Palavras-chave: Direitos Culturais. Patrimônio Cultural. Tombamento.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chave: Direitos Culturais. Patrimônio Cultural. Tombamento."

Transcrição

1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A LEGISLAÇÃO ESTADUAL DE MINAS GERAIS E A LEGISLAÇÃO FEDERAL DO BRASIL SOBRE O INSTITUTO DO TOMBAMENTO COMPARATIVE ANALYSIS BETWEEN THE LAW OF THE STATE MINAS GENERAL AND THE LAW OF BRAZIL ABOUT THE INSTITUTE OF TIPPING Raquel Venâncio Ferreira dos Santos 1 Resumo: Os direitos culturais, que são aqueles relativos às manifestações culturais, tendo por base a dignidade da pessoa humana, estão previstos na Constituição Federal de 1988, nos seus artigos 215 e 216. O objetivo maior da previsão de direito à cultura é a preservação e proteção do patrimônio cultural, sendo aquele altamente relevante para a identidade e cultura de um povo, merecendo, assim, especial proteção. A preservação de um bem cultural pode ser feita por todos os entes da federação, seja em âmbito federal, estadual ou municipal. Existem diversos institutos que visam à preservação dos bens culturais, o mais conhecido deles é o tombamento, em que se reconhece o valor de um bem em relação a sua relevância cultural, passando esse bem a ser oficialmente um patrimônio cultural e tendo um regime jurídico específico, por meio do qual há a sua real proteção. Abordando o Estado de Minas Gerais, uma vez ele ter legislação própria relativa à proteção dos bens desse Estado, tem-se que suas diretrizes são, se não parecidas, muitas vezes iguais aos preceitos federais, tendo o tombamento, também, como uma das formas de viabilização da proteção dos bens culturais. Fazendo-se um estudo comparativo entre a legislação federal e a estadual mineira, analisandose desde a estrutura normativa à aspectos peculiares, compreende-se que quanto mais efetiva a proteção do patrimônio cultural, seja de toda a nação ou de uma região específica, mais se está tutelando a identidade e a cultura de um povo e a formação da história nacional ou regional. Palavras-chave: Direitos Culturais. Patrimônio Cultural. Tombamento. Abstract: The cultural rights, which are those relating to cultural events, based on the human dignity, are provided in the Federal Constitution of 1988, in the articles 215 and 216. The ultimate goal of predicting the right culture is the preservation and protection of cultural heritage, having a highly relevance to the identity and culture of a people, deserving special protection. The preservation of cultural heritage can be done by all entities of the federation, the federal, state or municipal. There are several institutes that seek to preserve cultural property, the best known of these is the tipping, which recognizes the value of an heritage based on its cultural relevance, making this to be an officially cultural heritage and having a specific legal regime, which gives a real protection. Addressing the State of Minas Gerais, that has its own legislation about the protection, have laws very similar, often identical, to the federal law, with the registration, also as a way to protect the cultural property. Making a comparative study between the federal and the state laws, analyzing the peculiar aspects, is understood that more protection of the cultural heritage, whether of the whole nation or a specific region, more it is safeguarding the identity and culture of a people and the formation of the national or the regional history. Keywords: Cultural Rights. Cultural Patrimony. Tipping. Introdução 1 Bacharela em Direito pela Universidade de Fortaleza.

2 O presente estudo se localiza no campo dos Direitos Culturais, tendo por ênfase o instituto do tombamento na esfera nacional e estadual mineira, uma vez que a legislação dos dois entes da federação se presta à proteção dos bens culturais pro meio do referido instituto. A origem do termo tombamento possui diversas teses, uma das mais aceitas nos dias de hoje refere-se a inscrições feitas em livros localizados nas Torres de Tombo, em Portugal. Tais registros ocorriam como se fosse, hoje, o registro dos bens imóveis nos Cartórios de Registro de Imóveis, sendo apenas no século XIX que passou a preservar a história de Portugal. (TOMASEVICIUS FILHO, 2004). O termo surgiu, segundo a tese, da ideia de arquivar que emanava da função precípua das Torres do Tombo. A natureza jurídica do instituto é bastante controversa, possuindo duas correntes mais tradicionais, uma que diz ser limitação administrativa, sendo defensores desta José Cretella Júnior e Sônia Rabello de Castro, e outra que diz ser servidão, tendo como filiados Celso Antônio Bandeira de Mello e Adilson de Abreu Dallari, e uma corrente dita moderna, que é minoritária, encabeçada por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, José dos Santos Carvalho Filho e Francisco Humberto Cunha Filho, que entende que o instituto possui natureza jurídica próprio, qual seja, de simplesmente tombamento. (TELLES, 2010). Diante de todo o exposto buscar-se-á a analisar as semelhanças e diferenças entre o tombamento federal e o estadual de Minas Gerais, em um estudo comparativo, observando o procedimento adotado por cada ente e as peculiaridades de cada legislação. Este artigo procura fazer uma análise teórico-descritiva, voltada não só aos operadores do Direito, mas também a todos aqueles que se interessam pela preservação e proteção da cultura nacional e regional, dos diversos aspectos que envolvem a tutela do patrimônio cultural do Brasil e do Estado de Minas Gerais, em uma abordagem intencionalmente comparativa entre as legislações dos dois entes federativos. Partindo de um estudo bibliográfico e legal de temática diversa, com o objetivo de demonstrar os diferentes aspectos que envolvem o tombamento, na esfera federal e estadual mineira, abordam-se os principais aspectos dessa temática, existentes nas leis de Minas Gerias. Estrutura normativa e participação popular O instituto do tombamento está disciplinado no âmbito federal pelo Decreto-Lei nº 25 de 30 de novembro de 1937 que possui em sua estrutura 30 artigos, os quais estão divididos no decorrer de cinco capítulos, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, estabelece o processo de tombamento, os efeitos do tombamento e sanções administrativas para infrações cometidas. (MANZATO, 2008, p.06). No Estado de Minas Gerais o tombamento é regido pela Lei de Criação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) Lei nº de 30 de setembro de 1971, pela Lei de alteração da Lei de Criação do IEPHA/MG Lei n de 05 de junho de 1985, pelo Decreto-Lei nº de 24 de setembro de 1986 e pela Lei nº de 28 de outubro de 1993 e está previsto no artigo 209 da Constituição do Estado de Minas Gerais (1989, online, grifo nosso) que preceitua que: O Estado, com a colaboração da comunidade, protegerá o patrimônio cultural por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, de outras formas de acautelamento e preservação e, ainda, de repressão aos danos e às ameaças a esse patrimônio. Importante mencionar que a legislação estadual de Minas Gerais embasou suas prerrogativas no que está disciplinado na legislação federal acerca do tombamento, ficando claro, muitas vezes, que o procedimento por ela usado é, senão o mesmo, muito parecido com o adotado pela lei federal, conforme se percebe do disposto no artigo 3º da Lei nº 5.775/71 (MINAS GERAIS, 1971, online, grifo nosso):

