Prospecção em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Setor de Energia

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1 2002 agosto CTEnerg Secretaria Técnica do Fundo Setorial de Energia Prospecção em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Setor de Energia Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação

2 Apresentação Este documento apresenta diretrizes para a prospecção a ser conduzida, pelo CGEE, para o Setor de Energia. Entende-se, nesse contexto, a atividade prospectiva não apenas como uma atividade de previsão que busca desenhar os fatos mais prováveis, mas sim e essencialmente uma ação aberta a diferentes contextos, que desenha múltiplas possibilidades e sugere estratégias diversificadas. O objetivo central dessa proposta é a construção coletiva de um ambiente de prospecção para o setor de energia tendo como ponto de partida o referencial conceitual e metodológico aqui apresentado, já resultante de amplo debate com especialistas de prospecção e em estreita consonância com o exposto no documento de Diretrizes Estratégicas do Fundo Setorial de Energia. Espera-se, como resultado final, um construto metodológico que permita guiar um conjunto de etapas de modo a alcançar um desenvolvimento contínuo da atividade, e a promover a transformação das estratégias assim identificadas em ações concretas em horizontes de curto, médio e longo prazos. Há que se destacar a importância de se institucionalizar as atividades prospectivas e, desse modo, fomentar o aprendizado, a sinergia e a difusão da função prospectiva para outras organizações em variados segmentos da sociedade. Com a criação do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o sistema de CT&I brasileiro passou a contar com uma organização dirigida à realização sistemática de estudos prospectivos em busca de tendências e oportunidades de inovação. Trata-se, conjuntamente a isso, de responder à necessidade de ampliar os canais de diálogo e de reflexão entre os mais diversos agentes que compõem o sistema, inclusive na iniciativa privada e nos demais setores da sociedade organizada, para promoção de processos virtuosos de inovação. 2

3 Prospecção em CT&I para o Setor de Energia A prospecção tem dentre os seus principais objetivos a ampliação da capacidade de monitorar e compreender a dinâmica sócio-técnica em diferentes temas estratégicos e colaborar de modo estruturante para o desenvolvimento social e econômico sustentável. Portanto, a abordagem apresentada neste documento considera fundamental a visão de planejamento energético de modo sistêmico, holístico e integrado tendo em vista que o setor de energia depende não somente de um conjunto de prioridades ou recomendações sobre tecnologias estratégicas, mas também de estudos prospectivos sobre os mecanismos institucionais e de mercado, essenciais para a construção de uma visão sistêmica. Além disso, tendo em vista as tendências de diversificação da matriz energética brasileira, o relacionamento com outras indústrias, como o gás natural e outras energias alternativas, por exemplo, poderá ser crucial para a apreensão das distintas dinâmicas que caracterizam o setor possibilitando a ampliação da interação entre as diferentes interfaces do conjunto energético. Adicionalmente, há que se considerar a necessidade de articulação e de estabelecimento de parcerias com outras atividades de planejamento já em andamento, tais como, as iniciativas sendo conduzidas pelo Conselho Nacional de Política Energética - CNPE, pelo Ministério das Minas e Energia - MME, pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA, bem como por outras entidades e associações representativas do setor. A preocupação com estudos sistemáticos sobre o futuro é um componente indispensável para a orientação do presente. Os estudos de prospecção são poderosos auxiliares do planejamento, porém precisam estar eles próprios inseridos em um contexto planejado, isto é, precisam estar suportados por diretrizes e necessidades pré-estabelecidas. Do contrário, corre-se um enorme risco de se produzir informações dispersas (e caras) sobre o futuro que encontram, de fato, pouca utilidade no presente. 3

