REFORMA DA PREVIDÊNCIA

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1 REFORMA DA PREVIDÊNCIA Daniela Holleben advogada, especializanda em Direito do Trabalho e Previdenciário pela ESA, em São José dos Campos SP. Material produzido na palestar proferida pela OAB/SJC em São José dos Campos (SP), em 02 de dezembro de INTRODUÇÃO: Gostaria de começar a exposição ressaltando que ainda não temos um texto da reforma. O Planalto continua a anunciar que ainda este ano enviará o texto, na forma de Proposta de Emenda Constitucional PEC, ao Congresso Nacional, mas ainda não o fez. Porém, temos algumas ideias das mudanças que serão propostas por meio de pronunciamentos de representantes do Estado e dos noticiários. Há, ainda, um Estudo da Consultoria Legislativa do Senado Federal, publicado em março/2016, que aborda especificamente a fixação de uma idade mínima, o qual, por meio de dados, responde a algumas perguntas e aponta alguns impactos positivos e negativos caso a alteração seja realizada e caso não seja realizada.assim, já temos algum material cuja análise permite iniciar os debates e nos posicionar quanto a uma ou outra questão. I CENÁRIO ATUAL: A questão sob análise é se, para requerer o benefício aposentadoria, há necessidade da fixação de uma idade mínima além do tempo mínimo de contribuição? Mas antes de responder a essa pergunta, e para que os senhores possam me acompanhar, gostaria de fazer um apanhado da nossa presente situação. Atualmente, temos 7 formas de aposentadoria ou 7 regras, as quais menciono de forma básica e resumida: 1. Aposentadoria por idade:número mínimo de contribuições (180 meses) + Idade mínima (65 homem e 60 mulher, com redução de 5 anos para trabalhador rural e garimpeiro). Considerada a voltada para os trabalhadores mais pobres, uma vez que tiveram uma menor inserção contínua no mercado de trabalho formal (quase 80% de beneficiários a mais que a ATC, segundo Estudo do Senado Federal). 2. Aposentadoria por tempo de contribuição, a qual conta com três subespécies ou três regras diferentes, das quais apenas uma tem requisito de idade mínima: 2.1. Regra 30/35 anos de contribuição:não há idade mínima. Número mínimo de contribuições:35 anos para o homem 25 anos se professor em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio;30 anos para a mulher 20 anos se professora em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio.carência: 180 meses efetivamente trabalhados.

2 2.2. Regra 85/95 pontos:não há idade mínima. Número mínimo de contribuições:35 anos para o homem, sendo que a soma com a idade deve ser de 95 pontos; 30 anos para a mulher, sendo que a soma com a idade deve ser de 85 pontos.carência: 180 meses efetivamente trabalhados Aposentadoria proporcional:idade mínima: 53 anos para homens e 48 para mulheres. Tempo total de contribuição:25 anos de contribuição para mulheres + adicional de 40% do tempo que faltava para completar o número mínimo de contribuições em 16/12/1998; 30 anos de contribuição para homens + adicional de 40% do tempo que faltava para completar o número mínimo de contribuições em 16/12/ Aposentadoria especial:não há idade mínima. Tempo mínimo de contribuição: exposição contínua e habitual a agentes nocivos físicos, químicos e biológicos, durante 15, 20 ou 25 anos. Carência de 180 meses de contribuição. 4. Aposentadoria por tempo de contribuição e por idade do segurado com deficiência:lei Complementar nº 142/2013, são mais duas subespécies ou regras: 4.1. Aposentadoria por idade: Idade mínima de 60 anos para homens e 55 anos para as mulheres. Tempo mínimo de contribuição: 180 meses Aposentadoria por tempo de contribuição: Não há idade mínima. O tempo de contribuição varia de acordo com o grau de deficiência: grave (25 anos para homens, 20 anos para mulheres), moderado (29 anos para homens, 24 anos para mulheres) e leve (33 anos para homens, 28 para mulheres). Carência 180 meses de contribuição. Das 7 regras, apenas 3 têm requisito de idade mínima, sendo que restam apenas 2, já que uma das regras não se aplica àqueles que começaram a contribuir após 16/12/1998. Porém todas as modalidades, sem exceção, exigem um tempo mínimo de contribuição mensal. Assim, a fixação de uma idade mínima como proposto alteraria apenas as modalidades de aposentadoria por tempo de contribuição, que são 4: regra 30/35 anos de contribuição,fórmula 85/95 pontos progressiva, a especial e a por tempo de contribuição do deficiente físico. II PREJUÍZOS E PREJUDICADOS: Surgem algumas perguntas: Haveria algum prejuízo ao contribuinte a fixação de uma idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição? Na medida em que a inclusão de novo requisito dificulta a concessão da aposentadoria, podemos dizer que sim, traz prejuízo, mas essa não é razão suficiente para demonizar a proposta e encerrar a discussão.

