AO COMITÊ DE LIBERDADE SINDICAL DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) GENEBRA

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1 AO COMITÊ DE LIBERDADE SINDICAL DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) GENEBRA RECLAMAÇÃO: ARTIGO N. 24 DA CONSTITUIÇÃO Reclamantes: CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT), CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NO RAMO FINANCEIRO CONTRAF/CUT, FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE CRÉDITO DE SÃO PAULO FETEC/SP e SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO. Reclamado: GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO e GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 1. Apresentação da reclamação A CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES central sindical brasileira, e os seus filiados, a CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NO RAMO FINANCEIRO CONTRAF/CUT, entidade sindical de terceiro grau representante dos trabalhadores no ramo financeiro no âmbito nacional, a FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE CRÉDITO DE SÃO PAULO FETEC/SP, entidade sindical de segundo grau representante dos trabalhadores em empresas de crédito no Estado de São Paulo e o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO, entidade sindical de primeiro grau representativa dos trabalhadores das instituições financeiras nas cidades de São Paulo, Osasco e região, vêm, por meio dos seus representantes que esta subscrevem, apresentar RECLAMAÇÃO com base no artigo 24 da Constituição da ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT), contra o GOVERNO DA REPÚBLICA

2 FEDERATIVA DO BRASIL, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO e GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO devido ao descumprimento de garantias pertinentes à Liberdade Sindical presentes nas normas internacionais desta organização por parte da FEDERAÇÃO NACIONAL DOS BANCOS (FENABAN), BANCO ITAÚ UNIBANCO, HSBC BANK, BANCO SANTANDER, BANCO BRADESCO, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e BANCO SAFRA, o que vem, na prática, impedindo o sindicato supramencionado de exercer os direitos resultantes dos princípios e provisões das Convenções n. 87 e n. 98, expondo e requerendo o que segue: 2. Preliminares Como é de conhecimento deste órgão, o Governo da República Federativa do Brasil ratificou 81 Convenções Internacionais do Trabalho, sob a égide desta organização do sistema ONU, dentre elas a convenção n. 98. Cumpre, porém, ressaltar que segundo o entendimento (Recompilação de 1985, parágrafo 34, e Recompilação de 1995, parágrafo 5º) deste comitê, as reclamações podem ser submetidas ao mesmo independentemente de ter o país em questão as ratificado ou não, pois seus princípios e conceitos constituem direitos fundamentais de todos os trabalhadores. 3. Dos fatos Inicialmente, cumpre destacar que toda a documentação juntada nesta Reclamação foi obtida junto a processos judiciais nos quais as entidades sindicais reclamantes constam no pólo passivo e junto a documentação produzida pelas entidades sindicais, durante os movimentos grevistas deflagrados pelos trabalhadores bancários. Para um melhor dimensionamento dos acontecimentos, é útil qualificarmos as partes envolvidas no conflito, sendo elas:

3 - A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é a entidade sindical do sistema financeiro que representa os bancos nas negociações coletivas e nas questões trabalhistas; - o Banco Itaú Unibanco está entre as 20 maiores instituições financeiras do mundo e é a maior instituição financeira privada da América Latina. No Brasil, possui agências, 948 Postos de Atendimento Bancários, caixas eletrônicos e mais de cem mil trabalhadores; - o HSBC Bank Brasil faz parte do Grupo HSBC, sediado em Londres (Inglaterra). No Brasil, está presente em 562 municípios e possui 890 agências, 421 postos de atendimento bancários, 1107 postos de atendimento eletrônicos, 5155 caixas automáticos; - o Banco Santander faz parte do Grupo Santander, sediado em Madrid (Espanha). No Brasil é o terceiro maior banco privado do país e possui agências, caixas eletrônicos e mais de cinqüenta mil empregados; - o Banco Bradesco tem sede em São Paulo, é um dos lideres do setor privado no país, possuindo atualmente agências, caixas eletrônicos e mais de sessenta e três mil empregados; - a Caixa Econômica Federal é o maior banco público da América Latina e também um dos principais agentes das políticas públicas do Governo Federal. Possui 33,6 milhões de clientes, mais de setenta e cinco mil empregados e sua rede de atendimento abrange todos os municípios do país, através de 17 mil postos de atendimento; - o Banco Safra está entre os 10 maiores bancos privados do Brasil em termos de ativos. Possui 111 agências, sendo que 60% delas estão nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo; - a Contraf/CUT é entidade sindical de terceiro grau, com 9 federações e 106 sindicatos filiados e é filiada à CUT; - a Fetec/SP é entidade sindical de segundo grau, com 15 sindicatos filiados, representando 126 mil bancários no Estado de São Paulo, sendo 85 mil filiados e é filiada à CUT;

