PEA ENERGIA EÓLICA FUNDAMENTOS E VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA. Aula 3 Seleção do local e Medição do vento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PEA ENERGIA EÓLICA FUNDAMENTOS E VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA. Aula 3 Seleção do local e Medição do vento"

Transcrição

1 PEA ENERGIA EÓLICA FUNDAMENTOS E VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA Aula 3 Seleção do local e Medição do vento

2 Início do estudo Implementação de um projeto eólico - Etapas - Escolha do local Medir o vento no local Estudar os dados de vento Escolher aerogeradores Definir a capacidade da planta eólica Definir o lay-out dos aerogeradores Estimar a energia gerada pela planta Definir a conexão com a rede Determinar os investimentos Estudo de viabilidade técnico e econômica Implantar a central eólica

3 Fase 1 - Seleção do local Primeira etapa : Trabalho de escritório Levantamento do potencial eólio-elétrico: potencial de vento e potência a ser instalada Conexões elétricas: distância até a subestação mais próxima Restrições ambientais Informações geográficas: acesso ao sítio e proximidades de áreas residenciais Condições de telecomunicação Topografia e rugosidade - Efeitos locais do vento Os melhores sítios devem ser selecionados após se enquadrarem no itens acima. Para a próxima etapa que é o trabalho em campo, deve ser ter entre três e cinco opções de sítios pré-selecionados.

4 LEVANTAMENTO DO POTENCIAL EÓLICO Primeira ferramenta: Atlas ou Mapas do Potencial Eólico Brasileiro e regionais Velocidade média no Brasil a 50 metros do solo.

5 LEVANTAMENTO DO POTENCIAL EÓLICO Ex. de alguns Estados que possuem mapas eólicos: Mapa do potencial eólico do Paraná realizado pela COPEL, Mapa do Estado do Paraná realizado pela COPEL, 2007 Atlas do potencial eólico do Estado da Bahia, realizado pela COELBA, Estado do Ceará, Atlas do potencial eólico realizado pela SEINFRA, Secretaria de infra-estrutura, 2001 Atlas Eólico do Rio Grande do Sul, realizado pela SEMC Secretaria de Energia, Minas e Comunicação, 2002 Atlas do potencial eólico do Espírito Santo - ESCELSA,2002. Atlas do potencial eólico do Estado do Rio de Janeiro SEIMPE, 2003 Atlas do potencial eólico do Rio Grande do Norte COSERN, 2003 Atlas do potencial eólico do Estado de São Paulo ( em elaboração)

6 LEVANTAMENTO DO POTENCIAL EÓLICO Outras ferramentas para identificação preliminar do potencial eólico: - Software de simulação numérica Independente da existência ou não de estudos anteriores no local nas áreas de interesse, recomenda-se o uso de software de simulação numérica de vento para avaliar o potencial eólico da área, identificando se assim, em conjunto com as condicionantes ambientais e de infra-estrutura, os melhores locais para aproveitamento e inspeção em campo. - Recursos que podem usados: - modelos digitais do terreno ( relevo e rugosidade) - dados de vento de superfície ( torres de medição) - dados atmosféricos em base global ( NCAR / NCEP)

7 Estimativa do potencial eólico Uso de Modelos Atmosféricos e ferramentas computacionais associadas Modelos globais (macroescala): Reanalysis Project NCAR/USA Modelos regionais (mesoescala): HIRLAM, KAMM, ETA, MM5, MesoMap Modelos locais (microescala): WAsP, MS-Micro, WindMap, WindPRO, WindFarm, Ventos Modelos meteorológicos para cálculo do vento

8 LEVANTAMENTO DO POTENCIAL EÓLICO Uso de dados de torres meteorológicos existentes: Ex: De aeroportos, do Ministério da Aeronáutica, Embrapa, dentre outros. No entanto, estes dados devem ser analisados com muito critério, pois usualmente estas medições são realizadas a baixa altura, sendo bastante afetadas por características locais ( topografia, rugosidade, relevo). Além disso estes anemômetros não são em geral calibrados.

9 DEFINIÇÃO DA POTÊNCIA Cada sítio possui fatores específicos que podem limitar a potência do projeto. Fatores que influenciam o tamanho do projeto em certo sítio: Relevo complexo Restrição de acesso à áreas de interesse Uso atual da terra Questões ambientais (rotas migratórias de pássaros, unidades de conservação) Condições de conexão à rede elétrica, dentre outros.

10 CONEXÕES ELÉTRICAS Aspectos importantes: -O empreendedor é técnica e financeiramente responsável pela conexão da usina até uma subestação adequada. -Distância entre a usina e o ponto de conexão na escolha do sítio -Os estudos de conexão devem considerar a potencia do parque definindo assim a capacidade da subestação Para uma primeira orientação sobre os possíveis pontos de conexão mais próximos da usina, podem ser consultados: Os mapas do sistema elétrico da Eletrobrás e das concessionárias de energia. Traçados de linhas de transmissão atualizados são encontrados na página do ONS ( Operador Nacional do Sistema). O Atlas Eólico Brasileiro e os mapas eólicos estaduais possuem o traçado da linhas de transmissão sobreposto aos mapas de vento.

11 CONEXÕES ELÉTRICAS Potencia (MW) Tensão mímima (kv) 2,5 13, , Exigência de tensão mínima para uma certa potência Sistema de transmissão no Brasil (ONS)

12 RESTRIÇÕES AMBIENTAIS Pesquisa preliminar sobre o impacto no meio ambiente de cada sítio. Aspectos importantes: -Fauna e flora poder ser protegidos por lei -Devem ser analisadas as áreas protegidas que se encontram nas proximidades do sítio -A interligação elétrica com a subestação não pode ser realizada sem licença ambiental Informações geográficas Mapas cartográficos existentes Google earth NASA World Wind Mapas temáticos IBGE Identificar condições de acesso e proximidade com área residenciais Comunicação remota Operadoras de telefonia celular possuem: - Mapas com a distribuição das torres de telecomunicação - Necessário avaliar a intensidade do sinal no próprio local

13 RESUMO DA PESQUISA EM ESCRITÓRIO Como resultado da pesquisa em escritório, o empreendedor dispõe das informações suficientes para escolher os sítios a serem inspecionados em trabalho de campo. Estas informações referem-se aos seguintes aspectos: Potencial eólico-elétrico dos sítios Distância até a subestação mais próxima Restrições ambientais Condições de telecomunicação Acesso ao sítio Proximidades de áreas residenciais

14 Segunda etapa : Pesquisa em campo Visita ao local Conversa com os potenciais intervenientes Ao final dessa fase serão definidos os sítios onde serão instaladas as torres de medição. Fatores que devem ser levados em consideração no trabalho de campo: estado do terreno a época do ano ( período de chuvas dificultam o trabalho) as estradas de acesso ao sítio tipo de veículo adequado Ao localizar os sítios, devem ser feitos: - Contato com os proprietários dos terrenos do projeto, - Contato com os proprietários das áreas próximas, onde as condições de vento e acesso possam ser semelhantes.

15 Observação dos Sítios Existem várias ferramentas para definir o melhor lugar de instalação da torre de medição. Para isso é necessário ter algum conhecimento das condições do terreno ( relevo e rugosidade) e obstáculos os quais interferem nos ventos. Considerando os efeitos de vento e a representatividade do local em relação as condições médias da área da usina, define-se o ponto de instalação das torres de medição. Para isto é preciso: Analisar as direções predominantes dos ventos Características do terreno Marcar o ligar escolhido com o uso de GPS Fotografar o entorno do local, indicando as características do terreno e obstáculos, e suas direções de ocorrências) Verificação e confirmação do sinal de telefonia móvel Verificação visual da presença de linhas de transmissão/distribuição Verificação da presença de subestações próximas ao sitio ou da comunidade local

16 EFEITOS LOCAIS DE VENTO Aceleração orográfica rugosidade Obstáculos

17 ACESSO Á AREA Aspectos importantes: -Documentar o acesso que liga a rodovia mais próxima até o sítio -Existem requisitos necessários de cruzamentos e curvas para o transporte de uma turbina -É preciso considerar as inclinações de subidas e descidas -Deve ser levar em consideração que as condições de conservação e as condições de tráfego dessas vias de acesso, principalmente as do tipo vicinais, podem variar sazonalmente. Estas condições podem aumentar bastante os custos de um projeto e devem ser criteriosamente evitadas.

