Lucas da Fonseca Roberti Garcia

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1 Lucas da Fonseca Roberti Garcia Análise morfológica e morfométrica da reação provocada pela pasta contendo hidróxido de cálcio e óleo de Ricinus communis, em tecido subcutâneo de ratos. Dissertação apresentada ao Curso de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto, para obtenção do Título de Mestre em Odontologia - sub área Endodontia. Orientador: Prof. Dr. Raphael Carlos Comelli Lia Ribeirão Preto 2005

2 Universidade de Ribeirão Preto Serviço de Patologia Este trabalho foi realizado no Laboratório de Pesquisa do Serviço de Patologia da Universidade de Ribeirão Preto UNAERP, com apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq. Processo: /04-2

3 Tu, que habitas sob a proteção do Altíssimo, Que moras à sombra do Onipotente, Dize ao Senhor: Sois meu refúgio e minha cidadela, Meu Deus, em que eu confio. (Salm 90, 1-2)

4 Dedicatórias

5 Aos meus pais, Moacir Roberti Garcia e Maria Emília da Fonseca Roberti Garcia, Pela forma com que me ensinaram os valores da vida, sempre me conduzindo pelos caminhos do amor e da verdade.

6 Aos Meus Irmãos Thiago da Fonseca Roberti Garcia e Matheus da Fonseca Roberti Garcia Por saber que sempre terei amigos verdadeiros ao meu lado... Amo Muito Vocês. À Minha Querida Tia Heid Sueli Leme dos Santos Pelo exemplo e pelo apoio na minha formação como pessoa e como profissional... Amo Muito Você. Ao Meu Querido Avô João Leme da Fonseca (in memorian) Por sempre ter sido uma fonte de carinho e ternura...meu eterno amigo... Amo Muito Você.

7 À Minha Amada Gabriela Lemos de Almeida...então disse Deus: Não é bom que o homem seja só. Vou fazer para ele uma companheira que lhe seja semelhante. (Gn 2, 18) O mais sublime dos sentimentos se traduz na forma com que um homem e uma mulher se completam...deus nos uniu num só coração, numa só alma... Te amo para sempre.

8 Agradecimentos

9 À Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Que me concedeu o Dom da vida e sempre guiou todos os meus passos sob a luz de Sua Graça... À Nossa Senhora de Fátima, que com seu amor maternal me ampara e me conduz em todos os momentos de minha vida... Ao meu orientador, Prof. Dr. Raphael Carlos Comelli Lia, pela forma especial que me conduziu nesta pesquisa e pelo exemplo de seriedade e competência, em que hoje eu me espelho.

10 Muito obrigado pelos ensinamentos e pela amizade Ao coordenador do curso de Odontologia da UNAERP, Prof. Dr. Antônio Miranda da Cruz Filho, pelos ensinamentos passados e pelas experiências profissionais compartilhadas, os quais serviram de base à minha formação. Ao chefe da Clínica Odontológica, Prof. Dr. Paulo César Saquy, pela confiança depositada, permitindo meu crescimento pessoal e profissional. Ao amigo e coordenador do curso de pós-graduação, Prof. Dr. Manoel D. Sousa Neto, pelo constante estímulo ao estudo e à pesquisa na qual me espelho todos os dias, e pela sua competência e determinação em busca de seus objetivos. À Profa. Dra. Yara T. Correa Silva Sousa, pelo exemplo de dedicação, serenidade, amizade e pelo auxílio durante a redação desta dissertação. À equipe de Endodontia da Universidade de Ribeirão Preto: Prof. Dr. Antônio Miranda da Cruz Filho, Prof. Alexandre Bonini, Prof. José

11 Antônio Brufato Ferraz, Prof. Dr. Luis Pascoal Vansan, Prof. Dr. Manoel D. de Sousa Neto, Prof. Dr. Paulo César Saquy e Prof. Dr. Ricardo Gariba Silva. Agradeço a vocês, Professores, pela confiança, pela amizade construída ao longo do tempo, pelas palavras de incentivo, pelas oportunidades concedidas, pelas críticas e pelos elogios. Agradeço aos Professores do Curso de Pós-Graduação em Odontologia, sub-área Endodontia: Profa. Dra. Lisete Diniz Ribas Casagrande, Profa. Dra. Neide Aparecida de Souza Lehfeld, Profa. Dra. Rosemary Cristina Linhare R. Pietro, Prof. Celso Bernardo de Souza Filho, Prof. Dra. Heid Sueli Leme dos Santos e Prof. Renato Cássio Roperto, por todos ensinamentos durante minha formação de Mestre. Ao Prof. Wagner A. Zuccolotto, pelo ótimo convívio durante nossos encontros, e pelos ensinamentos da técnica de implantes desenvolvida nesta pesquisa. Aos colegas da terceira turma de Pós-Graduação em Odontologia, subárea Endodontia, da UNAERP, André Augusto Franco Marques, Renato Interliche, Marcos Pozzeti Meneguin, Jarbas Passarinho Neto, Mariana Braga Silvério, Neilor Braga, Juliana Vieira, Marcelo Bertocco Soares, Emanuel Sagres e Michele Regina Nadalin pela ótima amizade e convívio durante o curso de pós- graduação.

12 Ao meu grande amigo Danilo Alessandro de Oliveira, pela amizade que tanto me engrandece. Aos Professores do Curso de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto, pelo convívio agradável e pela confiança durante minha passagem pela graduação. Ao amigo e mestrando desta instituição José Estevam Ozório, que sempre esteve ao meu lado no desempenho desta pesquisa. Ao Prof. Celso Bernardo de Souza Filho, pela amizade e por sempre estar disposto a me ajudar nos ensinamentos de estatística. À Rosemary Alexandre e à Marilena Herédia, técnicas do Laboratório de Patologia da UNAERP, que, com atenção, paciência e carinho estiveram sempre dispostas a me ajudar. Ao Prof. Dr. Lucélio Couto e funcionária Carla Renata Ribeiro Kitanishi, pela atenção dispensada durante o desenvolvimento deste estudo no Biotério desta Instituição. À Cecília Maria Zanferdini, secretária da Pós-Graduação, e aos secretários do Curso de Odontologia Valéria Rodrigues da Silva e Vinicius

13 Bianchi de Castro, pela atenção que sempre dispensaram durante minha passagem pela Universidade e pela seriedade com que realizam o seu trabalho. Aos funcionários da Clínica Odontológica da UNAERP, pelo respeito e disposição em sempre ajudar. Ao Prof. Dr. Ruberval Armando Lopes, professor da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto USP, pelas experiências compartilhadas e pelos agradáveis momentos. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq, pelo apoio financeiro. Processo: /04-2 À A Pharmaceutica, que gentilmente forneceu o óleo de mamona, material essencial à realização do presente estudo. Aos meus sogros José Péricles de Almeida e Maria Goulart Vilela Lemos de Almeida e cunhados Tatiana Lemos de Almeida e Felipe Lemos de Almeida, que me proporcionam momentos singulares na convivência diária em Família. À minha grande amiga Cristina de Fátima Pacheco, pela sua constante presença em minha vida, a iluminando e a tornando cheia de alegria.

