CONSIDERAÇÕES SOBRE DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONSIDERAÇÕES SOBRE DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL"

Transcrição

1 CONSIDERAÇÕES SOBRE DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL ROMULO RHEMO PALITOT BRAGA * Sumário: Introdução; 1- Fixação de bases sobre o Direito penal; 2- A importância do estudo da política criminal; 3 A política criminal com observância ao Estado democrático de Direito; 4- Referências. 1- FIXAÇÃO DE BASES SOBRE O DIREITO PENAL A denominação Direito penal não é contemplada de maneira unânime entre os juristas que se ocupam de seu estudo. Para referir-se a ciência dos delitos e das penas a denominação Direito criminal é igualmente utilizada, pois esta última se aplica com certa frequência todas as vezes que permite incluir ao lado da pena outras consequências jurídicas, a exemplo das medidas de segurança. Historicamente outras denominações foram apresentadas, sem que nenhuma delas tivesse o mesmo respaldo concedido à denominação Direito penal. Apesar disto, a questão é praticamente carente de relevância, pois tanto a pena como as medidas participam de uma característica comum, ou seja, a de serem consequências jurídicas dentro da infração à lei penal. A pena como consequência de maior relevância dentro do Direito penal perdeu o lugar que teve em tempos anteriores, ao considerar na atualidade como mais eficaz um adequado sistema de medidas de segurança para combater uma série de sujeitos aos quais a pena não intimida 1. Para Cobo del Rosal e Vives Antón, as medidas de segurança tem o mesmo caráter aflitivo que constitui a nota essencial da pena. Estes autores definem o Direito penal como o conjunto de normas jurídico-positivas, reguladoras do poder punitivo do Estado que definem como delitos ou estados perigosos determinados 1* Professor Titular de Direito Penal do Centro Universitário de João Pessoa UNIPÊ; Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba UFPB; Mestre e Doutor em Direito Penal pela Universitat de València, Espanha;; Advogado. MUÑOZ POPE, Carlos Enrique. Introducción al Derecho Penal. Panamá. Panamá Viejo

2 pressupostos aos que assinam certas consequências jurídicas denominadas penas ou medidas de segurança 2. Para Nilo Batista, a pena é a condição de existência jurídica do crime ainda que ao crime, posteriormente, o direito reaja também ou apenas como uma medida de segurança. Pode-se, portanto, afirmar com Mir Puig que a pena 'não é apenas é o conceito central de nossa disciplina, mas também que sua presença é sempre o limite daquilo que a ela pertence. Em segundo lugar, porque as medidas de segurança constituem juridicamente sanções com caráter retributivo, e, portanto com indiscutível matiz penal' 3. No pensamento de Roxin, toda pena presupone culpabilidad del sujeto cuando cometió un hecho en el pasado, y en cambio toda medida de seguridad presupone una continuada peligrosidad del sujeto para el futuro 4. Este renomado autor considera que o Direito penal se compõe do somatório de todos os preceitos que regulam os pressupostos ou consequências de uma conduta culminada com uma pena ou como uma medida de segurança e correção 5. No entendimento de Mir Puig, o Direito penal consiste numa forma de controle social 6 o suficientemente importante para que, por uma parte, tenha sido monopolizado pelo Estado e, por outra parte, constitua uma das parcelas fundamentais do poder estatal que desde a Revolução francesa se considera necessário delimitar com a máxima claridade possível como garantia do cidadão 7. Em sentido objetivo, Direito penal faz parte do ordenamento jurídico, formando um conjunto de normas jurídicas editadas pelo Estado, dotando-se assim de caráter obrigatório. É perfeitamente possível diferenciar das demais normas, pois enquanto emanadas da vontade geral se impõe a todos os cidadãos, estando incluídos igualmente aqueles que não compartem, sob 2 COBO DEL ROSAL, M. y VIVES ANTÓN, Tomás S. Derecho penal parte general. 5ª ed. Tirant lo Blanch. Valencia pág BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao direito penal brasileiro. Revan. Rio de Janeiro pág ROXIN, Claus. Derecho penal parte general. Título original em alemão: Strafrecht. allgemeiner. teil. 2ª ed. (1994). Traduzido para o castelhano por Diego-Manuel Luzón Peña; Miguel Díaz y García Conlledo y Javier de Vicente Remesal. Civitas. Madrid pág ROXIN, Claus. Derecho penal parte general. Ob. cit. pág Outros meios de controle social podem também ser obtido através de normas jurídicas possuidoras de sanções, a exemplo do Direito Administrativo. Neste sentido, vide: MIR PUIG, Santiago. Derecho penal parte general. 4ª ed. Barcelona pág MIR PUIG, Santiago. Derecho penal parte general. Ob. cit. pág. 5. (tradução do autor). 2

3 ameaça de sanção ou medidas de segurança. Num Estado democrático, estas se manifestam a vontade da maioria que se converte na expressão da geral. E quando entram em vigor passam a vincular a todos os cidadãos e a todos os poderes do Estado, impondo-se coativamente, dando lugar em caso de não cumprimento às consequências jurídicas pertinentes 8. A definição do Direito penal em sentido objetivo não se preocupa na abordagem de outros aspectos transcendentes do mesmo, excluindo da sua análise toda consideração da reparação do dano causado pelo infrator da norma penal. Esta omissão é vista por alguns autores como incorreta, pois uma definição do Direito penal desde a perspectiva objetiva deve incluir a questão da responsabilidade civil derivada do delito, sendo este um dos principais pontos de debate na atualidade 9. O que diferencia o Direito penal é a formalização do controle, liberando-lhe, dentro do possível, da espontaneidade, da surpresa, do conjunturismo e da subjetividade próprios de outros sistemas de controle social 10. O Direito penal em sentido subjetivo indaga a respeito da faculdade do Estado em estabelecer as penas ou medidas de segurança como consequência do não cumprimento da ordem ou da realização da proibição prevista com antecipação pela lei penal. Cabe ao Estado estabelecer a postestad punitiva, ao mesmo tempo em que estabelece os limites deste poder, pois em nenhum episódio deve ser ilimitada, caso contrário pode surgir a nefasta tirania. Em outras palavras, o Estado não pode usar o ius puniendi de maneia indiscriminada, pois não está dotado de legitimidade para criminalizar todo comportamento humano, assim como lhe carece legitimidade para impor qualquer forma de reação penal. É correto afirmar o ius puniendi ou Direito penal subjetivo como a potestad penal do Estado em declarar puníveis determinados feitos aos que impõem penas ou medidas de segurança, porém, em todo caso dentro de um contexto, como se deduz quando se realiza referência aos limites ao ius 8 Vide: CARBONELL MATEU, Juan Carlos. Reflexiones sobre el concepto de derecho penal. in «Estudios Jurídicos en memoria del Profesor Dr. D. José Ramón Casabó Ruiz». Vol. I. Institut de Criminología. Universitat de València. Valencia pp. 343/ Neste sentido MUÑOZ POPE, Carlos Enrique. Intrudución al Derecho Penal. Ob. cit. pág MUÑOZ CONDE, Francisco y GARCÍA ARÁN, Mercedes. Derecho penal parte general. 4ª ed. Tirant lo Blanch. Valencia pág