18 CONDIÇÕES DO SOLO Aspectos importantes: O sítio propriamente dito deve ter áreas relativamente planas ou pouco onduladas (instalação da torre, tráfego de veículos, montagem do rotor no solo) Necessário pesquisas geotécnicas. Sondagem: Terreno com rochas ou pântanos ( a execução destes estudos podem ser um investimento sem retorno)

19 INDICADORES BIOLÓGICOS DA VELOCIDADE MÉDIA DO VENTO Índice de deformação de Griggs-Putnam Ìndice de Grigss- Putnam Índice I II III IV V VI VII Veloc m/s Classificação dos efeitos causados pelo vento na vegetação; Classificação em ordem crescente de velocidade do vento; Escala varia de 0 a VII; Índice V

20 CONSULTA DE CONEXÃO ELÉTRICA Deve ser feita uma consulta preliminar de acesso junto á Concessionária local. Para isso a Concessionária necessitará de algumas informações a respeito do projeto: principalmente sobre a capacidade do projeto as coordenadas do sítio. Outros projetos eólio-elétricos na área podem ser levados em consideração, podendo baixar os custos de conexão da energia até uma subestação adequada. A Concessionária deve ser capaz de informar sobre a capacidade da subestação conectora. Os empreendimentos próximos podem compartilhar a mesma subestação

21 IMPACTOs ACÚSTICO E VISUAL O órgão ambiental solicita do empreendedor estudos mais específicos comprovando que as turbinas escolhidas atenderão o critério de conforto acústico, principalmente se a usina estiver perto de áreas habitadas. A Resolução CONAMA N.1 dispõe sobre critérios e padrões de emissão de ruídos das atividades industriais. A norma vigente na Resolução é a NBR Avaliação do Ruído em Áreas habitadas visando o conforto da comunidade, da ABNT. Níveis típicos de pressão sonora ponderado de uma turbina a uma distância de 40m são de 50 a 60 db(a) ( A significa que foi aplicado um fator de correção devido à sensibilidade do ouvido humano). Segundo a norma NBR 10152/1987 isto corresponde a um nível sonoro num ambiente de escritório. Para um parque completo, dependendo do posicionamento das turbinas e a uma distancia de 350m, os valores típicos são de 35 a 45 db (A), que corresponde a um nível sonoro numa biblioteca.

22 EMISSÃO DE RUÍDO ORIGEM: Mecânica caixa de engrenagem acionadores de controle guinada ORIGEM: Aerodinâmica interação do vento nas pás interação do vento com a torre nacele, gerador elétrico ventiladores

23 Turbinas que utilizam caixa de engrenagens apresentam ruído na faixa de 90 a 100dB no alto da nacele. À uma distância de m, este ruído é reduzido para uma faixa de 45 a 50dB que pode ser comparado ao ruído encontrado em um escritório

24 IMPACTO VISUAL Alguns orgãos ambientais também solicitam do empreendedor estudos de impacto visual de sombra causada pela rotação das pás Shadow Flicker. A intermitencia da sombra depende, além do horário do dia, da latitude, do relevo do terreno e da estação do ano. Atualmente existem vários softwares comerciais para cálculo do ruído e Shadow flicker. A norma internacional ISO /2 Acoustics Attenuation of soung during propagation outdoors apresenta um método geral de cálculo da propagação do ruido, na qual se baseiam alguns desses softwares.

25 INTERFERENCIA ELETROMAGNÉTICA Um parque eólico pode influenciar sistemas de telecomunicação nos seguintes aspectos: 1.A torre pode bloquear, refletir ou quebrar ondas eletromagnéticas que são usadas em telecomunicação 2.As pás com núcleo metálico podem funcionar como antena e assim perturbar a receptividade de aparelhos de televisão 3.Os geradores elétricos das turbinas podem produzir interferencias eletromagnéticas

26 INTERFERENCIA ELETROMAGNÉTICA Formas de atenuar o problema. Ampliação ( atualização) do sistema para melhorar o sinal Mudança na configuração das turbinas Mudança na torre de transmissão Não existe atualmente uma lei que proíba a instalação de uma Usina por estas razões.

27 TRÁFEGO AÉREO Quando o sítio eólico em estudo localiza-se próximo a um aeródromo é necessario um solicitação estudo técnico e posterior de autorização junto às autoridades do CINDACTA / Ministério da Aeronáutica. Outras normas também devem ser observadas que dependem da grandeza do aeroporto e do estudo onde se localiza. As principais se encontram nos seguintes documentos: Portaria n. 1141/GM5 que dispõe sobre zonas de proteção e aprova o plano básico de zona de proteção de aeródromos, o plano básico de zoneamento de ruído, o plano básico de zona de proteção de helipontos e o plano de proteção de auxílios à navegação aérea e informa outras providências. IAC que regula as instruções para concessão e autorização de construção, homologação, registro, operação, manutenção e exploração de aeródromos civis e aeroportos brasileiros. ICAO International Civil Aviation Organization, Annex 14 to the Convention on International Civil Aviation Aerodromos. As jurisdições do espaço aéreo sobre os Estados foram divididas em sete regiões sob controle do COMAR Comandos Aéreos Regionais.

28 IMPACTOS AMBIENTAIS Alguns fatores merecem atenção nos desenvolvimentos de estudos ambientais: Presença de nascentes de rios no terreno Impactos visual e acústico Influencia no ecossistema local Impacto visual sob a fauna de animais voadores Estudo da presença de sítios arqueológicos

29 IMPACTO SOBRE A FAUNA Alemanha Entre 1989 e 1990: 32 pássaros mortos por turbinas eólicas Somente em 1989: 287 vítimas por impacto com torres de antenas Estimativa anual de mortes de pássaros nos países baixos Estimativa anual de mortes de pássaros % , Caça Causas 22,1 Linha de transmissão 44,2 Tráfego 0,4 Turbinas eólicas Dados (EUA) mostra que a totalidade de pássaros mortos anualmente 0,01 a 0,02% são causados por turbinas eólicas Fonte: EWEA, apud Tolmasquim, 2004 Obs: Planta = 1 GW

30 PROPRIETARIOS E USO DO TERRENO Aspectos importantes: Antes de qualquer pesquisas em um sítio, entrar em contato com o proprietário para informá-lo da intenção de se instalar torres anemométricas ou usinas eólicas solicitando sua autorização Importante esclarecer o significado de tal projeto e especialmente as questões financeiras Necessário saber quais os planos futuros dos proprietários no uso do terreno e discutir como compatibilizar o projeto com os seus interesses. No caso de se tratar de uma área estadual ou federal, deve-se buscar esclarecimentos sobre a situação jurídica, arqueológica e etnográfica. Um dos riscos para o empreendedor está em conseguir a autorização para a medição do vento, mas não conseguir depois a autorização para instalação das turbinas. Por isso é necessário um contrato de cooperação com o proprietário, garantindo a continuidade do projeto.

31 Ocupação do solo mantida pela instalação do parque eólico

32 CONTRATOS No projeto de qualquer empreendimento eólico-elétrico, a medição do vento por um período de um ano é indispensável. O tempo de operação da torre de medição no local deverá ser firmado em contrato. Neste contrato o empreendedor pode também firmar a exclusividade no desenvolvimento dos parques eólicos na propriedade, por um período de pelo menos 20 anos Autorização para a instalação da torre e medição: No documento deve constar os seguintes fatores: Direito de acesso ao sítio, para trabalhos de instalação, coleta de dados e manutenção Cuidados e procedimentos do proprietário perto da torre de medição Proprietário dos dados Tempo de medição Compensações financeiras como, por exemplo, aluguel do terreno ou danos causados à propriedade Área disponível no entorno da torre e seu acesso.

