Paolo Uccello. (Paolo di Dono) 1397?-1475

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1 Paolo Uccello (Paolo di Dono) 1397?-1475 Paolo Uccello, que nasceu em Florença em 1397 e faleceu na mesma cidade em 10 de dezembro de 1475, foi um pintor italiano, incluído no chamado período Quattrocento, ou pré-renascimento, destacando-se por sua maestria nas pinturas em perspectiva e pela impressão de relevo que deu à pintura, recorrendo para isso ao claro-escuro (chiaroescuro). Era obcecado pela perspectiva e passava noites tentando entender o ponto de fuga. Usava a perspectiva para criar uma sensação de profundidade em suas obras e não para narrar histórias.

2 Paolo trabalhou na tradição do Gótico Internacional e enfatizou a cor ao invés do clássico realismo A combinação de elementos decorativos e simbólicos, característicos do gótico tardio, com ousadas experiências de perspectiva, deu originalidade singular à sua obra. Paolo di Dono, dito Uccello, nasceu, na realidade, em Pratovecchio, perto de Florença, por volta de Com dez anos era aprendiz do escultor Lorenzo Ghiberti. Iniciou, ainda jovem, a atividade artística como ourives e ingressou no grêmio florentino de pintores em Da primeira fase de seu trabalho preservou-se, em mau estado, a série de afrescos feitos para o Claustro Verde de Santa Maria Novella, em que representa episódios da Criação. El Diluvio y la Retirada de las aguas, (Historias de Noé), hacia 1447, Paolo Uccello, (Florencia, Santa Maria Novella, Claustro Verde). Fonte: Após residir em Veneza entre 1425 e 1431, Uccello regressou a Florença. Pouco depois realizou no claustro de San Miniato al Monte um ciclo mural sobre cenas monásticas que revela seu interesse pela perspectiva geométrica e a influência do modelo escultórico de figuras desenvolvido por Massaccio. Características similares apresentou o afresco sobre o mercenário inglês John Hawkwood na catedral de Florença, assim como as quatro cabeças de profetas que circundam o relógio do mesmo edifício. Nas decorações da catedral, Uccello procurou criar pictoricamente a ilusão de detalhes arquitetônicos, numa utilização da perspectiva que proporcionasse aos espaços uma aparência tridimensional, e organizou a composição de modo a preenchê-los com grupos em aparente movimento.

3 Mais tarde o artista voltou a trabalhar no Claustro Verde, cujo "Dilúvio" (c ) é considerado seu mais ambicioso estudo de perspectiva. El Diluvio (detalle), (Historias de Noé), hacia 1447, Paolo Uccello, (Florencia, Santa Maria Novella, Claustro Verde). Pintou, para a família Medici, os três célebres painéis da "Batalha de São Romano" (c ), obra descritiva cujo desenho ornamental e os contrastes de cor dão-lhe um tom profundamente poético. Essa tendência predominou nos últimos trabalhos, como "A casa" (detalhe abaixo) e "São Jorge e o dragão" (c.1460) caracterizados pela atmosfera de irrealidade mágica. Uccello morreu em Florença em 10 de dezembro de A crítica moderna destaca a pureza lírica de sua arte e o reconhece como mestre da perspectiva, que influiu nas concepções teóricas de Piero della Francesca e Leonardo da Vinci. (Enciclopédia Britânica e outras fontes.

4 - 154 São Jorge e o Dragão (1460-circa) Óleo sobre tela 56,5 x 74 cm Paolo Uccello, Hostienwunder, (1467/69), Urbino, Galleria Nazionale delle Marche. Fonte:

5 Piero della Francesca 1416?-1492 Piero Della Francesca ( ) foi um pintor italiano do pré- Renascimento, dentro do período conhecido como Quattrocento. Tal qual os grandes mestres de seu tempo, Piero primou sempre pela criatividade em relação ao passado medieval, apresentando técnicas e temáticas inovadoras como, por exemplo, o uso da tela e da pintura a óleo, comuns na Holanda, mas que eram ainda uma novidade na Itália. Inovou, também, no retrato, na representação da natureza, na explanação do nu, e, principalmente, na perspectiva e na criação do volume. Vista de uma cidade Ideal 2,00 x 0,60 m - Painel - c.1470 Galleria Nazionale delle Marche, Urbino Itália Fonte: Piero Della Francesca, desenvolve uma pintura pessoal e solene, inusitada para sua época, misturando formas geométricas e cores intensas. Sua pintura se diferencia pela utilização da geometria espacial e abstração. A obra do pintor Piero della Francesca, representante do Quattrocento italiano, permaneceu no esquecimento até que, em princípios do século XX, depois de melhor estudada, foi considerada uma importante expressão da arte pré-renascentista italiana.

