SEMINÁRIO INTERNACIONAL TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO, REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO RURAL

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1 Texto apresentado em 09 de Março de 2006 no Seminário Internacional Trabalho Escravo Contemporâneo, Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural, realizado pelo MDA, o CONATRAE, o GPTEC e o INCRA, na PUC Porto Alegre - RS. Painel: Políticas Públicas do Poder Executivo para erradicação do Trabalho Escravo. SEMINÁRIO INTERNACIONAL TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO, REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO RURAL Porto Alegre 09 e 10 de março de 2006 Painelista: CARLOS HENRIQUE KAIPPER - CONSULTOR JURÍDICO DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (MDA) E REPRESENTANTE DO MDA NA COMISSÃO NACIONAL PARA ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONATRAE) Tema do Painel: POLÍTICAS PÚBLICAS DO PODER EXECUTIVO PARA A ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO Meus cumprimentos aos membros da mesa, meus cumprimentos a todos os presentes. Inicialmente gostaria de manifestar minha satisfação em estar aqui no meu Estado de origem e ter a oportunidade de dividir, com meus conterrâneos, algumas experiências que estamos vivenciando durante estes anos em que estamos trabalhando na Consultoria Jurídica do Ministério do Desenvolvimento Agrário, bem como na representação do MDA na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Conhecer a dura realidade enfrentada por homens e mulheres trabalhadores do campo, pelo Brasil afora, sem sido um grande aprendizado... Antes de entrar diretamente no tema objeto de nossa intervenção gostaríamos de dar um breve relato de como viemos nos somar na luta pela erradicação do trabalho escravo. Até mesmo porque de todos os presentes, creio que poucos tiveram a oportunidade de ver com os próprios olhos a realidade enfrentada por homens, mulheres, adolescentes e até mesmo crianças que, em pleno século 21 - num país que pretende ser uma República Democrática vivem em regime de escravidão contemporânea. Foi no dia 30 de maio de 2003, bem no início do Governo... Estávamos na cidade de Redenção, no sul do Estado do Pará, representando o Ministério do Desenvolvimento Agrário em

2 uma Audiência Pública da Comissão Especial de Combate à Violência no Campo. Após um dia inteiro ouvindo relatos de trabalhadores rurais vítimas de toda sorte de violência (ameaça, grilagem de terras, pistolagem...) encontramos na cidade, por acaso, integrantes do Grupo Móvel de Fiscalização da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Tendo nos apresentado como membro da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo ao Dr. Paulo José Menezes de Oliveira, Coordenador do Grupo, fomos gentilmente convidados a acompanhar uma Operação que estava sendo realizada no município. Senhoras, Senhores: o que presenciamos nos dois dias que se seguiram ficará para sempre marcado na memória... Era noite. Alguns trabalhadores haviam sido resgatadas durante o dia e estavam prestando depoimentos aos Fiscais e Procuradores do Trabalho numa Paróquia nos arredores da cidade. Eram mais ou menos umas 40 pessoas. Muitos - muitos mesmo - tinham sofrido acidente de trabalho. Alguns estavam mutilados... Passei a noite toda de mesa em mesa ouvindo os relatos daquele povo miserável, sofrido, explorado.... NINGUÉM havia recebido sequer 1 centavo como contraprestação ao trabalho. Dentre as denúncias, além de trabalho escravo havia também casos de maus tratos, ameaça, omissão de socorro, assassinato, ocultação de cadáver. Confesso que fui tomado por um sentimento que era um misto de pena daquele povo humilde, de raiva daquela situação de exploração e de vergonha de um país que, não obstante rico, serve de palco para tanta violação aos direitos humanos.... No outro dia, pela manhã, acompanhei o Grupo Móvel no retorno à Fazenda onde ocorrera o flagrante de trabalho escravo. Chegando na fazenda, mais contrastes. De um lado o cenário bucólico: em uma pastagem impecável, o boi gordo se alimentava. Como era a primeira vez que eu pisava na região norte do país, surpreendeu-me a excelente qualidade do rebanho no sul do Pará: ao menos naquela fazenda, era digno de primeiro mundo! Do outro lado, no meio do mato (só localizamos porque o Grupo Móvel dispunha de GPS), o que deveria ser o alojamento dos trabalhadores: lona preta; sem paredes; sem cozinha; sem