JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO. Seleção de Fornecedores Coleta de Preços nº 027/2015 Processo ASF nº 149/2015

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1 JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO Seleção de Fornecedores Coleta de Preços nº 027/2015 Processo ASF nº 149/2015 Objeto: Prestação de serviços médicos para a realização de exames de imagem Ultrassônica Geral e Doppler Vascular, com emissão de laudos impressos e fornecimento de equipamentos e insumos para as Unidades de Saúde administradas pela Associação Saúde da Família, pelo critério menor preço global. 1 Ref.: Recurso Administrativo interposto pela empresa Localmed Diagnósticos Médicos Ltda. e contrarrazões apresentada pela empresa SPX Serviço de Imagem Ltda. I DAS PRELIMINARES A empresa Localmed Diagnósticos Médicos Ltda. apresentou recurso tempestivamente, nos termos do item 20 do edital. Da mesma forma, a empresa SPX Serviços de Imagem Ltda. apresentou tempestivamente as contrarrazões ao recurso interposto. II DA ANÁLISE DO RECURSO E CONTRARRAZÕES pelas seguintes razões: A empresa Localmed Diagnósticos Médicos Ltda. foi inabilitada Apresentou no Anexo IV Índices de Balanço Patrimonial menores que 01, em desacordo com o item 14.2, parte final. Aplicando-se a regra do item , constatou-se que o capital social da empresa não atinge o equivalente a 5% (cinco) por cento do valor médio estimado da contratação, Apresentou os títulos/comprovantes de seu quadro funcional, exigidos no item 15.3, em cópia simples, em desacordo com o que estabelece o item 11.2 do edital, Constatou-se que o objeto social da empresa é incompatível com o objeto licitado.

2 A empresa Localmed Diagnósticos Médicos Ltda. tece considerações iniciais sobre a sua larga experiência para empresas públicas e privadas nas mais diversas modalidades médicas, como Diagnóstico por Imagem (analógico e digital), métodos gráficos nas áreas de Cardiologia, Neurologia, atendimento clínico e Central de Laudos de Telerradiologia. 2 Quanto ao fato da empresa recorrente ter sido inabilitada sob a alegação de que seu capital social não atinge o equivalente a 5% (cinco por cento) do valor médio estimado da contratação, em desacordo com os itens 14.2 e , alega que houve entendimento equivocado sobre a questão por parte da Comissão Julgadora. A recorrente entende que seu capital social atingiu o equivalente a 5% (cinco por cento) do valor médio estimado da contratação, e deu interpretação diversa às estipulações do edital e considerou como valor médio estimado da contratação o valor médio mensal. A recorrente considerou o valor de R$ ,96, constante na cláusula 17.7 e o dividiu por 36 (trinta e seis) meses (tempo de execução do contrato), chegando ao valor mensal de R$ ,36. Equivocadamente entendeu que o valor mensal de R$ ,36 era o valor médio estimado da contratação, devendo ser comprovado os 5% sobre esse valor, o que alcançaria o montante de R$ 6.524,71. Logo, pelo fato do capital social da recorrente ser de R$ ,00, comprovado estaria o equivalente a 5% do valor médio da contratação (entendido pela recorrente como sendo o valor de R$ ,36). no edital para a questão. No entanto, não é essa a interpretação correta das regras constantes A empresa participante do processo de Seleção de Fornecedores que apresenta Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis de acordo com o item 14.2, deve também apresentar o Anexo IV Índices de Balanço Patrimonial com indicadores financeiros iguais ou superiores a 1 (um), conforme determina a parte final do item 14.2.

