DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - DETERMINAÇÕES DIVERSAS RITO DA LEI N /2005 ANÁLISE DO FEITO APÓS A ÚLTIMA MANIFESTAÇÃO DO JUÍZO NOS AUTOS NO MOV.

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1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - DETERMINAÇÕES DIVERSAS RITO DA LEI N /2005 ANÁLISE DO FEITO APÓS A ÚLTIMA MANIFESTAÇÃO DO JUÍZO NOS AUTOS NO MOV. 689 Comitê de Credores mov credores trabalhistas: afirmaram não ter interesse de participar do comitê 2. credores quirografários: VOLKSWAGEN DO BRASIL S/A; QB COM. ARTEFATOS PLÁSTICOS, MICHEL THIERRY DO BRASIL LTDA. Primeiro Suplente: FAURECIA AUTOMOTIVE BRASIL LTDA. 1. DO PLANO DE APROVADO EM ASSEMBLEIA REALIZADA NA DATA DE 06 DE AGOSTO DE 2013 ATA CONSTANTE DE MOV Pela assembleia acostada no mov. 680 observo que foi aprovado o plano de recuperação judicial constante de mov. 672, sendo necessária a análise da legalidade do mesmo. Aponto que também se mostra viável o controle jurisdicional, ante o entendimento já firmado pelo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL E FALIMENTAR. RECURSO ESPECIAL.. PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA. SÚMULAS 211/STJ E 282/STF. FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO NÃO IMPUGNADOS. SÚMULA 283/STF. ASSEMBLEIA-GERAL DE CREDORES. PLANO DE RECUPERAÇÃO EMPRESARIAL. CONDIÇÕES PRÉVIAS. EXIGÊNCIAS LEGAIS. CONTROLE JURISDICIONAL. POSSIBILIDADE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. APROVAÇÃO DO PLANO. REQUISITOS. REJEIÇÃO DA PROPOSTA. CREDORES DE MESMA CLASSE. TRATAMENTO DIFERENCIADO. IMPOSSIBILIDADE. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE 1 Página 1 de 31

2 INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ARTIGOS ANALISADOS: 35, 45 E 58 DA LFRE. 1. Recurso especial, concluso ao Gabinete em 17/7/2013, no qual se discute a possibilidade e os limites do controle jurisdicional sobre os atos praticados pela assembleia-geral de credores no procedimento de recuperação judicial. Ação ajuizada em 27/1/ A ausência de decisão acerca dos dispositivos legais indicados como violados e quanto aos argumentos deduzidos nas razões recursais obsta o exame da insurgência. 3. A existência de fundamentos não impugnados do acórdão recorrido - quando suficientes para a manutenção de suas conclusões - impede a apreciação do recurso especial. 4. Submete-se a controle jurisdicional a análise do preenchimento das condições prévias à concessão da recuperação judicial e das exigências legais relativas à elaboração e à aprovação do plano. Inteligência do art. 58, caput, da Lei n / A proposta de recuperação apresentada pelo devedor - por disposição expressa constante dos arts. 45, 1º, e 58, caput, da Lei n / deve ser aprovada, na classe dos credores com garantia real, pela maioria simples daqueles que comparecerem à assembleia. Não sendo aprovado o plano na forma estipulada nos precitados artigos, a Lei n /2005, em seu art. 58, 1º, prevê a possibilidade de a recuperação ser concedida mediante a verificação de um quórum alternativo. A viabilização dessa hipótese, todavia, exige que o plano não implique concessão de tratamento diferenciado aos credores - integrantes de uma mesma classe - que tenham rejeitado a proposta (art. 58, 2º, da LFRE). 6. A alteração das premissas fáticas assentadas pelo acórdão recorrido não é possível na presente via recursal. Incidência da Súmula 7/STJ. 7. A insurgência é inadmissível quando o acórdão recorrido decide também com base em fundamento constitucional e a parte vencida não interpõe recurso extraordinário. Súmula 126/STJ. 8. Negado provimento ao recurso especial. Página 2 de 31 2

3 (REsp /GO, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/09/2013, DJe 23/09/2013) (negritos e sublinhados meus) O plano de recuperação em análise não implica diretamente em pagamento, mas em uma enorme manobra de venda de unidade produtiva a ser formada e locação de imóveis, conforme transcrevo abaixo: 2. Premissas e Considerações à Nova Proposta de Pagamento aos Credores 2.1. Alienação, em bloco, de parte dos ativos produtivos da Recuperanda segregados em uma unidade produtiva isolada, para utilizar o valor líquido apurado desta alienação em pagamento aos credores A unidade produtiva isolada ( Nova Unidade ) será criada por meio de uma subsidiária integral, que receberá os ativos destinados à alienação e os funcionários necessários para operação destes ativos A Nova Unidade terá suas cotas integralmente alienadas em leilão público, com o objetivo de, na forma mais transparente possível, obter o maior valor arrecadado para ser transferido (pago) aos credores A Nova Unidade, suas cotas societárias e seus ativos serão transferidos, sob a proteção do art. 60 e parágrafo, da Lei /2005, o que significa que estas estarão absolutamente livres de qualquer tipo de obrigações da Devedora, suas responsabilidades, ônus, gravames, dívidas, restrições ou limitações, tais como, mas não limitados a questões trabalhistas, tributárias, cíveis e comerciais, sujeitos ou não à Recuperação Judicial, entendendo-se que isso é fundamental para atrair investidores e atingir o melhor preço necessário para pagar os credores A Nova Unidade será criada tendo em vista o principal objetivo de se alcançar o maior valor possível para pagamento aos credores, conforme as seguintes considerações: (i) Evitar qualquer interrupção de fornecimento aos clientes, uma vez que qualquer interrupção causaria imediata paralisação das linhas de montadoras (clientes finais), evitando assim danos e prejuízos irreparáveis para a economia regional; (ii) Possibilidade de se conseguir maior valor na alienação de um bloco conjunto de ativos em comparação à alienação de ativos separados em razão da manutenção do funcionamento e produção destes ativos; 3 Página 3 de 31

