A Importância da análise das demonstrações contábeis nas tomadas de decisões na Empresa Móveis Gazin Douradina-PR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Importância da análise das demonstrações contábeis nas tomadas de decisões na Empresa Móveis Gazin Douradina-PR"

Transcrição

1 10 A Importância da análise das demonstrações contábeis nas tomadas de decisões na Empresa Móveis Gazin Douradina-PR Olegário de Queiroz Muniz Bacharel em Ciências Contábeis Especialista em Recursos Humanos Maria Marta Fernandes Bacharel em Ciências Contábeis Professora Universitária Especialista - EDUVALE RESUMO A contabilidade através de suas técnicas fornece uma série de informações que auxiliam as empresas no dia-dia no mundo dos negócios. Em se tratando de informações, a análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta indispensável nas tomadas de decisões e estratégias, pois a mesma gera dados que ora pode ser transformada em informações que favorece todos os seus usuários a real situação da empresa em determinado momento. Por esse motivo a pesquisa foi desenvolvida de maneira que no primeiro capítulo abordamos sobre a evolução da contabilidade no Brasil, um breve histórico da contabilidade, comentamos sobre a análise de balanço, objetivos da análise, suas vantagens e suas técnicas existentes, falamos sobre a importância dos índices financeiros para o gestor, Balanço patrimonial na lei 6.404/76 e alterações na lei /2007 e M.P (medida Provisória) 449/2008, a importância dos relatórios contábeis. A pesquisa tomada como base em autores muito conceituados como IUDÍCIBUS, Matarazzo e Sá. No segundo capítulo, desenvolvemos um estudo de caso da empresa Móveis Gazin Douradina PR, utilizando-se das teorias e técnicas explicadas no primeiro capítulo. Desenvolvemos na prática a análise das demonstrações contábeis (Balanço e DRE), demonstrativos oficiais que foram fornecidos pela própria empresa a fim de análise através das técnicas proposta; discutimos os dados e conseguimos a extração de informações estas foram expressas em forma de relatórios que podem auxiliar a empresa e seus gestores a ter uma visão holística diferenciada na hora das tomadas de decisões, não só a empresa estudada, mas todos os que tiverem acesso ao trabalho. Palavras-chave: Análise. Demonstrações. Decisão. 1 INTRODUÇÃO O estudo foi efetuado na Empresa Móveis Gazin. Um Grupo que modesto originou-se na cidade de Douradina e ousou superar limites geográficos e latitudinais. Conquistou espaço no mercado varejista e atacadista de móveis e eletrodomésticos há 42 anos, cada dia construindo uma relação de confiança e credibilidade com a comunidade da qual faz parte. Assim, o desenvolvimento dessa pesquisa busca evidenciar a importância das demonstrações contábeis 1 na tomada de decisões de diretores e administradores da empresa Móveis Gazin Douradina-Pr. Utilizando das técnicas da análise, fazendo-se possível mensuração do patrimônio da empresa para obter dados através da análise vertical e horizontal do balanço e DRE, e através dos dados gerarem informações da 1 Informações que são consideradas informações estratégicas, uma vez que tem a função de demonstrar a real situação da empresa no âmbito contábil.

2 11 situação financeira através dos índices obtidos. A análise do balanço patrimonial, não é o simples cálculo de índices de liquidez, envolve a avaliação do ativo, passivo, e situação líquida patrimonial; análise da receita, despesas e das operações que lhes deram origem. Serão analisados os balanços patrimoniais dos exercícios de 2006, 2007 e 2008 da empresa, desta forma pretende buscar informações nas demonstrações contábeis, servindo como ferramenta de auxilio indispensável para futuras tomadas de decisões. Desta forma, o tema em estudo foi Análise das demonstrações contábeis, delimitado - Na importância da análise das demonstrações contábeis nas tomadas de decisões da empresa moveis gazin Douradina-Pr. O problema da pesquisa foi: É possível buscar informações nas demonstrações contábeis da empresa Móveis Gazin Douradina-Pr, e essas demonstrações tornarem-se um referencial de apoio a orientações de tomadas de decisões? e para estudar hipoteticamente este problema temos, ainda: Se as informações forem relevantes para se ter um maior poder de decisão, na maioria das vezes, poderão contribuir para o papel econômico financeiro da Móveis Gazin Douradina-Pr, desde que a análise seja feita atingindo o máximo de eficiência e extraindo informações para que através das mesmas possa demonstrar a real situação financeira econômica da empresa em determinado período. A pesquisa teve uma fase que indicou a perspectiva de buscar informações e dados na empresa que de forma geral objetivava extrair informações das demonstrações contábeis da empresa Móveis Gazin Douradina-Pr, informações que serão utilizados como ferramenta na tomada de decisões, com fácil entendimento por parte de seus usuários. E de forma específica: falar da contabilidade através de um breve histórico; comentar sobre a história da análise de balanço e suas técnicas existentes; apresentar noção de balanço patrimonial e DRE através da lei 6.404/76 e suas alterações na lei /07; expor a importância dos relatórios com linguagem simples; apresentar um histórico da empresa Móveis Gazin Douradina-Pr; analisar os balanços da organização Móveis Gazin Douradina-Pr dos anos 2006, 2007, 2008; demonstrar por meio de um quadro comparativo os picos evolutivos da empresa. A escolha por esse tema surgiu a partir do estudo realizado sobre o assunto, e de observar a importância do mesmo para as empresas no mercado competitivo, pois a maioria das empresas utiliza a análise das demonstrações contábeis para extrair informações para suas tomadas de decisões, e isso me despertou a

