AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA OCRATOXINA A DURANTE A ELABORAÇÃO DE SUCO DE UVA PELO MÉTODO DE ARRASTE A VAPOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA OCRATOXINA A DURANTE A ELABORAÇÃO DE SUCO DE UVA PELO MÉTODO DE ARRASTE A VAPOR"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA OCRATOXINA A DURANTE A ELABORAÇÃO DE SUCO DE UVA PELO MÉTODO DE ARRASTE A VAPOR B. Dachery 1, S. Canossa 1, J. E. Welke 2, V. Manfroi 1 1-Laboratório de Bebidas e Enologia Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ICTA) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Av. Bento Gonçalves, 9500 Campus do Vale Prédio CEP: Porto Alegre RS Brasil, Telefone: (51) Fax: (51) (brudachery@yahoo.com.br) 2- Laboratório de Toxicologia de Alimentos - Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ICTA) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) RESUMO - O suco de uva é o produto do setor vitícola que mais cresce em consumo no Brasil. A ocratoxina A (OTA) é uma micotoxina que pode estar presente em diversas matérias primas agrícolas e alimentos, como o suco de uva. Sua presença é favorecida pela ação de fungos pertencentes ao gênero Aspegillus em vinhedos. Esta micotoxina possui propriedades nefrotóxicas, hepatotóxicas e carcinogênicas. Verificou-se o comportamento da OTA, através da adição da mesma, durante a elaboração do suco de uva, produzido através do método de arraste a vapor. A OTA foi detectada através do uso cromatografia líquida, com detector de fluorescência (CLAE- FL). O limite de detecção foi de 0,06 µg L -1 e o limite de quantificação foi de 0,6 µg L -1. O método de elaboração do suco de uva por arraste a vapor, mostrou-se eficaz no controle da quantidade de OTA e redução da mesma durante o processo. ABSTRACT - Grape juice is the product of wine fastest growing sector in consumption in Brazil. Ochratoxin A (OTA) is a mycotoxin present in various agricultural raw materials and food, as grape juice. Its presence is favored by the action of fungi belonging to the genus Aspergillus in vineyards. This mycotoxin has nephrotoxic, hepatotoxic and carcinogenic properties. It was the behavior of OTA by the addition of the toxin, during the preparation of grape juice produced by the method of steam distillation. OTA was detected by using High Performance Liquide Chromatograph (HPLC) with fluorescence detection (FD). The detection limit was 0.06 μg L -1 and limit of quantification was 0.6 μg L -1. The method of grape juice by steam distillation, was effective in controlling the amount of OTA and reduce it during the process. PALAVRAS-CHAVE: micotoxinas, suco de uva, qualidade de alimentos KEYWORDS: mycotoxins, grape juice, food quality 1 INTRODUÇÃO O mercado do suco de uva cresce de 15 a 20% ao ano no Brasil, sendo que o suco natural/ integral tem um incremento ainda maior, por volta de 40%. A busca por uma vida mais saúdavel tem uma grande influência no aumento do consumo de suco de uva, além disso, por ser um produto

2 não alcoólico, pode ser consumido em todas as faixas etárias, principalmente por crianças, podendo fornecer os benefícios que o vinho oferece (IBRAVIN, 2014). A ocratoxina A (OTA) é uma micotoxina produzida por fungos pertencentes aos gêneros Aspergillus sp. e Penicillium sp, presentes em diversos alimentos, inclusive em uvas (Cabanes et al., 2010). Uma vez encontrada na uva, pode estar presente em vinhos e derivados, como o suco (Hocking et al., 2003). A ingestão de alimentos contaminados por OTA pode ocasionar efeitos tóxicos como hepatotoxicidade e nefrotoxicidade (Anninou et al., 2014). A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classificou a OTA no grupo 2B, ou seja, como um possível carcinógeno para humanos (IARC, 1993). Devido ao risco que o consumo de alimentos contaminados por OTA podem ocasionar ao consumidor, desde 2006 a União Européia possui leis que regulamentam os limites máximos permitidos desta toxina em vários produtos. No Brasil, a legislação brasileira estabeleceu limites máximos para várias micotoxinas em diversos produtos, incluindo a OTA. Em sucos de uva e vinhos, o limite máximo fixado é de 2 μg L -1, que é a mesma concentração máxima permitida pela legislação europeia ( European Comission, 2006; ANVISA, 2011). A OTA tem sido detectada em amostras de sucos de uva avaliados, no entanto, sua concentração é frequentemente abaixo do valor estabelecido pela legislação (Ng et a., 2004; Rosa et al., 2004; Shundo et al., 2006; Baggio et al., 2014). Por ser considerado uma bebida de alto valor nutricional e também como incentivo ao crescimento do setor vitícola, no estado do Rio Grande do Sul o suco de uva está incluso na merenda escolar na rede de ensino estadual (Rio Grande do Sul, 2009) Dados referentes à determinação de OTA em sucos produzidos pelo método de arraste a vapor não foram encontrados na literatura. Este processo é amplamente utilizado por pequenos produtores e por cerca de 400 agroindústrias no Rio Grande do Sul (IBRAVIN, 2014). O objetivo deste trabalho foi verificar o comportamento da OTA, através da adição da mesma, durante a elaboração do suco de uva, produzido pelo método de arraste a vapor, sistema amplamente utilizado por pequenas empresas e agroindústrias no Rio Grande do Sul. 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Amostras A variedade Concord é uma das mais importantes variedades utilizadas para a produção de suco de uva no Brasil. Neste estudo foram utilizados 1,5kg de uva da variedade Concord (Vitis labrusca - Brix: 16 ), coletada em vinhedo localizado na Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul, Brasil. 2.2 Solução padrão de OTA A solução padrão de estoque de OTA usada para contaminação das uvas foi preparada dissolvendo 5 mg de OTA pura cristalina (Sigma-Aldrich) em tolueno-ácido acético (99:1v/v) até a concentração de µg L -1. A solução padrão foi mantida congelada (-18 C). A concentração de OTA da solução estoque foi determinada por medição da absorbância UV a 333nm e calculada usando o coeficiente de absorção molar ε de 544m 2 mol -1. A concentração da solução padrão do trabalho em tolueno: ácido acético (99:1v/v) foi de 22,49 µg ml Elaboração do suco