4 (iii) Conservação do know how operacional da fabricação e fluxo de entrega de peças que só será mantido sem que haja a paralisação da operação; (iv) Manutenção dos empregos dos colaboradores diretamente ligados às linhas de produção que serão alienadas pois, caso os ativos fossem alienados em partes, as demissões em massa seriam inevitáveis A nova proposta de pagamento ensejará uma profunda reestruturação das atividades da Copo, que reorientará seu modelo de negócios, o qual passará a ser principalmente, mas não apenas: (i) Prestação de serviços de engenharia (assistência técnica) na área de resinas e polímeros químicos; (ii) Desenvolvimento e comercialização de softwares industriais voltados para engenharia e gestão de produção de espumas de poliuretano; (iii) Desenvolvimento e manutenção de moldes para produção de espumas de poliuretano; e (iv) Importação, a partir de empresas coligadas ou terceiras, de resinas e polímeros para revenda no mercado brasileiro Os imóveis de Quatro Barras PR e Porto Real RJ, continuarão sob propriedade da Copo do Brasil e serão alugados. O valor líquido da receita de locação destes imóveis, durante período determinado, será repassada aos credores, conforme proposta de pagamento presente neste Termo Aditivo A forma de pagamento principal originalmente proposta, baseada no fluxo de caixa orgânico e respectiva Reserva de Amortização de Dívida está descartada, assim como a alienação do imóvel de Porto Real/RJ Os recursos para pagamento aos credores serão exclusivamente provenientes da venda integral do controle da Nova Unidade e da locação dos imóveis de Porto Real/RJ e Quatro Barras/PR A Copo do Brasil, como forma de possibilitar a transição de seu modelo de negócios, terá vigente, à luz de suas novas atividades, contratos de prestação de serviços com a Nova Unidade, os quais permanecerão válidos após a mudança de controle desta O novo modelo de negócios que será desenvolvido pela Copo do Brasil devolverá sua saúde financeira e operacional, com o fito de atingir o objetivo principal da Lei /2005, expostos em seu art. 47: A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção 4 Página 4 de 31

5 da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 3. Criação e Alienação de Unidade Produtiva Isolada 3.1. Será criada uma Unidade Produtiva Isolada, para o fim específico da alienação de suas cotas, integralmente, a qual ocorrerá através de leilão público O patrimônio da Nova Unidade será composto pelos ativos operacionais necessários para a garantia da manutenção dos níveis de produção históricos da Copo do Brasil, listados no Anexo I do presente Termo Aditivo A Nova Unidade, além dos ativos físicos e contratos de fornecimento que estejam em vigor para o desenvolvimento de suas atividades, também receberá os funcionários necessários à operação de seu parque fabril, conforme Anexo II do presente Termo Aditivo Estes funcionários serão transferidos diretamente da Copo do Brasil para a Nova Unidade sem que haja custos com recisões, uma vez que eles não serão demitidos neste procedimento. Apenas os valores referentes às férias e 13º salários devidos, proporcionais ao período, serão abatidos do valor da alienação da Nova Unidade A alienação das cotas da Nova Empresa dar-se-á mediante ao leilão público, em data a ser definida após a aprovação do presente Termo As cotas da Nova Empresa deverão ser alienadas no prazo máximo de 12 (doze) meses, a contar da publicação da homologação da decisão da aprovação do presente Termo Aditivo, pelo valor base estimado de R$ ,00 (treze milhões e cem mil reais) e o saldo líquido apurado nesta alienação, revertido totalmente ao conjunto de credores da Recuperanda Quando da realização do leilão, caso não haja arrematante disposto a pagar o preço mínimo ora definido, será realizado um segundo leilão em prazo não superior a 60 (dias) em relação ao primeiro. Caso persista a falta de arrematantes, deverá ser convocada nova Assembleia de Credores para definir pela eventual redução do valor mínimo de venda ou outro meio alternativo de pagamento aos credores O saldo líquido, destinado totalmente ao conjunto de credores da Recuperanda, será definido pelo valor efetivamente apurado na alienação, subtraindo-se as despesas referentes a todo o procedimento necessário 5 Página 5 de 31

6 para tanto (editais, comissão de leiloeiro) e eventuais passivos ainda existentes que estejam diretamente vinculados aos ativos Eventuais contratos de leasing, não sujeitos à recuperação judicial, deverão ser negociados pontualmente com as empresas arrendadoras, caso o(s) novo(s) controlador(es) da Nova Unidade tiver(em) interesse na transferência destes contratos Fica esclarecido que, em incidente processual próprio de Divergência de Crédito, o Credor Banco do Brasil S/A pugna pela exclusão de parte de seu crédito - no valor de R$ ,44 (um milhão, setecentos e noventa e três mil, cento e três reais e quarenta e quatro centavos) - sob a justificativa de que tal crédito estaria garantido por alienação fiduciária de bens móveis (máquinas). Embora não tenha provado adequadamente sua alegação até o momento, caso esta venha a prosperar no curso do devido processo, fica estabelecido que, do valor arrecadado da alienação das cotas da Nova Unidade, prioritariamente deverá ser transferida a totalidade do montante devido ao Banco a fim de liberar de qualquer gravame os bens móveis que serão integralizados à Nova Unidade O valor da alienação das cotas será depositado para a Recuperanda, que efetuará demonstrativo de cálculo do valor líquido e dos valores a serem pagos a cada credor individual e os submeterá à Administradora Judicial para verificação prévia destes cálculos Após a anuência da Administradora Judicial, a Recuperanda procederá, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas aos respectivos pagamentos nos termos descritos neste Plano/Aditivo, inclusive no que se refere a devida informação, que deverá ser prestada por cada credor, relativa a qual será a conta corrente indicada para o respectivo pagamento 4. Receita de Locação dos Imóveis 4.1. Além do valor apurado na venda das cotas da nova empresa, a Copo do Brasil também destinará ao conjunto de credores, o saldo líquido dos aluguéis dos imóveis industriais de Quatro Barras, matrícula nº 2344, junto ao 1º Ofício de Registro de Imóveis de Quatro Barras/PR, e Porto Real, nº 183, junto ao Ofício de Registro de Imóveis de Porto Real/RJ, pelo prazo de 10 anos, sendo que nos dois primeiros anos, uma parte destes aluguéis (20%) deverá ser destinado à Recuperanda, com o objetivo de auxiliá-la na transição de suas atividades Após a alienação das cotas da Nova unidade, será dada prioridade a esta para a locação do imóvel de Quatro Barras, de maneira que, desde 6 Página 6 de 31