3 Na hipótese da empresa apresentar índices inferiores a 1 (um), o item do edital determina que: A empresa que não tiver alcançado os índices exigidos no item 14.2 será habilitada desde que tenha Capital Social equivalente a 5% (cinco por cento) do valor médio estimado da contratação. 3 O Anexo IV Índices de Balanço Patrimonial - apresentado pela recorrida (fls. 124) possui todos os índices inferiores a 1 (um), e portanto, foi aplicada a regra instituída no item Importante ressaltar que, ao contrário do que entendeu e alegou a recorrente, o valor médio estimado da contratação é o valor mencionado no item 17.7, de R$ ,96, e não esse valor dividido pelo tempo de execução do contrato (trinta e seis meses). O item elenca como um dos requisitos para a classificação das propostas a observância de que contenham valores superiores às médias de preços encontradas na pesquisa de mercado, relacionados no item Sendo assim, o valor mencionado no item 17.7, de R$ ,96, refere-se a média de preço encontrada na pesquisa de mercado que precedeu a sessão pública, sendo esse o valor médio estimado para a contratação e os 5% equivalente a esse valor corresponde ao valor de R$ ,84. Como se depreende do contrato social da recorrente (fls. 97) e de seu Balanço Patrimonial (fls. 120), o capital social da empresa é de R$ ,00 (dez mil reais), valor muito aquém ao equivalente a 5% do valor médio estimado da contratação. Como se vê, há uma enorme discrepância entre os valores referentes ao capital social da empresa recorrente e aquele que deveria ser comprovado na sessão pública, equivalente a 5% do valor médio da contratação. O atendimento aos índices do Balanço Patrimonial ou do percentual referente ao capital social (somente na hipótese dos índices serem menores que 1),

4 conforme determinado em edital, tem por finalidade demonstrar uma situação financeira equilibrada e o seu desatendimento revelará uma situação deficitária, colocando em risco a execução do contrato. Esse também é o entendimento do Tribunal de Contas da União 1 : 4 São a Liquidez Geral (LG) e a Liquidez Corrente (LC) os índices utilizados pelo subitem 6.3 do edital (fl. 22) para a comprovação da boa situação financeira da proponente. Quanto maiores esses índices, melhor. Um índice de LG menor do que 1 demonstra que a empresa não tem recursos suficientes para pagar as suas dívidas, devendo gerá-los. Já um índice de LC menor do que 1 exprime que a empresa não possui folga financeira a curto prazo. Se os dois índices forem maiores do que 1, a empresa estará financeiramente saudável. Com esses índices, a administração procura avaliar se a licitante possui as condições financeiras necessárias ao cumprimento das obrigações, assegurando o sucesso da contratação. Embora a lei permita, a (...) não cumulou na licitação a exigência de garantias representadas por índices contábeis e capital mínimo, pois se os primeiros fossem aceitáveis, o segundo seria dispensável. Nesse sentido, qualquer empresa de pequeno ou grande porte poderia participar da concorrência, independentemente de capital ou de patrimônio líquido mínimo, desde que tivesse os seus índices contábeis nos valores normalmente adotados para comprovar uma boa situação financeira. A empresa recorrente não comprovou a boa situação financeira através dos índices do Balanço Patrimonial, nem mesmo aplicando-se a regra do item , pois seu capital social de R$ ,00 (dez mil reais) não equivale ao menos a 5% do valor médio estimado da contratação. A empresa recorrente informa também que está em fase de alteração de seu contrato social, com aumento significativo de seu capital social, com a devida subscrição e integralização. Alega também que a exigência contida no item não foi clara quanto à metodologia que deveria ser adotada para demonstrar possuir o capital social mínimo exigido para a contratação. A presente Seleção de Fornecedores é um procedimento formal, e aplicando-se por analogia o que ocorre nos processos administrativos de licitação 1 Tribunal de Contas da União, Acórdão nº 247/2003, Plenário, Relator Ministro Marcos Vilaça.