4 - o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo é entidade sindical de primeiro grau, representante de mais de 120 mil bancários, o que representa um quarto de toda a categoria no país, e é filiado à CUT; A negociação coletiva realizada pelas entidades sindicais representantes dos trabalhadores bancários no Brasil ocorre em âmbito nacional. As pautas de reivindicações são discutidas entre um Comando Nacional dos Bancários, representando os trabalhadores e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), representando os empregadores. O Comando Nacional dos Bancários é formado, dentre outras entidades, pela Contraf/CUT, Fetec/SP e Sindicatos dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo. Não havendo composição entre as partes, os trabalhadores utilizam a autodefesa, na forma do direito de greve, como forma de pressionar os empregadores para se chegar a uma concertação do conflito existente. Importante destacar que o direito de greve é reconhecido juridicamente tanto pelo ordenamento brasileiro, como pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). No período de greve, os trabalhadores montam as chamadas comissões de esclarecimento, por meio da quais os bancários grevistas buscam, de forma ordeira e pacífica, prestar informações não só aos empregados e clientes dos bancos, mas também ao conjunto da população, sobre a paralisação das atividades e as reivindicações da categoria. Contudo, os bancos passaram a utilizar de uma medida judicial para criar obstáculos ao exercício do direito de greve. As paralisações dos bancários foram objeto de Interditos Proibitórios impetrados pelos bancos. Ações que eram convertidas em liminares ( injunctions ) através das quais os bancos, sob a justificativa de proteger a posse de esbulho, recorriam à força policial para reprimir os trabalhadores grevistas. O interdito proibitório, instituto típico do Direito Real, tem como objetivo a proteção da propriedade privada contra esbulho ( dispossession ) ou turbação, e passou a ser usado, sistematicamente, para legitimar a repressão policial e coibir o Direito de greve e manifestação dos bancários brasileiros. Tal proteção contra o esbulho ( dispossession ) tem sido pedida de maneira preventiva, ou seja, antes mesmo de iniciada a paralisação por parte dos trabalhadores são concedidos, liminarmente, mandados proibitórios contra o sindicato. Este fato impede as entidades

5 sindicais de exercer qualquer ação política direta relacionada à greve. Na grande maioria das decisões, o deferimento do pedido dos bancos vem acompanhado da autorização judicial para que se utilize a força policial. Dentre os pedidos formulados pelos bancos brasileiros (e deferidos pelo Poder Judiciário brasileiro), nos Interditos Proibitórios constam o impedimento de dirigentes do sindicato se aproximarem a uma distância de menos de 100 (cem) metros das agências, além da proibição da utilização de faixas, cartazes, cavaletes e até mesmo de carros de som que possam causar ruídos. Ao mesmo tempo, os bancos repetem em suas petições iniciais, que não contestam, de maneira alguma, o Direito de Greve dos trabalhadores. Ora, diante do impedimento da utilização de todos estes instrumentos, torna-se impossível efetivar materialmente o Direito de Greve, persuadir pacificamente os trabalhadores a aderirem a ela ou mesmo conscientizar a população da importância da melhoria das condições de salário e emprego. Os bancos brasileiros têm usado, para comprovar supostas ameaças à posse de suas agências, exemplares do Jornal do Sindicato dos Bancários que convocam as manifestações, além de fotos e até vídeos dos piquetes realizados em frente às agências. Ora, tal documentação, anexa a esta reclamação, de maneira alguma comprova qualquer ameaça à posse. As fotos e vídeos mostram apenas trabalhadores grevistas empunhando faixas que contém as suas reivindicações, conversando pacificamente com a população, sem qualquer indício de violência em tais manifestações. A ausência de qualquer indício concreto de que a categoria dos bancários, e especificamente estas entidades sindicais reclamantes, tem empregado de violência para perturbar qualquer direito fundamental dos empregadores, aliado à característica dos pedidos por eles formulados (uso da força policial, impedimento de uso de faixas e carros de som), mostra de maneira clara a real intenção dos bancos em impetrar o interdito proibitório: impedir o livre exercício da greve aos bancários, direito este que se constitui num princípio basilar da Liberdade Sindical. O impedimento da realização de manifestações em frente às agências concretiza-se quando o Estado intervém, utilizando da força policial, previamente autorizada pela justiça, para debelar os grevistas. Diversas foram as prisões promovidas pelas forças policiais que, ainda que privando a liberdade do dirigente sindical ou o bancário grevista por algumas horas, é suficiente para desarticular a organização sindical durante o movimento paredista.

