II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO LINGUAGENS EDUCATIVAS: PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES NA ATUALIDADE

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1 ILDA BASSO (Org.) JOSÉ CARLOS RODRIGUES ROCHA (Org.) MARILEIDE DIAS ESQUEDA (Org.) II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO LINGUAGENS EDUCATIVAS: PERSPECTIVAS INTERDISCIPLINARES NA ATUALIDADE BAURU 2008

2 S6126 Simpósio Internacional de Educação (2. : 2008 : Bauru, SP) Anais [recurso eletrônico] / 2. Simpósio Internacional de Educação / Ilda Basso, José Carlos Rodrigues Rocha, Marileide Dias Esqueda (organizadores). Bauru, SP : USC, Simpósio realizado na USC, no mês de junho de 2008, tendo como tema : Linguagens educativas perspectivas interdisciplinares na atualidade. ISBN Educação simpósios. 2. Linguagens educativas. I. Basso, Ilda. II. Rocha, José Carlos Rodrigues. III. Esqueda, Marileide Dias. VI. Título. CDD 370

3 AS ESTRATÉGIAS DE PERSUASÃO DO LIVRO DIDÁTICO Maria Aparecida Rocha SANTANA 1 Unimar SP. Resumo Sabemos que a escola propicia aos indivíduos categorias de pensamentos comuns, que tornam possível a comunicação, ajudando os alunos a serem inseridos na sociedade. Há, portanto, uma uniformidade de pensamento, que permite a todos associarem os mesmos sentidos às mesmas palavras, aos mesmos comportamentos, para compartilharem os direitos de cidadãos. Dessa forma, a Escola passa a ser a instituição específica para transmissão dessas formas de pensamento, reproduzindo, assim, as relações de poder, existentes na sociedade. Logo, os discursos que nela circulam possuem também essa mesma função de formar cidadãos. Entre todos os discursos está o do livro didático, que, desde as primeiras séries, traz em si certas formações ideológicas, que passam não só pela reprodução da estrutura social, mas também pela questão econômica de cada grupo social. A opção por determinados temas, a abordagem dada a eles e o funcionamento da linguagem para produção dos efeitos de sentido, são alguns fatores que demonstram como esse discurso expressa intenções e conseqüentemente tomada de posição pelo leitor, os modos de ligação entre elas, os subentendidos, que deixam ao leitor a responsabilidade de completar a leitura, podendo ser orientada pelo professor. O objetivo desse trabalho, portanto, será o de analisar uma das unidades de ensino de um livro didático das séries iniciais do ensino fundamental, a fim de discutir a neutralidade ou não desse tipo de material. Buscará observar como esse material trabalha a relação dialógica entre os interlocutores e de que maneira essa relação contribui para a formação ideológica que permeia esse material didático em sala de aula. Para tal finalidade utilizaremos à análise do discurso, que pode dar conta dessa problemática. Palavras-chave: livro didático; análise do discurso; discurso pedagógico. Abstract: We know that the school offers individual categories of common thoughts, which make possible communication, helping students to be included in society. There is therefore a uniformity of thought, to allow everyone to join them felt the same words, the same behaviour, to share the rights of citizens. Thus, the school becomes the specific institution for transmission of these ways of thinking, playing, then, the relations of power which exist in society. Therefore, the speeches that there are also circulating that function to form citizens. Among all the speeches is the speech of the textbook, since the first series, brings you into certain ideological backgrounds, bringing not only for the reproduction of social structure, but also the economic issue of each social group. Opting for certain topics, given the approach of them hangs the question that the author proposes, for the operation of language production of the effects of sense, are some factors that show how this speech expressed intentions of position and consequently the reader, modes of connection between them, subentendidos, which leave the reader a responsibility to complete the reading and can be guided by the teacher. The objective of this paper, therefore, will be to examine one of the teaching of a 1 Professora da Rede Estadual do Ensino de São Paulo, mestranda em Comunicação pela Universidade Marília.

