Nesta Edição ÍNDICE / FICHA TÉCNICA EDITORIAL. A Securitas comemora este ano 45 anos de presença em Portugal!

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2 ÍNDICE / FICHA TÉCNICA Nesta Edição 03 EDITORIAL Capa: imagem base - Banco de Imagem (CreStock), com concepção e edição digital de José Oliveira Ribeiro A Securitas comemora este ano 45 anos de presença em Portugal! A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada a iniciar actividade em Portugal, em 1966, no seguimento da decisão da Securitas AB de se estabelecer no País. EDITORIAL ESPECIAL ANIVERSÁRIO Aposta na Especialização é Essencial Grupo Securitas Brevemente em 60 Países FICHA TÉCNICA O primeiro Colaborador da empresa foi João Vasco Jorge Silva, que tivemos oportunidade de entrevistar para esta edição especial da Revista Securitas, bem como outros dois Colaboradores com 40 anos de serviço NACIONAL Inquérito de Satisfação aos Colaboradores ANOS Securitas Pioneira em Portugal O Primeiro Colaborador da Securitas 40 Anos ao Serviço da Securitas VIGILÂNCIA ESPECIALIZADA Câmara Municipal de Lisboa Câmara Municipal do Porto Sociedade Central de Cervejas Millennium bcp Multi Mall Management Brisa Auto-estradas de Portugal S.A. Instituto Politécnico de Lisboa Grupo SIBS VIGILÂNCIA MOBILE Hydro Building Systems INTERNACIONAL Revista Securitas Portugal PROPRIEDADE Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A. SEDE Rua Rodrigues Lobo, n.º 2 Edifício Securitas Linda-a-Velha EDIÇÃO Direcção de Marketing DIRECTOR Firmino Fonseca DESIGN, PRODUÇÃO DE CONTEÚDO E ACOMPANHAMENTO GRÁFICO RH Positivo IMPRESSÃO E ACABAMENTO Multitema - Partners for Printing FOTOGRAFIA José Oliveira Ribeiro TIRAGEM exemplares PERIODICIDADE Semestral DISTRIBUIÇÃO Gratuita aos Colaboradores da Securitas e a Clientes A experiência adquirida durante estes 45 anos, possibilitou-nos alcançar um conhecimento acumulado sem paralelo no nosso sector de actividade, que nos permitiu acrescentar valor na oferta de serviços aos nossos Clientes, consolidando assim parcerias que têm sido benéficas para todos os Stakeholders, mas, em particular, para as partes envolvidas mais directamente, nomeadamente Clientes, Colaboradores e a própria Securitas. Por outro lado, esta posição implicou igualmente responsabilidades acrescidas, que se mantêm nos nossos dias. As expectativas dos nossos Clientes serão, no futuro, ainda mais elevadas, o que nos agrada e motiva, pois gostamos de aceitar desafios e de marcar a diferença pela positiva. Os testemunhos de alguns dos principais Clientes da Securitas em Portugal, incluídos nesta edição, fazem crer que vale a pena estabelecer relacionamentos duradouros, em que as partes encaram a segurança como um bem a preservar. Estamos naturalmente orgulhosos em poder celebrar este importante marco. Somos uma empresa sólida que integra um Grupo internacional igualmente sólido e com visão estratégica, sempre apostado na inovação, de forma a contribuir com soluções que vão de encontro às tendências que se vão delineando e às mais recentes necessidades, em matéria de segurança. Tal como aconteceu ao longo destes 45 anos, a Securitas estará sempre empenhada em oferecer aos seus Clientes soluções optimizadas que lhes permitam concentrar-se no seu Core Business, transferindo para a Securitas as suas preocupações de segurança, numa parceria de elevado rigor profissional, assente nos principais valores da Securitas: Integridade, Vigilância e Serviço. 56 Securitas Management Conference NACIONAL Securitas Apoia Congresso de Segurança Grupo Securitas Lança a Aplicação para Telemóveis Alvarás: MAI, N.º 22A ( ); N.º 22B e C ( ); N.º 22D ( ). 66 Safe Trip Securitas com a Cruz Vermelha Portuguesa Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança S.A. Firmino Fonseca Director de Marketing EDIÇÃO COMEMORATIVA

3 ESPECIAL ANIVERSÁRIO Aposta na Especialização é Essencial Sobre o 45.º aniversário da Securitas em Portugal, trocámos impressões com o Administrador-Delegado, Jorge Couto, que nos transmitiu a sua visão relativamente à evolução da empresa, desde a sua constituição, e nos falou dos seus últimos desenvolvimentos, bem como os do Sector da Segurança Privada no nosso País e a nível internacional. Securitas Portugal - A Securitas está presente em Portugal há 45 anos ( ). O que lhe apraz referir sobre esta data? Jorge Couto - Desde logo sublinhar a resiliência da empresa que, ao longo destes anos, teve a capacidade para se adaptar às alterações que se verificaram, tanto no contexto transaccional como no contexto envolvente do mercado da segurança privada. Depois, registar o facto de a empresa ter conseguido, no decorrer destes processos de adaptação, criar a sua identidade. A Securitas tem hoje uma cultura empresarial que vai muito para além das pessoas. Os Colaboradores que representam esta organização têm que conseguir interpretar os valores da empresa e, com a personalidade e estilo de cada um, devem pautar o seu comportamento defendendo os valores intrínsecos da Securitas. Comummente é usada a expressão família Securitas no seio da nossa organização. Pessoalmente, sinto que esta referência não é superficial nem demagógica, mas sim o retrato fiel do sentimento íntimo dos seus Colaboradores. SP - A Securitas sempre liderou o mercado dos serviços de Vigilância Humana em Portugal. O que contribuiu para esta posição se ter mantido? JC - A empresa-mãe, Securitas AB, era detentora de um conhecimento profundo nesta área de negócio. A disciplina de trabalho que foi incutida quando a empresa iniciou actividade em Portugal foi muito importante, tanto a nível interno como externo. A Securitas Portugal foi pioneira no sector, tendo adquirido uma boa reputação como empresa de prestação de serviços. Efectivamente, a empresa esteve sempre à frente da concorrência. Algumas das principais empresas de segurança privada que se formaram, em particular nos anos 70, foram constituídas por Colaboradores da Securitas que decidiram lançar-se nesta área. A Securitas foi sempre uma referência no mercado, com uma imagem que assegurou muita credibilidade, o que levou ao sucesso no seu desenvolvimento. Mais recentemente, a especialização na oferta de serviços tem assegurado que mantenhamos uma posição de liderança, que se conquista quando os Clientes reconhecem que as soluções apresentadas satisfazem as suas reais necessidades de segurança. Selecção e Formação SP - Qual a importância que a Selecção e Formação dos Colaboradores teve, ao longo dos anos, para o desenvolvimento da Empresa? JC - A selecção e a formação dos nossos Colaboradores foram desde sempre considerados elementos estratégicos para a Securitas. O nosso principal activo são os Recursos Humanos que prestam directamente serviço nas instalações dos nossos Clientes. A selecção cuidada dos elementos que integram as nossas equipas é de enorme importância. A subsequente formação dada a estes Colaboradores sempre obedeceu ao objectivo de podermos servir com qualidade os nossos Clientes. Não teria sido possível ter a posição de liderança sem a atenção e investimento que foram aplicados nestas áreas, ao longo dos anos. SP - Como empresa de prestação de Serviços, qual tem sido o contributo da Securitas para o regular funcionamento das Empresas/Entidades Clientes? JC - A principal função da segurança privada é assegurar a continuidade da actividade dos nossos Clientes. Desempenhamos um papel muito importante como factor estabilizador da capacidade produtiva de milhares de empresas / entidades que operam em Portugal. O que seria, hoje em dia, o mundo empresarial e as instituições sem a presença da segurança privada? Daí defendermos, há muito, a enorme responsabilidade que as empresas credíveis têm tido, em particular a Securitas, ao assegurar o regular funcionamento destas entidades e de sectores críticos do Estado. SP - Que avaliação faz do Sector da Segurança Privada em Portugal? Quais as perspectivas de desenvolvimento que antevê para o Sector, num futuro próximo? JC - O balanço ao longo destes anos é francamente positivo. O Sector conseguiu afirmar-se de uma forma positiva e passou de um Sector de simples mão- -de-obra intensiva, de trabalho pouco qualificado, para um Sector que teve a capacidade para abraçar novos desafios e responder satisfatoriamente aos estímulos que foram sendo colocados no mercado, concretamente em resposta ao aumento do processo de subcontratação que se verificou nesta área de prestação de serviços. ESPECIAL ANIVERSÁRIO Jorge Couto, Administrador-Delegado EDIÇÃO COMEMORATIVA