3 Art. 3º - O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG), entidade de colaboração com a Secretaria da Cultura (SEC), do Ministério da Cultura, tem por finalidade exercer proteção, no território do Estado de Minas Gerais, aos bens móveis e imóveis, de propriedade pública ou privada, de que tratam o Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, e legislação posterior, a ele competindo: [...] A Constituição Estadual e toda a legislação citada sobre o tombamento na esfera do Estado de Minas Gerais servem de parâmetro para o estudo do instituto, uma vez que elas abordam o assunto de forma suplementar, uma trabalha um determinado aspecto do assunto enquanto a outra desenvolve ponto diverso, conforme esclarece Francisco Humberto Cunha Filho (2000, p.123): Desta forma, há que se concluir que, sobre tombamento e outas formas d proteção do patrimônio cultural, a União edita normas gerais ( 1º. do art. 24 da CF/88), prerrogativa esta que pode ser temporariamente dos Estados, no caso de omissão legislativa da União; mas os Estados têm mesmo, de regra, a competência suplementar ( 2º. e 3º. do art. 24 da CF/88). Importante mencionar que em ambos os entes da federação, seja federal ou estadual, a participação popular se faz presente, quando se diz, na Constituição Federal de 1988, 1º do artigo 216, e na Constituição do Estado de Minas Gerais, em seu artigo 209 acima mencionado, que haverá colaboração da comunidade, se está deixando claro que o povo participará de forma ativa na preservação e proteção do patrimônio cultural do País e do Estado de Minas Gerais, sendo colocada a disposição da sociedade que qualquer pessoa pode pedir aos órgãos responsáveis a abertura de estudo de tombamento de um bem. Definição do instituto e fundamentos para tombar A definição do instituto do tombamento não é de difícil entendimento, vez ser uma maneira de proteção do patrimônio cultural bastante conhecida e utilizada. Pode-se dizer que o tombamento constitui em reconhecer-se o valor cultural de um bem, passando-se a o ter como patrimônio oficial em que há um regime jurídico especial em relação à propriedade e à função social, com vistas a sua efetiva proteção. Segundo de Maria Coeli Simões Pires (1994, p.78) tombamento é: O ato final resultante de procedimento administrativo mediante o qual o Poder Público, intervindo na propriedade privada ou pública, integra-se na gestão do bem móvel ou imóvel de caráter histórico, artístico, arqueológico, documental ou natural, sujeitando-se a regime jurídico especial de tutela pública, tendo em vista a realização de interesse coletivo de preservação do patrimônio. O artigo 1º, e seus parágrafos, do Decreto-Lei nº 25/37 traz o que é considerado patrimônio histórico e artístico nacional, que são passiveis de tombamento, deixando claro que somente podem ser integrantes do referido patrimônio aqueles regularmente inscritos em um dos quatro Livros do Tombo. (BRASIL, 1937). Para o IEPHA/MG podem ser tombados os bens naturais, por exemplo, as serras, rios e cachoeiras, e os bens culturais, de natureza material, aqui compreendidos os bens móveis, integrados e imóveis que tenham relevância para Minas Gerais (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, online), ou seja, aqueles de interesse público para o Estado, sendo essa a principal razão para que um bem seja tombado. O Estado também considera patrimônio cultural o que está explicitado na lei federal, porém levando-se em conta somente aqueles bens de interesse histórico, artístico e paisagístico importantes para Minas Gerais. Livros do tombo e destombamento

4 O Estado de Minas Gerais possui os mesmos Livros do Tombo especificados no Decreto- Lei nº 25/37, conforme se depreende do artigo 4ª, caput, da Lei nº 5.775/71 (MINAS GERAIS, online, 1971), modificado pela Lei nº 8.828/85 (MINAS GERAIS, online, 1985), que assim esclarece: O Instituto manterá livros de tombo, com efeitos e destinação iguais aos definidos no Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, para a inscrição dos bens tombados em esfera de proteção estadual como integrantes do patrimônio histórico, artístico e paisagístico do Estado de Minas Gerais. São quatro os Livros do Tombo no âmbito federal, sendo os mesmos no estadual, quais sejam: Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Livro do Tombo Histórico; Livro do Tombo das Belas Artes; e Livro do Tombo das Artes Aplicadas. Passando a análise do destombamento tem-se que é, como o próprio nome deixa claro, a revogação do ato administrativo de tombar, retirando o bem do Livro do Tombo no qual estava inserido e todas as restrições advindas do tombamento são extintas, voltando o bem à situação que se encontrava antes de ser tombado. Estrutura orgânica e procedimento Na esfera federal os órgãos participantes no processo do tombamento de algum bem são o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), onde se protocoliza o pedido, e o Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que profere a decisão. O IPHAN, antes denominado Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, é órgão vinculado ao Ministério da Cultura e, hoje, divide-se em 27 superintendências regionais, da qual uma delas é o IEPHA/MG, órgão equivalente ao IPHAN no procedimento de tombamento de bens no âmbito do Estado de Minas Gerais, vinculado à Secretaria de Cultura do Estado. (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, online). A estrutura orgânica do IEPHA/MG está disciplinada no artigo 7º da Lei nº /93 (MINAS GERAIS, 1993), determinando que haverá Conselho Curador; Presidência; Diretoria Administrativa e Financeira; Diretoria de Proteção e Memória; e a Diretoria de Conservação e Restauração. Detalhando o procedimento que deve ser seguido em Minas Gerais para se tombar um bem, tem-se que a solicitação de tombamento é enviada ao IEPHA/MG; após, o referido órgão, por intermédio de sua Diretoria de Proteção e Memória/Gerência de Patrimônio Material, analisa a solicitação e se manifesta ao proponente emitindo Parecer de Tombamento, que, em caso positivo, segue com o Estudo de Avaliação de Tombamento (EAT), que será apresentado ao Conselho Estadual de Patrimônio (CONEP), órgão que equivale ao Conselho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Caso o CONEP avalie pela pertinência do pedido será concedido o Tombamento Provisório do Bem, em seguida, é encaminhado ao proprietário do bem a Notificação de Tombamento, sobre a qual ele poderá manifestar-se, acatando-o ou refutando-o, em 15 dias. Depois é elaborado por uma equipe interdisciplinar o Dossiê Técnico sobre o Bem, que terá textos descritivos e analíticos e vários documentos iconográficos, além de diversas outras informações relevantes sobre o bem. Passada essa etapa, todos os documentos produzidos serão apresentados em reunião ao CONEP para aprovação final, que deverá ser publicada em ata, devendo o Tombamento ser enviado para homologação pelo Governador do Estado, se bem público, ou pelo Secretário de Estado de Cultura, se bem particular. Ao final do processo o bem é introduzido em um ou mais Livros do Tombo, sendo dado por encerrado o procedimento. (do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, online). Acerca do CONEP, importante dizer que ele é um órgão subordinado à Secretaria de Estado de Cultura, o qual delibera sobre a salvaguarda do patrimônio cultural mineiro em suas