4 1. Gestão do Processo Objetivando garantir a eficiência e eficácia da atividade de prospecção no âmbito do CGEE a estrutura de gestão deve conjugar flexibilidade e foco nas especificidades, fazendo que as metodologias sejam construídas e conduzidas de modo obter clareza quanto aos objetivos a serem perseguidos no presente. A efetividade de qualquer estudo prospectivo estará sempre intrinsecamente ligada a um desenho metodológico adequado, o qual só pode ser conseguido a partir de uma delimitação precisa das questões a serem respondidas, da sistematização do processo e de aperfeiçoamentos contínuos. A prospecção não substitui o planejamento, a definição de políticas ou a tomada de decisões. A força dos exercícios de prospecção está em articular as sobreposições existentes entre essas funções e dar sentido coletivo à construção do futuro. Dessa forma, os exercícios de prospecção têm uma base comum no que se refere (1) ao esforço de aquisição, tratamento e gestão da informação, (2) de promoção e difusão da capacidade analítica e reflexiva e (3) de negociação entre múltiplas interpretações. Desse modo, fica claro desde logo que não se pode obter todas as respostas por meio da prospecção, e que não se deve acreditar em previsões acuradas do futuro. No máximo é possível vislumbrar algumas tendências e eventos que, com maior ou menor grau de probabilidade, poderão se concretizar. As visões de futuro serão sempre parciais e contingenciadas. Na maior parte dos casos, a incerteza acerca dos acontecimentos futuros é tamanha que desautoriza o uso de modelos demasiados sofisticados, uma vez que nenhum modelo pode, intrinsecamente, reduzir as contingências às quais sua contraparte no universo concreto está sujeita. Nenhuma técnica ou modelo conceitual pode reduzir a incerteza para zero, contudo, ferramentas e metodologias podem ser poderosos auxiliares no gerenciamento dos níveis de incerteza mesmo em condições de maior indeterminação. 4

5 Na verdade, a multiplicidade de futuros possíveis e o conjunto de riscos associados geram um grande número de visões alternativas que podem imobilizar a tomada de decisão. É importante que os atores de decisão percebam que a conformação dos eventos que serão realidade no futuro são fortemente dependentes das interações entre os possíveis futuros e as decisões de mudanças e/ou de continuidades no presente. 2. Ambientes de Prospecção definição e principais estratégias de execução Um ambiente de prospecção é criado a partir da delimitação do tema, objetivos, metodologia, responsáveis pela condução, participantes dos exercícios de consulta e cronograma. Sua eficácia e clareza metodológica depende fortemente da formulação de questões a serem respondidas, do escopo que cobre em seu respectivo tema, bem como da estruturação de uma rede de atores capazes de se articularem de forma a criar o consenso e o comprometimento necessários à promoção da implementação das ações. Um conjunto de fatores-chave deve ser considerado para a definição dos objetivos e escopo do ambiente de prospecção, com importante reflexos nos passos metodológicos subsequentes. Desse modo, é preciso atenção com: (1) as especificidades do tema, ou seja, a definição de seu recorte e/ou de suas condições de contorno; (2) a definição das questões que se busca responder através do exercício e o tipo de resposta desejada; (3) a orientação espacial; (4) os atores relevantes; (5) o horizonte de tempo; e (6) os custos envolvidos. Cabe ressaltar que quanto melhor definidos os dois primeiros pontos, mais se facilita o processo de estabelecimento dos demais. Quanto à definição sobre as estratégias de execução, considera-se que, de modo geral, os ambientes de prospecção se complementam a partir de dois grandes pontos de partida que podem e devem lançar mão de recursos metodológicos distintos: a) Evolução Tecnológica: trata-se de partir do referencial tecnológico e estudar as 5

6 características das trajetórias tecnológicas consolidadas, suas características, identificar possíveis desdobramentos e principais condicionantes, além de identificar trajetórias emergentes e/ou alternativas. Parte essencialmente do conhecimento e expectativas de especialistas, capazes de identificar tópicos tecnológicos para estudo e emitir opiniões sobre sua factibilidade técnica, horizonte de tempo para seu desenvolvimento, custos e competências necessárias. b) Evolução Sócio-Institucional: trata-se de examinar como ciência e tecnologia se relacionam com a evolução da sociedade em distintos cenários. Para isso buscase avaliar os possíveis impactos de diferentes estratégias de C,T&I sob a ótica da tecnologia, da sociedade, da economia, da política e do meio ambiente. Nesse contexto, devem ser levadas em conta, mudanças no mercado de trabalho, nos consumidores, tendências de crescimento demográfico, bem como elementos que regem as relações em sociedade. Além disso, busca-se a compreensão sobre a antecipação dos avanços de performance das tecnologias em uso e o desenvolvimento e introdução de novas tecnologias; os efeitos da regulação dos mercados financeiros, da competição global, dos ciclos econômicos de recessão e crescimento; os movimentos políticos que regem as diferentes esferas (nacional, estadual, municipal) e as influências trazidas pelas mudanças do padrão industrial e mudanças de atitudes por parte dos consumidores, além de incentivos e restrições institucionais para diferentes trajetórias de C,T&I. O emprego sistemático de procedimentos participativos é uma necessidade dos processos de prospecção. Além de ser uma opção de encaminhamento que privilegia valores democráticos e confere legitimidade aos resultados, a ênfase na participação se justifica por se constituir ela própria um elemento estruturante de arranjos coletivos que podem colaborar efetivamente na implementação dos resultados e reforçar as trajetórias tecnológicas no sentido das prioridades identificadas. Finalmente, as metodologias e as técnicas preferencialmente adotadas para prospecção contemplam: (1) a convergência de esforços para gerar orientações e recomendações; (2) um processo interativo de comunicação e articulação de atores 6