14 A todos os meus familiares e demais amigos, que sempre torceram pelo meu sucesso e de uma forma ou de outra colaboraram na elaboração desta dissertação.

15 Sumário

16 RESUMO SUMMARY INTRODUÇÃO REVISTA DA LITERATURA Biocompatibilidade do hidróxido de cálcio Óleo de mamona (Ricinus communis) na Área da Saúde PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS Análises Morfológica e Morfométrica Análise Estatística dos dados obtidos na morfometria DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE

17 Resumo

18 No presente estudo foram analisadas comparativamente 2 pastas medicamentosas para utilização intracanal, a saber: pasta de hidróxido de cálcio e óleo de Ricinus communis (Pasta A) e pasta de hidróxido de cálcio e polietilenoglicol (Pasta B). Para tanto, 9 ratos machos com peso médio de 250 g foram distribuídos em 3 grupos de acordo com os períodos estratégicos de sacrifício: 7, 21 e 42 dias. As pastas foram veiculadas em tubos de polietileno, que por sua vez foram implantados em tecido subcutâneo na região dorsal, sendo 2 escapulares e 2 pélvicos, num total de 4 tubos por animal. Decorridos os períodos estipulados, os animais foram sacrificados e os tecidos foram processados em laboratório para a obtenção dos cortes histológicos e posterior análise histopatológica dos seguintes eventos: infiltrado inflamatório, celularidade, vascularização e atividade macrofágica (nódulos reacionais), além da aferição da espessura da cápsula reacional. Os resultados foram classificados quanto à severidade da reação inflamatória e quantificados em relação aos eventos presentes nas áreas pré-determinadas. Concluiu-se, neste estudo, que as pastas avaliadas apresentaram-se como irritantes ao tecido conjuntivo do rato, permitindo no decorrer do período, colagenização progressiva da cápsula inflamatória junto à abertura tubular, não atingindo a evolução ideal. Considerando a somatória de eventos histopatológicos através da análise comparativa, observou-se que a associação hidróxido de cálcio e óleo de Ricinus communis apresentou potencial irritativo estatisticamente menor que a pasta de hidróxido de cálcio e polietilenoglicol. A atividade macrofágica, exercida por fagócitos mononucleares e células gigantes inflamatórias, mostrou-se acentuada nos períodos iniciais e com queda no período final com relação as pastas testadas.

19 Summary

20 In the present study two pastes for dressing had been analyzed comparatively: calcium hydroxide and Ricinus communis oil paste and calcium hydroxide and polietileneglicol paste, in relation to its tissue biological compatibility. Nine male rats, weighing in average 250 g (two hundred fifty gram), had been used. They were distributed in three groups in accordance with its time of control (7, 21 and 42 days). The pastes were manipulated in polietilene pipes and introduced in subcutaneous tissue, which one were implanted in each incision. Passed 7, 21 and 42 days of the surgery, the animals had been sacrificed and tissue had passed for laboratorial transaction for attainment of the histological section and posterior histopathology analysis. The results were qualified according inflammatory reaction and quantified according the cells presents in the predetermined areas. This study concluded that the evaluated materials had been presented as irritating to the rat conjunctive tissue, allowing in elapsing of the period, gradual collagenous of the together capsule the tubular opening, not reaching the together characterized ideal evolution to the surface of the polietilene pipe (control). Considering all of histopathology events in the comparative analysis, it was quail-quantified that the association calcium hydroxide and Ricinus communis oil was the less tissue aggressiveness characterized. The macrophages activity, exerted for mononuclear phagocytes and inflammatory giant cells, revealed accented in the initial period and with fall in the final period with regard to all tested pastes.

21 Introdução

22 Inúmeros são os fatores que interferem no sucesso do tratamento endodôntico. Segundo TROPE et al. (1999) e OTOBONI FILHO (2000) existe uma relação direta entre a presença de microrganismos previamente à obturação do canal radicular e o insucesso do tratamento endodôntico. A limpeza do sistema de canais radiculares ocorre por meio da ação mecânica dos instrumentos endodônticos que, associada às propriedades físicoquímicas das soluções auxiliares, tem como objetivo eliminar agentes irritantes como bactérias, seus produtos e restos de tecido pulpar, proporcionando um ambiente favorável ao reparo dos tecidos periapicais. Entretanto, as variações da anatomia interna dos canais radiculares podem interferir no sucesso da limpeza e desinfecção. O achatamento dos canais, por exemplo, dificulta a execução das técnicas de instrumentação, favorecendo a persistência de remanescentes teciduais em istmos, reentrâncias e ramificações (BARBIZAM et al., 2002; MARCHESAN et al., 2003). Assim, em condições clínicas, o preparo biomecânico no sistema de canais radiculares não elimina por completo os microrganismos presentes, havendo necessidade da ação de uma medicação intracanal com efetiva atividade antimicrobiana (EVANS et al., 2003). Neste sentido, HOLLAND et al. (1992), LEONARDO et al. (1994) e ESTRELA et al. (1999) enfatizaram a necessidade da medicação intracanal com o objetivo de combater bactérias presentes nas ramificações do sistema de canais radiculares e erosões da superfície cementária apical que não foram eliminadas durante o preparo biomecânico, proporcionando um ambiente favorável ao reparo dos tecidos periapicais.