banheiro; sem água potável. Lembro que o Dr. Paulo, Coordenador do Grupo, me mostrou onde era colhida a água para beber, cozinhar e tomar banho: um pequeno buraco no chão, próximo do barracão. A água era imunda... Mais uma vez ouvi relatos, agora de outros trabalhadores que haviam permanecido no local desde o dia anterior e aguardavam o retorno do Grupo Móvel. Para não me alongar vou contar apenas o que ouvi de um senhor (deveria ter entre 40/50 anos). Estava trabalhando há cerca de 4 meses na fazenda. Não havia recebido salário. Ao contrário: estava, como de costume, devendo para o Gato. Nunca vou me esquecer desta cena... do olhar e das palavras do trabalhador. Perguntado por um dos entrevistadores quanto havia sido prometido de salário para ele vir trabalhar na fazenda, para que fossem calculadas as verbas rescisória, o trabalhador respondeu: - Doutor, por mim não preciso receber um tostão. Só quero que me tirem daqui, pelo amor de Deus, para que eu possa voltar pra minha família... Retornado a Brasília relatei os fatos ao Ministro Rossetto e, logo em seguida, fui nomeado representante do MDA na Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo a CONATRAE -, que havia sido recentemente criada por decreto datado de 31 de julho de 2003.

3 Vou me permitir dar mais um depoimento, agora de uma fiscalização ocorrida no ano passado, que também tive oportunidade de participar a convite da Dra. Ruth Vilela. A fiscalização ocorreu entre os dias 23 de maio e 03 de junho de 2005 no município de Centro Novo/Maranhão. Na ocasião foram libertados 37 trabalhadores rurais, sendo pago um total de R$ ,13 de verbas rescisórias, incluindo R$ 3.500,00 de dano moral individual para cada trabalhador. Um detalhe importante relativamente ao empregador, ou melhor, ao escravagista e à fazenda: trata-se do Senhor Gilberto Andrade, sedizente proprietário da Fazenda Boa Fé Caru, o mesmo imóvel rural que foi objeto de reportagem do Programa Fantástico que nós acabamos de assistir, onde foram encontrados cadáveres de trabalhadores enterrados.... Isso mesmo, é estarrecedor: o Senhor Gilberto Andrade já havia sido flagrado 3 (três!) vezes explorando trabalho escravo (em 1998, em 1999 e em 2004). Essa fiscalização que estou me referindo, ocorrida no ano passado, em que foram libertados 37 trabalhadores, foi a quarta! A propósito, a foto que está no cartaz do nosso Seminário foi tirada por ocasião desta fiscalização. Pois bem, mas o que eu gostaria de relatar para vocês é uma passagem do depoimento do Seu Antônio e da Dona Maria da Conceição, que estavam há 434 dias trabalhando na fazenda. Eles contaram ao entrevistador que numa das inúmeras vezes que foram cobrar do Sr. Gilberto Andrade o pagamento dos salários ele lhes perguntou, surpreso: - Salário?! Prá que salário?! Está faltando alguma coisa para vocês? Vocês estão passando fome?! Indignada a Dona Maria fez o seguinte comentário ao Fiscal do Ministério do Trabalho (Calisto) que a entrevistava: - Doutor, eu disse prá ele que nós queria nosso salário. Nós temo direito. Nós não somo cachorro pra trabalhar só por comida, né?! Confesso que neste momento tive de me afastar do local da entrevista. Não suportei a emoção... Os fatos que acabamos de relatar são mais do que evidências de que O TRABALHO ESCRAVO É, SIM, UMA VERGONHOSA REALIDADE NO BRASIL. E essa triste realidade não é exclusiva das Regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. Existe trabalho escravo na Região Sudeste, em especial na colheita da cana-de-açúcar no norte do Rio de Janeiro. E existe trabalho escravo também aqui no Rio Grande do Sul. Não sei se todos souberam da notícia mas em maio do ano passado 33 trabalhadores rurais escravizados foram libertados no interior de São Francisco de Paula, bem aqui perto, na Serra Gaúcha, tida como a Suíça Brasileira.... Os trabalhadores, dentre eles três adolescentes, eram oriundos do Paraná e estavam trabalhando na colheita de feijão e alho e eram ameaçados inclusive com arma de fogo... Queiramos ou não, prejudicando ou não a imagem do Brasil no exterior, afetando ou não o superávit das exportações, atingindo ou não os interesses da cadeia produtiva escravagista, para podermos abolir de vez esta vergonha temos que, em primeiro lugar, admiti-la. Os que negam a existência do Trabalho Escravo no Brasil (e portanto não contribuem em nada para erradicá-lo) costumam afirmar que há uma confusão entre violação à legislação trabalhista e trabalho escravo. Enganam-se.

