UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA LICENCIATURA PLENA EM LETRAS- PORTUGUÊS/ INGLÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA LICENCIATURA PLENA EM LETRAS- PORTUGUÊS/ INGLÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS LEIDIANE FERREIRA SANTOS CARMO UM ESTUDO SOBRE O ENSINO DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO LIVRO DIDÁTICO PORTUGUÊS LINGUAGENS JUSSARA-GO 2012

2 1 LEIDIANE FERREIRA SANTOS CARMO UM ESTUDO SOBRE O ENSINO DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO LIVRO DIDÁTICO PORTUGUÊS LINGUAGENS Monografia apresentada ao curso de Letras para fins de avaliação final no 4º ano do Curso de Licenciatura Plena em Português/Inglês da Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Jussara, sob a orientação da professora Renata Herwig de Moraes Souza. JUSSARA GO 2012

3 2 Dedico este trabalho a todos que de certa forma contribuíram para sua conclusão. À minha mãe, Rute Aparecida dos Santos e a meu pai, Geraldo Ferreira dos Santos pelo consolo nas horas de dificuldade. À meu esposo, Alécio da Silva Carmo que sempre me acompanhou e apoiou em todas as minhas escolhas, aconselhou e animou-me nos momentos difíceis, teve muita paciência e me incentivou nas horas, nas quais já não havia mais esperança.

4 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por estar presente neste trabalho, pois foi Tua mão que me estendeu, foram Tuas palavras que orientaram e proporcionaram-me estar desenvolvendo este trabalho. Agradeço à professora Renata Herwig de Moraes Souza que me auxiliou durante a elaboração desta monografia e também à professora Helda Núbia Rosa que corrigiu os primeiros textos que escrevi e a meus pais por ajudarem sempre que precisei, por tudo isso um eterno obrigado.

5 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 06 CAPÍTULO 01 A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Conceito de variação lingüística A contribuição da Sociolinguística para o ensino de variação 15 CAPÍTULO 2 ANÁLISE DA ABORDAGEM DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM LIVROS DIDÁTICOS O PCN e a Variação Linguística Programa Nacional do Livro Didático e perfil da coleção analisada Análise das propostas de variação linguísticas presente na coleção Português Linguagens 26 CONSIDERAÇÕES FINAIS 41 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44 ANEXOS 46

6 5 RESUMO O objetivo desta pesquisa é investigar como o livro didático do Ensino Fundamental Português Linguagens, de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, tem retratado as novas pesquisas na área da linguística e da sociolinguística, relativas ao tema variação lingüística, a fim contribuir para o processo de ensino / aprendizagem dos educandos na escola. Constata-se que o conhecimento abordado sobre a variação linguística na referida obra se revela impreciso e superficial. De acordo com as teorias no campo da sociolinguística, percebe-se, por meio dessa pesquisa, que grande parte dos professores tem acesso a esse universo linguístico, porém, na sua prática pedagógica, não aplicam essas mudanças. Esse conhecimento, contudo, não se mostrou capaz de modificar velhas práticas e conceitos e permanece uma visão de que a língua é homogênea. Poucos conteúdos fazem referência a um confronto entre variedades dialetais como um meio para o ensino de diferentes formas de falar, considerando os níveis de formalismo adequados aos contextos comunicativos. Por outro lado, verifica-se que a proposta curricular para o Ensino Fundamental e o livro didático pouco ajudam os docentes a realizar um ensino que considere a variação linguística de maneira abrangente e efetiva. No entanto, espera-se que esse estudo sirva como referencial de pesquisa tanto para os educadores quanto para os educandos. Sendo que a pesquisa terá como suporte as teorias de Marcos Bagno (1961) e (1999), Magda Soares (1986), PCN do Ensino Fundamental (1998), dentre outros. PALAVRAS-CHAVE: Livro didático. Variação Linguística. Ensino. Sociolinguística.

7 6 INTRODUÇÃO A escola é a instituição responsável por promover o contato dos alunos com os livros didáticos e contribui para a educação dos mesmos, sendo que o professor é o responsável pela seleção do livro didático e dos textos trabalhados em sala de aula. Sendo assim, esta pesquisa procurou investigar a presença da variedade linguística na coleção Português Linguagens, de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães (2009), como ela é vista e trabalhada na sala de aula pelos professores de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Pretende-se realizar um estudo mais aprofundado das variações linguísticas que compõem o livro didático, assim como a forma como estes são apresentados, além da preocupação dos organizadores no que diz respeito a este processo nos exercícios apresentados e nas atividades no decorrer das obras, como a leitura, análise, compreensão, interpretação do texto e atividades póstexto possam ser de grande relevância para a ação docente, tanto no momento da seleção do livro didático quanto o estudo. Este trabalho monográfico está inserido na área da Sociolinguística e a Variação Linguística, porque será realizado um histórico sobre a junção da língua com a Sociolinguística e a contribuição que esse estudo teve para com a variedade linguística. A linha de estudo será feita de acordo com Magda Soares (1986), Marcos Bagno (1961) e (1999), Martelotta (2008), Preti (1930), Braggio (1999), Bortoni-Ricardo (2004), Mussalim (2001), e o PCN do Ensino Fundamental (1998), são os principais teóricos utilizados no decorrer deste texto. Sendo a variedade linguística um processo de criação de palavras para termos específicos. Portanto, a variação social vai ser discutida dentro do livro didático, para saber como a variação é ensinada na sala de aula. No texto será tratado os aspectos semânticos e fonológicos dentro da Sociolinguística e também levando em conta como a escrita e a fala são trabalhadas na sala, analisando se os livros didáticos abordam como devem as variações, enfatizando se a variação que pode ser explorada de acordo com alguns fatores, como: a faixa etária: palavras que variam ao longo das gerações; gênero: homens e mulheres falam de maneiras distintas; Status socioeconômico: desigualdade na distribuição de bens materiais e culturais, que refletem em diferenças sociolinguísticas; grau de escolarização: anos de escolarização e qualidade da escola que frequentou; Mercado de trabalho: atividade que um indivíduo desempenha; e a rede social: meio em que convive. Assim o repertório linguístico de cada um é constituído pelo meio social em que o vive e interage. Dessa forma, a variação linguística é resultado das interações sociais. Sendo

