação e isolamento térmico de uma cobertura inclinada (ripado em madeira) [9]. (1) inspeção do revestimento cerâmico; (2) levantamento do revestimento cerâmico; (3) aplicação do isolamento térmico FIBRANxps; (4) execução do ripado em argamassa; (5) aplicação do revestimento cerâmico. Figura 8 Correção do sistema de ventilação e isolamento térmico de uma cobertura inclinada (ripado em argamassa) [9]. 5. Assentamento da telha (Figura 7, Figura 8 e Figura 9), dependente do tipo de telha que se irá aplicar. Devem garantir-se o alinhamento correto das fiadas, a sobreposição e encaixe da telha, bem como os remates adequados. Devem também prever-se elementos cerâmicos de ventilação em quincôncio numa proporção de 3 por cada 10m2 (Figura 10 e Figura 11). 15

16 1 - Revestimento cerâmico; 2 - Subtelha; 3 - Caixa-de-ar; 4 - Ripado de madeira ou argamassa; 5 - Isolamento térmico FIBRANxps; 6 - Tela de impermeabilização; 7 - Suporte; 8 - Revestimento interior. 1 - Revestimento cerâmico; 2 - Subtelha; 3 - Caixa-de-ar; 4 - Ripado de madeira ou argamassa; 5 - Suporte; 6 - Isolamento térmico FIBRANxps; 7 - Revestimento interior. Figura 9 Solução de correção do sistema de ventilação e isolamento térmico de uma cobertura inclinada com desvão habitável [9]. Figura 10 Elementos cerâmicos de ventilação. 16

17 1 - Revestimento cerâmico; 2 - Subtelha; 3 - Caixa-de-ar; 4 - Ripado de madeira; 5 - Isolamento térmico FIBRANxps; 6 - Tela de impermeabilização; 7 - Suporte; 8 - Revestimento interior; 9 - Telha de ventilação. Figura 11 Exemplo de aplicação de elementos cerâmicos de ventilação numa cobertura inclinada [9]. Observações: O isolamento térmico pelo interior (Figura 9) é também uma solução contudo não tão eficiente termicamente e como tal não abordada neste guia Correção de pendente O objetivo da correção da inclinação da cobertura é facilitar o escoamento normal das águas pluviais e evitar a sua acumulação. A correção da inclinação é mais simples quando a estrutura de suporte é contínua, contudo é necessário averiguar a capacidade resistente da estrutura. Aplicação Caso a estrutura de suporte da cobertura seja contínua poderá regularizar-se a pendente com uma camada de betão de forma e proceder-se à aplicação do isolamento térmico, ripado e telha de acordo com o descrito em Se a estrutura de suporte for descontínua deverão utilizar-se placas de isolamento de espessura não constante XPS de forma a garantir a inclinação mínima pretendida. A espessura de isolamento aplicada deve cumprir os requisitos regulamentares (RCCTE [3]). 17

18 1.2 Envelhecimento dos materiais: Degradação do sistema estrutural da cobertura (madeira) Descrição/Formas de Manifestação Apodrecimento de pontos críticos (apoios, ligações, intersecções); Manchas, alterações de cor e/ou textura, bolores e esfarelamentos; Alterações dimensionais, deformações e empenamentos; Fendas. Figura 12 Degradação de uma cobertura em madeira (vista pelo interior e pelo exterior) Causas comuns A degradação de elementos de madeira surge como resultado da ação de agentes atmosféricos, físicos, químicos, mecânicos ou biológicos aos quais este material é sujeito ao longo da sua vida. A degradação é agravada se existirem desajustamentos face às exigências a que a cobertura está sujeita. Agentes atmosféricos e mecânicos: Os agentes atmosféricos (sobretudo a conjugação da luz solar e da chuva) provocam alterações de cor e textura, no 18