33 CONTRATO DE ARRENDAMENTO Aspectos importantes: Bom relacionamento com os proprietários deixando claro dede o início do projeto todas as características do negócio. É bastante comum que o dono da terra seja sócio do negócio ou tenha uma participação no empreendimento de alguma forma A existência de litígios jurídicos pelo terreno deve ser comprovadamente descartada antes de se iniciar tratativas de arrendamento ou compra. Nessa fase é recomendável a consultoria de um advogado especialista em contratos Ao final da FASE 1, o empreendedor dispões de todas as informações necessárias para decidir quais sítios serão decididamente escolhidos para instalação de torres anemométricas.

34 ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DAS TORRES ANEMOMÉTRICAS O LOCAL ESCOLHIDO DEVE: Ser representativo para a maioria da área do parque eólico Ser distante de obstáculos que afetem o comportamento do vento Ser de fácil acesso e seguro, principalmente durante a campanha de medição Sofrer poucas e lentas mudanças na paisagem Mitigar o trabalho do modelo de fluxo que se pretende usar

35 FASE 2 MEDIÇÃO DE VENTO Programa de medição de vento e plano de garantia de qualidade Estrutura do plano de qualidade das medições devem incluir procedimentos e recomendações referentes à: Formação e treinamento de equipe Locação correta das torres anemométricas Definição dos parâmetros a serem medidos Obtenção dos equipamentos de medição com qualidade Instalação apropriada das torres anemométricas Procedimentos padrão de Coleta e processamento dos dados de vento Métodos de validação e recuperação dos dados e forma de documentação dos dados Procedimentos de operação e manutenção das estações Calibração dos instrumentos Análise climatológica dos dados de vento Validação dos modelos utilizados

36 Qualidade dos dados A qualidade dos dados é usualmente quantificada em termos da representatividade, exatidão, confiabilidade e taxa de recuperação. A taxa de recuperação de dados é definida como a razão entre o número de dados válidos adquiridos pelo número total de dados possíveis no período considerado. Uma das premissas do plano de qualidade é a documentação de todos os procedimentos envolvidos, subsidiando análises e questões concernentes à qualidade dos dados. Assim, o plano de garantia de qualidade visa minimizar as incertezas que podem ocorrer no processo de instalação e medição de dados anemométricos

37 ESCOLHA DOS SENSORES As grandezas que influenciam a avaliação do potencial eólico de um sítio são: Velocidade Direção Temperatura Umidade Pressão P A 1 = ρ V 2 3 ρ = p R. T Para escolher os sensores adequados, deve-se entender a grandeza física que será medida e quais as características mais desejáveis do instrumento.

38 SENSORES DE VELOCIDADE Os anemômetros de copos são os mais utilizados e aceitos pela sua simplicidade, custo e pela existência de normas técnicas direcionadas ao seu uso Fatores mais importantes considerados na escolha dos sensores de medição: Linearidade do sinal de saída com a velocidade do vento Pouca sensibilidade em relação a componente vertical do vento e à turbulencia causada pelos braços de suporte e torre. Característica de construção como: geometria, tamanho dos rotores e a altura do eixo Anemômetro de copos bem projetado Medidores de Velocidade de Vento (Classe 1 ou melhor)

39 Vantagens: Bons resultados precisão adequada De fácil montagem Robustos Baixo preço Desvantagens: Inércia do rotor Exige- recalibração Aplicações específicas Aplicações limitadas

40 A IEC International Electrotechnical Commission introduziu, através da norma IEC , uma classificação para os anemômetros, que considera as condições locais de velocidade do vento, intensidade de turbulência, temperatura, densidade do ar e inclinação do escoamento incidente. É recomendável a utilização de anemômetros Classe 1. Conforme a norma IEC um anemômetro dessa classe é calibrado em túnel de vento para várias faixas de inclinação, intensidade de turbulencia e temperatura.

41

42 OUTROS TIPOS DE SENSORES DE VELOCIDADE DE VENTO Anemômetros sônicos: - Mede direção e velocidade do ventos - Não possuem erros inerciais, pois não contém partes móveis - Não precisam de manutenção e recalibração - Menor exatidão dos dados - Recomendado para medição de turbulencia área de relevo complexo - Maior consumo de energia e custo Sodar Sound dtection and Ranging Lidar Light Detecting and Ranging Usados para medição de turbulencias e influencias térmicas Capazes de medir o perfil vertical do vento e temperatura pelo efeito Doppler através da reflexaõ de ondas sonoras/ microondas e da luz ( Lidar)

43 Anemômetro tipo hélice Não indicado para medição do potencial eólico

44 SENSOR DE DIREÇÃO O sensores potenciométricos são amplamente utilizados uma vez que apresentam boa resolução < 3 graus e seu consumo de energia é bastante baixo. O sinal de saída deve cobrir um ciclo completo de lacunas 360graus.

45 SENSOR DE TEMPERATURA, PRESSÃO E UMIDADE Sensor de pressão Sensor de temperatura Sensor de umidade Esses sensores são opcionais na campanha de medição. Contudo, os dados de temperatura e pressão atmosférica são utilizados nos cálculo da densidade do ar, e correção da curva de potencia da turbina, ajuste do perfil vertical da velocidade do vento ( estabilidade atmosférica) para as condições locais da usina.

46 Em geral, o intervalo de amostragem de dados de vento é de 1 a 3 segundos, a média e o desvio padrão dos dados coletados são gravados a cada 10 ou 60 min (série temporal)

47 Datalogger posição na torre A interpretação dos sinais emitidos pelos diversos sensores e enviados para o datalogger é feita através de uma função de transferência.

48 Em geral, o sistema elétrico pode contar com um painel solar, bateria, normalmente selada de e controlador de carga A capacidade do painel solar e da bateria dependem basicamente do consumo do equipamento e da radiação solar incidente, calculado normalmente considerando a média diária mensal do mês com menor incidência de radiação solar. Na maioria dos casos um painel de 20Wp e uma bateria de 12V/7Ah deverá ser adequado para atender o datalogger. Alimentação do Datalogger

49 TRANSMISSÃO DE DADOS Conexão remota

50

51 CALIBRAÇÃO DOS SENSORES Processo para encontrar a função de transferência Túnel de vento

52 Calibração de sensores Atmosfera livre Aos resultados do ensaio é ajustada uma regressão linear ou curva de calibração ( Y= ax+b) estimando coeficientes de correlação e as incertezas do ensaio

53 CALIBRAÇÃO DE ANEMÔMETROS A calibração individual é requerida também por instituições de financiamento e investidores do setor eólico, pois reduz as incertezas na geração eólica. O IEA International Energy Agency e o Grupo MEASNET Measuring Network of Wind Energy Institutes desenvolveram uma série de procedimentos para garantir medições de alta qualidade. Segundo o MEASNET as calibrações devem ser feitas por instituições competentes e credenciadas ( na Europa através do DIN EN ) cumprindo padrões de qualidade e acordos internacionais, e devem ser protocolados em um certificado oficial. O IEA recomenda que os anemômetros sejam calibrados a cada seis meses.

