PROCESSO CIVIL. Primeiro Grau de Jurisdição. A correição parcial, embora não conste de texto expresso de lei, é considerada também como recurso.

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1 PROCESSO CIVIL 11 Os Recursos Introdução Noções Gerais Conceito: Recurso é o procedimento que visa ao reexame de qualquer ato judicial decisório, seja sentença, acórdão ou decisão interlocutória. Espécies de Recursos: Primeiro Grau de Jurisdição Apelação de Sentença Agravo de Instrumento Embargos de Declaração Embargos de Alçada Correição Parcial! A correição parcial, embora não conste de texto expresso de lei, é considerada também como recurso. pág. 1

2 Segundo Grau de Jurisdição Contra Acórdãos Embargos Infringentes Embargos de Declaração Recurso Extraordinário Embargos de Divergência do STF e STJ Contra Decisões Diferentes de Acórdãos Agravo Regimental contra decisão do relator que causar prejuízo à parte (STF) Agravo Regimental previstos nos Regimentos Internos de cada Tribunal Estadual Agravo de Instrumento contra o despacho do presidente do tribunal recorrido que denega o seguimento do recurso extraordinário Recursos sem nomes específicos (Inominados) Fungibilidade dos Recursos: Embora permaneçam dúvidas a respeito, com respeitáveis opiniões em contrário, predomina o entendimento de que a interposição de um recurso por outro não impede seu conhecimento, desde que não haja erro grosseiro e que esteja no prazo certo. O caso, por exemplo, seria de agravo de instrumento, mas o recorrente entrou com apelação. O Tribunal conhecerá o recurso, tratando-se como se fosse um agravo de instrumento, desde que haja razoável dúvida sobre o tipo de recurso cabível e que não tenha passado o prazo de 5 dias assinalado pela lei para a interposição de um agravo de instrumento.! Às vezes, a dúvida sobre o recurso certo é explicável e até invencível. Haja vista a tremenda divergência que grassa na doutrina e na jurisprudência sobre o recurso cabível no indeferimento liminar da reconvenção. Condições Objetivas e Subjetivas dos Recursos: São condições objetivas: a) o cabimento e a adequação dos recursos; b) a tempestividade; c) a regularidade procedimental, incluindo-se a motivação e o preparo; d) a inexistência de fato impeditivo ou extintivo. pág. 2

3 São condições subjetivas: a) a legitimidade das partes; b) o interesse jurídico do recorrente. Legitimidade para Interpor o Recurso: Legitimada para recorrer é a parte vencida no todo ou em parte, o terceiro prejudicado e o Ministério Público, quando for o caso. Art O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público. 1 o Cumpre ao terceiro demonstrar o nexo de interdependência entre o seu interesse de intervir e a relação jurídica submetida à apreciação judicial.! Recurso de Terceiro Prejudicado: O recurso de terceiro prejudicado é uma das modalidades de intervenção de terceiros no processo das partes. O terceiro que tiver sofrido algum prejuízo com o ato decisório (decisão, sentença ou acórdão) tem o direito de impugná-lo. 2 o O Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles em que oficiou como fiscal da lei. Deserção: O pressuposto objetivo de preparo do recurso é relativo ao pagamento prévio das despesas com o seu processamento. O recurso poderá até ser recebido, mas, se não for preparado no prazo estabelecido pela lei, será declarado a sua deserção. Efeitos dos Recursos Efeitos: A interposição do recurso produz, de imediato, dois efeitos: um, comum a todos os recursos, o efeito devolutivo; outro, próprio de vários deles, o efeito suspensivo. Efeito Devolutivo: Todos os recursos são recebidos em seu efeito devolutivo, isto é, submete-se novamente ao crivo do Poder Judiciário a matéria impugnada. Efeito Suspensivo: Gera o impedimento da eficácia do ato decisório desde o momento da interposição do recurso até que este seja decidido. Têm efeito suspensivo os recursos de apelação, de embargos infringentes ao acórdão e de embargos de declaração. O agravo de instrumento e o recurso extraordinário não produzem efeito suspensivo, mas somente o devolutivo.! Juízo a quo é aquele que proferiu a decisão, juízo ad quem é aquele a quem se dirige o recurso. pág. 3