3 Mas,essa regra não prejudicará a população mais carente?uma ofensa aos direitos sociais? Na verdade, não. Em março deste ano, o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa do Senado Federal publicou um Texto para Discussão sobre a idade mínima, e respondeu a essa questão por meio de dados estatísticos, demonstrando queos trabalhadores mais pobres costumam preencher os requisitos da aposentadoria por idade, tendo em vista a menor inserção contínua no mercado formal, tendo sido mais afetados pelo desemprego e pela informalidade, mostrando-se mais difícil para essa parcela preencher o requisito de 30/35 anos de contribuição. Ou seja, na verdade já existe o critério de idade mínima para os trabalhadores mais pobres. A proposta que poderia prejudicar este setor seria o aumento do período de carência, de 15 anos (180 contribuições) para 25 anos (300 contribuições). Porém, esse aumento abrupto não seria interessante para o Estado, para fins de custeio da Previdência, uma vez que a parcela mais pobre da população de trabalhadores que contribuíram, mas não o suficiente, ao completar a idade mínima, iriam requerer um benefício de prestação continuada (LOAS) da Assistência Social e não requerer um benefício na Previdência. Entendo que até poderia ocorrer um aumento suave do período de carência, de forma progressiva, mas nada abrupto. Mas então quem a fixação de uma idade mínima prejudica? O estudo também mostra que dos brasileiros que se aposentam precocemente por tempo de contribuição, quase dois terços estão entre os 40% mais ricos do país aqui compreendido o segurado que recebe um benefício mensal de R$ 2.500,00 em que pese o valor, este se afigura alto devido a renda per capita da população pesquisada. Tabela extraída da p.9 do Texto para Discussão 190 do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa do Senado Federal.

4 Gráfico extraído da p.9 do Texto para Discussão 190 do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa do Senado Federal. III EXPECTATIVA DE VIDA E SOBREVIDA: Ainda que não prejudique toda a população, se a inclusão de uma idade mínima traz prejuízo para uma parcela da população, poderíamos questionar quais outras razões haveria para não rejeitar a proposta? Na data de ontem, o noticiário informou que o IBGE verificou que, em 2015, a expectativa de vida do brasileiro aumentou para 75,5 anos (79,1 para as mulheres e 71,9 para os homens) 1. Em 2014, já se estimava que passaremos pela transição demográfica que países desenvolvidos levaram 100 anos para passar, em apenas 25 anos 2. Neste momento gostaria de traçar um paralelo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1960, quando foi publicada a Lei Orgânica da Previdência Social (Lei nº 3.807/60), a expectativa de vida do brasileiro era de 48 anos, e os requisitos para a aposentadoria eram 55 anos de idade para homens e mulheres, e 30 a 35 anos de serviço. Antes de 1960, a idade mínima era de 50 anos. Em 1962, no governo de João Goulart, foi extinta a idade mínima. Houve proposta de retorno de uma idade mínima na década de 90: 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, de acordo com o texto da PEC nº 33/1995. Mas por um voto, instituiu-se a idade mínima apenas para a aposentadoria por tempo de contribuição para os servidores públicos (EC nº 20/1998). Razão pela qual, no ano seguinte foi criado o fator previdenciário, como uma forma de manter o custeio do sistema. Mas o fator com muita razão criticado, não desestimula as aposentadorias precoces, apenas reduz o seu valor. 1 Disponível no endereço eletrônico: 2 TAFNER, P.; BOTELHO, C.; ERBISTI, R Transição Demográfica e o Impacto Fiscal na Previdência Brasileira. CAMARANO, A. A. (Org.). Novo Regime Demográfico: uma nova relação entre população e desenvolvimento?. Rio de Janeiro: Ipea, 2014.