54 TORRES ANEMOMÉTRICAS E POSICIONAMENTO DO SENSORES

55 ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS

56 Tipos de torres

57

58

59

60 INSTALAÇÃO DE TORRES ANEMOMÉTRICAS Na instalação de torres anemométricas e sensores de medição devem ser observados procedimentos específicos para garantir a qualidade exigida nas medições de vento para projetos de usinas eólicas. Os equipamentos de medição devem ser posicionados de modo a minimizar os efeitos de interferência aerodinâmica da torre e estrutura de suporte, conforme as recomendações da IEA International Energy Agency e IEC International Electrotechnical Comission ( IEC ). Tais procedimentos abrangem: - avaliação das alturas de medição - distancia dos sensores à torre e às hastes de suporte - orientação com relação ao vento predominante - posicionamento dos estais, sensores e para-raios em relação ao vento - correta fixação dos cabos á torre - alinhamento vertical dos sensores

61 ANÁLISE E PROCESSAMENTO DOS DADOS A validação e certificação de medições anemométricas, incluindo a estimativa das incertezas na velocidade do vento, é uma etapa fundamental na análise técnico-econômica de empreendimentos eólicos, sendo parte técnica frequentemente requerida em processos de financiamento de usinas, e um elemento de avaliação de garantia do retorno no investimento. A análise de dados deve adotar procedimentos que visem minimizar as margens de incerteza no dados e nas estimativas da produção de energia, verificando a conformidade de todo o processo de medição, e identificando e corrigindo as eventuais não-conformidades. As práticas para calibração e medição com anemômetros de copo deve apresentar conformidade com os procedimentos da IEA, apresentados no documento Recommended Practices for Wind Turbine Testing and Evaluation, Part 11 Wind Speed Measurenment and Use of Cup Anemometry, 1. Ediion A certificação de medições anemométricas ( Due Diligency) deve ser realizada por instituição ou empresa independente com competencia reconhecida nacional e/ou internacionalmente;

62 A análise e processamento dos dados de vento requerem uma criteriosa verificação dos seguintes itens: Torres anemométricas e sensores de medição Sistema de aquisição de dados: histórico de operação Auditoria e tratamento dos dados Ajuste climatológico Relatório de processamento e validação dos dados Incertezas na velocidade do vento

63 SUMÁRIO Exemplo de Caracterização de potencial eólico OUTUBRO 2003 Estação N o : Latitude: Período analisado: N o de registros: de 01/10/2003 a 31/10/2003 Anemógrafo: NRG9200P Longitude: Dados válidos: 100% Parâmetros de Vento Principais 50 metros 30 metros Velocidade média: 7,09 m/s 6,71 m/s Desvio padrão médio: 0,98 1,02 Direção predominante: ESE (57,15%) ESE (48,43%) Intensidade de turbulência: 13,8% 15,2% 4464 Fator de forma de Weibull, k: 4,44 4,30 Fator de escala de Weibull, c: 7,74 m/s 7,33 m/s Densidade de potência média: 235,83 W/m² 202,06 W/m² Expoente do gradiente vertical: 0,11 Temperatura média do ar: 21,79 C Variação média (24h): 8,81 C Velocidade de vento máxima Informações Adicionais 50 metros 30 metros valor dia hora valor dia hora média diária (24h): 8,45 m/s 1-8,04 m/s 1 - média horária (1h): 10,92 m/s 8 11:00 h 10,36 m/s 8 11:00 h média do intervalo de 10min: 13,78 m/s 25 14:50 h 13,38 m/s 25 14:50 h rajada (2s): 17,50 m/s 20 13:00 h 16,42 m/s 20 13:00 h Valores de temperatura extremos máximo dia hora mínimo dia hora (intervalos de 10min): 28,66 C 12 13:10 h 17,55 C 11 04:50 h

64 Diagramas (50 metros) Velocidades médias do vento Exemplo de Caracterização de potencial eólico Velocidade média (m/s) 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 horária diária 0, Dia do mês Variação diurna de velocidade de vento 10,0 9,0 Velocidade média (m/s) 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Hora do dia Direção do vento Distribuição de frequência da velocidade N 60% 25 W E Frequência (%) Dado s W eibu ll S u < 4 4 u < 8 u Velocidade do Vento (m/s)

65 Certificação de Dados Certificação de medições anemométricas e de estimativa de produção anual de energia elétrica; Associada ao empreendimento; Deverá ser emitida por certificador independente, com base em série de dados.

66 Nota Técnica DEA 09/10

67 Períodos de medições do vento Anterior Leilão: Para requerimentos de outorga protocolados até 31/12/2010, excepcionalmente, serão aceitos estudos contendo 1 (um) ano de dados; e Para os requerimentos de outorga protocolados de 01/01/2011 a 31/12/2011, excepcionalmente, serão aceitos estudos contendo 2 (dois) anos de dados; Para os requerimentos de outorga protocolados a partir de 01/01/2012, somente serão aceitos estudos contendo 3 (três) anos de dados; Posterior leilão: Período de vigência do contrato estabelecido no leilão; Medições, registros e envio de informações a EPE em até 180 dias após assinatura do Contrato de Energia de Reserva CER; Fonte: Resolução Normativa ANEEL n 391 de 15/12/200 9.

68 Incerteza na medição do vento

69 Importância das medições de longo prazo Recomendável medições por períodos de 05 a 10 anos

Diagrama do Pré-projeto

Diagrama do Pré-projeto Diagrama do Pré-projeto 2 Fase - Medição Como se origina o vento? Os ventos consistem no deslocamento em sentido horizontal de grandes massas de ar, que se movem em torno da superfície terrestre, tendo

Leia mais

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Medição do Vento Sistemas de Energia Solar e Eólica Medição do Vento No passado informações sobre os recursos eólicos eram obtidas

Leia mais

Diagrama do Pré-projeto

Diagrama do Pré-projeto Diagrama do Pré-projeto Relembrando... A localização dos aerogeradores deve ser otimizada. O projeto deve considerar os seguintes itens: Limites do terreno; Áreas restritas; Direção predominante do vento;

Leia mais

Análise de Desempenho de Parque Eólico Utilizando Tecnologia LiDAR. Daniel Faro 1, Darlan Santos 2, Jonathan Amanajas 3, Luciano Cruz 4

Análise de Desempenho de Parque Eólico Utilizando Tecnologia LiDAR. Daniel Faro 1, Darlan Santos 2, Jonathan Amanajas 3, Luciano Cruz 4 Tópico: Novas tecnologias e P&D Análise de Desempenho de Parque Eólico Utilizando Tecnologia LiDAR Daniel Faro 1, Darlan Santos 2, Jonathan Amanajas 3, Luciano Cruz 4 1,2,3,4 Laboratório de Mapas Dados

Leia mais

A SITUAÇÃO DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL

A SITUAÇÃO DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL A SITUAÇÃO DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL As usinas movidas a vento devem se tornar a segunda fonte mais importante do país em 2019 marcusdealmeidalima@gmail.com Histórico O Brasil é um país cuja produção

Leia mais

METODOLOGIA E RESULTADOS DE CALIBRAÇÃO DE ANEMÔMETROS CE-EÓLICA - Centro de Energia Eólica - PUCRS, Porto Alegre, Brasil

METODOLOGIA E RESULTADOS DE CALIBRAÇÃO DE ANEMÔMETROS CE-EÓLICA - Centro de Energia Eólica - PUCRS, Porto Alegre, Brasil V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 9. Salvador, Bahia Brasil. METODOLOGIA E RESULTADOS DE CALIBRAÇÃO DE ANEMÔMETROS CE-EÓLICA

Leia mais

PEA 3100 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Aula 9 Fontes Renováveis de Energia. Energia Eólica

PEA 3100 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Aula 9 Fontes Renováveis de Energia. Energia Eólica PEA 3100 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula 9 Fontes Renováveis de Energia Energia Eólica slide 1 / 27 Produção de Energia Elétrica Geração Eólica Parque Eólico Osório Osório/RS Foto: Carlos

Leia mais

ESTIMATIVA DE OBTENÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO VENTO EM UMA ÁREA DADA

ESTIMATIVA DE OBTENÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO VENTO EM UMA ÁREA DADA 1 de 6 ESTIMATIVA DE OBTENÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO VENTO EM UMA ÁREA DADA G.P.Viajante, J.R.Camacho,D.A.Andrade Universidade Federal de Uberlândia E-mails: ghunterp@gmail.com, jrcamacho@ufu.br, darizon@ufu.br

Leia mais

Tecnologias de Operação e Controle de Aerogeradores. Eng. Antonio Carlos de Barros Neiva MSc., MBA

Tecnologias de Operação e Controle de Aerogeradores. Eng. Antonio Carlos de Barros Neiva MSc., MBA Tecnologias de Operação e Controle de Aerogeradores Eng. Antonio Carlos de Barros Neiva MSc., MBA a.neiva@gmail.com Sumário Fundamentos de energia eólica Aerodinâmica aplicada Geradores e sistemas acessórios