7 que respeitado o valor mínimo indicado na cláusula 4.4 abaixo, o imóvel não será ofertado ao mercado Embora deva locar a atual sede de suas atividades para transferir o valor aos credores da recuperação judicial, a Copo do Brasil continuará ocupando pequena fração daquele imóvel, notadamente a área de escritórios, pelo período mínimo de 18 (dezoito) meses, a fim de não criar maiores despesas para suas atividades. Nesse sentido, o restante da área industrial a ser alugada terá uma área aproximada de m2 de terreno e m2 de área construída O valor mínimo de locação para o imóvel de Quatro Barras será de R$ ,00 (duzentos mil reais) mensais, com prazo mínimo de locação por 7 (sete) anos Considerando-se o alto valor inicial proporcional da locação, justificado pela alta depreciação das benfeitorias existentes, fica estabelecido que o índice de reajuste a ser utilizado no contrato será na proporção de 20% (vinte por cento) do IGPM Assim que a Nova Unidade tiver seu controle societário alienado, iniciar-se-á o prazo para se proceder à locação do imóvel O valor mínimo de locação para o imóvel de Porto Real será de R$17.000,00 (dezessete mil reais) mensais, com prazo mínimo de locação por 3 (três) anos, corrigido pelo IGPM integral O prazo para se proceder à locação deste imóvel iniciar-se-á imediatamente após a homologação da recuperação judicial Com exceção de eventuais benfeitorias necessárias, que poderão vir a ser abatidas dos valores de aluguéis, os demais custos inerentes à manutenção do imóvel, como por exemplo, IPTU e seguros, correrão por conta dos locatários dos respectivos imóveis O tempo no qual qualquer um destes imóveis porventura permanecer sem locatário, por falta de interessados, ou eventuais renovações, será compensado com prazo maior nos contratos futuros que venham a ser celebrados, até que se atinja o período total de 10 (dez) anos de locação efetiva a ser paga e revertida aos credores Os valores deverão ser recebidos pela Copo do Brasil, que, trimestralmente, procederá ao pagamento proporcional de cada credor Informações acerca destes pagamentos e recebimentos, tais como reajustes, novos contratos, pagamentos etc, deverão estar disponíveis no próprio website da Copo do Brasil. 7 Página 7 de 31

8 4.10. A Recuperanda considera que esta modalidade de pagamento assemelha-se ao usufruto, devendo, dessa forma, ser registrada nos respectivos Cartórios de Imóveis. 5. Da Ordem de Prioridade de Pagamentos aos Credores 5.1. Uma vez apurados os valores líquidos resultantes da alienação da Nova Unidade e definidos os valores de aluguéis dos imóveis, estes recursos serão destinados aos credores, conforme a ordem de prioridade de pagamentos descritas a seguir Prioridade 01 (Classe I): Os Credores Trabalhistas receberão integralmente seus créditos, sem reajuste a partir da data de ingresso da recuperação judicial, com os recursos provenientes da alienação das cotas da Nova Unidade, a qual deverá se dar em até 12 (doze) meses Na hipótese de créditos trabalhistas cujo período de constituição seja anterior ao advento do requerimento da recuperação judicial, porém, por qualquer motivo não sejam líquidos, ou não se encontrem inclusos em seu rol de credores até a data de pagamento dos créditos da Classe I, fica estabelecido que, uma vez liquidados e legalmente inseridos na listagem de credores, estes créditos serão pagos na forma da Lei /05, contando-se como data inicial para contagem de prazo relativo ao pagamento, o recebimento, por parte do Juízo onde se processa a Recuperação Judicial, da sentença transitada em julgado proferida pela Justiça do Trabalho ou eventual acordo celebrado nesta mesma Justiça. Na eventualidade do valor resultante da alienação das cotas da Nova Unidade já ter sido efetuado, o pagamento destes créditos será feito com recursos provenientes dos aluguéis descritos na Cláusula 4 deste Plano/Aditivo, prioritariamente a quaisquer outros pagamentos Por se tratar de créditos de natureza alimentar e de alta prioridade, e considerando o baixo valor relativo perante a totalidade do passivo da Recuperação Judicial, a Recuperanda poderá adiantar os pagamentos a esses credores para futura compensação com os recursos descritos na cláusula 3. Prioridade 02 (Classe III): Após apuração e pagamento do valor a ser destinado aos Credores da Classe I, os Credores da Classe III (Quirografários) receberão seus créditos conforme os termos e condições a seguir determinados O saldo restante do valor apurado na alienação das cotas da Nova Unidade, proporcionalmente ao valor do crédito líquido inscrito no rol de credores desta Classe, até o momento em que este pagamento for efetuado. 8 Página 8 de 31