19 entanto trata-se de uma deterioração, em geral, apenas superficial, sem outras consequências além das estéticas; Humidade de condensação: O contacto com a água ou humidade ambiente elevada é em geral um facto crítico para a degradação dos elementos em madeira, em especial durante o inverno, pois potencia o aparecimento de agentes biológicos que atacam a madeira quando esta tem teores de humidade acima de determinados valores (em geral 20%); As variações de humidade ambiente, e a consequente alteração do teor em água da madeira, provocam variações dimensionais e de resistência mecânica das peças. Este fenómeno tem, no entanto, um efeito reversível, podendo a madeira recuperar as dimensões e a resistência inicial quando o seu teor em água voltar ao inicial. A humidade elevada também amplia os fenómenos de fluência da madeira, provocando grandes deformações sob a ação de cargas. A não proteção térmica da estrutura de madeira também implica um aumento da sua exposição às variações de temperatura exterior e de humidade, contribuindo para a sua degradação potenciando a formação de manchas de humidade, o aparecimento de fungos e bolores, a deterioração dos materiais, e reduzindo o isolamento térmico da cobertura, em especial se o isolamento térmico é humedecido. Este fenómeno ocorre também quando a cobertura confina com zonas onde ocorre uma produção elevada de vapor de água (casas de banho e cozinhas) e espaços com ventilação deficiente; Agentes biológicos: São, em geral, a causa mais frequente de deterioração das estruturas de madeira, sendo os responsáveis pela maioria das situações de rotura parcial ou total das estruturas. Destacam-se, pela sua importância (em meio terrestre), os seguintes: fungos de podridão, térmitas e carunchos (sobretudo o caruncho grande). O aparecimento de esfarelamento, podridão e manchas são em geral fenómenos identificadores destes agentes; Agentes físicos (cargas excessivas e sobrecargas): Os elementos estruturais de madeira que tenham estado sujeitos a esforços muito elevados (próximos da respetiva tensão de rotura) poderão ter sofrido danos internos capazes de reduzir a sua capacidade de carga. A deformação excessiva dos elementos de madeira devidos a sobrecargas ou cargas excessivas pode conduzir à perda de estanquidade da cobertura, conduzindo à existência de infiltrações que conduzem à degradação da madeira e agravam ainda mais a deformação da cobertura; Funcionamento incorreto dos dispositivos de recolha e drenagem de águas pluviais: pode conduzir à existência de infiltrações e consequentemente à degradação dos elementos em madeira. O mau funcionamento pode ser devido a deficiências de projeto, instalação ou manutenção, que podem dar origem a entupimentos e ao desenvolvimento de vegetação parasitária, afetando os materiais e a drenagem da água das chuvas; Infiltrações devido a quebra dos elementos de revestimento e ao crescimento 19

20 de vegetação ou ao insuficiente comprimento de sobreposição de elementos de revestimento descontínuos; Infiltrações devidas ao assentamento incorreto dos elementos unitários do revestimento cerâmico, fixação, encaixe, e sobreposição incorreta ou insuficiente, ao desalinhamento ou deslocamento dos elementos cerâmicos, utilização de telhas com formatos ou dimensões não compatíveis e má execução das ligações em pontos singulares (beirais, bordos, remates, cumeeira, larós, chaminés, platibandas, paredes ou outros elementos salientes), podem permitir infiltrações (Figura 13, Figura 14 e Figura 15). 1 - Reboco (camada protetora); 2 - Caleira/algeroz; 3 - Telha; 4 - Subtelha; 5 - Ripado; 6 - Isolamento FIBRANxps; 7 - Tela de impermeabilização; 8 - Suporte; 9 - Revestimento interior. Figura 13 Cuidados a ter na ligação de uma cobertura inclinada com revestimento cerâmico e a chaminé [9]. 1 - Telhão de cumeeira; 2 - Fixação mecânica; 3 - Telha; 4 - Subtelha; 5 - Ripado; 6 - Isolamento FIBRANxps; 7 - Tela de impermeabilização; 8 - Suporte; 9 - Revestimento interior. Figura 14 Cuidados a ter na cumeeira de uma cobertura inclinada com revestimento cerâmico [9]. 20