3 Bagas aleatórias foram contaminadas com solução de OTA com o auxílio de uma seringa. Na figura 1 pode-se observar o sistema de elaboração do suco pelo método arraste a vapor. As uvas foram colocadas no conjunto extrator de suco, que é formado por um depósito de água, que é aquecido para geração do vapor e sobre ele existe um recipiente com abertura cônica no centro para passagem do vapor. Além disso, o aparato apresenta uma abertura lateral para escoamento do suco e na parte superior há um recipiente perfurado onde as uvas são colocadas. O tempo de elaboração do suco neste aparato foi de 2 horas, com amostragens em tempo 30, 60, 90 e 120 minutos, em triplicata. A temperatura de extração variou de 75 a 85 C. Figura 1: Processo de elaboração do suco de uva pelo método arraste a vapor. Fonte: Macanuda 2.4 Extração de OTA e análise em HPLC A determinação por HPLC foi realizada de acordo com o método oficial da AOAC Uma porção de 10 ml de vinho foi acrescida de de 10ml de solução de diluição (1%PEG e 5% NaHCO3). Desta solução, 10 ml foram passados em uma coluna de imunoafinidade Ochratest TM (VICAM) específica para OTA. A coluna foi lavada com 5ml de solução de lavagem (2,5% NaCl e 0,5% NaHCO3) seguidos de 5ml de água destilada. A OTA foi extraída com 2ml de metanol. O extrato foi evaporado com nitrogênio e reconstituído em 250µL da fase móvel acetonitrila: água: ácido acético (99:99:2) para posterior leitura. Um volume de 20 µl do extrato reconstituído foi injetado no aparelho cromatográfico pelo sistema de injeção automática. O aparelho HPLC Waters e2695 com Multi λ Fluorescence Detector 2475 ( λex=333 nm, λem=460 nm). A separação foi realizada com Waters Xbridge tm Shield RP 18 5µm (4,6x150mm). A fase móvel consistiu na mistura isocrática de acetonitrila: água: ácido acético (99:99:2) eluída a um fluxo de 1.0ml/ min. A identificação da OTA foi realizada pela medida das áreas do pico no tempo de retenção correspondente ao da toxina padrão também injetada no cromatógrafo. A quantificação foi feita através do método de calibração externa, utilizando uma curva de calibração de 7 pontos elaborada no intervalo de 0,5 a 6 µg L -1 de OTA, r=0,997. O limite de detecção foi de 0,06 µg L -1 e o limite de quantificação foi de 0,6 µg L RESULTADOS E DISCUSSÃO Este é o primeiro trabalho avaliando o comportamento da OTA durante o processo de elaboração de suco de uva. Os resultados são apresentados na tabela 1. Tabela 1: Concentração de OTA durante os diferentes tempos de amostragem no processo. Temperatura durante o processo: 75 a 85 C.

4 Tempo (min) Concentração de OTA (µg L -1 ) , , , Processos térmicos aplicados à alimentos podem afetar a concentração da OTA (Vidal et a., 2015). Na tabela 1, as concentrações da toxina diminuíram em cada amostragem realizada, sendo que, quanto mais tempo a toxina ficou exposta ao calor, menor a concentração encontrada. Entre os tempos 30 e 60 minutos houve uma redução de 22% da toxina. Uma redução menor foi observada entre 60 e 90 minutos (17,3%). A maior redução foi encontrada no período em que a toxina ficou mais tempo exposta as altas temperaturas aplicadas, entre 90 e 120 minutos, apresentando 49,4% de redução. Após duas horas de processo, a redução total da OTA foi de 67,3%. O uso de uma alta concentração de toxina, possibilitou acompanhar seu comportamento do início ao fim da elaboração do suco. O processo de elaboração afetou a quantidade de OTA encontrada em sucos de uvas, comprovando o efeito do tratamento térmico sobre a concentração de OTA. No método de arraste a vapor, durante todo o processo a baga se mantém praticamente intacta, sem ser submetida ao processo de maceração, que ocorre nos processos industriais. A maceração das uvas é considerada um ponto crítico de controle da contaminação do suco, pois a maior concentração de OTA é encontrada na casca da uva do que na polpa (Blayteron et al., 2006) e desta maneira, a maceração possibilita a migração da OTA presente na casca para o suco. OTA foi detectada em suco de uva pela primeira vez na Suíça por Zimmerli e Dick (1996) onde a média de concentração encontrada em 8 amostras foi de 0,23 μg L -1. Woese (2000) analisou 37 amostras de sucos de uva da Alemanha e encontrou OTA em 78% da amostras, sendo que uma delas apresentou valor de 6,72 μg L -1, bem acima do permitido pela legislação atual Européia. Ng et al. (2004) analisaram 70 amostras de suco de uva comercializadas no Canadá e observaram que 4 amostras apresentaram OTA chegando a concentração de 0,10 μg L -1. No estudos realizados com sucos de uva produzidos no Brasil, nenhum apresentou limites de OTA acima do permitido pela legislação (Rosa et al., 2004; Shundo et al., 2006; Baggio et al., 2014). Terra et al. (2012) avaliou a presença de OTA em suco elaborado com base em três cultivares (Isabel, Cora e Rúbea) enxertadas com porta-enxertos diferentes e produzidas na região do Vale São Francisco, Brasil (9 S 40 W), totalizando 11 variedades. As amostras de sucos foram preparadas com o uso de espremedores domésticos, para extração a 75 C, seguida de uma pasteurização e subsequente engarrafamento. Em nenhuma das amostras analisadas foi detectada a OTA.. 4 CONCLUSÕES Os resultados obtidos em nosso estudo evidenciam que o método de elaboração do suco por arraste a vapor, através do uso de altas temperaturas afeta a concentração de OTA presente na uva e mostrou-se eficaz na redução da mesma durante o processo. Este é considerado um ponto positivo, no que diz respeito a qualidade do produto final oferecido para o consumidor, já que o suco produzido por este método é fabricado por pequenas empresas familiares e agroindústrias.

5 Futuramente, o comportamento da OTA deve ser obsevado em métodos de elaboração industriais e submetidos a comparação entre métodos, a fim de avaliar o melhor eficiência do processo para redução desta toxina. REFERENCIAS ΑNNINOU N.; CHATZAKI E.; PAPACHRISTOU F.; PITIAKOUDIS M.; SIMOPOULOS C. Mycotoxins Activity at Toxic and Sub-Toxic Concentrations: Differential Cytotoxic and Genotoxic Effects of Single and Combined Administration of Sterigmatocystin, Ochratoxin A and Citrinin on the Hepatocellular Cancer Cell Line Hep3B. Int. J. Environ. Res. Public Health, v.11, p , 2014 ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Técnico sobre os limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos, Resolução RDC Nº 7, fevereiro de Diário Oficial da União, Poder Executivo, n. 37, AOAC Official Method , Determination of ochratoxin Ain wine and beer. AOAC International, BAGGIO, M.; SPINELLI F.R.; DUTRA S.V.; VANDERLINE R.. Determinação de ocratoxina A em suco integral por cromatografia de alta eficiência. R. Bras. de Vit. e En. v. 6, n. 6, p , BELLI, N.; MARÍN S.; CORONAS I.; SANCHIS V.; RAMOS A.J. Skim damage, high temperature and relative humidity as detrimental factors for Aspergillus carbonarius infection and ochratoxin A production in grapes. Food Control v. 18, p , BLAYTERON L.; BONTEMPS E.; GRANÉS D.; ROUSSEAU J. Conhecimentos recentes sobre OTA. Revista internet de viticultura e enologia, Revisão de publicações. Acesso em 8 jan Online. Disponível em: < CABANES F. J.; ACCENSI F.; BRAGULAT M.R.; ABARCA M.L.; CASTELLA G.; MINGUEZ S.; PONS A. What is the source of ochratoxin A in wine? International Journal of Food Microbiology. v. 79, p , European Commission, European Commission Regulation No. 401/2006. Laying down the methods of sampling and analysis for the official control of the levels of mycotoxins in foodstuffs. Off J Eur Union 70:12 34 (2006). HOCKING, A. D.; VARELIS P.; PITT H.; CAMERON.; LEONG S. Occurrence of ochratoxin A in Australian wine. Australian J. of Grape and Wine, v.9 p.72-78, IARC. Ochratoxin A. In: IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans, Some Naturally Occurring Substances: Food Items and Constituents, Heterocyclic Aromatic Amines and Mycotoxins. Int. Ag. for Research on Cancer v. 56, p , IBRAVIN. Programa de Desenvolvimento Setorial Suco de Uva. Instituto Brasileiro do Vinho. Acesso em 23 jan Online. Disponível em: < NG, W.; MANKOTIA M.; PANTAZOPOULOS P.; NEIL R.J.; SCOTT P.M. Ochratoxin A in wine and grape juice sold in Canadá. Food Add. And Contam., v.21, n.10, p , RIO GRANDE DO SUL. Lei nº , de 08 de setembro de Inclui o suco de uva e o suco de laranja produzidos no Estado do Rio Grande do Sul no cardápio da merenda escolar da rede pública estadual de ensino. Acesso em 5 jan Disponível em:

6 ROSA, C. A. R.; MAGNOLI C.E.; FRAGA M.E.; DALCERO A.M.; SANTANA D.M.N. Occurrence of ochratoxin A in wine and grape juice marketed in Rio de Janeiro, Brazil. Food Add. and Contam., v. 21, p , SHUNDO, L.; ALMEIDA A.P.; ALABURDA J.; RUVIERI V.; NAVAS S.A.; LAMARDO L.C.A.; SABINO M. Ochratoxin A in wines and grape juices commercialized in the city of São Paulo, Brazil. Braz. J. of Microbiol., v. 37, p , TERRA M.F.; PRADO G.; PEREIRA G.E.; EMANTNÉ H.J.; BATISTA L.R. Detection of ochratoxin A in tropical wine and grape juice from Brazil. J. Scien. Food Agr.., v. 93, p , VIDAL A.; SANCHIS V.; RAMOS A. J.; MARÍN S. Thermal stability and kinetics of degradation of deoxynivalenol, deoxynivalenol conjugates and ochratoxin A during baking of wheat bakery products. Food Chemistry, n 178, p , WELKE, J. E.; HOELTZ M.; DOTTORI H.A.;NOLL I.B. Determination of Ochratoxin A in Wine by High-Performance Thin- Layer Chromatography using Charged Coupled Device. J. Braz. Chem. Society, v. 21, p , WOESE K. Ochratoxin A in grape juice and wine. Myc. Res., v.16, p , ZIMMERLI, B.; DICK, R. Determination of ochratoxin A at the ppt level in human blood, serum, milk and some foodstuffs by high performance liquid chromatography with enhance, fluorescence detection and immunoaffinity column cleanup: methodology and Swiss data. J. of Chromat. B, v.666, p.85 99,

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR OCRATOXINA A EM SUCO DE UVA INTEGRAL E NÉCTAR DE UVA COMERCIALIZADOS NO BRASIL EM 2014

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR OCRATOXINA A EM SUCO DE UVA INTEGRAL E NÉCTAR DE UVA COMERCIALIZADOS NO BRASIL EM 2014 AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR OCRATOXINA A EM SUCO DE UVA INTEGRAL E NÉCTAR DE UVA COMERCIALIZADOS NO BRASIL EM 2014 Santos RP1, Sartori AV1, Matos NAV1, Moraes MHP1, Spisso BF1, Pereira KS2 1INCQS/ FIOCRUZ,

Leia mais

OCRATOXINA A EM VINHOS CULTIVADOS NO VALE DO SÃO FRANCISCO BRASIL

OCRATOXINA A EM VINHOS CULTIVADOS NO VALE DO SÃO FRANCISCO BRASIL OCRATOXINA A EM VINHOS CULTIVADOS NO VALE DO SÃO FRANCISCO BRASIL G. Prado 1, M. S. Oliveira 1, R. S. Souza 1, F. N. Paschoal 1, R. E. Bickel 1, D. A. Medeiros 1, G. C. S. Amâncio 1, J. E. G. C. Madeira

Leia mais

Palavras-chave: feijão, qualidade dos grãos, contaminação, micotoxinas.

Palavras-chave: feijão, qualidade dos grãos, contaminação, micotoxinas. Ocorrência de Micotoxinas em Grãos de Feijão (Phaseolus vulgaris L.) Comercializados no Sul do Brasil 41 Geovana Dagostim Savi 1, Karim Cristina Piacentini 1, Heloísa Helena Kreibich 1, Roberta Valmorbida

Leia mais

OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS

OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS DIAS, J.R. 1* ; MAZUTTI, R. 2 ; SILVEIRA, V.G. 3 ; DILKIN, P. 4 ; MALLMANN, C.A. 5 1 Aluna de graduação de Tecnologia em Alimentos UFSM. 2 Aluno de graduação

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 OCORRÊNCIA DE AFLATOXINA M 1 EM LEITE CRU DE SISTEMA ORGÂNICO E CONVENCIONAL VANUSA GRANELLA¹, GIANE MAGRINI PIGATTO 2, JOICE SIFUENTES DOS SANTOS 3, ROBERTA OLIVEIRA 4, LIA REJANE SILVEIRA REINIGER

Leia mais

OCORRÊNCIA DE OCRATOXINA A EM CAFÉ (Coffea arábica L.) MOÍDO, TIPO FORTE E TRADICIONAL EMBALADO A VÁCUO

OCORRÊNCIA DE OCRATOXINA A EM CAFÉ (Coffea arábica L.) MOÍDO, TIPO FORTE E TRADICIONAL EMBALADO A VÁCUO OCORRÊNCIA DE OCRATOXINA A EM CAFÉ (Coffea arábica L.) MOÍDO, TIPO FORTE E TRADICIONAL EMBALADO A VÁCUO Í. S. F. Freire 1,G.S. Maria 1, C.S. Martins 1, J.R. Silva 1, M.E.V. Pereira 1, V. M. Scussel¹ 1

Leia mais

Ensaio de Proficiência para Determinação de Micotoxinas 7ª Rodada Ocratoxina A em Café Torrado RELATÓRIO FINAL

Ensaio de Proficiência para Determinação de Micotoxinas 7ª Rodada Ocratoxina A em Café Torrado RELATÓRIO FINAL Ensaio de Proficiência para Determinação de Micotoxinas 7ª Rodada Ocratoxina A em Café Torrado RELATÓRIO FINAL ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Instituto Nacional de Controle de

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINA M1 EM LEITE BOVINO IN NATURA

DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINA M1 EM LEITE BOVINO IN NATURA DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINA M1 EM LEITE BOVINO IN NATURA L. Gonçalves 1, A. Dalla Rosa 2, S. L. Gonzalez 3, M. M. C. Feltes 4, E. Badiale-Furlong 5, G. C. Dors 6 1 - Departamento de Alimentos Instituto

Leia mais

AVALIAÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉ CANÉFORA PRODUZIDO EM RONDÔNIA E ESPÍRITO SANTO

AVALIAÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉ CANÉFORA PRODUZIDO EM RONDÔNIA E ESPÍRITO SANTO AVALIAÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉ CANÉFORA PRODUZIDO EM RONDÔNIA E ESPÍRITO SANTO Izabela Miranda de Castro 1 ; Otniel Freitas-Silva 2 ; Alessandra da Silva Teixeira 4 ; Maria de Lourdes Mendes de Souza

Leia mais

Etapa Analítica Tarefa

Etapa Analítica Tarefa Etapa Analítica Tarefa Tendo por base o artigo disponibilizado (Kano, E.K.; Serra, C.H.D.R.; Koono, E.E.M.; Fukuda, K.; Porta, V. An efficient HPLC-UV method for the quantitative determination of cefadroxil

Leia mais

Incidência de Aflatoxinas, Desoxinivalenol e Zearalenona em produtos comercializados em cidades do estado de Minas Gerais no período de

Incidência de Aflatoxinas, Desoxinivalenol e Zearalenona em produtos comercializados em cidades do estado de Minas Gerais no período de Oliveira, Rev. Inst. Marize Adolfo S. Lutz, de et al Incidência de Aflatoxinas, Desoxinivalenol e Zearalenona em produtos comercializados em cidades do estado de Minas Gerais 61(1):1-6, no período 2002