9 Para efeito deste pagamento, todos os créditos serão considerados sem qualquer reajuste em relação ao valor base da data de ingresso da recuperação judicial O saldo devedor restante será pago através dos valores de aluguéis descritos na Cláusula 4 deste Plano/Aditivo, de forma proporcional ao valor de cada crédito. Os valores apurados serão distribuídos respeitando-se a proporcionalidade do crédito de cada Credor listado na recuperação judicial da Devedora, contudo, caso novos créditos sejam admitidos na lista de credores, por força de decisão judicial ulterior, o novo crédito será prioritariamente pago, até o limite do que tenha sido pago aos demais, para, então, recalcular-se a proporcionalidade de créditos existentes a serem pagos doravante Os valores resultantes da proposta de pagamento relativa à Cláusula 4 serão disponibilizados aos credores da Classe III, até 5 (cinco) dias após o recebimento do trimestre anterior Embora inexista crédito caracterizado como Classe II Garantia Real, caso venha a ser identificado algum crédito desta natureza (especialmente em razão de eventual decisão judicial), a proposta de pagamento ora exposta aos credores da Classe III será a mesma para estes créditos, salvo se a garantia real cabível ao credor venha a ser objeto de alienação no bloco de bens a serem incorporados à Nova Unidade, tal co mo explicitado no item Ainda no caso de que algum crédito futuro venha a ser classificado de Classe II, e sujeite-se aos efeitos deste processo recuperacional, fica a critério da Recuperanda efetuar dação do(s) bem(s) que porventura estiverem gravados, a fim de resolver (ou diminuir) o passivo constituído contra si, ficando, eventual saldo, sujeito à recuperação judicial Finalizados os prazos definidos na Cláusula 4, inclusive eventuais prorrogações lá descritas, estarão encerradas as obrigações da Recuperanda em relação ao conjunto de credores sujeitos à recuperação judicial. 6. Cláusulas Gerais de Cumprimento do Plano 6.1. O prazo de pagamento estimado nesta proposta é de 11 (onze) anos contados a partir da publicação da homologação da decisão da aprovação do Plano de Recuperação Judicial, que define a consequente concessão da Recuperação Judicial. 9 Página 9 de 31

10 6.1.1 Desse modo, o termo inicial para contagem da data de pagamento do plano será o 1º (primeiro) dia útil do mês subsequente ao da data de publicação da decisão concessiva da recuperação judicial O fluxo de pagamentos previsto deste Plano contempla, inclusive, o pagamento de créditos não sujeitos à Recuperação Judicial, entre eles os tributos, obrigações correntes ao longo da operação Eventuais créditos extemporâneos, desde que devidamente apurados judicialmente, serão classificados e pagos de acordo com as condições desta proposta A aprovação do presente Plano e a respectiva homologação da Recuperação Judicial, em face da novação operada com a devedora principal, implicará na suspensão de todos os apontamentos nos órgãos de proteção ao crédito (SERASA, Equifax, entre outros), referentes à totalidade das dívidas originadas no período que precedeu o pedido de Recuperação Judicial (19 de novembro de 2012) Após a homologação do Plano e seu respectivo Termo Aditivo, desde que seus termos estejam sendo cumpridos, todas as ações e execuções judiciais em curso contra a Recuperanda, relativas a créditos sujeitos à recuperação judicial, serão suspensas e, após o completo adimplemento dos termos deste Plano, serão extintas Os pagamentos serão efetuados mediante depósito na conta corrente indicada por cada credor, de acordo com informação prestada através de comunicação por , ao seguinte endereço eletrônico: recuperacaojudicial@grupocopo.com, com os respectivos dados da conta corrente do beneficiário (denominação social/nome; CNPJ/CPF; banco, agência, número da conta corrente) Na eventualidade do Credor titular do crédito ser alterado, por cessão ou subrogação, a Recuperanda deverá ser notificada da mudança de titularidade, consoante os documentos hábeis necessários, para que possa efetuar o pagamento ao novo detentor do crédito Caso haja alterações nos dados bancários do Credor, este deverá comunicar imediatamente, através do mesmo endereço eletrônico, recuperacaojudicial@grupocopo.com, a ser disponibilizado pela Recuperanda. A recuperanda não se responsabiliza por dados informados erroneamente ou defasados, cabendo ao Credor total responsabilidade pelo eventual não pagamento de seu crédito caso isto ocorra por este motivo Estão expressamente suprimidas da proposta de pagamento original, os itens 10.10, 10.11, 10.12, e e seus subitens, que tratam Página 10 de 31 10

11 da aceleração da amortização, valor de pagamento pré-fixado, alienação do galpão de Porto Real/RJ e Alienação ou arrendamento de demais unidades da Recuperanda Em consonância com o Art. 59, 1º da LRFE, as obrigações deste Plano constituirão título executivo judicial e como garantia destas obrigações, a Recuperanda emitirá Notas Promissórias devidamente firmadas em favor de cada um de seus credores da Classe III, com valores representativos do saldo individual devido estabelecido por este Plano As referidas Notas Garantidoras terão prazo de vencimento de 12 (doze) anos, sendo que, em caso de inadimplemento do Plano, operar-seá seu vencimento antecipado Caso o débito original (anterior à Recuperação Judicial) possua garantias pessoais na forma de aval, fiança ou qualquer coobrigação, o coobrigado deverá avalizar as Notas Garantidoras relativas a estes créditos. Caso se recuse a fazê-lo, o credor poderá desconsiderar a novação relativa a este devedor específico e, assim, dar continuidade às medidas judiciais cabíveis Em consonância com o Caput do Art. 59 da LRFE, todas as garantias constituídas em favor do credor, sujeitas ou não à Recuperação Judicial, serão mantidas enquanto os termos deste Plano estiverem sendo cumpridos, salvo exceções tratadas neste instrumento Eventuais créditos extraconcursais, posteriores ao pedido de Recuperação Judicial, deverão ser pagos com os recursos do ativo circulante da própria Copo do Brasil O comprador da Nova Unidade poderá negociar com os clientes novos contratos de fornecimento, contudo, não obstante as negociações bem ou mal sucedidas, a contínua oferta de produtos deve ser garantida aos clientes por pelo menos 1 (um) ano. Portanto, o comprador deve ter conhecimento, experiência técnica e meios financeiros para operar a Nova Unidade para operá-la imediatamente após a compra, sem causar qualquer suspensão ou interrupção, evitando paralisação nas linhas das montadoras Tendo em vista as considerações elencadas no item 2.5, o pretendente comprador das cotas da Nova Unidade deverá demonstrar previamente que as montadoras (clientes finais efetivas de seus produtos) darão suporte à produção de seus itens e o aceitarão como novo parceiro de negócios. A Copo do Brasil entende que essa premissa é fundamental 11 Página 11 de 31