6 Piero Franceschi, que depois adotou o nome de Piero della Francesca, nasceu em Borgo San Sepolcro, Itália, entre 1410 e Em 1439 viveu em Florença, onde foi aluno de Domenico Veneziano. Em 1442 tornou-se conselheiro municipal de Borgo San Sepulcro, onde executou seu primeiro trabalho, para a confraria da Misericórdia. Após entrar em contato com a corte do duque de Urbino, iniciou, em 1452, os afrescos da igreja de San Francisco, em Arezzo, nos quais trabalhou durante sete anos. Nessa obra monumental, conhecida como "A lenda da cruz verdadeira", a arte do autor já se revela em sua plenitude e maturidade. A lenda da cruz verdadeira, 1460 (circa), afresco, 3,56x7,47m, Igreja de São Francisco, Arezzo. Fonte: Em 1459, Piero esteve em Roma a serviço do papa Pio II. Viveu, depois, entre Arezzo e Urbino, até que retornou, já velho e cego, à cidade natal. Embora represente o Quattrocento italiano, Piero della Francesca contradiz alguns de seus aspectos, por não adotar os elementos medievais encontrados em Paolo Ucello, nem o realismo dramático de Masaccio. O pintor destacou-se também como teórico da arte. Além de revolucionar quanto aos princípios estéticos, realizou investigações técnicas sobre questões pictóricas, geométricas e arquitetônicas. Dos tratados que escreveu, conservamse apenas dois, sobre perspectiva e geometria. Suas obras pictóricas incluem "Anunciação", "Ressurreição", "São Jerônimo", "Madona do Parto" e "Natividade". Piero della Francesca morreu em Borgo San Sepolcro em 12 de outubro de Enciclopédia Britânica e outras fontes.

7 A lenda da cruz verdadeira (detalhe) Igreja de São Francisco, Arezzo

8 - 158 Dettaglio dal ciclo di affreschi della "Leggenda della santa Croce" nel coro della Basilica di San Francesco ad Arezzo. Dalla scena: la Regina di Saba davanti a re Salomone. Fonte: Commons

9 Pietro di Cristoforo Vannucci Perugino 1450?-1523 Perugino, cujo nome verdadeiro era Pietro di Cristoforo Vannucci nasceu em 1450 (circa) na cidade de Pieve, próxima a Perugia, na Emiglia Romana e faleceu de peste, em 1523, em Fontifnano, na mesma região. Foi um pintor do pré-renascimento, período conhecido como Quatrocento e pertenceu à escola de Úmbria, tendo sido mestre de Rafael Sanzio. Em especial, seu afresco Dando as chaves a São Pedro (abaixo) ( ), na Capela Sistina, é uma antevisão dos ideais renascentistas, revelando uma composição clara, com profundo domínio do espaço e destacando-se pela economia dos elementos formais do conjunto.

10 - 160 Ele foi aprendiz de Benedetto Bonfigli, Fiorenzo di Lorenzo ou mesmo Niccolò da Foligno. Pietro pintou em Arezzo e depois foi para Florença. Trabalhou no ateliê de Andrea del Verrocchio, junto com Leonardo da Vinci. Aprendeu a perspectiva com Piero della Francesca. Como inovador, foi um dos primeiros artistas a trabalhar com o óleo, ao invés do afresco e da têmpera. Em 1480, vai para Roma trabalhar nos afrescos da Capela Sistina. Muitos de seus afrescos foram mais tarde destruídos para que Michelangelo pudesse pintar O Julgamento Final. Mais tarde, embrenhou-se em uma discussão com o próprio Michelangelo, que o acusou de elaborar trabalhos mal feitos. Suas obras entraram em descrédito, visto que muitas eram simplesmente executadas por seus aprendizes e não por ele próprio. Michelangelo era mais rigoroso nesse particular. Lembre-se que o grande gênio, ao aceitar a pintura de parte da Capela Sistina, consentiu em contratar dois jovens assistentes mas, pouco depois, teve uma desavença com eles, demitindo-os e prosseguindo sozinho até o final. (Enciclopédia Britânica, Wikipedia e outras fontes) Perugino - Moisés deixando o Egito Fonte: Commons 1482 (circa) Afresco na Capela Sistina