4 Aqui cabe deixar bem claro mais uma vez: trabalho escravo não é ausência de assinatura da Carteira de Trabalho, nem falta de pagamento de 13º salário ou de adicional de férias! Trabalho Escravo é o que a Dra. Patrícia e o Frei Xavier nos ensinaram hoje pela manhã. Trabalho Escravo é o que acabamos de relatar: é a coisificação, a transformação do Outro em objeto de posse e de uso até a exaustão e o seu descarte quando não mais servir. Ouso afirmar que a escravidão contemporânea é ainda mais abjeta e repugnante do que as praticadas em outros períodos da história brasileira. O escravizado de ontem era um instrumento que se adquiria no mercado; era, efetivamente, um item que compunha o patrimônio do proprietário. Havia, portanto, uma preocupação com a sua depreciação. Era, nos termos de Marx, uma mercadoria e, como tal, tinha o seu valor. O escravizado contemporâneo é desprovido destas características. O desemprego estrutural, somado ao conservadorismo da formação de nossas elites, disponibiliza homens e mulheres para as fazendas onde são explorados e, em muitos casos, lá mesmo descartados em cemitérios clandestinos, como assistimos no vídeo antes de iniciar o painel. Às famílias deixadas, na quase totalidade das vezes em lugares distantes, não é dado sequer o direito de saber se o ente querido está vivo ou morto... Entrando agora especificamente no tema do painel, Políticas Públicas do Poder Executivo para Erradicação do Trabalho Escravo, inicialmente devemos reconhecer, desde já, que o problema ainda está longe de ser definitivamente resolvido. Mas também devo assegurar aos Senhores e às Senhoras que estamos dando passos seguros para enfrentar e pôr fim, no Brasil, à vergonha do trabalho escravo contemporâneo. Importa dizer que, pela primeira vez, há uma política de governo, ou melhor, mais que isso, uma política de Estado, inaugurada pelo Presidente da República, para erradicar o trabalho escravo em nosso território. Essa política teve, inclusive, o reconhecimento público da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e, mais recentemente, da própria Organização das Nações Unidas (ONU), por ocasião da apresentação do Segundo Relatório Brasileiro Relativo ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, ocorrida nos dias 26 e 27 de outubro próximo passado, em Genebra. Nosso país ainda deixa muito a desejar em vários aspectos relacionados à garantia dos direitos humanos. Mas há que se admitir: no que diz respeito à Erradicação do Trabalho Escravo estamos avançando... O Plano Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em março de 2003, significou definitivamente um divisor de águas no tratamento do tema. Com setenta e cinco propostas e com o objetivo de instaurar uma ação em rede, o Plano chama a responsabilidade para o Estado, mas com a convicção de que sozinho, com políticas públicas isoladas e sem a oitiva e efetiva participação do Ministério Público, do Judiciário, dos Sindicatos dos Trabalhadores e Sindicatos Patronais, dos Movimentos Sociais, das ONGs e de todas as pessoas de boa vontade, o problema da escravidão contemporânea jamais será equacionado. Para que este amplo espectro de atores se articule foi instituída, ainda em 2003, a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, a Conatrae, composta paritariamente por dezoito órgãos e entidades governamentais e não-governamentais. Assumindo a responsabilidade e a transparência necessárias de um governo que chegou ao poder com compromissos democráticos, o Estado brasileiro, também em 2003, reconheceu junto à OEA a existência do trabalho escravo em seu território e mandou indenizar o trabalhador adolescente (de dezessete anos) José Pereira, por ter sido, em 1989, baleado em uma tentativa de fuga de uma fazenda. Reafirmando o compromisso com a transparência nas relações internacionais o Brasil reconheceu também na ONU a existência da prática da escravidão no Brasil. Não obstante a existência de um esforço nacional em torno do problema temos clareza que o inimigo, ou seja, o escravagista contemporâneo é robusto e o que é pior, dissimulado.