23 Na atualidade o hidróxido de cálcio tem sido amplamente utilizado como medicação intracanal devido à suas propriedades: antimicrobiana (FAVA; SAUNDERS, 1999; LEONARDO et al., 2000; ESTRELA et al., 2003), solvente de matéria orgânica (FOREMAN; BARNES, 1990), indutora de tecido mineralizado (CVEK et al., 1976; HOLLAND; SOUZA, 1985) e apoio à reparação tecidual (ESTRELA; FIGUEIREDO, 2001). Recentemente, o importante crescimento mundial da fitoterapia em programas preventivos e curativos tem estimulado a avaliação da atividade de diferentes extratos de plantas. Segundo, LORENZI; MATOS (2000), o hábito de empregar o uso de plantas no restabelecimento da saúde pelos próprios membros da comunidade, comum a todos os povos e quase esquecido por décadas, vem, nos últimos anos, se tornando a cada dia mais intenso no mundo civilizado. No entanto, o emprego correto de plantas para fins terapêuticos requer o uso de plantas selecionadas para sua eficácia e segurança, cientificamente validadas como medicinais. Mediante este fato, pesquisadores da área da Saúde, em especial da Odontologia, não poderiam se abster desta nova perspectiva de tratamento que adota o uso de medicamentos naturais, de menor custo e menos agressivos ao organismo. Ricinus communis, comumente conhecida como mamona, é uma planta tropical oleaginosa, nativa da África, que tem como principal subproduto o óleo ricinoléico. Esse óleo pode ser encontrado na forma de um detergente ou de um polímero. Este polímero, por sua vez, possui características

24 morfológicas e consistência semelhante ao do osso humano. O detergente apresenta propriedades anti-sépticas e teria provável aplicação na desinfecção de canais radiculares (FERREIRA et al., 2002). O detergente derivado do óleo de mamona a 3,3%, apresenta atividade antimicrobiana similar à do hipoclorito de sódio a 0,5 %, quando utilizado na irrigação de canais radiculares necróticos (FERREIRA et al., 1999), e pode ser utilizado como antisséptico ou desinfectante, pois apresenta atividade antimicrobiana contra bactérias gram positivas e leveduras (ITO et al., 1999). Além desta propriedade, o óleo de mamona apresenta alto potencial cicatrizante e osteogênico (BARROS et al., 2001; HIRAKI et al., 2001; PRETEL et al., 2001; DEL CARLO et al., 2003; FIGUEIREDO et al., 2004; LEONEL et al., 2004). Diante do potencial já descrito na literatura do óleo de mamona e do hidróxido de cálcio, a associação de ambos pode ser uma alternativa viável como medicação intracanal. No entanto, faz-se necessário pesquisar a tolerância dos tecidos periapicais a este medicamento.

25 Revista da Literatura

26 Para um melhor entendimento da Revista da Literatura, onde observamos diversos trabalhos desenvolvidos por autores em um mesmo período, este capítulo será abordado em duas partes: 1 - Biocompatibilidade do hidróxido de cálcio; 2 - Óleo de mamona (Ricinus communis) na Área da Saúde. 1 - Biocompatibilidade do hidróxido de cálcio. HERMANN (1920) introduziu o hidróxido de cálcio na Odontologia, e o recomendou para recobrimento ou proteção de polpas expostas, surgindo uma nova época na Odontologia: a preservação da polpa dental. Apresentou a formulação do produto Calxyl, uma pasta a base de hidróxido de cálcio preparada com solução aquosa de cloreto de sódio, cloreto de cálcio, cloreto de potássio, bicarbonato de potássio e de bicarbonato de sódio. Realçou na ocasião, sua boa tolerância tissular, associada à ação bactericida dessa substância, atribuindo estas propriedades ao seu conteúdo de íons hidroxila e ao ph fortemente alcalino, em torno de 12,8. RHONER (1940) utilizou pela primeira vez o hidróxido de cálcio como substância obturadora do canal radicular (Calxyl), realizando pulpectomia em 20 dentes, destes, 18 foram analisados histologicamente. Treze casos foram considerados como sucesso, evidenciado o autor, através da análise histológica a formação de barreira mineralizada ao nível apical dos dentes pulpectomizados e obturados com uma formulação de pasta a base de hidróxido de cálcio. MITCHEL; SHANKWALKER (1958) avaliaram o potencial osteogênico do hidróxido de cálcio, quando nesta ocasião implantaram no tecido subconjuntivo

27 de ratos diversos materiais, sendo um destes clilindros de hidróxido de cálcio embebidos e misturados em água destilada. Através de análise histopatológica, pela coloração de Von Kossa, observou-se na maioria dos corpos-de-prova calcificações heterotópicas ao redor dos cilindros de hidróxido de cálcio decorridos dez dias de sua implantação, mostrando que o hidróxido de cálcio tem importante ação na indução da formação de osso ectópico na execução desta técnica. MITCHELL (1959) pesquisou o poder de irritação de vários materiais utilizados em Odontologia, implantando hidróxido de cálcio em tecido subcutâneo de ratos. O referido autor utilizou matrizes plásticas com 2 mm de diâmetro e 2 mm de comprimento produzindo então os materiais que seriam implantados no tecido subcutâneo do animal. Os períodos avaliados foram de 2, 14 e 28 dias, com análise histológica feita em seguida. A reação ao hidróxido de cálcio foi considerada moderada, sendo primeiramente apresentada uma zona de necrose circunjacente ao material, contornada por uma reação inflamatória e formação de uma cápsula fibrosa, tornando mais evidente aos 16 dias, ocasionando então uma reação inflamatória moderada com presença de tecido osteóide. YOSHIKI; MORI (1961) utilizaram cilindros e pastas de hidróxido de cálcio implantados em tecido subcutâneo de ratos, no qual pôde-se observar uma necrose superficial, ocorrendo logo abaixo desta necrose um arranjo estrutural de coloração basófila envolvida de tecido fibroso, corada positivamente pelo Von Kossa pelo nitrato de Uranil, demonstrando a presença de calcificações nesta região logo a partir do sétimo dia.

28 HOLLAND et al. (1971) realizaram estudo histológico do comportamento de tecido subcutâneo do rato ao implante de alguns materiais obturados de canal radicular, através da proporção pó-líquido sendo os seguintes materiais: hidróxido de cálcio, óxido de zinco e eugenol, composto de Rickert, composto de Wach, cloropercha, alphacanal e pyocidina. Foram utilizados 128 ratos, que foram operados e sacrificados após 5, 10 e 30 dias, com remoção das peças e fixação das mesmas em formalina a 10%. Após a fixação as peças foram cortadas e coradas em H/E. Através da análise dos resultados, os autores observaram que o hidróxido de cálcio e o composto de Rickert foram os materiais que apresentaram os melhores comportamentos com relação aos demais compostos estudados. PROVÊNCIO (1982) realizou um estudo de pastas à base de hidróxido de cálcio, utilizado para a obturação de canais radiculares, implantando no tecido conjuntivo subcutâneo de ratos, túbulos de dentina contendo misturas de pastas diferentes à base de hidróxido de cálcio, e sacrificando-os em períodos de 30, 60, 90 e 120 dias, avaliando comparativamente as pastas através de análise histológica pela coloração de hematoxilina e eosina e tricrômico de Gomori, além da variação no potencial de reparação. A autora concluiu que todos os materiais testados, mesmo tendo um comportamento irritante, permitiram a evolução por colageinização da cápsula na sucessão dos períodos e que a lipossolubilidade do óleo mineral nujol interfere e retarda a provável indução da mineralização do hidróxido de cálcio. HOLLAND; SOUZA, (1985) avaliaram a habilidade do cimento obturador a base de hidróxido de cálcio para induzir a reparação tecidual. Utilizaram