12 para viabilização da Nova Unidade e, via de consequência, dos termos ora propostos Apenas se mantidas as premissas elencadas na cláusula 6.13 anterior, poderá o comprador da Nova Unidade estar em conformidade e sob a proteção do art. 60, parágrafo único, da Lei de Falência e Recuperação de Empresas, pois estará em consonância com o princípio fundamental desta lei, qual seja permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 7. Considerações Finais Para todos os efeitos, permanecerão válidas todas as cláusulas e propostas contidas no Plano de Recuperação Judicial Original que não foram alteradas pelo presente Termo Aditivo As condições e cláusulas apresentadas neste Termo Aditivo ao Plano de Recuperação Judicial foram apresentadas em Juízo e colocadas à disposição do conjunto de credores da Recuperanda e demais partes interessadas na presente data, para avaliação e discussão por parte dos interessados e votação na reabertura da Assembléia Geral de Credores a ocorrer em 06 de agosto de 2013, nas dependências do Teatro Municipal José Carlos Zanlorenzi, localizado na Av. Pres. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 945, Bairro Jardim Paulista, Campina Grande do Sul,. Outrossim, uma vez que seus termos forem discutidos, propostos, votados e aprovados pelo conjunto de credores da Recuperanda, farão parte integrante de seu Plano de Recuperação Judicial Original, entregue em 20 de março de 2013, alterando-o, quando assim determinado, e mantendo seu conteúdo original em suas demais cláusulas. No presente caso tenho que a aprovação do plano em assembleia violou os princípios gerais de direitos, os princípios e regras da Constituição Federal e as regras de ordem pública da Lei n /2005, conforme será explorado abaixo. Primeiramente, aponto que o plano se reveste de verdadeira fraude em que se busca o aval do Poder Judiciário, o que não será obtido, pois a recuperanda, em verdadeira manobra simulada, apontou como plano, em suma: 12 Página 12 de 31

13 - a criação de uma unidade produtora, na modalidade de subsidiária integral, a ser leiloada para pagamento dos credores e pagamento dos débitos através do produto a ser obtido com a locação de 2 (dois) imóveis pelo período de 10 (dez) anos. Na verdade, tendo a recuperanda somente uma unidade produtora em atividade irá vender esta unidade para pagar seus credores, como todo o ativo operacional que a ela pertence, constante da relação de mov , procedendo a um vergonhoso calote fiscal e trabalhista, bastando se ler o contido no plano: 2.1. Alienação, em bloco, de parte dos ativos produtivos da Recuperanda segregados em uma unidade produtiva isolada, para utilizar o valor líquido apurado desta alienação em pagamento aos credores A unidade produtiva isolada ( Nova Unidade ) será criada por meio de uma subsidiária integral, que receberá os ativos destinados à alienação e os funcionários necessários para operação destes ativos A Nova Unidade terá suas cotas integralmente alienadas em leilão público, com o objetivo de, na forma mais transparente possível, obter o maior valor arrecadado para ser transferido (pago) aos credores A Nova Unidade, suas cotas societárias e seus ativos serão transferidos, sob a proteção do art. 60 e parágrafo, da Lei /2005, o que significa que estas estarão absolutamente livres de qualquer tipo de obrigações da Devedora, suas responsabilidades, ônus, gravames, dívidas, restrições ou limitações, tais como, mas não limitados a questões trabalhistas, tributárias, cíveis e comerciais, sujeitos ou não à Recuperação Judicial, entendendo-se que isso é fundamental para atrair investidores e atingir o melhor preço necessário para pagar os credores. (negritos e sublinhados meus) Dita alienação aprovada em assembleia não se coaduna com a lei n /2005, pois o mencionado art. 60 e parágrafo único contam com a seguinte redação: Art. 60. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação judicial de filiais ou de unidades 13 Página 13 de 31

14 produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização, observado o disposto no art. 142 desta Lei. Parágrafo único. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no 1o do art. 141 desta Lei. A lei é clara ao expor a possibilidade de o plano de recuperação envolver a alienação de filiais ou unidades produtivas isoladas, mas não da venda da ÚNICA unidade produtiva. A simulação buscada é grave, pois implica na entrega da unidade sem ônus (item 2.4) e com todos os funcionários (item ) (relação de funcionários a serem transferidos para a nova unidade mov ). Tanto não haverá uma nova empresa que sequer será realizada a rescisão trabalhistas dos funcionários, conforme se observa do item se é que tal procedimento guarda respaldo na legislação trabalhista, o que não foi demonstrado: Estes funcionários serão transferidos diretamente da Copo do Brasil para a Nova Unidade sem que haja custos com recisões, uma vez que eles não serão demitidos neste procedimento. Apenas os valores referentes às férias e 13º salários devidos, proporcionais ao período, serão abatidos do valor da alienação da Nova Unidade. Ressalto que se homologado o plano, como aprovado, implicará em tornar a recuperada uma proprietária de imóveis e faticamente encerrar suas atividades de produção, sem proceder ao devido pagamento dos credores, em especial dos credores trabalhistas e do fisco. Diga-se que no item 2.6. do plano, transcrito linhas acima, a recuperanda informa que irá redirecionar suas atividades para outro modelo de negócios, mas não é crível que tal ocorra, pois se pretende vender sua única unidade produtiva e permanecer somente com os imóveis, os quais 14 Página 14 de 31

15 serão locados, sendo que o produto da venda e da renda será revertido para o pagamento dos credores (item 2.7) não vislumbro como procederá à criação de outras atividades que nunca demonstrou exercer. Inclusive, há de frisar que estas outras atividades ensejarão novos investimentos e longos períodos de atuação até a obtenção de lucro, elementos que contam com incerteza. Ressalto que também haverá prejuízo aos credores trabalhistas, em razão de que foi desrespeitado o contido no art. 54 da Lei n /2005 que prevê prazo para pagamento de seus créditos novados, o que não foi observado, em especial quanto aos credores que se encontram na situação do parágrafo único: Art. 54. O plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a 1 (um) ano para pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial. Parágrafo único. O plano não poderá, ainda, prever prazo superior a 30 (trinta) dias para o pagamento, até o limite de 5 (cinco) salários-mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial. Veja-se que o contido no item 5.2. se trata de afirmação incerta, pois seria obrigatório constar as datas de pagamentos e não se proceder a uma afirmação aleatória de pagamento em até 12 (doze) meses e com relação à hipótese do parágrafo único, a qual envolve os credores trabalhistas com créditos até 5 (cinco) salários mínimos, hoje R$3.390,00 (três mil, trezentos e noventa reais), não se observou o prazo máximo de 30 (trinta) dias para pagamento e observo pela listagem de credores acostada no mov que se tratam de 23 (vinte e três) credores inclusos na hipótese que tiveram seu direito violado pelo plano. 15 Página 15 de 31