4 ESPECIAL ANIVERSÁRIO Hoje a segurança privada está presente em diferentes segmentos de actividade, contribuindo activamente para a capacidade produtiva dos seus Clientes e para a segurança generalizada dos Cidadãos. No entanto, actualmente existe muito cepticismo quanto ao futuro. A clivagem entre as empresas que lutam por manter um Sector regulado, credível e qualificado e as empresas que, de uma forma ilegal, contribuem para a sua destruição, é cada vez maior. O actual contexto socioeconómico, a inércia dos órgãos reguladores, a indiferença dos parceiros sociais perante as práticas marginais de alguns concorrentes, está a promover uma tendência crítica no sector. Os preços hoje praticados no mercado são insuficientes para satisfazer, tão simplesmente, os custos relacionados com o trabalho. Num Sector considerado de interesse público, onde os processos de selecção, recrutamento e formação são basilares para a garantia do mínimo de confiança relativamente aos Colaboradores a colocar nos serviços a prestar, e onde as estruturas, indirectas, necessárias ao planeamento e acompanhamento operacional se revestem de importância decisiva, o que é que se pode esperar para o futuro? Segurança Integrada SP - Qual a importância das soluções de Segurança Integrada no contexto dos serviços prestados aos Clientes? A Securitas tem feito a diferença nesta área? JC - As soluções de segurança integrada oferecem uma vantagem significativa aos nossos Clientes. A combinação da componente humana com sistemas electrónicos de segurança permitem oferecer soluções vantajosas, considerando o binómio preço-qualidade. O Cliente sai a ganhar em termos económicos e na qualidade global do serviço obtido. Trata-se de uma solução win-win, que faz todo o sentido e em que ambas as partes saem vencedoras. A Securitas liderou a oferta destas soluções em Portugal, tendo, ao longo dos anos, funcionado como um case-study para outras subsidiárias do Grupo Securitas a nível internacional. SP - Qual o impacto da Especialização e da Segmentação na oferta de serviços por parte da Securitas? JC - A aposta na especialização dos nossos serviços advém do conhecimento que a Securitas tem do mercado. Este sofreu naturalmente alterações ao longo dos anos, mais concretamente em relação às necessidades e níveis de segurança exigidos, e a correspondente capacidade de resposta a que os prestadores estão sujeitos. Actualmente, espera-se que as empresas de segurança efectuem auditorias às instalações dos seus Clientes, detectando pontos vulneráveis e falhas nos níveis de segurança. Este trabalho minucioso só pode ser feito por elementos com preparação especializada. Os resultados apurados permitirão definir as medidas de segurança a tomar, para assegurar o controlo efectivo dos níveis de risco em questão. Os processos de especialização levam à segmentação dos nossos Clientes e à oferta de soluções específicas às necessidades de cada segmento. Um centro comercial tem necessidades de segurança muito diferentes das de uma entidade bancária. Só as empresas devidamente preparadas, como a Securitas, têm capacidade para, em conjunto com os responsáveis de segurança das entidades contratantes, definir as soluções mais correctas em termos da segurança das suas instalações. Certificação Ambiental SP - A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada, em Portugal, a obter a Certificação Ambiental (ISO 14001:2004). O que levou a Empresa a avançar neste sentido? JC - A Securitas mais uma vez foi pioneira, tendo sido a primeira empresa no Sector da Segurança Privada, em Portugal, a obter a Certificação Ambiental (ISO 14001:2004). Estamos há muito conscientes dos imperativos ambientais e da responsabilidade que temos. Empregamos mais de pessoas em Portugal, e o nosso exemplo interno é importante para todos os Colaboradores que fazem parte da empresa. Dedicamos particular atenção à vertente da nossa frota automóvel, procedendo regularmente a auditorias nos níveis de CO 2, para assegurar que os mesmos se enquadrem nos limites que conscientemente temos de cumprir. SP - O Grupo Securitas decidiu recentemente criar uma Divisão Ibero-Americana, que incorpora os países da América Latina, Espanha e Portugal. Esta decisão irá afectar de algum modo as operações da Securitas em Portugal? JC - Não, operacionalmente e organizacionalmente não haverá qualquer alteração. ESPECIAL ANIVERSÁRIO 06 EDIÇÃO COMEMORATIVA 07

5 Grupo Securitas Brevemente em 60 Países ESPECIAL ANIVERSÁRIO ESPECIAL ANIVERSÁRIO Esta decisão estratégica do Grupo Securitas, vem no alinhamento de um processo de crescimento que se verificou nos mercados emergentes da América Latina, nos últimos anos, justificando-se agora a criação de uma nova Divisão geográfica. Na América Latina, a Securitas está presente em seis países (Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, Peru e Equador) que, juntamente com Espanha e Portugal, representam uma quota significativa das operações do Grupo. Esta Divisão, existente também noutras grandes multinacionais, visa responder a um conjunto de afinidades e similaridades nestes mercados, onde, certamente, se poderão encontrar muitas sinergias e onde muitos dos seus Clientes estão igualmente presentes, sendo possível partilhar estratégias e objectivos comuns. A posição da Securitas Portugal nesta nova Divisão passa a ter um relevo ainda maior, onde a nossa responsabilidade em contribuir para a dinâmica e o crescimento da Divisão será um desafio estimulante. SP - Por ocasião da celebração dos 45 anos de actividade, que mensagem gostaria de transmitir aos Colaboradores e aos Clientes da Securitas em Portugal? JC - Gostaria de transmitir um sinal de confiança. Um sinal e uma garantia de que continuaremos a trilhar o nosso caminho. Um caminho sustentado em duas vias: uma, orientada e baseada no Cliente, adaptando a organização e as nossas soluções de serviço às suas necessidades; e, a outra, centrada nas nossas forças internas, ou seja, nos nossos Colaboradores e no nosso modelo de gestão. Queremos continuar a manter a nossa identidade, a promover os nossos valores e a criar valor acrescentado para todos os Stakeholders. No contexto da comemoração dos 45 anos da presença da Securitas em Portugal, falámos com o CEO do Grupo Securitas, Alf Göransson, sobre a evolução e expansão da Securitas a nível internacional, bem como o papel atribuído à inovação no futuro desenvolvimento do Grupo. Securitas Portugal - O Grupo Securitas é conhecido pelo investimento que faz na área da Formação. Quão importante é investir nas pessoas? Alf Göransson - A Securitas dá mais formação aos seus Colaboradores do que a maioria das empresas de segurança. Para prestarmos aos nossos Clientes um serviço de elevada qualidade, temos naturalmente que dar aos nossos Colaboradores as aptidões adequadas e uma base de desenvolvimento futuro. Uma das ferramentas essenciais para nos tornarmos uma empresa líder na nossa actividade é a formação, e a Securitas disponibiliza um conjunto de programas de formação ajustados às necessidades específicas dos nossos Colaboradores. SP - O processo de Especialização tem marcado a história recente da Securitas. Que valor é acrescentado à nossa actividade e à dos nossos Clientes, por via da Especialização? AG - A aposta na Especialização é a forma de nos diferenciarmos dos nossos concorrentes. Oferecemos valor acrescentado através de soluções de segurança optimizadas. Estando disponíveis para escutar os nossos Clientes, compreender as suas necessidades, organizar o negócio por segmentos de mercado, formar os nossos Vigilantes e Gestores para darem resposta a diferentes necessidades de segurança, especializamos o nosso negócio e acrescentamos valor à actividade dos nossos Clientes. Dou um exemplo de como encaro a Especialização: Se você tiver um problema cardíaco sério, quem consultaria? O seu cardiologista ou o seu médico de família? De certeza que optava pelo especialista. Do mesmo modo, se tiver preocupações de segurança na sua empresa, recomendo seriamente que consulte uma empresa especializada em segurança, em vez de um prestador de serviços indiferenciado. Alf Göransson, CEO do Grupo Securitas 08 EDIÇÃO COMEMORATIVA 09