Leia mais

Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados

Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados 137 Nathalia C. Rollemberg 1, Bárbara C. F. Ferrão 1, Joyce P. Marques 1, Carlos E. da S. Soares 1, Milena O. Dutra 1, Cristina L. Rüntzel 1,

Leia mais

I Identificação do estudo

I Identificação do estudo I Identificação do estudo Título estudo Validação de método bioanalítico para quantificação de cefadroxil em amostras de plasma para aplicação em ensaios de biodisponibilidade relativa ou bioequivalência

Leia mais

10ºCongresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 04 de agosto de 2016 Campinas, São Paulo ISBN

10ºCongresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 04 de agosto de 2016 Campinas, São Paulo ISBN OCORRÊNCIA DE ASPERGILLUS DA SEÇÃO NIGRI E OCRATOXINA A EM UVAS DESTINADAS À PRODUÇÃO DE SUCOS Cristina Akemi Yasumura¹;Larissa de Souza Ferranti 2 ;Marta Hiromi Taniwaki³, Beatriz Thie Iamanaka 4 RE 16211

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA

VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA 1. INTRODUÇÃO A produção de medicamentos falsificados é um problema criminal que implica

Leia mais

Tabela 14: Fluorescência (240/350 nm) da hidrocortisona e prednisolona após procedimento de derivação fotoquímica.

Tabela 14: Fluorescência (240/350 nm) da hidrocortisona e prednisolona após procedimento de derivação fotoquímica. 6 Resultados e discussão: Avaliação da viabilidade do uso do procedimento de derivação fotoquímica de glicocorticóides em cromatografia líquida, para fluidos biológicos. 6.1. Interferência da hidrocortisona

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 ASPERGILLUS OCRATOXIGÊNICOS EM UVAS E NO SOLO DE CULTIVO DA VARIEDADE SAUVIGNON BLANC DO NORDESTE BRASILEIRO MICHELLE FERREIRA TERRA 1, THAÍS HEGENBERG OTERO 2, LUÍS ROBERTO BATISTA 3, GUILHERME PRADO

Leia mais

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES ANÁLISE INSTRUMENTAL PROFESSORA: MARIA DA ROSA CAPRI LORENA SÃO PAULO 2017 OBJETO Análise

Leia mais

ANÁLISE DE AFLOTOXINA EM FARELO DE MILHO. PAIVA, Maria. Victória.¹; PEREIRA, Camila. Mello.²

ANÁLISE DE AFLOTOXINA EM FARELO DE MILHO. PAIVA, Maria. Victória.¹; PEREIRA, Camila. Mello.² ANÁLISE DE AFLOTOXINA EM FARELO DE MILHO PAIVA, Maria. Victória.¹; PEREIRA, Camila. Mello.² RESUMO Micotoxinas são metabólitos secundários que apresentam potencial tóxico para animais vertebrados, alguns

Leia mais

Bolsista, Embrapa Semiárido, Petrolina-PE, 2

Bolsista, Embrapa Semiárido, Petrolina-PE,   2 INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE COLHEITA DO PORTA-ENXERTO E DA VARIEDADE SOBRE AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE SUCOS DE UVAS ELABORADOS NO NORDESTE DO BRASIL GILDEILZA GOMES SILVA 1 ; JULIANE BARRETO DE OLIVEIRA

Leia mais

Identificação de aflatoxinas em paçocas de amendoim comercializadas na cidade de Lavras-MG

Identificação de aflatoxinas em paçocas de amendoim comercializadas na cidade de Lavras-MG Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada Journal of Basic and Applied Pharmaceutical Sciences ISSN 1808-4532 Identificação de aflatoxinas em paçocas de amendoim comercializadas na cidade de

Leia mais

Análise de Vitaminas - Cromatografia Prof. Eduardo Purgatto/Neuza Hassimotto Depto. de Alimentos e Nutrição Experimental FCF USP Disciplina de

Análise de Vitaminas - Cromatografia Prof. Eduardo Purgatto/Neuza Hassimotto Depto. de Alimentos e Nutrição Experimental FCF USP Disciplina de Análise de Vitaminas - Cromatografia Prof. Eduardo Purgatto/Neuza Hassimotto Depto. de Alimentos e Nutrição Experimental FCF USP Disciplina de Bromatologia Básica 2018 Vitaminas- Classificação Vitaminas

Leia mais

ABORDAGEM ANALÍTICA PARA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉ

ABORDAGEM ANALÍTICA PARA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉ ABORDAGEM ANALÍTICA PARA AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉ VARGAS, E.A. 1 ; SANTOS, E.A. 1 ; CASTRO, L. 1 e AQUINO, V.C. 1 1 Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Laboratório de

Leia mais

Ocorrência de Aflatoxinas em amendoim e produtos de amendoim comercializados na região de Marília SP, Brasil no período de

Ocorrência de Aflatoxinas em amendoim e produtos de amendoim comercializados na região de Marília SP, Brasil no período de Rev. Inst. Adolfo Lutz, 62(3): 177-181, 2003 ARTIGO ORIGINAL/ ORIGINAL ARTICLE Ocorrência de Aflatoxinas em amendoim e produtos de amendoim comercializados na região de Marília SP, Brasil no período de

Leia mais

Micoflora das uvas e micotoxinas

Micoflora das uvas e micotoxinas Micoflora das uvas e micotoxinas Rita Serra, Luís Abrunhosa, Amando Venâncio Centro de Engenharia Biológica, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, 4710-057 Braga, Portugal E-MAIL: avenan@deb.uminho.pt

Leia mais

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES ANÁLISE INSTRUMENTAL PROFESSORA: MARIA DA ROSA CAPRI LORENA SÃO PAULO 2017 OBJETO Determinação

Leia mais

Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890

Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890 Nota de aplicação Petroquímicos Desempenho da destilação simulada de alta temperatura usando o cromatógrafo gasoso Agilent 8890 Autor James D. McCurry, Ph.D. Agilent Technologies, Inc. Resumo O cromatógrafo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE LEITE E AMENDOIM CONSUMIDAS NA CIDADE DE BELÉM-PARÁ 1.

DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE LEITE E AMENDOIM CONSUMIDAS NA CIDADE DE BELÉM-PARÁ 1. DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE LEITE E AMENDOIM CONSUMIDAS NA CIDADE DE BELÉM-PARÁ 1. José Luiz Fernandes Vieira 2 & Nádia Maria Martins 3 Nos últimos anos a produção agrícola tem recebido

Leia mais

De acordo com a utilização a que se destina, a amostra foi avaliada com os simulantes e nas condições de contato apresentadas na Tabela 1.

