Márcio André Lopes Cavalcante ÍNDICE

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1 Márcio André Lopes Cavalcante Processos excluídos deste informativo esquematizado por não terem sido concluídos em virtude de pedidos de vista ou adiamento: PSV 96/DF; PSV 26/DF; PSV 65/SP; PSV 57/DF; ACO 758/SE; ADI 4284/RR. Julgados excluídos por terem menor relevância para concursos públicos ou por terem sido decididos com base em peculiaridades do caso concreto: CC 7706 AgR-segundo-ED-terceiros/SP; RE AgR/DF. DIREITO CONSTITUCIONAL ÍNDICE COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS A competência para legislar sobre serviços de telecomunicações é privativa da União. Súmula vinculante 38-STF: É competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. Súmula vinculante 39-STF: Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA Súmula vinculante 40-STF: A contribuição confederativa de que trata o artigo 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. DIREITO ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO Critério de desempate em concursos de remoção de serventias notariais e registrais. SERVIDORES PÚBLICOS Súmula vinculante 42-STF: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária. REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Lei estadual não pode incluir os titulares de serventias extrajudiciais no regime próprio de Previdência Social. DIREITO PROCESSUAL PENAL PROGRESSÃO DE REGIME Estrangeiro com pedido de extradição já deferido. DIREITO TRIBUTÁRIO TAXAS Súmula vinculante 41-STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. ICMS É inconstitucional lei estadual que concede benefícios fiscais relacionados com o ICMS sem a prévia celebração de convênio intergovernamental. DIREITO PREVIDENCIÁRIO PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Competência da Justiça estadual para julgar complementação de aposentadoria por entidades de previdência privada. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 1

2 DIREITO CONSTITUCIONAL COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS A competência para legislar sobre serviços de telecomunicações é privativa da União A competência para legislar sobre serviços de telecomunicações é privativa da União. Logo, é inconstitucional lei estadual que verse sobre este tema, como é o caso de lei estadual que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais. STF. Plenário. ADI 2615/SC, red. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/3/2015 (Info 777). A competência para legislar sobre telecomunicações é privativa da União, estando prevista nos art. 21, XI e 22, IV, da CF/88 : Art. 21. Compete à União: XI explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: IV águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; A Lei de que trata este inciso é a Lei n /97, que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais. Com base no que foi acima exposto, o STF julgou inconstitucional lei do Estado de SC que fixava as condições de cobrança dos valores da assinatura básica residencial nos serviços de telefonia fixa. COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS SÚMULA VINCULANTE 38-STF: É competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. Aprovada pelo Plenário do STF em 11/03/2015. Conversão da súmula 645 do STF A conclusão exposta nesta SV 38 já era prevista expressamente em uma súmula comum do STF, a súmula 645 do STF (de 24/09/2003) e que tem exatamente a mesma redação. Desse modo, o objetivo do STF foi o de reafirmar que o entendimento do enunciado 645 continua válido atualmente e, além disso, conferir efeito vinculante a ele, fazendo com que se torne obrigatório para todos os demais órgãos do Poder Judiciário e para a administração pública. Histórico sobre o tema Na década de 90, diversos Municípios brasileiros editaram leis fixando o horário de funcionamento de lojas, bares, farmácias e outros estabelecimentos comerciais existentes em seu território. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 2

3 Veja um exemplo concreto: Lei Municipal n /90 (Curitiba): Art. 1º O funcionamento externo dos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço do Município de Curitiba atenderá as disposições desta lei. Art. 2º É livre o horário de atendimento ao público, observados os seguintes limites: I - Das 9:00 às 19:00 horas, de segunda à sexta-feira; II - Das 9:00 às 13:00 horas, aos sábados. 1º - Os supermercados, nos setores de alimentação e similares, poderão funcionar de segunda à sábado, das 9:00 às 21:00 horas. (...) 4º - O disposto no caput do presente artigo não se aplica aos seguintes estabelecimentos: I - restaurantes, confeitarias, sorveterias, bares, cafés e similares; II - mercearias, açougues, feiras e lojas de artesanato, bancas de jornais e revistas, floricultura, farmácias e drogarias, cabeleireiros, barbeiros e funerárias; II - hotéis e similares; IV - postos de gasolina e estacionamento de veículos; V - cinemas, teatros e casas de diversões públicas; (...) Os donos dos estabelecimentos comerciais atingidos começaram a questionar essas leis editadas ao redor do país, sob o argumento de que esse assunto (horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais) estaria relacionado com Direito Comercial e Direito do Trabalho, de forma que tais Municípios teriam invadido a competência privativa da União prevista no art. 22, I, da CF/88: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; O argumento dos donos de estabelecimento foi aceito pelo STF? Tais leis municipais são inconstitucionais? NÃO. O STF firmou o entendimento de que tais leis são CONSTITUCIONAIS. Compete aos Municípios legislar sobre o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais situados no âmbito de seus territórios. Isso porque essa matéria é entendida como sendo assunto de interesse local, cuja competência é municipal, nos termos do art. 30, I, da CF/88: Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; Cada cidade tem suas peculiaridades, tem seu modo de vida, umas são mais cosmopolitas, com estilo de vida agitado, muitos serviços, turistas. Por outro lado, existem aquelas menos urbanizadas, com costumes mais tradicionais etc. Assim, o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais deve atender a essas características próprias, análise a ser feita pelo Poder Legislativo local. Esse entendimento do STF foi reiterado inúmeras vezes ao ponto de a Corte editar um enunciado, em 2003, explicitando a conclusão: Súmula 645-STF (de 24/09/2003): É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. Vale ressaltar que, sobre esse tema, já havia uma súmula mais antiga do STF que também espelhava, em última análise, a mesma conclusão, apesar de ter sido editada sob a égide da CF/1946: Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 3