Leia mais

CENTRO DE TECNOLOGIAS DO GÁS & ENERGIAS RENOVÁVEIS CTGAS-ER

CENTRO DE TECNOLOGIAS DO GÁS & ENERGIAS RENOVÁVEIS CTGAS-ER CENTRO DE TECNOLOGIAS DO GÁS & ENERGIAS RENOVÁVEIS CTGAS-ER OPERAÇÃO E MENUTENÇÃO DE TORRES ANEMOMÉTRICAS DARLAN EMANOEL SILVA DOS SANTOS Natal, Fevereiro de 2012 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... Erro! Indicador

Leia mais

DECRETO Nº , de 18 de outubro de 2002

DECRETO Nº , de 18 de outubro de 2002 DECRETO Nº 13.927, de 18 de outubro de 2002 Sistematiza o regramento de padrões urbanísticos, sanitários e ambientais para instalação de Estação de Rádio Base (ERB) e equipamentos afins de rádio, televisão

Leia mais

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Energia Eólica Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi slide 1 / 30 Detalhes de um aerogerador de eixo horizontal Pás de rotor Caixa de multiplicação

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA COMPLEXO EÓLICO PIAUÍ LAGOA DO BARRO DO PIAUÍ / PI INTERESSADO: ATLANTIC ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. PROCESSOS SEMAR: 001854/14; 001855/14; 001856/14; 001857/14; 001858/14;

Leia mais

ANÁLISE DO POTENCIAL EÓLICO DO MUNICÍPIO DE ACEGUÁ

ANÁLISE DO POTENCIAL EÓLICO DO MUNICÍPIO DE ACEGUÁ RIO 3 - World Climate & Energy Event, 1-5 December 2003, Rio de Janeiro, Brazil 361 ANÁLISE DO POTENCIAL EÓLICO DO MUNICÍPIO DE ACEGUÁ Marcelo dos Santos Cereser, Jorge Antonio Villar Alé, Newton Rogério

Leia mais

Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP

Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP Laudo Técnico Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho realiza-se em cumprimento ao requisito determinado

Leia mais

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Energia Eólica Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi slide 1 / 30 Potencial energético do vento Energia Cinética: ocasionada pelo movimento de massas

Leia mais

CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS, SOLAR FOTOVOLTAICAS E TERMELÉTRICAS A BIOMASSA.

CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS, SOLAR FOTOVOLTAICAS E TERMELÉTRICAS A BIOMASSA. INSTRUÇÕES PARA REQUERIMENTO AO ONS DE PARECER OU DOCUMENTO EQUIVALENTE DE ACESSO AO SISTEMA DE TRANSMISSÃO PARA FINS DE CADASTRAMENTO NA EPE COM VISTAS À HABILITAÇÃO TÉCNICA AO LEILÃO DE ENERGIA DE RESERVA

Leia mais

Recursos Eólicos De onde vem a energia eólica? A energia eólica é a energia cinética dos deslocamentos de massas de ar, gerados pelas diferenças de temperatura na superfície do planeta. Resultado da associação

Leia mais

A nova norma NP ISO : 2018 alterações principais. Sónia Antunes LNEC

A nova norma NP ISO : 2018 alterações principais. Sónia Antunes LNEC A nova norma NP ISO 1996-2: 2018 alterações principais Sónia Antunes LNEC Resumo da apresentação > Objetivos; > Termos e definições; > Incerteza de medição; > Equipamento; > Principio de medição; > Funcionamento

Leia mais

ZONAS DE PROTEÇÃO E ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA. Profª Janaína Araújo

ZONAS DE PROTEÇÃO E ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA. Profª Janaína Araújo ZONAS DE PROTEÇÃO E ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA Profª Janaína Araújo PORTARIA Nº 1.141/GM5, de 8/12/1987 Plano de Zona de Proteção de Aeródromos; Plano de Zoneamento de Ruído; Plano de Zona de Proteção

Leia mais

NP ISO :2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente

NP ISO :2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente NP ISO 1996 2:2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente 2011 03 03 1 NP ISO 1996 2:2011 7 Condições meteorológicas

Leia mais

CENTRAIS GERADORAS TERMELÉTRICAS (BIOMASSA E GÁS NATURAL), EÓLICAS, HIDRÁULICAS E PCH PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

CENTRAIS GERADORAS TERMELÉTRICAS (BIOMASSA E GÁS NATURAL), EÓLICAS, HIDRÁULICAS E PCH PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS INSTRUÇÕES PARA REQUERIMENTO AO ONS DE PARECER OU DOCUMENTO EQUIVALENTE SOBRE ACESSO AO SISTEMA DE TRANSMISSÃO PARA FINS DE CADASTRAMENTO NA EPE COM VISTAS À HABILITAÇÃO TÉCNICA AOS LEILÕES DE ENERGIA

Leia mais

PEA ENERGIA EÓLICA FUNDAMENTOS E VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA. Aula 2 Recursos Eólicos e suas características

PEA ENERGIA EÓLICA FUNDAMENTOS E VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA. Aula 2 Recursos Eólicos e suas características PEA 5002- ENERGIA EÓLICA FUNDAMENTOS E VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA Aula 2 Recursos Eólicos e suas características Potencial energético do vento Energia Cinética: ocasionada pelo movimento de massas de

Leia mais

COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2017 LEILÕES DE 2017 PROJETOS DE PARQUES EÓLICOS

COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2017 LEILÕES DE 2017 PROJETOS DE PARQUES EÓLICOS COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2017 LEILÕES DE 2017 PROJETOS DE PARQUES EÓLICOS 1. A Companhia Paranaense de Energia - Copel torna pública sua intenção de participar nos

Leia mais

DECRETO Nº D E C R E T A :

DECRETO Nº D E C R E T A : DECRETO Nº 12.898 Sistematiza o regramento de padrões urbanísticos, sanitários e ambientais para instalação de Estação de Rádio Base (ERB), Microcélulas de Telefonia Celular e equipamentos afins com base

Leia mais

Construção e Energias Renováveis. Volume I Energia Eólica (parte 1) um Guia de O Portal da Construção.

Construção e Energias Renováveis. Volume I Energia Eólica (parte 1) um Guia de O Portal da Construção. Construção e Energias Renováveis Volume I Energia Eólica (parte 1) um Guia de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a expressa autorização

Leia mais

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila RECURSO SOLAR Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila AGENDA Introdução; Partes Constituintes; Geometria Sol-Terra; Radiação Solar sobre a Terra; Instrumentos para Medição; Análise

Leia mais

CENTRAIS GERADORAS TERMELÉTRICAS, EÓLICAS, HIDRELÉTRICAS E PCH PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

CENTRAIS GERADORAS TERMELÉTRICAS, EÓLICAS, HIDRELÉTRICAS E PCH PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS INSTRUÇÕES PARA REQUERIMENTO AO ONS DE PARECER, OU DOCUMENTO EQUIVALENTE, SOBRE ACESSO AO SISTEMA DE TRANSMISSÃO PARA FINS DE CADASTRAMENTO NA EPE COM VISTAS À HABILITAÇÃO TÉCNICA AOS LEILÕES DE ENERGIA

Leia mais

Localização de parques eólicos Condições eólicas Normalmente a natureza do solo resulta numa excelente ajuda para encontrar uma localização apropriada para o aerogerador. As posições das árvores da região

Leia mais

NBR 10151/00 Avaliação de ruídos em áreas habitadas visando o conforto da comunidade

NBR 10151/00 Avaliação de ruídos em áreas habitadas visando o conforto da comunidade http://smmaspbh.vilabol.uol.com.br/10151.htm NBR 10151/00 Avaliação de ruídos em áreas habitadas visando o conforto da comunidade JUN 2000 NBR 10151 Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando

Leia mais

Brasil Soluções integradas em ensaios não destrutivos

Brasil Soluções integradas em ensaios não destrutivos Brasil 2017 Soluções integradas em ensaios não destrutivos AÉREAS PARA TRABALHO EM ALTURA AÉREAS PARA TRABALHO EM ALTURA 02 Emissão acústica é um fenômeno físico ocorrendo dentro dos materiais. O termo

Leia mais

INWET - INTERNATIONAL WIND ENERGY TRAINING

INWET - INTERNATIONAL WIND ENERGY TRAINING INWET - INTERNATIONAL WIND ENERGY TRAINING Cursos no Brasil Latin America Wind Energy Training Program Cooperação Internacional INWET - International Wind Energy Training INWET - INTERNATIONAL WIND ENERGY

Leia mais

ANEXO VI PROCEDIMENTOS PARA A MEDIÇÃO DE RUÍDO

ANEXO VI PROCEDIMENTOS PARA A MEDIÇÃO DE RUÍDO ANEXO VI PROCEDIMENTOS PARA A MEDIÇÃO DE RUÍDO 1. Este procedimento destina-se à verificação da conformidade de veículos em uso com os níveis de ruído estabelecidos para veículos em uso e adapta a Norma

Leia mais

Perfil Institucional 2019

Perfil Institucional 2019 Perfil Institucional 2019 1 A EMPRESA 2 Missão Executar serviços de projetos, construções de infraestrutura elétrica com excelência, atendendo as expectativas de nossos clientes e construindo relacionamentos

Leia mais

Física do Meio Ambiente

Física do Meio Ambiente Física do Meio Ambiente Tema: Energia Eólica no Brasil Alex Sandro De Lima 7580414 Rubens Parker 8604130 Energia Eólica É a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento); Sua conversão

Leia mais

A implantação de empreendimentos eólicos e

A implantação de empreendimentos eólicos e I Jornada Internacional sobre Energias Renováveis, veis, Eficiência Energética e Poder Local Betim, mar/09 A implantação de empreendimentos eólicos e pela Cemig Alexandre Heringer Lisboa O vento, ao incidir

Leia mais

EM PORTUGAL. As Energias do Presente e do Futuro. Situação, objectivo e desafios. Lisboa, 21 de Novembro de Álvaro Rodrigues

EM PORTUGAL. As Energias do Presente e do Futuro. Situação, objectivo e desafios. Lisboa, 21 de Novembro de Álvaro Rodrigues As Energias do Presente e do Futuro Lisboa, 21 de Novembro de 2005 ENERGIA EÓLICA E EM PORTUGAL Situação, objectivo e desafios Álvaro Rodrigues Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Instituto

Leia mais

Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS

Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS Flávio Guimarães Lins Gerente de Pré-operação e Tempo Real do ONS/COSR-NE Natal-RN, 27 de junho de 2017 Sumário Os Centros de

Leia mais

A medição dos níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações

A medição dos níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações A medição dos níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações Deve-se adotar alguns procedimentos técnicos na execução de medições de níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia Departamento de Transportes

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia Departamento de Transportes UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia Departamento de Transportes AEROPORTOS Introdução Localização e plano geral de um aeroporto Profª. Daniane F. Vicentini A escolha do local onde um novo

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Viviane Olive Leonardo Souza SYNAPSIS BRASIL LTDA SYNAPSIS BRASIL LTDA volive@synapsis-it.com

Leia mais

Implantação de Laboratório para Determinação da Característica de Saída de Aerogeradores Segundo a Norma IEC

Implantação de Laboratório para Determinação da Característica de Saída de Aerogeradores Segundo a Norma IEC BWP 2016 Implantação de Laboratório para Determinação da Característica de Saída de Aerogeradores Segundo a Norma IEC 61400-12-1 PROF. DR. CLAITON MORO FRANCHI - UFSM Objetivos Auxílio a indústria nacional

Leia mais

Tecnologia Eólica para Produção de Energia Eléctrica

Tecnologia Eólica para Produção de Energia Eléctrica Apresentação Tecnologia Eólica para Produção de Energia Eléctrica Mafalda Antunes mafaldaa@portugalmail.pt Departamento de Electrónica Industrial O que é a Energia Eólica? E A energia eólica, é a energia

Leia mais

Application Note PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR. WISE Indústria de Telecomunicações

Application Note PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR. WISE Indústria de Telecomunicações WISE Indústria de Telecomunicações PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO DE UM OTDR Os três parâmetros-chave a considerar ao especificar um OTDR são: A distância que ele pode atingir (alcance) O quão de perto ele

Leia mais

I. Fatores a serem considerados durante o Projeto

I. Fatores a serem considerados durante o Projeto I. Fatores a serem considerados durante o Projeto 1. Adaptação do projeto ao meio ambiente; 2. Escolha do nível de tensão; 3. Seleção dos condutores fase (tipo e tamanho); 4. Seleção dos cabos pára-raios;

Leia mais

QUADRO 24 - PONDERAÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA AS REGIÕES EM ESTUDO

QUADRO 24 - PONDERAÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA AS REGIÕES EM ESTUDO Sisema 86 QUADRO 24 - PONDERAÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA AS REGIÕES EM ESTUDO Metodologia: 1) Considerando o quadro do item 3, AVALIAÇÃO DE REGIÃO EM MINAS GERAIS PARA INSTALAÇÃO DE USINA DE APROVEITAMENTO

Leia mais

PROJETO SOS-CHUVA INFORMAÇÕES: SENSOR DE CAMPO ELÉTRICO ATMOSFÉRICO. 1) O que faz um Sensor de Campo Elétrico Atmosférico?

PROJETO SOS-CHUVA INFORMAÇÕES: SENSOR DE CAMPO ELÉTRICO ATMOSFÉRICO. 1) O que faz um Sensor de Campo Elétrico Atmosférico? PROJETO SOS-CHUVA INFORMAÇÕES: SENSOR DE CAMPO ELÉTRICO ATMOSFÉRICO 1) O que faz um Sensor de Campo Elétrico Atmosférico? O Sensor de Campo Elétrico Atmosférico, conhecido também pela sigla EFM (do inglês,

Leia mais

Uso de imagens no planejamento, execução e monitoramento de empreendimentos e minimização das intervenções no meio ambiente

Uso de imagens no planejamento, execução e monitoramento de empreendimentos e minimização das intervenções no meio ambiente INFRAESTRUTURA E GESTÃO TERRITORIAL Uso de imagens no planejamento, execução e monitoramento de empreendimentos e minimização das intervenções no meio ambiente 1. O mercado de Sensoriamento Remoto; 2.

Leia mais

INWET - INTERNATIONAL WIND ENERGY TRAINING

INWET - INTERNATIONAL WIND ENERGY TRAINING INWET - INTERNATIONAL WIND ENERGY TRAINING Cursos no Brasil Latin America Wind Energy Training Program Cooperação Internacional INWET - International Wind Energy Training www.inwet.com.br INWET - INTERNATIONAL

Leia mais

ANEMOMETRIA Medição de vento para desenvolvimento de projetos eólicose. Gustavo Rodrigues Silva, M.Sc e Administrativo do Grupo Braselco

ANEMOMETRIA Medição de vento para desenvolvimento de projetos eólicose. Gustavo Rodrigues Silva, M.Sc e Administrativo do Grupo Braselco CTGas-ER ANEMOMETRIA Medição de vento para desenvolvimento de projetos eólicose Gustavo Rodrigues Silva, M.Sc Conselheiro Técnico T e Administrativo do Grupo Braselco Programa 14:00h Início da Palestra

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE RUÍDO

RELATÓRIO TÉCNICO AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE RUÍDO RELATÓRIO TÉCNICO AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE RUÍDO Empresa: CAL-COMP INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ELETRÔNICO E INFORMÁTICA LTDA Elaboração: Reginaldo Beserra Alves Eng. Segurança CREA: 5907-D/PB Março / 2013 MANAUS

Leia mais

PALAVRAS CHAVE Projeto de usinas eólicas, anemometria, análise econômico-financeira, modelo de mesoescala.