4 puniendi, que deixa devidamente claro que dita potestad refere-se a produção de normas, ou seja, à criminalização primária 11. Por fim, o Direito penal é a última ratio do ordenamento jurídico de um Estado, constituindo-se no instrumento detentor de maior poder para realizar os objetivos postos e exigidos pela comunidade política. Em efeito, a função do Direito penal tanto para o Estado liberal como para o Estado social é a tutela ou proteção dos bens e interesses cujo pacífico desfrute de garantir o Direito em virtude de sua própria natureza de ordem de coexistência entre os cidadãos 12. O Direito penal não é simplesmente um conjunto de normas estáticas ordenadas esteticamente, mas sim faz parte de um sistema complexo e dinâmico ao cumprir funções concretas dentro da relação social. 2 - A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA POLÍTICA CRIMINAL Não se sabe até hoje quem utilizou pela primeira vez a denominação política criminal, alguns autores apontam que foi Feuerbach ou Henke, apesar disto, Beccaría foi o ponto inicial desta corrente em 1764 com sua obra Dos delitos e das penas 13. Foram várias e significantes as modificações que sofreu a política criminal desde sua aparição a princípios do Século XIX, quando o que se buscava era a imposição de métodos repressivos patrocinados pelo Estado. A repressão, atualmente, como forma estrita de castigo perdeu seu sentido no ordenamento penal. Atualmente, o estudo da política criminal não está limitado às intervenções jurídicas ou extrajudiciais, mas sim se centra na busca da prevenção ou redução da delinquência, finalidade que está constituída como um dos principais problemas a ser enfrentado por qualquer Estado 14. A política criminal tem como objetivo implantar mecanismos de prevenção em detrimento da luta estabelecida contra a criminalidade. Como desafio superior surge o 11 HORMAZÁBAL MALARÉE, Hermán. El derecho penal y sus límites. In «Estudios Jurídicos en memoria del Profesor Dr. D. José Ramón Casabó Ruiz». Vol. II. Institut de Criminologia. Universitat de València. Valencia pp.5/ MIRA JAVIER. Javier. Función del derecho penal y forma de Estado. In «Estudios Jurídicos en memoria del Profesor Dr. D. José Ramón Casabó Ruiz». Vol. II. Institut de Criminologia. Universitat de València. Valencia pp 393/ BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. Traduzido para o português por Torrieri Guimarães. Hemus. São Paulo Neste sentido BARBERET HAVICAN, Rosemary. «La investigación criminológica y la política criminal». In: Política criminal. Consejo General del Poder Judicial. Madrid pág

5 fenômeno do crime organizado transnacional, que é a tendência mais significativa da delinquência internacional. Deste modo, para fazer frente aos fenômenos delitivos, resulta importante a busca de mecanismos adequados e político-criminalmente satisfatórios, sem a necessidade isolada de imposição de penas desproporcionais e exacerbadas. Ademais, o que se pretende é a proteção do indivíduo frente a estes tipos de intervenções dispensáveis e sem critérios científicos que é praticada pelo Estado. Com tudo isto, o papel que o legislador desenvolve é de observar e respeitar os direitos fundamentais, constitucionalmente reconhecidos, para a interpretação de todo fenômeno jurídico, assim como realizar uma correta aplicação da política criminal. O legislador não tem vedado a possibilidade de elaborar leis que limitem direitos fundamentais presentes no texto constitucional, desde o momento em que a mesma Constituição resulte possível fazer tal limitação da norma 15. Como não poderia ser diferente, a política criminal é mais que simplesmente legislar, é a busca de medidas e critérios de caráter jurídico, social, educativo, econômico e de índole similar, estabelecidas pelo poderes públicos para prevenir e reagir frente ao fenômeno criminal, com o fim de manter sob controle tolerável os índices de criminalidade numa determinada sociedade 16. A política criminal ostenta o poder de definir o processo dento da sociedade, e, portanto, de dirigir e organizar o sistema social em relação à matéria criminal 17. Em verdade, surge, também, a necessidade da valoração e cumprimento enquanto ao princípio de proporcionalidade 18, no momento de elaboração legislativa das normas penais, precisamente observadas tanto pelo legislador penal, como pelo intérprete constitucional. No entanto, a importância do princípio de proporcionalidade é inclusive mais que isto, pois não constitui 15 Neste sentido GAMA DE MAGALHÃES GOMES, Mariângela. O princípio da proporcionalidade no direito penal. Revista dos Tribunais. São Paulo pp. 23 y ss. 16 BORJA JIMÉNEZ, Emiliano. Curso de política criminal. Tirant lo Blanch. Valencia pág. 22. (tradução do autor) 17 BUSTOS RAMIREZ. Juan. «Política criminal y estado». In: Estudios jurídicos en memoria del Profesor José Ramón Casabó Ruiz. 1º Vol. Institut de Criminología. Universitat de València. Valencia pág O vigente Código penal espanhol não formula corretamente o principio da proporcionalidade, em que se fundamenta a justificação ética das medidas de segurança, segundo a opinião predominante na Ciência do Direito penal espanhol e alemão. 5