4 Súmula 419-STF (de 01/06/1964): Os municípios tem competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais obu federais válidas. Por iniciativa do Min. Ricardo Lewandowski, atual Presidente da Corte, o Plenário do STF tem convertido em súmulas vinculantes algumas súmulas comuns com o objetivo de agilizar os processos e pacificar os temas. Essa súmula 645 foi uma das escolhidas e por isso sua redação foi transformada em súmula vinculante. Ressalva à SV 38-STF: Existe uma exceção à Súmula Vinculante 38: o horário de funcionamento dos bancos. Segundo o STF e o STJ, as leis municipais não podem estipular o horário de funcionamento dos bancos. A competência para definir o horário de funcionamento das instituições financeiras é da União. Isso porque esse assunto (horário bancário) traz consequências diretas para transações comerciais intermunicipais e interestaduais, transferências de valores entre pessoas em diferentes partes do país, contratos etc., situações que transcendem (ultrapassam) o interesse local do Município. Enfim, o horário de funcionamento bancária é um assunto de interesse nacional (STF RE /PR). O STJ possui, inclusive, um enunciado que espelha esse entendimento: Súmula 19-STJ: A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União. Desse modo, a Súmula 19 do STJ é compatível com a Súmula Vinculante 38 do STF, ambas convivendo harmonicamente. Legislação sobre outros aspectos relacionados com os serviços bancários disponibilizados aos clientes Vale ressaltar, por fim, que os Municípios podem legislar sobre medidas que propiciem segurança, conforto e rapidez aos usuários de serviços bancários (STF ARE AgR/RS, julgado em 18/12/2012). Exs: tempo máximo de espera na fila ( Lei das Filas ), instalação de banheiros e bebedouros nas agências, colocação de cadeiras de espera para idosos, disponibilização de cadeiras de rodas, medidas para segurança dos clientes etc. Tais assuntos, apesar de envolverem bancos, são considerados de interesse local e podem ser tratados por lei municipal. Resumindo. Lei municipal pode dispor sobre: Horário de funcionamento de estabelecimento comercial: SIM (SV 38). Horário de funcionamento dos bancos (horário bancário): NÃO (Súmula 19 do STJ). Medidas que propiciem segurança, conforto e rapidez aos usuários de serviços bancários: SIM. Concursos Súmula importantíssima para todos os concursos públicos, em especial os municipais. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 4

5 COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS SÚMULA VINCULANTE 39-STF: Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. Aprovada pelo Plenário do STF em 11/03/2015. Conversão da súmula 647 do STF A conclusão exposta nesta SV 39 já era prevista em uma súmula comum do STF, a súmula 647 do STF (de 24/09/2003) e que tem praticamente a mesma redação, tendo sido acrescentada, contudo, a menção ao corpo de bombeiros, que não existia no enunciado original. Compare: Súmula 647-STF: Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar do Distrito Federal. Polícia civil, polícia militar e corpo de bombeiros militar do DF As polícias civil e militar e o corpo de bombeiros militar são órgãos de segurança públicas estaduais. Em outras palavras, são órgãos estruturados e mantidos pelos Estados-membros. Os vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros são fixados por meio de leis estaduais e os recursos utilizados para pagamento são oriundos dos cofres públicos estaduais. No caso do Distrito Federal, contudo, isso é diferente. A CF/88 decidiu, por uma escolha política, que a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal deveriam ser organizados e mantidos não pelo Distrito Federal, mas sim pela União ( Governo Federal ). Veja: Art. 21. Compete à União: (...) XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; Vale ressaltar, no entanto, que, mesmo organizados e mantidos pelo Governo Federal, o Governo do Distrito Federal poderá utilizar os serviços das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar, nos termos da lei federal: Art. 32. (...) 4º - Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar. Importante destacar, ainda, que as polícias civil e militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, mesmo sendo mantidas pela União, subordinam-se ao Governador do Distrito Federal (art. 144, 6º). Recapitulando. Polícia civil, polícia militar e o corpo de bombeiros militar do DF: Quem organiza e mantém: a União (art. 21, XIV); A quem estão subordinados: ao Governador do DF (art. 144, 6º). Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 5

6 Diante disso, surgiu a dúvida: quem tem competência para legislar sobre os vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal? A União. Isso porque segundo o art. 21, XIV, da CF/88, compete à União ORGANIZAR e MANTER a polícia civil as polícias civil e militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. Ora, a organização dos órgãos públicos, em regra, precisa ser feita por meio de lei. Além disso, manter tais órgãos significa dar os recursos financeiros necessários à sua sobrevivência. Logo, compete à União legislar sobre os vencimentos dos membros de tais instituições considerando que isso está abrangido no conceito de organizar e manter. O então Min. Carlos Ayres Britto, durante debate de uma ADI no STF, afirmou, com muita sabedoria, que, se fosse permitido que o Distrito Federal legislasse sobre os vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal estaria sendo admitido que o Governo do DF fizesse cortesia com o chapéu alheio porque quem vai arcar com as despesas é a União (STF. ADI 1.045, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 15/4/2009). Em suma, não haveria lógica em se admitir que o Distrito Federal tivesse competência para aumentar os vencimentos dos policiais e bombeiros se não será ele quem ira pagar tal remuneração. Concursos Súmula menos importante para concursos públicos, salvo os do Distrito Federal. CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA SÚMULA VINCULANTE 40-STF: A contribuição confederativa de que trata o artigo 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. Aprovada pelo Plenário do STF em 11/03/2015. Conversão da súmula 666 do STF A conclusão exposta nesta SV 40 já era prevista em uma súmula comum do STF, a súmula 666 do STF (de 24/09/2003) e que tem a mesma redação. Por iniciativa do Min. Ricardo Lewandowski, atual Presidente da Corte, o Plenário do STF tem convertido em súmulas vinculantes algumas súmulas comuns com o objetivo de agilizar os processos e pacificar os temas. Essa súmula 666 foi uma das escolhidas e por isso sua redação foi transformada em súmula vinculante. Contribuição sindical Com o objetivo de garantir o seu custeio, a CF/88 assegurou às entidades sindicais duas contribuições diferentes. Veja: Art. 8º (...) IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; Desse modo, apesar de a redação do inciso ser um pouco truncada, é possível perceber que ele fala em duas espécies de contribuição: 1ª) Contribuição fixada pela assembleia geral (destacada na primeira parte); 2ª) Contribuição prevista em lei (destacada na segunda parte). Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 6