4 Recurso Adesivo Noções Iniciais: Recurso adesivo é aquele que cabe à parte que não apelou nos 15 dias de prazo, subordinando-o ao recurso da parte contrária (recurso principal), caso esta o tenha interposto. O termo adesivo deve ser compreendido não como uma adesão ao recurso interposto pela parte contrária, mas como uma adesão à oportunidade recursal aproveitada pelo oponente. O recurso adesivo é subordinado ao recurso principal. A desistência, inadmissibilidade ou deserção trarão os mesmos efeitos ao recurso adesivo, conforme o princípio de que o acessório segue o principal. Legislação: Código de Processo Civil, art Art Cada parte interporá o recurso, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. Sendo, porém, vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso principal e se rege pelas disposições seguintes: I - será interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispõe para responder; II - será admissível na apelação, nos embargos infringentes, no recurso extraordinário e no recurso especial; III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissível ou deserto. Parágrafo único. Ao recurso adesivo se aplicam as mesmas regras do recurso independente, quanto às condições de admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior. Cabimento: O recurso adesivo cabe na apelação, nos embargos infringentes, no recurso extraordinário e no recurso especial. Na verdade, o recurso adesivo não é propriamente um recurso em si, mas um modo especial de se interpor a apelação, os embargos infringentes, o recurso extraordinário ou o recurso especial, podendo-se falar então em apelação principal e apelação adesiva, embargos infringentes principal e embargos infringentes adesivos ou recurso extraordinário principal e recurso extraordinário adesivo. O recurso adesivo não cabe no agravo de instrumento nem nos embargos de declaração. Prazo: É o prazo que a parte dispõe para responder. Requisitos: Requisito do recurso adesivo é que a sentença tenha sido apenas parcialmente procedente, podendo autor e réu considerarem-se ambos vencidos em parte. Além dos seus requisitos próprios, aplicam-se também ao recurso adesivo as mesmas regras do recurso principal, quanto às condições da admissibilidade, preparo e julgamento no tribunal superior. pág. 4

5 ! Deserção: O recorrente adesivo pode pagar as custas do recurso principal, para evitar a deserção de ambos. Os Recursos do Primeiro Grau de Jurisdição Apelação Legislação: Código de Processo Civil, arts. 513 a 521. Cabimento: Cabe apelação da sentença, ou seja, do ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa. Art Da sentença caberá apelação (arts. 267 e 269). Prazo: O prazo da apelação é de 15 dias. Art A apelação, interposta por petição dirigida ao juiz, conterá: I - os nomes e a qualificação das partes; II - os fundamentos de fato e de direito; III - o pedido de nova decisão. Efeito Devolutivo: Chama-se efeito devolutivo da apelação o reexame pelo tribunal da matéria impugnada (devolução do assunto ao tribunal, ou seja, transferência do assunto ao tribunal, pois o termo devolutivo não é empregado aqui no sentido comum de restituição, mas num sentido quase arcaico, de transferência, remessa ou entrega, do assunto, ao tribunal). Art A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. 1 o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro. 2 o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. pág. 5

6 3 o Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento.! A Lei /01, tendo em vista as dificuldades existentes, e em privilégio da economia processual, possibilitou que o tribunal conheça diretamente do mérito da causa, independentemente de sua apreciação pelo juiz de primeiro grau. Art Ficam também submetidas ao tribunal as questões anteriores à sentença, ainda não decididas. Art As questões de fato, não propostas no juízo inferior, poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. Art Interposta a apelação, o juiz, declarando os efeitos em que a recebe, mandará dar vista ao apelado para responder. Parágrafo único. Apresentada a resposta, é facultado ao juiz o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso. Art Provando o apelante justo impedimento, o juiz relevará a pena de deserção, fixandolhe prazo para efetuar o preparo. Parágrafo único. A decisão referida neste artigo será irrecorrível, cabendo ao tribunal apreciar-lhe a legitimidade. Efeito Suspensivo: Chama-se efeito suspensivo da apelação, a circunstância de não se poder mais praticar nenhum ato em primeira instância, no aguardo da decisão superior. Efeito Meramente Devolutivo: O juiz deve declarar os efeitos em que recebe a apelação. Em regra, deverá recebê-la em seu duplo efeito, devolutivo e suspensivo (com as exceções previstas no art. 520, em que o recurso terá só efeito devolutivo, como por exemplo na sentença que condenar à prestação de alimentos). A principal característica do efeito meramente devolutivo é que neste caso, apesar da apelação, pode-se promover desde logo a execução provisória do julgado (art. 521). Art A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: I - homologar a divisão ou a demarcação; II - condenar à prestação de alimentos; III - julgar a liquidação de sentença; IV - decidir o processo cautelar; V - rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes; VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem. VII confirmar a antecipação dos efeitos da tutela; pág. 6