PALAVRAS CHAVE Projeto de usinas eólicas, anemometria, análise econômico-financeira, modelo de mesoescala. SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPT - 31 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO II PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS (GPT) DESENVOLVIMENTO DE

Leia mais

Submódulo 9.6. Acompanhamento e previsão meteorológica e climática

Submódulo 9.6. Acompanhamento e previsão meteorológica e climática Submódulo 9.6 Acompanhamento e previsão meteorológica e climática Rev. Nº. 2.0 2016.12 Motivo da revisão Versão decorrente da Audiência Pública nº 002/2011. Versão decorrente da Audiência Pública nº 020/2015.

Leia mais

Divisão de Perdas Elétricas em LT s compartilhadas. CPE Estudos e Projetos Elétricos Daniel Mamede - Diretor Técnico

Divisão de Perdas Elétricas em LT s compartilhadas. CPE Estudos e Projetos Elétricos Daniel Mamede - Diretor Técnico Divisão de Perdas Elétricas em LT s compartilhadas CPE Estudos e Projetos Elétricos Daniel Mamede - Diretor Técnico - O que seria esse compartilhamento? Empresas com ponto de conexão semelhantes formam

Leia mais

Sistemas de Aquisição e Processamento

Sistemas de Aquisição e Processamento Sistemas de Aquisição e de Dados Aquisição de dados Necessidade de tratar informação proveniente de medições de forma automática rápida grandes quantidades de medições armazenamento processamento coletar

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 013, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2005.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 013, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2005. INSTRUÇÃO NORMATIVA N 013, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2005. Dispõe sobre normas para licenciamento ambiental de fontes não ionizantes - telefonia celular, rádio e TV, no Município de Goiânia. O SECRETÁRIO MUNICIPAL

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA NAS ÁREAS LIMÍTROFES

AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA NAS ÁREAS LIMÍTROFES AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA NAS ÁREAS LIMÍTROFES RESUMO ESCOPO: Este trabalho representa os resultados das avaliações realizada no dia 24 de outubro de 2016. OBJETIVO: Identificar e avaliar

Leia mais

Estação Meteorológica Automática

Estação Meteorológica Automática Estação Meteorológica Automática A Estação Meteorológica Automática utiliza basicamente de equipamentos que permitem melhores recursos tecnológicos combinados com robustez, confiabilidade e experiência

Leia mais

COMPLEXO EÓLICO ITAGUAÇU DA BAHIA

COMPLEXO EÓLICO ITAGUAÇU DA BAHIA COMPLEXO EÓLICO ITAGUAÇU DA BAHIA PROJETO BÁSICO Relatório de Campo - Acessos Externos Nº CLIENTE: 1CIB-02-1013-010-RT-0 Nº HATCH: H348083-0000-10-124-0010-R0 Dezembro/2015 0 Emissão Aprovada VMS ARP Dez/15

Leia mais

Energia Eólica. Estado da Arte e Princípios Físicos. Sumário

Energia Eólica. Estado da Arte e Princípios Físicos. Sumário Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Energia Eólica Estado da Arte e Princípios Físicos Ricardo Marques Dutra Departamento de Tecnologias Especiais - DTE Sumário Estado da Arte Tecnologia Eólica Viabilidade

Leia mais

DISA. 3- MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO À FEPAM SITUAÇÃO: Tipo de documento a ser solicitado:

DISA. 3- MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO À FEPAM SITUAÇÃO: Tipo de documento a ser solicitado: Instruções Técnicas para LICENCIAMENTO PRÉVIO DE UNIDADES CENTRALIZADAS OU SISTEMAS (AUTOCLAVAGEM, MICROONDAS) PARA TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE GRUPO A (INFECTANTES) DISA INSTRUÇÕES

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 13 5 semestre - Engenharia Civil MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Vazão: volume de água que passa por uma determinada seção de um rio ao longo

Leia mais

DESAFIOS DA TECNOLOGIA EÓLICA

DESAFIOS DA TECNOLOGIA EÓLICA DESAFIOS DA TECNOLOGIA EÓLICA ALEXANDRE PEREIRA RENEWABLES BRASIL UL 2011 Underwriters Laboratories Inc. UL atua em mais de 143+ países 55+ Anos de experiência combinada em energias renováveis Engenharia

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PO-LFX-1002 Revisão 07 Data 08/11/2017 Título IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE INCERTEZA Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de

Leia mais

I em bens públicos, de uso comum do povo e de uso especial;

I em bens públicos, de uso comum do povo e de uso especial; Decreto nº 2.314 de 11 de Dezembro de 2006. Regulamenta a lei nº 3.875, de 08 de julho de 2005. O PREFEITO MUNICIPAL PATROCÍNIO, Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art. 71,

Leia mais

Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS

Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS Flávio Guimarães Lins Gerente de Pré-operação e Tempo Real do ONS/COSR-NE Natal-RN, 27 de junho de 2017 Sumário Os Centros de

Leia mais

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS COMET Professor: A estação meteorológica é o local onde o observador faz a avaliação de um ou mais elementos meteorológicos que estão ocorrendo no momento

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT 16 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHA DE TRANSMISSÃO NOVAS TECNOLOGIAS PARA ESTUDO

Leia mais

Estudos Ambientais Geração, Transmissão, Distribuição Energia Elétrica, Transporte Hidroviário Saneamento Segurança de Barragens

Estudos Ambientais Geração, Transmissão, Distribuição Energia Elétrica, Transporte Hidroviário Saneamento Segurança de Barragens PRODUTOS E SERVIÇOS Estudos Ambientais Geração, Transmissão, Distribuição Energia Elétrica, Transporte Hidroviário Saneamento Segurança de Barragens CONCESSIONÁRIAS E CONSUMIDORES www.cooesa.com.br ESTUDOS

Leia mais

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO PROFESSOR: SÉRGIO QUEIROZ DE ALMEIDA 1 CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO 4.2 ATERRAMENTO Para o bom funcionamento de um sistema elétrico, seja na área de potência ou na área

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO 008/14

RELATÓRIO TÉCNICO 008/14 SPE FASHION CITY RUÍDO AMBIENTAL R.T 008/14 PÁG. 1/21 RELATÓRIO TÉCNICO 008/14 RUÍDO AMBIENTAL NATUREZA DO TRABALHO: AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA CLIENTE: SPE FASHION CITY BRASIL S/A RODOVIA:

Leia mais

ENEGIA EÓLICA- PARTE DA SOLUÇÃO NO BRASIL. Por Laura Porto

ENEGIA EÓLICA- PARTE DA SOLUÇÃO NO BRASIL. Por Laura Porto ENEGIA EÓLICA- PARTE DA SOLUÇÃO NO BRASIL Por Laura Porto MATRIZ BRASILEIRA- PARTICIPAÇÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE FONTES (% da capacidade instalada total) Fonte: PDE 2008-17 MATRIZ BRASILEIRA- PARTICIPAÇÃO

Leia mais

GERAÇÃO EÓLICA Aerogeradores, O Terreno e o Vento PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila. Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila

GERAÇÃO EÓLICA Aerogeradores, O Terreno e o Vento PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila. Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila GERAÇÃO EÓLICA Aerogeradores, O Terreno e o Vento PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila Turbinas Eólicas FORÇAS AERODINÂMICAS: Arrasto : força na direção do vento Sustentação

Leia mais

SIMULAÇÃO DO IMPACTO SONORO AMBIENTAL DE UMA NOVA LINHA DE TREM EM SÃO PAULO

SIMULAÇÃO DO IMPACTO SONORO AMBIENTAL DE UMA NOVA LINHA DE TREM EM SÃO PAULO SIMULAÇÃO DO IMPACTO SONORO AMBIENTAL DE UMA NOVA LINHA DE TREM EM SÃO PAULO Belderrain, Maria Luiza; Montemurro Wanderley; Vaidotas, Rafael. CLB Engenharia Consultiva www.clbengenharia.com 23ª Semana