7 para maximizar a disseminação de informações estratégicas; e (3) a promoção da criatividade e da busca permanente de novas oportunidades. 3. O Ambiente de Prospecção para o Tema Energia 3.1 O contexto do Fundo Setorial de Energia - CT-Energ Propõe-se, como exercício inicial, a implementação do ambiente de prospecção em Energia organizado em torno da articulação entre o conjunto de tópicos tecnológicos identificados e avaliados no Programa Prospectar e o conjunto de estudos de cenários e condicionantes relevantes para o planejamento energético 1 na atualidade. O esforço de prospecção proposto deverá ser feito em sintonia com os órgãos encarregados de estabelecer um planejamento (indicativo) de longo prazo para o setor (MME), bem como as diretrizes de políticas para o setor (CNPE). A finalidade é promover um melhor entendimento, assim como uma maior coordenação das possibilidades de inovação concernentes ao tema Energia no país. Deste esforço inicial já será possível eleger ações prioritárias para orientar a tomada de decisão no âmbito dos Fundos Setoriais com interface com o tema energia, além de consolidar o ambiente de prospecção e as melhores alternativas para dar perenidade aos esforços de busca por inovações que respondam às necessidades da sociedade. Particularmente, o documento de Diretrizes Estratégicas elaborado pelo Comitê Gestor do Fundo Setorial de Energia CT-Energ contextualiza importantes desafios enfrentados pelo setor para os quais se esperam contribuições e resultados de investimentos do CT-Energ não apenas em curto prazo, mas especialmente a médio e longo prazos. São eles: - atender a crescente demanda de serviços de eletricidade do país, inclusive na zona rural e comunidades isoladas; 1 Não estamos nos restringindo ao planejamento do setor elétrico e sim ao planejamento sistêmico do setor. 7

8 - diversificar a matriz de fornecimento de eletricidade; - desenvolver tecnologias de energia com menor impacto ambiental e maior alcance social e que contribuam para o uso racional e eficiente da energia; - garantir as características de interesse público em um ambiente de mercado competitivo dos serviços de eletricidade (como por exemplo, garantir qualidade e confiabilidade satisfatórias nos Serviços de Energia Elétrica, menores custos para o consumidor, etc). A Figura 1 apresenta o processo de definição de Ações, Programas e Projetos no Plano Plurianual do CT-ENERG a partir dos objetivos, estratégias e diretrizes temáticas explicitadas no documento de Diretrizes Estratégicas. Hierarquia para definição de Programas e Projetos para o CT-ENERG Desafios para o Setor de Eletricidade Objetivos do CT-ENERG Estratégias do CT-ENERG Documento de Diretrizes Estratégicas Diretrizes Temáticas Ações Temáticas Programas Plano Plurianual Projetos Figura 1: A definição de Ações, Programas e Projetos do CT-Energ O ambiente de prospecção em Energia será construído de modo a ser capaz de gerar recomendações em diferentes níveis, mas, particularmente, no que diz respeito à identificação e priorização das Diretrizes Temáticas, sem contudo, perder de vista o contexto amplo da questão energética no país. Tal tarefa visa, sobretudo, subsidiar o Plano de Investimentos do Fundo Setorial de Energia, CT- Energ, em suas ações de curto, médio e longo prazos, em uma perspectiva de concentrar iniciativas e esforços em prol do interesse nacional. 8