16 Diga-se que o pagamento de todos os credores deveria ter observado as regras da novação, mas não há especificação das datas de pagamento, bem como não traz o valor líquido a ser pago a cada credor habilitado, sendo a forma de pagamento uma ideação com relação à venda ilegal da unidade produtora e locação de imóveis, conforme exposto no item 2.9. do plano: 2.9. Os recursos para pagamento aos credores serão exclusivamente provenientes da venda integral do controle da Nova Unidade e da locação dos imóveis de Porto Real/RJ e Quatro Barras/PR. Por desrespeito as regras básicas da novação, pois não se sabe quanto vai ser pago e quando, deve ser declarada a ilegalidade do plano e da assembleia que o aprovou, ainda que se contemple no item o valor mínimo da venda em data incerta item Neste sentido o entendimento recentíssimo do Egrégio Tribunal de Justiça do : AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº DA 5º VARA CÍVEL DA COMARCA DE CASCAVEL AGRAVANTE: ITAÚ UNIBANCO S/A AGRAVADA: VIETNAM MASSAS LTDA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL INTERESSADOS:BANCO BRADESCO S/A, BS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS E SEUS DERIVADOS LTDA, BANCO DO BRASIL S/A, TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S/A, TRIÂNGULO ALIMENTOS LTDA; TUICIAL GRÁFICA E EDITORA LTDA, MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ RELATOR: Desembargador MÁRIO HELTON JORGE AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL. EXISTÊNCIA DE VÍCIOS NO PLANO DE RECUPERAÇÃO. NULIDADE DA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES. CABIMENTO. DETERMINAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE OUTRO PLANO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. A Assembleia Geral de Credores só é reputada soberana para a aprovação do plano se este não violar os princípios gerais de direito, os princípios e 16 Página 16 de 31

17 regras da Constituição Federal e as regras de ordem pública da Lei /2005. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Agravo de Instrumento nº da 5ª Vara Cível da Comarca de Cascavel, em que é Agravante ITÁU UNIBANCO S/A e Agravada VIETNAM MASSAS LTDA (EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL). I - EXPOSIÇÃO DOS FATOS ITAÚ UNIBANCO S/A, interpôs Recurso de Agravo de Instrumento contra a decisão (fl. 317/322 - TJ), que homologou o plano de recuperação judicial aprovado em assembleia geral de credores e concedeu a recuperação judicial da empresa, nos autos nº de Ação de Recuperação Judicial. Em suas razões (fl. 11/23 - TJ), alegou que a decisão que homologou o plano de recuperação judicial não pode prevalecer, eis que receber 60% do que teria direito em 08 parcelas anuais, sem previsão de juros e ainda com carência de um ano, certamente não é razoável. Asseverou que o deságio representa sacrifício excessivo imposto de forma injusta, sendo uma afronta ao seu direito creditório, violando o direito de propriedade e boa fé que é exigida nas relações empresariais. Disse que o plano aprovado não estabelece de forma clara como os pagamentos serão efetuados, impossibilitando a novação de créditos no regime do art. 59, caput, da Lei /2005, visto que o novo crédito carece de liquidez e certeza. Alegou, ainda, que o plano de recuperação judicial afronta o disposto no artigo 66, da Lei /05, eis que permitiu a venda/alienação de quaisquer veículos, equipamentos e imóveis e instalações após a homologação do plano. Aduziu que é absolutamente desnecessária a exposição de nulidades ao longo da assembleia, até porque isso seria inviável. Registrou que votar contra o plano já é a maneira mais eficaz e evidente de demonstrar a não concordância com o mesmo, dispensando completamente a motivação. Pleiteou o provimento do recurso, para que seja decretada a nulidade do plano de recuperação judicial homologado, com base nos argumentos acima expostos e, por via de consequência, seja negado o benefício da recuperação judicial à sociedade empresarial da agravada. 17 Página 17 de 31

18 Foi deferido o efeito suspensivo (fl. 368/373 - TJ). A agravada, VIETNAM MASSAS LTDA (EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL), apresentou contrarrazões (fl. 378/436 - TJ), alegando, em síntese, que a presente manifestação do agravante nada mais representa do que uma desesperada tentativa de ver seu interesse egoístico satisfeito, haja vista não ter sido obtido sucesso ao optar pela não confiança no plano apresentado pela recuperanda. Asseverou que o plano, bem como a alteração proposta foi posto em votação e, como se pode confirmar mediante leitura da Ata da Assembléia Geral de Credores, foi regularmente aprovado nos termos da Lei. Sustentou que a maioria dos credores no momento de deliberação sobre o Plano de Recuperação exerceram sua liberdade constitucional de contratar quando concordaram exatamente com o deságio das parcelas previstas para os anos 9,10,11 e 12, com o pagamento por parcelas fixas garantidas. Disse que não há nada mais certo ou liquido do que exatamente foi definido pela maioria dos credores em Assembleia Geral de Credores: `parcelas garantidas pela recuperanda que assume integralmente ao pagamento e ainda sob pena de convolação em falência em caso de qualquer inadimplemento do prometido e definido pela maioria dos credores desta recuperação judicial.' Registrou que evidente o descabimento das alegações da agravante, uma vez que a própria Ata da Assembléia Geral de Credores é clara e precisa ao demonstrar a liquidez e certeza do pagamento. Afirmou que a alegação do agravante de que a alienação de bens é contrário aos pressupostos do artigo 66, da Lei /2005, não merece prosperar, eis que em momento algum teve, tem ou terá a intenção de evadir seu patrimônio. Ponderou que uma futura alienação dos bens será para renovar a infraestrutura operacional da empresa, como medida de colaboração para superação de sua crise econômica financeira ao longo da sua recuperação. Consignou que a possibilidade da venda dos bens é medida de otimização na utilização dos equipamentos e maquinários, visando atualizá-los frente a competitividade do mercado, o que possibilita maiores condições da própria empresa recuperanda conseguir sua recuperação. Aduziu, ainda, que esta alienação autorizada pela maioria dos credores terá inclusive regular e rigorosa prestação de contas de tudo ao administrador judicial nomeado, nos termos do artigo 22, da Lei nº /2005, 18 Página 18 de 31