6 Importa ainda destacar que no ano passado integrantes do setor de segurança bancária da FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos, da qual a FENABAN é integrante) reuniram-se com membros do Comando da POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO, com o objetivo de planejar ações conjuntas frente aos movimentos grevistas em andamento. Nesse caso, o GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO passa a participar ativamente das ações que coíbem o direito de greve dos bancários. Ademais, não bastasse a repressão violenta da polícia à atividade grevista, as sentenças judiciais, ao cominar multas diárias que vão de cinco a cem mil reais por cada agência, atacam economicamente as organizações sindicais dos trabalhadores bancários. Ora, tais multas acabam, na prática, por inviabilizar completamente a organização sindical, tornando impossível a sua sobrevivência financeira. 4. Do direito O princípio da Liberdade Sindical, bem como todos os direitos que dele decorrem, estão amplamente consagrados pelo Direito Internacional do Trabalho, bem como pelos precedentes desde colendo Comitê. Sobre a Liberdade Sindical e Direito de Greve já escreveu este Comitê: O Comitê sempre reconheceu o direito de greve como um direito legítimo a que podem recorrer os trabalhadores e suas organizações em defesa de seus interesses econômicos e sociais (Recompilação de 2006, parágrafo 521). O direito de greve é corolário indissociável do direito de sindicalização protegido pela Convenção n. 87 (Recompilação de 2006, parágrafo 523). Conseqüência direta da Liberdade Sindical, é o Direito de Greve, como também escreveu este Comitê: O Direito de greve dos trabalhadores e de suas organizações constitui um dos meios essenciais de que dispõem para promover e defender os seus interesses profissionais (Recompilação de 2006, parágrafo 522). Desta forma, pode-se afirmar que o direito de greve decorre da liberdade sindical, do direito dos trabalhadores não só de organizarem os seus sindicatos

7 livremente, mas, sobretudo de lhes atribuírem os objetivos e ações concretas. O direito dos sindicatos de elegerem e desenvolverem suas ações livremente entre elas o da paralisação como instrumento de pressão e defesa dos seus interesses decorre do princípio da liberdade sindical. Ora, como foi dito anteriormente as liminares ( injunction ) concedidas pela Justiça Brasileira, nos casos dos Interditos Proibitórios, acabam por retirar a possibilidade de os trabalhadores utilizarem de instrumentos pacíficos para exercer o Direito de Greve, inviabilizando, na prática a concretização deste, ficando os bancários privados da possibilidade de utilização de um instrumento que este Comitê considera fundamental. As provas documentais que os bancos trazem nos seus pedidos mostram trabalhadores realizando, ordeira e pacificamente, piquetes em frente às suas agências. São tranqüilos os precedentes deste Comitê no que diz respeito à legitimidade de tal forma de manifestação: A ação de piquetes organizados em conformidade com a lei não deve estar sujeita a interferência das autoridades públicas (Recompilação de 2006, parágrafo 648) Ora, os piquetes realizados pelos reclamantes se mantiveram estritamente dentro dos limites legais, e não há prova alguma nas liminares ( injunction ) concedidas nos Interditos Proibitórios de excessos praticados pelos grevistas. Não houve, em qualquer momento, violência física ou coerção de não grevistas. Os reclamantes realizam o que se chama de piquete de convencimento, através do qual expõem para os trabalhadores os motivos e reivindicações da greve, ao demonstrar a importância daquele instrumento e incentivar a adesão destes ao movimento paredista. Tais ações estão completamente amparadas tanto pela legislação nacional brasileira, quanto pelas normas e precedentes desta Organização Internacional. Em todo o país a força policial, aqui com sua ação exemplificada em casos promovidos pela POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO e pela POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO, é acionada na grande maioria dos casos em que é concedida a liminar ( injunction ) para o Interdito Proibitório com o intuito de debelar os piquetes e expulsar os manifestantes, com a clara intenção de impedir a existência do movimento grevista.

8 A atuação das forças policiais é caracterizada pela truculência, excesso de violência e completo desrespeito ao direito do bancário se manifestar pacificamente. Para ilustrar esta afirmação, junta-se a gravação do vídeo de ação da POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO, liderada pelo Tenente JOÃO DMYTRACZENKO, na qual o policial militar agride indiscriminadamente os grevistas, que passivos não reagem às agressões realizadas. Com relação à atuação da força policial, o Comitê já assinalou o seguinte: O uso da polícia com o propósito de acabar com uma greve é uma violação dos direitos sindicais (Recompilação de 2006, parágrafo 643) O uso da polícia com o propósito de acabar com uma greve é uma violação dos direitos sindicais, e as autoridades só deverão recorrer à força quando a lei e a ordem estiverem seriamente ameaçadas (304º Informe, 1996, caso 1863, parágrafo 361)..o uso da força policial, nesses casos, deve se limitar à manutenção da ordem pública e não restringir o legitimo exercício do direito de greve. (302º Informe, 1996, caso 1849, parágrafo 211) As provas juntadas pelos Bancos nos pedidos liminares ( injunction ) nos Interditos Proibitórios, e que estão em anexo a esta Reclamação, em momento algum demonstram a existência de que os piquetes de convencimento ameaçam seriamente a lei, a ordem pública e o gozo do direito de propriedade. Com relação às prisões impostas aos dirigentes sindicais no Rio de Janeiro, bem como as prisões que sofreram vários sindicalistas durante a greve em São Paulo, o Comitê tem sido firme em se posicionar num mesmo sentido: Ninguém deve ser penalizado por estar realizando ou por tentar realizar uma greve legitima (Recompilação de 2006, parágrafo 660) As autoridades não devem recorrer à detenção e prisão pela realização ou participação em greve pacífica, tais medidas podem acarretar sérios riscos de abuso e são uma grave ameaça à liberdade sindical (Recompilação de 2006, parágrafo 671) Ninguém deve ser privado de sua liberdade ou estar sujeito a sanções penais pelo simples fato de organizar ou participar de uma greve pacífica (Recompilação de 2006, parágrafo 672)