7 Art Recebida a apelação em ambos os efeitos, o juiz não poderá inovar no processo; recebida só no efeito devolutivo, o apelado poderá promover, desde logo, a execução provisória da sentença, extraindo a respectiva carta. Recurso Deserto: Interposta a apelação, será dada vista ao apelado para responder, no prazo de 15 dias (arts. 508 e 518). Os autos vão depois ao contador para o cálculo das custas. Se as custas não forem pagas em 10 dias da intimação da conta, será ele considerado deserto, isto é, abandonado, insubsistente (art. 519). Agravo de Instrumento Noções Iniciais: É o recurso destinado à impugnação das decisões interlocutórias. Legislação: Código de Processo Civil, arts. 522 a 529. Cabimento: Cabe agravo de instrumento das decisões interlocutórias, ou seja, dos atos pelos quais o juiz no curso do processo, resolve questão incidente, sem encerrá-lo. Os despachos de mero expediente (aqueles de mero encaminhamento do processo, cujo conteúdo não causa gravame às partes) não comportam recurso algum. O ato do juiz, por exemplo, que corrige o valor da causa, resolve apenas uma questão incidente, não encerrando o processo. Por isso, desse ato cabe agravo de instrumento e não apelação. Art Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, retido nos autos ou por instrumento. Parágrafo único. O agravo retido independe de preparo. Prazo: O prazo é de 10 dias. Procedimento: O agravo de instrumento tem esse nome por causa da formação do instrumento, isto é, da formação de autos apartados, com o translado de peças dos autos principais. Com a Lei 9.139/95 o agravo de instrumento passou a ser interposto diretamente no Tribunal de Justiça, fugindo à regra existente no direito brasileiro de que os recursos são interpostos perante o órgão que prolatou a sentença. Art O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, através de petição com os seguintes requisitos: I - a exposição do fato e do direito; II - as razões do pedido de reforma da decisão; III - o nome e o endereço completo dos advogados, constantes do processo. Art A petição de agravo de instrumento será instruída: pág. 7

8 Efeitos:. I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado; II - facultativamente, com outras peças que o agravante entender úteis. 1 o Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela que será publicada pelos tribunais. 2 o No prazo do recurso, a petição será protocolada no tribunal, ou postada no correio sob registro com aviso de recebimento, ou, ainda, interposta por outra forma prevista na lei local. Art O agravante, no prazo de 3 (três) dias, requererá juntada, aos autos do processo de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso. Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo, desde que argüido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo. Art Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator: I - negar-lhe-á seguimento, liminarmente, nos casos do art. 557; II poderá converter o agravo de instrumento em agravo retido, salvo quando se tratar de provisão jurisdicional de urgência ou houver perigo de lesão grave e de difícil ou incerta reparação, remetendo os respectivos autos ao juízo da causa, onde serão apensados aos principais, cabendo agravo dessa decisão ao órgão colegiado competente;! A Lei /01 possibilitou a conversão do agravo de instrumento em agravo retido. As vantagens da interposição do agravo retido em relação ao agravo de instrumento são inúmeras, daí a tendência de restringir-se cada vez mais a utilização desta modalidade de interposição. Contra a decisão que determina a conversão do agravo de instrumento em retido caberá o recurso de agravo para o órgão colegiado (agravo inominado). III poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; IV poderá requisitar informações ao juiz da causa, que as prestará no prazo de 10 (dez) dias; V mandará intimar o agravado, na mesma oportunidade, por ofício dirigido ao seu advogado, sob registro e com aviso de recebimento, para que responda no prazo de 10 (dez) dias, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes; nas comarcas sede de tribunal e naquelas cujo expediente forense for divulgado no diário oficial, a intimação far-se-á mediante a publicação no órgão oficial; VI- ultimadas as providências referidas nos incisos I a V, mandará ouvir o Ministério Público, se for o caso, para que se pronuncie no prazo de 10 (dez) dias. Art Em prazo não superior a 30 (trinta) dias da intimação do agravado, o relator pedirá dia para julgamento. pág. 8