5 Para o enfrentamento dessa realidade o Poder Executivo não hesitou e as ações seguiram: somente em 2003, 2004 e 2005, sob a coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram resgatados trabalhadores em situação de escravidão (dados do MTE). Aqui cabe um registro: considerando que de 1995 (ano de criação do Grupo Móvel de Fiscalização) a 2002, num intervalo de sete anos, portanto, foram libertados trabalhadores em situação de escravidão, salta aos olhos que houve um efetivo incremento, nos últimos anos, nas ações do governo federal com relação à fiscalização. Importante ainda destacar que o Ministério do Trabalho e Emprego tem mantido atualizada a chamada lista suja do trabalho escravo, que se trata de um cadastro de pessoas físicas e jurídicas condenadas administrativamente por exploração do trabalho escravo. O Ministério da Integração Nacional, por sua vez, por meio da Portaria nº 1.150, de 18/07/2003, recomenda que as instituições que operam com Fundos Constitucionais se abstenham de conceder crédito ou qualquer outro tipo de financiamento aos exploradores de trabalho escravo. Aliás, segundo informações obtidas na Gerência de Agronegócios do Banco do Brasil, confirmamos que o Banco do Brasil também já incorporou esta prática como política estratégica na análise de concessão de créditos. Como sabemos que a parte mais sensível da pessoa física é o bolso, e da pessoa jurídica é o caixa, estas duas ações se constituem em instrumentos eficientíssimos de combate ao trabalho escravo! Precisamos cada vez mais de instrumentos que façam com que a exploração de trabalho escravo deixe de parecer, sob o aspecto econômico, um negócio lucrativo! Poderíamos continuar elencando, ainda, inúmeras ações de outros Ministérios e demais órgãos governamentais que têm contribuído nesta luta. Mas vamos aproveitar a oportunidade para falar um pouco sobre o que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) têm feito no enfrentamento da questão. Até mesmo porque o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Sociedade Civil também terão espaço, em outros painéis, para expor suas idéias, propostas e ações. Temos consciência que a Reforma Agrária e o apoio à Agricultura Familiar, os dois principais pilares de atuação do MDA e do INCRA, são fundamentais como medidas preventivas ao aliciamento de mão-de-obra escrava e à reinserção dos trabalhadores resgatados. Na certeza de que os esforços até então empreendidos poderiam ser otimizados e direcionados especificamente à Erradicação do Trabalho Escravo é que lançamos, em maio do ano passado, o PLANO DO MDA/INCRA PARA ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO. Trata-se de uma iniciativa pioneira. A partir de uma análise do perfil dos municípios e das vítimas do trabalho escravo fizemos breve diagnóstico das ações específicas tanto do MDA quanto do INCRA que poderiam contribuir, direta ou indiretamente, para a erradicação do trabalho escravo. A partir daí apresentamos um conjunto de quarenta propostas bem objetivas, com respectivos cronograma e responsáveis pela execução. Estas propostas, hoje consolidadas em uma publicação do Plano que está disponível para os presentes ou, ainda, no site do MDA e do INCRA, estão dispostas em quatro eixos distintos, porém complementares: a Diminuição da Vulnerabilidade e Prevenção ao Aliciamento; b Repressão à Utilização de Trabalho Escravo; c - Reinclusão de Trabalhadores Libertos e Resgate da Cidadania;