6 Inquérito de Satisfação aos Colaboradores NACIONAL SP - Auditorias de segurança e de avaliação de risco às instalações dos Clientes fazem já parte das operações do dia-a-dia do Grupo Securitas. Estamos a fazer a diferença, nesta frente? AG - Sim, absolutamente. O nosso profundo conhecimento em matéria de segurança, nomeadamente dos serviços que prestamos, em conjunto com as ferramentas de análise operacional que utilizamos, ajudam-nos a definir as necessidades de segurança dos Clientes e como melhor os servir. Novos Mercados Latina e vice-versa, e as trocas comerciais e coordenação, entre Portugal e Espanha e os países Latino- -Americanos, é cada vez mais importante. Esta foi a principal razão para a decisão de criar uma Divisão Ibero-Americana, que incorpora as nossas operações de serviços de Vigilância na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Espanha e Portugal, com um volume de vendas total, em 2010, de cerca de 900 milhões de euros e Colaboradores. SP - Qual o papel que a Inovação irá ter, no desenvolvimento futuro do Grupo? Como será a Securitas dentro de 10 anos? Com o objectivo de monitorizar a implementação e a execução das políticas de Recursos Humanos, e verificar o índice de satisfação dos Colaboradores, o Grupo Securitas lançou mais um Inquérito de Satisfação, que é levado a cabo de dois em dois anos em todas as suas subsidiárias na Europa, por uma entidade externa. O Inquérito de Satisfação aos Colaboradores 2011, em Portugal, decorreu no início da Primavera, contando com um elevado número de participantes: um total de das três áreas Vigilância Especializada, Vigilância Mobile e Aviation, o que correspondeu a uma participação de 72%, enquanto que há dois anos se registaram 63% de respostas. municação interna, o fardamento, o reconhecimento dos Colaboradores, as condições de trabalho, a avaliação de desempenho, a formação, entre outros. ESPECIAL ANIVERSÁRIO SP - O Grupo prosseguiu com aquisições internacionais, durante os últimos anos. Para que países se direccionou a expansão e qual é a estratégia do Grupo neste contexto? AG - No decorrer dos últimos três a quatro anos, o Grupo Securitas iniciou actividades em cerca de 15 novos países, sendo o Equador, a Jordânia e a Croácia os últimos mercados onde entrámos. Em 2010, fizemos cinco aquisições em novos países. O crescimento em novos mercados geográficos, para além da América do Norte e da Europa, é um factor importante na nossa estratégia, pois isso permite-nos servir os nossos Clientes globais, nessas regiões. Actualmente operamos em mais de 45 países. A nossa intenção é estarmos presentes em 60 países, dentro dos próximos três anos. SP - Porque decidiu o Grupo criar uma nova Divisão Ibero-Americana? AG - A Securitas é uma empresa inovadora. Neste momento estamos a desenvolver uma infra-estrutura que irá dar um forte apoio à inovação e às ideias inovadoras dentro do Grupo. Na recente Conferência que realizámos em Maio, em Portugal, e que contou com a participação dos 160 principais gestores do Grupo a nível mundial, foram apresentadas ideias inovadoras de serviços que prestamos nos 45 países onde actuamos, e que evidenciaram a enorme criatividade e capacidade de inovação existentes no Grupo. Foi com grande satisfação que testemunhámos os casos de inovação apresentados, que são muito promissores, já num futuro próximo. Em termos históricos, a Securitas tem sido muito forte na área das soluções de segurança que oferece aos seus Clientes. Também possuímos grande competência nos serviços de consultadoria e gestão de crises. Neste momento estamos apostados em complementar o nosso conhecimento com soluções de segurança electrónica inovadoras. O ponto de partida para a realização do Inquérito de Satisfação pode ser sintetizado nas seguintes questões: Preferimos ter Clientes fiéis e Colaboradores empenhados. Será que temos aquilo que é necessário? Será que temos líderes para fazer face aos desafios que se colocam? Será que trabalhamos para atingir objectivos precisos, apoiados pela organização correcta, e mantendo os nossos Clientes no centro das nossas atenções? Os Recursos Humanos desempenham um papel estrutural no modelo de gestão da Securitas, razão porque a empresa elegeu as seguintes áreas críticas de desenvolvimento dos Colaboradores: planeamento dos Recursos Humanos, recrutamento e integração, gestão da performance, formação e desenvolvimento, reconhecimento e recompensa. AG - Muitas grandes empresas Portuguesas e Espanholas têm uma presença significativa na América Nos últimos dois anos, foram empreendidas várias mudanças na empresa, com o objectivo de melhorar vários processos, dos quais podemos destacar, a co- 10 EDIÇÃO COMEMORATIVA 11

7 Pontos Fortes Os resultados obtidos no último inquérito permitiram percepcionar um reforço de alguns pontos fortes, tais como: Baixíssimo nível de discriminação, nas suas várias vertentes (sexual, raízes étnicas, dialecto, idade). Elevado grau de fidelidade dos Colaboradores em relação à Securitas e a sua previsão de permanência na empresa. A maioria dos Colaboradores afirma que está no lugar certo e que planeia ficar na empresa para desenvolver a sua actividade profissional. A esmagadora maioria dos Colaboradores, 86%, permaneceria na Securitas mesmo que lhe oferecessem o mesmo ordenado e benefícios noutra empresa. Também é evidenciado o orgulho em trabalhar na empresa e sublinhadas as vantagens em trabalhar na Securitas, perante terceiros. Ao nível dos indicadores de liderança, destaca-se o reforço da confiança no gestor directo 82% dos Colaboradores têm confiança no seu chefe directo, enquanto há dois anos este indicador foi de 74%. Um número elevado dos inquiridos, 80%, afirma que o seu chefe directo age consistentemente, de acordo com a ética e os valores da Securitas, desafiando os Colaboradores a superar as expectativas dos nossos Clientes. Relativamente à coesão das equipas de trabalho e à cooperação entre os seus elementos, há um reforço das respostas que indicam a entreajuda entre colegas. NACIONAL Quando confrontados se têm a formação necessária para cumprir as exigências do seu trabalho, 80% dos inquiridos respondem afirmativamente e 75% dizem que têm a formação certa para fazer um bom trabalho. Acções Pós-inquérito NACIONAL Os aspectos sobre os quais vamos reforçar a nossa atenção, nas acções pós-inquérito, são: Reforço da capacidade de decisão, ao nível hierárquico mais próximo do Cliente. Melhoria do respeito, reconhecimento e valorização da Securitas, face ao trabalho desenvolvido pelos Colaboradores. Jorge Martins, Director de Recursos Humanos 12 EDIÇÃO COMEMORATIVA 13

8 NACIONAL 45 Anos Maior incorporação das opiniões dos Colaboradores, aquando do planeamento do trabalho. Melhoria do processo de substituição de uniformes, quando necessário. Facilitar o processo de reparação/substituição de equipamentos quando estes não funcionam correctamente. A empresa definiu o seguinte processo após o conhecimento dos resultados do Inquérito à Satisfação dos Colaboradores : Elaboração dos planos de acção, identificando os responsáveis e o calendário da implementação das acções. Implementação dos planos de acção. Os objectivos que levaram à realização deste inquérito serão integralmente atingidos com maior fidelização dos Clientes e Colaboradores ainda mais empenhados e motivados, o que, por sua vez, irá traduzir-se em maior satisfação mútua. Apresentação dos resultados aos Colaboradores, ao nível das unidades de negócio. Jorge Martins Director de Recursos Humanos 14