19 bem como, caso houvesse alguma alienação, essa deveria, indiscutivelmente, passar pelo crivo do Judiciário. Afirmou que, se eventualmente, for dado provimento ao recurso, que seja apenas declaração da nulidade da cláusula de Plano de Recuperação com a sua adaptação natural na continuidade da concessão da recuperação judicial, por ser menos danosa. Ao final, pleiteou o desprovimento do recurso. O interessado, BANCO DO BRASIL, apresentou contrarrazões (fl. 444/449 - TJ), alegando, no que interessa que não há como manter a decisão que homologou o plano de recuperação em questão, eis que há total impossibilidade de alteração substancial no mesmo durante a votação da Assembléia Geral de Credores. Asseverou que o Plano de Recuperação violou o artigo 66, da Lei /2005, eis que é vedado a livre alienação de bens do ativo permanente, devendo ser demonstrada a sua real necessidade reconhecida pelo Juiz depois de ouvido o comitê. Ao final, pleiteou o provimento do recurso. Relatei, em síntese. II - O VOTO E SEUS FUNDAMENTOS Trata-se de Agravo de Instrumento interposto contra a decisão que homologou o plano de recuperação judicial aprovado em assembleia geral de credores e concedeu a recuperação judicial da empresa (fl. 317/322 - TJ). A propósito, nos termos do art. 56, a Lei n /05, o momento para deliberação acerca do plano de recuperação judicial é a assembleia de credores. Vejamos: "Art Havendo objeção de qualquer credor ao plano de recuperação judicial, o juiz convocará a assembleia geral de credores para deliberar sobre o plano de recuperação." No presente caso, constata-se que o plano de recuperação, bem como a alteração da proposta, foram postos em votação e aprovados, cumprindo assim o que determina o artigo 45 da Lei /05. Ademais, o representante do agravante estava presente na assembleia (fl. 254/260 - TJ), momento que poderia ter se manifestado sobre "qualquer matéria que pudesse afetar os interesses dos credores", segundo dispõe o artigo 35, da Lei /05, inclusive quanto ao `deságio". Não o fez, contudo. Página 19 de 31 19

20 Por outro lado, quanto à alegação de que o plano de recuperação homologado teria violado o disposto no artigo 59, da Lei /05, pelo fato de não ter estabelecido de forma clara como os pagamentos serão realizados, merece prosperar, eis que no capítulo 6.2.2, que se refere a "Proposta de Pagamento" (fl TJ), verifica-se não há especificação das datas dos pagamentos, bem como não traz o valor líquido a ser pago a cada credor habilitado. Assim, a ausência especifica dos valores líquidos de cada parcela impede o cumprimento do plano de recuperação e sua execução, haja vista falta de liquidez e certeza do quantum a ser pago. Nesse sentido: Agravo. Recuperação Judicial. Plano aprovado pela assembleia-geral de credores. Plano que prevê o pagamento do passivo em 18 anos, calculando-se os pagamentos em percentuais (2,3%, 2,5% e 3%) incidentes sobre a receita líquida da empresa, iniciando-se os pagamentos a partir do 3º ano contado da aprovação. Previsão de pagamento por cabeça até o 6º ano, acarretando pagamento antecipado dos menores credores, instituindo conflitos de interesses entre os credores da mesma classe. Pagamentos sem incidência de juros. Previsão de remissão ou anistia dos saldos devedores caso, após os pagamentos do 18º ano, não haja recebimento integral. Proposta que viola os princípios gerais do direito, os princípios constitucionais da isonomia, da legalidade, da propriedade, da proporcionalidade e da razoabilidade, em especial o princípio da "pars conditio creditorum" e normas de ordem pública. Previsão que permite a manipulação do resultado das deliberações assembleares. Falta de discriminação dos valores de cada parcela a ser paga que impede a aferição do cumprimento do plano e sua execução específica, haja vista a falta de liquidez e certeza do "quantum" a ser pago. Ilegalidade da cláusula que estabelece o pagamento dos credores quirografários e com garantia real após o decurso do prazo bienal da supervisão judicial (art. 61, 'caput', da Lei nº /2005). Invalidade (nulidade) da deliberação da assembleia-geral de credores declarada de ofício, com determinação de apresentação de outro plano, no prazo de 20 Página 20 de 31

21 30 dias, a ser elaborado em consonância com a Constituição Federal e Lei nº /2005, a ser submetido à assembleiageral de credores em 60 dias, sob pena de decreto de falência. (TJSP, AI nº , Rel. Des. Pereira Calças, DJ.: ). Quanto à alegação de que o Plano de Recuperação teria contrariado o artigo 66, da Lei /05, pelo fato de permitir a venda/alienação de quaisquer veículos, equipamentos e imóveis e instalações após a homologação do plano, também, merece ser acolhida. Primeiramente, se faz necessário transcrever a parte que dispôs sobre a alienação dos bens da empresa: "É inerente a qualquer empresa, mas especialmente para a VIETNAM MASSAS, manter sua competividade. Isso será alcançado no momento em que tiver a possibilidade e necessidade de renovação dos ativos existentes, a fim de manter a infraestrutura operacional adequada, que trará benefícios a todos os credores. Sendo assim, após a aprovação do Plano de Recuperação Judicial, a venda/alienação de quaisquer veículos, equipamentos, imóveis e instalações da empresa fica desde já autorizada pelos Credores, para que seja realizada esta renovação mencionada e necessária ao próprio negócio. Os recursos que porventura forem obtidos com as referidas vendas e que não forem utilizadas para esta renovação serão destinados à recomposição do capital de giro da VIETNAM MASSAS com o intuito de reduzir o custo financeiro, os quais serão devidamente registrados em seus demonstrativos contábeis, sendo respectivamente disponibilizados aos seus credores (fl. 217/218 - TJ). Observa-se que a autorização para alienar quaisquer bens, como transcrita acima, caracteriza, a princípio, afronta à norma, eis que segundo o artigo 66, da Lei /05, diz que: "Após a distribuição do pedido de recuperação judicial, o devedor não poderá alienar ou onerar bens ou direitos de seu ativo permanente, salvo evidente utilidade reconhecida pelo juiz, depois de ouvido o Comitê, com exceção daqueles previamente relacionados no plano de recuperação judicial." Nesse sentido: "Agravo de instrumento. Recuperação judicial (...). 21 Página 21 de 31