4 textbook of the initial series of basic education in order to discuss the neutrality or not that type of material. This will seek how this material works dialogic the relationship between the way and that this relationship contributes to the ideological training that permeates the teaching material in the classroom. For this review use the analysis of the speech, which can give an account of this problem. Keywords: textbook; discourse analysis; pedagogical discourse. 1- Introdução A Escola é um espaço de reprodução social. Assim como qualquer instituição, ela traz em seu bojo certas formações ideológicas que buscam reproduzir as relações de poder. Bourdieu, se referindo a essa função da Escola, afirma que a sociedade elege determinados temas e objetos de estudo como os mais importantes, e cabe à escola transmitir os itinerários para a compreensão de certos programas de pensamento, que ele chama de cultura. Estabelece-se, assim, uma uniformidade de pensamento, permitindo a todos associarem os mesmos sentidos às mesmas palavras, aos mesmos comportamentos. (Bourdieu, 1974) É dessa forma que as formações ideológicas são estabelecidas. Isso não significa que nessa instituição todos pensem da mesma forma e possuam as mesmas idéias, mas sim que há temas comuns, preocupações comuns que orientam e organizam o pensamento de uma época, pensamento este, ligado aos interesses da classe dominante. Dessa forma, a Escola serve-se de seu prestígio de legitimidade a serviço da Ideologia, que funciona pela interpelação ou assujeitamento do indivíduo como sujeito ideológico (Brandão, 2002:38), isto é, faz com que ele seja levado a ocupar seu lugar em determinado grupo ou classe social, sem ter consciência disso, achando que é senhor da sua própria vontade. A Escola passa a ser uma das instituições utilizadas para transmissão dessas formas de pensamento, reproduzindo, assim, as relações de poder, existentes na sociedade. Logo, os discursos que nela circulam (discursos pedagógicos) possuem também essa mesma função. Entre eles está o discurso do livro didático, que desde as séries iniciais, traz em si certas formações ideológicas, que passam pela reprodução da estrutura social. O discurso pedagógico se dissimula como transmissor de informação, e faz isso caracterizando essa informação sob a rubrica da cientificidade (Orlandi, 1996:29). Portanto, este trabalho tem como objetivo observar como o discurso do livro didático funciona e como essas formações ideológicas se manifestam. Para tal análise, escolhemos um texto que se encontra na Coleção Arte e Manhas da Linguagem de Elisiani V. Tiepolo e

5 Sonia G. Medeiros, destinada a crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. A análise tomará como método a Análise do discurso de linha francesa, que oferece instrumentos necessários para nossa investigação. 2-Texto e Discurso Antes de iniciarmos nossa análise, seria importante fazermos a distinção entre texto e discurso. Orlandi, dentre suas várias explicações, nos apresenta um conceito que, por sua simplicidade, escolhemos. A autora caracteriza o texto como a unidade complexa de significação, que pode ser uma simples palavra até um conjunto de frases. O que o define não é a sua extensão mas o fato de que ele é uma unidade de significação em relação à situação (Orlandi, 1996:159) É através dele que se dá a interação entre o falante e o ouvinte, é nele que se estabelece a análise, ele é o local da materialidade do discurso. Já o discurso considera a linguagem em relação à sua condição de produção, isto é, no discurso considera-se a relação estabelecida entre os interlocutores e o contexto de produção como constitutivos da significação, dando assim à linguagem um caráter social. Ao se analisar o discurso deve-se considerar as relações de força (os lugares sociais assumidos pelos interlocutores), as relações de sentido (as várias vozes presentes no texto, intertextualidade) e a antecipação (a forma como o locutor enxerga seu interlocutor). O discurso, portanto, é um fenômeno social. Desta forma, o presente trabalho propõe abordar o discurso. Não busca apenas a informação inserida no texto, mas o modo de funcionamento da linguagem, os efeitos de sentido provocados por ele, os quais são produzidos por mecanismos que serão abordados posteriormente. Nossa análise visa a demonstrar que o discurso pedagógico não é neutro, mas possui formações ideológicas transmitidas como verdades absolutas, as quais são aceitas pelos interlocutores e corroboradas pela força da instituição. 3- O corpus O material didático selecionado para análise foi a Coleção Arte e Manhas da Linguagem - Elisiani V. Tiepolo e Sonia G. Medeiros - Editora positivo, A proposta didática pedagógica foi desenvolvida para o ensino da Língua Portuguesa e integra diferentes áreas do conhecimento com a finalidade dos alunos desenvolverem competências e habilidades, entre