6 exclusivamente um mero orientador político criminal, é uma maneira de exercer o controle por parte do Tribunal Constitucional 19. O enfrentamento exclusivo da atividade criminal através do Direito penal é um equívoco sem precedente, pois sua utilização separada de outros procedimentos satisfatórios não desempenha nenhuma função motivadora de respeito à norma 20. Resultando, uma mera utopia imaginar soluções mágicas ou órfãs de caráter científico e sem responsabilidade com a questão. 3- A POLÍTICA CRIMINAL COM OBSERVÂNCIA AO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO É coerente, como bem observa Roxin 21, ter em mente que na atualidade a política criminal não tem como objetivo a luta contra a criminalidade a qualquer preço, mas sim deve observar os parâmetros jurídicos e constitucionais na luta contra o delito, sempre com respeitando os princípios que regem o chamado Estado de Direito 22. Deve-se respeitar os direitos e liberdades que têm os cidadãos, cobrando, por outro lado, a eles, o cumprimento de suas obrigações. Zaffaronni, considera que una política criminal, que sueñe con que su objeto sea la erradicación de la delincuencia será absurda, porque el delito en 19 Epistemologicamente, a palavra princípio, apresenta distintos significados, entre os quais se encontra o do momento em que algo tem origem; causa primária, elemento predominante na constituição de um corpo orgânico; preceito, regra ou lei; fonte ou causa de uma ação. Porém, no sentido utilizado pelo Direito indica uma ordenação em que irradia e imanta os sistemas de direito positivo. Na doutrina alemã se utilizam as nomenclaturas proporcionalidade e proibição de excesso. Com relação ao Brasil, o Supremo Tribunal Federal adotou a denominação de principio de proporcionalidade, em Sobre o princípio de proporcionalidade vide: GAMA DE MAGALHÃES GOMES, Mariângela. O princípio da proporcionalidade no direito penal. Ob. cit. pp. 35 y ss. 20 GOMES, Luiz Flavio y CERVINI, Raúl. Crime organizado enfoques criminológico, jurídico (Lei nº 9.034/95) e político criminal. Revista dos Tribunais. São Paulo pág ROXIN, Claus. La evolución de la política criminal, el derecho penal y el proceso penal. Tirant lo Blanch. Valencia pág O Estado de Direito, Rechtsstaat, surge no início do século XIX, com uma dimensão da discutida «via especial» do constitucionalismo alemão. Pretendia-se com isto significar que o constitucionalismo alemão situava-se entre as propostas constitucionais do chamado «constitucionalismo da restauração» (paradigma: Carta Constitucional de Luis XVIII, de 1812) com o principio estruturante o principio monárquico e o «constitucionalismo da revolução», com o principio, também estruturante, da soberania nacional (ou popular). Inicialmente o Estado de direito começou por ser caracterizado por términos muito abstratos, como «Estado da Razão», «Estado limitado no nome da autodeterminação da pessoa». Sobre o Estado de direito: GOMES CANOTILHO, J.J. Direito constitucional e teoria da constituição. 4ª ed. Almedina. Coimbra. pp. 96 y 97. Vide também: GOMES CANOTILHO, J.J. y MOREIRA, Vital. Fundamentos da constituição. Coimbra. Coimbra

7 su contenido concreto, es un concepto cultural y, por ende, relativo, históricamente condicionado. Siempre habrá delitos, siempre habrá conductas jurídicamente prohibidas y reprochables. El día que deje de haber hombres que infrinjan las normas de una sociedad dada, ésta dejará de ser dinámica, se convertirá en estática, o sea, en un panal de abejas o en un hormiguero en que sus habitantes sean mutantes, pero no hombres 23. Conforme estes aspectos, a criminalidade não é um problema ou produto dos chamados países desenvolvidos ou em via de desenvolvimento, de um Estado democrático ou totalitário 24, é uma realidade que desafia a todos os governos a nível mundial há muito tempo. Porém, a luta empreendida no transcurso da história pelos Estados é um testemunho da evolução e conquista da democracia, que deve ser preservada e mantida sobre todos os aspectos, para que desta forma se possa conseguir plenamente o combate contra toda forma de criminalidade, assegurando os meios necessários para que os cidadãos possam exteriorizar sua vontade, sua liberdade e gozar dos direitos fundamentais. Interessante observar que o Estado tem sido o grande responsável pela defesa dos distintos interesses ou problemas surgidos na sociedade, porém é incompreensível a utilização de ameaças à liberdade, principalmente estabelecidas pelo Estado democrático de Direito. Este Estado democrático de Direito rege com forças o princípio de rendição de todos ao império da lei. É Estado de Direito porque ninguém, nem sequer o poder público, ou chefe de Estado, podem atuar fora dos limites que marcam as próprias normas jurídicas, dotando assim vigência à segurança jurídica e vedando o arbítrio na atuação dos indivíduos e à própria administração. E é Estado democrático porque o poder legislativo se encontra em situação relevante frente aos poderes executivo e judiciário. E em efeito, se a soberania reside no povo, será a representação institucional do povo, o Parlamento, quem organiza o desenvolvimento da vida social através do instrumento da lei, submetendo o resto de poderes aos ditames desta ZAFFARRONI, Eugenio Raúl. Política criminal latinoamericana. Hammurabi. Buenos Aires. pág Sobre a diferença no combate ao fenômeno criminal estabelecidas pelos governos totalitários e democráticos vide: BORJA JIMÉNEZ, Emiliano. Curso de política criminal. Ob. cit. pp. 25 y ss. 7

8 Em contrapartida, a implantação de medidas ou pensamento através de sua imposição pode derivar o surgimento de ditadura. E em aquelas localidades onde, todavia, não chegou o pluralismo político, ou ainda existem pensamentos equivocados e sem sintonia com a nova realidade, deverão ocorrer mudanças necessários com a finalidade de poder se implantar a democracia e o respeito ao Estado democrático de Direito, onde a intervenção repressiva e limitadora da liberdade se deem estritamente nos casos estabelecidos pela lei e de maneira fundamentada, segundos os parâmetros constitucionais. REFERÊNCIAS BARBERET HAVICAN, Rosemary. «La investigación criminológica y la política criminal». In: Política criminal. Consejo General del Poder Judicial. Madrid BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao direito penal brasileiro. Revan. Rio de Janeiro BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. Traduzido para o português por Torrieri Guimarães. Hemus. São Paulo BORJA JIMÉNEZ, Emiliano. Curso de política criminal. Tirant lo Blanch. Valencia Ensayos de derecho penal y política criminal. Editorial Jurídica Continental. San José BUSTOS RAMIREZ. Juan. «Política criminal y estado». In: Estudios jurídicos en memoria del Profesor José Ramón Casabó Ruiz. 1º Vol. Institut de Criminología. Universitat de València. Valencia CARBONELL MATEU, Juan Carlos. Reflexiones sobre el concepto de derecho penal. In «Estudios Jurídicos en memoria del Profesor Dr. D. José Ramón Casabó Ruiz». Vol. I. Institut de Criminología. Universitat de Valencia. Valencia COBO DEL ROSAL, M. y VIVES ANTÓN, Tomás S. Derecho penal parte general. 5ª ed. Tirant lo Blanch. Valencia BORJA JIMÉNEZ, Emiliano. Ensayos de derecho penal y política criminal. Editorial Jurídica Continental. San José pp. 241/242. (tradução do autor) 8