5 diversas abordagens, sendo ele que cabe a decisão sobre tombamento e sobre registros de bens culturais. Espécies e consequências do tombamento Pode-se classificar o tombamento segundo dois principais critérios, tanto em relação ao tombamento feito na esfera federal, quanto o feito pelo Estado, quais sejam: a) quanto à constituição, poderá ser de ofício (art. 5º do DL 25/37), quando o bem é de natureza pública; voluntário (art. 7º do DL 25/37), quando o proprietário consente com o tombamento; ou compulsório (art. 8º do DL 25/37); quando, mesmo diante da resistência do proprietário, o bem é tombado; e b) quanto à estabilidade, será provisório (art. 10º do DL 25/37), quando o procedimento está em curso; ou definitivo (art. 10º do DL 25/37), quando se encerra o procedimento e o bem é inscrito no Livro do Tombo. As consequências advindas da decretação do tombamento são diversas, sendo destacas aqui somente as mais relevantes, tendo em vista a brevidade do trabalho. No âmbito federal tem-se que na vizinhança e no entorno do bem tombado não podem ser feitas construções que impeçam e/ou diminuam a visibilidade do bem, nem podem ser colocados anúncios ou cartazes (art. 18 do DL 25/37), sendo na esfera estadual acrescido ainda que também está impedido de colocar componentes que comprometam a harmonia da paisagem. (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, online) Também pode-se apontar como consequência que, para que seja feita obra, restauração ou intervenção no bem tombado, deve-se contatar o órgão responsável pelo tombamento, que poderá aprovar ou não o procedimento, sendo assim para a lei federal como para a lei estadual, apesar de haver algumas diferenças nos termos, o sentido é o mesmo. (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, online) Ressalte-se que o tombamento não implica na desapropriação do bem, estabelece apenas um regime especial de proteção, mas para haver a alienação ou o aluguel do mesmo deve o órgão de preservação, sendo de qualquer esfera (federal, estadual ou municipal), ser prioritariamente comunicado. Também assim se procede havendo mudança da propriedade ocorrida por qualquer causa, podendo ser causa mortis ou inter vivos. (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, online). Conclusão O tombamento é um dos mais importantes institutos de proteção do patrimônio cultural do País, conforme se pode perceber da análise feita, podendo ser efetivado pelos diversos entes da Federação. A proteção instituída pelo tombamento nacional e estadual do Estado de Minas Gerais, indubitavelmente, são bastante parecidas, tendo a lei estadual adotado os preceitos federais em relação à quase todos os aspectos do tombamento, fazendo as ressalvas necessárias às particularidades de sua região e possuindo alguns tímidos aprofundamentos. No âmbito estatal, Minas Gerais possui, hoje, aproximadamente, 134 bens tombados, deixando claro que o referido Estado possui inúmeros bens que traduzem a história e cultura de seu povo. Observa-se facilmente que Minas Gerais é um Estado com uma história muito profunda e cheia de acontecimentos relevantes não só para a comunidade local, mas também, para toda a nação, sendo imprescindível a atuação efetiva dos órgãos de proteção e preservação dos bens culturais. Referências BRASIL. Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Disponível em: < Acesso em 19 abril 2012.

6 CUNHA FILHO, Francisco Humberto. Direitos culturais como direitos fundamentais. Brasília: Brasília Jurídica, INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRIO E ARTÍSTICO NACIONAL. Superintendência do Iphan em Minas Gerais. Disponível em: < etorno=detalheinstitucional> Acesso em 21 abril INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE MINAS GERAIS. Sobre o tombamento. Disponível em < >. Acesso em 21 abril MANZATO, Maria Cristina Biazão. Proteção ao patrimônio cultural brasileiro: o tombamento o os critérios de reconhecimento dos valores culturais. Disponível em: < Acesso em 19 abril MINAS GERAIS. Constituição (1989). Constituição do Estado de Minas Gerais: promulgada em 21 de setembro de Disponível em: < nstituicaoestadual.pdf>. Acesso em 21 abril Lei n , de 30 de setembro de Autoriza o Poder Executivo a instituir, sob forma de Fundação, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA/MG) e dá outras providências. Disponível em: < >. Acesso em 20 abril Lei n , de 28 de outubro de Reorganiza o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais IEPHA/MG e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em 20 abril PIRES, Maria Coeli Simões. Da proteção ao patrimônio cultural. Belo Horizonte: Del Rey, TELLES, Mário Ferreira de Pragmácio. Proteção ao patrimônio cultural brasileiro: análise da articulação entre tombamento e registro. Disponível em: < Acesso em 21 abril TOMASEVICIUS FILHO, Eduardo. O tombamento no Direito Administrativo e Internacional. Revista de informação legislativa. v. 41. n Julho/Setembro, 2004.

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Intervenção do Estado na Propriedade Prof. Gladstone Felippo Conceito: O caracteriza-se pela limitação restritiva e perpétua ao direito de propriedade, que tem como fato gerador

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 26

PROVA ESPECÍFICA Cargo 26 29 PROVA ESPECÍFICA Cargo 26 QUESTÃO 41 O processo de tombamento de um bem imóvel deve: a) delimitar apenas a sua área tombada e definir diretrizes de intervenção. b) delimitar apenas a área de entorno

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL PATRIMÔNIO CULTURAL

DIREITO AMBIENTAL PATRIMÔNIO CULTURAL DIREITO AMBIENTAL PATRIMÔNIO CULTURAL Professor Eduardo Coral Viegas 1 MEIO AMBIENTE NATURAL: constituído pelo solo, água, ar atmosférico, flora, fauna, enfim, pela biosfera (sem intervenção humana) MA

Leia mais

ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGICO Um Governo de Participação Popular ADM: 2009/2012. LEI Nº 169/2009 De 18 de Março de 2009.

ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGICO Um Governo de Participação Popular ADM: 2009/2012. LEI Nº 169/2009 De 18 de Março de 2009. LEI Nº 169/2009 De 18 de Março de 2009. Dispõe sobre a preservação do patrimônio natural, histórico e cultural do Município de Angico, cria o Conselho Municipal do Patrimônio Natural, Histórico e Cultural

Leia mais

LEI Nº DE 6 DE SETEMBRO DE 2006

LEI Nº DE 6 DE SETEMBRO DE 2006 LEI Nº 13.864 DE 6 DE SETEMBRO DE 2006 Dispõe sobre a Política de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental do Município de São Carlos, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de São

Leia mais

ESTUDO SOBRE TOMBAMENTO NOS ESTADOS DO SUDESTE BRASILEIRO TIPPING IN THE STUDY OF SOUTHEASTERN BRAZIL

ESTUDO SOBRE TOMBAMENTO NOS ESTADOS DO SUDESTE BRASILEIRO TIPPING IN THE STUDY OF SOUTHEASTERN BRAZIL ESTUDO SOBRE TOMBAMENTO NOS ESTADOS DO SUDESTE BRASILEIRO TIPPING IN THE STUDY OF SOUTHEASTERN BRAZIL Flávia Pearce Furtado x Resumo: O presente estudo tem por objetivo discorrer sobre o instituto do tombamento

Leia mais

TEORIA e história da Preservação DA A r q u i t e t u r a e do URBANISMO

TEORIA e história da Preservação DA A r q u i t e t u r a e do URBANISMO TEORIA e história da Preservação DA A r q u i t e t u r a e do URBANISMO 1936 Instalado o IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Gustavo Capanema ministro da educação Rodrigo Melo

Leia mais

Redação Oficial, Protocolo e Arquivamento AULA 11. Temas: Conceitos de Arquivamento

Redação Oficial, Protocolo e Arquivamento AULA 11. Temas: Conceitos de Arquivamento Redação Oficial, Protocolo e Arquivamento AULA 11 Temas: Conceitos de Arquivamento Até agora, estudamos sobre a forma correta de produzir e tramitar os documentos gerados em nosso dia-a-dia. A partir desta

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DO IPHAN NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

ATRIBUIÇÕES DO IPHAN NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ATRIBUIÇÕES DO IPHAN NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO Curso de Capacitação de Guias Fortalezas e Turismo Embarcado na APA de Anhatomirim Florianópolis, 26 de novembro de 2014 IPHAN - Instituto do Patrimônio

Leia mais

Art.1º A preservação do patrimônio natural e cultural do Município de Braço do Norte, é dever de todos os seus cidadãos.

Art.1º A preservação do patrimônio natural e cultural do Município de Braço do Norte, é dever de todos os seus cidadãos. LEI MUNICIPAL Nº 2.119. DE 05 DE MAIO DE 2004. DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL DO MUNICÍPIO DE BRAÇO DO NORTE, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS ADEMIR DA SILVA MATOS, PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS

DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS LEI Nº 3.392, DE 04 DE JULHO DE 1995 DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS A PREFEITA DE SÃO LUÍS, Capital do Estado do Maranhão. Faço saber a

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado da Bahia RECOMENDAÇÃO Nº 01/2006

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado da Bahia RECOMENDAÇÃO Nº 01/2006 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República no Estado da Bahia RECOMENDAÇÃO Nº 01/2006 CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos

Leia mais

TÍTULO: O TOMBAMENTO DO PATRIMÔNIO CULTURAL IMÓVEL NO BRASIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

TÍTULO: O TOMBAMENTO DO PATRIMÔNIO CULTURAL IMÓVEL NO BRASIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS TÍTULO: O TOMBAMENTO DO PATRIMÔNIO CULTURAL IMÓVEL NO BRASIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): RUTH MARIA DE BARROS

Leia mais

Categorias/ Questões. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Semana. Tipo de aula UNIDADE I

Categorias/ Questões. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Semana. Tipo de aula UNIDADE I PLANO DE CURSO DISCIPLINA: RELAÇÕES ESTATAIS, BENS E INTERVENÇÕES (CÓD. ENEX 60129) ETAPA: 6ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências

Leia mais

Prefeitura Municipal de Ouro Preto Estado de Minas Gerais

Prefeitura Municipal de Ouro Preto Estado de Minas Gerais LEI NO 17/2002 "Regulamenta o artigo 165 da Lei Orgânica Municipal, implanta e regulamenta o tombamento de bens móveis e imóveis, assim como o registro dos bens imateriais pelo Município de Ouro Preto

Leia mais

A DESCENTRALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS

A DESCENTRALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS A DESCENTRALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS Elaboração: Carlos Henrique Rangel I - INTRODUÇÃO Minas Gerais desponta no país na implementação de políticas visando a preservação

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Cultura Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Seção II DA CULTURA Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Intervenção do Estado na Propriedade Profª. Tatiana Marcello INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE Modalidades de Intervenção do Estado na Propriedade: Servidão Administrativa (ex.:

Leia mais

AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA

AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA 1. NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... 2. CONTEXTUALIZAÇÃO 2. CONTEXTUALIZAÇÃO Papel do Estado ao longo do tempo Estado no passado: Segurança externa e paz

Leia mais

AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA

AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA AULA 04: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA 1. NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... 2. CONTEXTUALIZAÇÃO 1 2. CONTEXTUALIZAÇÃO Papel do Estado ao longo do tempo Estado no passado: Segurança externa e paz

Leia mais

IPHAN PROF. ROSENVAL

IPHAN PROF. ROSENVAL IPHAN PROF. ROSENVAL JÚNIOR @PROFROSENVAL BENS PÚBLICOS PROF. ROSENVAL JÚNIOR @PROFROSENVAL Art. 20. São bens da União: I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; II - as

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO

CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU POTENCIAL CONFLITO DA MINERAÇÃO COM ÁREAS ESPECIAIS/ RESTRITAS CRISTINA CAMPOS ESTEVES Julho/2009 CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO Salvador, 7 a 9 de junho de

Leia mais

XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA

XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007 Tombamento: multidisciplinaridade na preservação do patrimônio cultural Letícia Dias Schirm Resumo: O presente artigo pretende

Leia mais

MBA DIREITO IMOBILIÁRIO

MBA DIREITO IMOBILIÁRIO MBA DIREITO IMOBILIÁRIO Tema Intervenção do Estado na propriedade 2 Intervenção do Estado na propriedade: 1. Desapropriação 2. Limitação Administrativa 3. Servidão Administrativa 4. Requisição Administrativa

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Código da Disciplina: 2641 Vigência: 1 / 2004 Disciplina: DIREITO ADMINISTRATIVO II Código do Curso: 17 Curso: Direito Unidade: NÚCLEO UNIV BH Turno: NOITE Período: 7 Créditos: 4 Carga Horária TOTAL 60

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:

PLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam: PLANO DE ENSINO CURSO: Direito SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Bases Procedimentais da Administração Pública CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL:40 horas/aula I EMENTA Serviço público.