7 Confira as diferenças entre elas: Contribuição CONFEDERATIVA Prevista na 1ª parte do art. 8º, IV, da CF/88. Também chamada de contribuição de assembleia. NÃO é tributo. Fixada pela assembleia geral do sindicato (obrigação ex voluntate). É VOLUNTÁRIA. A contribuição confederativa é considerada como voluntária porque somente é paga pelas pessoas que resolveram (optaram) se filiar ao sindicato. A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo (SV 40). Contribuição SINDICAL Prevista na 2ª parte do art. 8º, IV, da CF/88. Também chamada de imposto sindical, expressão incorreta porque não é imposto. É um TRIBUTO. Trata-se de contribuição parafiscal (ou especial). É instituída pela União, mas a sua arrecadação é destinada aos sindicatos. Instituída por meio de lei (obrigação ex lege). É COMPULSÓRIA. Deve ser paga por todos aqueles que fizerem parte de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, à Federação correspondente à mesma categoria econômica ou profissional. Aqui não tem jeito: se você é metalúrgico, p. ex., terá que pagar a contribuição sindical, mesmo que não seja filiado ao sindicato. É um tributo. NÃO precisa obedecer aos princípios tributários. DEVERÁ respeitar os princípios tributários (legalidade, anterioridade etc.). Logo que a CF/88 foi editada, os sindicatos quiseram emplacar a tese de que as duas espécies de contribuição seriam obrigatórias, ou seja, a pessoa, mesmo sem ser filiada ao sindicato, deveria pagá-las. O STF, contudo, rechaçou essa tese e, para pacificar o assunto, editou, em 2003, um enunciado: Súmula 666-STF: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. Por que a contribuição CONFEDERATIVA não é obrigatória para todos da categoria? Por que ela só é exigível dos filiados ao sindicato? Porque não existe uma lei que obrigue seu pagamento. A contribuição confederativa não é instituída por lei, mas sim por decisão da assembleia geral. Ora, se a pessoa não é filiada ao sindicato, não há razão jurídica que autorize que ela seja obrigada a pagar uma contribuição criada pela assembleia geral desse sindicato do qual não faz parte. O indivíduo somente pode ser obrigado a pagar algo se isso for determinado por meio de lei ou se ele próprio se sujeitou a isso. Como a contribuição confederativa não é prevista em lei, somente será obrigatória se o trabalhador se sujeitou à filiação junto àquele sindicato. Para aqueles que fazem concursos trabalhistas, importante mencionar a posição do TST no mesmo sentido: Precedente normativo 119-TST: Nº 119 CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS (mantido) - DEJT divulgado em "A Constituição da República, em seus arts. 5º, XX e 8º, V, assegura o direito de livre associação e sindicalização. É ofensiva a essa modalidade de liberdade cláusula constante de acordo, convenção coletiva Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 7

8 ou sentença normativa estabelecendo contribuição em favor de entidade sindical a título de taxa para custeio do sistema confederativo, assistencial, revigoramento ou fortalecimento sindical e outras da mesma espécie, obrigando trabalhadores não sindicalizados. Sendo nulas as estipulações que inobservem tal restrição, tornam-se passíveis de devolução os valores irregularmente descontados." Concursos Súmula muito importante para todos os concursos públicos. DIREITO ADMINISTRATIVO CONCURSO PÚBLICO Critério de desempate em concursos de remoção de serventias notariais e registrais Importante!!! A lei estadual do Estado X prevê que, em caso de empate entre os candidatos em concurso de remoção para serventias notariais e registrais, o primeiro critério de desempate é o maior tempo de serviço público. Ocorre que a Lei Federal /2003 (Estatuto do Idoso) determina que o primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada (art. 27, parágrafo único). Qual das duas legislações deverá prevalecer no caso? A legislação estadual. O Estatuto do Idoso, por ser lei geral, não se aplica como critério de desempate, no concurso público de remoção para outorga de delegação notarial e de registro, quando existir lei estadual específica que regule o certame e traga regras aplicáveis em caso de empate. Desse modo, em nosso exemplo, a vaga deve ficar com o candidato que tiver maior tempo de serviço público (e não necessariamente com o mais idoso). STF. 1ª Turma. MS 33046/PR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 10/3/2015 (Info 777). Imagine a seguinte situação hipotética: João, Carlos e outros candidatos estavam participando do concurso de remoção para o 1º Ofício de Registro de Imóveis da capital. João e Carlos terminaram o concurso empatados em 1º lugar com a mesma pontuação. A lei estadual que rege o concurso para os serviços notariais e registrais do Estado prevê a seguinte regra: Art. 11. Havendo empate entre os candidatos, a precedência na classificação será decidida de acordo com os seguintes critérios, sucessivamente: I aquele que contar com maior tempo de serviço público; II o mais idoso. João era tinha 10 anos de serviço público e Carlos, por seu turno, só possuía 7 anos. Diante disso, o Tribunal de Justiça declarou que, pelo critério de desempate previsto na lei estadual, ele figurou em 1º lugar no concurso de remoção, razão pela qual ficou com a titularidade do RI. Estatuto do Idoso Carlos, contudo, não concordou e impetrou mandado de segurança alegando que o art. 11 da Lei estadual contraria o art. 27, parágrafo único da Lei Federal n /2003 (Estatuto do Idoso). Veja o que diz a Lei: Art. 27. (...) Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 8