9 45 ANOS Securitas Pioneira em Portugal A Securitas foi pioneira na prestação de serviços de Segurança Privada em Portugal. O facto de não existir qualquer oferta deste tipo no nosso País foi determinante para a constituição da empresa, por parte de Erik Philip-Sörensen, proprietário da sociedade sueca Securitas AB. Na altura, não foi possível constituí-la com a denominação comercial de Securitas, pelo facto de haver uma empresa registada com esse nome no Porto, apesar de ter outra actividade sem qualquer ligação à área da segurança, estando na altura até inactiva. Assim, optou-se pela designação Custódia, Organização de Vigilância e Prevenção, Limitada, com sede na Av. Infante Santo, em Lisboa, que iniciou a sua actividade em João Vasco Jorge da Silva foi o primeiro Colaborador da Custódia (ver entrevista na página 23), contratado para ocupar o cargo de Inspector de Vigilância, por Bö Währolein, o primeiro Director da empresa em Portugal. Seguiram-se Sven Sörensen e Nils Marcusson na Direcção-Geral da Custódia. Jorge Silva assegurou a formação dos novos Colaboradores, entretanto admitidos. A Custódia oferecia serviços de Vigilância Estática e de Rondas, que hoje se designam por Serviços de Vigilância Especializada e Serviços de Vigilância Mobile, respectivamente. Inicialmente, os Vigilantes incumbidos das rondas deslocavam-se em bicicleta, só tendo sido adquiridas motorizadas na altura em que se efectuaram contratos com Clientes que tinham instalações mais distantes da sede da Custódia. Só mais tarde passaram a ser usadas viaturas automóveis, com rádio emissor-receptor. Líder e Modelo A Securitas, cujo logótipo expressa os seus principais valores, que são os pilares da organização Integridade, Vigilância, Serviço foi sempre um modelo, como empresa pioneira e líder do sector da Segurança Privada. Assim, ao longo dos anos, tem sido uma autêntica escola de serviços de segurança. Alguns dos seus Colaboradores, graças à formação especializada que receberam na Securitas, adquiriram o know-how que lhes permitiu criar empresas concorrentes. 45 ANOS NACIONAL Só passados alguns anos a empresa conseguiu adoptar o nome Securitas - Vigilância e Alarmes, SARL. No ano de 1970, a Securitas inaugurou a sua Filial do Porto e passou a ser membro da Ligue Internationale des Sociétés de Surveillance, com sede em Berna, Suíça. 16 EDIÇÃO COMEMORATIVA 17

10 45 ANOS Em 1976, passa a sociedade anónima, com a designação de Securitas - Vigilância e Alarmes, SARL. Nesse ano, inaugura uma Filial em Palmela, posteriormente transferida para Setúbal. Segue-se a abertura de outras Filiais um pouco por todo o território nacional, como resposta ao grande aumento da procura, devido à situação de instabilidade social que se seguiu à revolução de 25 de Abril de Ainda no ano de 1976, a Securitas deu início à comercialização, instalação e manutenção dos seus sistemas de alarme. Na sequência dessa nova actividade, no ano seguinte, criou o seu Centro de Reparação de Equipamentos, transformado em Centro de Produção em Em 1978, foi criado o Departamento de Detecção Automática de Incêndio e o Departamento de Cofres e Fechaduras. Nesse ano, passou também a dispor do Serviço de Transporte de Valores. A Securitas foi a primeira empresa a fornecer o Serviço de Transporte de Valores com uma viatura devidamente equipada para o efeito a Pioneiro. Nos finais da década seguinte, este serviço, de elevada procura, é complementado com o Tratamento de Valores e Empacotamento de Vencimentos. O Serviço de Tratamento de Valores veio a ser imprescindível na prestação do Serviço de Apoio às Caixas Automáticas (ATM s). No ano de 1979, a Securitas começa a operar na Madeira, prestando serviços de Vigilância num dos hotéis locais e seguidamente em outras unidades hoteleiras desta Região Autónoma. Formação Especializada Em 1982, foi decidida a constituição do Centro de Formação Securitas, no âmbito da Direcção dos Serviços de Pessoal. Desde então, esta vertente tem desempenhado um papel crucial na formação especializada prestada aos Colaboradores da Securitas e, consequentemente, na qualidade do serviço prestado aos Clientes. Devido ao seu sólido crescimento, a Empresa, que nessa altura estava incorporada no Grupo Quatro Securitas, aumentou o seu capital de contos para 100 mil contos, por escritura realizada em Abril de É também neste ano que muda a sua sede do Restelo para a Av. 25 de Abril, em Linda-a-Velha. A Empresa, que na época já se afirmava como um dos grandes empregadores nacionais, com cerca de Colaboradores, abriu a sua Filial dos Açores e adquiriu terrenos anexos à então sede de Linda-a- -Velha, onde veio a construir a actual sede, no n.º 2, da Rua Rodrigues Lobo. Em Janeiro de 1988, foi criado o GEPE - Gabinete de Estudos e Projectos Especiais, especialmente destinado à segurança electrónica. Melhor Empresa Em 1989, em consequência da mudança de filiação internacional, como subsidiária da empresa sueca Securitas AB, em vez do Group 4 Securitas, a Securitas adoptou em Portugal a actual denominação: Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança, SA. A Securitas AB, que então dá início a uma nova fase de forte expansão a nível mundial, não modificou as suas linhas de actividade, mas adoptou uma nova filosofia de gestão e mais exigentes padrões de qualidade. No final do ano de 1989, a Securitas - Serviços e Tecnologia de Segurança, SA aumenta o seu capital social para 350 mil contos. E, no ano seguinte, é distinguida como a melhor empresa no sector dos serviços, pela revista Exame, merecendo o mesmo prémio em cinco anos seguintes. Em 1993, adquire novas instalações para a Filial do Porto, que, entre muitas vantagens, passa a dispor de um amplo Centro de Formação. A 23 de Março de 1994, adquire a Ronda, empresa de segurança que secundava a Securitas no ranking nacional, com cerca de Colaboradores. A 45 ANOS 18 EDIÇÃO COMEMORATIVA 19

11 Especialização e Segmentação Em 2003, dá-se início a uma maior especialização e segmentação na prestação de Serviços, o que implica uma Formação específica para os diferentes segmentos de mercado servidos pela Empresa. Este passa a ser um factor diferenciador em relação à concorrência, sendo as soluções apresentadas pela Securitas desenhadas de acordo com necessidades específicas de segurança. O Grupo lança, em 2008, o novo site a nível Internacional e local de cada subsidiária.( com / 45 ANOS Securitas reforçou assim a sua liderança em Portugal, aumentou a sua carteira de Clientes e, pelo processo de incorporação, passou a ter um total de aproximadamente Colaboradores, continuando a ser uma das maiores empresas geradoras de emprego em Portugal. Estratégia de Expansão Em 1996, a Securitas adquire a Sonasa e a Sotecnasa, empresas com um significativo volume de negócios e um total de Colaboradores. Em 1998, realiza a aquisição da Activa e, no ano seguinte, da Sonasa MA (Madeira e Açores). E, em 1999, procede à incorporação da Pinkerton, por via da aquisição efectuada nos E.U.A., por parte do Grupo Securitas. Desta forma, o número de Colaboradores da Securitas em Portugal passou a ser de cerca de 6.500, ficando a sua liderança reforçada nas três áreas de negócio, de então: Vigilância Humana, Segurança Electrónica, Transporte e Tratamento de Valores. Sistema de Gestão da Qualidade e Certificação Ambiental Com base na sua Política da Qualidade, em 2001, a Securitas obteve a certificação do Sistema de Garantia da Qualidade para a área da Vigilância, em conformidade com a norma NP EN ISO 9002, conferida pela APCER - Associação Portuguesa de Certificação. Em 2002, promove a transição do Sistema de Garantia da Qualidade para um Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000, e a sua extensão a nível nacional. A Obtenção da Certificação Ambiental (NP EN ISO 14001:2004) da Securitas Portugal teve lugar em A Securitas foi a primeira empresa de Segurança Privada a obter esta certificação. Em 2007, foram criados, a nível europeu, Centros de Competência para o desenvolvimento do processo de segmentação, Centros de I&D tecnológicos vocacionados para o suporte à actividade dos Vigilantes, e uma Direcção Europeia de Recursos Humanos com o objectivo de aprofundar os processos de selecção, recrutamento, formação e avaliação dos Colaboradores. 45 ANOS A contratação da Securitas para prestar serviços de segurança na Expo 98 constitui um bom exemplo da sua capacidade de resposta. Tratou-se de uma operação que envolveu cerca de 300 Vigilantes, falando várias línguas, e dispondo de diversos equipamentos de apoio, 24 horas por dia. João Violante (à esquerda), Administrador-Delegado, na altura da assinatura do contrato para a construção da actual sede da Securitas, localizada na Rua Rodrigues Lobo, Linda-a-Velha 20 EDIÇÃO COMEMORATIVA 21