8 7 assim, a escrita do aluno é ensinada através da fala, pois o ser humano primeiro aprende a falar e depois a representar a fala através da escrita. No processo de ensino-aprendizagem deve-se levar em conta o PCN que foca a realidade social e a cultura, pois a Língua Portuguesa não se apresenta de forma uniforme e homogênea pelos seus falantes. Portanto, os principais tópicos teóricos discutidos neste estudo são a importância da Sociolinguística para o ensino de variação linguística e como é abordado esse tema na coleção didática Português Linguagens. Por fim, é pretendido contribuir com a análise dos métodos didáticos pedagógicos para que venham a cooperar com o ensino da variação linguística na sala de aula, a fim de enfatizar sua importância na aprendizagem dos alunos, fazendo com que o aluno se torne um membro crítico e consciente na comunidade em que vive, sem preconceitos com a linguagem. O trabalho conterá dois capítulos, sendo que o primeiro abordará A variação linguística e o ensino de Língua Portuguesa, sendo subdividido em Conceito de variação linguística e A contribuição da sociolinguística para o ensino variação. Deste modo, no primeiro capítulo será abordada a importância da educação e da variação linguística, mostrando que a língua não é perfeita e sim que a mudança linguística é um estado natural e mostrando que ela é um dos muitos modos de falar uma mesma língua e como foram mencionados todos os diferentes jeitos de falar são relacionados com fatores sociais, estado de origem, idade, sexo, grupo social, nível de escolaridade, dentre outros. Pretende-se por meio dessa pesquisa avaliar a contribuição da sociolinguística para o ensino, mostrando que é provável que o material que será analisado possa não responder aos objetivos esperados, pois o ensino de Língua Portuguesa não se baseia apenas no livro didático, mas que o professor tem a estar apto para a docência. O segundo aborda a Análise da abordagem da variação linguística em livros didáticos e está subdividido em O PCN e a variação linguística; Programa Nacional do livro didático e perfil da coleção analisada; Volume do 6º ano; Volume do 7º ano; Volume do 8º ano; Volume do 9º ano. Nesta parte da monografia é apresentada de forma detalhada a presença das variações linguísticas na coleção didática Português Linguagens. Tendo como base o uso do livro como recurso didático no processo ensino-aprendizagem sabendo que isso não é uma prática nova. Neste capítulo o objeto de estudo é o livro que é um recurso didático usado no processo de ensino-aprendizagem, sendo que essa prática de avaliação dos manuais didáticos iniciou no Brasil no ano de 1996 e só então em 2004 começou o processo de avaliação em que

9 8 envolveu linguistas e educadores, ação esta que ampliou a política de avaliação linguística dos livros didáticos. Assim, espera-se comprovar que o uso de um bom livro didático é muito importante na formação do aluno e que o mesmo deve ser usado por profissionais capazes.

10 9 CAPÍTULO 01 A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA É inegável a importância do ensino de variação linguística para a formação do indivíduo, pois sabe-se que a variedade está associada às questões da fala e da escrita. Nesse sentido, se faz necessário fazer algumas reflexões teóricas sobre o processo de variação que ocorre na língua, bem como verificar quais são os fatores que contribuem para a propagação do preconceito linguístico dentro e fora do espaço escolar. Desse modo, é relevante ressaltar que as pessoas de determinada comunidade ou sociedade não falam da mesma forma, porque a língua vem assumindo um caráter heterogêneo e não homogêneo. Ao contrário da norma-padrão, que é tradicionalmente concebida como um produto homogêneo, como um jogo de armar em que todas as peças se encaixam perfeitamente umas nas outras, sem faltar nenhuma, a língua, na concepção dos sociolinguístas, é intrinsecamente heterogênea, múltipla, variável, instável e está sempre em desconstrução e em reconstrução. Ao contrário de um produto pronto e acabado, de um monumento histórico feito de pedra e cimento, a língua é um processo, um fazer-se permanente e nunca concluído. A língua é uma atividade social, trabalho coletivo, empreendido por todos os seus falantes, cada vez que eles se põem a interagir por meio da fala ou da escrita (BAGNO, 1961, p. 36). Assim, segundo Bagno (1961), apenas a norma-padrão é homogênea e se torna heterogênea, porque está sempre em construção, como as águas de um rio que nunca param de correr. Assumindo o caráter heterogêneo, a fala passa a sofrer variações, pois muitas vezes é perceptível ouvir diferenças nas falas de pessoas de classe social diferente, de idade, sexo e etnia diferente. E partindo da noção de heterogeneidade, a Sociolinguística afirma que toda língua é um feixe de variedades (BAGNO, 1961, p. 47). Dessa forma, pretende-se apresentar os fundamentos teóricos sobre variação linguística, a relação entre a linguagem e a sociedade, pois as mesmas encontram-se ligadas a questão da determinação do objeto de estudo da Linguística, a relação da linguagem e sociedade são marcadas pela relação entre língua e fala. Segundo Saussure (1969) a língua é um fato social, é um sistema convencional adquirido pelo falante no meio em que vive. Seguindo esse pensamento, observa-se que o linguista aponta a linguagem como fator que