5 da Administração Pública, há que se observar as regras estipuladas no instrumento convocatório. A doutrina posiciona nas lições de Hely Lopes Meirelles 2 sobre a vinculação ao instrumento convocatório: 5 A vinculação ao edital é princípio básico de toda licitação. (...) O edital é a lei interna da licitação, e, como tal, vincula aos seus termos tanto os licitantes como a Administração que o expediu. Assim, estabelecidas as regras do certame, tornam-se inalteráveis para aquela licitação, durante o procedimento. A vinculação ao edital não significa formalismo. Procedimento formal não se confunde com formalismo, que se caracteriza por exigências inúteis e desnecessárias. Pelos motivos elencados, a Comissão Julgadora entendeu que a empresa recorrente não atendeu as exigências do item 14.2, parte final e item , aplicado em razão dos índices do Balanço Patrimonial serem menores que 1 (um), razão pela qual entendeu-se correta a sua inabilitação. Outrossim, a recorrente alega que foi procedida a inabilitação da empresa sem que a responsável pelo certame diligenciasse no intuito de comprovar a capacidade econômica-financeira, conforme preceitua o artigo 43, 3º, da Lei nº 8.666/93. Importante mencionar que a Associação Saúde da Família é instituição de direito privado, qualificada como organização social, atuante na área da saúde, e por integrar o Terceiro Setor, não faz parte do conceito constitucional de Administração Pública indireta, e por consequência, não está subordinada às regras da Lei nº 8.666/93. Vide o entendimento do Supremo Tribunal Federal por ocasião do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI nº 1923, da Relatoria do Ministro Ayres Britto, que entendeu ser constitucional a Lei nº 9.637/98, que trata da qualificação de entidades privadas como organizações sociais OS S, como é o caso da Associação Saúde da Família: 2 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 32ª edição, Ed. Malheiros, pág

6 O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido, apenas para conferir interpretação conforme à Constituição à Lei nº 9.637/98 e ao art. 24, XXIV da Lei nº 8.666/93, incluído pela Lei nº 9.648/98, para que: (...) (iv) os contratos a serem celebrados pelas Organizações Sociais com terceiros, com recursos públicos, sejam conduzidos de forma pública, objetiva e impessoal, com observância dos princípios do caput do art. 37 da Constituição Federal, e nos termos do regulamento próprio a ser editado por cada entidade. (...) 6 Dessa forma, a Associação Saúde da Família, por tratar-se de organização social da área da Saúde deve pautar seus processos de Seleção de Fornecedores nos princípios constitucionais instituídos no artigo 37, caput, da Constituição Federal e em seu regramento interno Orientação Normativa para Compras e Contratação de Obras e Serviços, disponível no site da ASF, no link Transparência. Não havia obrigatoriedade da responsável pelo certame realizar qualquer tipo de diligência, mesmo porque houve o entendimento por parte da Comissão Julgadora na sessão pública que não havia qualquer ponto obscuro que devesse ser sanado em diligência. Sendo assim, não procede a alegação da recorrente de que deveria ter sido realizada diligência para esclarecer a questão da qualificação econômicafinanceira da empresa. Não há que se falar em interpretação subjetiva do edital na análise dos documentos de habilitação que comprovam a qualificação econômicafinanceira, pois a empresa recorrente foi inabilitada por não ter observado as exigências expressas constantes no edital, conforme demonstrado. Outro motivo para a inabilitação da empresa recorrente consiste no fato de ter apresentado os títulos/comprovantes de seu quadro funcional, exigível no item 15.3, em cópias simples, portanto, em desacordo com o item 11.2 do edital. O item 11.2 do edital é muito claro ao estabelecer a forma de apresentação dos documentos de habilitação: Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada ou por publicação em órgão de imprensa oficial, ou ainda, extraídos via Internet.