3 12 curiosidade de mostrar para Empresa Móveis Gazin a importância do uso dessa indispensável ferramenta que, por sua vez, sendo bem analisada pode transmitir informações por meio de suas técnicas que possibilita conhecer a situação financeira da organização que ajudará nas tomadas de decisões, e essas de grande interesse por meio da empresa, pois elas exigem muita cautela, devido comprometer o sucesso da empresa no futuro. 2 TIPOS DE ANÁLISE DE BALANÇO As técnicas mais conhecidas de analise de balanços são: Analise Horizontal, Analise Vertical e Análise dos Índices ou Quocientes sendo estes últimos melhores para analisar a saúde financeira das empresas. Segundo (Iudícibus, 2009, p.83) A finalidade principal da análise horizontal é apontar o crescimento de itens do balanço e das demonstrações de resultados (bem como de outros demonstrativos através dos períodos, a fim de caracterizar tendências ). 2.1 Análise Horizontal A análise horizontal tem como objetivo principal a comparação entre os valores de uma determinada conta ou grupos de contas, em diferentes exercícios sociais, apontando o comportamento dos itens de balanço patrimonial e da demonstração do resultado de exercício. Ela deve ser utilizada com a análise vertical, pois algum item pode ter crescido em valores absolutos, porém sua participação percentual, dentro do grupo a que pertence, ter diminuído em razão de maiores aplicações em outros ativos por parte da empresa. Após a padronização das demonstrações a análise horizontal é feita estabelecendo o ano inicial da séria analisada como índice de base 100, expressando os valores dos anos seguintes em relação ao ano base. Na análise horizontal estamos comparando valores ou índices de dois ou mais anos. As Demonstrações são dispostas uma ao lado da outra comparando as variações de um ano em ralação ao outro, as demonstrações são distintas e a leitura é feita horizontalmente. Verifica-se acréscimo ou decréscimo das contas de um ano

4 13 para outro, constatando-se uma tendência de aumento ou redução dos elementos patrimoniais e de resultado. 2.2 Análise Vertical A análise vertical é um processo comparativo, expresso em percentagem, que, no balanço patrimonial apresenta a evolução dos grupos e contas do ativo em relação ao ativo total e dos grupos do passivo em relação ao passivo total. A finalidade desta analise é dar uma idéia de representatividade de um determinado item ou subgrupo de uma demonstração contábil em relação ao um total ou subtotal tomado como base. Tem uma aplicação bem prática, quando se verifica a relação dos diversos grupos de despesas com as receitas. A análise vertical é feita para um único ano, de cima para baixo, ou seja, verticalmente. A análise de quocientes ou índices das Demonstrações Contábeis relaciona os itens e grupos do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado. Por esta é relacionados grupos de contas do ativo com o passivo, resultados do período são relacionados com grupos do ativo e do passivo para uma leitura conjunta das demonstrações financeira. A alavancagem financeira, segundo Iudícibus (1998, p.205), pode ser definida como sendo a variação percentual nos lucros disponíveis para o acionista, associado com certa variação percentual nos lucros antes dos juros e do imposto de renda. Na Análise financeira o uso de quocientes tem como finalidade principal permitir ao analista extrair tendências e comparar os quocientes com padrões preestabelecidos. A finalidade da análise é mais do que tratar o que aconteceu no passado, fornecer algumas bases para inferir o que poderá acontecer no futuro. (IUDÍCIBUS, 1984, p.76/77) 2.3 Análise de Liquidez A Análise de Liquidez evidencia a capacidade de pagamento da empresa, ou seja, a capacidade de empresa de liquidar os seus compromissos financeiros. Os principais quocientes de liquidez são liquidez geral, liquidez corrente, liquidez seca, liquidez imediata e índice da estrutura de capital.