Leia mais

PERSPECTIVAS DE EXPANSÃO DAS FONTES EÓLICA E SOLAR E SEUS ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS

PERSPECTIVAS DE EXPANSÃO DAS FONTES EÓLICA E SOLAR E SEUS ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS PERSPECTIVAS DE EXPANSÃO DAS FONTES EÓLICA E SOLAR E SEUS ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS GIA / Verônica SM Gomes 1 A EPE E O PLANEJAMENTO ENERGÉTICO "A Empresa de Pesquisa Energética EPE tem por finalidade prestar

Leia mais

Forças devido ao vento

Forças devido ao vento Forças devido ao vento Introdução Vento é o fenômeno em que ocorre um grande fluxo de gás. Na natureza, é o resultado da movimentação de massas de ar devido a variações de temperatura entre essas massas,

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

Serviço de calibração acreditada de medidores de vazão em laboratório

Serviço de calibração acreditada de medidores de vazão em laboratório Serviços CALIBRAÇÃO ACREDITADA EMBU DAS ARTES - SP CALIBRAÇÃO ACREDITADA DE MEDIDORES DE VAZÃO EM LABORATÓRIO O laboratório acreditado de calibração de medidores de vazão em Embu das Artes SP, possui 6

Leia mais

1. Introdução à Topografia

1. Introdução à Topografia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas IFAM Campus Itacoatiara 1. Introdução à Topografia Professora Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, M.Sc. Topografia é a ciência que

Leia mais

PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. 2ª Prova

PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. 2ª Prova PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 2ª Prova 16.05.2014 Instruções: Responda as questões nos espaços reservados para as respostas, caso necessário, utilize o verso da folha que contém

Leia mais

Ins8tuto de Energia e Ambiente

Ins8tuto de Energia e Ambiente Ins8tuto de Energia e Ambiente Equipe de Energia Eólica: Divisão de Planejamento, Análise e Desenvolvimento Energé8co Chefe da Divisão: Prof Dr. Roberto Zilles CTAE- Serviço Técnico de Conversão, Transformação

Leia mais

Produtos METEK para aplicações relacionadas com energia eólica

Produtos METEK para aplicações relacionadas com energia eólica Produtos METEK para aplicações relacionadas com energia eólica 1. Geral METEK sistemas para a medição das condições de vento estão em uso para aplicações relacionadas com a energia eólica. Existem três

Leia mais

Submódulo Medição para Faturamento - Visão Geral

Submódulo Medição para Faturamento - Visão Geral Submódulo 12.1 Medição para Faturamento - Visão Geral Rev. N.º Motivo da Revisão 0 Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico Data de Aprovação pelo CA Data e Instrumento

Leia mais

ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002

ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002 ANEXO À RESOLUÇÃO N. 288 DE 21 DE JANEIRO DE 2002 NORMA DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DE SATÉLITES GEOESTACIONÁRIOS EM BANDA Ku COM COBERTURA SOBRE O TERRITÓRIO BRASILEIRO 1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 Esta

Leia mais

Submódulo Análise técnica dos serviços ancilares de suporte de reativos, controle secundário de frequência e autorrestabelecimento integral

Submódulo Análise técnica dos serviços ancilares de suporte de reativos, controle secundário de frequência e autorrestabelecimento integral Submódulo 21.9 Análise técnica dos serviços ancilares de suporte de reativos, controle secundário de frequência e autorrestabelecimento integral Rev. Nº. 1.0 2016.12 Motivo da revisão Versão decorrente

Leia mais

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Usinas termoelétricas ( U = 0) Convertem energia térmica em energia elétrica Vantagens de uma usina termoelétrica A curto prazo, pode fornecer energia

Leia mais

Nordex Acciona Windpower FEIMEC 2016 Eolic Day. Abril 2016

Nordex Acciona Windpower FEIMEC 2016 Eolic Day. Abril 2016 Nordex Acciona Windpower FEIMEC 2016 Eolic Day Abril 2016 AGENDA 1. Perfil da Empresa 2. Produtos & Tecnologia Estratégia conjunta de Produtos Produtos Acciona WINDPOWER Produtos Nordex 2 Perfil da Empresa

Leia mais

Soluções voltadas à sustentabilidade corporativa estratégica

Soluções voltadas à sustentabilidade corporativa estratégica Soluções voltadas à sustentabilidade corporativa estratégica Assessoria ambiental estratégica A Cia Ambiental presta serviços de consultoria, auditoria, elaboração e execução de estudos e programas ambientais.

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Calibração Fonte: Simone Acosta Fatores para minimizar erros Sensor apropriado Verificar a exatidão de cada elemento Cabeamento correto Verificar ruído elétrico Calibração Procedimento Geral

Leia mais

USO DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PARA AQUISIÇÃO DE DADOS DE CHUVA E CLIMATOLÓGICOS NO IFBA.

USO DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PARA AQUISIÇÃO DE DADOS DE CHUVA E CLIMATOLÓGICOS NO IFBA. USO DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PARA AQUISIÇÃO DE DADOS DE CHUVA E CLIMATOLÓGICOS NO IFBA. Tomaz Lougan Lima de Oliveira (1) Estudante do Curso Técnico em Infraestrutura Urbana. Instituto Federal de Educação,

Leia mais

Sistemas de Energia (SIE)

Sistemas de Energia (SIE) Sistemas de Energia (SIE) Aula 08 Energia Eólica. Prof: Christian dos Santos christian.santos@ifsc.edu.br Plano de aula Objetivos - Fontes renováveis - Energia Eólica. - Vantagens e Desvantagens Energia

Leia mais

PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO DE RUIDO EM AMBIENTES INTERNOS.

PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO DE RUIDO EM AMBIENTES INTERNOS. PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO DE RUIDO EM AMBIENTES INTERNOS. Prof. Msc. Lucas C. Azevedo Pereira ALTAMIRA/PA 04 de novembro de 2016 A ACÚSTICA é a ciência do som, incluindo sua produção, transmissão e efeitos.

Leia mais

Consensum Indústria e Comércio Ltda

Consensum Indústria e Comércio Ltda Consensum Indústria e Comércio Ltda Caixa Postal 28 Fone: (12) 3152 4439 Av. Oswaldo Aranha, 1890 Fax: (12) 3152 6413 12606-001 Lorena SP CNPJ: 67 097 329 / 0001-93 e-mail: sensum@sensum.com.br IE: 420

Leia mais

Submódulo Análise técnica dos serviços ancilares

Submódulo Análise técnica dos serviços ancilares Submódulo 21.9 Análise técnica dos serviços ancilares Rev. Nº. 0.0 1.0 Motivo da revisão Este documento foi motivado em atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 115, de 29 de novembro de 2004. Versão

Leia mais

APLICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE TELEMETRIA À ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS

APLICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE TELEMETRIA À ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS APLICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE TELEMETRIA À ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS Hans R. ZIMERMANN, Débora R. ROBERTI, Josué M. SEHNEM. 1 Introdução A telemetria é uma técnica na qual uma medição realizada

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO 1/3 (primeiro de três) Período: de 01/09/2009 a 30/09/2009

RELATÓRIO DE ESTÁGIO 1/3 (primeiro de três) Período: de 01/09/2009 a 30/09/2009 Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Mecânica Coordenadoria de Estágio do Curso de Engenharia Mecânica CEP 88040-970 - Florianópolis - SC - BRASIL www.emc.ufsc.br/estagiomecanica

Leia mais

PROJETO DE P&D ANEEL 1) CIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO:

PROJETO DE P&D ANEEL 1) CIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO: PROJETO DE P&D ANEEL 1) CIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO: 1.1) TÍTULO DO PROJETO: Avaliação do ciclo de vida e disponibilidade de instalação e equipamentos do sistema de transmissão. OBJETIVO: Apresentar

Leia mais

Submódulo 4.5. Acompanhamento do Plano de Ampliações e Reforços

Submódulo 4.5. Acompanhamento do Plano de Ampliações e Reforços Submódulo 4.5 Acompanhamento do Plano de Ampliações e Reforços Rev.Nº. Motivo da revisão Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 1.1 2016.12 Atendimento às Resoluções Normativas ANEEL nº 312/08, de

Leia mais