11 10 permite ao indivíduo à construção da língua, ou seja, a língua passa a ser caracterizada como um produto social da faculdade da linguagem. A variação linguística não é o problema, o problema é considerar que a língua é perfeita como afirma Bagno (1961, p. 37), desse modo é preciso refletir sobre como acontece o processo de variação linguística com as pessoas que não dominam a norma culta. Seguindo esse pressuposto o autor enfatiza que: O verdadeiro problema é considerar que existe uma língua perfeita, correta, bem-acabada e fixada em bases sólidas, e que todas as inúmeras manifestações orais e escritas que se distanciem dessa língua ideal são como ervas daninhas que precisam ser arrancadas do jardim para que as flores continuem lindas e coloridas (BAGNO, 1961, p. 37). E na verdade toda essa mudança linguística é um estado natural, já que os falantes de língua são heterogêneos, instáveis e sujeitos a mudanças e transformações, mas nem por isso a língua deixa de ser homogênea, pois mesmos os falantes desta língua aumentam essa variedade, formulando várias gírias, jargões e etc. Mesmo assim ela continua sendo homogênea. Assim, não são as variedades linguísticas que constituem desvios ou distorções de uma língua homogênea e estável. Ao contrário: a construção de uma norma-padrão, de um modelo idealizado de língua, é que representa um controle dos processos inerentes de variação e mudança, um refreamento artificial das forças que levam a língua a variar e a mudar exatamente como a construção de uma barragem, de uma represa, impede que as águas de um rio prossigam no caminho que vinham seguindo naturalmente nos últimos milhões de anos (BAGNO, 1961, p. 37). Por isso, pondera-se a sociolinguística como disciplina científica que relaciona a heterogeneidade linguística devido à determinação dos fatores sociais, pois a língua e a sociedade estão interligadas, sendo que uma influencia a outra, pois segundo Bagno (1961) na Linguística existem dois pólos que são a variação linguística e a norma padrão, a variação linguística está sempre em transformação e a norma padrão da língua que é a correta e conveniente. Nesse sentido, se faz necessário apresentar os aspectos estáticos e evolutivos da língua, sendo que a sincronia e a diacronia envolvem o estudo das pessoas que falam, a diacronia abrange duas vertentes a prospectiva e a retrospectiva, uma que segue o curso do tempo e a outra que faz o mesmo método, mas ao contrário. Outra diferença do estudo sincrônico e diacrônico é que o primeiro estuda fatos da mesma língua, sendo que a diacronia não pertence necessariamente à mesma língua.

12 11 A variação linguística, de acordo com Bagno (1961, p. 44) não ocorre somente no modo de falar das diferentes comunidades, dos grupos sociais, quando a gente compara uns com os outros. Deste modo, observa-se que a variação está presente no modo de falar do indivíduo conforme a circunstância de influência mútua, sendo que determinadas situações podem variar de acordo com a formalidade do evento, da tensão e pressão exercida sobre a pessoa por parte do ambiente e da insegurança de desempenhar a função comunicativa. Os sociolinguístas enfatizam que não existe falante de estilo único: todo e qualquer indivíduo varia a sua maneira de falar, monitora mais ou menos o seu comportamento verbal, independentemente de seu grau de instrução, classe social, faixa etária etc (BAGNO, 1961, p. 45). A variedade linguística é um dos muitos modos de falar uma mesma língua e como foram mencionados todos os diferentes jeitos de falar são relacionados com fatores sociais, estado de origem, idade, sexo, grupo social, nível de escolaridade, dentre outros. Seguindo essa linha de pensamento, os Parâmetros Curriculares Nacionais concebem a linguagem como um processo de interlocução que só se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos de uma história. A concepção de língua como um sistema de signos específicos, o histórico e social, que possibilita aos homens e mulheres significar o mundo e a sociedade, mesmo porque a variação linguística é parte inerente deste fenômeno. A variação é constitutiva das línguas humanas, ocorrendo em todos os níveis. Ela sempre existiu e sempre existirá independente de qualquer ação normativa. Assim, quando se fala em Língua Portuguesa está se falando de uma unidade que os constitui de muitas variedades. Embora no Brasil haja relativa unidade linguística e apenas uma língua nacional, notam-se diferenças de pronúncia, de emprego de palavras, de morfologia e de construções sintáticas, as quais não somente identificam os falantes de comunidades linguísticas em diferentes regiões, como ainda se multiplicam em uma mesma comunidade de fala (BRASIL, 1998, p. 29). Espera-se que os alunos da disciplina de Língua Portuguesa possam identificar as variações linguísticas, já que essas diferenças podem ser observadas de região para região, classe social, até mesmo uma única pessoa pode variar o modo de falar conforme a situação de interação comunicativa que se encontra. Sendo então a língua materna indispensável, já que por sua vez, o PCN foi elaborado para nortear o ensino de Língua Portuguesa e o trabalho do professor, deixando claro em sua composição os objetivos gerais para o ensino, no qual o educando seja capaz de aprender e ter domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva.

13 12 Os conteúdos [...] da construção de instrumentos para análise do funcionamento da linguagem em situações de interlocução, na escrita, leitura e produção, privilegiando alguns aspectos linguísticos que possam ampliar a competência discursiva do sujeito. São estes: 1.Variações linguísticas: modalidades, variedades, registros [...] (BRASIL, p. 36). Para isso, o estudo da variação cumpre papel fundamental na formação da consciência linguística e no desenvolvimento da competência discursiva do aluno, devendo estar sistematicamente presente nas atividades de Língua Portuguesa (BRASIL, 1998, p. 82). O ensino de língua materna nas escolas é imprescindível para a formação linguística dos alunos, pois hoje se percebe a má formação dos educandos em relação ao processo de aquisição da linguagem, pois se sabe que a linguagem é o ato de comunicação entre uma sociedade e é nela que os indivíduos são identificados e diferenciados, indicando a naturalização, porque as diferenças existem, pois a linguagem é adquirida, mas apenas representam formas distintas. Diante de tais concepções pretende-se verificar a contribuição dos estudos teóricos perante o ensino de variação linguística aplicada nas escolas públicas, bem como analisar os materiais pedagógicos que são usados pelos educadores durante as aulas de Língua Portuguesa, pontuando a relação entre a teoria e a prática. 1.2 Conceito de variação lingüística Existem várias pesquisas na área da linguagem que tem como foco identificar, expor e avaliar fenômenos de variação linguística, pois a Língua Portuguesa usada no Brasil não é homogênea por ser composta de muitas variedades, como argumenta Leite na citação: É através da linguagem que uma sociedade se comunica e retrata o conhecimento e entendimento de si própria e do mundo que a cerca. É na linguagem que se refletem a identificação e a diferenciação de cada comunidade e também a inserção do indivíduo em diferentes agrupamentos, extratos sociais, faixas etárias, gêneros, graus de escolaridade (2005, p. 7). No Brasil, por exemplo, país de dimensões continentais, pode-se constatar diferenças entre a língua usada em diferentes regiões, como afirma Leite (2005, p. 7) nordestino, sulista ou carioca entre outros. Convém ressaltar que essas diferenças ocorrem com maior evidência no plano fonético e no léxico, quase inexistindo no plano sintático. Pode-se observar que a