6 elas a de ensinar a comparar, classificar, analisar, discutir, descrever, opinar, julgar, fazer generalizações, analogias, diagnósticos. Levando assim o foco não para o conteúdo e sim para o aprendizado que poderá proporcionar. Os Parâmetros Curriculares Nacionais PCN são referências para os Ensinos Fundamental e Médio de todo o país. O objetivo dos PCN é garantir a todas as crianças e jovens brasileiros, mesmo em locais com condições socioeconômicas desfavoráveis, o direito de usufruir do conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania. Não possuem caráter de obrigatoriedade e, portanto, pressupõe-se que serão adaptados às peculiaridades locais. A própria comunidade escolar de todo o país já está ciente de que os PCN não são uma coleção de regras que pretendem ditar o que os professores devem ou não fazer. São, isso sim, uma referência para a transformação de objetivos, conteúdos e didática do ensino. (LDBEN ART. 21 e 22) De acordo com os PCNs, o ensino de Língua Portuguesa deve assegurar a diversidade dos textos, que podem estar relacionados às ações efetivas do cotidiano, à transmissão e busca de informação, ao exercício da reflexão favorecendo a crítica imaginativa e pensamentos mais elaborados e abstratos na ação de sua vida social, permitindo-lhes reflexão e ação em sua vida social, ultrapassando os limites escolares. O público-alvo são alunos de escolas particulares, crianças que têm acesso a diversas atividades extras curriculares. O referido material apresenta textos que abrangem um contexto diário da vida do aluno, e a unidade em questão Amigos nas diferenças traz à discussão os temas como a inclusão, preconceito e solidariedade. As autoras da Coleção selecionaram textos que, de alguma forma, expressam seus pensamentos e ao mesmo tempo respeitam os temas transversais exigidos pela Secretaria da Educação, e por ser um tema transversal, a inclusão deve ser associada às outras disciplinas do currículo das quatro primeiras séries do ensino fundamental, preparando a criança para uma vida em sociedade, ensinando a tolerância para todos os que estão diretamente na escola e também para a comunidade. Esse fato por si só já demonstra que as escolhas não são arbitrárias, nem tampouco neutras. Estão sujeitas a certas determinações que induzem o discurso, definindo seu conteúdo, sua forma, seu sentido, sua finalidade. Não se trata, portanto, apenas da exposição de conteúdos, mas de determinar o ponto de vista de onde devem ser vistos e ditos. Algumas armadilhas, no entanto, são postas na escolha desses textos. Observamos que, apesar de, em sua materialidade, exporem idéias que aparentemente preguem a solidariedade e o não-preconceito, ao fazermos uma análise um pouco mais atenta, percebemos que o discurso difere, em alguns pontos, um pouco do texto, deixando escapar alguns pensamentos contraditórios à intenção das autoras da coleção. Esses pontos só poderão

7 ser percebidos através de uma leitura não superficial, que dê conta de perceber a forma como o discurso foi construído. Senão vejamos: O texto é retirado da Revista Zá, publicação dedicada a assuntos de Educação, o que dá autoridade ao livro didático em relação ao tema a ser tratado. Através desse dado, já podemos perceber como outras vozes são utilizadas para dar força ao que vai ser dito, caracterizando as relações de força presentes no discurso, o que é corroborado na próxima página, em que as autoras apresentam uma cópia da Constituição Federal garantindo a fidelidade da matéria. Fig.1 Em relação ao interlocutor do texto, as locutoras utilizam-se do mecanismo de antecipação... processo sobre o qual se funda a estratégia do discurso (Orlandi, 1996:126). De acordo com esse pensamento o interlocutor se coloca no lugar do ouvinte, de forma a perceber se este vai concordar ou não com seu discurso e daí decide sua estratégia: se vai influenciar, inculcar ou transformar. No caso do texto em questão, as autoras têm seus