21 1 - Telha; 2 - Subtelha; 3 - Ripado; 4 - Isolamento FIBRANxps; 5 - Tela de impermeabilização; 6 - Suporte; 7 - Revestimento interior; 8 - Caleira. Figura 15 Cuidados a ter no isolamento térmico de uma cobertura inclinada com revestimento cerâmico na ligação com a parede [9] Soluções de reabilitação Independentemente da solução adotada, em primeiro lugar é sempre necessário avaliar a capacidade resistente da estrutura de madeira não só numa perspetiva global, mas também numa perspetiva pontual/localizada e nos elementos de apoio. Deve medir-se a secção útil da peça de madeira, o seu teor de humidade, avaliar a existência de ocos e estimar o módulo de elasticidade. Existem vários equipamentos e técnicas não intrusivas para avaliar estas características Substituição da estrutura da cobertura Caso se conclua que a degradação é generalizada, podendo estar em causa a segurança estrutural da cobertura, é aconselhada a demolição de todo o sistema estrutural e colocação de um sistema em madeira ou em estrutura metálica. Esta solução permitirá garantir as condições de segurança e funcionalidade pretendidas numa cobertura (Figura 16). Implica um custo elevado e uma intervenção global. 21

22 1 - Fileira / Cumeeira; 4 - Madre; 7 - Ripa; 10 - Braçadeira; 13- Pé de galinha. 2 - Pendural; 5 - Calço; 8 - Telha; 11 - Linha; 3 - Perna; 6 - Vara; 9 - Frechal; 12 - Escora; Figura 16 Cobertura inclinada. Aplicação A demolição deverá ser faseada e recorrendo a processos simples, utilizando martelos e cinzel, marretas, serrotes, etc.. O procedimento a realizar é (Figura 17): 1. Remoção dos elementos de revestimento; 2. Desmantelamento de elementos secundários (vigotas) e sua remoção; 3. Desmantelamento de elementos principais (asnas) e sua remoção; 4. Execução de nova cobertura. Ver pontos 3 a 5 da secção Figura 17 Vista exterior de uma cobertura com estrutura em madeira, antes e após a reabilitação. 22

23 Substituição, tratamento e/ou reforço de elementos pontuais da cobertura Esta solução deve ser implementada nos casos em que se verifiquem anomalias em elementos pontuais e em secções limitadas. Se o elemento de madeira anómalo apresentar alguma capacidade mecânica resistente está em condições de ser tratado e/ou reforçado. Se o elemento já não for capaz de desempenhar funções estruturais deve ser substituído. O objetivo desta solução é garantir as características de funcionalidade e segurança da cobertura. Aplicação A aplicação desta solução passa pela secagem da madeira, limpeza, tratamento e eventual reforço. 1. Secagem da madeira, melhorando a ventilação e, se necessário, recorrendo a secadores e ventoinhas. O teor em água dos elementos de madeira deverá descer para valores abaixo dos 20%; 2. Limpeza da madeira podre ou seriamente atacada por insetos/fungos, que se encontre pulverulenta ou facilmente desagregável; 3. Tratamento da madeira, através de: tratamentos curativos e preventivos de preservação; tratamentos antifogo; e tratamentos de proteção contra o envelhecimento. Aquando da realização destes tratamentos, deve ter-se em consideração a compatibilidade entre os produtos a utilizar nestes tratamentos, a madeira existente e aquela que venha a ser introduzida na obra; 4. Reforço dos elementos anómalos, que pode ocorrer em secções, elementos de ligação ou apoios, sendo a forma de realização do reforço definida em função, entre outros, da sua localização e função estrutural. As principais soluções de reforço passam pela introdução de elementos em madeira (cunhas, empalmes e talas), metálicos (parafusos, cintas, chapas, varões e perfis), resinas (epóxidos, adesivos), elementos mistos ou outros (elementos CFR) (Figura 18); 23

24 1 - Zona de corte e remoção da viga; 2 - Viga do pavimento; 3 - Zona afetada da viga; 4 - Zona destruída da viga; 5 - Soalho a repor; 6 - Zona substituída da viga; 7 - Chapa de ligação; 8 - Forro do teto a repor; A - Elementos metálicos para reforço de perna de asna de madeira; B - Aplicação de tirante e chapa metálica para reforço de ligação de perna com linha de asna (direita). Figura 18 Reforço de estrutura de cobertura em madeira e substituição de extremidade de viga de madeira e ligação com chapas metálicas aparafusadas (esquerda). 5. Construção dos restantes elementos uma vez assegurada a resistência estrutural da cobertura. Deve aplicar-se uma barreira para-vapor e, posteriormente, o isolamento térmico XPS em placas ou em painel sandwich sobre o elemento de suporte ou resistente. A espessura de isolamento aplicada deve cumprir os requisitos regulamentares (RCCTE [3]). Deve assegurar-se a ventilação entre o isolamento térmico e o revestimento da cobertura. Dependendo da inclinação da cobertura pode ser necessário um sistema adicional de impermeabilização. Observações: Há situações em coberturas de madeira antigas em que existem elementos que podem ser retirados pois, apesar de existirem e se integrarem na estrutura de madeira da cobertura, não têm funções estruturais. Por outro lado em certas situações é necessário introduzir elemento(s) para reforçar a estrutura, nomeadamente para situações de Estado Limite de Utilização (deformação). 24