11 Perugino, Busto de São Sebastião, 1495 circa Fonte: Commons Fonte:

12 - 162 PERUGINO, PIETRO - Detalhe da Madona entronizada entre João Batista e São Sebastião 1493 (circa), Florence, Italy - Galleria Uffizzi Fonte:

13 - 163 Bernardino di Betto di Biago Pinturicchio 1454?-1513 Pinturicchio, cujo nome verdadeiro é Bernardino di Betto di Biago nasceu em1454 (circa), em Perugia, Emiglia Romagna e faleceu em 11 de dezembro de 1513, em Siena. Foi um pintor da pré-renascença, período mais conhecido como Quatrocento, e tornou-se conhecido pelos seus belos afrescos decorativos. Por volta de 1481, Pinturicchio se associou Perugino, cuja influência sobre ele foi contínua e permanente, tendo atuado com ele, como assistente, em alguns dos afrescos do mestre, como A jornada de Moisés e o Batismo de Cristo, na Capela Sistina (1481/1482). Na década de 1480, também, ele trabalhou na Capela Bufalini, em Santa Maria de Aracoeli e em Santa Maria del Popolo (detalhe de abóboda abaixo).

14 - 164 PINTURICCHIO Annunciation Fresco Cappella Baglioni, Collegiata di Santa Maria Maggiore, Spello Fonte: Commons

15 Sandro Botticelli Sandro Botticelli, cujo nome real é Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi foi um pintor da pré-renascença, período que ficou conhecido como Quatrocento. Nasceu em Florença no dia 1º de março de 1445 e faleceu na mesma cidade em 17 de maio de Por ser obeso, assim como seus irmãos, recebeu o apelido de Botticelli, que significa botija, ou pequeno tonel, epíteto que acabou sendo incorporado ao seu nome artístico. No quadro de Botticelli A Adoração dos Magos (abaixo), Botticelli é o personagem da extrema direita em túnica marrom-avermelhada, num singular auto-retrato.

16 A pintura renascentista florentina, que se iniciara com artistas como Fra Angélico e Masaccio, adquiriu na segunda metade do século XV, com Botticelli, um caráter refinado, melancólico e elegante, afastado das buscas científicas do princípio do século. Pouco se sabe dos primeiros anos de sua vida. Por volta de 1465, entrou para o ateliê de Filippo Lippi, cujo estilo elegante marcou claramente suas primeiras obras. Mais tarde trabalhou como ajudante de Andrea Verrocchio e conheceu Piero Pollaiuolo, dos quais recebeu grande influência. Aos 25 anos, Botticelli já possuía ateliê próprio. Entre as primeiras peças ali produzidas destacam-se a alegoria de "A fortaleza" e o "São Sebastião". Por volta de 1477 pintou uma de suas obras mais conhecidas, "A Primavera", em que apresentou Vênus, diante de uma paisagem arborizada, em companhia das Três Graças, Mercúrio e Flora, entre outras personagens mitológicas. O quadro era uma alegoria do reino de Vênus e a deusa representava a humanitas, isto é, a cultura florentina da época. Sandro Botticelli, A Primavera, 1482, têmpera sobre madeira, 2,03 3,14m. Galeria Uffizi, Florença Fonte: Commons A paisagem pastoral é elaborada. Segundo consta, existem cerca de 500 espécies de plantas identificadas retratadas na pintura, com cerca de 190 flores diferentes. Das 190 espécies diferentes de flores retratadas, pelo menos 130 foram designadas especificamente para a pintura. Tudo isso só é visível na amplitude do quadro, com mais de 3 metros de largura.

17 - 167 As Três Graças, detalhe da obra A Primavera de Botticelli Em 1481 Botticelli foi chamado a Roma pelo papa Sisto IV para trabalhar, junto com Ghirlandaio, Luca Signorelli, Cosimo Rosselli e Perugino, na decoração da Capela Sistina, onde realizou "A tentação de Cristo" e dois episódios da vida de Moisés, obras que lhe deram fama.