De acordo com a utilização a que se destina, a amostra foi avaliada com os simulantes e nas condições de contato apresentadas na Tabela 1. Relatório de Ensaio RE 01.304/14 INTERESSADO: Videolar S/A Av. Abiurana, 1616 - CEP 69075-110 - Distrito Industrial - Manaus / AM MATERIAL ANALISADO: resina de poliestireno ANALISTAS: Beatriz Soares, Caroline

Leia mais

Avaliação da qualidade de silagem e grãos de milho usando equipamento de análise química olfativa znose (Nariz Eletrônico)

Avaliação da qualidade de silagem e grãos de milho usando equipamento de análise química olfativa znose (Nariz Eletrônico) Avaliação da qualidade de silagem e grãos de milho usando equipamento de análise química olfativa znose (Nariz Eletrônico) Baseado no artigo original: STAPLES, E.J. Quality assessment of corn silage using

Leia mais

LEONIR BITTENCOURT EIZENDEHER

LEONIR BITTENCOURT EIZENDEHER LEONIR BITTENCOURT EIZENDEHER COMPARAÇÃO DE MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS POR CAMADA DELGADA E LÍQUIDA COM KITS IMUNOLÓGICOS PARA DETECÇÃO DE AFLATOXINAS EM AMENDOIM IN NATURA E DOCE DE AMENDOIM Dissertação

Leia mais

Perfil da Contaminação com Aflatoxina entre Embalagens de Produtos de Amendoim 1

Perfil da Contaminação com Aflatoxina entre Embalagens de Produtos de Amendoim 1 Perfil da Contaminação com Aflatoxina entre Embalagens de Produtos de Amendoim 1 Eduardo Micotti da GLORIA 2, *, Alessandra de Cássia ROMERO 3, Ana Paula Pereira CARVALHO 3, Maria Antonia CALORI DOMINGUES

Leia mais

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica método analítico validado Técnicas de quantificação de fármacos em amostras biológicas: cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE, HPLC high performance

Leia mais

Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo

Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo Autores: SILVA, T. L. R. (thais.lindenberg@ufv.br; Universidade Federal

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE PATULINA EM MAÇÃS COMERCIALIZADAS EM FREDERICO WESTPHALEN/RS

DETERMINAÇÃO DE PATULINA EM MAÇÃS COMERCIALIZADAS EM FREDERICO WESTPHALEN/RS DETERMINAÇÃO DE PATULINA EM MAÇÃS COMERCIALIZADAS EM FREDERICO WESTPHALEN/RS R. C. Silva 1, J. D. Miotto 1, I. R. Pizzutti 2 e D. M. Souza 2 1-Departamento de Ciências da Saúde Universidade Regional Integrada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA COM DETECTOR DE CARGA ACOPLADA NA DETERMINAÇÃO

Leia mais

1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte)

1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte) 1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte) Prof. Mauricio Xavier Coutrim 1. Explique porquê apenas um dentre os seguintes procedimentos a ser adotados para a melhora da separação de

Leia mais

PRODUÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉS COM PERMANÊNCIA PROLONGADA SOLO NO CERRADO MINEIRO E BAIANO

PRODUÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉS COM PERMANÊNCIA PROLONGADA SOLO NO CERRADO MINEIRO E BAIANO PRODUÇÃO DE OCRATOXINA A EM CAFÉS COM PERMANÊNCIA PROLONGADA SOLO NO CERRADO MINEIRO E BAIANO Rodrigo da Silveira CAMPOS 2 ; Otniel FREITAS-SILVA 1, E-mail: ofreitas@ctaa.embrapa.br; Antônio Xavier de

Leia mais

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia 217 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia O O Cl NH 3 NH 2 C 9 H 7 ClO (166.6) (17.) C 9 H 9 NO (147.2) Classificação Tipos de reação e classes de

Leia mais

I Identificação do estudo

I Identificação do estudo I Identificação do estudo Título estudo Validação de método bioanalítico para quantificação de metronidazol em amostras de plasma para aplicação em ensaios de biodisponibilidade relativa ou bioequivalência

Leia mais

INCIDÊNCIA DE OCRATOXINA A EM CAFÉ TORRADO E MOÍDO E EM CAFÉ SOLÚVEL CONSUMIDO NA CIDADE DE BELO HORIZONTE, MG 1

INCIDÊNCIA DE OCRATOXINA A EM CAFÉ TORRADO E MOÍDO E EM CAFÉ SOLÚVEL CONSUMIDO NA CIDADE DE BELO HORIZONTE, MG 1 INCIDÊNCIA DE OCRATOXINA A EM CAFÉ TORRADO E MOÍDO E EM CAFÉ SOLÚVEL CONSUMIDO NA CIDADE DE BELO HORIZONTE, MG 1 Guilherme PRADO 2,*, Marize Silva de OLIVEIRA 2, Fabiana Moreira ABRANTES 3, Luciana Gonçalves

Leia mais

Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil

Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil D.R.D. Molle¹; C. Abballe¹; F.M.L. Gomes 1 ; R.P.Z. Furlani 1 ; S.A.V. Tfouni 1 1-Centro de Ciência e

Leia mais

OCRATOXINA A EM GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADOS E SUA RELAÇÃO COM O PADRÃO DA BEBIDA 1

OCRATOXINA A EM GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADOS E SUA RELAÇÃO COM O PADRÃO DA BEBIDA 1 OCRATOXINA A EM GRÃOS DE CAFÉ BENEFICIADOS E SUA RELAÇÃO COM O PADRÃO DA BEBIDA 1 BATISTA, L.R. 2 ; CHALFOUN, S.M. 3 e PRADO, G. 4 1 Fonte Financiadora: Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento/Café;

Leia mais

Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia

Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia

Leia mais

11º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 04 de agosto de 2017 Campinas, São Paulo ISBN

11º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 04 de agosto de 2017 Campinas, São Paulo ISBN OCORRÊNCIA DE FUNGOS E AFLATOXINAS NO ARROZ Tainá Luiza Donnaruma¹; Aline M. Katsurayama 2, Ligia M. Martins 3, Beatriz T. Iamanaka 4, Marta H. Taniwaki 5 Nº 17201 RESUMO O arroz é um dos cereais mais

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS

SEGURANÇA ALIMENTAR UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS SEGURANÇA ALIMENTAR UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso, D.Sc. Rio de Janeiro - XIV MET - 26 a 30 outubro, 2009. Instituto Nacional de Controle

Leia mais

Estudo vinculado a pesquisa Institucional "Agroindustrialização de hortaliças orgânicas produzidas no noroeste do RS" 2

Estudo vinculado a pesquisa Institucional Agroindustrialização de hortaliças orgânicas produzidas no noroeste do RS 2 ESTUDO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM CENOURA E FEIJÃO-VAGEM POR GC-MS/MS 1 METHOD STUDY FOR DETERMINATION OF RESIDUES OF PESTICIDES IN CARROT AND POD BEANS BY GC-MS/MS Arthur

Leia mais

TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS

TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União e permanecerá em vigor até 30 de abril de 2011.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União e permanecerá em vigor até 30 de abril de 2011. Resolução ANP Nº 18 DE 24/03/2011 (Federal) Data D.O.: 25/03/2011 O Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto

Leia mais

Aluna do curso de Graduação em Engenharia Química da UNIJUÍ, bolsista iniciação científica

Aluna do curso de Graduação em Engenharia Química da UNIJUÍ, bolsista iniciação científica DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS EMPREGANDO QUECHERS E GC-MS/MS 1 DETERMINATION OF PESTICIDES RESIDUES IN FOODS USING QUECHERS AND GC-MS/MS1 Liege Göergen Romero 2, Arthur Mateus Schreiber

Leia mais

AFLATOXINAS EM ALIMENTOS DESTINADOS A BOVINOS E EM AMOSTRAS DE LEITE DA REGIÃO DE LAVRAS, MINAS GERAIS BRASIL

AFLATOXINAS EM ALIMENTOS DESTINADOS A BOVINOS E EM AMOSTRAS DE LEITE DA REGIÃO DE LAVRAS, MINAS GERAIS BRASIL AFLATOXINAS EM ALIMENTOS DESTINADOS A BOVINOS E EM AMOSTRAS DE LEITE DA REGIÃO DE LAVRAS, MINAS GERAIS BRASIL Detection of aflatoxins in diary cattle feed and milk in Lavras, Minas Gerais - Brazil Maria