25 1.3 Manchas de bolor na face interior da laje esteira, sob o desvão ventilado Descrição/formas de manifestação As condensações superficiais manifestam-se através do aparecimento de manchas de bolor visíveis na face inferior da laje de esteira (Figura 19), imediatamente abaixo do desvão ventilado da cobertura inclinada. Figura 19 Manchas de bolor em tetos sob desvão devido a fenómenos de condensação Causas comuns As manchas de bolor resultam da ocorrência de condensações superficiais nos tetos sob o desvão, as quais são frequentemente devidas à inexistência de isolamento ou isolamento térmico insuficiente e à ventilação deficiente do compartimento: Deficiente ou inexistente isolamento térmico na envolvente, nomeadamente na cobertura; Ventilação insuficiente, detetada através da existência de odor a mofo e quando ocorrer a sensação de ar pesado ; Ausência ou insuficiência de aquecimento do espaço interior; Higroscopicidade inadequada dos revestimentos interiores. Caso os materiais não tenham a capacidade de absorver humidade a anomalia manifesta-se de forma mais visível; Produção de vapor de água significativa no(s) espaço(s) abaixo do desvão, especialmente nas instalações sanitárias e cozinha devido à sua utilização ou noutros compartimentos devido a ocupação excessiva dos espaços e deficiente ventilação dos mesmos. A fraca ventilação pode agravar estas manifestações, pois os esporos que existem no ar desenvolvem-se sempre que se verifique uma temperatura e humidade adequadas. 25

26 1.3.3 Soluções de reabilitação As soluções de reabilitação desta anomalia passam pela limpeza, pintura do teto e introdução de isolamento térmico na cobertura, garantia de temperaturas interiores adequadas e caudais de ventilação suficientes, de modo a garantir boas condições de utilização do espaço interior. Estas soluções são complementares, mas indissociáveis, sendo até contraproducente aplicá-las separadamente Introdução de isolamento térmico sobre a laje esteira Aplicação 1. Limpeza do teto através da lavagem com uma solução a 10% de hipoclorito de sódio, seguida da lavagem com esterilizante e depois com água simples. Depois da secagem completa deve ser aplicado um produto fungicida, que deve ser extraído por escovagem cerca de três dias após a sua aplicação. Por fim procede-se à pintura geral do paramento ou aplicação de outro acabamento equivalente. Esta ação deve ser associada ao reforço de isolamento e da garantia das condições de ventilação do espaço, caso contrário a anomalia volta a surgir; 2. Introdução de isolamento térmico sobre a laje esteira. A aplicação, de forma contínua, de isolamento térmico XPS sobre a laje esteira (minimizando as pontes térmicas) permitirá diminuir significativamente o risco de ocorrência de condensações. Isto porque permite que a temperatura superficial da face interior do teto não seja tão próxima da temperatura do ponto de orvalho para a concentração de vapor de água existente no ar. A aplicação das placas de isolamento térmico (Figura 20) devem ter encaixe meia-madeira para minorar as pontes térmicas e devem ter uma espessura definida de acordo com as exigências regulamentares (RCCTE [3]). Deve anteriormente à aplicação do XPS limpar-se de pó e sujidade a superfície da laje. Supõe-se nesta situação que o desvão é não utilizável. Observações: Caso não seja possível aplicar o isolamento sobre a laje esteira poder-se-á colocar sob a laje, associado a um teto falso em gesso cartonado. Contudo esta solução não é a mais eficiente do ponto de vista térmico e pode criar constrangimentos arquitetónicos devido ao limite do pé-direito. 26

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