12 O Primeiro Colaborador da Securitas 45 ANOS No âmbito da comemoração dos 45 anos, falámos com João Vasco Jorge da Silva, que foi o primeiro Colaborador da Securitas em Portugal, quando a Securitas AB decidiu aqui iniciar actividade, em 1966, sendo pioneira na oferta de serviços de Vigilância no nosso País. 45 ANOS Em 2010, o volume de negócios de 115 milhões euros, corresponde a 23% de market-share nos Serviços de Vigilância em Portugal. A Securitas mantém desde sempre, a liderança de mercado nos serviços de Vigilância. Nova Sede Da Av. Infante Santo, a sede da Securitas passou para o Calvário e, subsequentemente, para o Restelo, e de 1985 a 2001 para Linda-a-Velha. Planeado desde 1997, no ano de 2001, foi inaugurado o Edifício Securitas pelo então Presidente do Grupo Securitas a nível mundial, Thomas Berglund. A actual sede, construída de raiz, com metros quadrados de área total, está localizada também em Linda-a-Velha. A Securitas em Portugal possui nove Filiais, estando presente no Porto, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Portimão, Faro, Funchal e Ponta Delgada. Projecto Sunflower A Securitas, Serviços e Tecnologia de Segurança, S.A. procedeu à cisão das suas Unidades de Negócio de sistemas de alarme e de transporte e tratamento de valores, com efeitos a partir de 1 Janeiro de 2003 e 1 de Janeiro de 2004, respectivamente. Esta cisão deu origem a duas novas empresas totalmente independentes Niscayah (Sistemas) e Loomis (Transporte de Valores). Este processo integrou o Projecto Sunflower, definido internacionalmente pela empresa-mãe, Securitas AB. Actualmente com uns formidáveis 84 anos, cheios de lucidez e vigor, recebeu-nos na sua casa em Lisboa, onde partilhou memórias preciosas da vida da Securitas. Reproduzimos a conversa que tivemos com este ex-responsável da Securitas. Securitas Portugal - Como foi contratado? Qual o primeiro nome da empresa em Portugal? Com quantos Colaboradores começou a actividade? Jorge da Silva - Na altura estava em Lisboa, prestes a regressar a África, pois trabalhava na Diamang como prospector de diamantes, mas eu não queria voltar por causa do terrorismo, temia pelos meus filhos que tinham então oito e 13 anos, apesar de ir passar a ocupar o lugar de Chefe da Secção de Prospecção. O convite do Eng.º Engberg foi para mim um desafio e uma boa alternativa em relação ao meu trabalho em África. Aceitei, e o Sr. Böwarolein, que viria a ser o primeiro Director-Geral da Custódia, foi o homem que me ensinou a trabalhar em Vigilância Interna, ao nível da segurança dentro de instalações. Foi um mestre Acontece que um dia, quando fui a casa do Dr. Danilo Barreiros, advogado, ele estava com o Eng.º Engberg, que tinha vindo expressamente da Suécia para fundar a empresa Securitas em Portugal. Ouviu atentamente a conversa sobre a minha situação e convidou-me para trabalhar na então A Custódia, designação que foi dada à empresa de segurança recém criada em Lisboa, pois o Dr. Danilo Barreiros não conseguiu registar a empresa com o nome de Securitas, porque havia já uma com essa denominação no Porto, mas que nada tinha a ver com a actividade da segurança. Reproduzimos aqui correspondência que nos foi enviada por Clientes, com o objectivo de louvar e agradecer a prestação de serviços de elevada qualidade. São testemunho de um desempenho de excelência por parte de Colaboradores da Securitas, João Vasco Jorge da Silva, primeiro da Securitas em Portugal os quais merecem igualmente o nosso apreço por representa- 22 EDIÇÃO COMEMORATIVA 23

13 45 ANOS fantástico, um óptimo professor, trouxe slides para exemplificar como devia executar o trabalho, como fazer uma planificação, o que exigia um grande rigor, pois, quer para o Serviço de Rondas quer para a Vigilância Estática, cada instalação era percorrida ao pormenor. Depois de eu ter praticado tudo o que me ensinou, contratou um vendedor, o José Ferreira, que era um excelente comercial, e seguidamente o primeiro Vigilante para estagiar comigo, a fim de poder trabalhar no Serviço de Vigilância por Rondas. Estive a prepará-lo para ter a certeza que ia desempenhar bem as suas funções. Quando lhe foi destinado o primeiro serviço, tivemos de comprar uma bicicleta para se deslocar, pois não havia dinheiro para comprar motorizadas. Foi encomendada a sua farda e o distintivo à Suécia. Esta primeira farda teve de ser adaptada, porque os suecos eram muito maiores que os portugueses. Depois o meu alfaiate passou a fazê-las localmente. As chaves e relógios de controlo também as encomendávamos à Suécia. As chaves de controlo encaixavam no relógio e marcavam a hora e minuto em que o Vigilante passava por cada local, na sua ronda. SP - Quais os primeiros Clientes da Securitas em Portugal na Vigilância e nas Rondas? Como se tornaram Clientes? JS Seguiu-se a Shell. Fui com o Sr. Böwarolein à sua sede na Av. da Liberdade. O Chefe de Segurança primeiramente disse não precisar dos nossos serviços. Decidimos provar-lhe que podíamos entrar facilmente no edifício. O Sr. Böwarolein media mais de um metro e oitenta e vimos que eu o podia ajudar a subir o muro das traseiras que tinha pouco mais de quatro metros de altura. Assim lá entrámos no edifício Sede da Shell, e calmamente fomos ter com o Chefe de Segurança. Ele ficou muito espantado e pouco depois aquela empresa passou a ser nossa Cliente, o primeiro de Vigilância Estática. Além do edifício da sede, a Shell também nos contratou para as suas instalações em Cabo Ruivo, onde tinha os depósitos de combustíveis. Era um serviço muito exigente, os Vigilantes tinham de usar lanternas especiais para evitar qualquer risco de incêndio. Tivemos também a Mobil Oil em Cabo Ruivo. As instalações de ambas as empresas eram enormes, constituindo para nós uma imensa responsabilidade. Colocámos ali Vigilantes muito bem preparados e eu ia lá muitas vezes para controlar o serviço. Ficámos também encarregues da segurança das instalações 45 ANOS Levei o Vigilante ao primeiro Cliente, a Tipografia Freitas Brito, que ficava na Baixa. Previamente, eu tinha lá estado sozinho para poder efectuar a planificação das rondas. Fizemos, então, juntos uma volta de reconhecimento e montei as chaves de controlo, distribuindo-as pelas instalações em pontos estratégicos, junto de janelas, zonas de perigo de incêndio, etc., para o Vigilante accionar em cada ronda. E assim começou a Custódia a trabalhar em Portugal. Jorge Silva, ladeado por Jörgen Philip-Sörensen (à sua esquerda) e por Kaj Engberg. 24 EDIÇÃO COMEMORATIVA 25