Leia mais

SOLOS SOB VITICULTURA NO VALE DOS VINHEDOS (RS) E SUA RELAÇÃO COM O TEOR DE RESVERATROL EM VINHOS PEDRINHO SPIGOLON QUÍMICO -PUCRS

SOLOS SOB VITICULTURA NO VALE DOS VINHEDOS (RS) E SUA RELAÇÃO COM O TEOR DE RESVERATROL EM VINHOS PEDRINHO SPIGOLON QUÍMICO -PUCRS SOLOS SOB VITICULTURA NO VALE DOS VINHEDOS (RS) E SUA RELAÇÃO COM O TEOR DE RESVERATROL EM VINHOS PEDRINHO SPIGOLON QUÍMICO -PUCRS SOLOS SOB VITICULTURA NO VALE DOS VINHEDOS (RS) E SUA RELAÇÃO COM 0

Leia mais

Prof Luís Roberto Batista - UFLA

Prof Luís Roberto Batista - UFLA Prof Luís Roberto Batista - UFLA SEMINÁRIO Indicação Geográfica para os Vinhos Finos do Vale do São Francisco - Petrolina 17 e 18 de outubro de 2017 Local: Auditório do Senac, Petrolina-PE Micotoxinas

Leia mais

Ocorrência de Aflatoxinas em amendoim e seus produtos comercializados no estado da Bahia durante o ano de 2002*

Ocorrência de Aflatoxinas em amendoim e seus produtos comercializados no estado da Bahia durante o ano de 2002* Rev. Inst. Adolfo Lutz, 62(3): 183-187, 2003 ARTIGO ORIGINAL/ ORIGINAL ARTICLE Ocorrência de Aflatoxinas em amendoim e seus produtos comercializados no estado da Bahia durante o ano de 2002* Occurrence

Leia mais

Controlo da Qualidade em Vinhos

Controlo da Qualidade em Vinhos Controlo da Qualidade em Vinhos OCRATOXINA A OCHRACARD Sandra Sá Ribeiro 23/02/2012 R-Biopharm AG An der neuen Bergstraße 17 64297 Darmstadt, Germany info@r-biopharm.de www.r-biopharm.com INTRODUÇÃO ÁS

Leia mais

PALAVRAS-CHAVES. Aflatoxinas; Amendoim; Produtos de Amendoim, ocorrência.

PALAVRAS-CHAVES. Aflatoxinas; Amendoim; Produtos de Amendoim, ocorrência. Santos, Rev. Inst. C.C.M. Adolfo dos; Lutz, Lopes, M. do R.V. e Kosseki, S.Y. Ocorrência de aflatoxinas em amendoim e produtos de amendoim comercializados na região 60(2):153-157, de São José 2001 do Rio

Leia mais

Caraterização nutricional e funcional de três variedades portuguesas de figo de piteira Licenciatura em. Ciências da Nutrição

Caraterização nutricional e funcional de três variedades portuguesas de figo de piteira Licenciatura em. Ciências da Nutrição INDICE DE ANEXOS Anexo 1 Identificação das três variedades de figo de piteira estudadas... a-1 Anexo 2 Metodologia detalhada... a-2 Anexo 3 - Caraterização nutricional do fruto inteiro, pele e polpa...

Leia mais

Evento: VII SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

Evento: VII SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA ESTUDO PARA DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO ANALÍTICO POR CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA ACOPLADA A ESPECTROMETRIA DE MASSAS VISANDO A DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS AGROTÓXICOS EM HORTALIÇAS 1 STUDY FOR THE DEVELOPMENT

Leia mais

Ciência e Tecnologia de Alimentos ISSN: Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Ciência e Tecnologia de Alimentos ISSN: Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Ciência e Tecnologia de Alimentos ISSN: 0101-2061 revista@sbcta.org.br Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos Brasil Fernandes de OLIVEIRA, Carlos Augusto; Soares SEBASTIÃO, Luciana;

Leia mais

Redução da viscosidade da polpa de acerola

Redução da viscosidade da polpa de acerola Nº 37, abril/2000, p.1-4 Redução da viscosidade da polpa de acerola Virginia Martins da Matta 1 Lourdes Maria Correa Cabral 2 Roberto Hermínio Moretti 3 Nos processos de separação com membranas, bem como

Leia mais

Contaminantes microbianos do cacau: aspectos de saúde pública do cacaueiro até o chocolate

Contaminantes microbianos do cacau: aspectos de saúde pública do cacaueiro até o chocolate Contaminantes microbianos do cacau: aspectos de saúde pública do cacaueiro até o chocolate Edital 064/2008 MAPA/CNPq Coordenadora: Neusely da Silva Equipe: Instituto de Tecnologia de Alimentos Maristela

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1Comprimento de onda do corante Telon Violet

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1Comprimento de onda do corante Telon Violet ADSORÇÃO DE CORANTE ÁCIDO UTILIZANDO RESÍDUO DE FIBRA DE VIDRO ACID DYE ADSORPTION USING FIBERGLASS WASTE Ferreira, Raquel Pisani Baldinotti Campus de Sorocaba Engenharia Ambiental raquelpisani@hotmail.com

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos http://www.ufjf.br/nupis PRÁTICA 12: Determinação de paracetamol e cafeína em medicamentos por HPLC Objetivo: Determinar as concentrações

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERFERENTES NA DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM SOJA (Glycine Max L.)

AVALIAÇÃO DE INTERFERENTES NA DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM SOJA (Glycine Max L.) AVALIAÇÃO DE INTERFERENTES NA DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM SOJA (Glycine Max L.) B. Silva 1, E. Badiale-Furlong 2 1-Departamento de Ciências dos Alimentos Universidade Federal de Santa Catarina, Centro

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE DESOXINIVALENOL EM FARINHAS DE TRIGO UTILIZADAS EM PANIFICADORAS DA REGIÃO DO MÉDIO E ALTO URUGUAI/RS

DETERMINAÇÃO DE DESOXINIVALENOL EM FARINHAS DE TRIGO UTILIZADAS EM PANIFICADORAS DA REGIÃO DO MÉDIO E ALTO URUGUAI/RS DETERMINAÇÃO DE DESOXINIVALENOL EM FARINHAS DE TRIGO UTILIZADAS EM PANIFICADORAS DA REGIÃO DO MÉDIO E ALTO URUGUAI/RS R. C. Da Silva 1, A. Lanza 2, I. D. Dos Santos 3 e I. R. Pizzutti 3 1-Departamento

Leia mais

PARTE II - MATERIAIS E MÉTODOS

PARTE II - MATERIAIS E MÉTODOS PARTE II - MATERIAIS E MÉTODOS - 37 - PARTE II MATERIAIS E MÉTODOS 1. QUESTIONÁRIO Foi elaborado um questionário preliminar e aplicado a uma amostra de 15 mães de crianças em idade de utilizar biberões.