5 14 Na liquidez geral o quociente serve para detectar a saúde financeira de longo prazo do empreendimento. Mais uma vez problema dos prazos empobrece o sentido e a utilidade do quociente, a não ser que seja explicitamente levado em sua devida conta. (IUDÍCIBUS, 1998, P.102) O índice de liquidez geral reúne todos os valores conversíveis, ativo circulante e realizável em longo prazo, em comparação com o total das responsabilidades, passivo circulante e exigível em longo prazo. Liquidez Geral=Ativo Circulante+Realizável em longo prazo Passivo Circulante+ Realizável em longo prazo. Na Liquidez Corrente quociente demonstra o percentual dos compromissos de curto prazo da empresa, que poderiam ser liquidados com a utilização dos recursos aplicados no Ativo Circulante. Comparando o ativo circulante com o passivo circulante, permite a possibilidade de solução dos compromissos em caso de conversão total dos direitos em curto prazo Liquidez Corrente= Ativo Circulante Passivo Circulante O quociente de Liquidez Seca evidencia, percentualmente, quanto dos compromissos financeiros de curto prazo a empresa teria condições de liquidar, com a utilização dos recursos aplicados em seu Ativo Circulante, porém, sem a necessidade da utilização de seus estoques. Liquidez Seca = (Ativo Circulante Estoques) Passivo Circulante Segundo Iudícibus (1998, p.102), Este tipo de quociente pode se traduzir num quociente bastante conservador visto a alta rotatividade dos estoques. O quociente apresenta uma posição bem conservadora da liquidez da empresa em determinado momento sendo preferido pelos emprestadores de capitais. A liquidez seca compara o ativo circulante menos o estoque, com o exigível em curto prazo, com isso conhecerá a situação de solvabilidade da empresa em face das obrigações. O quociente de liquidez imediata representa o valor de quanto dispomos imediatamente para saldar nossas dividas de curto prazo. Este quociente já teve

6 15 uma importância maior, quando a existência de mercado financeiro e de capitais era restrita. Hoje, sem desprezar-se certo limite de segurança que irá variar de acordo com a natureza do empreendimento, com o tamanho da empresa e o estilo da administração, sem dúvida que, na verdade, se procura ter uma relação disponível/passivo corrente a menor possível, em cada data. (IUDÍCIBUS, 1998, p.100). Podemos dizer que o índice de liquidez imediata é a comparação entre o disponível e o passivo circulante, indicando a porcentagem dos compromissos que a empresa pode liquidar imediatamente, conforme mostra a fórmula representativa dessa situação: Liquidez Imediata=Disponibilidades Passivo Circulante 2.4 Análise de Endividamento A Análise de Endividamento apresenta indicadores utilizados para analisar as fontes dos recursos obtidos pela empresa. É obtido relacionando os capitais de origem de terceiros e os capitais próprios. Este indicador apresenta o total que a empresa possui de capital próprio comprometido com bancos e outros dispêndios que apresentem custos financeiros a curto e longo prazo. Os índices de endividamento têm como principal objetivo mostrar o grau de comprometimento do capital próprio de uma empresa, com o capital de terceiros. Além de esses índices mostrarem o quanto por cento de capital de terceiros vencem á curto prazo, é possível verificar o quanto do capital próprio e dos recursos não correntes foram aplicados no ativo permanente. Cada empreendimento possui estrutura ótima de composição de recursos e não existem regras fixas. A natureza do endividamento, as taxas de juros e as despesas reais de financiamento, quando comparadas com o retorno que tais recursos têm uma vez investidos no ativo, em confronto com os custos alternativos do que o nível absoluto de tais quocientes em determinados momentos (IUDICIBUS, 1998, p. 83).

7 Composição de Endividamento (CE) È o percentual de obrigações no curto prazo em relação ao exigido á longo prazo anual e passivo circulante. Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago á Curto Prazo, isto é, as Obrigações á Curto Prazo comparadas com as obrigações totais. Composição de endividamento=passivo Circulante Passivo exigível total Sendo: Endividamento Geral: Passivo Circulante+Passivo Exigível a Longo prazo Ativo total A formula do endividamento geral é utilizado para posicionar a empresa comparando o que é capital de terceiros, e o que é capital próprio. Os índices de endividamento relacionam as fontes de fundos entre si, procurando retratar posições relativa do capital de terceiros, sendo índices de muita importância, pois indicam a relação de dependência da empresa com relação de capitais de terceiros. Participação de Capitais de terceiros=passivo exigível total Patrimônio Líquido 2.5 Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL) O índice de imobilização do PL indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios. IPL = Ativo Permanente PL Patrimônio Líquido Imobilização dos recursos permanentes (IRP) IRP=Ativo Permanente Patrimônio Líquido+Passivo Exigível a Longo Prazo Revela qual a proporção existente entre o Ativo Permanente e os Recursos Não-Correntes, isto é, quanto à empresa investiu no Ativo Permanente para cada real de Patrimônio Líquido mais Exigível á Longo Prazo.