9 Art Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo. Agravo Retido Noções Iniciais: O agravo retido é uma modalidade do agravo de instrumento. Neste caso, o recurso fica retido nos autos, sem processamento e sem custas, para apreciação futura, por ocasião da apelação. Art Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, retido nos autos ou por instrumento. Parágrafo único. O agravo retido independe de preparo. Prazo: O prazo é de 10 dias. Renúncia: Considera-se renunciado o agravo se a parte não pedir expressamente, nas razões ou nas contrarazões de apelação, sua apreciação preliminar pelo tribunal (art. 522, 1. ). Procedimento: O agravo de instrumento é sempre interposto por escrito, No caso do agravo retido, porém, deve ser admitida a interposição oral, por incidente ocorrido em audiência, lavrando-se o respectivo termo, especialmente quando se tratar de rito sumaríssimo. Art Na modalidade de agravo retido o agravante requererá que o tribunal dele conheça, preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação. 1 o Não se conhecerá do agravo se a parte não requerer expressamente, nas razões ou na resposta da apelação, sua apreciação pelo Tribunal. Retratação: A retratação no agravo retido é permitida, desde que seja ouvida a parte contrária no mesmo prazo que o agravante possui para recorrer. Quanto ao juiz, como a sua atuação não está sujeita a laços temporais, poderá, sem limitação temporal, retratar-se. 2 o Interposto o agravo, e ouvido o agravado no prazo de 10 (dez) dias, o juiz poderá reformar sua decisão. 3 o Das decisões interlocutórias proferidas em audiência admitir-se-á interposição do agravo retido, a constar do respectivo termo, expostas sucintamente as razões que justifiquem o pedido de nova decisão. 4 o Será retido o agravo das decisões proferidas na audiência de instrução e julgamento e das posteriores à sentença, salvo nos casos de dano de difícil e de incerta reparação, nos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida. pág. 9

10 ! Há certas ocasiões em que o agravo de instrumento é vedado, sendo obrigatória a figura do agravo retido. Além das decisões que versam sobre matéria probatória ou proferidas em audiência no procedimento sumário (art. 280, III) o parágrafo 4.º do art. 253 traz outras vedações: a) nas decisões proferidas na audiência de instrução e julgamento no processo ordinário; b) nas decisões posteriores à sentença. Embargos de Declaração Noções Iniciais: Os embargos de declaração são os recursos, dirigidos ao próprio juiz prolator da sentença que esclareçam obscuridade, ou dúvida, eliminem contradição ou supram omissão existente no julgado. Legislação: Código de Processo Civil, arts. 535 a 538. Art Cabem embargos de declaração quando: I - houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição; II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal. Prazo: O prazo é de 5 dias. Procedimento: Nos embargos de declaração não há vista à outra parte para alegações, nem custas a pagar. Os embargos interrompem o prazo para a interposição de outro recurso por qualquer das partes. Art Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz ou relator, com indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso, não estando sujeitos a preparo. Art O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias; nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subseqüente, proferindo voto. Art Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes. Parágrafo único. Quando manifestamente protelatórios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o são, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a multa é elevada a até 10% (dez por cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo. pág. 10