8 interlocutores (os alunos) como cúmplices, pois seu discurso está inserido em texto legitimado pela Instituição (escola) e de acordo com todos os padrões aceitáveis de comportamento. Como forma de apresentação do tema, as autoras utilizam-se de uma epígrafe, em que colocam uma situação idealizada de solidariedade: Crianças que passam por cima de preconceitos de raça, cor ou nível social. Jovens que valorizam o ser em lugar do ter e que buscam soluções para melhorar a qualidade de vida de quem ainda não teve uma oportunidade, direcionando, assim, o olhar do leitor para uma situação ideal, porém não real. Segundo J.B.Thompson a ideologia pode operar de várias formas, entre elas, a legitimação, isto é, as relações de dominação podem ser estabelecidas e sustentadas quando são consideradas justas e dignas de apoio. (Thompson, 2000). A referida epígrafe, assim, para expressar essa legitimação, utiliza-se da estratégia da racionalização, ou seja, de forma simbólica, constrói uma cadeia de raciocínio que procura defender, ou justificar e assim persuadir o leitor de que é digno de apoio. Ninguém vai contestar que a solidariedade e o nãopreconceito são atitudes que devam ser pregadas e desenvolvidas. Indo para o texto propriamente dito, já sob forma da voz da Revista, observamos que se utiliza do discurso indireto, introduzindo a polifonia, isto é, outras vozes, com a aparente intenção de promover as referidas atitudes entre os alunos. Apresenta uma situação do cotidiano de uma escola particular, em que os alunos, com nome e sobrenome, testemunham sua experiência positiva com um deficiente físico. Em relação à forma de estruturar o discurso, podemos observar que há certos traços de intencionalidade a partir das escolhas feitas pelas autoras. Podemos observar duas posturas: a primeira, de forma geral o discurso tenta passar a idéia de defesa da solidariedade e do não-preconceito: a) No emprego de conjunção: Tem braços e pernas atrofiados, mas a personalidade que encanta e conquista. A oração adversativa enfatiza as características positivas do aluno portador de necessidades especiais. Aqui é importante ressaltar que... a diferença de construções tem sempre uma razão que não é a simples diferença de informação mas sim de efeitos de sentido. (Orlandi, 1996:119). O uso de uma paráfrase aqui poderia nos explicitar outros sentidos para a mesma proposição: A personalidade encanta e conquista, mas tem braços e pernas atrofiados. Temos neste caso uma escolha a favor de uma construção em detrimento de outra. b) No uso de expressões de conotação positiva - comparativos de superioridade: Ele é muito mais amigo do que os outros meninos - adjetivos: simpático Dudu

9 - superlativos: Ele é super-habilidoso para escrever como lápis preso à boca Contudo, há uma segunda postura, outras estruturas que sutilmente reforçam o preconceito existente na sociedade. Conforme Ducrot, o discurso é constituído não apenas pelo que é dito, mas também pelo não dito. Os subentendidos, os pressupostos não são silêncios, eles também falam. Segundo o autor, há uma diferenciação entre pressuposto e subentendido. Ao se utilizar os pressupostos, o locutor se responsabiliza pelo dito, ou tenta partilhar esta responsabilidade com o ouvinte, disfarçando o que diz sob a aparência de uma crença comum. (Ducrot, 1987:21). Já quando utiliza o recurso do subtendido, joga a responsabilidade para o interlocutor, que fará a leitura conforme sua visão de mundo, induzida, logicamente, pelo locutor. Se o posto é o que afirmo, enquanto locutor, se o subentendido é o que deixo meu ouvinte concluir, o pressuposto é o que apresento como pertencendo ao domínio comum das duas personagens do diálogo, como objeto de uma cumplicidade fundamental que liga os participantes do ato de comunicação. ( Ducrot, 1987:20) Essa estratégia é usada pelas autoras: a) o uso de determinadas expressões: Ela não compreendia por que ele se utilizava da boca para pegar os objetos e por que não podia sair andando como todo mundo. O autor deixa espaço para que o leitor subentenda que Dudu não é como todo mundo. Essa comparação não precisaria aparecer no texto, o que daria um caráter menos preconceituoso, pois o está excluindo das demais pessoas (todo mundo). A primeira parte da fala demonstra também que os alunos não estavam inseridos ou seja não foram preparados para receber o aluno na sala, cabendo à Escola o papel de integrá-los.... o simpático Dudu sempre vem armado de balas e de outras surpresas doces. O uso da palavra armado, como se estivesse se defendendo de algo, subentende-se que sempre tem que estar preparado para defender ou atacar a fim de ser aceito pelo grupo. A utilização dessa palavra não é arbitrária, traz em si uma carga semântica negativa no que refere a relação de Dudu e seus colegas. Dudu, por sua vez, sempre está pronto a retribuir a atenção recebida com boas dicas. O verbo retribuir implica resposta a algum favor, o advérbio sempre, utilizado como operador argumentativo, mostra que essa atitude de retribuição ao favor prestado é permanente. Dudu não é colocado na posição de possível doador. Por que não em vez de retribui não se usa