29 canais achatados de cães e macacos que foram obturados com Sealapex, Kerr e hidróxido de cálcio. Como controle, alguns canais foram deixados vazios. Após 6 meses, os animais foram sacrificados, os dentes removidos e preparados para análise histológica. O Sealapex e o hidróxido de cálcio induziram o fechamento apical pela deposição de cemento. O fechamento foi mais freqüentemente observado nos casos com pulpectomia parcial do que nos casos com pulpectomia total. GORDON et al. (1985) analisaram o efeito do hidróxido de cálcio, quanto às variações de ph e concentração de cálcio, em tecido pulpar bovino. Os autores concluíram que os efeitos do hidróxido de cálcio dependem fundamentalmente do seu ph. Sua eficiência pode ser o resultado de sua baixa solubilidade e, portanto, toxicidade, quando se compara com soluções alcalinas de cátion bivalente como o hidróxido de bário. Salientaram ainda que o mesmo apresenta ação bactericida não específica no interior do canal, e que seu efeito depende exclusivamente de seu ph, e como agente antibacteriano atua sem o suporte dos mecanismos teciduais de defesa. MAURÍCIO et al. (1986/1987) realizaram um estudo histomorfológico em tecido subcutâneo de ratos, com implante de pasta de hidróxido de cálcio contida em tubos de dentina humana no período de 30, 60, 90 e 120 dias, e observaram que as misturas correspondentes aos grupos I, II e III comportaram-se como irritantes ao tecido conjuntivo subcutâneo de rato, possibilitando, no entanto uma cápsula em colagenização progressiva no decorrer dos períodos; em ordem crescente de agressividade determinada pela histocompatibilidade, tem-se: Grupo II (hidróxido de cálcio + lipiodol), Grupo

30 III (hidróxido de cálcio + PMCC) e o Grupo I (hidróxido de cálcio + polietilenoglicol 400); massas amorfas, sugerindo estruturas mineralizadas ectópicas foram observadas nos Grupos I e III. Concluíram ainda que o lipiodol ultrafino interferiu nas propriedades do hidróxido de cálcio. BIRMAN et al. (1990) pesquisaram as propriedades físicas e biológicas de um cimento endodôntico à base de hidróxido de cálcio (Sealapex) através de sua histocompatibilidade, revestindo o cimento estudado com lamínulas de vidro, implantando-as em tecido conjuntivo subcutâneo de camundongos, sendo que estes foram sacrificados aos períodos de 3, 7, 15, 30 e 60 dias. Os autores evidenciaram que houve uma reação tecidual inflamatória marcante, persistindo reação inflamatória mononuclear difusa, e que em 60 dias foi observada reação local de corpo estranho. FOREMAN; BARNES (1990) realizaram uma revisão sobre o hidróxido de cálcio, evidenciando suas principais ações quando utilizado como medicação intracanal. Os autores afirmaram que o hidróxido de cálcio é o material de eleição no controle de infecções, atuando em regiões não atingidas pelas soluções irrigantes; reduz a infiltração de fluidos periapicais para dentro do canal, devido à formação de uma barreira fibrosa formada quando a medicação entra em contato direto com os tecidos, por contração dos capilares sanguíneos ou simplesmente por bloqueio mecânico; proporciona o fechamento apical de dentes não vitais, por desenvolvimento continuado da raiz, ou por formação de uma barreira calcificada de mineralização do tecido através do forame apical; tratamento de reabsorções inflamatórias interna e externa, com finalidade de

31 parar o processo e estimular a reparação e para o reparo de perfuração radicular. LEONARDO et al. (1994) avaliaram radiograficamente o reparo apical e periapical em dentes de cães com lesões crônicas, experimentalmente induzidas após dois tipos de tratamentos clínicos e compararam a presença de microrganismos em cortes seriados, coloridos pelo método de Brown-Brenn da região apical e periapical. No grupo 1 utilizaram como irrigação o hipoclorito de sódio 4-6% e como medicação intracanal o hidróxido de cálcio. O grupo 2 teve como solução irrigante a Solução de Dakin e não recebeu medicação intracanal. Os resultados evidenciaram que houve uma marcante redução ou mesmo desaparecimento da área radiolúcida com maior sucesso para o grupo 1. A extensão da invasão bacteriana nos túbulos dentinários foi maior e mais intensa no grupo 2. A quantidade de microrganismos detectados nas ramificações e no lúmen do canal foi intensa no grupo 2 e mediana ou ausente no grupo 1. Os autores afirmaram que a medicação penetrou em áreas não alcançadas por instrumentos e soluções irrigantes e também agiu como uma barreira física prevenindo a reinfecção, ou mesmo reduzindo o risco de proliferação de bactérias residuais. ECONOMIDES et al. (1995) estudaram a biocompatibilidade de quatro cimentos endodônticos, a saber: Sealapex, CRCS, AH-26 e Roth 811, e a influência do zinco e cálcio presentes em sua composição em vários órgãos, como cérebro, fígado, rins e útero. Para este estudo, foram implantados tubos de teflon em 75 ratos e usado um tempo de observação de 7, 14 e 21 dias. Após estes períodos a região onde estavam os tubos foi removida para estudo