11 Embargos de Alçada Os embargos de alçada, também chamados embargos infringentes do julgado, não constam do Código de Processo Civil, mas de leis especiais. Cabem apenas em certos processos e são julgados pelo próprio juiz da causa. Cabem na Justiça Federal, nas causas até 50 OTN (Lei 6.825/80). E nas execuções fiscais federais de igual valor (Lei 6.830/80). Em ambos os casos os embargos de alçada constituem o único recurso possível, ficando excluídos a apelação e o agravo de instrumento. Correição Parcial Embora o Código de Processo Civil tenha sido omisso a respeito a doutrina e a jurisprudência entendem cabível a correição parcial contra atos do juiz, que tumultuem o processo, em prejuízo da parte, quando não houver, no caso, um recurso específico. As leis de organização judiciária costumam prever a correição parcial, como o art. 93 do Código Judiciário do Estado de São Paulo. Caberá, por exemplo, correição parcial no retardamento exagerado e injustificado de atos judiciais, ou na recusa de determinar o seguimento de agravo de instrumento, contrariando a regra do art. 528 do CPC. Os Recursos do Segundo Grau de Jurisdição Noções Gerais No segundo grau de jurisdição devemos separar os recursos em duas classes: a) recursos contra acórdãos; b) recursos contra outras decisões que não acórdãos. No primeiro caso, temos os embargos infringentes, os embargos de declaração, o recurso extraordinário e os embargos de divergência. No segundo caso temos o agravo de instrumento contra o despacho do Presidente do Tribunal recorrido que denega o seguimento do recurso extraordinário (art. 544), o agravo regimental de decisão de relator que causar prejuízo à parte (art. 317 do RISTF) e vários outros, até sem nome, como os constantes dos arts. 532, 1., e 557, parágrafo único, do CPC, e ainda os recursos estaduais locais, próprios do regimento interno de cada tribunal. pág. 11

12 Embargos Infringentes Noções Gerais: Dá-se o nome de embargos infringentes ao recurso interposto contra acórdão proferido em apelação ou ação rescisória quando o julgamento não tenha sido unânime. Art Cabem embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente ação rescisória. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência.! A Lei /01 restringiu o cabimento dos embargos infringentes aos casos em que: a) o acórdão não unânime houver reformado a sentença, ou seja, dado provimento ao recurso de apelação; b) o tribunal ter julgado procedente a ação rescisória. Prazo: O prazo de interposição é de 15 dias (art. 508). Efeitos: Os embargos infringentes produzem ambos os efeitos recursais: o devolutivo e o suspensivo. Procedimento: Art Interpostos os embargos, abrir-se-á vista ao recorrido para contra-razões; após, o relator do acórdão embargado apreciará a admissibilidade do recurso. Art Da decisão que não admitir os embargos caberá agravo, em 5 (cinco) dias, para o órgão competente para o julgamento do recurso. Art Admitidos os embargos, serão processados e julgados conforme dispuser o regimento do tribunal. Art Caso a norma regimental determine a escolha de novo relator, esta recairá, se possível, em juiz que não haja participado do julgamento anterior. Embargos de Declaração Cabem embargos de declaração, para a própria Câmara, quando no acórdão há obscuridade, lacuna, dúvida ou contradição. O prazo é de cinco dias, da data da publicação do acórdão. Art Cabem embargos de declaração quando: I - houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição; II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal. Art Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz ou relator, com indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso, não estando sujeitos a preparo. pág. 12

13 Art O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias; nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subseqüente, proferindo voto. Art Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes. Parágrafo único. Quando manifestamente protelatórios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o são, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a multa é elevada a até 10% (dez por cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo. Recurso Extraordinário e Recurso Especial Recurso Extraordinário: O recurso extraordinário, para o Supremo Tribunal Federal, é o que pode ser interposto das decisões proferidas por outros tribunais, no caso de ofensa à Constituição (art. 102, III da Constituição Federal e art. 541 do CPC). Recurso Especial: O Recurso Especial, para o Superior Tribunal de Justiça, é o que poderá ser interposto das decisões proferidas por outros tribunais da Justiça comum, em matéria não constitucional. Nos termos do art. 105, III da Constituição Federal, cabe Recurso Especial quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhe vigência, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da lei federal ou der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. Cabimento: Cabe recurso extraordinário quando alegada ofensa a preceito constitucional. As demais matérias, não constitucionais, como contrariedade à lei federal, ou interpretação divergente de lei federal, passam à competência do Superior Tribunal de Justiça, na área da justiça comum, através do recurso especial. Prazo: O prazo é de 15 dias (art. 508). Efeitos: Seu efeito é meramente devolutivo.! Há casos em que um acórdão deve ser impugnado parte por Recurso Extraordinário e parte por embargos infringentes. Isso ocorre quando o dispositivo de um acórdão contém matéria julgada por maioria de votos e matéria julgada de modo unânime. Na parte em que houve apenas maioria de votos cabem embargos infringentes. E na matéria unânime o Recurso Extraordinário fica sobrestado até o julgamento dos embargos infringentes (art. 498 do CPC). O mesmo procedimento supra deve ser adotado na conjugação de embargos infringentes e recurso especial para o STJ.recurso de apelação; pág. 13