8 17 A interpretação deste índice deve ser direcionada para verificar se o Capital Circulante Próprio Negativo (ocorre quando o Patrimônio Líquido é inferior ao Ativo Permanente) foi compensado por empréstimos á longo prazo. Quando a análise do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido indicar a existência de Capital Circulante Próprio Negativo, haverá forte evidência de que a situação financeira da empresa não é boa. Entretanto, não se pode concluir que a empresa atravessa momentos de desequilíbrio financeiro, pois a interpretação do Quociente de Imobilização dos recursos Não-Correntes poderá revelar a existência de um quadro mais ameno. Finalmente, mesmo quando a interpretação desses quocientes evidenciarem tendência de desequilíbrio financeiro, para saber se a empresa encontra-se ou não em situação de insolvência, será preciso interpretar os Quocientes de Liquidez. 2.6 Índice de rentabilidade A lucratividade reflete o quanto (percentual) da receita sobra para compor o resultado da empresa, a cada período. Todos os índices de lucratividade podem ser calculados tendo-se por base a receita bruta ou a receita liquida. A definição fica a cargo do analista. A interpretação dos indicadores de lucratividade é Quanto maior, melhor. (SZUSTER, 2007, p. 361) Deve-se relacionar o lucro de um empreendimento com algum valor que expresse a dimensão relativa do mesmo, para analisar quão bem se saiu à empresa em determinado período. O melhor conceito de dimensão poderá ser ora volume de vendas, ora valor do ativo total, ora valor do patrimônio liquido, ou do valor do ativo operacional, dependendo da aplicação que fizermos. (IUDÍCIBUS, 1998, p.110) Margem Líquida (ML): revela a margem de lucratividade obtida pela empresa em função do seu faturamento, isto é, quanto à empresa obteve de lucro líquido para cada real vendido. Indica o percentual da Receita Operacional Líquida que restou após deduzidas todas as despesas e computados os resultados não operacionais, a provisão para o imposto de renda e as participações estatutárias. ML = Lucro Líquido X Vendas líquidas Giro do Ativo (GA): apesar de não representar um índice essencialmente de rentabilidade, o estudo da rotação ou giro do Ativo constitui um aspecto importante

9 18 para o entendimento da rentabilidade do investimento. Este índice indica quantas vezes, durante o período, o Ativo Total da empresa girou, Em outras palavras, comparando o faturamento do período com o investimento total, indica quantas vezes à empresa conseguiu vender o seu Ativo. Representa quanto à empresa vendeu para cada $ 1 de investimento total. A interpretação desse índice deve ser direcionada para verificar se o volume de vendas realizadas no período foi adequado em relação ao Capital Total investido na empresa. G.A=Vendas Líquidas Ativo Total Rentabilidade do ativo: Esse índice é útil para comparação com outras empresas do setor ou na evolução ao longo do tempo. Essa rentabilidade indica quão eficientemente estão aplicados os ativos, ou seja, quanto lucro eles estão gerando. Esse índice mede em porcentagem a eficiência da administração na geração de lucros com seus ativos totais, quanto maior, melhor. R.A = Lucro líquido Ativo Total Rentabilidade do patrimônio líquido: A rentabilidade do P.L. busca indicar a parcela do lucro que sobraria para os acionistas após o pagamento do capital de terceiros. Portanto, mede o retorno obtido sobre o capital próprio investido, quanto maior, melhor. Lucro Líquido Patrimônio líquido Margem operacional: A margem operacional serve para medir a eficiência das operações da atividade fim da empresa, incluindo tanto a eficiência fabril como a administrativa, permitindo avaliar-se a viabilidade do negócio. Portanto essa margem mede a porcentagem de lucro obtido em cada unidade monetária de venda, antes dos juros e imposto de renda, quanto maior, melhor. Lucro Operacional Vendas Líquidas 3 ÍNDICES FINANCEIROS E SUA IMPORTÂNCIA PARA O GESTOR

10 19 Para o gestor financeiro, a análise dos índices é uma ferramenta indispensável, pois com ela há facilidade de gerenciar a empresa, pois através dos índices que são proposta as informações que orientarão os gestores a tomada de decisões, sabendo que essas informações são geradas a partir de demonstrações de períodos passados, ou seja, anos anteriores que o gestor tomou decisões para o andamento do processo da atividade da empresa. Esses índices servem como base para comparar a empresa na atualidade se a empresa vem progredindo em relação aos anos passados. A vista disto, os planejamentos deve ser acompanhados para ver se o resultado esperado está sendo atingido. Como as estratégias da empresa deve ser bem elaboradas há uma responsabilidade muito grande por parte dos administradores que fazem essas gestão na organização, e os índices possibilita formas de diagnosticar e comprovar a situação financeira econômica da empresa, saber se está tendo expansão no mercado em que atua, sendo interno ou externo. Iudícibus nos diz que a análise das Demonstrações: [...] é a arte de saber extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamento, se for o caso. (IUDÍCIBUS, 1998, p.20). Devido sua importância, as finanças devem ser bem compreendidas e estudadas profundamente, porem, para se ter uma total certeza dos resultados, o analista deve ter um ótimo conhecimento de como calcular esses índices e principalmente de como analisar os indicadores, pois o mesmo trará ao administrador e a organização maior credibilidade e segurança para as tomadas de decisões, nos que refere as estratégias utilizadas em anos anteriores, bem como base para projeções em anos futuros. Modelo de Balanço patrimonial e alteração e alterações após a lei /2007 e M.P 449/2008 Lei 6404/76AExemplo: Balanço Patrimonial Ativo Ativo Circulante Ativo realizável a Longo Prazo Passivo Circulante Passivo Passivo Exigível a Longo Prazo Ativo Permanente Investimentos Imobilizado Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido

11 20 Diferido Capital social Reservas de Capital Reservas de reavaliação Reservas de lucros Lucros ou prejuízos acumulados Quadro 01 Modelo de balanço patrimonial na lei 6.604/1976 Fonte: Oliveira, 2008 Lei 6.404/76 após lei11638/07a Exemplo: Balanço Patrimonial Lei11638/07 após MP 449/08 - Exemplo: Balanço Patrimonial Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo Ativo não circulante Passivo Não Circulante Ativo realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo Ativo Permanente Investimentos Resultados de Exercícios Futuros Investimentos Imobilizado Resultados de Exercícios Futuros Imobilizado Patrimônio Líquido Intangível Patrimônio Líquido Intangível Capital social Capital social Diferido Reservas de Capital Reservas de Capital Ajustes de avaliação patrimonial Reservas de lucros Ações em tesouraria Prejuízos acumulados Quadro 02 Comparação entre balanços Fonte: Oliveira, Ajustes de avaliação patrimonial Reservas de lucros Prejuízos acumulados Os quadros em destaque representam o balanço patrimonial, em três estruturas sendo uma conforme a lei 6.404/76 e a /07 e outra a lei /07 após medida provisória, abaixo informaremos algumas mudanças que ocorreram nos grupos de conta que compõem o balanço patrimonial. Segundo Oliveira, 2009: Com a nova lei /07 grandes grupos tiveram alteração, apenas no ativo circulante e patrimônio líquido, apresentando no ativo os grupos: ativos circulante, ativo realizável em longo prazo, ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado, ativo intangível e ativo diferido, e o passivo, com passivo circulante, passivo exigível em longo prazo, Resultado dos exercícios futuros e patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria, e prejuízo acumulados. No primeiro momento de alteração da lei /07 as alteração foram apenas no passivo e patrimônio líquido, sendo acrescentado no grupo ativo permanente o intangível, e no grupo patrimônio líquido as contas ajustes de avaliação patrimonial e ações em tesouraria. 2 Documento eletrônico disponível em: < Acesso em: 05/10/2009

12 21 Já após a medida provisória MP449/08 ele figura alterando várias contas e criando novas nomenclaturas de grupo definindo se assim a nova estrutura patrimonial. Segundo Oliveira (2009, p.?): Assim mais precisamente os grupos do ativo e passivo que assim são: grande grupo do ativo e grupo ativos circulantes e ativo não circulante contendo nesse grupo as contas: o ativo realizável em longo prazo. Investimentos, imobilizado e intangível, desaparecendo as figuras do ativo realizável em longo prazo e o ativo permanente como grupo sendo agora subgrupo do ativo não circulante, sendo que o ativo o que o termo ativo permanente não figurará no balanço patrimonial. Alem disso o subgrupo ativo diferido de fato desaparece deste relatório, porém vale ressaltar que a medida provisória 449/08 informa que poderá amortizar o saldo do mesmo até seu findar. Já que o grande grupo passivo, também teve modificações em sua estética conforme determina a medida provisória 449/08, sendo o grupo passivo circulante e passivo não circulante, desaparecendo os grupos exigível a longo prazo, resultado do exercício futuros, pois todos os citados foram incorporados pelo passivo não circulante. 3 No lado do ativo o grupo ativo permanente não é mais destacado, ficando substituída pelo novo grupo ativo não circulante. Houve também o desaparecimento do grupo ativo Diferido e ativo realizável em longo prazo, passando a ser ativo não circulante. No lado do passivo foi criado o grupo passivo não circulante e em seguida o desaparecimento do grupo exigível em longo prazo. 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O momento de efetivar a pesquisa como instrumento de significação do pensamento acadêmico-científico imputa ao pesquisador uma obrigação técnica de grande relevância para seu entendimento enquanto produto científico e também produto social. Segundo Andrade (2003, p. 121) Pesquisa é o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos. Para qualquer publicação ter o caráter científico é necessário que este demonstre por meio de sua metodologia os caminhos que foram percorridos e as diversas técnicas utilizadas para obtenção de dados ou informações que quando analisados em face de um referencial teórico apropriado reflita a real situação de um 3 Documento eletrônico disponível em: < Acesso em: 05/10/2009