14 da Mobil Oil no Chiado. A IBM, a Lisnave, a General Motors, a TAP foram outros dos nossos primeiros Clientes. SP - Como se deu a expansão da Securitas a nível nacional, nessa altura? SP - Actualmente, a Securitas em Portugal tem Colaboradores e milhares de Clientes. Os serviços de Segurança Privada serão sempre necessários, na sua óptica? JS - São e serão sempre muito necessários. Primeira ou Segunda? 45 ANOS JS - Através de vendedores, entre eles recordo-me bem do Jorge Moedas. Além dos Clientes de Lisboa, conseguimos um em Palmela e depois começámos a expansão por todo o país. Além da primeira filial em Palmela, foi criada a Filial de Faro, a seguir a do Porto, Viana do Castelo, Madeira, entre outras, e finalmente a dos Açores. Na altura, tínhamos também o Serviço de Transporte da Valores e uma Central de Controlo. SP - Qual foi o seu percurso na Securitas Portugal? JS - Comecei com a função de Inspector. Entretanto, exerci outros cargos, nomeadamente o de Chefe de Departamento de Compras. Fui nomeado Director de Serviços, quando tinha o cargo de Chefe do Departamento Técnico e de Planeamento. Acabei como Auditor, até ao fim da minha carreira. Reformei-me depois de 27 anos de serviço. SP - Conte-nos algum episódio que tenha sido mais marcante / interessante no seu percurso na Securitas? JS Estive a fazer uma auditoria em Las Palmas e Tenerife, no ano de 1980 a 1981, durante quase um ano, para melhorar a gestão das Filiais das Ilhas Canárias. Ali a legislação exigia que os Vigilantes do Grupo 4-Securitas andassem armados. Tinham carreira de tiro e eram obrigados a apresentar as armas na polícia e justificar cada munição utilizada. Também foi importante para mim uma formação que fiz em Inglaterra. E o facto de ter recebido muitos louvores, por parte dos Directores Gerais. Um louvor que me tocou especialmente, foi o do Chefe da Filial de Faro, que era oficial da marinha e a quem ajudei na sua formação, e que me escreveu palavras que muito me sensibilizaram. O terceiro Director-Geral da Custódia, Sr. Niels Markusson, perguntava-me se eu era a primeira ou a segunda mulher, pelo tempo que o meu marido dedicava à Securitas. confidenciou Maria Helena Cochat Sabrosa Jorge da Silva. Às vezes ia fazer inspecções às duas e quatro horas da manhã. Foi uma vida de dedicação e paixão pela Securitas. - atalhou Jorge da Silva. Só trabalhei para duas empresas, a Diamang e a Securitas. Cheguei a fazer desenhos de vedações e de Casas da Guarda para os Clientes, para melhor os servir. E contou-nos que nasceu em Macau, filho de pais portugueses que também lá nasceram. O seu avô tinha ali uma farmácia e, por essa razão, frequentou o curso superior de Farmácia, mas abandonou-o quando o avô faleceu. Veio então para Portugal e foi oficial miliciano, altura em que conheceu a rapariga com quem viria a casar. Eu era um boémio, gostava era de paródia e de tocar piano, o que ainda faço todos os dias, mas desde que conheci a Maria Helena fiquei um santinho. comentou Jorge da Silva. Foi amor à primeira vista, percebi de imediato que ela seria a minha mulher. Fazemos 59 anos de casados no próximo mês de Novembro. O casal, dos seus dois filhos, tem quatro netos e já duas bisnetas. Somos todos muito unidos. - referiu. O nosso segredo é muito amor. Tenho uma mulher extraordinária, graças a Deus. Se, por vezes, a vejo um bocadinho triste, por qualquer motivo, toco piano para ela, e componho na ocasião, para a alegrar. 45 ANOS 26 EDIÇÃO COMEMORATIVA 27

15 45 ANOS 40 Anos ao Serviço da Securitas Falámos também com dois dos Colaboradores no activo com mais antiguidade na Securitas. São eles o Vigilante-Chefe Joaquim Vinagre Ramos e o Vigilante João Rodrigues Gonçalves, ambos com 40 anos de serviço. SP - Como evoluiu o serviço de Vigilância, ao longo destes anos? Que grau de exigência existe actualmente, em comparação com essa altura? Fiz o relatório e entreguei-o ao meu Inspector e recebi um louvor por esse motivo. Mais tarde, fui promovido a Vigilante-Chefe. JVR - As boas ideias dos nossos Responsáveis, acompanhadas da nova tecnologia e as habilitações literárias dos novos Colaboradores da Securitas, levaram a que a nossa empresa seja pioneira no mercado. O Vigilante-Chefe Joaquim Vinagre Ramos, que vai terminar as funções a seguir às suas férias de Verão, falou-nos dos seus planos para a reforma: para já descansar, ora em Lisboa, ora na província. Joaquim Vinagre Ramos Securitas Portugal - Conte-nos como entrou para a Securitas, e onde era então a Sede da Empresa? Como era a Securitas em 1971? Quantos Funcionários tinha? JVR - Eu tinha outro emprego, no qual dispunha de tempo e liberdade para arranjar um suplementar. Vi no jornal um anúncio da Custódia, empresa que deu origem à Securitas Portugal, e inscrevi-me para trabalhar em part-time. Passados dois ou três dias, comecei a desempenhar funções como Vigilante. A sede era nessa altura na Av. Infante Santo. O Director e simultaneamente Inspector era Seiça Fernandes. Em 1971, além dele, havia um Escalador e dois Administrativos. SP - Como era o serviço que prestava nessa altura? Quais os principais Clientes onde desempenhou funções, durante estes 40 anos? JVR - O serviço era igual ao que estou a prestar, só que agora é mais estruturado e o apoio é melhor e mais rápido. E também temos outras ferramentas que nos permitem ser mais eficientes. Primeiramente, fui desempenhar funções para a Datsun, nos Olivais, em Lisboa, e depois para a TAP, onde estive 14 anos. Actualmente e há 17 anos exerço o meu cargo no Colégio S. João de Brito, onde circulam diariamente alunos, e se contarmos com professores e pais são mais de pessoas. Claro que hoje o grau de exigência é maior, mas a pontualidade, assiduidade e respeito sempre foram exigências da Securitas. Desde que sigamos as normas da Securitas, não há Cliente nenhum que possa apontar qualquer coisa ao nosso desempenho. SP - Como vê a necessidade de segurança, no futuro? JVR - A nível geral do país, acho que era preciso haver melhores condições sociais, para que não seja necessária mais segurança. A situação actual está complicada. SP - Algum episódio de que se lembre e que marcou a sua carreira pela positiva? JVR - Na TAP, coordenei um plano para apanhar um indivíduo que estava envolvido em actos ilícitos. Ele ofereceu-me uma quantia relativamente elevada para não chamar a Guarda Fiscal, que eu recusei aceitar. 45 ANOS Vigilante Chefe Joaquim Vinagre Ramos 28 EDIÇÃO COMEMORATIVA 29

16 45 ANOS João Rodrigues Gonçalves SP Como foi admitido na Securitas? JRG Preenchi uma ficha de inscrição e passados uns dias chamaram-me para uma entrevista com o Sr. Revés, que era Chefe de Brigada, na Av. Infante Santo, onde a Custódia tinha a sede. Acabei por ficar, ensinaram-me como desempenhar as minhas funções, e fui trabalhar para a fábrica da Ucal, em Loures. SP Quais as funções que lhe foram então atribuídas? Em que Clientes tem prestado serviço, nestes 40 anos? JRG - O meu serviço era e é basicamente de controlo de pessoas e mercadorias, que circulam nas instalações dos nossos Clientes. Estive na UCAL, de 1971 a Seguidamente trabalhei na TAP, de 1973 a Depois fui para os TLP, de 1976 até Em 2004, passei para o Hospital S. Francisco Xavier. Em Fevereiro de 2005 fui operado ao coração, estive quase dois anos com baixa. Quando voltei ao serviço fui trabalhar para o Centro de Saúde de Massamá, onde permaneci cerca de três meses e depois vim para o MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde me mantenho desde Junho de SP - Quais as principais alterações que tem constatado no mercado da Segurança Privada? JRG - O serviço da segurança, em termos de controlo de pessoas e mercadorias, não se modificou substancialmente. As novas tecnologias é que vieram ajudar muito. Um dos problemas do mercado é a concorrência desleal que existe entre as empresas. Há muitas Vigilante João Rodrigues Gonçalves que não pagam impostos e acontece até falharem com o pagamento aos seus Colaboradores. Desta forma, podem apresentar custos mais baixos, mas obviamente não podem oferecer a mesma qualidade de serviço. No fundo quem é prejudicado é quem cumpre. Tanta concorrência num país tão pequeno. Devia haver fiscalização, que não permitisse tais incumprimentos. A Securitas nunca falhou os seus cumpromissos, é de louvar. SP Qual a sua opinião quanto à evolução das necessidades de segurança? JRG - Na minha opinião, a segurança é cada vez mais necessária. Quanto mais crise houver, mais dificuldades haverá e consequentemente o aumento de intrusões, roubos e outros atentados à propriedade. SP - Que pensa deste segundo Inquérito de Satisfação, promovido pela Securitas junto dos seus Colaboradores? JRG - Penso que é útil para que se façam algumas alterações para melhor. O Vigilante João Rodrigues Gonçalves, apesar de ter 40 anos de serviço, dado que fez há pouco 62 anos, para ter a reforma completa, segundo a lei vigente, terá de esperar pelos 65 anos. Vigilância Especializada Por ocasião da celebração dos 45 anos da Securitas em Portugal, trocámos impressões com alguns dos principais Clientes da Empresa 30