14 13 variação linguística por muitas vezes pode ser sinônimo de preconceito, já que essa variação ocorre em qualquer lugar, de idade para idade. Como já foi dito a variação corre em vários níveis da língua, dentre estes níveis estão à variação morfológica, sintática, semântica, lexical entre outras. Este fato se dá devido à distribuição ocorrida nos estados já que houve uma mestiçagem, pois essa distribuição populacional foi irregular, havendo brancos, negros e mestiços, sendo que na primeira metade do século XVIII a língua predominante era a indígena. A verdade é que a hegemonia da língua portuguesa não dependeu de fatores linguísticos, mas sim históricos e só nos últimos dois séculos e meio ocorreu uma normatização do português falado no Brasil em direção a um chamado português padrão, que, apesar de intrinsecamente variado regional e socialmente, passou a gozar de prestigio e a representar a norma para o bem falar e o bem escrever (LEITE, 2005, p. 15). Todo este embaralhado de culturas fez nascer toda essa variedade linguística, para tanto a sociolinguística tem como estudo a língua e os fatores sociais que condicionam sua produção e a qualidade linguística do Brasil, por isso é impossível negar a diversidade e as características pluriculturais do país. A linguagem também oferece pistas que permitem dizer se o locutor é homem ou mulher, se é jovem ou idoso, se tem curso primário, universitário ou se é iletrado. E por ser um parâmetro que permite classificar o indivíduo de acordo com sua racionalidade e naturalidade, sua condição econômica ou social e seu grau de instrução, é frequentemente usada para discriminar e estigmatizar o falante (LEITE, 2005, p. 7). Além do status socioeconômico existe ainda o grau de escolaridade, o mercado de trabalho e a rede social. Pois, segundo Preti (1930, p. 2) A língua funciona como um elemento de interação entre o indivíduo e a sociedade em que ele atua. Focalizando o tempo e o espaço, diversos teóricos difundiram a sociolinguística aos mais diversos caminhos e cada qual com suas opiniões, como por exemplo, Preti apud William Bright (1930) aponta que a sociolinguística abordaria as relações entre língua/sociedade. As variações linguísticas envolvem vários fatores extralinguísticos que influenciam a maneira de falar, que envolvem as distinções geográficas, históricas, econômicas, políticas, sociológicas, estéticas envolvendo falante/ouvinte/situação. Essas variações extralinguísticas se baseiam em geográficas que envolvem as variações regionais, as sociológicas que envolvem a idade, sexo, profissão, classe social e contextual que motiva a linguagem do locutor por alcance do ouvinte com a conversa e o lugar.

15 14 Todos esses fatores representam os atributos de um falante: sua idade, sexo, seu status socioeconômico, nível de escolarização etc. Podemos dizer que esses atributos são estruturais, isto é, fazem parte da própria individualidade do falante. Há outros fatores que não são estruturais, mas sim funcionais. Resultam da dinâmica das interações sociais. Podemos, então, dizer que a variação linguística depende de fatores socioestruturais e de fatores sociofuncionais. Mas não podemos nos esquecer de que aquilo que a gente é influência aquilo que a gente faz. Então, na prática, os fatores estruturais se inter-relacionam com os fatores funcionais na conformação dos repertórios sociolingüísticos dos falantes (BORTONI-RICARDO, 2004, p. 49). Para Yonne Leite (2005) esses tipos de variações podem ocorrer também pelo sexo, pela faixa etária e os gêneros masculinos e femininos têm divisão concludente de uma construção histórica, cultural e social estando sempre em constantes estudos que mostram essa diferença pelo fator da heterogeneidade linguística. Deste modo, Preti (1930) revela a variedade linguística em dois amplos campos em que as variedades geográficas envolvem as variedades sócio-culturais. Segundo o autor as variedades geográficas são responsáveis pelos chamados regionalismos, provenientes de dialetos ou falares locais (1930, p.18). Neste seguimento existe uma oposição fundamental que são a linguagem urbana e a rural, podendo ainda ocorrer outros tipos de variação. Já no seguimento as variedades sócio-culturais é a linguagem de uma comunidade específica (urbana ou rural). As variações sócio-culturais podem ser influenciadas por fatores ligados diretamente ao falante ou à situação (PRETI, 1930, p. 19 e 20). De acordo com o autor essa variação ocorre devido ao falante e a idade, visto que cada faixa etária se comunica com um tipo de vocabulário, como exemplo a gíria que é falada pelos jovens; o sexo, este se dá pelo oposto da linguagem do homem e da mulher, isso devido a alguns assuntos que estão perdendo espaço com a evolução do país; raça, essa variação ocorre nas áreas de maior imigração negra; profissão, este abrange a linguagem técnica e profissional de acordo com sua atividade; posição social, neste o status da pessoa exige um cuidado especial com a linguagem; grau de escolaridade, a diferenciação está no uso das formas culta e local em que reside na comunidade, esta são apenas as diferenças de áreas urbanas como os bairros. Segundo Preti, um dialeto é uma variedade de uma língua diferenciada de acordo com o usuário: grupos diferentes de pessoas no interior da comunidade linguística falam diferentes dialetos (PRETI apud Halliday, 1930, p. 25). Deste modo, o dialeto culto é tido pela comunidade falante como o melhor, já que é o de maior prestígio e que todos gostariam de chegar neste patamar. Já o dialeto social culto é quase sempre usado pela literatura, no âmbito da língua padrão está relacionado ao ensino no sentido de padronizar a língua, já a