5 Mas o envelhecimento da população deveria ser uma razão para a fixação de idade mínima? Por princípio, o regime Previdenciário é um sistema contributivo de repartição simples (princípio da solidariedade), e não de capitalização, razão pela qual é necessário levar em consideração a idade dos contribuintes e beneficiários, sem dúvidas. IV CENÁRIO INTERNACIONAL: dificuldades alheias. É importante aprender com a História, e se possível, com as O estudo da Consultoria Legislativa do Senado que mencionei considerou as 20 maiores economias do mundo e os países da América do Sul,e verificou que: México, França, Canadá e Paraguai contam com idade mínima de 65 anos tanto para homens quanto para mulheres. Estados Unidos contam com idade mínima de 66 anos e Alemanha chega a 67 anos. Os países com menor idade são a Índia e a Bolívia, 55 anos, devido à baixa estimativa de vida e aos menores PIB per capita. Além do Brasil, são 12 países no mundo que não tem idade mínima:arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Egito, Equador, Hungria, Iêmen, Irã, Iraque, Luxemburgo, Sérvia e Síria, sendo que no Equador e na Sérvia são necessários 40 e 45 anos de contribuição, respectivamente. Nesse ponto, o estudo realizado pelo Senado concluiu: A análise comparada evidencia que: i) a adoção de idade mínima é praticamente universal, e ocorre tanto em países desenvolvidos quanto em países emergentes; ii) os poucos países ocidentais que não exigem idade mínima exigem maior tempo de contribuição para aposentadoria em comparação com o Brasil, chegando a 45 anos para mulheres; iii) os países restantes, que não possuem idade mínima, não exigem mais tempo de contribuição do que o Brasil e não estão em guerra, possuem regimes previdenciários com baixas taxas de cobertura (tanto entre ativos quanto entre inativos) e despesas baixíssimas, excluindo em alguns casos quase a totalidade de sua população da proteção previdenciária. 3 Muitos comparam nosso regime previdenciário ao da Itália, mas, em 1996, o país subiu a idade mínima para aposentadoria para os 62 anos se mulher e 66 anos se homem, e o tempo de contribuição para 41,5 anos se mulher e 42,5 anos se homem. Curiosidade: no auge da crise da dívida europeia, em 2011, foram promulgadas 25 novas leis nacionais. Ou seja, mesmo nos países que fixaram idade mínima, a transição demográfica e as dificuldades financeiras continuam a obrigar os Estados a realizarem a revisão periódica de suas legislações previdenciárias. 3Pedro Fernando Nery. Idade Mínima: perguntas e respostas. Disponível em: p. 18 do pdf.

6 V PROPOSTAS: V.1 Idade mínima O Estudo realizado pela Consultoria Legislativa do Senado Federal indica que, uma das ideias, é fixar para 2027 as seguintes idades mínimas para aposentadoria por tempo de contribuição: 60 anos para mulheres e 65 anos para os homens, quando a fórmula progressiva 85/95 pontos já será 90/100 pontos. Outra ideia é transformar a fórmula móvel 85/95 em requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição. Há rumores de que uma das propostas do Estado seria fixar a idade mínima em 63 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Outros veículos noticiam que a ideia é fixar 65/70 anos como idade mínima. Destaco que é possível que a proposta contenha uma idade mínima maior que a almejada pelo Estado, para propiciar negociações e um acordo. Acredito que, se for fixada uma idade mínima, deveriam ser adotadas as mesmas idades fixadas para a aposentadoria por idade. A realidade é que é extremamente difícil a reinserção no mercado de trabalho para pessoas acima da casa dos 50 anos. Importante ressaltar que o estudo traz a possibilidade de exceções à regra (aposentadoria antecipada ou parcial em casos de desempregados a longo prazo e portadores de necessidades especiais), as quais contariam com um limite inferior de idade mínima e com a incidência de fator. Nada no tocante a esse assunto tem sido abordado no noticiário, porém o debate dessas ideias seria interessante. Como, a longo prazo, a fixação de uma idade mínima poderá ampliar o contingente de trabalhadores mais velhos no mercado de trabalho (até porque muitas pessoas continuam a trabalhar mesmo após se aposentar), Ana Amélia Camarano pesquisadora cujos dados são utilizados no estudo da Consultoria Legislativa do Senado, destaca que a permanência do trabalhador por mais tempo no mercado de trabalho exigirá políticas públicas para inclusão digital, capacitação continuada, saúde ocupacional, adaptações no local de trabalho como cargos e horários flexíveis, redução de preconceitos com relação ao trabalho do idoso, melhoria no transporte público. Aliás, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) já tem realizado diversas campanhas, de modo a garantir a empregabilidade e o empreendedorismo destes trabalhadores. V.2 Igualar as idades mínimas dos gêneros A proposta se baseia tanto pelo histórico de outros países, onde já foi reduzida ou extinta a diferença, quanto pela inserção da mulher no mercado de trabalho, pela redução do número de filhos por mulher (dupla jornada) epela expectativa de vida da mulher ser superiora do homem.