6 d Internalização da Temática no MDA/Incra e Divulgação; Com relação ao item Diminuição da Vulnerabilidade e Prevenção ao Aliciamento o MDA e o Incra têm procurado priorizar os municípios de origem e de aliciamento de trabalhadores para direcionamento de suas políticas de Reforma Agrária e apoio à Agricultura Familiar. Evidentemente que quanto mais desapropriação para fim de reforma agrária, regularização fundiária, pronaf, assistência técnica, garantia safra, programa de documentação de trabalhadores rurais, arca das letras, etc, nestes municípios, menos vulneráveis estarão os Trabalhadores Rurais ao aliciamento para a escravidão. No eixo Repressão à Utilização do Trabalho Escravo merecem destaque duas ações que já estão em plena execução. A primeira delas é a fiscalização cadastral com análise da cadeia dominial nos imóveis da Lista Suja do Trabalho Escravo. Todos sabemos que o crime de exploração de trabalho escravo está, em regra, associado a outros crimes, como por exemplo crimes ambientais e de grilagem de terras. Partindo desta premissa estamos fazendo uma rigorosa fiscalização nos imóveis dos escravagistas abrangendo aspectos cadastrais, registrais e de produtividade. Essa ação visa a desconstituição de títulos inválidos sobre terras de domínio público e posterior reivindicação para que possam ser destinandos prioritariamente para Reforma Agrária. O trabalho está demandando mais tempo do que gostaríamos vez que envolve, em alguns casos, inclusive a visita dos técnicos do INCRA aos imóveis. Mas já obtivemos alguns avanços. Já identificamos, por exemplo, que vários desses imóveis não estão cadastrados no INCRA, irregularidade esta que pode ser interpretada como indício de que estamos no caminho certo: muitas das fazendas constantes nas listas sujas possuem vícios na cadeia dominial e nós precisamos retomar estes imóveis!!! Vale a pena trazemos como exemplo estudo que iniciamos relativo à Fazenda Boa Fé do Caru, de pretensa propriedade do Senhor Gilberto Andrade, no Estado do Maranhão, cuja última fiscalização do Grupo Móvel tivemos oportunidade de acompanhar. Pelos documentos que nos foram apresentados a área encontra-se inserida em uma Reserva Florestal e há fortíssimas evidências de prática de grilagem de terras públicas. A se confirmar as evidências estaremos diante de verdadeira afronta ao estado de direito e aos valores da República: como se não bastasse reincidência de flagrante de exploração de trabalho escravo e crime de grilagem de terras públicas, tudo isso ainda ocorrendo em área de preservação ambiental!!! Já oficiamos o Ministério Público Federal do Maranhão e o Ministério do Meio Ambiente e IBAMA dando ciência desta situação e continuamos tomando todas as providências que o caso exige. Com certeza será um precedente exemplar se conseguirmos punir os responsáveis inclusive retomando esses imóveis. Sem qualquer tipo de indenização, evidentemente. A segunda ação repressiva que vem sendo adotada pelo Governo Federal agora para situações em que não há vício na cadeia dominial - é considerar que o imóvel que explora trabalho escravo não cumpre sua função social trabalhista e, portanto, é passível da desapropriação-sanção para fim de reforma agrária prevista nos artigos 184 e seguintes da Constituição Federal. Com efeito, no dia 19 de outubro de 2004 o Presidente da República declarou de interesse social para fins de reforma agrária um dos imóveis constantes na lista suja. Trata-se do imóvel rural denominado Fazenda e Castanhal Cabaceiras, de hectares, situado no município de Marabá, Estado do Pará. Constatamos que por mais de uma vez o Grupo Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego flagrou no imóvel exploração de trabalho escravo e desrespeito

7 às normas da legislação do trabalho. Constatamos ainda que na mais recente das fiscalizações realizadas na Fazenda, dezoito trabalhadores, incluindo um jovem de 16 anos, foram encontrados exercendo trabalho degradante, sem condições adequadas de alimentação, alojamento, saúde e segurança, tendo sido fixada multa por dano moral no valor de R$ ,00. Ora, dispõe o artigo 186 da Constituição Federal de 1988 que a função social da propriedade é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, aos seguintes requisitos, verbis: I aproveitamento racional e adequado; II utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. Até a publicação do decreto da Fazenda e Castanhal Cabaceiras invocava-se como fundamento da desapropriação-sanção tão somente o fator produtividade (inciso I do artigo 186), como se este se reduzisse apenas à mensuração