16 15 estrutura morfossintática pode-se observar muitas diferenças, como por exemplo, o uso das marcas como gênero, número e pessoa, o uso das pessoas gramaticais, o emprego dos verbos tanto modos como tempos. Já léxico a maior variedade é na língua culta que tem maior precisão no emprego de vocábulos e o vocabulário popular predomina um vocábulo restrito. Existem também as variedades devidas à situação, essa não diz respeito ao falante, mas sim as circunstâncias de cada ocasião e também aos elementos emocionais. Assim segundo Preti (1930, p. 36) A variação de uso da linguagem pelo mesmo falante, ou seja, a dos níveis de fala ou registros poderia também ser chamada de variedade estilística, no sentido de que o usuário escolhe, de acordo com a situação, assim refletindo a visão do autor, nota-se que as variedades linguísticas estão interligadas. Pode-se justificar ainda para essa variação as diferenças do status socioeconômicos vendo que há dessemelhança na repartição de bens tanto materiais quanto culturais. Entre os bens culturais, ressalte-se a inclusão digital. O acesso ao computador e à internet está claramente associado ao status socioeconômico. Este fator é muito relevante, considerando que, em nosso país, a distribuição de renda é muito desigual (BORTONI-RICARDO, 2004, p. 48). Sendo importante ressaltar as diferenças culturais. Nesse seguimento aparece o preconceito linguístico no qual o sistema de ideias, discrimina o falante que fala errado, mas sim diferente do outro e com palavras informais, pois a linguagem é inata e comum a todos os seres humanos, e essa variação ocorre com os falantes por meio da atualização da língua que ocorre nessa faculdade universal da linguagem. A partir desse conceito é notável que haja uma pluralidade cultural. A diversidade que existe em qualquer ponto espelha uma pluralidade cultural e não se pode presumir para a expansão do português no Brasil uma forma linguística única, pois a época em que se deu a colonização, a origem dos colonizadores e as consequências linguísticas de um contato heterogêneo são aspectos que devem ser considerados (LEITE, 2005, p. 12) Deste modo, pode-se concluir que o estudo da variação linguística é complexo, pois a ação humana determina fatores biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais. E a seguir veremos como a Sociolinguística contribui para o ensino de variação linguística e para o ensino de Língua Portuguesa. 1.2 A contribuição da Sociolinguística para o ensino de variação

17 16 Segundo Elia (1987, p. 17) O termo Sociolinguística foi cunhado em 1949 [...] mas, só tornou-se corrente na década de 60. Esse termo foi criado para que houvesse a junção da língua com a sociedade, então fica traçado entre a sociologia da linguagem, que estuda a língua como analogia com os falantes sendo locutor e receptor, e a sociolinguística, tem o objetivo de estudar a estrutura linguística e social, porém, não há distinção entre uma e outra, mas há limites. A sociolinguística tem como objetivo a inclusão de dados de natureza social, tais que farão os modelos de linguística descritiva mais poderosos e gerais, é, a abordagem é fundamentalmente linguística e destinada a estender a margem da Linguística além da oração na direção de gramáticas da interação falante-ouvinte (ELIA apud ROGER T. BELL, 1987, p. 20) Já a sociologia da linguagem, esta procura um objetivo interdisciplinar mais amplo, a integração entre Linguística e estruturas sociais na forma de alguma teoria dos sinais que uniria a Linguística com as ciências humanas através do estudo do modo pelo qual os sinais são usados dentro do contexto da vida social (ELIA, 1987, p. 20). A diferença entre Sociolinguística e Sociologia da Linguagem é em grande parte de ênfase, conforme o investigador esteja mais interessado na linguagem ou na sociedade, e também de acordo com a sua maior ou menor habilidade em analisar e estruturas linguísticas ou sociais (ELIA, 1987, p. 20). Assim, a linguagem e a sociedade estão unidas entre si de forma inquestionável, sendo base da constituição do ser humano. Desde modo, Mussalim (2001, p. 21) defende que a história da humanidade é a história de seres organizados em sociedades e detentores de um sistema de comunicação oral, ou seja, de uma língua. Para Martelotta (2008, p. 141) A Sociolinguística é uma área que estuda a língua em seu uso real, levando em consideração as relações entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística. Assim o estudo de variação e mudança estabelece três tipos de variação: a variação regional, social e de registro. A regional é geográfica entre cidades, estados, regiões e países. Social são diferenças entre grupos socioeconômicos e os de registro dependem do grau de formalidade dos eventos. Segundo Martellota (2008, p. 145) podemos flagrar variação em todos os níveis da língua, há um nível lexical, gramatical e fonético-fonológico. A Sociolinguística tem uma forte contribuição para o ensino de variação, pois trata da relação entre a linguagem e a sociedade, sendo que não faz nenhum sentido querer substituir a norma padrão da língua por outra. O melhor mesmo é que as muitas maneiras de dizer uma