9 GAMA DE MAGALHÃES GOMES, Mariângela. O princípio da proporcionalidade no direito penal. Revista dos Tribunais. São Paulo GOMES CANOTILHO, J.J. Direito constitucional e teoria da constituição. 4ª ed. Almedina. Coimbra. GOMES CANOTILHO, J.J. y MOREIRA, Vital. Fundamentos da constituição. Coimbra. Coimbra GOMES, Luiz Flavio y CERVINI, Raúl. Crime organizado enfoques criminológico, jurídico (Lei nº 9.034/95) e político criminal. Revista dos Tribunais. São Paulo HORMAZÁBAL MALARÉE, Hermán. El derecho penal y sus límites. In «Estudios Jurídicos en memoria del Profesor Dr. D. José Ramón Casabó Ruiz». Vol. II. Universitat de Valencia Institut de Criminología. Universitat de València. Valencia MIR PUIG, Santiago. Derecho penal parte general. 4ª ed. Barcelona MIRA JAVIER. Javier. Función del derecho penal y forma de Estado. In «Estudios Jurídicos en memoria del Profesor Dr. D. José Ramón Casabó Ruiz». Vol. II. Institut de Criminologia. Universitat de València. Valencia MUÑOZ CONDE, Francisco y GARCÍA ARÁN, Mercedes. Derecho penal parte general. 4ª ed. Tirant lo Blanch. Valencia MUÑOZ POPE, Carlos Enrique. Introducción al Derecho Penal. Panamá. Panamá Viejo ROXIN, Claus. Derecho penal parte general. Título original em alemão: Strafrecht. allgemeiner. teil. 2ª ed. (1994). Traduzido para o castelhano por Diego-Manuel Luzón Peña; Miguel Díaz y García Conlledo y Javier de Vicente Remesal. Civitas. Madrid La evolución de la política criminal, el derecho penal y el proceso penal. Tirant lo Blanch. Valencia ZAFFARRONI, Eugenio Raúl. Política criminal latinoamericana. Hammurabi. Buenos Aires. 9

VALORAÇÃO DA POLÍTICA CRIMINAL E O RECONHECIMENTO DO MEIO AMBIENTE COMO OBJETO MERECEDOR DA TUTELA PENAL

VALORAÇÃO DA POLÍTICA CRIMINAL E O RECONHECIMENTO DO MEIO AMBIENTE COMO OBJETO MERECEDOR DA TUTELA PENAL VALORAÇÃO DA POLÍTICA CRIMINAL E O RECONHECIMENTO DO MEIO AMBIENTE COMO OBJETO MERECEDOR DA TUTELA PENAL Bruno Manoel Viana de Araujo* Romulo Rhemo Palitot Braga** Sumário: 1- Aspectos fundamentais de

Leia mais

Samuel Ebel Braga Ramos

Samuel Ebel Braga Ramos UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DIRIETO NUCLEO DE ESTUDOS SISTEMA CRIMINAL E CONTROLE SOCIAL - SCCS AS MEDIDAS DE SEGURANÇA COMO POSSIBILIDADE DA CONSEQUÊNCIA JURÍDICA AO INJUSTO

Leia mais

EMENTA: A disciplina tem por objetivo entender, assimilar e contribuir para a reflexão do Direito Penal sob a ótica das normas constitucionais.

EMENTA: A disciplina tem por objetivo entender, assimilar e contribuir para a reflexão do Direito Penal sob a ótica das normas constitucionais. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL DISCIPLINA: DIREITO PENAL E CONSTITUIÇÃO PROFESSOR: RODRIGO COSTA PERÍODO: 2º semestre de 2011. DIA E HORÁRIO: 4as feiras,

Leia mais

INSTITUIÇÕES POLÍTICAS, CONSTITUIÇÃO E PRÁTICAS PUNITIVAS

INSTITUIÇÕES POLÍTICAS, CONSTITUIÇÃO E PRÁTICAS PUNITIVAS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL INSTITUIÇÕES POLÍTICAS, CONSTITUIÇÃO E PRÁTICAS PUNITIVAS Dias de aula: Sexta-feira, de 10,00 às 13.00 horas. PROFESSOR:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE DIREITO "PROF. JACY DE ASSIS" Curso: Direito. Área Direito Penal. Inscrições: 02/02/2010 à 17/02/2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE DIREITO PROF. JACY DE ASSIS Curso: Direito. Área Direito Penal. Inscrições: 02/02/2010 à 17/02/2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE DIREITO "PROF. JACY DE ASSIS" PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR SUBSTITUTO EDITAL 03/2010 Curso: Direito Área Direito Penal Inscrições: 02/02/2010

Leia mais

Plano de Ensino EMENTA

Plano de Ensino EMENTA Universidade Federal do Amazonas Plano de Ensino FACULDADE DE DIREITO CURSO: DIREITO DISCIPLINA: DIREITO PENAL I DEPARTAMENTO: DIREITO PÚBLICO PROFESSOR: FELIPE AUGUSTO FONSECA VIANNA Período C/H Total

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Ano lectivo de 2017/2018 DIREITO PENAL I PROGRAMA FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL E TEORIA DA LEI PENAL

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Ano lectivo de 2017/2018 DIREITO PENAL I PROGRAMA FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL E TEORIA DA LEI PENAL FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Ano lectivo de 2017/2018 DIREITO PENAL I PROGRAMA FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL E TEORIA DA LEI PENAL PARTE I FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL I. Noções fundamentais

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br As funções do Direito Penal por Gianpaolo Poggio Smanio* Diante de inúmeros casos polêmicos envolvendo crimes graves e/ou hediondos que alcançaram e ainda alcançam enorme repercussão

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Ano lectivo de 2018/2019 DIREITO PENAL I FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL E TEORIA DA LEI PENAL PROGRAMA

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Ano lectivo de 2018/2019 DIREITO PENAL I FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL E TEORIA DA LEI PENAL PROGRAMA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Ano lectivo de 2018/2019 DIREITO PENAL I FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL E TEORIA DA LEI PENAL PROGRAMA PARTE I FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL I. Noções fundamentais

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - As etapas francesa e americana constituem o chamado constitucionalismo clássico, influenciado por pensadores

Leia mais

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Plano de Ensino 2017/1 Atenção! Este Plano de Ensino é um Rascunho. Sua impressão não está liberada por se tratar de um documento

Leia mais

Direito Penal Parte I Fundamentos e Horizontes

Direito Penal Parte I Fundamentos e Horizontes Direito Penal Parte I Fundamentos e Horizontes 1. Fundamentos Do Direito Penal Nomeclatura Em 1756, Regnerus Engelhard criou a expressão Direito Criminal. Expressão mais antiga e prevalente nos países

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL Os princípios podem ser encontrados de maneira explícita, positivados (lei) ou implícitos. Para compreendermos melhor essa maneira muito importante devemos separar as