18 - 168 Botticelli, Capela Sistina, Moisés conduzindo o povo no deserto De regresso a Florença, trabalhou principalmente para a família Medici e participou ativamente do círculo neoplatônico impulsionado por Lourenço, o Magnífico, cuja vila de Volterra decorou, em colaboração com Filippino Lippi, Perugino e Ghirlandaio. Nesses anos realizou suas obras mais célebres, de caráter profano e mitológico, como "Marte e Vênus", "Palas e o centauro", "O nascimento de Vênus", relacionadas com o neoplatonismo do filósofo Marsilio Ficino. Na última delas, executada por volta de 1485, pintou Vênus sobre uma concha, emergindo da espuma do mar, para simbolizar o nascimento da beleza através do nu feminino. O desenho, delicado e rítmico, e o refinado emprego da cor, característicos de Botticelli, alcançaram aí perfeita expressão. Entre os quadros religiosos que realizou nessa época destacou-se a "Virgem do Magnificat", circular, em que os ideais de beleza apareciam plasmados no rosto da Virgem. No princípio da década de 1490, a obra de Botticelli viu-se afetada pelo dominicano Girolamo Savonarola, influente em Florença entre 1491 e 1498, após a morte de Lourenço o Magnífico.

19 Desaparece a temática mitológica, substituída por outra, devota e atormentada, cujos melhores exemplos foram a "Pietà" de Munique e "A calúnia de Apeles", baseada nas descrições de um quadro do grego Apeles. Acima: Pietà de Botticelli,1495, 1,40 x 2,07m Fonte: Commons Abaixo: A calúnia de Apeles (detalhe)

20 Botticelli morreu em Florença em 17 de maio de 1510, quando triunfava na Itália a estética do alto Renascimento, a que suas últimas obras não foram alheias, pois várias delas mostram um alargamento de escala e uma imponência típicos da nova fase. (Enciclopédia Britânica e outras fontes). Acima: Botticelli Alegoria de Marte e Vênus Abaixo: O julgamento de Páris Fonte: Commons Abaixo: "Virgem do Magnificat", detalhe

21 Taddeo di Bartolo Taddeo di Bartolo (Siena, 1362-Siena, 1422), também chamado de Taddeo Bartoli, foi um pintor italiano da Escola Sienesa, durante período do pré- Renascimento, também chamado de Quatrocento. Ele pode ter sido o tio de Domenico di Bartolo e, por certo, foi o mestre do pintor sienês Giovanni di Paolo. Taddeo di Bartolo nasceu em Siena. Não obstante, muitos dos seus primeiros trabalhos foram executados em Pisa, onde ele foi responsável pelos afrescos do Paraíso e Inferno na Catedral da cidade; pelas pinturas no Palazzo Pubblico e outros na pintura da igreja de São Francisco. (Wikipedia e outras fontes). Abaixo, detalhe de O julgamento final.

22 - 172 Taddeo di Bartolo: Cesar and Pompey, 1414, fresco, Palazzo Publico, Antechapel, Siena - 173

23 Vecchietta Francesco di Giorgio e di Lorenzo 1410?-1480 Francesco di Giorgio e di Lorenzo nascido por volta de 1410 e falecido em 6 de Junho de 1480, mais conhecido como Vecchietta, foi um pintor de Siena, escultor, ourives e arquiteto. Embora tenha sido citado na obra do historiador de arte italiano Giorgio Vasari, a verdade é que mais se sabe de seu relacionamento com outros artistas do que sobre sua própria vida e obra. Acredita-se que tenha sido aluno de Sassetta, Taddeo di Bartolo e Jacopo della Quercia. Foi também mestre de Francesco di Giorgio e Neroccio. Vecchietta nasceu e viveu em Siena e muitas de suas obras podem ser lá encontradas, especialmente no Hospital de Santa Maria della Scala, o que fez com que tivesse um apelido: pittor dello spedale (ou "pintor do hospital"). Também criou afrescos para a Catedral de Siena. (Wikipedia e outras fontes)