9 3.2 Motivação para o exercício prospectivo Conforme o disposto no documento de Diretrizes Estratégicas do Fundo Setorial de Energia, a atividade de prospecção a ser conduzida para o Fundo deverá se preocupar em identificar os principais gargalos e oportunidades das cadeias produtivas com vistas à superação das dificuldades inerentes ao setor elétrico, bem como procurar definir prioridades, áreas e temas estratégicos que possam contribuir para o aumento da densidade tecnológica dos produtos, processos e serviços nacionais, frente aos países desenvolvidos e aos principais oligopólios mundiais, na forma dos seguintes objetivos: Objetivos - Construir visões estratégicas para o desenvolvimento tecnológico a partir dos desafios colocados à matriz energética brasileira; - Identificar ações prioritárias e realizar recomendações ao Fundo Setorial, especialmente no que diz respeito ao conjunto de Diretrizes Temáticas; - Fomentar a cooperação entre atores importantes no setor e promover frentes de consenso; - Estimular a reflexão em longo prazo sobre a questão energética Expectativa de Resultados Espera-se a obtenção de resultados do exercício ora proposto, em níveis distintos, embora complementares. Resultados parciais ou intermediários do exercício dizem respeito aos estudos de natureza prospectiva e estratégica a serem encomendados para prover subsídios aos Comitês Gestores, em curto prazo, fornecendo propostas de ações temáticas estratégicas, que podem ser colocadas em andamento, ao mesmo tempo em que, complementam as informações necessárias para o processo prospectivo de longo prazo. Além disso, espera-se o fortalecimento das redes de cooperação em torno da definição das estratégias que possa garantir a dinâmica necessária para a continuidade das ações de prospecção. 9

10 Como resultados finais espera-se: a) a construção de uma agenda de prioridades através de um processo participativo e compartilhado; b) um conjunto de recomendações indicando as necessidades de desdobramentos e aprofundamentos de temas e questões concernentes ao setor de energia; c) proposições de políticas públicas que considerem a visão sistêmica do conjunto do setor energético brasileiro; e e) subsídios para a construção do Plano de Investimentos do Fundo Setorial de Energia. 3.3 Proposta de Condução do Exercício a. Constituição da Equipe de Coordenação A equipe deverá envolver consultores e especialistas do setor energético e de prospecção em CT&I e será apoiada pelo CGEE, no que diz respeito a logística e infra-estrutura. A liderança desta equipe estará sob a responsabilidade do Secretário Técnico do Fundo Setorial de Energia. As atribuições desta equipe incluem: validação final da proposta metodológica para a realização do exercício prospectivo, preparação e condução dos workshops, preparação do material de apoio (incluindo a produção e encomenda de estudos de detalhamento), consolidação das recomendações e das listas de prioridades e redação dos relatórios do processo. b. Preparação do Exercício b.1 Mapeamento de estudos já existentes sobre o setor e realização de estudos de detalhamento (de natureza prospectiva e estratégica) identificados de acordo com necessidades específicas reconhecidas pela Equipe de Coordenação e pelo Comitê Gestor do CT-Energ de modo a suprir os Workshops Preparatórios e atender às demandas de curto prazo, com informações atualizadas e análises de especialistas sobre, por exemplo, o estado-da-arte e/ou tendências de determinados tópicos ou temas, mapas das competências existentes no país e das possibilidades de cooperação, estudos de viabilidade econômica, nichos de oportunidades, gargalos e estrutura das cadeias produtivas e das características da(s) dinâmica(s) de inovação no setor. Alguns exemplos de estudos já existentes podem ser 10