9 Assim, como Carlos (55 anos) é mais velho que João (40 anos), pelo critério de idade, ele deveria ser considerado o 1º colocado. A tese de Carlos foi aceita pelo STF? Em caso de concursos públicos envolvendo cartórios (serventias notariais e registrais), o primeiro critério de desempate deve ser obrigatoriamente a idade, por força do Estatuto do Idoso? NÃO. O Estatuto do Idoso, por ser lei geral, não se aplica como critério de desempate, no concurso público de remoção para outorga de delegação notarial e de registro, quando existir lei estadual específica que regule o certame e traga regras aplicáveis em caso de empate. Desse modo, em nosso exemplo, a vaga deve ficar mesmo com João porque a legislação estadual não prevê a idade como o primeiro critério de desempate, não se aplicando o Estatuto do Idoso. No caso concreto, somente se poderia adotar o critério de desempate que privilegiasse o mais idoso, como requeria o impetrante, se os candidatos tivessem também empatado quanto ao tempo de serviço público. Mas neste caso não se estará negando vigência ao Estatuto do Idoso? NÃO. Não se está negando vigência ao Estatuto do Idoso, responsável por concretizar os direitos fundamentais da proteção do idoso na ordem jurídica brasileira, amparado nos princípios da cidadania e da dignidade da pessoa humana. Ocorre que, nesse certame em particular, a lei estadual, por ser norma especial a regular o concurso público de remoção para outorga de delegação notarial e de registro, deve prevalecer sobre o Estatuto do Idoso no ponto em que trate de critérios de desempate. SERVIDORES PÚBLICOS SÚMULA VINCULANTE 42-STF: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária. Aprovada pelo Plenário do STF em 12/03/2015. Conversão da súmula 681 do STF A conclusão exposta nesta SV 40 já era prevista em uma súmula comum do STF, a súmula 681 do STF (de 24/09/2003) e que tem a mesma redação. Por iniciativa do Min. Ricardo Lewandowski, atual Presidente da Corte, o Plenário do STF tem convertido em súmulas vinculantes algumas súmulas comuns com o objetivo de agilizar os processos e pacificar os temas. Essa súmula 681 foi uma das escolhidas e por isso sua redação foi transformada em súmula vinculante. Remuneração de servidores vinculada a índices de correção monetária Na época em que a inflação era ainda mais alta do que está atualmente, alguns Estados e Municípios, com boa intenção, editaram leis prevendo que a remuneração de seus servidores seria automaticamente reajustada de acordo com índices oficiais de correção monetária fornecidos por órgãos e entidades federais. Veja o seguinte exemplo concreto: Lei Estadual n /90 (Rio Grande do Sul): Art. 6º - Os vencimentos dos quadros de Pessoal do Estado de que trata o art. 1º desta Lei serão reajustados nos meses de maio e julho de Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 9

10 1º Quando o índice oficial da inflação correspondente aos meses de março e de maio for superior a 20%, serão concedidas antecipações dos reajustes referidos no caput, nos meses de abril e de junho, respectivamente, que representarão a diferença entre aquele índice e o aludido percentual. Vale ressaltar que o índice oficial de inflação é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que é produzido pelo IBGE (fundação federal). Desse modo, o IPCA, por ser calculado pelo IBGE, é considerado um índice federal de correção monetária. A previsão dessas Leis (como a acima mencionada) é constitucional? NÃO. O STF entendeu que é INCONSTITUCIONAL a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária. Violação à autonomia dos entes Os Estados-membros e os Municípios são autônomos (art. 18 da CF/88). Como entes autônomos, eles devem ter a liberdade de organizar seus órgãos públicos e respectivos servidores, fixando, inclusive, a remuneração de tais agentes. Se a lei estadual ou municipal prevê que a remuneração dos servidores estaduais ou municipais ficará vinculada (atrelada) a índices federais de correção monetária, isso significa que, em última análise, quem terá o poder de reajustar ou não os vencimentos dos servidores estaduais ou municipais será a União. Dessa feita, isso retira do Poder Legislativo estadual ou municipal a autonomia de definir os reajustes dos servidores. Se a lei estadual/municipal diz que os vencimentos dos servidores serão reajustados sempre que for reajustado o IPCA, na verdade, quem estará aumentando ou não a remuneração dos servidores estaduais/municipais será o IBGE (e não o respectivo ente). Art. 37, XIII, da CF/88 Além disso, o STF também afirma que essa vinculação viola o art. 37, XIII, da CF/88: Art. 37 (...) XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; Concursos Súmula menos importante para concursos públicos. REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Lei estadual não pode incluir os titulares de serventias extrajudiciais no regime próprio de Previdência Social Duas Leis estaduais incluíram no regime próprio de Previdência Social os titulares de serventias extrajudiciais (notários e registradores). Tais leis foram declaradas inconstitucionais. Os titulares de serventias notariais e registrais exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo público. Não são servidores públicos. Logo, a eles não se aplica o regime próprio de Previdência Social previsto para os servidores públicos (art. 40 da CF/88). Desse modo, a lei estadual não poderia tê-los incluído no regime próprio de previdência social. As leis estaduais acima desviaram-se do modelo previsto na CF/88 e usurparam a competência da União para legislar sobre o tema. STF. Plenário. ADI 4639/GO e ADI 4641/SC, Rel. Min. Teori Zavascki, julgados em 11/3/2015 (Info 777). Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 10