do GUT (Grau de Utilização da Terra) e GEE (Grau de Eficiência na Exploração). Entretanto, a definição de propriedade produtiva, prevista no art. 6º da Lei nº 8.629/93, diz respeito, inclusive, aos aspectos ambientais e trabalhistas, enquanto indicadores da racionalidade da exploração. A produtividade efetivamente tutelada pela lei, portanto, é a que resulta ser obtida mediante simultâneo - equacionamento harmônico das variantes da função social. O grande mérito do ato presidencial, e esta é a razão de estarmos trazendo a notícia para este Seminário, é que pela primeira vez na história foi invocado o descumprimento da função social trabalhista da propriedade rural para fins de desapropriação-sanção. Desta feita, acabamos de inaugurar um instrumento que a um só tempo promove a Reforma Agrária e pune o Trabalho Escravo. No terceiro eixo do Plano - o da Reinclusão dos Trabalhadores Libertos e Resgate da Cidadania -, merece destaque a criação de um selo específico, dentro do Programa Nacional de Crédito Fundiário, destinado a viabilizar acesso à terra para trabalhadores rurais resgatados, chamado TERRA PARA LIBERDADE. Estamos na iminência de inaugurar esta linha de crédito para aquele conjunto de trabalhadores rurais oriundos do Paraná que foram libertados pelo Grupo Móvel em maio do ano passado aqui no Rio Grande do Sul, na Serra Gaúcha. Ainda no eixo reinclusão dos trabalhadores libertados temos uma importante novidade para anunciar. A Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), por meio do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), incluiu resgatados da condição análoga de escravidão na Chamada para Projetos de Assistência Técnica e Extensão Rural e Capacitação de Agricultores Familiares e Agentes de Desenvolvimento Rural neste ano de Nesta Chamada de Projetos constam temáticas importantes que visam o desenvolvimento rural sustentável, como a qualificação na utilização do crédito rural e a Agroecologia como elemento central da Agricultura Familiar. A Chamada para Projetos destina-se às organizações que desenvolvem ações de assistência técnica e extensão rural e capacitação junto ao público da Agricultura Familiar, incluindo agricultores familiares, extrativistas, ribeirinhos, aqüicultores e pescadores artesanais, indígenas e membros de comunidades remanescentes de quilombos,

8 mulheres rurais, jovens rurais, enquadrados nos critérios estabelecidos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de dirigentes, técnicos e funcionários de entidades governamentais e não-governamentais prestadoras de serviços de Ater. A novidade é a inclusão dos agricultores familiares resgatados da condição de trabalho escravo como público beneficiado pelos projetos. Com esta medida, esperamos que as entidades e organizações sociais que combatem o trabalho escravo e se preocupam com o destino dos resgatados possam oferecer alguma qualificação técnica-profissional que favoreça sua reinserção social, seja como um prestador de serviços, seja como agricultor familiar. Podemos citar como exemplos de temas das capacitações: produtor de mudas, marceneiro, fabricante de instrumentos de trabalho, artesanato, beneficiamento de produtos da agricultura familiar, manejo de criações, etc. O prazo para a apresentação dos projetos encerrou dia 20 de fevereiro de A contratação dos projetos deve ocorrer a partir do dia 27 de março de Cada projeto aprovado voltado a este seguimento garantirá, neste ano, até R$ 150,00 para as Regiões Norte e Nordeste e até R$ 120,00 para as demais regiões. No quarto e último eixo - Internalização Institucional da Temática do MDA/Incra - estão em andamento, nos órgãos que compõem o Ministério e a Autarquia, ações que têm por objetivo sensibilizar o conjunto de servidores e trazer à consciência de todos que o tema da escravidão de trabalhadores rurais no Brasil ainda é um grave problema e que no dia-a-dia de nossas atividades podemos estar contribuindo direta ou indiretamente para esta causa. Isso tem sido feito sistematicamente, como