Leia mais

Conteúdos/ Matéria. Textos, filmes e outros materiais. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Semana. Tipo de aula

Conteúdos/ Matéria. Textos, filmes e outros materiais. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Semana. Tipo de aula PLANO DE CURSO DISCIPLINA: TEORIA DA CONSTITUIÇÃO (CÓD.: ENEX 60113) ETAPA: 1ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências Textos,

Leia mais

INTRODUÇÃO PROCESSO PENAL

INTRODUÇÃO PROCESSO PENAL INTRODUÇÃO DIREITO PROCESSUAL PENAL PROCESSO PENAL O Direito Penal é o conjunto de regras que preveem uma conduta como ilícita e a identificam como crime quando vinculam a prática daquela conduta prevista

Leia mais

Unidade I. Instituições de Direito Público e Privado. Profª. Joseane Cauduro

Unidade I. Instituições de Direito Público e Privado. Profª. Joseane Cauduro Unidade I Instituições de Direito Público e Privado Profª. Joseane Cauduro Estrutura da Disciplina Unidade I Conceitos Gerais de Direito O Direito e suas divisões, orientações e a Lei jurídica Unidade

Leia mais

Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA

Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA PRINCÍPIOS DE REGÊNCIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações

Leia mais

NOÇÕES DE GARANTISMO E SUA APLICAÇÃO NO SISTEMA PENAL - ÊNFASE NO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ELIZÂNGELA JACKOWSKI PELISSARO

NOÇÕES DE GARANTISMO E SUA APLICAÇÃO NO SISTEMA PENAL - ÊNFASE NO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ELIZÂNGELA JACKOWSKI PELISSARO NOÇÕES DE GARANTISMO E SUA APLICAÇÃO NO SISTEMA PENAL - ÊNFASE NO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ELIZÂNGELA JACKOWSKI PELISSARO NOÇÕES DE GARANTISMO E SUA APLICAÇÃO NO SISTEMA PENAL - ÊNFASE NO

Leia mais

HOMICÍDIO E LESÕES CULPOSAS NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR E CONCURSO DE PESSOAS

HOMICÍDIO E LESÕES CULPOSAS NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR E CONCURSO DE PESSOAS HOMICÍDIO E LESÕES CULPOSAS NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR E CONCURSO DE PESSOAS 1. Introdução. A problemática, pouco enfrentada ainda pela doutrina, merece um estudo mais acurado sobre a real possibilidade

Leia mais

Teorias Criminológicas Aplicadas à Segurança Pública. Apresentação, Ementa e Informações Iniciais

Teorias Criminológicas Aplicadas à Segurança Pública. Apresentação, Ementa e Informações Iniciais Teorias Criminológicas Aplicadas à Segurança Pública Apresentação, Ementa e Informações Iniciais 1. Apresentação Prof. Esp. Felipe Augusto Fonseca Vianna Prof. Esp. Felipe Augusto Fonseca Vianna Mestrando

Leia mais

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura:

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Data: 10/outubro/2011 Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: 1. O que é interpretação autêntica da lei? Critique-a do ponto de vista hermenêutico. 1 2

Leia mais

ESTADO, DIREITO E JUSTIÇA: em Busca de Um Conceito de Estado de Direito 1

ESTADO, DIREITO E JUSTIÇA: em Busca de Um Conceito de Estado de Direito 1 ENSAIOS ESTADO, DIREITO E JUSTIÇA: em Busca de Um Conceito de Estado de Direito 1 Gilmar Antonio Bedin 1. Dispor-se a enfrentar a questão da definição do Estado de Direito não é, aparentemente, uma iniciativa

Leia mais

13 QUEIROZ, P. Direito penal: introdução crítica. São Paulo: Saraiva, 2001. 14. Direito penal: parte geral. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p.

13 QUEIROZ, P. Direito penal: introdução crítica. São Paulo: Saraiva, 2001. 14. Direito penal: parte geral. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 6 Referências bibliográficas 1 FALCONI, R. Lineamentos de direito penal. 2. ed. São Paulo: Cone, 1997. p. 23-43. 2 MACHADO, H. B. Estudos de direito penal tributário. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 3 MACHADO,

Leia mais

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt Lex Humana (Petrópolis, nº 1, 2009, p. 250) O CONTROLE DO PODER E A IDÉIA DE CONSTITUIÇÃO 1* Pedro de Oliveira Coutinho 3. Introdução Os revolucionários franceses fizeram constar de sua Declaração Universal

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A supremacia da Constituição e o controle de constitucionalidade Laisla Fernanda Zeni * O artigo procura trazer a tona a Teoria da Supremacia da Constituição idealizada por Hans

Leia mais

PLANO DE ENSINO. I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º. II Ementário

PLANO DE ENSINO. I Identificação. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º. II Ementário I Identificação Disciplina Direito Penal I Código EST0042 Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 2º II Ementário PLANO DE ENSINO Ordenamento jurídico e o direito penal. Limites constitucionais

Leia mais

Exercício da Medicina e Direito Penal

Exercício da Medicina e Direito Penal Exercício da Medicina e Direito Penal Prof. Dr. Alexandre Wunderlich Disciplina de Bioética, Medicina e Direito/PPGCM-UFRGS HCPA, 10 de agosto de 2016. Direito Penal Clássico Direito Penal na Sociedade

Leia mais

O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador

O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador Parte Geral - Doutrina O Princípio do Non Bis In Idem no Âmbito do Processo Administrativo Sancionador LUIZ EDUARDO DINIZ ARAÚJO Procurador Federal RAÍSSA ROESE DA ROSA Estudante de Direito da Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia TEORIA GERAL DO DIREITO PENAL I DPM 111-1º. SEMESTRE DE 2012 PROFESSORA ASSOCIADA ANA ELISA

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Câmara dos Deputados CEFOR/DRH Constitucionalismo Movimento político e jurídico destinado a estabelecer em toda parte regimes constitucionais, quer dizer, governos moderados, limitados

Leia mais

ESTADO DE DIREITO: Tema Complexo, Dimensões Essenciais e Conceito

ESTADO DE DIREITO: Tema Complexo, Dimensões Essenciais e Conceito ESTADO DE DIREITO: Tema Complexo, Dimensões Essenciais e Conceito ENSAIO Gilmar Antonio Bedin Doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Professor permanente do curso

Leia mais

I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Específicos Geral PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome da disciplina Direito Penal I Curso Direito Nível 3º Ano/Semestre 2013/1 N Horas/Aula 72 N de Créditos Dias e Horários Sextas-feiras,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A ação penal popular no ordenamento jurídico brasileiro Liduina Araujo Batista * O presente estudo trata da discussão acerca da possibilidade, ou não, de existência, em nosso ordenamento