24 Acima: Outro detalhe de O juízo universal Abaixo: A subida ao Paraíso

25 Vittore Carpaccio 1460?-1526 Vittore Carpaccio, que nasceu em Veneza por volta de 1460 e faleceu na mesma cidade em 1526, foi um dos grandes pintores da pré-renascença italiana, período também conhecido como Quatrocento, fazendo parte da chamada escola veneziana. Carpaccio teria sido um discípulo de Lazzaro Bastiani mas, em seus primeiros trabalhos, o que se nota é a influência dominante de Gentile Bellini e de Antonello da Messina. O estilo de sua obra também sugere que ele, quando jovem, teria visitado Roma. Várias obras desse período são atribuídas a ele, ainda que, por falta de assinatura e de outros elementos identificadores, não há segurança de que sejam, mesmo de sua lavra. Carpaccio realizou quatro ciclos de pinturas narrativas, dos quais só os dois primeiras são dignos de destaque. Um deles, realizada entre 1490 e 1495, é composto de uma série de nove obras de grande tamanho, compondo A vida de Santa Úrsula, considerada como sendo o melhor ciclo pictórico seu. A segunda série, pintada entre 1502 e 1507, é composta de nove cenas sobre as vidas de São Jorge e São Jerônimo. Neste ciclo, entre as peças mais famosas temos São Jorge matando o dragão e São Jerônimo no estúdio. Cabe destaque, também, às pinturas: Um santo lendo e A Virgem e o menino. Há quem o considere um dos melhores pintores venezianos do período Quatrocento. Não se destacou muito no desenho, mas sempre utilizou a cor de modo seguro e harmonioso, dominando a utilização da luz e destacando seu trabalho pela sábia captura da atmosfera circundante. (Enciclopedia Britânica e outras fontes)

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27 Acima: O embaixador retorna à Corte inglesa Abaixo: Santo Estêvão é consagrado diácono - 177

28 - 178 O casamento da virgem 1504 óleo sobre tela Pinacoteca de Brera São Trifone expulsando demônios da filha do imperador Giordano

29 Vittore Crivelli 1440?-1502 Vittore Crivelli, nascido em Veneza em torno de 1440 e falecido em Fermo, entre 1501 e 1502) foi um pintor italiano do pré-renacimento, período mais conhecido como Quatrocento. Alguns anos mais novo que seu irmão, Carlo Crivelli, era o mestre em um estúdio em Zadar (Croácia), onde consta que permaneceu por mais tempo que seu irmão, pelo menos até o ano de Em Zadar, ponto estratégico nas relações de comércio com a Europa, Vittore produziu um grande número de obras, muitas das quais estão preservadas, até hoje e vários museus do mundo, como em Nova York, Zagreb (Croácia), Viena, Moscou e em outros pontos culturais. Mais tarde, sua pintura vai sofrendo uma transformação, voltando-se para o estilo suntuoso e decorativo revelando, muitas vezes, um sentimento de nostalgia que conduz a seu contemporâneo Antonio Vivarini. Entre suas obras, carregadas de expressividade e fascínio, estão os retábulos de Sant'Elpidio a Mare e Torre di Palme. Enquanto Vittore trabalha em Fermo, seu irmão mais velho, Carlo Crivelli se estabelece em Ascoli, como se o ego dos dois grandes artistas não conseguisse espaço para viver no mesmo lugar, criando áreas de influência em regiões distintas. Vittore tenta imitar a linguagem incomparável de Carlo e ambos trabalham no Retábulo de Monte San Martino, mas não ao mesmo tempo. Na verdade, Vittore encontrou a obra inacabada por Charles e achou ser essa uma boa ocasião para completar o que foi começado pelo irmão. O trabalho está localizado em Monte San Martino, uma pequena cidade na província de Macerata.

30 Vittore, muitas vezes, busca, em suas obras, a magnificência ornamental que destacou a pintura de seu irmão, mas jamais alcançou a proeminência de Carlo, nem a energia na definição do volume e expressividade plástica de seu familiar e rival. Foram grandes pintores, mas a distância entre o primogênito e o caçula era grande demais para que o mais jovem alcançasse, algum dia, o veterano. (Wikipedia em italiano e outras fontes) Abaixo: Madonna col bambino e due angeli, ca

31 São Boaventura segurando a árvore da redenção Musée Jacquemart-André, Paris Fonte: Commons - 181

32 - 182 Madona e criança (detalhe) 1481