11 Leis estaduais incluíam titulares de serventia no regime de Previdência Social Duas Leis estaduais (uma de GO e outra de SC) incluíram no regime próprio de Previdência Social os titulares de serventias extrajudiciais (notários e registradores). A Lei de SC incluía todos os titulares de serventias notariais e de registro na categoria de segurados obrigatórios do regime próprio de previdência dos servidores do Estado. A Lei de GO criou um regime diferenciado para os titulares de serviços notariais e registrais. Tais leis são constitucionais? NÃO. Os titulares de serventias notariais e registrais exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo público. Não são servidores públicos. Logo, a eles não se aplica o regime próprio de Previdência Social previsto para os servidores públicos (art. 40 da CF/88). Um exemplo disso é que não se aposentam compulsoriamente aos 70 anos de idade (STF. Plenário. ADI 2602/MG. Rel. p/ Acórdão Min. Eros Grau, julgado em 24/11/2005). Desse modo, a lei estadual não poderia tê-los incluído no regime próprio de previdência social. Os notários e registradores são segurados obrigatórios do regime geral de previdência social (administrado pelo INSS), ostentando a condição de contribuintes individuais. Além disso, a lei goiana possuía outros vícios porque criou um sistema previdenciário inédito para esses titulares de serventia, com condições de contribuição, elegibilidade e cobertura diferentes. Em outras palavras, o legislador previu condições diferenciadas que não existiam nem no RGPS nem no RPPS. Era assim um modelo alternativo. Desse modo, o STF entendeu que as leis estaduais acima desviaram-se do modelo previsto na CF/88 e usurparam a competência da União para legislar sobre o tema já que tratavam sobre integrantes do RGPS. Modulação dos efeitos Em nome da segurança jurídica, o STF resolveu modular os efeitos da decisão e afirmou que deveria ser preservada a situação dos segurados (aposentados e pensionistas) que estejam percebendo benefício previdenciário ou tenham reunido condições para receber os benefícios previstos nas leis invalidadas até a data da publicação da ata do julgamento. Em outras palavras, as pessoas que, na ata de publicação do julgamento, já tinham se aposentado ou já haviam reunido os requisitos para se aposentar poderão continuar gozando do benefício previdenciário previsto nas leis impugnadas, mesmo elas já tendo sido declaradas inconstitucionais. Modulação dos efeitos em processos objetivos de constitucionalidade No julgamento de ADI, ADC ou ADPF, a Lei prevê expressamente que o STF poderá modular os efeitos da decisão que julga determinado ato contrário à CF. Em outras palavras, a Lei permite que o STF determine que os efeitos da declaração de inconstitucionalidade somente valham a partir da decisão proferida (ex nunc) ou ainda a partir de determinada data futura (efeitos prospectivos). Lei 9.868/99: Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. Mesma regra pode ser encontrada no art. 11 da Lei n /99. Regra: efeitos EX TUNC (retroativos) Excepcionalmente o STF pode, pelo voto de, no mínimo, 8 Ministros (2/3): * restringir os efeitos da declaração; ou * decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado; ou * de outro momento que venha a ser fixado. Desde que haja razões de: * segurança jurídica; ou * excepcional interesse social. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 11

12 DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL CONCURSO PÚBLICO Critério de desempate em concursos de remoção de serventias notariais e registrais Importante!!! A lei estadual do Estado X prevê que, em caso de empate entre os candidatos em concurso de remoção para serventias notariais e registrais, o primeiro critério de desempate é o maior tempo de serviço público. Ocorre que a Lei Federal /2003 (Estatuto do Idoso) determina que o primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada (art. 27, parágrafo único). Qual das duas legislações deverá prevalecer no caso? A legislação estadual. O Estatuto do Idoso, por ser lei geral, não se aplica como critério de desempate, no concurso público de remoção para outorga de delegação notarial e de registro, quando existir lei estadual específica que regule o certame e traga regras aplicáveis em caso de empate. Desse modo, em nosso exemplo, a vaga deve ficar com o candidato que tiver maior tempo de serviço público (e não necessariamente com o mais idoso). STF. 1ª Turma. MS 33046/PR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 10/3/2015 (Info 777). APOSENTADORIA Lei estadual não pode incluir os titulares de serventias extrajudiciais no regime próprio de Previdência Social Duas Leis estaduais incluíram no regime próprio de Previdência Social os titulares de serventias extrajudiciais (notários e registradores). Tais leis foram declaradas inconstitucionais. Os titulares de serventias notariais e registrais exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco ocupam cargo público. Não são servidores públicos. Logo, a eles não se aplica o regime próprio de Previdência Social previsto para os servidores públicos (art. 40 da CF/88). Desse modo, a lei estadual não poderia tê-los incluído no regime próprio de previdência social. As leis estaduais acima desviaram-se do modelo previsto na CF/88 e usurparam a competência da União para legislar sobre o tema. STF. Plenário. ADI 4639/GO e ADI 4641/SC, Rel. Min. Teori Zavascki, julgados em 11/3/2015 (Info 777). Veja comentários em Direito Administrativo. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 12