14 Procedimento: Art O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas, que conterão: I - a exposição do fato e do direito; II- a demonstração do cabimento do recurso interposto; III - as razões do pedido de reforma da decisão recorrida. Parágrafo único. Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência mediante certidão, cópia autenticada ou pela citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, em que tiver sido publicada a decisão divergente, mencionando as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. Art Recebida a petição pela secretaria do tribunal, será intimado o recorrido, abrindo-selhe vista, para apresentar contra-razões. 1 o Findo esse prazo, serão os autos conclusos para admissão ou não do recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, em decisão fundamentada. 2 o Os recursos extraordinário e especial serão recebidos no efeito devolutivo. 3 o O recurso extraordinário, ou o recurso especial, quando interpostos contra decisão interlocutória em processo de conhecimento, cautelar, ou embargos à execução ficará retido nos autos e somente será processado se o reiterar a parte, no prazo para a interposição do recurso contra a decisão final, ou para as contra-razões. Art Admitidos ambos os recursos, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça. 1 o Concluído o julgamento do recurso especial, serão os autos remetidos ao Supremo Tribunal Federal, para apreciação do recurso extraordinário, se este não estiver prejudicado. 2 o Na hipótese de o relator do recurso especial considerar que o recurso extraordinário é prejudicial àquele, em decisão irrecorrível sobrestará o seu julgamento e remeterá os autos ao Supremo Tribunal Federal, para o julgamento do recurso extraordinário. 3 o No caso do parágrafo anterior, se o relator do recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, não o considerar prejudicial, devolverá os autos ao Supremo Tribunal de Justiça, para o julgamento do recurso especial. Art Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo de instrumento, no prazo de 10 (dez) dias, para o Supremo Tribunal Federal ou para o Superior Tribunal de Justiça, conforme o caso. 1 o O agravo de instrumento será instruído com as peças apresentadas pelas partes, devendo constar obrigatoriamente, sob pena de não conhecimento, cópias do acórdão recorrido, da certidão da respectiva intimação, da petição de interposição do recurso denegado, das contrarazões, da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. As cópias das peças do processo poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. pág. 14

15 2 o A petição de agravo será dirigida à presidência do tribunal de origem, não dependendo do pagamento de custas e despesas postais. O agravado será intimado, de imediato, para no prazo de 10 (dez) dias oferecer resposta, podendo instruí-la com cópias das peças que entender conveniente. Em seguida, subirá o agravo ao tribunal superior, onde será processado na forma regimental. 3 o Poderá o relator, se o acórdão recorrido estiver em confronto com a súmula ou jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça, conhecer do agravo para dar provimento ao próprio recurso especial; poderá ainda, se o instrumento contiver os elementos necessários ao julgamento do mérito, determinar sua conversão, observando-se, daí em diante, o procedimento relativo ao recurso especial. 4 o O disposto no parágrafo anterior aplica-se também ao agravo de instrumento contra denegação de recurso extraordinário, salvo quando, na mesma causa, houver recurso especial admitido e que deva ser julgado em primeiro lugar. Art Da decisão do relator que não admitir o agravo de instrumento, negar-lhe provimento ou reformar o acórdão recorrido, caberá agravo no prazo de cinco dias, ao órgão competente para o julgamento do recurso, observado o disposto nos 2 o e 3 o do art Embargos de Divergência em Recurso Especial e Extraordinário Noções Iniciais: Além dos casos admitidos em lei, é embargável a decisão da turma que, em recurso especial ou extraordinário divergir do julgamento de uma outra turma ou do plenário. Prazo: O prazo é de 15 dias (art. 508). Art É embargável a decisão da turma que: I - em recurso especial, divergir do julgamento de outra turma, da seção ou do órgão especial; Il - em recurso extraordinário, divergir do julgamento da outra turma ou do plenário. Parágrafo único. Observar-se-á, no recurso de embargos, o procedimento estabelecido no regimento interno. pág. 15