13 22 determinado lugar ou espaço de pesquisa, isso demonstra o uso adequado de correntes teóricas, de procedimentos técnicos de pressupostos teóricos de pesquisa e acima de tudo de um compromisso científico. Por outro lado dizemos que a pesquisa tem profundidade e aplicabilidade social quando a mesma a partir dos resultados analisados e publicadas é capaz de ser apresentado a um determinado contexto social e ter suas conclusões aproximadas da realidade daquele lugar, pode ser uma empresa, um lugar geográfico uma situação social ou até mesmo uma pessoa ou grupo, o que vai determinar esse espaço de pesquisa é o objeto que é estudado pelo pesquisador, sabendo-se que em empresas o procedimento mais adequado é a conferência de dados por meio de quadros comparativos ou apresentação de relatórios técnicos. Conforme a explicação anterior e levando em consideração os preceitos técnicos descritos por Andrade (2003) é importante que a pesquisa apresente de forma descritiva e objetiva as suas etapas de realização, assim, o presente estudo se divide em método, onde será apresentado os aspectos epistemológicos do estudo, falando acerca de como a pesquisa se desenvolve e o seu embasamento qualitativo de estudo histórico, e os procedimentos que vai determinar os modelos de coleta de dados e suas forma de efetivação da pesquisa. 4.1 Análise de dados A análise de dados tem a função principal de retratar a pesquisa como ela foi realizada e sustentar a posição do problema de pesquisa além de mostrar se as hipóteses apresentadas eram verdadeiras ou não, segundo Marconi e Lakatos (2006) determinam que a análise de dados tenha a função de mostrar as reações principais entre os objetivos propostos na pesquisas e os dados encontrados, além de desenvolver o processo de produção de crítica que o trabalho requer. Segundo Marconi; Lakatos (2006, p. 133) As relações e correlações entre dados obtidos constituem o cerne dessa parte do relatório; aqui são oferecidas evidências à verificação das hipóteses. ISSN:

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 06: ANÁLISE E CONTROLE ECONÔMICO- FINANCEIRO TÓPICO 01: ANÁLISE POR ÍNDICES Fonte (HTTP://WWW.FEJAL.BR/IMAGES/CURS OS/CIENCIASCONTABEIS.JPG) ANÁLISE POR INTERMÉDIO

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES.

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO

Leia mais

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 APSP Análise do Projeto do Sistema Produtivo Aula 7 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 Análise da Viabilidade Econômica O que é Economia? É a ciência que se preocupa em administrar escassos recursos disponíveis

Leia mais

INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A

INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A AUTOR ANTONIA TASSILA FARIAS DE ARAÚJO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ RESUMO O presente

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS Claudio Barbosa Cardoso Orientador: Benedito Giovani Martins de Paula Linha de Pesquisa: Demonstrações Financeiras Universidade

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Aula 5 Contextualização

Aula 5 Contextualização Gestão Financeira Aula 5 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Demonstrativos Contábeis e Análise Financeira Contabilidade é uma ciência aplicada que, por intermédio de uma metodologia específica,

Leia mais

Balanço Patrimonial. Ativos e Passivos. Análise Financeira de Balanços 29/10/2012. Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini

Balanço Patrimonial. Ativos e Passivos. Análise Financeira de Balanços 29/10/2012. Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini Balanço Patrimonial Relembrando da ultima aula!!!! Planejamento Financeiro Profa.: Elaine Silvia Pasquini Análise Financeira de Balanços O balanço Patrimonial de uma organização é uma peça contábil, em

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

D&B Indicadores Setoriais

D&B Indicadores Setoriais D&B D-U-N-S : 899772800 Brasil Modelos da Construcao S/A. Sic Primário Empresa: 1629 Servs. de construcao civil. Av. Bernardino de Campos, 98-2 andar *Sic Primário Setor: 1620 Paraiso Fundação: 1990 Sao

Leia mais

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE EXTENSÃO: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EM FINANÇAS PROJETO: CENTRO DE CAPACITAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU

Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU Prezados(as), para fins de revisão de alguns pontos da disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis, exigida no concurso para Auditor Federal de

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Teste de recuperabilidade Impairment test

Teste de recuperabilidade Impairment test 1 Teste de recuperabilidade Impairment test A informação tem sido considerada o principal insumo para a obtenção de um conhecimento maior acerca das decisões que devem ser tomadas no âmbito das organizações.

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

Índices econômico Financeiros

Índices econômico Financeiros Índices econômico Financeiros ADMNISTRAÇÃO Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com Objetivos da aula Apresentar a importância de calcular os indicadores financeiros em uma empresa.