Leia mais

Cristina Bueno Garofallo da Fontoura (Mestranda Apresentadora), Luciano Feldens (orientador) Resumo

Cristina Bueno Garofallo da Fontoura (Mestranda Apresentadora), Luciano Feldens (orientador) Resumo 187 X Salão de Iniciação Científica PUCRS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS NA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E PROTEÇÃO À INTIMIDADE INDIVIDUAL: CONFLITOS E HARMONIZAÇÃO POSSÍVEIS NO SISTEMA JURÍDICO-PENAL CONTEMPORÂNEO

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - O termo constitucionalismo está ligado à ideia de Constituição - independentemente de como, de fato, esta

Leia mais

Programa da disciplina de Direitos Fundamentais. Ano lectivo de 2011/2012

Programa da disciplina de Direitos Fundamentais. Ano lectivo de 2011/2012 Programa da disciplina de Direitos Fundamentais Ano lectivo de 2011/2012 Regente: Jorge Reis Novais 1- Apresentação da disciplina: programa, bibliografia, aulas e método de avaliação. O objectivo da disciplina:

Leia mais

DIREITO PENAL MILITAR

DIREITO PENAL MILITAR DIREITO PENAL MILITAR Aplicação da Lei Penal Militar Parte 1 Prof. Pablo Cruz Legalidade: Art. 1º Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Quadro da denominada "função

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Da punibilidade como terceiro requisito do fato punível Luiz Flávio Gomes* *Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense de Madrid, Mestre em Direito penal pela USP, Co-fundador

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE CIÊNCIAS SOCIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL I CÓDIGO: DCONSTI - CARGA HORÁRIA: 80 h.a. - N.º DE CRÉDITOS: 04 PRÉ-REQUISITO:

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015

CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS 2014/2015 CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS NOÇÕES GERAIS DE DIREITO Sessão n.º 5 2 2 NGD SESSÃO N.º 5 OBJETIVOS GERAIS Caraterizar a Constituição

Leia mais

CRIMINOLOGIA CONCEITO

CRIMINOLOGIA CONCEITO CRIMINOLOGIA CONCEITO A é uma ciência social empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo. O termo ciência

Leia mais

Escolas Históricas Mais Importantes. Direito Penal do Inimigo. Aula 2

Escolas Históricas Mais Importantes. Direito Penal do Inimigo. Aula 2 Escolas Históricas Mais Importantes Direito Penal do Inimigo Aula 2 PREMISSA QUAL A FINALIDADE DA PENA? Retributiva Prevenção Geral A pena é um fim e si mesma. Serve como uma forma de retribuir o mal causado

Leia mais

Projecto de Lei n.º 409/XIII. Garante o acesso ao Direito e aos Tribunais introduzindo alterações ao Regulamento das Custas Processuais

Projecto de Lei n.º 409/XIII. Garante o acesso ao Direito e aos Tribunais introduzindo alterações ao Regulamento das Custas Processuais Projecto de Lei n.º 409/XIII Garante o acesso ao Direito e aos Tribunais introduzindo alterações ao Regulamento das Custas Processuais Exposição de motivos O artigo 20.º da Constituição da República Portuguesa

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Direitos e Garantias Fundamentais na Constituição Federal de 1988 Gabriele Foerster * A Constituição Federal de 1988, em virtude de diversos acontecimentos históricos, sejam locais

Leia mais

São conhecimentos e competências a adquirir no âmbito desta unidade curricular:

São conhecimentos e competências a adquirir no âmbito desta unidade curricular: DIREITO E CONTENCIOSO DA UNIÃO EUROPEIA [11113] GERAL Ano Letivo: 201718 Grupo Disciplinar: Ciências Jurídico-Fundamentais ECTS: 5,5 Regime: D, EL Semestre: S2 OBJETIVOS O objectivo geral desta unidade

Leia mais

AS PRINCIPAIS DISTINÇÕES ENTRE A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA DE FOMENTO E O PODER DE POLÍCIA

AS PRINCIPAIS DISTINÇÕES ENTRE A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA DE FOMENTO E O PODER DE POLÍCIA AS PRINCIPAIS DISTINÇÕES ENTRE A ATIVIDADE ADMINISTRATIVA DE FOMENTO E O PODER DE POLÍCIA Ediala Prado de Sousa 1 RESUMO O presente artigo mostra, em rigor que a administração tem por função condicionar

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2009/2010

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2009/2010 Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2009/2010 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Solicitadoria 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO

Leia mais

FASE DE FORMAÇÃO INICIAL. Programa Nacional de Deontologia e Ética Profissionais do Advogado DEONTOLOGIA PROFISSIONAL ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

FASE DE FORMAÇÃO INICIAL. Programa Nacional de Deontologia e Ética Profissionais do Advogado DEONTOLOGIA PROFISSIONAL ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA FASE DE FORMAÇÃO INICIAL Programa Nacional de Deontologia e Ética Profissionais do Advogado DEONTOLOGIA PROFISSIONAL E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 1º 1. A Deontologia Profissional. 2. A Deontologia no domínio

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Inimputabilidade Penal e a Teoria da "actio libera in causa" Leonardo Marcondes Machado* Sumário: I. Imputabilidade Penal. Noções Gerais. 2. Elementos Estruturais da Inimputabilidade

Leia mais

Licenciatura

Licenciatura Licenciatura 2015-2016 DIREITO CONSTITUCIONAL II TURMA DA NOITE Prof. Doutor Paulo Otero Sumário Estudo do Direito Constitucional Português: História constitucional e Constituição de 1976 (Identidade,

Leia mais

Licenciatura

Licenciatura Licenciatura 2017-2018 DIREITO CONSTITUCIONAL II TURMA A Prof. Doutor Paulo Otero Sumário Estudo do Direito Constitucional Português: História constitucional e Constituição de 1976 (Identidade, Organização

Leia mais

Instituições de direito FEA

Instituições de direito FEA Instituições de direito FEA CAMILA VILLARD DURAN CAMILADURAN@USP.BR Apresentação: Módulo I! O que é o direito? O que é lei?! Qual é o papel institucional do Legislativo e do Executivo, notadamente no processo

Leia mais

14/02/2019. Tema: Denis Domingues Hermida. I- DIREITO MATERIAL x DIREITO PROCESSUAL

14/02/2019. Tema: Denis Domingues Hermida. I- DIREITO MATERIAL x DIREITO PROCESSUAL TEORIA GERAL DO PROCESSO aula 4 Tema: 1) Direito Material x Direito Processual Denis Domingues Hermida I- DIREITO MATERIAL x DIREITO PROCESSUAL DIREITO MATERIAL: conjunto de normas que disciplinam as relações