Leia mais

ESTUDO SOBRE TOMBAMENTO NOS ESTADOS DO SUDESTE BRASILEIRO TIPPING IN THE STUDY OF SOUTHEASTERN BRAZIL

ESTUDO SOBRE TOMBAMENTO NOS ESTADOS DO SUDESTE BRASILEIRO TIPPING IN THE STUDY OF SOUTHEASTERN BRAZIL ESTUDO SOBRE TOMBAMENTO NOS ESTADOS DO SUDESTE BRASILEIRO TIPPING IN THE STUDY OF SOUTHEASTERN BRAZIL Flávia Pearce Furtado x RESUMO O presente estudo tem por objetivo discorrer sobre o instituto do tombamento

Leia mais

Processo de Tombamento dos Bondes de Santa Teresa. pelo INEPAC e posteriormente também pelo IPHAN

Processo de Tombamento dos Bondes de Santa Teresa. pelo INEPAC e posteriormente também pelo IPHAN Processo de Tombamento dos Bondes de Santa Teresa pelo INEPAC e posteriormente também pelo IPHAN Portal do INEPAC http://www.inepac.rj.gov.br/modules.php?name=guia&file=consulta_d... de 1 29/12/2012 17:03

Leia mais

LIMITAÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE. Resumo de aula

LIMITAÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE. Resumo de aula LIMITAÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE Resumo de aula Fundamentos Sumário Restrições administrativas Tombamento Ocupação temporária Requisição Servidão Administrativa Desapropriação Edificação ou parcelamento

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE Prof. Luiz Oliveira Castro Jungstedt 01

INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE Prof. Luiz Oliveira Castro Jungstedt 01 Prof. Luiz Oliveira Castro Jungstedt 01 DOMÍNIO EMINENTE DIREITO DE PROPRIEDADE art 5º, XXII c/c XXIII FUNÇÃO SOCIAL FUNÇÃO SOCIAL PROPRIEDADE art 182, 2º da CRFB CIDADE 1º e 2º do art 422 LOM-Rio GESTÃO

Leia mais

Elementos Básicos para a Gestão Cultural nos Municípios CAPACITAÇÃO EM GESTÃO CULTURAL

Elementos Básicos para a Gestão Cultural nos Municípios CAPACITAÇÃO EM GESTÃO CULTURAL Elementos Básicos para a Gestão Cultural nos Municípios CAPACITAÇÃO EM GESTÃO CULTURAL Conceitos de Cultura - ANTROPOLOGIA: CULTURA É O HOMEM ALÉM DO BIOLÓGICO. - SOCIOLOGIA: CULTURA COMO COMPLEXO DE SÍMBOLOS.

Leia mais

Competência dos Municípios no licenciamento ambiental: a Lei Complementar n. 140/2011 e os recursos florestais

Competência dos Municípios no licenciamento ambiental: a Lei Complementar n. 140/2011 e os recursos florestais Competência dos Municípios no licenciamento ambiental: a Lei Complementar n. 140/2011 e os recursos florestais RIBAS, L. C.; PROSDOCINI, R. de M. et BRAUER, A. L. Universidade Estadual Paulista Júlio de

Leia mais

TR Teoria e História da Preservação da Arquitetura e do. Urbanismo

TR Teoria e História da Preservação da Arquitetura e do. Urbanismo TR Teoria e História da Preservação da Arquitetura e do Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Artes e Arquitetura Curso de Arquitetura e Urbanismo Prof. Ana Paula Zimmermann Urbanismo

Leia mais

Aula 19. Intervenção na Propriedade I. Prof. Wander Garcia

Aula 19. Intervenção na Propriedade I. Prof. Wander Garcia Aula 19 Intervenção na Propriedade I Prof. Wander Garcia 1. Introdução: 1.1. Propriedade tem função individual 1.2. Propriedade tem função social - O Estado intervém na propriedade para garantir que esta

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO DIREITO ADMINISTRATIVO II DES 0312 PROGRAMA DE AULAS PROFESSOR DOUTOR VITOR RHEIN SCHIRATO MONITORES VICTORIA MALTA CORRADINI FELIPE NAPOLITANO MAROTTA MARCO ANTONIO MORAES ALBERTO 2º Semestre de 2016

Leia mais

Apresentação para Sala de Aula para alunos de 1ª a 4ª série

Apresentação para Sala de Aula para alunos de 1ª a 4ª série Apresentação para Sala de Aula para alunos de 1ª a 4ª série O que é Patrimônio Cultural? Patrimônio é constituído pelos bens materiais e imateriais que se referem à nossa identidade, nossas ações, costumes,

Leia mais

PATRIMÔNIO CULTURAL DO MERCOSUL

PATRIMÔNIO CULTURAL DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N 55/12 PATRIMÔNIO CULTURAL DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, o Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no MERCOSUL, Bolívia e Chile,

Leia mais

MUTAÇÃO NORMATIVA NAS LEIS DE TOMBAMENTO EM VIRTUDE DA NOVA COMPREENSÃO CONSTITUCIONAL DE PATRIMÔNIO CULTURAL

MUTAÇÃO NORMATIVA NAS LEIS DE TOMBAMENTO EM VIRTUDE DA NOVA COMPREENSÃO CONSTITUCIONAL DE PATRIMÔNIO CULTURAL MUTAÇÃO NORMATIVA NAS LEIS DE TOMBAMENTO EM VIRTUDE DA NOVA COMPREENSÃO CONSTITUCIONAL DE PATRIMÔNIO CULTURAL REGULATION CHANGES IN LAWS OF TIPPING AS A RESULT OF NEW UNDERSTANDING CONSTITUTIONAL CULTURAL

Leia mais

O INSTITUTO DO TOMBAMENTO E SUA APLICABILIDADE NO MUNICÍPIO DE LONDRINA

O INSTITUTO DO TOMBAMENTO E SUA APLICABILIDADE NO MUNICÍPIO DE LONDRINA 121 O INSTITUTO DO TOMBAMENTO E SUA APLICABILIDADE NO MUNICÍPIO DE LONDRINA Júlia Saragoça Santos Graduanda em Direito pela Universidade Estadual de Londrina UEL. Caroline Dias de Oliva Graduanda em Direito

Leia mais

Aula7 O RITUAL DO TOMBAMENTO. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima

Aula7 O RITUAL DO TOMBAMENTO. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima Aula7 O RITUAL DO TOMBAMENTO META Evidenciar o ato de tombamento como um ato administrativo que preserva e reconhece o patrimônio. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: definir o que vem a ser

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O Tombamento como Instrumentos Jurídicos para a Proteção do Patrimônio Cultural Marco Antônio Borges Pós-graduado em Direito Público, Pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS, nomeado por Decreto de 09 de janeiro, publicado no Diário

Leia mais

LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL Professor Fábio Luz. Me curte aí: facebook.com/fabio.luz.10

LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL Professor Fábio Luz. Me curte aí: facebook.com/fabio.luz.10 LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL Professor Fábio Luz Me curte aí: facebook.com/fabio.luz.10 CONTEXTO HISTÓRICO Constituição Federal Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-

Leia mais

Objetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira.

Objetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira. DISCIPLINA: CONSTITUCIONAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR 02-07411 Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO AULA 3/4 Intervenção do Estado na propriedade E Agentes Públicos 2 Intervenção do Estado na propriedade : 1. Desapropriação 2. Limitação Administrativa 3. Servidão Administrativa

Leia mais

Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/12/2002)

Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de (Publicação - Diário do Executivo - Minas Gerais - 04/12/2002) Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de 2002 Estabelece normas para o licenciamento ambiental de loteamentos do solo urbano para fins exclusiva ou predominantemente residenciais, e dá

Leia mais

1. Curso: Direito 2. Código: 14 e 15

1. Curso: Direito 2. Código: 14 e 15 Universidade Federal do Ceará Pró-Reitoria de Graduação Coordenadoria de Pesquisa e Acompanhamento Docente CPAD Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS 1.

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR

DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR DIREITO AMBIENTAL CONCEITO É a ciência jurídica que estuda, analisa e discute as questões e os problemas ambientais e sua relação com o ser humano,

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Parte 2. Excertos (Constituição, Código Cicvil e Código Penal) Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Parte 2. Excertos (Constituição, Código Cicvil e Código Penal) Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 2 Prof. Antonio Botão 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.... 6º É facultado aos Estados

Leia mais

Alegre. CâmaraMunicipal. de Porto PROC. Nº 6683/05 PLCL Nº 044/05 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Alegre. CâmaraMunicipal. de Porto PROC. Nº 6683/05 PLCL Nº 044/05 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS O presente projeto visa regulamentar o inventário, instrumento de proteção de patrimônio cultural previsto na ordem constitucional brasileira, desde a Constituição Federal de 1988,

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM PORTARIA DE 29/07/2005 D.O.U. 02/08/2005

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM PORTARIA DE 29/07/2005 D.O.U. 02/08/2005 PLANO DE ENSINO 2017-2º Semestre CURSO DIREITO DISCIPLINA DIREITO ADMINISTRATIVO II SEMESTRE 2º SEMESTRE DE 2017 TURNO NOTURNO CARGA HORÁRIA 40 h/a PROFESSOR Me. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI MISSÃO E OBJETIVOS

Leia mais

Capítulo I. c Dec. nº , de , regulamenta esta Lei.

Capítulo I. c Dec. nº , de , regulamenta esta Lei. LEI N o 6.513, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1977 Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de Locais de Interesse Turístico; sobre o Inventário com finalidades turísticas dos bens de valor cultural e natural;

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Urbanístico Aula: Direito Urbanístico - 06 Professor (a): Luiz Jungstedt Monitor (a): Caroline Gama.

Curso/Disciplina: Direito Urbanístico Aula: Direito Urbanístico - 06 Professor (a): Luiz Jungstedt Monitor (a): Caroline Gama. Página1 Curso/Disciplina: Direito Urbanístico Aula: Direito Urbanístico - 06 Professor (a): Luiz Jungstedt Monitor (a): Caroline Gama Aula 6 Zoneamento Urbano e APAC 1. Parcelamento do Solo Urbano (continuação)

Leia mais

PROTEÇAO DO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO. TOMBAMENTO PELA VIA JUDICIAL OU POR LEI.

PROTEÇAO DO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO. TOMBAMENTO PELA VIA JUDICIAL OU POR LEI. PROTEÇAO DO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO. TOMBAMENTO PELA VIA JUDICIAL OU POR LEI. Roberto Brocanelli Corona * Naiara Souza Grossi ** SUMÁRIO: 1. Introdução; 2. Constituição Federal. Competência; 3.

Leia mais

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Aripuanã

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Aripuanã LEI Nº. 885/2010. SÚMULA: AUTORIZA O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL A CRIAR O CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. CARLOS ROBERTO TORREMOCHA, Prefeito do Município de Aripuanã, Estado de

Leia mais

SESSÃO DA TARDE COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA FORMAÇÃO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS

SESSÃO DA TARDE COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA FORMAÇÃO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA FORMAÇÃO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS 1 -Criação e a extinção dos Estados (art. 18, 3º e 4º, da CF) Incorporação (ou fusão); Subdivisão (ou

Leia mais

Licenciamento Ambiental: Mudanças no Processo de Avaliação de Impacto aos Bens Culturais Acautelados

Licenciamento Ambiental: Mudanças no Processo de Avaliação de Impacto aos Bens Culturais Acautelados Licenciamento Ambiental: Mudanças no Processo de Avaliação de Impacto aos Bens Culturais Acautelados CONSTITUIÇÃO DE 1988 Art. 216. Constituem PATRIMO NIO CULTURAL BRASILEIRO os bens de natureza material

Leia mais

PORTARIA IEF Nº 99 DE 04 DE JULHO DE 2013

PORTARIA IEF Nº 99 DE 04 DE JULHO DE 2013 ANO 121 Nº 123 104 PÁG. - BELO HORIZONTE, SEXTA -FEIRA, 05 DE JULHO DE 2013 PORTARIA IEF Nº 99 DE 04 DE JULHO DE 2013 DIRETOR-GERAL: DIRETOR-GERAL: BERTHOLDINO APOLÔNIO TEIXEIRA JÚNIOR Estabelece procedimentos

Leia mais

Aula 09. Como a lei recai sobre todos de igual forma, o sujeito passivo da limitação administrativa é indeterminado, genérico, abstrato.

Aula 09. Como a lei recai sobre todos de igual forma, o sujeito passivo da limitação administrativa é indeterminado, genérico, abstrato. Turma e Ano: Turma Regular Master B (2015) Matéria / Aula: Direito Administrativo Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Fernanda Helena Aula 09 Intervenção do estado na propriedade (continuação) LIMITAÇÃO

Leia mais

1. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE. Art. 5ª da CF é considerado cláusula pétrea, assim, propriedade é cláusula pétrea.

1. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE. Art. 5ª da CF é considerado cláusula pétrea, assim, propriedade é cláusula pétrea. 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Intervenção do Estado na Propriedade PONTO 2: Servidão Administrativa PONTO 3: Requisição Administrativa PONTO 4: Ocupação Temporária PONTO 5: Limitações Administrativas

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Marcelino Fernandes.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Marcelino Fernandes. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Marcelino Fernandes. 1-) Desapropriação: a) Forma de aquisição originária da propriedade: Ficam subrogados no preço quaisquer ônus

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Excertos (Constituição, Código Cicvil e Código Penal) Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Excertos (Constituição, Código Cicvil e Código Penal) Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Prof. Antonio Botão CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 E CORRELAÇÕES COM A LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA Título II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Leia mais

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº TEMA: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE E CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº TEMA: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE E CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA 2016.1 Nº DATA DISCIPLINA Direito Administrativo PROFESSOR Barney Bichara MONITOR Bruna Oliveira AULA Aula 08 TEMA: INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE E CONTROLE DA

Leia mais

quarta-feira, 31 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (60)

quarta-feira, 31 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (60) quarta-feira, 31 de março de 2010 Diário Oficial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 120 (60) DECRETO Nº 55.662, DE 30 DE MARÇO DE 2010 Cria o Parque Estadual de Itaberaba, o Parque Estadual de Itapetinga,

Leia mais

EDITAL 02/2019-PROGRAD PROGRAMA LICENCIAR

EDITAL 02/2019-PROGRAD PROGRAMA LICENCIAR EDITAL 02/2019-PROGRAD PROGRAMA LICENCIAR Com base nas resoluções 05/07, 05/08, 92/10 do CEPE-UFPR, a Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional, por intermédio de sua, publica o presente edital,

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 52, de 05 de dezembro de 2014.

RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 52, de 05 de dezembro de 2014. RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 52, de 05 de dezembro de 2014. Estabelece critérios gerais para exercício do licenciamento ambiental municipal de atividades, obras e empreendimentos que causem ou possam causar impacto

Leia mais

Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural e dá outras providências

Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural e dá outras providências Dispõe sobre as RPPNs DECRETO Nº 1.922, de 05 de junho de 1996 Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das

Leia mais

O SISTEMA FEDERATIVO E A INTERVENÇÃO FEDERAL

O SISTEMA FEDERATIVO E A INTERVENÇÃO FEDERAL O SISTEMA FEDERATIVO E A INTERVENÇÃO FEDERAL GUSTAVO GUSMÃO O SISTEMA FEDERATIVO E A INTERVENÇÃO FEDERAL INTRODUÇÃO: O Brasil é uma República Federativa, isto é, uma Federação composta de Estados- membros

Leia mais

TOMBAMENTO COMO MEIO DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE CULTURAL BRASILEIRO: BREVE ANÁLISE DOS BENS TOMBADOS NO ESTADO DE MATO GROSSO

TOMBAMENTO COMO MEIO DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE CULTURAL BRASILEIRO: BREVE ANÁLISE DOS BENS TOMBADOS NO ESTADO DE MATO GROSSO TOMBAMENTO COMO MEIO DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE CULTURAL BRASILEIRO: BREVE ANÁLISE DOS BENS TOMBADOS NO ESTADO DE MATO GROSSO Alessandra Cardoso Helwig 1 Larissa Marciely Brum dos Santos 2 Alcione

Leia mais

DECRETO N DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012

DECRETO N DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012 ANO 120 Nº 233 88 PÁG. - BELO HORIZONTE, SEXTA -FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2012 DECRETO N 46.107 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012 Altera o Decreto nº 44.747, de 3 de março de 2008, que estabelece o Regulamento

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Administrativo. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Administrativo. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Limitações administrativas e tombamento Período 2015 2016 Sumário DIREITO ADMINISTRATIVO... 3 Limitações Administrativas... 3 Tombamento... 4 GABARITO... 7 2 DIREITO ADMINISTRATIVO

Leia mais

Inventário de Bens Imóveis do Centro Histórico de Cuiabá

Inventário de Bens Imóveis do Centro Histórico de Cuiabá Inventário de Bens Imóveis do Centro OBJETIVO Inventariar 400 Imóveis do Centro Histórico de Cuiabá. MAPA CENTRO HISTÓRICO CENTRO HISTÓRICO ENTORNO BARÃO DE MELGAÇO ENTORNO BOA MORTE ENTORNO IPIRANGA ENTORNO

Leia mais

A DESAPROPRIAÇÃO E A PROTEÇÃO DOS BENS CULTURAIS NO DIREITO BRASILEIRO THE EXPROPRIATION AND THE PROTECTION OF CULTURAL PROPERTY IN BRAZILIAN LAW

A DESAPROPRIAÇÃO E A PROTEÇÃO DOS BENS CULTURAIS NO DIREITO BRASILEIRO THE EXPROPRIATION AND THE PROTECTION OF CULTURAL PROPERTY IN BRAZILIAN LAW A DESAPROPRIAÇÃO E A PROTEÇÃO DOS BENS CULTURAIS NO DIREITO BRASILEIRO THE EXPROPRIATION AND THE PROTECTION OF CULTURAL PROPERTY IN BRAZILIAN LAW Fernando Fernandes da Silva 1 Marcelo Vanzella Sartori

Leia mais

DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR

DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR DIREITO ADMINISTRATIVO DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR Instagram: @coronel_marcelino E-mail: Professormarcelino@hotmail.com Youtube.com/MarcelinoFernandesCoronel Aula 1/4 Princípios Jurídicos Poderes Administrativos

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL ESTATUTOS Cap.1 Denominação, Objeto e Fins da associação Art.º 1.º Denominação e sede PCI ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA

Leia mais

DESAPROPRIAÇÃO E SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: UM IMPACTO DO DIREITO DE PROPRIEDADE PARTICULAR

DESAPROPRIAÇÃO E SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: UM IMPACTO DO DIREITO DE PROPRIEDADE PARTICULAR 210 DESAPROPRIAÇÃO E SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: UM IMPACTO DO DIREITO DE PROPRIEDADE PARTICULAR. ORIENTADOR: Douglas Oliveira. RESUMOª: O presente trabalho busca uma solução para a má aplicação da desapropriação,

Leia mais

RESOLUÇÃO SEDU/GS Nº 44, DE 19 DE NOVEMBRO DE I Das Disposições Preliminares

RESOLUÇÃO SEDU/GS Nº 44, DE 19 DE NOVEMBRO DE I Das Disposições Preliminares RESOLUÇÃO SEDU/GS Nº 44, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2014. (Dispõe sobre o processo de atribuição de turmas, classes e aulas aos docentes efetivos, integrantes do Quadro do Magistério Público Municipal de Sorocaba,

Leia mais

TÍTULO: A RESPONSABILIDADE E INDEPENDÊNCIA DO PARECERISTA JURÍDICO NAS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS.