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 1

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 1 ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 1 Índice Análise Vertical e Análise Horizontal...3 1. Introdução...3 2. Objetivos e técnicas de análise...4 3. Análise vertical...7 3.1 Cálculos da análise vertical do balanço

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

ÍNDICES FINANCEIROS E LUCRATIVIDADE - UM ESTUDO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE

ÍNDICES FINANCEIROS E LUCRATIVIDADE - UM ESTUDO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE 1 ÍNDICES FINANCEIROS E LUCRATIVIDADE - UM ESTUDO DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE Giselle Damasceno da Silva Graduanda em Ciências Contábeis pela UFPA RESUMO Este estudo, parte da necessidade de utilização

Leia mais

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM Objetivos Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho A EMPRESA NO MODELO DO BALANÇO PATRIMONIAL: análise das demonstrações financeiras Compreender a importância da padronização

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

DECIFRANDO O CASH FLOW

DECIFRANDO O CASH FLOW Por: Theodoro Versolato Junior DECIFRANDO O CASH FLOW Para entender melhor o Cash Flow precisamos entender a sua origem: Demonstração do Resultado e Balanço Patrimonial. O Cash Flow é a Demonstração da

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Resumo: UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital de giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa,

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ):

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Contabilidade Gerencial e Controladoria Prof. Oscar Scherer Dia 23/03/2012. AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Parte importante da administração financeira, devendo

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE! Como calcular o fluxo de caixa! Qual a fórmula para determinar a capacidade de pagamento! Como analisar a liquidez Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis Prof.: Marcelo Valverde Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis 3.1 Análise do

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

Balanço Patrimonial ( em R$ 000 )

Balanço Patrimonial ( em R$ 000 ) Demonstrações Financeiras Índice de Endividamento Professor: Roberto César Balanço Patrimonial ( em R$ 000 ) Circulante X X-1 Caixa... 363 288 Títulos Negociáveis... 68 51 Duplicatas a Receber... 503

Leia mais

2.1. Referencial Histórico sobre o Modelo Tradicional de Liquidez

2.1. Referencial Histórico sobre o Modelo Tradicional de Liquidez 18 2 Modelo de Liquidez Este capitulo tem por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica do referencial histórico dos modelos de avaliação empresarial por meio da utilização dos indicadores de liquidez

Leia mais

Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido. Retrata a dependência da empresa em relação aos recursos

Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido. Retrata a dependência da empresa em relação aos recursos Unidade 5 Análise de índices Índices de Estrutura de Capitais Professor: Renato Thiago Participação do capital de terceiros (endividamento) Participação do capital de terceiros (endividamento) Este índice

Leia mais

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 Prefácio, xvii Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 1 Amplitude da análise financeira, 3 1.1 Visão estratégica da empresa, 3 1.2 Que é análise financeira de empresas, 6 1.3 Análise financeira e áreas

Leia mais

Análise Horizontal. Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração

Análise Horizontal. Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração Análise Horizontal Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração será designado pelo número-índice 100. Será verificada a tendência do item a partir de sua variação,

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

5.4 Balanço Patrimonial

5.4 Balanço Patrimonial IV - Quociente Financeiro de Execução Os números demonstram, nos três períodos, superávit orçamentário e financeiro, considerando-se também para as despesas em regime de caixa. V - Saldos Financeiros Os

Leia mais

COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS. 2ª Emissão Pública de Debêntures

COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS. 2ª Emissão Pública de Debêntures COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS 2ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2013 Companhia de Gás de São Paulo - Comgás 2ª Emissão Pública de Debêntures Relatório

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTRODUÇÃO O objetivo da Administração Financeira é maximizar o patrimônio dos acionistas. A função do administrador financeiro é orientar as decisões de investimentos

Leia mais

Curso Completo de Contabilidade Geral e Avançada Professor: Silvio Sande

Curso Completo de Contabilidade Geral e Avançada Professor: Silvio Sande ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS É a técnica que consiste na decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos do estado patrimonial e do resultado econômico de uma entidade. Técnicas de análise

Leia mais

Uma das marcas de uma empresa falida é o alto. (endividamento) A falência, entretanto, nunca se deve exclusivamente ao. endividamento.

Uma das marcas de uma empresa falida é o alto. (endividamento) A falência, entretanto, nunca se deve exclusivamente ao. endividamento. Unidade 5 Análise de índices Índices de Estrutura de Capitais Participação do capital de terceiros (endividamento) Professor: Renato Thiago Participação do capital de terceiros (endividamento) Este índice

Leia mais

Análise Econômico-Financeira

Análise Econômico-Financeira Universidade Federal do Pará Curso de Ciências Contábeis Departamento de Contabilidade Análise Econômico-Financeira Gilvan Pereira Brito 0301007601 Belém-Pará 2007 1 Universidade Federal do Pará Curso

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

A Importância do Plano Financeiro no Plano de Negócios

A Importância do Plano Financeiro no Plano de Negócios A Importância do Plano Financeiro no Plano de Negócios Vanessa da Silva Sidônio vanessa_sidonio@hotmail.com Professor Heber Lavor Moreira heber@peritocontador.com.br Trabalho da Disciplina Administração

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE 0 6. ÍNDICES DE RENTABILIDADE Caro aluno, você já sabe todo empresário ou investidor espera que o capital investido seja adequadamente

Leia mais

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O INDICADOR : RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O INDICADOR : RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O INDICADOR : RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO! Quanto ao nome do indicador! Quanto à reinversão dos lucros mensais! Quanto aos novos investimentos em fase de maturação!