13 DIREITO PROCESSUAL PENAL PROGRESSÃO DE REGIME Estrangeiro com pedido de extradição já deferido Importante!!! O estrangeiro que cumpre pena no Brasil pode ser beneficiado com a progressão de regime? SIM. Não existe motivo para negar aos estrangeiros que cumprem pena no Brasil os benefícios da execução penal, dentre eles a progressão de regime. Isso porque a condição humana da pessoa estrangeira submetida a pena no Brasil é protegida constitucionalmente e no âmbito dos direitos humanos. Assim, em regra, é plenamente possível a progressão de regime para estrangeiros que cumpram pena no Brasil. Vale ressaltar, no entanto, que essa providência (progressão) será ineficaz até que o STF delibere acerca das condições da prisão para extradição. Em outras palavras, é possível que seja deferida a progressão de regime ao apenado que aguarda o cumprimento da ordem de extradição, mas isso só poderá ser concretizado pelo juízo das execuções (juiz de 1ª instância) depois que o STF concordar. Cabe ao STF deliberar acerca de eventual adaptação das condições da prisão para extradição ao regime prisional da execução penal. Assim, depois que o juízo da execução afirmar que os requisitos para a progressão estão preenchidos, deverá ainda o STF verificar se a concessão do regime semiaberto ou aberto ao extraditando não irá causar risco à garantia da ordem garantia da ordem pública, da ordem econômica, à conveniência da instrução criminal, nem à aplicação da lei penal pública (art. 312 do CPP). STF. 2ª Turma. Ext 893 QO/República Federal da Alemanha, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 10/3/2015 (Info 777). O estrangeiro que cumpre pena no Brasil tem direito aos benefícios da execução penal (ex.: saída temporária etc.)? SIM. O fato de o reeducando ser estrangeiro, por si só, não é motivo suficiente para inviabilizar os benefícios da execução penal. O estrangeiro que cumpre pena no Brasil pode ser beneficiado com a progressão de regime? SIM. Conforme dito acima, não existe motivo para negar aos estrangeiros que cumprem pena no Brasil os benefícios da execução penal, dentre eles a progressão de regime. Isso porque a condição humana da pessoa estrangeira submetida a pena no Brasil é protegida constitucionalmente e no âmbito dos direitos humanos. Assim, em regra, é plenamente possível a progressão de regime para estrangeiros que cumpram pena no Brasil. Caso concreto julgado No caso concreto julgado pelo STF, a 2ª Turma da Corte decidiu adaptar a prisão preventiva para fins de extradição de cidadão alemão extraditando às condições do regime semiaberto. ML, alemão, está preso em uma unidade prisional de Santa Catarina cumprindo pena por crime que praticou no Brasil. Na Alemanha, ML está sendo acusado de outros crimes que teria cometido lá e já teve a sua extradição deferida pelo STF, não tendo sido, ainda, extraditado porque sua pena aqui não chegou ao fim. De acordo com o art. 89 da Lei 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro), a extradição está condicionada ao cumprimento de pena condenatória imposta no Brasil. Veja o que diz a Lei: Art. 89. Quando o extraditando estiver sendo processado, ou tiver sido condenado, no Brasil, por crime punível com pena privativa de liberdade, a extradição será executada somente depois da conclusão do processo ou do cumprimento da pena, ressalvado, entretanto, o disposto no artigo 67. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 13

14 Ocorre que ML preencheu os requisitos objetivos e subjetivos necessários à progressão de regime e surgiu a dúvida: ele poderá ir para o regime semiaberto mesmo aguardando a extradição? O apenado poderá progredir para o regime semiaberto, mesmo havendo uma ordem de extradição ainda não cumprida? SIM. Segundo afirmou o Min. Relator Gilmar Mendes a prisão para extradição não impede o juízo da execução penal de deferir progressão de regime, no entanto, essa providência será ineficaz até que o STF delibere acerca das condições da prisão para extradição. Em outras palavras, é possível que seja deferida a progressão de regime ao apenado que aguarda o cumprimento da ordem de extradição, mas isso só poderá ser concretizado pelo juízo das execuções (juiz de 1ª instância) depois que o STF concordar. Para o Ministro, cabe ao STF deliberar acerca de eventual adaptação das condições da prisão para extradição ao regime prisional da execução penal. Assim, depois que o juízo da execução afirmar que os requisitos para a progressão estão preenchidos, deverá ainda o STF verificar se a concessão do regime semiaberto ou aberto ao extraditando não irá causar risco à garantia da ordem garantia da ordem pública, da ordem econômica, à conveniência da instrução criminal, nem à aplicação da lei penal pública (art. 312 do CPP). Dessa feita, em outros termos, mesmo tendo sido preenchidos os requisitos para a progressão, o STF ainda analisaria se, para os fins de extradição, é necessário ou não que ele permaneça em regime fechado. No caso dos autos, o Relator destacou que a manutenção da prisão para extradição em regime fechado era desnecessária, sendo possível, portanto, que ele fosse para o regime semiaberto mesmo estando aguardando a extradição. Assim, a 2ª Turma do STF assegurou que ML possa cumprir o restante da pena com os benefícios do regime semiaberto, podendo ter direito, inclusive, às saídas temporárias ao trabalho externo. DIREITO TRIBUTÁRIO TAXAS SÚMULA VINCULANTE 41-STF: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. Aprovada pelo Plenário do STF em 11/03/2015. Conversão da súmula 670 do STF A conclusão exposta nesta SV 40 já era prevista em um enunciado comum do STF, a súmula 670 (de 24/09/2003) e que tem a mesma redação. Por iniciativa do Min. Ricardo Lewandowski, atual Presidente da Corte, o Plenário do STF tem convertido em súmulas vinculantes algumas súmulas comuns com o objetivo de agilizar os processos e pacificar os temas. Essa súmula 670 foi uma das escolhidas e por isso sua redação foi transformada em súmula vinculante. Quantas e quais são as espécies de tributos? A redação literal do CTN prevê apenas três espécies, mas o STF e a doutrina majoritária apontam cinco. Veja: CTN (art. 5º) Teoria tripartida, tricotômica ou tripartite. STF e doutrina majoritária Teoria pentapartida ou quinquipartida Existem 3 espécies de tributos: a) Impostos Existem 5 espécies de tributos: a) Impostos Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 14