Leia mais

Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD

Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD R.M. Reis¹; R.P.Z. Furlani 1 ; F.M.L. Gomes 1 ; M.A. Morgano 1 ; S.A.V. Tfouni 1 1-Centro de Ciência

Leia mais

Avaliação de Resíduos de Metamidofos em Frutos de Tomate

Avaliação de Resíduos de Metamidofos em Frutos de Tomate Avaliação de Resíduos de Metamidofos em Frutos de Tomate Comercializados em Botucatu-SP Carlos Luiz Milhomem de Abreu e Luciana Maestro Borges 1, Antonio Ismael Inácio Cardoso 2 e Amauri Mercadante. Pós-graduandos

Leia mais

MÉTODO DE SEPARAÇÃO E DETERMINAÇÃO DAS BASES PURINAS CAFEÍNA E TEOBROMINA ( 1 )

MÉTODO DE SEPARAÇÃO E DETERMINAÇÃO DAS BASES PURINAS CAFEÍNA E TEOBROMINA ( 1 ) MÉTODO DE SEPARAÇÃO E DETERMINAÇÃO DAS BASES PURINAS CAFEÍNA E TEOBROMINA ( 1 ) DAYSE SOAVE SPOLADORE e JOÃO PAULO F. TEIXEIRA, Seção de Fitoquímica, Agronômico Instituto As bases purinas cafeína e teobromina

Leia mais

3 Determinação de azaarenos básicos em querosene por cromatografia líquida de alta eficiência e detecção por fluorescência

3 Determinação de azaarenos básicos em querosene por cromatografia líquida de alta eficiência e detecção por fluorescência 3 Determinação de azaarenos básicos em querosene por cromatografia líquida de alta eficiência e detecção por fluorescência 3.1. Cromatografia líquida de alta eficiência Cromatografia líquida (LC, do inglês

Leia mais

Degradação do Fármaco Cloridrato de Tetraciclina utilizando o processo Fenton.

Degradação do Fármaco Cloridrato de Tetraciclina utilizando o processo Fenton. Degradação do Fármaco Cloridrato de Tetraciclina utilizando o processo Fenton. Ferreira.P.A. 1, Zaidan, L. E. M. C. 2, Benachour, M. 3, Silva, V. L. 4 Universidade Federal de Pernambuco Departamento de

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ESTUDO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE PESTICIDAS EM HORTALIÇAS ORGÂNICAS UTILIZANDO GC MS/MS 1 METHOD STUDY FOR DETERMINATION OF PESTICIDES IN ORGANIC VEGETABLES USING GC MS/ MS Laura De Castro 2, Arthur

Leia mais

FUNGOS TOXIGÊNICOS E AFLATOXINAS EM LEVEDURA SECA. Instituto de Tecnologia de Alimentos, Microbiologia/CCQA, Campinas/SP Nº 13235

FUNGOS TOXIGÊNICOS E AFLATOXINAS EM LEVEDURA SECA. Instituto de Tecnologia de Alimentos, Microbiologia/CCQA, Campinas/SP Nº 13235 FUNGOS TOXIGÊNICOS E AFLATOXINAS EM LEVEDURA SECA Beatriz K. dos Santos 1a ; Beatriz T. Iamanaka 1b ; Marta H. Taniwaki 1c ; Gabriela C. Moita 1c ; Ligia M. Martins 1c 1 Instituto de Tecnologia de Alimentos,

Leia mais

Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS

Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS 1 - O equipamento tem um técnico responsável pela gestão corrente do equipamento e pelo apoio técnico. 2 - O equipamento tem uma

Leia mais

em queijo prato e parmesão determinada por coluna de imunoafinidade e cromatografia líquida Aflatoxin M 1

em queijo prato e parmesão determinada por coluna de imunoafinidade e cromatografia líquida Aflatoxin M 1 Prado, Rev. Inst. G. et Adolfo al. Aflatoxina Lutz, M 1 Adolfo 60(2):147-151, Lutz, 60(2):147-151, 2001 2001. ARTIGO ORIGINAL/ORIGINAL ARTICLE Aflatoxina M 1 em queijo prato e parmesão determinada por

Leia mais

LINHA DE PESQUISA TECNOLOGIAS EM SAÚDE ESPELHO DA PROVA

LINHA DE PESQUISA TECNOLOGIAS EM SAÚDE ESPELHO DA PROVA PROCESSO SELETIVO 2019 MESTRADO Prova de Conhecimento e Interpretação de Texto Científico LINHA DE PESQUISA TECNOLOGIAS EM SAÚDE ESPELHO DA PROVA Questão 1 No trabalho Activity of Brazilian and Bulgarian

Leia mais

Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D.

Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D. I LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características dos voluntários selecionados para o ensaio de bioequivalência. D.P.I. = desvio do peso ideal; D.P=desvio padrão Tabela 2 Recuperação média do procedimento de

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO CLOROGÊNICO EM EXTRATO DE PIMENTA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO CLOROGÊNICO EM EXTRATO DE PIMENTA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO CLOROGÊNICO EM EXTRATO DE PIMENTA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) N. S. Mendes 1, M. B. S. Arantes 1, L. L. Glória 1, S. M. F. Pereira 1, D. B. Oliveira 1 1- Laboratório

Leia mais

Determinação de aflatoxina M1 em leite por cromatografia líquida de ultra eficiência com detector de fluorescência

Determinação de aflatoxina M1 em leite por cromatografia líquida de ultra eficiência com detector de fluorescência detector de fluorescência 1.0 Objetivos e alcance O MET/LACQSA/BH/006 objetiva descrever os procedimentos a serem utilizados na determinação de aflatoxina M 1 em leite, e nos registros dos dados relacionados

Leia mais

Comportamento produtivo de cultivares de uva para suco em diferentes porta-enxertos

Comportamento produtivo de cultivares de uva para suco em diferentes porta-enxertos 118 Comportamento produtivo de cultivares de uva para suco em diferentes portaenxertos Comportamento produtivo de cultivares de uva para suco em diferentes porta-enxertos Productive behavior of grapes

Leia mais

Departamento de Química ICEx - UFMG

Departamento de Química ICEx - UFMG Departamento de Química ICEx - UFMG QUI624 QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL F LISTA DE EXERCÍCIOS DE CROMATOGRAFIA I - CROMATOGRAFIA GASOSA 1) Por que e como se usa padrão interno em cromatografia? (artigo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE OCRATOXINA A EM VINHOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL ATRAVÉS DA CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA COM DETECTOR DE CARGA ACOPLADA

DETERMINAÇÃO DE OCRATOXINA A EM VINHOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL ATRAVÉS DA CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA COM DETECTOR DE CARGA ACOPLADA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ICTA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS PPGCTA DETERMINAÇÃO DE OCRATOXINA A

Leia mais

OTIMIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE BHA E BHT EM ÓLEOS E GORDURAS POR CLAE

OTIMIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE BHA E BHT EM ÓLEOS E GORDURAS POR CLAE OTIMIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE BHA E BHT EM ÓLEOS E GORDURAS POR CLAE J.C. Bassani 1, L.D. Hauphental 2, A.T. Paulino 3 1- Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Instituto

Leia mais

Determinação cromatográfica de riboflavina em leite

Determinação cromatográfica de riboflavina em leite CROMATOGRAFIA Determinação cromatográfica de riboflavina em leite Marcela Segundo & Marcelo Osório FFUP MCQ MIA 2013/2014 Pág. 1 Introdução As vitaminas são nutrientes essenciais para a manutenção de uma

Leia mais

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo AVALIAÇÃO DA CONTAMINÇÃO DE CHÁS POR HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS Raquel M. Reis¹; Regina P. Z. Furlani 2 ; Fernanda M. L. Gomes 3 ; Marcelo A. Morgano 2 ; Silvia A. V. Tfouni 4 Nº 14230 RESUMO

Leia mais

Orientadora: Pesquisadora, CCQA-MICROBIOLOGIA/ITAL, Campinas-SP. Colaborador: Pós-graduando, CCQA-MICROBIOLOGIA/ITAL, Campinas-SP.