16 Questões Relativas aos Recursos Reexame Obrigatório Noções Iniciais: Certas sentenças, haja ou não apelação das partes, devem ser remetidas ao tribunal pelo próprio juiz, para serem confirmadas, não produzindo efeito antes disso. As sentenças proferidas nas hipóteses previstas no art. 475 sujeitar-se-ão obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição, somente alcançando o trânsito em julgado após o julgamento pelo Tribunal de Justiça. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, a sentença: a) proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público: b) que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução de dívida ativa da Fazenda Pública (art. 585, VI).! Exceções: Não estão sujeitas à remessa necessária os casos de condenação das Fazendas Públicas ou de procedência de embargos envolvendo quantia menor do que sessenta salários mínimos. Trata-se de um valor fixado com vistas a evitar a discussão de quantias reduzidas que não influirão na economia do Poder Público, mas poderiam ampliar o abarrotamento dos Tribunais. Também é excluída da remessa obrigatória a sentença que se fundar em jurisprudência do plenário ou súmula do STF, bem como em súmulas dos tribunais superiores competentes (STJ, TST, TSM e TSE). No Direito anterior o reexame tinha o nome de apelação necessária ou de ofício. Mas no Código de Processo Civil atual o reexame não é mais tratado como recurso, passando a ser um instituto de feição própria, diversa da natureza dos recursos. Uniformização da Jurisprudência A uniformização da jurisprudência é um incidente no julgamento de um recurso. Havendo divergência na interpretação de tese jurídica, poderá a Câmara ou Grupo de Câmaras atribuir, através de acórdão, ao Tribunal Pleno, o deslinde da questão, em abstrato. Dada a solução, em tese, pelo Tribunal Pleno, deve a Câmara ou Grupo de Câmaras completar o julgamento, aplicando a tese dada ao caso concreto (art. 476). Como ensina Vicente Greco Filho, há, portanto, uma cisão do julgamento do recurso ou do processo de competência originária dos tribunais, fazendo o pleno a fixação da tese jurídica e a Câmara, Grupo de Câmaras ou Turma a aplicação da tese fixada ao caso concreto. pág. 16

17 O incidente da uniformização da jurisprudência pode ser provocado pela parte, ao arrazoar o recurso ou em petição avulsa, bem como por juiz participante do órgão julgador. Declaração de Inconstitucionalidade Se um juiz da câmara ou uma das partes arguir a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, poderá dar-se um incidente semelhante ao incidente de uniformização da jurisprudência. Se for o caso, submete-se a questão em abstrato ao Tribunal Pleno (ou órgão especial onde houver), para posterior complementação do julgamento, com a aplicação da solução encontrada ao caso concreto (art. 480). Da decisão que se seguir ao julgamento de constitucionalidade pelo Tribunal Pleno, são inadmissíveis embargos infringentes quanto à matéria constitucional (Súmula 455 do STF). Ação Rescisória A ação rescisória é um remédio processual que serve para desconstituir ou revogar acórdão ou sentença de mérito, transitada em julgado. Trata-se de ação autônoma, a ser movida perante um tribunal, e não de recurso, embora a este se assemelhe. O art. 485 do CPC dá uma lista de hipóteses em que o acórdão ou a sentença podem ser rescindidos. Essa lista é taxativa, não podendo ser ampliada. Refere-se a casos de nulidade ou de injustiça da decisão, como corrupção do juiz, prova falsa, surgimento de documento novo, erro de fato, etc. A ação tem de ser proposta dentro de dois anos, contados do trânsito em julgado da decisão (art. 495). O prazo é de decadência. A rescisória só cabe contra sentença de mérito, como definida no art. 269 do CPC. Os atos judiciais que não dependem de sentença, ou em que esta for meramente homologatória, são desconstituídos por mera ação comum e não por rescisória (art. 486). Estão nesse caso, por exemplo, a arrematação ou a adjudicação sem embargos. Não cabe rescisória nas sentenças dadas em jurisdição voluntária, por não haver nestas coisa julgada material. A separação consensual, portanto (pertencente à jurisdição voluntária) desconstitui-se por ação comum e não por rescisória, da mesma forma como são desconstituídos os atos jurídicos em geral. pág. 17