por exemplo disponibilizando informações acerca do trabalho escravo nas páginas eletrônicas do MDA/Incra; promovendo oficinas nas Sedes das Superintendências Regionais do Incra, especialmente naquelas inseridas em regiões mais emblemáticas na questão da escravidão. Outra ação que já adotamos para sensibilização dos servidores, simples porém de efeito imediato, foi a inclusão, em todas as publicações do MDA e do INCRA, da logomarca da Campanha Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo. Já estamos chegando ao final de nossa exposição... Conforme acabamos de demonstrar, estamos (MDA/INCRA) empenhados em dar nossa contribuição para acabar com essa chaga que tanto envergonha o Brasil. Não poderíamos deixar de destacar, entretanto, que igualmente aos demais Parceiros, ainda precisamos avançar muito. A elaboração do Plano do MDA/INCRA para a Erradicação do Trabalho Escravo foi resultado de uma verdadeira ação de militância e de comprometimento de um grupo de servidores do Ministério e da Autarquia com a causa de milhares e milhares de brasileiros vítimas do trabalho escravo. Aproveito a ocasião para agradecer, novamente, a colaboração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), do Ministério do Trabalho e Emprego, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Comissão Pastoral da Terra, da CONTAG, da CRS Brasil, da ONG Repórter Brasil, do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia e do Padre Ricardo Rezende, representando o Grupo de Pesquisa do Trabalho Escravo Contemporâneo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que nos ajudaram a construir o Plano. Agora nós precisamos de vocês e dos demais parceiros e parceiras para que nos auxiliem a continuar executando-o e aprimorando-o. O simples gesto de procurar as Superintendências Regionais do INCRA e Delegacias Estaduais do MDA para acompanhar os avanços e entraves na efetiva execução das ações propostas no Plano já representa enorme contribuição. Sabemos que o desafio em que estamos empenhados Erradicar o Trabalho Escravo no Brasil - não é fácil.

9 Dentro do Governo as Políticas Públicas Voltadas para a Erradicação do Trabalho Escravo têm de ser disputadas com outras políticas igualmente urgentes e necessárias. No que diz respeito à Política de Reforma Agrária, por exemplo, herdamos uma Autarquia completamente sucateada e com um número insuficiente de servidores para o tamanho do passivo acumulado ao longo de mais de 500 anos de história de disputa pela terra. Os números da concentração fundiária brasileira, que precisam ser desconstituídos, são alarmantes. Segundo Cadastro do próprio INCRA, 31,6% do total de imóveis no Brasil têm até 10 hectares e correspondem a apenas 1,8% da área total. Já os imóveis com área superior a hectares correspondem a 0,8% do número total de imóveis, mas ocupam 31,6% da área! Não obstante, estamos conseguido cumprir as metas previstas no II Plano Nacional Reforma Agrária assentando famílias de trabalhadores rurais em grande quantidade e com qualidade, como nunca foi feito neste país. Além de fazer novos assentamentos com mais qualidade, o governo federal está investindo na melhoria dos antigos, beneficiando milhares de famílias com infraestrutura e assistência técnica. Para se ter uma idéia, das mais de 500 mil famílias assentadas em governos anteriores, 90 % não tinham água, 80 % não dispunham de energia elétrica e acesso a estradas e 53 % não recebiam nenhum tipo de assistência técnica. E sabemos que o acesso à terra é apenas o primeiro passo para uma reforma agrária completa e de qualidade. Tudo isso sem deixar de lado Políticas Específicas de Erradicação do Trabalho Escravo, vez tratar-se de uma prioridade e de um compromisso de Governo que precisa ser honrado perante a Sociedade Brasileira e a Comunidade Internacional. PRECISAMOS URGENTEMENTE ABOLIR DE VEZ ESTA VERGONHA! Muito obrigado. Carlos Henrique Kaipper, Consultor Jurídico do MDA, Representante do MDA na CONATRAE.

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