32 histopatológico. Os órgãos dos animais foram retirados apenas dos ratos no primeiro período (7 dias), onde foram analisadas as concentrações de zinco e cálcio, por meio da espectrofotometria. Concluiu-se que o cimento AH-26 provocou maior reação inflamatória no primeiro período, diminuindo com o tempo, os cimentos Roth 811 e Sealapex provocaram reação de suave a moderada. Ainda de acordo com este estudo, os cimentos CRCS e Roth 811 induziram redistribuição de zinco nos órgãos removidos e o cimento AH-26 induziu mudanças na quantidade de cálcio dos mesmos. MITTAL et al. (1995) estudaram a toxicidade tecidual de quatro cimentos obturadores: Tubli-seal, Sealapex, Óxido de zinco e eugenol, Endoflas F. S. A pesquisa foi realizada em tecido subcutâneo de ratos e foi observado que o cimento à base de Óxido de zinco e eugenol, Tubli-seal e Endoflas F. S. diminuíram a reação inflamatória de acordo com o aumento do tempo de controle, e neste mesmo período, o cimento Sealapex, mostrou a menor reação inflamatória se comparado aos outros cimentos. Depois de passados três meses, nenhum dos cimentos mostrou reação inflamatória. JACOBOVITZ (1996) em sua dissertação de mestrado analisou o tecido subcutâneo de 32 ratos, implantando tubos de dentina preenchidos com cimentos à base de hidróxido de cálcio: Sealapex, Apexit, CRCS e Sealer-26. Bióspsias foram feitas em períodos de 7, 28, 60 e 90 dias do procedimento cirúrgico. Concluiu o autor que, em ordem crescente de agressividade dos materiais, estão: Sealer-26 e Sealapex, CRCS e, por fim Apexit. KOLOKOURIS et al. (1998) estudaram in vivo a biocompatibilidade de dois cimentos obturadores implantados em tecido subcutâneo de ratos sendo

33 eles: Apexit (cimento à base de hidróxido de cálcio) e cimento à base de óxido de zinco e eugenol. Os autores utilizaram 44 ratos do tipo Wistar, implantando tubos de teflon com os respectivos cimentos no dorso dos ratos, com remoção dos implantes nos períodos de 5, 15, 60 e 120 dias, com fixação e preparo histológico para posterior avaliação. Concluíram os autores que houve reações severas de inflamação com relação ao Apexit nos períodos de 5 e 15 dias. A intensidade da reação mostrou-se diminuída a partir do período de 60 dias com queda progressiva até o período final. Foi observada presença pequena de macrófagos nos quatro períodos estudados. Uma inflamação de severa a moderada foi encontrada com áreas confinadas de necrose com relação ao cimento endodôntico convencional ao período de 5 dias. A intensidade da reação diminuiu nos períodos de 15, 60 e 120 dias, porém o cimento convencional apresentou agressividade maior que o Apexit nos períodos estudados. NASRRI (2001) realizou estudo comparativo in vivo da resposta tecidual quanto ao uso de diferentes materiais usados em endodontia, a saber: Sealapex (Kerr) e Apexit (Vivadent). A autora utilizou 12 ratos, machos, pesando em média 250g e de idade entre 3 e 5 meses, dividindo-os em três grupos de acordo com seu tempo de controle. Como parte do procedimento cirúrgico, foram feitas 4 incisões em cada rato, onde foram implantados no tecido subcutâneo, quatro tubos de polietileno, preenchidos com os cimentos em teste, sem a ocorrência de espaços vazios. Concluiu a autora, através de análise qualitativa que houve constante atividade macrofágica nos dois grupos,

34 com o Apexit provocando uma reação tecidual mais agressiva com relação ao grupo Sealapex. TANOMARU FILHO et al. (2002) estudaram o efeito da solução irrigadora e do curativo de demora à base de hidróxido de cálcio na reparação apical e periapical tecidual, após a realização de tratamento endodôntico em dentes de cães com necrose pulpar e com lesões periapicais crônicas. Setenta e dois canais de 4 cães jovens foram tratados e preparados biomecanicamente, utilizando-se como solução irrigadora hipoclorito de sódio 5,25% e/ou digluconato de clorexidina 2%. Pelo período de 15 dias deixou-se como curativo de demora hidróxido de cálcio, com posterior obturação com cimento endodôntico Sealapex. Os canais radiculares dos grupos 3 e 4 foram preenchidos com pasta de hidróxido de cálcio (2,5g de hidróxido de cálcio, 1g de óxido de zinco p.a., 0,05g de colofônia, 2,0 ml de polietilenoglicol 400, e 0,04g de paramonoclorofenol canforado Callen/PMCC), usando-se uma seringa ML com agulha G27, munida de stop de borracha no comprimento de trabalho. Após 7 meses, os animais foram sacrificados por sobredose anestésica, e as secções histológicas obtidas coradas com hemotoxilina/eosina, sendo a reparação apical e periapical analisadas sob microscopia óptica. Os resultados histológicas do reparo foram superiores nos grupos de canais radiculares com curativo de demora (P<0,05), do que nos grupos obturados imediatamente. Comparativamente nos grupos 1 e 2, que imediatamente obturados, e irrigados com solução de clorexidina, os resultados de reparo foram superiores ao hipoclorito de sódio.

35 WALTON et al. (2003) avaliaram a relação do hidróxido de cálcio com a dor após o tratamento em diferentes períodos. Participaram do estudo 140 pacientes que tiveram as patologias pulpares e periapicais diagnosticadas. Primeiramente foram realizadas a limpeza e a modelagem do canal radicular até o instrumento número 25, sob irrigação de hipoclorito de sódio a 2,5%. Posteriormente, metade dos dentes recebeu medicação com hidróxido de cálcio, preparado com água e a outra metade recebeu apenas algodão seco. Todos os dentes foram selados com restauração provisória. Os pacientes foram avaliados em relação à dor após 4, 24 e 48 horas em: sem dor, suave, moderada ou severa. Não houve diferença estatística significante no pósoperatório dos pacientes que receberam hidróxido de cálcio daqueles que não receberam medicação em nenhum período. Os autores concluíram que o uso do hidróxido de cálcio como medicação intracanal não está relacionada à incidência ou severidade da dor pós-operatória. LYNNE et al. (2003) avaliaram e compararam o efeito antimicrobiano do hidróxido de cálcio e do gluconato de clorexidina a 0,12%, sozinhos e em combinação, a várias profundidades nos túbulos dentinários bovinos infectados com Enterococcus faecalis, após 24 horas. Utilizaram incisivos centrais e laterais bovinos que tiveram as coroas e os 7 mm apicais removidos com broca diamantada. As raízes foram preparadas em forma de cilindro de 5 mm de altura e 5 a 6mm de diâmetro. Em seguida, as amostras receberam EDTA a 17% por 4 minutos em banho ultrassônico, seguido por hipoclorito de sódio a 5,25% pelo mesmo período. Posteriormente os dentes foram esterilizados em autoclave a 121ºC por 15 minutos. Todos os tubos com exceção de 6, foram