7 Contudo, acredito que este ainda não seria o momento propício para igualar a idade mínima ou mesmo o tempo de contribuição. A lei previdenciária que rege o RGPS é nacional, e a realidade da maior parte das mulheres brasileiras ainda é a jornada dupla ou mesmo tripla, com salários e rendimentos inferiores ao do homem, sendo que, em parte, a sua expectativa de sobrevida se deve a tendência de buscar tratamentos médicos prontamente. Importante ressaltar que a lei não corrigirá a desigualdade fática. V.3 Regras de carência e de transição São uma forma de preservar as expectativas de direito, bem como minimizar resistência política à mudança.as regras de carência determinariam um prazo em que as regras antigas de aposentadoria ainda estariam vigentes (exemplo: 2 anos).já as regras de transição, visam um grupo de contribuintes intermediários, que ainda não estão em vias de se aposentar. Não ouvi nada ser noticiado a respeito de um período de carência, mas há uma sugestão de regra de transição, pela qual homens acima de 50 anos e mulheres e professores acima de 45 anos, ao tempo da vigência da lei, teriam que contribuir por mais 50% do tempo faltante para completar os requisitos atuais de aposentadoria, seria um pedágio. O fato é que quanto mais o Estado atrasar essa discussão e a reforma, menor será o espaço de tempo disponível para regras de carência e transição ocorrerem, e maior a chance de sentirmos a reforma de uma forma brusca. VI FIM DO FATOR E DA REGRA PROGRESSIVA 85/95? O estudo da Consultoria Legislativa considerou que, por se tratarem de formas de cálculo do valor do benefício, essas regras não seriam necessariamente extintas, mas inegavelmente perderiam sua importância. A existência dessas normas dependeria da existência de regras de transição para os segurados em vias de se aposentar ou em um grupo intermediário. Defendeu-se que O valor da aposentadoria por tempo de contribuição deve ser proporcional ao tempo de contribuição, com ou sem idade mínima, de modo a não desestimular que o segurado que atingiu o tempo mínimo de contribuição, mas não a idade mínima, deixe de contribuir. VII CRÍTICAS: A primeira, ao estudo realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa do Senado Federal. Atualmente, boa parte dos aposentados continuam a trabalhar com a carteira assinada após a aposentadoria, e sofrem o desconto da contribuição previdenciária em folha. Mas não houve menção alguma a respeito do assunto no estudo, e confesso que gostaria de saber que tipo de impacto esse fato positivo/negativo exerce sobre os cofres da Seguridade Social.

8 A segunda crítica concerne ao fato de que é inegável a necessidade da reforma Previdenciária. Porém, pouco se tem falado da reforma Tributária. O Estado se encontra em uma posição muito confortável de mediador de conflitos entre o empresariado e os empregados, jogando um contra o outro,mas continua a falar de aumento da carga tributária, aqui incluída as contribuições previdenciárias a cargo do empregador e as descontadas do empregado, sem tratar do problema inevitável: os custos elevados da máquina pública e acada vez mais pesada tributação para sustenta-la com pouco retorno ao contribuinte. VIII CONCLUSÃO: A fixação de uma idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição é prejudicial se comparada a situação atual, mas necessária, o que não significa que deverá ser feita de forma drástica. Sugiro seja adotada a mesma idade fixada para a aposentadoria por idade, em um primeiro momento, com a fixação de regras de transição e de carência, bem como exceções à regra uma vez que a sociedade é muito mais dinâmica e as crises econômicas tem se repetido em ritmo mais acelerado, afetando o contribuinte segurado, incluída a obrigatoriedade de revisão das normas previdenciárias de tempos em tempos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NERY, P. F. Idade Mínima: perguntas e respostas. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/CONLEG/ Senado, março/2016 (Texto para Discussão nº 190). Disponível em: Acesso em: 25 nov TANAKA, Eduardo. Direito Previdenciário. São Paulo: Método,2016

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