11 destacados: - estudos de planejamento energético, de longo prazo, em elaboração pelo MME; - trabalho prospectivo sobre fontes de energia renováveis sendo conduzido pelo MMA; - estudo prospectivo sobre células a combustível sendo conduzido pelo CGEE. b.2 Pré-tratamento dos resultados obtidos pelo Delphi do Programa Prospectar/MCT * b.2.1 Workshop Preparatório I Objetivos específicos: Categorizar Tópicos Tecnológicos do Delphi segundo diretrizes do CT-Energ bem como segundo outras visões estratégicas definidas pela equipe de coordenação. O conjunto de critérios já definido pelo Prospectar (1. impacto esperado sobre o setor produtivo, 2. impacto esperado sobre a qualidade de vida da população, 3. impacto esperado sobre o avanço do conhecimento, 4. disponibilidade de recursos humanos qualificados, 5. disponibilidade de infra-estrutura, 6. disponibilidade de recursos humanos no setor produtivo, 7. necessidade de cooperação internacional, 8. horizonte de tempo de realização) deve ser validado e/ou complementado de forma a atender as demandas do setor. Sugere-se como opção de encaminhamento, a formação de subgrupos, com forte interface com cada categoria, bem como a discussão sobre os tópicos e sua ação em determinados contextos por exemplo se favorável ao setor produtivo, à qualidade de vida ou ao avanço do conhecimento. A duração do Workshop Preparatório I será de dois dias e é estimada a participação de até 12 pessoas, com alto grau de representatividade tanto setorial * Aqui cabe uma explicação a respeito do Programa Prospectar, mais especificamente, no que diz respeito ao tema energia. O Programa Prospectar considera o tema em sua visão mais ampla, incluindo outras fontes de energia, tais como a nuclear e energias alternativas como eólica, solar e biomassa. O trabalho proposto neste item diz respeito à caracterização dos tópicos segundo sua natureza, considerando o grau de maturação da tecnologia, o número e qualidade dos especialistas respondentes e ao nível de consenso das respostas. 11

12 quanto regional. b.2.2 Preparar material de apoio para o Workshop Principal, considerando os subgrupos de tópicos e informações complementares sobre as tecnologias. b.3 Definição de cenários exploratórios ** da relação produção/consumo de energia no Brasil em horizonte de tempo a ser definido pela equipe de coordenação e de critérios relevantes para o Planejamento Energético. b.3.1 Workshop Preparatório II Objetivos específicos: Consolidar estudos já existentes sobre cenários, especialmente sobre o planejamento da matriz energética, em um processo participativo de consulta aos principais atores relacionados ao setor e parceiros (MME, MMA, ANEEL, ABDIB, ABRADEE e outras organizações representativas do setor). Analisar e avaliar criticamente estes cenários, selecionar alguns e, eventualmente, construir cenários alternativos a partir da compreensão dos mesmos, explicitando as hipóteses subjacentes e os elementos dos cenários que condicionam as tecnologias e a inovação em cada contexto, e selecionar um conjunto de critérios definindo sua importância relativa em cada cenário. A duração do Workshop Preparatório II será de dois dias e é estimada a participação de até 12 pessoas, com alto grau de representatividade tanto setorial quanto regional. (este grupo não necessariamente é coincidente com o anterior). b.3.2 Preparar material de apoio para o Workshop Principal detalhando cada cenário exploratório, seus condicionantes e a estrutura de critérios. c. Construção de visões estratégicas e as relações entre tecnologias e cenários c.1 Workshop Principal Objetivos específicos: reunir atores do setor energético para avaliar os diversos subgrupos de tópicos tecnológicos frente aos critérios condicionantes de ** Salienta-se que cenários exploratórios são, em geral, construídos considerando horizontes temporais acima de 10 anos. 12

13 cada cenário. A dinâmica de trabalho será estrutura a partir de grupos de discussão focados em diferentes agrupamentos de Tópicos Tecnológicos. Uma sessão de capacitação metodológica deverá preceder os inícios dos trabalhos durante o encontro presencial. Em cada grupo de discussão (até 10 integrantes), os participantes irão avaliar qualitativamente cada tópico tecnológico de determinado agrupamento, frente aos critérios definidos em cada cenário e, segundo os critérios definidos no Workshop Preparatório II (exceto aqueles cujos dados já tenham sido obtidos por medida direta). Serão utilizados procedimentos para contextualizar e discutir as eventuais polarizações de opinião de modo a aprofundar o entendimento das possibilidades e dos condicionantes de cada tópico tecnológico. Cada participante será envolvido em pelo menos dois grupos de discussão. A duração do Workshop Principal será de dois dias e é estimada a participação de até 50 pessoas e o material de apoio deverá ser fornecido com uma semana de antecedência. Para a definição dos nomes dos participantes, deverão ser levadas em consideração a posição da equipe de coordenação e sugestões dos atores envolvidos nos workshops anteriores, tendo em vista a necessidade de garantir a representatividade ampla dos diversos atores do setor. c.2 Consolidação de prioridades orientadas a níveis e atores específicos. A estrutura proposta de avaliação das matrizes Tópicos Tecnológicos x Critérios dos Cenários permite a utilização de métodos multi-critérios de apoio à decisão para gerar listas de prioridades. Estes métodos permitem consolidar os dados de todos os critérios conjuntamente, gerar uma ordenação das melhores alternativas e estudar os condicionantes dessa ordenação para os diferentes cenários. Essa tarefa é de responsabilidade da Equipe de Coordenação. Esses resultados somados aos pontos discutidos nos workshops possibilitarão preparar recomendações estratégicas (que podem também incluir a encomenda de novos estudos de detalhamento direcionados a questões específicas) para os diferentes Fundos Setoriais, para o MME, MMA, ANEEL e outros atores relevantes para o tema Energia. 13