Orientadora: Pesquisadora, CCQA-MICROBIOLOGIA/ITAL, Campinas-SP. Colaborador: Pós-graduando, CCQA-MICROBIOLOGIA/ITAL, Campinas-SP. OCORRÊNCIA DE ASPERGILLUS SECTION NIGRI PRODUTORES DE FUMONISINA B2 E OCRATOXINA A EM ALIMENTOS DENISE BEDON 1 ; BEATRIZ T. IAMANAKA 2 ; LARISSA FERRANTI 3 ; ALINE S. LOPES 3, MARTA H. TANIWAKI 3 Nº 12214

Leia mais

INFLUÊNCIA DE Bacillus spp. ISOLADOS DA REGIÃO AMAZÔNICA SOBRE O CRESCIMENTO DE FUNGOS TOXIGÊNICOS E PRODUÇÃO DE OCRATOXINA A

INFLUÊNCIA DE Bacillus spp. ISOLADOS DA REGIÃO AMAZÔNICA SOBRE O CRESCIMENTO DE FUNGOS TOXIGÊNICOS E PRODUÇÃO DE OCRATOXINA A INFLUÊNCIA DE Bacillus spp. ISOLADOS DA REGIÃO AMAZÔNICA SOBRE O CRESCIMENTO DE FUNGOS TOXIGÊNICOS E PRODUÇÃO DE OCRATOXINA A F.F. Veras, A.P.F. Correa, A.C. Ritter, G. Gregory, J.E. Welke, A. Brandelli

Leia mais

EFEITO DA CAFEÍNA SOBRE O CRESCIMENTO MICELIAL DE FUNGOS ASSOCIADOS AO CAFÉ E PRODUÇÃO DE TOXINAS

EFEITO DA CAFEÍNA SOBRE O CRESCIMENTO MICELIAL DE FUNGOS ASSOCIADOS AO CAFÉ E PRODUÇÃO DE TOXINAS EFEITO DA CAFEÍNA SOBRE O CRESCIMENTO MICELIAL DE FUNGOS ASSOCIADOS AO CAFÉ E PRODUÇÃO DE TOXINAS CHALFOUN, S.M. 1 ; PEREIRA, M.C. 2 ; BATISTA, L.R. 3 e ANGÉLICO, C.L. 2 1 EPAMIG/EcoCentro, Lavras-MG;

Leia mais

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno

3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno 3003 Síntese de 2-cloro-ciclohexanol a partir de ciclohexeno _ + SO 2 NCl Na OH H 2 SO 4 + x 3 H 2 O + Cl CH 3 SO 2 NH 2 CH 3 C 6 H 10 (82.2) C 7 H 13 ClNNaO 5 S (281.7) (98.1) C 6 H 11 ClO (134.6) C 7

Leia mais

Análise da presença de Coliformes Totais em caldo de cana comercializados em quatro municípios goianos

Análise da presença de Coliformes Totais em caldo de cana comercializados em quatro municípios goianos Análise da presença de Coliformes Totais em caldo de cana comercializados em quatro municípios goianos Loredanna Ramyla de Oliveira Rocha 1 * (PG), Amanda Zapacosta Mazalli (PG) 1, Edgar Estevam de França

Leia mais

Palavras chave: comprimidos, CLAE, maleato de enalapril, validação

Palavras chave: comprimidos, CLAE, maleato de enalapril, validação Validação parcial da análise de comprimidos de maleato de enalapril 20 mg e verificação da concentração do ativo e produto de degradação enalaprilato em medicamento de referência e similar utilizado em

Leia mais

USO DE DENUDERES PARA DETERMINAÇÃO

USO DE DENUDERES PARA DETERMINAÇÃO USO DE DENUDERES PARA DETERMINAÇÃO DE ESPÉCIES QUÍMICAS NA ATMOSFERA: ESPÉCIES REATIVAS DE NITROGÊNIO RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Amanda da Silva Santos (UNITAU,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA CAFEÍNA COMO INDICADOR DE CONTAMINAÇÃO POR ESGOTO DOMESTICO NO AÇUDE BODOCONGÓ EM CAMPINA GRANDE PB

UTILIZAÇÃO DA CAFEÍNA COMO INDICADOR DE CONTAMINAÇÃO POR ESGOTO DOMESTICO NO AÇUDE BODOCONGÓ EM CAMPINA GRANDE PB UTILIZAÇÃO DA CAFEÍNA COMO INDICADOR DE CONTAMINAÇÃO POR ESGOTO DOMESTICO NO AÇUDE BODOCONGÓ EM CAMPINA GRANDE PB Cinthia Sany França Xavier; Neyliane Costa de Souza; Universidade Estadual da Paraíba,

Leia mais

Determinação de Natamicina pelos métodos de HPLC/DAD e LC-MS/MS

Determinação de Natamicina pelos métodos de HPLC/DAD e LC-MS/MS Página 1 de 6 1 Escopo Determinação do antifúngico natamicina em vinhos e sucos de frutas empregando a técnica de Cromatografia Líquida de Alta Performance (CLAE ou HPLC, em inglês) com detector de arranjo

Leia mais

EFEITO DA VARIAÇÃO DA SUAVIZAÇÃO ESPECTRAL NA ROBUSTEZ DE MODELOS DE CALIBRAÇÃO DE METANOL E TEOR ALCOÓLICO EM AGUARDENTES POR FTIR-ATR

EFEITO DA VARIAÇÃO DA SUAVIZAÇÃO ESPECTRAL NA ROBUSTEZ DE MODELOS DE CALIBRAÇÃO DE METANOL E TEOR ALCOÓLICO EM AGUARDENTES POR FTIR-ATR Comunicação ao FÓRUM ALABE 2016. Fátima, 19 e 20 de maio de 2016. Disponível na Internet em: http://alabe.pt/pt/eventos/comunicacoes.php ALABE Associação dos Laboratórios de Enologia, Porto, Portugal EFEITO

Leia mais

Contaminação por Micotoxinas em Grãos de Arroz (Oryza sativa L.)

Contaminação por Micotoxinas em Grãos de Arroz (Oryza sativa L.) Contaminação por Micotoxinas em Grãos de Arroz (Oryza sativa L.) Í. S. F. Freire 1, L.C. Escatolin 1, C.L. Runtzel 1 ; J.R. Silva 1,V.M. Scussel¹ 1 Laboratório de Micotoxinas e Outros Contaminantes Alimentares

Leia mais

38 th International Chemistry Olympiad Gyeongsan - Coréia

38 th International Chemistry Olympiad Gyeongsan - Coréia 38 th Olimpíada Internacional de Química EXAME PRÁTICO 38 th International Chemistry Olympiad Gyeongsan - Coréia Experimento 1 - Cromatografia em fase reversa: Análise Espectrofotométrica Separação cromatográfica

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol

4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol 4028 Síntese de 1-bromodecano a partir de 1-dodecanol C 12 H 26 O (186.3) OH H 2 SO 4 konz. (98.1) + HBr (80.9) C 12 H 25 Br (249.2) Br + H 2 O (18.0) Classificação Tipos de reações e classes das substâncias

Leia mais

Determinação de aflatoxina M1 por cromatografia em camada delgada

Determinação de aflatoxina M1 por cromatografia em camada delgada 1.0 Objetivos e alcance O MET Determinação de aflatoxina M 1 em leite por cromatografia de camada delgada objetiva descrever os procedimentos analíticos realizados para a determinação de aflatoxina M 1

Leia mais