17 CLIENTES Câmara Municipal de Lisboa Para esta edição especial do 45.º aniversário da Securitas em Portugal, quisemos saber a opinião do Dr. António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), sobre os serviços de Vigilância Especializada prestados pela Securitas em equipamentos municipais. Securitas Portugal - Qual a importância dos serviços prestados pela Securitas, no contexto geral do regular funcionamento dos Edifícios Municipais e dos serviços prestados ao Munícipe? Dr. António Costa - A Securitas é um dos prestadores de serviços na área da vigilância e segurança que desde há vários anos trabalha com a Câmara Municipal de Lisboa neste domínio, assegurando esta função em mais de metade dos equipamentos municipais que funcionam com este tipo de solução. SP - Qual a relevância dos serviços de segurança privada dentro da rede de segurança do Município, como complemento à actuação das Autoridades Públicas e Municipais? A Securitas tem demonstrado capacidade de resposta na colaboração prestada a essas Autoridades? AC - A segurança das pessoas que trabalham connosco é uma das preocupações centrais da CML, mas também a segurança dos utentes dos equipamentos municipais. A quantidade e dispersão dos edifícios, equipamentos e espaços dificulta a utilização em exclusivo de meios próprios. Essa foi a razão que determinou a contratação de serviços profissionalizados de segurança e vigilância SP - Gerir uma Câmara Municipal com a dimensão da C.M. Lisboa não será tarefa fácil, envolvendo uma enorme responsabilidade. Quer elaborar um pouco sobre a realidade do dia-a-dia dessa gestão? AC - Gerir uma autarquia como a Câmara de Lisboa, a maior do país, é um desafio permanente, ao qual respondemos com a preocupação de corresponder às necessidades da população que aqui vive e trabalha. É por isso que consideramos fundamental o papel da cidadania activa e da participação. Nesse sentido, introduzimos na nossa gestão formas de auscultação da população, como as reuniões descentralizadas. Desta maneira, freguesia a freguesia, o executivo, uma vez por mês, vai ouvir mais de perto o que os cidadãos têm para dizer sobre as zonas da cidade onde vivem. Lisboa foi também a primeira cidade do País que, com o seu Orçamento Participativo (OP), institui pela primeira vez a possibilidade de decisão directa por parte da população sobre uma parcela de 5 milhões de euros do Orçamento Municipal. Com o OP de Lisboa, as pessoas propõem, as pessoas votam e a Câmara Municipal faz. SP - No contexto da Globalização, as grandes cidades parecem desempenhar cada vez mais uma função primordial como pólos de desenvolvimento económico, social, cultural e de atracção turística. Como a Globalização influencia o potencial de acção das cidades? Será que as cidades irão perder a capacidade de mudar os seus destinos ou, pelo contrário, têm novas oportunidades num contexto global-local? Qual a sua visão do papel reservado a Lisboa, neste contexto? AC - As cidades tendem a assumir cada vez maior importância no contexto global, até porque mais de metade da população mundial já vive em meio urbano. Lisboa não foge à regra. A capital portuguesa é, pela sua localização geográfica e pela sua representatividade, uma plataforma incontornável na vida do país. Da nossa parte desde que estamos à frente da equipa responsável pela gestão do município de Lisboa temos procurado pôr em prática, através do programa que foi sufragado pelos lisboetas, o seguinte: queremos que Lisboa seja uma cidade das pessoas, onde a cultura, a criação e o património são valores estruturantes, não apenas porque garantem o direito à identidade e à memória, mas porque são factores de mudança e futuro. A cidade das pessoas é solidária e inclusiva, integra e qualifica todos os seus habitantes, valoriza as diferenças e acolhe as diversidades culturais, étnicas e sexuais e incentiva a liberdade de escolha dos modos de vida. Uma cidade activa e saudável, que permite a todos fruir espaços de qualidade e condições naturais particulares. O nosso objectivo é criar condições para re-habitar Lisboa, requalificando, reabilitando e reocupando os edifícios degradados e devolutos, dignificando o espaço público, dinamizando o comércio e as actividades locais, promovendo o acesso à habitação condigna das diferentes camadas sociais e geracionais. O primeiro presidente da Câmara de Lisboa foi Brás Costa Lima, em O Concelho de Lisboa abrange uma área de 84 Km 2. A zona da Grande Lisboa ocupa cerca de 2.750km 2 e tem 2,1 milhões de pessoas. CLIENTES Dr. António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa 32 EDIÇÃO COMEMORATIVA 33

18 CLIENTES Câmara Municipal do Porto Na Região Norte, pedimos ao Dr. Manuel de Novaes Cabral, Director Municipal da Presidência da Câmara Municipal do Porto (CMP) que fizesse uma apreciação da prestação de serviços de Vigilância Especializada da Securitas ao Município Portuense. Securitas Portugal - A Securitas presta serviços de segurança num leque alargado de instalações da Câmara Municipal do Porto, nomeadamente nos Paços do Concelho, Museus, Jardins, Parques de Estacionamento, Parque da Cidade e Cemitérios. Como avalia os serviços prestados pela Securitas? Dr. Manuel de Novaes Cabral - O serviço prestado pela Securitas abrange dois universos distintos: serviços de vigilância e serviços de portaria. A execução do contrato de prestação de serviços de segurança tem sido feita de forma sustentada e acompanhada. Mensalmente, a Securitas fornece um relatório de segurança que permite ao Município avaliar as ameaças e perspectivar novas formas de intervenção. Consideramos que a Securitas presta um serviço de qualidade, com profissionalismo. SP - Os serviços de segurança são reconhecidos como uma mais-valia para o regular funcionamento da actividade Camarária? Em que medida o Munícipe sai também beneficiado? MNC - O paradigma securitário contemporâneo projecta as necessidades, não só nas forças e serviços de segurança, mas também no próprio cidadão. Falar de segurança é falar de atitudes individuais, naquilo que fazemos e que pode alterar a nossa qualidade de vida. Mas, por vezes, a atitude individual é insuficiente para atingir um ponto de equilíbrio entre as necessidades individuais/colectivas e as ameaças. A privatização da segurança atravessou séculos e foi sempre alicerçada na procura de bem-estar individual e colectivo. O trabalho prestado pela Securitas ao Município tem dois clientes distintos: o munícipe, que usufrui das instalações municipais em segurança e tranquilidade, e os colaboradores da CMP, que podem desenvolver a sua actividade profissional sem constrangimentos de ordem externa. A preservação do património municipal assume, por outro lado, um dos papéis mais relevantes que a Securitas promove todos os dias e que, a par com outros serviços prestados, projecta a sua imagem como uma das empresas mais relevantes no universo da segurança privada. SP - As cidades são centros fulcrais de crescimento económico. Isto requer uma visão e um pensamento estratégico em relação ao desenvolvimento urbano, suportados por planos financeiros e programas de investimento que possam resultar em mais-valias concretas para o dia-a-dia do cidadão comum. Como encara este desafio de desenhar, implementar, concretizar as várias componentes do desenvolvimento de uma cidade como o Porto? MNC - A gestão de uma cidade faz-se com rigor em relação ao dinheiro que é de todos. Por isso, temos vindo a implementar medidas de rigor orçamental que nos têm permitido investir em algumas áreas que consideramos prioritárias. Desde 2002 que a Câmara Municipal do Porto tem vindo a implementar projectos conducentes a uma maior coesão social na cidade, com um investimento avultado na requalificação dos bairros municipais. Uma outra área que merece especial atenção é a mobilidade. Actualmente, e face à crise em que vivemos, promovemos um dos principais activos da cidade: o Turismo. A procura tem vindo a aumentar exponencialmente. Para dar uma melhor resposta a quem nos procura, decidimos avançar com a implementação de um portal do turismo. Em o turista encontra resposta e ideias para melhor conhecer a cidade do Porto. SP - A capacidade de inovar e de dar resposta às mudanças económicas e sociais de uma grande cidade, é um factor essencial para o sucesso de uma Autarquia como entidade gestora. Questões como a gestão de recursos escassos (como é o caso da água), a melhoria da rede de transportes públicos, o meio ambiente e a sustentabilidade, a segurança, a perspectiva de oportunidades económicas, são apenas alguns dos desafios que uma cidade enfrenta. Como lida a Câmara Municipal do Porto com a exigência a que estas matérias obrigam? MNC - Sobretudo com enorme rigor, em particular no que respeita às questões orçamentais. Só assim, por exemplo, e depois de alterações profundas no seu organigrama, é que a Águas do Porto foi considerada, este ano, como a melhor empresa municipal do país. O trabalho desenvolvido permitiu, desde 2010, que as praias do Porto tenham todas elas bandeiras azuis. Em conclusão, só é possível desenvolver o trabalho que temos vindo a realizar com planeamento estratégico, grande capacidade de organização e com equipas motivadas. Em 1957, os Serviços Camarários são instalados no edifício dos Paços do Concelho. Símbolos da Câmara Municipal do Porto: Armas, Selo, Bandeiras e Chaves. O Porto é um município com 41,66 km² de área, tendo uma população de habitantes (2009). A grande área metropolitana tem cerca de 1,4 milhões de habitantes. É conhecida como a Cidade Invicta e deu o nome a Portugal (c. 200 a.c.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense. CLIENTES Dr. Manuel de Novaes Cabral, Director Municipal da Presidência da Câmara Municipal do Porto 34 EDIÇÃO COMEMORATIVA 35