15 b) Taxas c) Contribuições de melhoria b) Taxas c) Contribuições de melhoria d) Empréstimos compulsórios e) Contribuições especiais O que são as taxas? A taxa é uma espécie de tributo paga pelo contribuinte: - em virtude de um serviço prestado pelo Poder Público; ou - em razão do exercício da atividade estatal de poder de polícia. Características Diz-se que a taxa é um tributo bilateral, contraprestacional, sinalagmático ou vinculado. Isso porque a taxa é um tributo vinculado a uma atividade estatal específica, ou seja, a Administração Pública só pode cobrar se, em troca, estiver prestando um serviço público ou exercendo poder de polícia. Há, portanto, obrigações de ambas as partes. O poder público tem a obrigação de prestar o serviço ou exercer poder de polícia e o contribuinte a de pagar a taxa correspondente. Previsão A disciplina sobre as taxas está prevista no art. 145, II da CF/88 e no art. 77 do CTN. Quem pode instituir taxa? A União, os Estados, o DF e os Municípios. Trata-se de tributo de competência comum. A taxa será instituída de acordo com a competência de cada ente. Ex.: Município não pode instituir uma taxa pela emissão de passaporte, uma vez que essa atividade é de competência federal. Logo, a competência para a instituição das taxas está diretamente relacionada com as competências constitucionais de cada ente. Espécies de taxas As taxas podem ter dois fatos geradores: o exercício regular do poder de polícia; ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (art. 77 do CTN). Com base nisso, pode-se dizer que existem duas espécies de taxa: taxa de polícia; taxa de serviço. Taxa de serviço (ou de utilização) O Estado poderá cobrar um valor para cobrir os custos dos serviços públicos que preste às pessoas. A isso se dá o nome de taxa de serviço. Para que seja cobrada a taxa, é necessário que o contribuinte use, de forma efetiva, o serviço público? NÃO necessariamente. O Estado poderá cobrar a taxa não apenas quando prestar o serviço ao contribuinte, mas também pelo simples fato de colocar o serviço à disposição das pessoas. Em outras palavras, estando o serviço à disposição da população, é possível a instituição da taxa, ainda que não haja sua efetiva utilização. É o caso, por exemplo, de uma pessoa que tenha um apartamento fechado. Mesmo não produzindo lixo, irá pagar a taxa pelo serviço de coleta domiciliar de lixo. É possível instituir taxa para custear qualquer serviço público? NÃO. O poder público somente poderá cobrar taxa para custear serviços públicos específicos e divisíveis. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 15

16 O que são serviços públicos ESPECÍFICOS? O art. 79, II do CTN afirma que serviço público específico ou singular (uti singuli) é aquele que pode ser destacado em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas. Em palavras mais simples que a do Código, serviço específico é aquele no qual é possível identificarmos quem é o usuário efetivo. Desse modo, o serviço específico é aquele que beneficia um número determinado de pessoas. O que são serviços públicos DIVISÍVEIS? O art. 79, III do CTN afirma que serviço público divisível é aquele suscetível de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. Dito de outra forma, serviço público divisível é aquele que traz um benefício individualizado para cada contribuinte. Em suma, a taxa de serviço será cobrada em razão de um serviço público: específico e divisível, utilizado pelo usuário de maneira efetiva ou potencial. Obs: você pode estar sentindo alguma dificuldade de conceituar e imaginar, na prática, o que são os serviços específicos e divisíveis. Não se preocupe, no entanto, porque essa dificuldade existe também na doutrina. Para fins de concurso, normalmente é cobrada apenas de definição dada pela própria lei e a relação dos serviços que, segundo a jurisprudência, são considerados como específicos e divisíveis. Não perca muito tempo querendo aprofundar o tema. Exemplos de taxas de serviço: Custas judiciais e emolumentos. Serviço de coleta domiciliar de lixo. Taxa de iluminação pública Os serviços de iluminação pública (luzes que iluminam as cidades à noite) são de responsabilidade dos Municípios em virtude de ser considerado um serviço de interesse local (art. 30 da CF/88). Como os custos para manter esse serviço são muito altos, diversos Municípios instituíram, por meio de leis municipais, a cobrança de um valor a ser pago pelas pessoas que tivessem conta de energia elétrica. Essa cobrança já vinha diretamente na fatura da energia elétrica. As leis municipais diziam que estavam criando uma taxa de serviço ( taxa de iluminação pública ). Diversos contribuintes questionaram essa cobrança alegando que o serviço de iluminação pública não é específico e divisível. Logo, não poderia ser remunerado mediante taxa. A questão chegou até o STF. É possível instituir taxa para custear os serviços prestados pelo Município com a iluminação pública? Em outras palavras, a iluminação dos postes nas vias públicas possui um custo, que é suportado pelos Municípios. É permitido que tais entes cobrem uma taxa dos usuários para remunerar esse serviço? NÃO. O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. Conforme vimos acima, o poder público somente poderá cobrar taxa para custear serviços públicos específicos e divisíveis. O serviço público de iluminação pública não é específico e divisível. Isso porque não é possível mensurar (medir, quantificar) o quanto cada pessoa se beneficiou pelo fato de haver aquela iluminação no poste. Uma pessoa que anda muito à pé, à noite, se beneficia, em tese, muito mais do que o indivíduo que quase não sai de casa, salvo durante o dia. Apesar de ser possível presumir que tais pessoas se beneficiam de Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 16