36 encubados em BHI contendo 7x10 4 UFC de E. faecalis a 37ºC por 24 horas e 5% de CO 2. Os 6 cilindros reservados foram colocados em BHI estéril e incubados sob as mesmas condições, servindo como controle. As amostras foram lavadas em tampão fosfato e mantidas em culturas individuais. Os medicamentos foram aplicados de forma a preencher o lúmen do canal. Os três grupos experimentais mostraram atividade antimicrobiana significantemente maior quando comparados ao grupo que recebeu água destilada (p<0,001). O grupo tratado com o hidróxido de cálcio mostrou atividade antimicrobiana significativamente maior do que os demais em qualquer profundidade de dentina (p<0,05). Os autores afirmaram que os dados sugerem que o hidróxido de cálcio a 10% é mais eficiente que o Peridex ou a mistura de Peridex com o hidróxido de cálcio para a eliminação do E. faecalis. CHARLES et al. (2004) avaliaram a capacidade anti-inflamatória e antiséptica de pastas à base de hidróxido de cálcio, no tratamento de molares decíduos com reabsorção do osso alveolar inter-radicular. Em 21 dentes analisados, num período de 3 meses, 14 apresentaram neo-formação ósseo, o que comprova a efetividade do hidróxido de cálcio como reparador tecidual. BASRANI et al. (2004) estudaram as propriedades físico-químicas da clorexidina e do hidróxido de cálcio na forma de gel em diferentes concentrações, avaliando: ph, ângulo de contato, tempo de ação, radiopacidade e viscosidade. O ph foi aferido mediante o uso de um phmêtro, o ângulo de contato através de um goniômetro, a radiopacidade e o tempo de trabalho foram mensurados de acordo com a International Organization for Standatization. A viscosidade foi avaliada usando-se um viscômetro. Os

37 resultados evidenciaram que a clorexidina não afeta o ph, a radiopacidade e o tempo de trabalho das pastas que contém Hidróxido de Cálcio. Entretanto, ao se adicionar gradativamente a clorexidina, o ângulo de contato e a viscosidade do hidróxido de cálcio são diminuídas significantemente. Os autores concluíram que a combinação da clorexidina ao hidróxido de cálcio apresenta propriedades físico-químicas satisfatórias para serem usadas como medicação intra-canal. LEE (2004) apresentou neste estudo dois casos de lesões periapicais de grande extensão, aonde foi realizada a terapia endodôntica conservadora, sem a necessidade de intervenção cirúrgica, somente com a utilização de pastas à base de hidróxido de cálcio. Nos dois casos houve reparação tecidual. 2 - Óleo de mamona (Ricinus communis) na Área da Saúde. NOBLE et al. (1989) avaliaram um spray aerosol chamado Granulex (Dow B. Hickman Pharmaceuticals, Sugar Land, TX 77487) à base de tripsina, bálsamo do Peru e óleo de mamona. Este spray foi utilizado no tratamento de lesões ulcerosas necróticas da mucosa oral, em pacientes com avançado carcinoma celular escamoso na orofaringe, promovendo a reparação tecidual das mesmas. OHARA et al. (1995) estudaram a biocompatibilidade do polímero poliuretano da mamona em implantes intra-ósseo e intra-articular de coelhos, concluindo que o polímero não causou reação inflamatória tardia da sinovial, quando implantado no espaço intra-articular. Não observaram também crescimento bacteriano nas culturas do líquido sinovial após três dias de

38 implantação. Não detectaram a presença de células gigantes ou sinais de granuloma, tipo corpo estranho, em nenhum caso. Alterações de comportamento ou clínicas que indicassem reações alergênicas ou envenenamento não foram observadas. COSTA et al. (1995) injetaram polímero de mamona em submucosa de bexiga de coelhos para avaliar a reação local tecidual. Após 21, 24, 28 e 56 dias de observação os cortes histológicos evidenciaram 19 nódulos bem formados, sendo 24 com formação no momento da aplicação. Concluíram que o polímero de mamona é de fácil aplicação e pode ser utilizado em submucosa de coelho. IGNÁCIO (1995) avaliou a capacidade de integração e neoformação óssea do cimento derivado do polímero de mamona no preenchimento de falhas ósseas produzidas em coelhos. Após o sacrifício dos animais nos períodos de 2, 4, 8 e 16 semanas, verificou-se radiograficamente que houve processo de neoformação óssea gradativo e que no final do experimento a grande maioria dos casos apresentava a união sólida das interfaces cimento-osso. Histologicamente não observou a presença de células gigantes e reação do tipo corpo estranho que pudessem indicar a toxicidade do material avaliado. IGNÁCIO et al. (1996) descreveram como propriedades básicas do biomaterial ideal a biocompatibilidade, ausência de toxicidade ou de carcinogênese, a estabilidade química e biológica, a densidade e o peso dentro dos limites toleráveis, a resistência mecânica e a elasticidade adequadas, e o baixo custo. Os autores salientaram ainda que em 1984 surgiu uma resina poliuretana extraída do óleo de mamona, que desde o início mostrou propriedades compatíveis com as de um biopolímero, podendo ser utilizada

39 como cimento ósseo ou ser preparada previamente com diferentes consistências e formas, características que a torna muito versátil. A partir daí um novo campo de investigação experimental se abriu tanto para o campo da Medicina como o da Odontologia. VILARINHO et al. (1996) analisaram a reação tecidual á resina de poliuretana vegetal com ou sem carbonato de cálcio, implantada na câmara anterior do olho de camundongos. Decorridos 7, 15 e 30 dias após o implante, os animais foram sacrificados para análise dos globos oculares em microscópio de luz. Observaram que a resina derivada da mamona foi bem tolerada pelos tecidos da câmara anterior do olho, havendo uma reação inflamatória inicial que diminuiu com o passar do tempo. Concluíram que a reação dos tecidos foi semelhante em ambas formulações e a presença de células multinucleadas pode propiciar a reabsorção do material lentamente. KHARMANDAYAN (1997) implantou pinos de poliuretana derivada da mamona em coelhos para analisar a reparação tecidual entre osso-pino nos períodos de 1, 30, 60, 120, 180 e 360 dias. A microscopia eletrônica de varredura revelou, nos diferentes períodos experimentais, que a superfície de interface osso-pino foi preenchida e mostrou a formação de uma camada densa de tecido colágeno, neoformação óssea. A superfície do pino apresentou pequenas diferenças qualitativas, sendo mais evidente naqueles que continham carbonato de cálcio após 360 dias. Os cortes histológicos evidenciaram a reparação tecidual gradual, com preenchimento do espaço ao redor do pino por tecido conjuntivo e neoformação óssea.