18 Questões de Concursos 01 - (Ministério Público/MG 40) Assinale a opção incorreta: ( ) a) a apelação interposta contra a sentença que decreta a interdição será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. ( ) b) a apelação interposta de sentença que decide o processo cautelar será recebida só no efeito devolutivo ( ) c) será recebida só no efeito devolutivo a apelação interposta da sentença que homologar a divisão ou a demarcação; ( ) d) será recebida só no efeito devolutivo a apelação interposta da sentença que julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem; ( ) e) será recebida só no efeito devolutivo a apelação interposta da sentença que julgar a liquidação de sentença (Ministério Público/MG 40) Assinale a opção correta: ( ) a) o recurso adesivo será admissível apenas na apelação e nos embargos infrigentes; ( ) b) o recurso adesivo será interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispõe para recorrer; ( ) c) o recurso adesivo será conhecido, mesmo se houver desistência do recurso principal, ou se for ele declarado inadmissível ou deserto; ( ) d) cabem embargos infrigentes quando não for unâmine o julgado proferido em apelação e em ação rescisória; ( ) e) os embargos de declaração suspendem o prazo para o oferecimento de outros recursos, por qualquer das partes (Ministério Público/MG 40) No tocante ao recurso de agravo de instrumento é correto afirmar que: ( ) a) se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo; ( ) b) em prazo não superior a trinta dias da intimação do agravado, o relator pedirá dia para julgamento; ( ) c) será sempre retido o agravo das decisões posteriores á sentença, salvo caso de inadmissão da apelação; ( ) d) será dirigido diretamente ao tribunal competente, através da petição, com a exposição do fato e do direito; as razões do pedido de reforma da decisão e o nome e endereço completo dos advogados, constantes do processo; ( ) e) todas as alternativas acima são verdadeiras. pág. 18

19 04 - (Ministério Público/SP 82) A intervenção do Ministério Público, no incidente de uniformização da jurisprudência, é ( ) a) facultativa, a critério do Ministério Público quando vislumbra interesse público na causa. ( ) b) obrigatória, em todos os casos. ( ) c) obrigatória, somente quando o Ministério Público suscitar o incidente. ( ) d) obrigatória, se houver interesse de incapaz na causa. ( ) e) desnecessária, já que a iniciativa do incidente é uma faculdade do juiz (Ministério Público/SP 82) Em sede de desistência do recurso. ( ) a) o recorrente somente poderá desistir do recurso com a anuência do recorrido. ( ) b) o recorrente somente poderá desistir do recurso com a anuência do recorrido e homologação judicial. ( ) c) o recorrente poderá desistir do recurso a qualquer tempo, independentemente de anuência do recorrido. ( ) d) os efeitos da desistência somente ocorrerão após a homologação judicial. ( ) e) a homologação da desistência é necessária para por fim ao procedimento recursal (Ministério Público/SP 82) Os embargos infringentes devem ser endereçados ( ) a) ao Presidente do Tribunal, que os encaminhará à Câmara competente para o seu processamento. ( ) b) ao Presidente da Câmara na qual foi proferido o acórdão embargado. ( ) c) ao relator do acórdão embargado, que é o competente para decidir a respeito de sua admissibilidade. ( ) d) ao magistrado que proferiu o voto vencido, que dá embasamento aos embargos infringentes. ( ) e) ao novo relator, que determinará a abertura de vista ao embargo para a impugnação. pág. 19

20 Gabarito 01.A 02.D 03.E 04.B 05.C 06.C Bibliografia Primeira Linhas de Direito Processual Civil Santos, Moacyr Amaral Editora Saraiva Resumo de Processo Civil Maximilianus Cláudio Américo Führer Malheiros A Nova Reforma Processual Flávio Cheim Jorge, Fredie Didier Jr., Marcelo Abelha Rodrigues Editora Saraiva, pág. 20

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