9 Finalmente, lembrando que participar de piquetes e incentivar de maneira firme, porém pacífica, outros trabalhadores a se manterem fora do local de trabalho não pode ser considerado ilegal, o Comitê espera que todos os grevistas que foram presos e encarcerados por exercerem atividades sindicais legitimas tenham sido liberados, e requer ao governo que sejam tomadas as medidas necessárias para que os sindicalistas sejam reintegrados em suas funções. (304º Informe, 1996, caso 1712, parágrafo 378) Além disso, há outra flagrante violação à liberdade sindical nas liminares ( injunction ) concedidas nos casos de Interdito Proibitório. Trata-se, como exposto anteriormente, das altíssimas multas impostas às organizações de trabalhadores. O valor de tais multas é estabelecido segundo duas variáveis: o número de agencias daquele determinado banco onde o Sindicato fez piquetes, e o número de dias nos quais estes teriam acontecido. Sobre a imposição de multas abusivas aos sindicatos são estes os precedentes do Comitê de Liberdade Sindical da OIT: A imposição de sanções aos sindicatos por liderar uma greve legitima é uma grave violação dos princípios da liberdade sindical (Recompilação de 2006, parágrafo 658) As multas que equivalem a um montante máximo de 500 a 1000 salários mínimos por dia de greve abusiva são susceptíveis de ter um efeito intimidatório sobre os sindicatos e inibir as suas atividades reivindicatórias legitimas... (306º Informe, 1997, caso número 1889, parágrafo 175). A sanção aplicada de multas diárias em valores altíssimos, como a anexa de R$ ,00 (cem mil reais, equivalente a mais de US$ ,00 cinqüenta e cinco mil dólares), imposta pela Justiça após a juntada de provas em que os bancários exerciam o direito de greve ordeira e pacificamente, por meio da utilização de carros e som e colocação de faixas, sem qualquer indício do desrespeito dos direitos de outrem, seja do bancário que não queira participar da greve, seja do cliente que deseja utilizar os serviços disponíveis, seja do proprietário do Banco que almeja ingressar em sua propriedade, demonstra a violação do princípio da liberdade sindical e do direito de greve e o desrespeito aos Precedentes deste Comitê. 5. Do requerimento Face ao exposto, a CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT), a CONTRAF/CUT, a FETEC/SP e o SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

10 ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO pleiteiam, face aos atos praticados pelas empresas, conforme extensamente relatado, que seja recomendado pelo Comitê de Liberdade Sindical da OIT: 1) Ao BANCO ITAÚ UNIBANCO, HSBC BANK BRASIL BANCO SANTANDER, BANCO BRADESCO, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e BANCO SAFRA o livre exercício de greve de seus trabalhadores; 2) Ao BANCO ITAÚ UNIBANCO, HSBC BANK BRASIL BANCO SANTANDER, BANCO BRADESCO, CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e BANCO SAFRA que o Interdito Proibitório não seja utilizado previamente a deflagração do movimento grevista e em situações que não existe ameaça real e concreta à posse e propriedade do Banco; 3) Ao GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO e GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO a abstenção da realização de prisões de dirigentes sindicais e integrantes dos movimentos paredistas em greves que não ameaçam a lei, a ordem pública e o gozo do direito de propriedade; 4) Ao GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL o nãoconhecimento, pela Justiça do Trabalho, do Interdito Proibitório como medida judicial para combater a greve dos bancários; 5) Ao GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL a cessação da imposição, pela Justiça do Trabalho e Comum, de multas abusivas aos Sindicatos em decorrência da realização de greves legais e não-abusivas; Sem mais para a presente. São Paulo, 31 de março de João Antônio Felício Secretário de Relações Internacionais da CUT Carlos Cordeiro Presidente da CONTRAF/CUT

11 Luiz César de Freitas Presidente da FETEC/SP Luiz Cláudio Marcolino Presidente do SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE SÃO PAULO

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