22 A alienação de ativos da empresa em recuperação, sem autorização do juiz, vulnera o art. 66 da Lei nº /05. A ineficácia da alienação pode ser declarada de ofício pelo juiz incidentalmente no processo de falência. Agravo a que se nega provimento." (TJSP, 1ª Câmara Reserva Direito Empresarial, AC nº , Rel. Pereira Calças, DJ.: ). Por fim, quanto à pretensão do agravante de que seja negado o beneficio da recuperação judicial da agravada, não merece acolhimento, uma vez que, nos termos do artigo 47, da Lei /2005: "A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômicofinanceira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica." Dessa forma, em vista de que a maioria dos credores creditaram confiança na recuperação judicial da agravada, deve ser dada a oportunidade da preservação da empresa, sendo assim, devendo ser mantida a decisão na parte que concedeu a recuperação judicial. Portanto, conclui-se pelo parcial provimento do recurso para declarar a nulidade da assembleia geral de credores que aprovou o plano de recuperação judicial e, por via de consequência, que seja cassada a decisão agravada que homologou o plano de recuperação (fl. 317/322 - TJ), devendo a agravada apresentar novo plano de recuperação, observando-se os requisitos legais, como: forma e modo de pagamento, discriminando valores e datas, bem como supressão de livre alienação dos bens do ativo permanente, determinando que o juízo a quo, após a apresentação do novo plano, providencie com urgência a designação de nova data para a assembleia de credores, devendo expedir os atos necessários para o seguimento do processo de recuperação judicial, com observância dos prazos e formalidades legais prescritas pela Lei nº /2005. III - DISPOSITIVO ACORDAM os integrantes da Décima Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso, para 22 Página 22 de 31

23 declarar a nulidade da assembleia geral de credores que aprovou o plano de recuperação judicial e, por via de consequência, que seja cassada a decisão agravada que homologou o plano de recuperação (fl. 317/322 - TJ), devendo a agravada apresentar novo plano de recuperação, observando-se os requisitos legais, como: forma e modo de pagamento, discriminando valores e datas, bem como supressão de livre alienação dos bens do ativo permanente, determinando que o juízo a quo, após a apresentação do novo plano, providencie com urgência a designação de nova data para a assembleia de credores, devendo expedir os atos necessários para o seguimento do processo de recuperação judicial, com observância dos prazos e formalidades legais prescritas pela Lei nº /2005, nos termos do voto e sua fundamentação. O julgamento foi presidido pelo Desembargador LAURI CAETANO DA SILVA (sem voto) e dele participaram os Desembargadores Rui Bacellar Filho e Fernando Paulino da Silva Wolff Filho. Curitiba (PR), 14 de agosto de MÁRIO HELTON JORGE Relator Também observo que os dois imóveis de propriedade da recuperanda serão alugados para pagamento aos credores, conforme consta do item 4.1. do plano, sendo mencionado no referido item que será o resultado de 10 anos de locação, sendo que nos 2 (dois) primeiros anos 20% (vinte por cento) será destinado à recuperanda para auxiliá-la na transição de suas atividades. Aqui as ilegalidades se repetem, pois se confirma que a recuperanda, com a venda da fictícia e simulada unidade de produção, não exercerá nenhuma atividade e, mesmo assim, reterá valores para criar uma nova atividade em local incerto, pois estará entregando seus imóveis para locação. É tão fabricado o plano para acomodar interesses da recuperanda e talvez alguns de seus maiores credores, que foi resguardado que haverá preferência de locação para quem adquirir a unidade produtiva, na forma do item 23 Página 23 de 31

24 4.2., pois não se poderia imaginar que alguém adquirisse a suposta subsidiária sem que também tivesse a estrutura do imóvel da produção, inclusive com maquinários, conforme se observa da cláusula que trata dos maquinários e equipamentos sujeitos ao leasing item Obtempero que a recuperanda também soube impor, mais uma vez, um prejuízo aos credores quando se eximiu da obrigação de pagamento dos credores no período em que os imóveis não se encontrem locados, ainda que haja uma prorrogação de prazo item 4.7. e inseriu no plano nos itens 5.2 e que todos os créditos, inclusive os trabalhistas, não sofrerão qualquer reajuste desde a data de ingresso da recuperação judicial e a falta de reajuste, no mínimo a título de atualização monetária, pelos longos e no mínimo 10 anos de trâmite da recuperação implicará, por certo, em quitação dos créditos exclusivamente pela ilegalidade da ausência de correção que gerará a perda do valor real dos créditos, ainda mais se vier a ocorrer eventual estouro inflacionário. Enfim, é incontroverso que nenhum credor sabe efetivamente que deságio sofrerá com relação a seu crédito. Por fim, ainda aponto que a recuperanda elencou na emenda a inicial de mov. 25 que o valor devido aos credores sujeitos à recuperação seria de R$ ,53 (setenta milhões, novecentos e cinquenta e oito mil, quinhentos e oitenta e cinco reais e cinquenta e três centavos), valor constante na decisão que deferiu o processamento da recuperação (mov. 25), mas com a venda da unidade, conforme consta do plano, se obterá somente R$ ,00 (treze milhões e cem mil reais) e a locação dos 2 (dois) imóveis pela quantia de R$ ,00 (duzentos e dezessete mil reais) por mês, valor que multiplicado por 12 (doze) meses por 10 (dez) anos ensejará em R$ ,00 (vinte e seis milhões e quarenta mil reais), sendo que a receita supostamente a 24 Página 24 de 31

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