10 colabora com boas dicas? Esse fato é reforçado pelo comentário Dudu já me disse que dois dias longe de mim são como dois anos, mostrando a dependência de Dudu. Além desses subentendidos há outras omissões: o texto não apresenta as dificuldades no aprendizado, não demonstra se a criança acompanha ou não a turma. Deixa claro em diversos trechos, como já foi dito, que a turma não foi preparada para receber o aluno na sala... Estranhou o garoto// não compreendia// eu nunca tinha visto um deficiente... Após o texto, são colocadas algumas questões para reflexão dos alunos, as quais são embasadas em dois artigos da Constituição Federal, fato que dá ainda mais força para as idéias das autoras. Fig.2 Os questionamentos também têm a intenção de levar o leitor, no caso as crianças, a se sensibilizar com o tema em questão e mostrar a importância de preparar a turma para receber a inclusão em sala de aula, já que é uma lei que está sendo colocada em prática em todo Brasil, demonstrando, mais uma vez, que não existe neutralidade no material proposto. 5- Considerações Finais A breve reflexão que acabamos de fazer sobre o discurso pedagógico nos mostra que nele não há neutralidade. A opção por determinados temas, a abordagem dada a eles, o

11 funcionamento da linguagem para produção dos efeitos de sentido são alguns fatores que demonstram como esse discurso expressa intenções e conseqüentemente tomada de posição. Observamos que essa neutralidade é também desfeita na maneira como as palavras acontecem no texto, os modos de ligação entre elas, os subentendidos, que deixam ao leitor a responsabilidade de completar a leitura. O professor deve, então, estar atento aos discursos veiculados nos livros didáticos, e, além disso, trabalhar de forma a desvendar esses intrincados significados, capacitando o aluno a fazer uma leitura que vá além da simples decodificação ou retirada de informação. Assim, os professores, responsáveis pela escolha e manipulação desse material, devem estar atentos aos diversos pontos de vista dos autores. Tomando cuidado em analisar a forma como os livros didáticos são tratados, para então selecionarem aqueles que estejam mais adequados à liberdade de pensamento. Para isso devem levar em consideração para quem se destina o livro e atentar se este não procura reproduzir as diferenças sociais tão marcantes em nossa sociedade. 6- Bibliografia BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução à Análise do Discurso. Campinas: Ed. Unicamp, BOURDIEU, P. A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Perspectiva, DUCROT, O. O dizer e o dito. Campinas: Pontes, LDB, Leis de Diretrizes e Base da Educação Nacional. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de Regidos Naturalmente pela Constituição da República Federativa do Brasil. acessado em 18/06/2007. ORLANDI, E. Puccinelli. A Linguagem e seu Funcionamento: As formas do discurso. Campinas:Pontes, PCNs, Parâmetro Curricular Nacional. acessado em 21/06/07. TIEPOLO, Elisiane, V. MEDEIROS, Sonia G. Coleção Arte e Manhas da Linguagem. São Paulo: Editora Positivo, 2002.

12 HOMPSON, J.B. Ideologia e Cultura Moderna: Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 2000.

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