40 BRITO et al. (1997) avaliaram que as sementes trituradas de Ricinus communis, administradas em dose única por sonda intragástrica em coelhos causou graves sintomas de intoxicação com êxito letal nos três coelhos que receberam a dose de 2g/Kg e em um dos quatro que receberam 1g/Kg. Os outros três coelhos que receberam 1g/Kg desenvolveram sintomas discretos e moderados e se recuperaram, e os três que receberam 0,5g/Kg só mostraram sintomas discretos. A evolução da intoxicação variou de 4 a 56 horas nos casos letais e de 2 à 5 dias e meio nos casos de recuperação. SUGUIMOTO (1997) avaliou a reação do tecido ósseo após o implante de polímero de mamona na região de mento em macacos. Quatro implantes apresentaram somente uma perfuração central para a fixação, e os outros quatro, aproximadamente doze perfurações, além da central. Decorridos 5 meses, os animais foram sacrificados e os espécimes processados e corados em hematoxilina-eosina. A análise dos cortes histológicos mostrou que em nenhum dos dois grupos foi observada neoformação óssea na superfície de contato do mento com o implante e tampouco no seu interior. COSTA et al. (1997) avaliaram a biocompatibilidade do polímero de poliuretana vegetal derivada do óleo de mamona em um estudo comparativo com o cimento de óxido de zinco e eugenol. Foram realizados implantes subcutâneos em ratos, que foram submetidos a estudos histopatológicos. Constataram que a poliuretana vegetal foi mais irritante que o cimento de ZOE, mas ainda assim se apresentava compatível com os tecidos orgânicos. ROSLINDO et al. (1997) estudaram a biocompatibilidade da resina poliuretana vegetal, juntamente com germes dentários de primeiros molares

41 inferiores, de fetos de camundongos com 17 dias, cultivados in vitro por 6 dias. Os germes dentários foram incubados em meio de cultura em estufa com atmosfera umidificada, com 5% de CO 2, à 37C. A resina poliuretana vegetal elaborada a partir do óleo de mamona foi testada isoladamante ou acrescida de 50% de carbonato de cálcio. Tal material mostrou-se compatível com o desenvolvimento dos germes dentários quando cultivados in vitro, sugerindo a não liberação de substâncias tóxicas para o meio de cultura. SILVA et al. (1997) estudaram, por meio da análise quantitativa das radiopacidades nas imagens radiográficas convencionais, o comportamento do tecido ósseo frente ao implante do polímero de mamona. Defeitos ósseos produzidos em membros anteriores de coelhos foram preenchidos com coágulo sanguíneo (controle) ou com implantes da resina de poliuretana vegetal derivada da mamona. Após o sacrifício dos animais em 15, 30, 90 e 120 dias observaram por meio das radiografias a intensificação das radiopacidades nas áreas dos defeitos, se ocorreu evolução e/ou retardo no processo de reparo ósseo e as mudanças de radiopacidade nas regiões interface polímero-osso. Concluíram que as radiografias convencionais padronizadas com qualidade são excelentes meios para a investigação não invasiva do comportamento biológico do tecido ósseo. CARVALHO et al. (1997) pesquisaram histometricamente se a presença dos grânulos de resina poliuretana derivada da mamona, implantados imediatamente após a extração dos incisivos de ratos, eram capazes de interferir no curso do processo de cicatrização alveolar. A neoformação óssea paralelamente à diminuição do volume de tecido conjuntivo foi quantificada

42 pelo método histométrico após 1, 2, 3 e 6 semanas da extração dental. Observaram que, apesar da natureza biocompatível, a presença da poliuretana derivada da mamona no terço cervical causou um pequeno (9% - 22%), mas significante atraso na neoformação óssea nos terços médio e apical a partir da segunda semana de avaliação. FRANCINO (1998) analisou, por meio de análises macroscópica, radiológica e histológica, o comportamento do implante de resina poliuretana de mamona na reparação óssea em calotas cranianas de coelhos, nos períodos de 2, 6, 12, 18, e 24 semanas. Os resultados mostraram que ocorreu osteogênese e osteocondução com osso neoformado reparando satisfatoriamente as falhas produzidas após 6 semanas. Houve osteopromoção sem observação de atividade fagocitária e ausência de fenômenos tóxicos ou reacionais. FERREIRA et al. (1999) compararam a atividade antimicrobiana do gel de papaína a 0,4; detergente derivado da mamona a 3,3% e hipoclorito de sódio a 0,5% em dentes com necrose pulpar. Foram realizadas coletas do material no interior dos canais radiculares antes, imediatamente após e depois de 72 horas da instrumentação com as substâncias avaliadas. Os resultados mostraram que o detergente a 3,3% e o hipoclorito de sódio a 0,5% apresentaram atividade antimicrobiana similar na redução do número dos anaeróbicos, S. mutans e Streptococci, porém o gel de papaína a 0,4% mostrou baixa atividade sobre esses microrganismos. Concluíram que a solução de mamona a 3,3% e o hipoclorito de sódio a 0,5% são efetivos como agentes antimicrobianos podendo ser empregados no tratamento de canais radiculares com polpa

43 necrosada. Estudos adicionais ainda são necessários para avaliar a ação proteolítica do gel de papaína em tecidos pulpares necróticos. ITO et al. (1999) estudaram a diluição máxima inibitória dos detergentes derivados do óleo ricinoléico, subproduto da mamona, para diferentes tipos de cocos Gram positivos, bacilos Gram negativos e leveduras. Os resultados mostraram que o detergente derivado da mamona não tem ação sobre Gram negativos, mas apresenta atividade antimicrobiana contra Gram positivos e leveduras, podendo ser utilizado como anti-séptico ou desinfectante. YUNES (1999) pesquisou a infiltração marginal em retrobturações utilizando o amálgama, cone de guta-percha associado ao cimento N-Rickert ou ao cianoacrilato de etila e o polímero derivado da mamona. A penetração do azul de metileno a 2% mostrou que o cone de guta-percha associado ao cimento de N-Rickert apresentou as maiores infiltrações marginais seguido pelo amálgama. O polímero de mamona e o cone de guta-percha associado ao cianoacrilato de etila apresentaram resultados semelhantes. Concluiu que o polímero de mamona poderá ser utilizado como material nas retrobturações. KONIG JUNIOR et al. (1999) avaliaram a biocompatibilidade de uma resina poliuretana à base de óleo de mamona (Ricinus communis), através da inserção no osso alveolar de cachorros após a extração do pré-molar. A resina permaneceu no alvéolo por 90 dias e foi observada a substituição da mesma por matriz osteóide e demais tecidos ósseos, sem detectar nenhum tipo reação imune ou inflamatória. BRENTEGANI et al. (2000) estudaram a biocompatibilidade do polímero de mamona em tecidos do alvéolo dental de ratos diabéticos aloxânicos. Os