7 A empresa recorrente alega que os documentos e títulos comprobatórios de seu quadro funcional foram extraídos de órgãos oficiais competentes, onde a comprovação de originalidade é de fácil constatação pela responsável pelo certame. Ora, a empresa recorrente parece querer descaracterizar o procedimento da Seleção de Fornecedores expressamente descrito no edital de convocação, ao qual competia o seu exato cumprimento e observância para que pudesse ser habilitada, conforme determina o item 18.3, isentando de responsabilidade a empresa por não ter apresentado documentos conforme exigido, e atribuindo responsabilidade para a responsável pelo certame pela constatação de informações que deveriam ter sido apresentadas corretamente na sessão pública. 7 A empresa recorrente até poderia ter apresentados os títulos/comprovantes de seu quadro funcional em cópia simples, mas nessa hipótese, deveria portar os documentos originais para a conferência quanto a sua autenticidade, o que não aconteceu. Não pode agora, em sede recursal, tentar se eximir à sua responsabilidade na apresentação correta dos documentos de habilitação, de acordo com o edital. Não houve dúvida por parte da Comissão Julgadora em relação ao conteúdo dos documentos de habilitação que pudesse ensejar a realização de diligências, somente a apresentação deles estava em desacordo com o que estabelecia o edital. Ao tratar do assunto, Marçal Justen Filho 3 nos ensina que: A Lei determina a necessidade de apresentação dos documentos no original, por publicação na imprensa oficial ou por cópia autenticada. (...) Deve-se entender que também se admite a cópia (desde que autenticada) da publicação na imprensa Oficial. Como regra, a ausência de autenticação desqualifica o documento. O interessado tem o dever de apresentar documento autenticado. Ainda quando a exigência não constituir em formalidade que se exaure em si própria, tratase de dever que recai sobre as partes no exercício de seu direito de licitar. Aquele que não apresenta os documentos exigidos ou os apresenta 3 Justen Filho, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, ed. Dialética, 15ª edição, página 556.

8 incompletos ou defeituosos descumpre seus deveres e deverá ser inabilitado. As cópias ou reproduções fotográficas sem a autenticação, mais chamadas de cópias simples, não geram efeitos legais para os procedimentos licitatórios, tendo em vista tais reproduções fotográficas não autenticadas não constituem documentos. 8 As cópias simples poderão ser autenticadas pelo responsável pelo certame, desde que haja a conferência desta com o respectivo documento original. Esse também é o entendimento jurisprudencial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, como se depreende da decisão transcrita: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. LICITANTE QUE, EM DESACORDO COM O EDITAL, APRESENTA DOCUMENTO SEM AUTENTICAÇÃO OU RECONHECIMENTO DE FIRMA. INABILITAÇÃO. 1.Não apresentada pela licitante-agravante a documentação em conformidade com o edital, ou seja, em original, cópia autenticada, ou em cópia simples mediante a apresentação dos originais para conferência e autenticação, não há como considerá-la habilitada ao fundamento de que se cuida de mera falha fortuita, sob pena de malferimento ao princípio isonômico. 2. Agravo desprovido. Inabilitação da agravante mantida. (AG , 6ª Turma, Tribunal Regional Federal da 1ª Região, D.J. de 14/05/2007). Como já dito anteriormente, a Associação Saúde da Família não está adstrita às regras da Lei nº 8.666/93 por não ser órgão da Administração Pública, nem mesmo indireta. E somente a título de argumentação, a realização de diligência estabelecida no artigo 43 da Lei nº 8.666/93 deve ser avaliada em vista do caso concreto, não consistindo em obrigatoriedade, como se depreende de orientação contida no REsp nº , do Superior Tribunal de Justiça: A promoção de diligência é uma faculdade da Comissão de licitação, constituindo, portanto, medida discricionária do administrador. (Resp nº /SP, 2ª Turma, Superior Tribunal de Justiça, Relator Ministro Castro Meira, D.J. de 23/05/2005)