17 forma diferente, não há como se ter certeza e não existe um meio de se controlar isso. Todo mundo (ou quase todo mundo) acaba pagando igual, independentemente do quanto cada um usufruiu. Perceba, assim, que o serviço de iluminação pública, em vez de ser específico e divisível, é, na verdade, geral (beneficia todos) e indivisível (não é possível mensurar cada um dos seus usuários). Como observa Ricardo Alexandre; Nos serviços públicos gerais, também chamados universais (prestados uti universi), o benefício abrange indistintamente toda a população, sem destinatários identificáveis. Tome-se, a título de exemplo, o serviço de iluminação pública. Não há como identificar seus beneficiários (a não ser na genérica expressão coletividade ). Qualquer eleição de sujeito passivo pareceria arbitrária. Todos os que viajam para Recife, sejam oriundos de São Paulo, do Paquistão ou de qualquer outro lugar, utilizam-se do serviço de iluminação pública recifense, sendo impossível a adoção de qualquer critério razoável de mensuração do grau de utilização individual do serviço. (Direito Tributário esquematizado. São Paulo: Método, 2013, p. 29). COSIP Diante das reiteradas decisões judiciais declarando as taxas de iluminação pública inconstitucionais, os Municípios que perderam essa fonte de receita começaram a pressionar o Congresso Nacional para que dessem uma solução ao caso. Foi então que, nos últimos dias de 2002, foi aprovada a EC 39/2002 que arrumou uma forma de os Municípios continuarem a receber essa quantia. O modo escolhido foi criar uma contribuição tributária destinada ao custeio do serviço de iluminação pública. Sendo uma contribuição, não havia mais a exigência de que o serviço público a ser remunerado fosse específico e divisível. Logo, o problema anterior foi contornado. Essa contribuição, chamada pela doutrina de COSIP, foi introduzida no art. 149-A da CF/88: Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. (artigo incluído pela Emenda Constitucional nº 39/2002) Dessa forma, o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa (SV 41). No entanto, os Municípios poderão instituir contribuição para custeio desse serviço (art. 149-A da CF/88). Pouca importância prática Penso que a transformação do enunciado 670 em súmula vinculante tem pouca relevância pratica. Isso porque desde 2002, ou seja, há mais de uma década, já existe a previsão da COSIP no art. 149-A da CF/88. Logo, há muitos anos os Municípios revogaram suas leis que previam taxas de iluminação pública e passaram a cobrar a COSIP. Com isso, quero dizer que a discussão sobre o tema (inconstitucionalidade da cobrança de taxa de iluminação pública), se ainda houver, diz respeito apenas a uma pequena parcela de processos antigos, anteriores à Concursos Para fins de concurso, contudo, súmula é importante e você deve conhecer. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 17

18 ICMS É inconstitucional lei estadual que concede benefícios fiscais relacionados com o ICMS sem a prévia celebração de convênio intergovernamental É inconstitucional lei estadual que concede benefícios fiscais relacionados com o ICMS sem a prévia celebração de convênio intergovernamental (art. 155, 2º, XII, g, da CF/88 e LC 24/1975). No caso concreto, o STF julgou inconstitucionais dispositivos da lei estadual que previam parcelamento do pagamento de ICMS em quatro anos sem juros e correção monetária e também os artigos que conferiam créditos fictícios de ICMS de forma a reduzir artificialmente o valor do tributo. Além disso, a Corte entendeu inconstitucional dispositivo que autorizava o Governador do Estado a conceder benefício fiscal por ato infralegal, tendo havido violação à regra da reserva legal (art. 150, 6º, da CF/88). Por outro lado, o STF considerou constitucional dispositivo de lei estadual que estabeleceu a suspensão do pagamento do ICMS incidente sobre a importação de matéria-prima ou de material intermediário, e transferiu o recolhimento do tributo do momento do desembaraço aduaneiro para o momento de saída dos produtos industrializados do estabelecimento. O Supremo entendeu que tais dispositivos são constitucionais porque a jurisprudência permite o legislador estadual, mesmo sem convênio, preveja o diferimento (retardamento) do recolhimento do valor devido a título de ICMS se isso não implicar redução ou dispensa do valor devido. Diferir o recolhimento do valor não significa benefício fiscal e, portanto, não precisa da prévia celebração de convênio. Modulação dos efeitos. O STF decidiu modular os efeitos da decisão para que ela tenha eficácia somente a partir da data da sessão de julgamento. Ponderou que se trata de benefícios tributários inconstitucionais, mas que se deveria convalidar os atos jurídicos já praticados, tendo em vista a segurança jurídica e a pouca previsibilidade, no plano fático, quanto às consequências de eventual decretação de nulidade desses atos, existentes no mundo jurídico há anos. Deve-se chamar atenção para esse fato porque, em regra, a jurisprudência do Supremo não tem admitido a modulação dos efeitos nessas hipóteses. STF. Plenário. ADI 4481/PR, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 11/3/2015 (Info 777). Determinada Lei do Estado do Paraná concedeu benefícios fiscais relacionados com o ICMS. Tal lei foi impugnada e o STF decidiu que alguns dispositivos nela previstos eram inconstitucionais. Segundo jurisprudência consolidada no STF, a concessão unilateral de benefícios fiscais relativos ao ICMS sem a prévia celebração de convênio intergovernamental, nos termos da LC 24/1975, afronta o art. 155, 2º, XII, g, da CF/88, que estabelece o seguinte: CF/88 Art. 155 (...) 2º (...) XII - cabe à lei complementar: (...) g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. LC 24/75 Art. 1º As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei. Informativo 777-STF (24/03/2015) Esquematizado por Márcio André Lopes Cavalcante 18

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