44 animais foram sacrificados 7, 14 e 21 dias após a cirurgia de implante do grânulo de polímero na região dos incisivos centrais. Com auxílio de microscópio óptico, estimaram o volume dos tecidos ósseo e conjuntivo nos terços apical, médio e cervical do alvéolo. A histometria mostrou menor quantidade de osso em animais diabéticos quando comparado aos ratos sadios. Concluíram que a diabete prejudicou a biocompatibilidade do material e o reparo ósseo alveolar. MANTESSO et al. (2000) avaliaram a citoxicidade do polímero de mamona através do cultivo de osteoblastos sobre fragmentos do material, e do detergente em concentrações de 10-3 e 10-4, por meio de testes de viabilidade celular. Os resultados mostraram que os osteoblastos aderiram e cresceram sobre os fragmentos do polímero e que houve crescimento celular semelhante ao grupo controle quando utilizado detergente a Concluíram que o polímero de mamona é biocompatível in vitro assim como o detergente em concentração a PASCON et al. (2000) analisaram a citotoxicidade da resina poliuretana derivada do óleo de mamona. Para tal, a toxicidade do polímero do óleo de mamona (Poliol), foi comparada à outras quatro marcas comerciais (AH26, Dentinol, Kerr Sealer e Sealapex). O método utilizado para avaliação foi o de liberação de crômio radioativo em cultura de células L929 in vitro. Foram testadas dez amostras de cada material, por 4 e 24 horas de contato material/células. O teste mostrou que o polímero não apresentou um comportamento tóxico com relação às células utilizadas.

45 PASCON et al. (2001) avaliaram a biocompatibilidade da resina poliuretana derivada da mamona e sua possível aplicação como cimento obturador dos canais radiculares. Este polímero (Poliol) foi comparado com outros quatro tipos de cimento obturador (AH26, Dentinol, Kerr Sealer e Sealapex). O método utilizado foi o implante intra-ósseo de corpos de Teflon em cada lado da sínfise da mandíbula de 75 cobaias. Após 30, 60 e 90 dias, os animais foram sacrificados e submetidos à análise histológica. Concluiu-se assim que a resina poliuretana possui qualidades biológicas de um material com grandes possibilidades de ser utilizado como cimento obturador. BARROS et al. (2001) analisaram, por meio de cortes histológicos não descalcificados e analisador de imagem, a resposta biológica óssea e o potencial de osteointegração do polímero de mamona acrescido ou não de fosfato de cálcio. Após 8 semanas, observaram na interface osso corticalimplante um íntimo contato entre o material e a matriz mineralizada formada, sem a presença de células inflamatórias ou multinucleadas, e com grau de osteointegração variando de 72,8% e 90,6%. Os resultados mostraram uma boa biocompatibilidade do material testado, com uma maior porcentagem de osteointegração quando acrescido fostato de cálcio ao polímero de mamona. HIRAKI et al. (2001) utilizando cultura de célula de medula óssea de ratos, avaliaram a biocompatibilidade do polímero de mamona puro, associado a 30% de carbonato de cálcio ou a 30% de fosfato de cálcio. Após 4 horas analisaram a adesão celular, aos 7 dias a proliferação celular, e aos 14 dias o conteúdo de proteínas total e atividade da enzima fosfatase alcalina. Aos 21 dias classificaram a formação de matriz mineralizada. Observaram que não

46 houve diferenças entre os grupos em relação à adesão e à atividade da enzima fosfatase alcalina. Na formação de matriz mineralizada e conteúdo de proteína total as composições com o carbonato e o fosfato foram melhores que o polímero puro. Concluíram que o polímero puro apresenta melhor biocompatibilidade e que a presença do fosfato de cálcio favorece a formação de matriz mineralizada, principalmente por permitir maior proliferação celular. PRETEL et al. (2001) avaliaram a capacidade de reparação tecidual do laser de baixa intensidade (semicondutor de arsenato de gálio-alumínio, infravermelho 785 nm, 50 mw) em feridas no dorso de 36 ratos com ou sem aplicação de uma pomada a base de éster do ácido ricinoléico. Por meio de microscopia óptica observaram que o laser sem a aplicação da pomada acelerou a reparação tecidual, aumentou a angiogênese e abreviou o processo inflamatório, enquanto que a aplicação do laser com a pomada não mostrou efetiva no tratamento. CALIXTO et al. (2001) testaram a biocompatibilidade de uma resina natural, derivada do óleo de mamona, através do implante de um floculado constituído à base desta mesma resina, em alvéolos de ratos. A análise histométrica (contagem diferencial de ponto) do terço apical mostrou um atraso de 13% a 20% no reparo alveolar dos ratos implantados, com menor neoformação óssea associada a maiores volumes percentuais de tecido conjuntivo e de remanescentes de coágulo sanguíneo. Verificaram, com isso, que estas se mostraram biocompátiveis e capazes de certo grau de ósseo integração direta.

47 LEONARDO et al. (2001) analisaram a atividade antimicrobiana de 3 soluções irrigantes, a saber: Endoquil (detergente à base de óleo de mamona), solução de gluconato de clorexidina à 2% e solução de NaOCl à 0,5%, contra bactérias Gram positivas e negativas, além da Candida albicans. A atividade foi avaliada por meio da difusão em ágar. A solução de gluconato de clorexidina a 2% conseguiu inibir todos os microrganismos testados. O Endoquil somente foi efetivo contra as bactérias Gram positivo e a solução de NaOCl à 0,5% contra a Candida albicans. FERREIRA et al. (2002) avaliaram a atividade antimicrobiana de substâncias utilizadas como agentes antimicrobianos (solução hidróxido de cálcio, PMCC, digluconato de clorexidina e um detergente obtido a partir do óleo de mamona) substâncias foram utilizadas em bactéria anaeróbicas (Fusobacterium nucleatum, Prevotella nigrescens, Clostridium perfringens e Bacterioides fragilis) in vitro. Todos os agentes apresentaram ação antimicrobiana, com melhor desempenho do Digluconato de Clorexidina, seguido pelo detergente à base de óleo de mamona, pelo PMCC e pelo hidróxido de cálcio. IGNÁCIO et al. (2002) realizaram um estudo experimental em cães, onde foi utilizada a poliuretana da mamona nas formas compacta e porosa no preenchimento de falhas ósseas. Com isso, puderam concluir que tal material se apresenta biocompatível com os tecidos, mas comportou-se como um espaçador biológico, preenchendo a cavidade, mas sem osteointegração. BONINI et al. (2002) em um experimento que testou a citotoxicidade e a ativação de macrófagos em resposta a presença da poliuretana derivada da

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