Leia mais

UNIDADE = LEI CONCEITO

UNIDADE = LEI CONCEITO UNIDADE = LEI CONCEITO Preceito jurídico (norma) escrito, emanado (que nasce) de um poder estatal competente (legislativo federal, estadual ou municipal ou poder constituinte) com características (ou caracteres)

Leia mais

Sociologia Jurídica. Apresentação 2.2 Capitalismo, Estado e Direito

Sociologia Jurídica. Apresentação 2.2 Capitalismo, Estado e Direito Sociologia Jurídica Apresentação 2.2 Capitalismo, Estado e Direito A construção jurídico-política da modernidade Fonte: CAPELLA, Juan Ramón. Fruta prohibida una aproximación histórico-teorética al estudio

Leia mais

CONTEÚDOS MAIS COBRADOS NA OAB

CONTEÚDOS MAIS COBRADOS NA OAB CONTEÚDOS MAIS COBRADOS NA OAB SOBRE O MATERIAL A equipe do Saraiva Aprova preparou o presente estudo analisando o histórico de questões até o XX Exame da Ordem e verificando a recorrência dos conteúdos

Leia mais

Direito Penal. Contravenção Penal e Lei de Drogas

Direito Penal. Contravenção Penal e Lei de Drogas Direito Penal Contravenção Penal e Lei de Drogas Infrações Penais: Crimes x Contravenção Noção Geral: Infração (ou o ilícito) penal = conduta em relação de contradição com a programação normativa esperada

Leia mais

PROGRAMA. DIREITO CONSTITUCIONAL I (Introdução à Teoria da Constituição) Professor José Melo Alexandrino. (1.º ano 1.º Semestre Turma B) 2014/2015

PROGRAMA. DIREITO CONSTITUCIONAL I (Introdução à Teoria da Constituição) Professor José Melo Alexandrino. (1.º ano 1.º Semestre Turma B) 2014/2015 PROGRAMA DIREITO CONSTITUCIONAL I (Introdução à Teoria da Constituição) Professor José Melo Alexandrino (1.º ano 1.º Semestre Turma B) 2014/2015 INTRODUÇÃO 1. O objecto e o método do Direito constitucional

Leia mais

7/4/2014. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. + Sumário. Multa Qualificada. Responsabilidade dos Sócios

7/4/2014. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Multa Qualificada. Paulo Caliendo. + Sumário. Multa Qualificada. Responsabilidade dos Sócios + Multa Qualificada Paulo Caliendo Multa Qualificada Paulo Caliendo + Sumário Multa Qualificada Responsabilidade dos Sócios 1 + Importância da Definição: mudança de contexto Modelo Anterior Sentido Arrecadatório

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A aplicabilidade da norma jurídica frente o problema da revogação e o controle da constitucionalidade Rafael Damaceno de Assis SUMÁRIO: 1. Teoria da Norma Jurídica 2. Poder Constituinte

Leia mais

Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Paulo Caliendo

Multa Qualificada. Paulo Caliendo. Paulo Caliendo + Multa Qualificada Paulo Caliendo Multa Qualificada Paulo Caliendo + Importância da Definição: mudança de contexto Modelo Anterior Sentido Arrecadatório Modelo Atual Sentido repressor e punitivo Última

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL - GARANTIAS FUNDAMENTAIS. Professor Murillo Sapia Gutier.

DIREITO PROCESSUAL PENAL - GARANTIAS FUNDAMENTAIS. Professor Murillo Sapia Gutier. 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL - GARANTIAS FUNDAMENTAIS Professor Murillo Sapia Gutier www.murillogutier.com.br E-mail: murillo@gutier.com.br PROCESSO PENAL PARA QUÊ (M) Por que estudar Direito Processual

Leia mais

1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos?

1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Exercícios Modulo 6 1)Levando em conta o estado moderno quais foram os antagonismos? Poder espiritual e o poder temporal 2)Cite pelo menos 4 características de soberania? Una; Única, Singular, Absoluta;,

Leia mais

A importância de compliance ambiental na empresa. Por Caio Cesar Braga Ruotolo (*)

A importância de compliance ambiental na empresa. Por Caio Cesar Braga Ruotolo (*) A importância de compliance ambiental na empresa Por Caio Cesar Braga Ruotolo (*) A adoção da função de compliance ambiental é medida primária de prevenção de riscos da empresa, pois que atua antes mesmo

Leia mais

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura:

Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Data: 10/outubro/2011 Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: 1. O que é interpretação autêntica da lei? Critique-a do ponto de vista hermenêutico. 1 2

Leia mais

Programa da disciplina de Direitos Fundamentais Ano letivo de 2014/15

Programa da disciplina de Direitos Fundamentais Ano letivo de 2014/15 Programa da disciplina de Direitos Fundamentais Ano letivo de 2014/15 Regente: Jorge Reis Novais Colaboradores: Prof. Doutor Domingos Soares Farinho Mestre Tiago Fidalgo de Freitas Mestre Tiago Antunes

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL I

DIREITO CONSTITUCIONAL I DIREITO CONSTITUCIONAL I I INTRODUÇÃO À TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DO CONSTITUCIONALISMO 1. Sentido de Constituição 2. Consequências jurídicas da existência de uma Constituição em sentido formal 3. Tipos

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Liberdade provisória no delito de tráfico de drogas Luiz Flávio Gomes* Em decisão monocrática proferida no HC 81.241-GO, em 16.04.07, o Min. Felix Fischer (Quinta Turma do STJ) denegou

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº DE 2017

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº DE 2017 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº DE 2017 Estabelece normas sobre o tratamento protocolar escrito e oral, destinado ou referente aos detentores de cargos públicos. Art. 1º. No conteúdo de correspondências destinadas

Leia mais

MEDIDAS DE SEGURANÇA ASPECTO CONSTITUCIONAL Autoras: Adrieli Tonissi de Oliveira, Bacharelanda do 8º Semestre do Curso de Direito da Unisal e Giovanna Villela Rodrigues Costa, Bacharelanda do 8º Semestre

Leia mais

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar:

Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PENAL P á g i n a 1 Questão 1. Em relação às situações de exculpação, é incorreto afirmar: a) O fato punível praticado sob coação irresistível é capaz de excluir

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular OPÇÃO I - TEORIA DA LEI PENAL Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular OPÇÃO I - TEORIA DA LEI PENAL Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular OPÇÃO I - TEORIA DA LEI PENAL Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Políticas de Segurança 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade

Leia mais

A ATUAL COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS DE JUSTIÇA NA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO E A SUA DESCONFORMIDADE COM A GARANTIA DE UM JUÍZO INDEPENDENTE E IMPARCIAL 1