TÍTULO: A RESPONSABILIDADE E INDEPENDÊNCIA DO PARECERISTA JURÍDICO NAS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS. Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A RESPONSABILIDADE E INDEPENDÊNCIA DO PARECERISTA JURÍDICO NAS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS. CATEGORIA:

Leia mais

COMUNICADO Nº 03/2016

COMUNICADO Nº 03/2016 COMUNICADO Nº 03/2016 Aos: Executivos de Associações de Municípios. Referente: Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações

Leia mais

DECRETO Nº DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013

DECRETO Nº DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013 ANO 121 Nº 240 64 PÁG. - BELO HORIZONTE, SÁBA DO, 21 DE DEZE MBRO DE 2013 DECRETO Nº 46.381 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013 Altera o Decreto nº 44.844, de 25 de junho de 2008, que estabelece normas para licenciamento

Leia mais

DECRETO Nº , DE 18 DE MARÇO DE 2005

DECRETO Nº , DE 18 DE MARÇO DE 2005 DECRETO Nº 27.753, DE 18 DE MARÇO DE 2005 Institui, no âmbito da Administração Pública Estadual, o Registro do Patrimônio Imaterial do Estado de Pernambuco RPI-PE, e dá outras providências. O GOVERNADOR

Leia mais

Chamada Interna nº 01/2019 FOMENTO DE AÇÕES MUSEOLÓGICAS

Chamada Interna nº 01/2019 FOMENTO DE AÇÕES MUSEOLÓGICAS Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Extensão Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura Chamada Interna nº 01/2019 FOMENTO DE AÇÕES MUSEOLÓGICAS A Rede de Museus e Espaços de Ciências

Leia mais

operação de crédito estará proibida no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.)

operação de crédito estará proibida no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.) DIREITO FINANCEIRO Fiscalização, Controle Interno e Externo da Execução Orçamentária e Tribunal de Contas Parte - 2 Prof. Thamiris Felizardo c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO AGENTES PÚBLICOS E PROCESSO ADMINISTRATIVO INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO AGENTES PÚBLICOS E PROCESSO ADMINISTRATIVO INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Previsão; Elementos; Excludentes; Direito de regresso; AGENTES PÚBLICOS E PROCESSO ADMINISTRATIVO Espécie; Regime jurídico; Direitos; Deveres; Responsabilidades; Teto remuneratório;

Leia mais

ORIGEM E DIFUSÃO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

ORIGEM E DIFUSÃO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL ORIGEM E DIFUSÃO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim 1 OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a proteção

Leia mais

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 602, DE 2012

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 602, DE 2012 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 602, DE 2012 FEVEREIRO/2013 Nota Descritiva 2 A, autoriza a prorrogação de contratos por tempo determinado no âmbito do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia

Leia mais

RESOLUÇÃO SETUR Nº 09, DE 25 DE AGOSTO DE 2010.

RESOLUÇÃO SETUR Nº 09, DE 25 DE AGOSTO DE 2010. RESOLUÇÃO SETUR Nº 09, DE 25 DE AGOSTO DE 2010. Estabelece os critérios necessários para a liberação do Certificado de Reconhecimento dos Circuitos Turísticos a que se refere o Decreto Estadual nº 43.321/2003.

Leia mais

(publicada no Minas Gerais em 20 de fevereiro de 2002)

(publicada no Minas Gerais em 20 de fevereiro de 2002) DELIBERAÇÃO NORMATIVA CERH - MG Nº4 DE 2002 Estabelece diretrizes para a formação e funcionamento de Comitês de Bacia Hidrográfica, e dá outras providências. (publicada no Minas Gerais em 20 de fevereiro

Leia mais

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE DECRETO Nº 22.787, DE 13 DE MARÇO DE 2002 1 Dispõe sobre a regulamentação do Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal e dá outras providências. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE CONCURSO POLÍCIA MILITAR CFO / Julho 2009 PARECER DOS RECURSOS

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE CONCURSO POLÍCIA MILITAR CFO / Julho 2009 PARECER DOS RECURSOS 56) De acordo com a lei que disciplina a ação civil pública, analise as afirmações a seguir. l Regem-se pelas disposições da Lei que disciplina a ação civil pública as ações de responsabilidade por danos

Leia mais

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: Constituição Federal Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 1º No âmbito da legislação

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ENTRE RIOS - BA. Quarta-feira 12 de Dezembro de 2018 Ano II Edição n 193 Caderno 02

PREFEITURA MUNICIPAL DE ENTRE RIOS - BA. Quarta-feira 12 de Dezembro de 2018 Ano II Edição n 193 Caderno 02 Ano II Edição n 193 Caderno 02 Prefeitura Municipal de Entre Rios publica: DECRETOS Nº 459; 460; 461; 462; 463/2018 Tv. Sen. Eduardo Veloso, Entre Rios - BA Tel.: (75) 3420-3331 Gestor (a): Elizio Fernandes

Leia mais

SUMÁRIO 4. ATOS ADMINISTRATIVOS

SUMÁRIO 4. ATOS ADMINISTRATIVOS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1 Direito administrativo histórico 1.2 Contextualização histórica 1.3 Conceito 1.4 Órgãos e funções 1.4.1 Distribuição das funções entre os poderes do Estado, nos termos da CF/1988

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº /2016

PROJETO DE LEI Nº /2016 PROJETO DE LEI Nº 028-03/2016 DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA O EXERCÍCIO DE 2017, e dá outras providências. IRINEU HORST, Prefeito Municipal de Colinas, RS, no uso de suas atribuições e

Leia mais

Secretaria da Educação

Secretaria da Educação RESOLUÇÃO SEDU/GS Nº 32, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013. (Dispõe sobre o processo de atribuição de turmas, classes e aulas aos docentes efetivos, integrantes do Quadro do Magistério Público Municipal de Sorocaba,

Leia mais

DIREITO IMOBILIÁRIO. Prof. Marcelino Fernandes

DIREITO IMOBILIÁRIO. Prof. Marcelino Fernandes DIREITO IMOBILIÁRIO Prof. Marcelino Fernandes Youtube.com/MarcelinoFernandesCoronel Perfil: fb.com/profmarcelino88 Fanpage: fb.com/profmarcelino Twitter: @profmarcelino professormarcelino@hotmail.com Tema

Leia mais

O parágrafo 4º do artigo 182 da Constituição Federal aponta para a existência de 03 leis:

O parágrafo 4º do artigo 182 da Constituição Federal aponta para a existência de 03 leis: Turma e Ano: Turma Regular Master B (2015) Matéria / Aula: Direito Administrativo Professor: Luiz Jungstedt Monitora: Fernanda Helena Aula 11 Desapropriação (continuação) Sanção urbanística (art. 182 4º

Leia mais