9 Portanto, uma vez que a empresa recorrente não apresentou os títulos/comprovantes de seu quadro funcional conforme exigido no item 11.2 do edital, não apresentando também os documentos originais para que pudessem ser autenticados na sessão pública, entendeu a Comissão Julgadora que foi correta a inabilitação da empresa. 9 Por fim, a empresa recorrente foi inabilitada porque seu objeto social é incompatível com o objeto licitante. Conforme se verifica pelo contrato social da empresa recorrente (fls. 68/73 e 94/100), seu objeto social é: Prestação de Serviços de Diagnósticos Médicos à distância (telerradiologia, é um ramo da telemedicina onde sistemas de telecomunicação são usados para transferir imagens radiológicas de um local a outro) ou em local terceiros. A empresa recorrente alega que o seu CNAE /07 Serviços de Ultrassonografia é compatível com os serviços descritos na Edital de Seleção de Fornecedores. No entanto, pela análise do cartão CNPJ (fls. 105), constatamos a menção aos seguintes CNAE s: Atividade econômica principal: Aluguel de equipamentos científicos, médicos e hospitalares, sem operador. Atividade econômica secundária: Locação de mão de obra temporária. Portanto, pela análise dos documentos, não há identidade de objeto estipulado no contrato social, no cartão do CNPJ e o objeto licitado. A Resolução nº 2.107/2014, do Conselho Federal de Medicina, que define e normatiza a Telerradiologia, estabelece em seu artigo 1º: Definir a Telerradiologia como o exercício da Medicina, onde o fator crítico é a distância, utilizando as tecnologias de informação e de comunicação para o envio de dados e imagens radiológicas com o propósito de emissão de relatório, como suporte às atividades desenvolvidas localmente.

10 O serviço de telerradiologia se destaca como uma das especialidades da telemedicina e se define como a utilização das tecnologias de informação e meios de comunicação disponíveis com o objetivo de permitir o diagnóstico à distância (telediagnóstico) ou emitir uma segunda-opinião especializada (teleconsultoria), através do envio digital das imagens. 10 Como se vê, a Telerradiologia consiste em serviços realizados à distância. O objeto licitado é diferente, pois a empresa contratada deverá fornecer mão de obra para a realização de exames e laudos dentro das Unidades de Saúde administradas pela Associação Saúde da Família, além de fornecer equipamentos e insumos para a execução dos serviços, conforme descrito no Anexo I Memorial Descritivo do edital. Deve haver relação de pertinência entre o objeto licitado e o ramo de negócio dos licitantes, a fim de evitar que empresas aventureiras, de outro segmento, muitas vezes em regimes ou enquadramentos tributários incompatíveis com o objeto da licitação, participem de forma indevida do certame. A identidade entre o objeto social e o objeto licitado tem por objetivo identificar empresas que estejam aptas a executar o contrato pretendido, dentro dos limites legais. Portanto, a pessoa jurídica somente poderá ser habilitada quando o objeto da licitação for compatível com o seu objeto social, independentemente de qualquer outra exigência legal específica. Esse também é o entendimento do Tribunal de Contas da União: 1. Inviável a habilitação de licitação cujo objeto social é incompatível com o da licitação (...). (Acórdão nº 1.021/2007, Plenário, Relator Ministro Marcos Vilaça) Por todos os motivos apresentados, a Comissão Julgadora tem o entendimento que foi correta a inabilitação da empresa Localmed Diagnósticos Médicos Ltda.

11 Por fim, a empresa SPX Serviços de Imagem Ltda. apresentou contrarrazões ao recurso apresentado, rebatendo as alegações feitas pela empresa Localmed Diagnósticos Médicos Ltda. III - DA DECISÃO 11 Ante todo o exposto, uma vez que a empresa Localmed Diagnósticos Médicos Ltda. descumpriu as exigências do edital, especificamente em relação aos itens 14.2, parte final, , 11.2 e por não possuir objeto social compatível com o objeto licitado, conheço do recurso interposto e mantenho a decisão que a inabilitou no presente processo de Seleção de Fornecedores, recomendando que seja negado provimento ao recurso apresentado do edital. Submeto o processo à autoridade competente, nos termos do item São Paulo, 11 de janeiro de Renata Pimentel Moliterno Responsável pelo processo de Seleção de Fornecedores