18 17 mesma palavra tenham uma convivência tranquila, a vida é ditada por normas e entre elas existem as normas linguísticas. É o que afirma Marcos Bagno: Entre essas normas estão as normas linguísticas. É perfeitamente justo e compreensível que as pessoas perguntem: É certo ou errado falar assim? Mais justo ainda, no entanto, é que as pessoas que vão responder a essa pergunta estejam conscientes que as normas linguísticas, como todas as normas sociais, mudam com o tempo e que de nada vale lutar contra essa mudança - mais sensato é tentar se adaptar a elas, como escreveu David Crystal (BAGNO, 1961, p. 158). Diante dessa norma-padrão, pode-se observar a capacidade de comunicação dos seres humanos, em diferentes regiões, tendo contribuição para a deficiência linguística, que para Magda Soares (1986) esta deficiência tem razões sociopolíticas e deficiência cultural, o fracasso escolar das crianças das camadas populares passou a ser atribuído, tanto no discurso oficial da educação quanto no discurso pedagógico, à pobreza do contexto cultural. Essa ideologia de pobreza que surgiu nos Estados Unidos na década de sessenta continua até hoje, servindo de aparato para discursos pedagógicos. A língua oficial da maioria dos brasileiros é a portuguesa. Desde crianças a usamos e não foi preciso que alguém se sentasse junto a nós e nos ensinasse primeiro os sons, depois as sílabas, as palavras, as frases, nem foi preciso que decorássemos regras da estrutura da língua para que pudéssemos ser compreendidos (BRAGGIO, 1999, p. 55). Realmente não foi preciso decorar as regras gramaticais, mas é na escola que se aprende a língua padrão. Os professores têm o auxílio do livro didático, mas nem sempre usam esse e outros recursos de maneira correta já que a cada ano os mesmos conteúdos são transmitidos da mesma forma e também com os livros didáticos são utilizados. Desse modo, é provável que este material possa não responder aos objetivos esperados. O ensino da Língua Portuguesa não se baseia apenas no livro didático, mas o professor tem a estar apto para a docência. A seguir no 2º capítulo será falado sobre a variação linguística nos livros didáticos, sendo que neste capítulo cujo título é a Variedade Linguística e o Livro didático de Português, será mostrada a variedade linguística existente na língua portuguesa e como essa variação é aplicada nos manuais didáticos de acordo com a proposta do PCN para o ensino de variação linguística.

19 18 CAPÍTULO 2 ANÁLISE DA ABORDAGEM DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM LIVROS DIDÁTICOS Sabendo-se que o Livro Didático (LD) é responsável por uma das etapas de transposição didática, torna-se importante conhecer o que tem sido proposto nos manuais didáticos, um dos instrumentos que vincula a língua prestigiada e tem grande ascendência sobre o trabalho docente. Assim, este capítulo fará uma análise de como é realizado o trabalho com a variação linguística no livro didático. Os livros didáticos tendem a fazer um trabalho superficial sobre esse assunto e que, apesar de defenderem a diversidade linguística, seguem defendendo estratégias de transformar o errado em certo e abordar a questão de maneira a perpetuar o preconceito linguístico. Ao analisar o guia do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), percebe-se que nas resenhas dos livros de Português, os autores defendem a concepção interacionista de linguagem e sócio-construtivista de aprendizagem, porém, a variação linguística é apresentada poucas vezes nas atividades de leitura, interpretação, produção textual e atividades orais que abordam este tema. Todo tratamento dado à variação linguística, nos livros didáticos, se limita a contrapor a linguagem coloquial à linguagem culta, desconsiderando os aspectos de intencionalidade e adequação da língua. Com isso, verifica-se que este ensino não propicia a reflexão, nem explora os aspectos históricos, sociais e ideológicos que permeiam o tratamento dado à língua. Os manuais didáticos apresentam uma dicotomia entre a fala, vista como informal e a escrita, tida como formal, desconsiderando que as duas modalidades apresentam cada uma, um conjunto próprio de variedades e registros com distintos graus de formalismo. Dessa forma, também os professores realizam inadequadamente uma dicotômica contraposição entre fala e escrita, caso se orientem pelos manuais didáticos por eles analisados. A partir de 1996 como afirma Bagno (1961, p. 119) os livros didáticos deram um espetacular salto de qualidade então, o Ministério da Educação criou o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) que tem como principal objetivo auxiliar o trabalho pedagógico dos professores por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos. Após a avaliação das obras, o Ministério da Educação (MEC) publica o Guia de Livros Didáticos

20 19 com resenhas das coleções consideradas aprovadas. O guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu Projeto Político Pedagógico (P.P.P.). Assim, essa pesquisa tem como objeto de estudo o livro que é um recurso didático usado no processo de ensino-aprendizagem, sendo que essa prática de avaliação dos manuais didáticos iniciou no Brasil no ano de 1996 e só então em 2004 começou o processo de avaliação em que envolveu linguistas e educadores, ação esta que ampliou a política de avaliação linguística dos livros didáticos. Um dos principais problemas que encontramos nos livros didáticos é uma tendência a tratar da variação linguística em geral como sinônimo de variedades regionais, rurais ou de pessoas não-escolarizadas, parece estar por trás dessa tendência a suposição (falsa) de que os falantes urbanos e escolarizados usam a língua de um modo mais correto, mais próximo do padrão, e que no uso que eles fazem não existe variação (BAGNO,1961, p. 120). Bagno (1961) enfoca sua teoria a partir de que os autores de livros didáticos usam sempre para falar de variação linguística os quadrinhos, envolvendo personagens como, por exemplo: Chico Bento em que tentam reproduzir o falar caipira de forma errônea, pois as características do falar dos quadrinhos podem ser encontradas em todo Brasil, e não podem ser exclusivas da variedade rural. Para o referido autor outro problema encontrado nos livros didáticos é o passar para norma culta, no qual ele enfatiza que: Por tudo o que dissemos acima é que somos obrigados a criticar e a desaprovar outra prática muito freqüente nos livros didáticos: a de propor uma atividade de reescrita da fala do Chico Bento, do samba de Adoniran ou do poema de patativa, pedindo que o aluno passe para a norma culta. Em primeiro lugar, a gente viu que a expressão norma culta é ambígua e problemática (BAGNO, 1961, p. 123). Imagine o Chico Bento falando a norma culta, o personagem de Maurício de Sousa perderia completamente a graça, sem dizer que as atividades nos livros didáticos que mandam passar para norma culta são muito preconceituosas, já que discriminam o falar errado do personagem. Bagno faz então uma sugestão, que tal trabalhar com variedades reais? A pessoa interessada em fazer da variação Linguística um objeto de ensino especifico pode recorrer a outras fontes de dados linguísticos, sem cair necessariamente na opção já surrada de explorar as revistinhas do Chico Bento. Que tal, por exemplo, trabalhar com variedades lingüísticas autênticas? Existem diversas portas de acesso à fala de brasileiros e brasileiras nascidos e criados na zona rural, por exemplo. Muitos e bons documentários vêm sem