14 d. Validação e divulgação dos resultados. Os participantes dos três Workshops serão convidados a apreciar os resultados alcançados e as recomendações produzidas, de modo a realizar pequenos ajustes e comentários e sugerir estratégias de continuidade do ambiente de prospecção. Após a incorporação das sugestões e dos melhoramentos, será preparado um documento de divulgação dos resultados alcançados em todo o processo, com tiragem de exemplares. 14

15 Ambiente de Prospecção em Energia Pré-Exercício Exercício Principal Pós-Exercício Tópicos Tecnológicos agrupados em recortes analíticos de interesse Programa Prospectar Workshop Preparatório I Conjunto de Recomendações Estudos de Detalhamento Workshop Principal Visões Estratégicas das relações entre tecnologias e cenários Reunião de Validação Estudos existentes de Planejamento Energético Workshop Preparatório II Listas de Prioridades Cenários exploratórios exibindo os condicionantes para tecnologias e inovação Figura 2: Etapas Metodológicas para Prospecção em Energia 15

16 3.4 Prazo de Execução Este exercício deverá ser executado no prazo de até 6 meses, contados a partir da definição da Equipe de Coordenação. 3.5 Cronograma de Atividades Atividade Responsável Meses Definição da Equipe de Coordenação Marcio x Miranda/Lúcia Melo/Jannuzzi 2. Identificação e Contratação de Estudos de Equipe de x x Detalhamento Coordenação 3. Pré-tratamento Programa Prospectar 3.1. Escolher participantes workshop I Equipe de x coordenação 3.2. Marcar data, local e confirmar presença Dalci x 3.3. Enviar material de pré-reunião Dalci/Mauro x 3.4. Preparar e conduzir reunião Jannuzzi/Dalci x 3.5. Consolidar resultados Jannuzzi/Dalci/Mauro x 4. Definição de cenários exploratórios 4.1. Escolher participantes workshop II Equipe de x Coordenação 4.2. Marcar data, local e confirmar presença Dalci x 4.3. Enviar material de pré-reunião Jannuzzi/ Dalci x 4.4. Preparar e conduzir a reunião Jannuzzi/ Dalci x 4.5 Consolidar resultados Jannuzzi/Dalci/Mauro x 5. Workshop Principal 5.1. Escolher participantes workshop principal Equipe de Coordenação 5.2. Marcar data, local e confirmar presença Dalci x 5.3. Enviar material de pré-reunião Dalci x 5.4. Preparar e conduzir a reunião Jannuzzi/Dalci/Mauro x 5.5. Consolidar resultados Jannuzzi/Dalci/Mauro x 6. Prioridades e recomendações 6.1. Aplicar algoritmos Mauro x 6.2. Escrever proposta de recomendações Jannuzzi/Dalci/Mauro x 7. Validação e divulgação dos resultados 7.1. Escolher participantes reunião de validação Marcio x Miranda/Lucia Melo/Jannuzzi 7.2. Marcar data, local e confirmar presença Dalci x 7.3. Enviar material de pré-reunião Dalci x 7.4. Preparar e conduzir a reunião Marcio x Miranda/Lucia Melo/Jannuzzi 7.5. Consolidar recomendações Jannuzzi/ Dalci/Mauro x x 16

17 3.6 Orçamento preliminar Valor Total Equipe de Coordenação* Estudos de Detalhamento Workshop Preparatório I Workshop Preparatório II Workshop Principal Reunião de Validação Material de consumo Publicação final (1000 exemplares) Total * inclui passagens, hospedagem, honorários. 17

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