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09 Demonstração de Fluxo de Caixa Demonstração de Fluxo de Caixa A partir de 28.12.2007 com a publicação

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO

ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO ENTENDENDO OS DIVERSOS CONCEITOS DE LUCRO LAJIDA OU EBITDA LAJIR OU EBIT SEPARAÇÃO DO RESULTADO OPERACIONAL DO FINANCEIRO Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 15- A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre

Leia mais

Empresa Demo 1 PT500000001

Empresa Demo 1 PT500000001 Empresa Demo 1 PT500000001 Member of Federation of Business Information Service Índice Índice Introdução...3 Classificação total...4 Classificação por dimensão... 5 Quota de mercado...6 Volume de negócios

Leia mais

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Marketing Prof. Sidney Leone Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Hoje Você Aprenderá: Demonstrativos financeiros da empresa (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL etc...) Análise econômicofinanceira.(fluxo

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA. TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES. (2012, 2011, 2009 e 2008)

CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA. TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES. (2012, 2011, 2009 e 2008) CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES (2012, 2011, 2009 e 2008) A apostila contém provas de Contabilidade Geral de concursos da Fundação Carlos Chagas (FCC),

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2

ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2 1 ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ 1 Jane do Socorro do Rosário Ventura 2 RESUMO Os índices de liquidez visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas,

Leia mais

GPME Prof. Marcelo Cruz

GPME Prof. Marcelo Cruz GPME Prof. Marcelo Cruz Política de Crédito e Empréstimos Objetivos Compreender os tópicos básicos da administração financeira. Compreender a relação da contabilidade com as decisões financeiras. Compreender

Leia mais

INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES

INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES INSTITUTO ASSAF: ANÁLISE DO DESEMPENHO DOS BANCOS MÉDIOS E DOS BANCOS GRANDES O Instituto Assaf comparou diversos indicadores de desempenho dos bancos grandes e dos bancos médios de 2009 a 2011. Primeiramente

Leia mais

OI S.A. (Atual denominação de Brasil Telecom S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures

OI S.A. (Atual denominação de Brasil Telecom S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures OI S.A. (Atual denominação de Brasil Telecom S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2013 Oi S.A. (atual denominação de BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão

Leia mais

Perfil de investimentos

Perfil de investimentos Perfil de investimentos O Fundo de Pensão OABPrev-SP é uma entidade comprometida com a satisfação dos participantes, respeitando seus direitos e sempre buscando soluções que atendam aos seus interesses.

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS NOTA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Curso: Administração de Empresas Turma: Disciplina: Administração Financeira Professor : Maxwell Lucena / Aluno(a): Maxwe R.A.: Assinatura: Data: / / 1ª. Questão

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

5 Análise do Balanço Patrimonial

5 Análise do Balanço Patrimonial 5 Análise do Balanço Patrimonial Essa análise tem por finalidade confrontar os dados e valores que constituem o Balanço Patrimonial correspondente ao exercício de 2002, com os do mesmo período de 2001,

Leia mais

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS! Se as linhas de crédito estão escassas, qual a melhor estratégia para suprir a empresa com recursos?! É possível manter a

Leia mais

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA TÍTULO: MODELOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras. Análise de Índices

Análise das Demonstrações Financeiras. Análise de Índices Análise das Demonstrações Financeiras Análise de Índices Análise de Índices Relaciona itens e grupos de itens do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados. É útil para a análise de crédito e

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Resultados 1T07 10 de maio de 2007

Resultados 1T07 10 de maio de 2007 PUBLICIDADE CAIXA CRESCEU 102% BASE DE ASSINANTES BANDA LARGA CRESCEU 32% São Paulo, O UOL (BOVESPA: UOLL4) anuncia hoje os resultados do 1T07. As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas

Leia mais

Como Elaborar um Fluxo de Caixa com Base em Demonstrações Encerradas (Parte I)

Como Elaborar um Fluxo de Caixa com Base em Demonstrações Encerradas (Parte I) Como Elaborar um Fluxo de Caixa com Base em Demonstrações Encerradas (Parte I) Procedimentos um guia prático Análise dos procedimentos Método direto e indireto Caso prático Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais

Faculdades Integradas Teresa D Ávila

Faculdades Integradas Teresa D Ávila Faculdades Integradas Teresa D Ávila CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Reconhecido pela Portaria Ministerial nº. 4.571 de 28/12/05 e publicado no DOU em 29/12/05. Componente Curricular: Administração Financeira de

Leia mais