21 20 do produzidos por cineastas sensíveis que buscam retratar aspectos peculiares de determinadas regiões ou comunidades (BAGNO, 1961, p. 124). Tudo isso, só é válido se o professor tiver sensibilidade para lidar com as questões linguísticas, aspectos sociais, culturais, políticos e identidade. Assim, o autor mostra dez dicas para analisar um livro didático e a principal pergunta quando se analisa é se o livro didático trata da variação linguística, se ele menciona a pluralidade de línguas que existe no Brasil, se o tratamento se limita às variedades rurais e regionais, se apresenta variantes características das variedades prestigiadas, se separa a norma-padrão da norma culta ou continua confundindo a norma-padrão com uma variedade real da língua, se o tratamento da variação no livro fica limitado ao sotaque e ao léxico e aborda fenômenos gramaticais, se mostra coerência entre os capítulos dedicados à variação, se explicita que também existe variação entre fala e escrita, ou apresenta à escrita como homogênea e a fala como lugar do erro, se o livro didático aborda o fenômeno da mudança linguística e se o livro didático apresenta somente para dizer que o que vale mesmo, no fim das contas, é a norma-padrão. 2.1 O PCN e a Variação Linguística O PCN define a língua portuguesa como unidade composta de muitas variedades (1998, p. 81). E tem ligação direta com a variação linguística, pois é através dele que o professor é norteado a proporcionar ao aluno em sala de aula o conhecimento presente na variação da língua tendo em vista que não se pode ensinar apenas à gramática, mas levar o aluno a interpretação de tudo que está à sua volta, tendo em vista a variação, sendo que esta é própria da língua humana, neste sentido ele nos mostra. A variação é constitutiva das línguas humanas, ocorrendo em todos os níveis. Ela sempre existiu e sempre existirá, independente de qualquer ação normativa. Assim, quando se fala em Língua Portuguesa está se falando de uma unidade que os constitui de muitas variedades. Embora no Brasil haja relativa unidade linguística e apenas uma língua nacional, notam-se diferenças de pronúncia, de emprego de palavras, de morfologia e de construções sintáticas, as quais não somente identificam os falantes de comunidades linguísticas em diferentes regiões, como ainda se multiplicam em uma mesma comunidade de fala (BRASIL, 1998, p. 29). Assim é destacado que o estudo da variação cumpre um papel fundamental da

22 21 consciência linguística e no desenvolvimento do aluno, estando presente nas atividades na Língua Portuguesa. A variação linguística, segundo o PCN abrange o léxico e a ortografia, pois o léxico é o conjunto de palavras usadas em uma língua ou em um texto. Quanto à língua, não existe um falante que domine por completo seu léxico, pois o idioma é vivo e vocábulos vão desaparecendo, enquanto novos surgem. Quanto ao texto, o léxico corresponde às palavras utilizadas na escrita do mesmo e a ortografia é muito importante já que ela é fundamental que os alunos compreendam como alguns aspectos ortográficos podem funcionar na organização textual garantindo clareza e eficiência na comunicação e expressão de suas idéias. O professor registra suas observações e assim terá subsídios para questionar o aluno, levando-o a raciocinar sobre o conceito até a formulação da regra gramatical. Assim, Bagno (1961, p. 139) afirma A variação linguística precisa ser estudada como fato social e cultural, naquilo que ela é na riqueza que representa e como reveladora do dinamismo da língua. 2.2 Programa Nacional do Livro Didático e perfil da coleção analisada O Programa Nacional do Livro Didático tem como principal objetivo auxiliar o trabalho pedagógico dos professores por meio da classificação dos livros didáticos. Após a avaliação do MEC Ministério da Educação o guia é publicado em forma de resenhas a escolas, que escolhem dentre esses o que melhor se adéqua à sua escola. Segundo o Programa Nacional do Livro Didático o ensino de Língua Portuguesa nos quatro anos finais do Ensino Fundamental apresenta características próprias devido tanto ao perfil escolar do alunado desse nível, quanto às demandas sociais que a ele se apresenta ao final do período, dentre elas destacam-se as ligadas à diversidade cultural e linguística que a língua apresenta: Ampliar e aprofundar a convivência do aluno com a diversidade e a complexidade da cultura da escrita; Desenvolver sua proficiência, seja em usos menos cotidianos da oralidade, seja em leitura e em produção de textos mais extensos e complexos que os dos anos iniciais; Propiciar-lhe tanto uma reflexão sistemática quanto a construção progressiva de conhecimentos sobre a língua e a linguagem; Aumentar sua autonomia relativa nos estudos, favorecendo, assim, o desempenho escolar e o prosseguimento nos estudos (PNLD, 2011, p. 10). Assim é essencial que o professor seja levado a aprofundar a convivência do aluno