19 CLIENTES Sociedade Central de Cervejas A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) é Cliente da Securitas há 11 anos, numa parceria que tem correspondido às expectativas, conforme nos referiu o Dr. Alberto da Ponte, Presidente da Comissão Executiva da SCC. Dr. Alberto da Ponte, Presidente da Comissão Executiva da SCC Securitas Portugal - Como evoluiu a solução de segurança que a Securitas disponibilizou inicialmente na Sociedade Central de Cervejas e Bebidas? Dr. Alberto da Ponte Foi evoluindo no sentido do aumento dos meios complementares de segurança, em complemento ao sistema tradicional de Vigilantes. Esta evolução foi suportada por análises de risco efectuadas pela equipa técnica da Securitas, em articulação com os serviços que acompanham a área na SCC. SP - Como avalia a solução de segurança actualmente em vigor? AP - Consideramos que a solução de segurança actualmente em vigor responde às nossas necessidades actuais. Reconhecemos que a Securitas tem procurado corresponder às expectativas da SCC, a nível da melhor solução de segurança. SP - Qual o balanço que faz da parceria que a Sociedade Central de Cervejas tem desenvolvido, ao longo dos últimos 11 anos, com a Securitas? AP Já indiciámos o nosso nível de satisfação, mas a melhor evidência é a manutenção desta relação ao longo dos últimos 11 anos. SP - Como descreveria a Securitas, numa palavra? AP - Segurança! SP - A Sociedade Central de Cervejas lidera o mercado cervejeiro, tal como a Securitas lidera o mercado da vigilância humana em Portugal. Como vê a responsabilidade de ser líder de mercado? A marca Sagres manteve a liderança, obtida em 2008, apesar do mercado Cervejeiro Nacional ter decrescido 2,2% em volume. Os resultados globais da SCC cresceram 8,7%, face a O valor de vendas das Exportações aumentaram, face a 2009, 42%, com especial enfoque para Angola que teve uma variação positiva em volume, de 58%. A Cerveja Heineken obteve uma quota, em valor, de 1,2%, contra uma quota de 0,6% do ano anterior. AP - A SCC e a Cerveja Sagres lideram em Portugal o mercado cervejeiro. Esta liderança, obtida após cerca de 20 anos a ocupar a segunda posição do ranking nacional, é o reconhecimento por parte dos Consumidores do trabalho realizado, em resposta às suas expectativas e necessidades. O nosso objectivo é manter esta liderança, nomeadamente em tempos de contracção de mercado, pelo que o desafio que se nos apresenta é cada vez mais exigente. Contamos com as nossas Marcas, Pessoas, Clientes e Parceiros para o conseguirmos! SP - Como têm decorrido os negócios da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas em Portugal? E no estrangeiro? AP - A SCC manteve um crescimento sustentado e rentável em 2010! As nossas vendas totalizaram 433 milhões de euros, com o IEC (Imposto Especial sobre o Consumo) incluído. A Sociedade Central de Cervejas foi constituída em Certificação Ambiental de acordo com a norma NP EN ISO Implementou em 2004, um Sistema de Gestão da Inovação. Principais projectos resultantes deste novo sistema: Sagres Zero, Certificação Ambiental, Copo 100% degradável, Sagres Bohemia, Luso Fresh, Sagres a 3 graus, Formas Luso, Ritmo Luso, Central de Cogeração, Garrafa Luso compactável. Lidera o seu sector a nível Nacional, e integra actualmente o Grupo Heineken. CLIENTES 36 EDIÇÃO COMEMORATIVA 37

20 CLIENTES Millennium bcp O Millenium bcp é Cliente da Securitas há 22 anos. Sobre esta parceira, falámos com o Dr. Vitor Monteiro, Director Central de Segurança Física do Millennium bcp, que salientou a importância da segurança nesta instituição. Securitas Portugal - O Millennium bcp é Cliente da Securitas desde A Securitas acompanhou, por assim dizer, o desenvolvimento e crescimento do próprio Banco. Como classificaria esta longa parceria de 22 anos? Dr. Vítor Monteiro - A Securitas acompanhou sempre, ao longo dos anos, o crescimento do Millennium Dr. Victor Monteiro, Director Central de Segurança Física do Millennium bcp bcp, adaptando-se e inovando na prestação de serviços, tendo sempre presente as contínuas e crescentes exigências do Banco e da legislação nacional, em matéria de safety and security. SP - A segurança de uma entidade Bancária, como o Millennium bcp, obedece a requisitos muito exigentes. Quais os factores que devem caracterizar um Fornecedor de serviços de segurança, nesse contexto? A Securitas tem sabido corresponder às expectativas do Millennium bcp? VM - As pessoas, o património, a informação e os sistemas que lhes estão associados constituem activos de negócio importantes, fundamentais à existência a longo prazo do Millennium bcp. Os accionistas, clientes, colaboradores, parceiros de negócio e entidades reguladoras, enquanto partes interessadas na realização de objectivos operacionais e estratégicos, confiam num nível elevado de segurança subjacente aos processos de negócio. Assim, a protecção das Pessoas, do Património, da Confidencialidade e Integridade da informação constitui a grande prioridade da Segurança e dos programas que lhe estão associados. Neste sentido, o Fornecedor de serviços de segurança deve pautar-se pelas mesmas características que distinguem o Banco e que são essenciais para todas as empresas que trabalham connosco. Destas características devo salientar a importância de prestar um serviço de excelência, suportado em formação interna contínua para acompanhar as necessidades do Cliente ao longo do tempo, e a disponibilidade para prestar serviços novos, encontrar e propor soluções adequadas e monitorizar com atenção o serviço prestado com o intuito de melhorar sempre. Para o Banco, a confidencialidade também é primordial, sendo um dos pilares da relação com os clientes, por isso os nossos fornecedores e particularmente numa área sensível como é a segurança - também têm de cumprir com os nossos padrões de sigilo, tudo isto suportado nos princípios da ética e responsabilidade e respeito pelas pessoas e instituições. A Securitas mantém elevados padrões de serviço, prestando um serviço de qualidade, que tem correspondido às expectativas do Millennium bcp. SP - Como descreveria a Securitas, em breves palavras? VM - A Securitas é uma Empresa líder a nível nacional e internacional na actividade de serviços de segurança privada, com um testemunho histórico de referência, que se destaca pelo profissionalismo, qualidade, inovação e rigor. SP - A concorrência no sector Bancário é enorme. Qual a estratégia do Millennium bcp, para se manter intencionalmente diferente? VM - O Millennium bcp é um Banco líder em Portugal, com operações importantes em mercados internacionais, nomeadamente em Angola, Grécia, Moçambique, Polónia e Roménia. A estratégia do Banco está focada na prestação de um serviço de excelência em todos estes mercados, com produtos inovadores e seguindo uma lógica de acompanhamento dos nossos clientes ao longo da sua vida, com soluções financeiras adequadas. SP - Quais os factores críticos de sucesso, para o contínuo desenvolvimento do Millennium bcp no futuro? VM - Temos de manter a nossa posição como líder e como principal Banco inovador do país, servindo os nossos clientes o melhor possível. Para isso, o Millennium bcp está permanentemente a reforçar a proximidade com os seus clientes, fortalecendo a relação e procurando sempre soluções financeiras de acordo com as necessidades e desejos de cada cliente, suportadas em processos de negócio com elevados padrões de segurança que permitam reforçar a confiança de todos os stakeholders no Millennium bcp. Em Junho de 1985, foi criado o Banco Comercial Português, o primeiro banco comercial privado. Tem uma das maiores redes de distribuição bancária do país, com 918 sucursais. A Fundação Millennium bcp associa-se regularmente a grandes causas, eventos e projectos. Presença Internacional na Polónia, Grécia, Moçambique, Angola, Roménia e Suíça. CLIENTES 38 EDIÇÃO COMEMORATIVA 39

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