23 22 com a escrita, pois esta é muito importante já que muitas vezes paramos a leitura de um texto logo nos primeiros parágrafos pelo texto ser desinteressante e principalmente mal escrito. Na leitura, as atividades de compreensão e interpretação do texto têm como objetivo final a formação do leitor (inclusive a do leitor literário) e o desenvolvimento do Guia de Livros Didáticos PNLD 2011 proficiência em leitura. Portanto, só podem constituir-se como tais na medida em que: Encararem a leitura como uma situação de interlocução leitor/autor/texto socialmente contextualizada; Respeitarem as convenções e os modos de ler próprios dos diferentes gêneros, tanto literários quanto não literários; Desenvolverem estratégias e capacidades de leitura, tanto as relacionadas aos gêneros propostos, quanto às inerentes ao nível de proficiência que se pretende levar o aluno a atingir (PNLD, 2011, p. 20). Deste modo é imprescindível que os alunos desenvolvam estratégias para melhorar a leitura e nas produções de textos escritos as propostas devem visar à formação do produtor de texto e, é também, muito importante, que o professor propicie momentos de leitura e, simultaneamente, mostre aos alunos os elos conectivos presentes no texto e a sua importância na produção de significados e o quanto é importante ser coeso e coerente nas suas produções, portanto, ao desenvolvimento da proficiência em escrita. Nesse sentido, não podem deixar de: Considerar a escrita como uma prática socialmente situada, propondo ao aluno, portanto, condições plausíveis de produção do texto; Abordar a escrita como processo, de forma a ensinar explicitamente os procedimentos envolvidos no planejamento, na produção e na revisão e reescrita dos textos; Explorar a produção de gêneros ao mesmo tempo diversos e pertinentes para a consecução dos objetivos estabelecidos pelo nível de ensino visado; Desenvolver as estratégias de produção relacionadas tanto ao gênero proposto quanto ao grau de proficiência que se pretende levar o aluno a atingir (PNLD, 2011, p. 20). Assim espera que o aluno seja capaz de explorar e desenvolver métodos para a prática de produção de texto e espera-se que os alunos produzam textos muito antes de saberem escrevê-los, uma boa opção para produzir um bom texto é ouvir alguém lendo o que você escreveu é uma ótima experiência. Quando se trata de trabalhos orais espera-se que o aluno chega à escola dominando satisfatoriamente a linguagem oral, no que diz respeito às demandas de seu convívio social imediato, é o instrumento por meio do qual se efetivam tanto a interação professor-aluno quanto o processo de ensino-aprendizagem. Será com o apoio dessa experiência prévia que o aprendiz não só desvendará o funcionamento da língua escrita como estenderá o domínio da

24 23 fala para novas situações e contextos, inclusive no que diz respeito a situações escolares como as exposições orais e os seminários. Assim, caberá ao PNDL, no que diz respeito a esse quesito: Recorrer à oralidade nas estratégias didáticas de abordagem da leitura e da produção de textos; Valorizar e efetivamente trabalhar a variação e a heterogeneidade linguísticas, situando nesse contexto sociolinguístico o ensino das normas urbanas de prestígio (PNDL, 2011, p. 22). A oralidade é significante e tratado no PCN como prática de produção de texto orais, e significa organizar e desenvolver a fala, como a preparação previa da enunciação de textos orais, entendendo o procedimento. Cada livro da coleção analisada é composto por quatro unidades temáticas, divididas em três capítulos. As unidades são finalizadas, na seção Intervalo, com um projeto que articula leitura, produção escrita e oralidade, tendo em vista produtos como: jornal, mostras, exposições, cartazes e cartilhas. A coletânea apresenta textos de gêneros diversificados, com temas como Amor, Juventude, Valores, Consumo, Ser diferente, No mundo da fantasia e Verde, Adoro ver-te que favorecem a construção da cidadania, estimulam a curiosidade e a imaginação. Predominam textos jornalísticos e publicitários, com presença pouco significativa de textos literários. As atividades de leitura colaboram efetivamente para o desenvolvimento da proficiência do aluno, pois exploram diferentes estratégias cognitivas como formulação de hipóteses, sínteses e generalizações. Há pouca contribuição para a formação do leitor de literatura, pois as particularidades do texto literário não são sistematicamente exploradas. As atividades de produção escrita detalham os gêneros a serem produzidos, com indicações sobre o para que, para quem, por que e o que escrever. A oralidade é pouco explorada em tarefas que sistematizam a fala e a escuta de gêneros orais públicos. A exploração de conhecimentos linguísticos toma como objeto de ensino os níveis da frase, do texto e do discurso, em perspectiva ora predominantemente transmissiva, ora analítica e reflexiva. O Manual do professor traz fundamentação teórica, objetivos das propostas e sugestões de avaliação. Português - Linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães da editora Saraiva Livreiros Editores. A coleção de livros analisada tem como objetivo desenvolver na leitura competências e habilidades ligadas ao reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, no qual destacam sua

25 24 compreensão, função, forma e o contexto de circulação. Assim deverão ser trabalhadas da seguinte forma: Reconhecer os gêneros textuais, compreendendo sua função, sua forma e seu contexto de circulação; Compreender globalmente os textos lidos; Localizar e comparar informações; Produzir inferências; Identificar diferentes pontos de vista sobre o tema; Compreender as relações entre linguagem verbal e não verbal; Identificar recursos linguísticos característicos de determinados gêneros; Ler fluentemente; Estabelecer relações intertextuais; Estabelecer relações de causa/consequência, espaço, tempo. (PNDL, 2011, p.113). O reconhecimento da maneira como se constroem os gêneros textuais contribui para o aprimoramento da competência discursiva dos alunos. Cada capítulo apresenta um texto principal, analisado na seção Estudo de texto. Essa seção subdivide-se em Compreensão e interpretação com questões que estimulam a compreensão, e a linguagem do texto que explora aspectos específicos em relação ao uso da língua, ao gênero, ao suporte, aos interlocutores ou à construção do texto. Em Leitura expressiva do texto o objetivo é aprofundar, retomar e sintetizar o trabalho com compreensão, com propostas de leitura oral, jogral, dramatizações entre outras. Cruzando linguagens aparece esporadicamente, seu objetivo é a comparação de diferentes linguagens e textos; Trocando ideias trabalha a expressão oral do aluno, sua capacidade de argumentação; e, por fim, Ler é um prazer oferece um texto para fruição. As relações entre textos verbais e imagens são exploradas em várias situações. Esta coleção propõe os seguintes gêneros e tipos textuais para produção escrita, sendo que as capacidades desenvolvidas no conjunto da coleção, entre outras, são: Produzir gêneros diversificados; Definir o objetivo do texto e o público leitor; Planejar o texto a ser produzido; Compreender os aspectos formais do gênero; Adequar o registro linguístico ao público alvo, à circulação e ao gênero; Revisar o texto (PNLD, 2011, p. 113). As atividades situam a prática de escrita em seu universo de uso social. A seção Produção de texto propõe a observação de diferentes gêneros, considerando sua forma, tema e os recursos linguísticos usados em sua composição. Em Agora é a sua vez, os alunos são estimulados a escrever seu texto, seguindo o modelo estudado. Em todas as tarefas há

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