A ATUAL COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS DE JUSTIÇA NA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO E A SUA DESCONFORMIDADE COM A GARANTIA DE UM JUÍZO INDEPENDENTE E IMPARCIAL 1 A ATUAL COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS DE JUSTIÇA NA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO E A SUA DESCONFORMIDADE COM A GARANTIA DE UM JUÍZO INDEPENDENTE E IMPARCIAL 1 Olinda Vicente Moreira. Mestre em Ciências Jurídico-Criminais

Leia mais

Por: Pedro Henrique ChaibSidi

Por: Pedro Henrique ChaibSidi 1 A TUTELA PENAL DE BENS JURÍDICOS DIFUSOS, COMO O MEIO AMBIENTE, IMPEDE A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA, POR FORÇA DA PLURALIDADE DE VÍTIMAS ATINGIDAS? Por: Pedro Henrique ChaibSidi A constituição

Leia mais

Prof. Dr. Marco Aurélio Florêncio Filho

Prof. Dr. Marco Aurélio Florêncio Filho III SUMMER SCHOOL EM DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO JULHO DE 2017 SIENA, ITÁLIA CRIMINAL COMPLIANCE Prof. Dr. Marco Aurélio Florêncio Filho Compliance é um conceito oriundo da Economia, introduzido no Direito

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 29/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 29/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 29/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

Crime organizado: uma visão dogmática do concurso de pessoas. rnoice GERAL

Crime organizado: uma visão dogmática do concurso de pessoas. rnoice GERAL Crime organizado: uma visão dogmática do concurso de pessoas rnoice GERAL Prefácio... 15 Introdução... 21 A) Colocação do problema... 25 B) Delimitação do âmbito do estudo... 25 C) Alguns esclarecimentos

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15 18 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15 QUESTÃO 41 Dentre as ações apontadas abaixo, assinale aquela que NÃO constitui ação judicial destinada à proteção do meio ambiente: a) Ação popular. b) Ação civil

Leia mais

A IMPUNIDADE COMO PRESSUPOSTO DA INAPLICABILIDADE DA NORMA JURÍDICA RESULTANTE DE UMA ESTRUTURA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA DEFICIENTE

A IMPUNIDADE COMO PRESSUPOSTO DA INAPLICABILIDADE DA NORMA JURÍDICA RESULTANTE DE UMA ESTRUTURA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA DEFICIENTE A IMPUNIDADE COMO PRESSUPOSTO DA INAPLICABILIDADE DA NORMA JURÍDICA RESULTANTE DE UMA ESTRUTURA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA DEFICIENTE Autoria: Delane Silva da Matta Bonfim - Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas

Leia mais

Conceito de Direito administrativo:

Conceito de Direito administrativo: pág. 2 Conceito de Direito administrativo: Mas que diabo é o direito administrativo professor? É O ramo do direito Público que tem por objeto estudar os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas

Leia mais

PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA CURSO: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA CURSO: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA CURSO: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE I. CONCEITO É a verificação da compatibilidade de uma lei ou ato normativo com a Constituição, verificando seus requisitos de constitucionalidade.

Leia mais

Direito Constitucional II Comente a seguinte afirmação

Direito Constitucional II Comente a seguinte afirmação Direito Constitucional II I O Governo aprovou um (i) decreto-lei fixando as bases de proteção dos animais e (ii) uma proposta de lei relativa ao aumento de vencimento dos titulares dos órgãos de soberania.

Leia mais

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) TARDE

PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) TARDE ORDEM DOS ADVOGADOS CNEF / CNA PROVA DE AFERIÇÃO (RNE) TARDE Direito Constitucional e Direitos Humanos (8 Valores) GRELHA DE CORRECÇÃO 28 de Março de 2014 1-Proceda ao enquadramento jurídico na perspetiva

Leia mais

Extinção da pena capital (Art. 102 GG)

Extinção da pena capital (Art. 102 GG) 33. Extinção da pena capital (Art. 102 GG) GRUNDGESETZ Artigo 102 (Extinção da pena capital) Fica abolida a pena de morte. 123. BVERFGE 18, 112 (AUSLIEFERUNG I) Reclamação Constitucional contra decisão

Leia mais

LICENCIATURA

LICENCIATURA LICENCIATURA 2015-2016 DIREITO DO AMBIENTE (CURSO NOCTURNO) REGÊNCIA: PROFESSORA DOUTORA CARLA AMADO GOMES Programa Apresentação Esta disciplina pretende, a partir da delimitação do objecto do Direito

Leia mais

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO 1 Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b)

Leia mais

SILVIO LUÍS FERREIRA DA ROCHA CRIMES NA LICITAÇÃO

SILVIO LUÍS FERREIRA DA ROCHA CRIMES NA LICITAÇÃO CRIMES NA LICITAÇÃO SILVIO LUÍS FERREIRA DA ROCHA CRIMES NA LICITAÇÃO São Paulo 2016 Copyright EDITORA CONTRACORRENTE Rua Dr. Cândido Espinheira, 560 3º andar São Paulo SP Brasil CEP 05004 000 www.editoracontracorrente.com.br

Leia mais

Objetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira.

Objetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira. DISCIPLINA: CONSTITUCIONAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR 02-07411 Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional

Leia mais

Conceito de Soberania

Conceito de Soberania Conceito de Soberania Teve origem na França (souveraineté) e seu primeiro teórico foi Jean Bodin. Jean Bodin Nasceu em Angers, França 1530, e faleceu em Laon, também na França em 1596, foi um jurista francês,

Leia mais

advogado em São Paulo, autor de diversas obras, presidente do Complexo Jurídico Damásio de

advogado em São Paulo, autor de diversas obras, presidente do Complexo Jurídico Damásio de 2ULVFRGHWRPDUXPDVRSD 'DPiVLR ( GH -HVXV advogado em São Paulo, autor de diversas obras, presidente do Complexo Jurídico Damásio de Jesus, ex-procurador de Justiça de São Paulo Um motorista, dirigindo um

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITOS FUNDAMENTAIS Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular DIREITOS FUNDAMENTAIS Ano Lectivo 2011/2012 Programa da Unidade Curricular DIREITOS FUNDAMENTAIS Ano Lectivo 2011/2012 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Solicitadoria 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular DIREITOS FUNDAMENTAIS

Leia mais

Aula 08 POSICIONAMENTO DE CANOTILHO

Aula 08 POSICIONAMENTO DE CANOTILHO Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: Posicionamento de Canotilho. Eficácia dos Princípios (Luis Roberto Barroso). Classificação Material dos Princípios Constitucionais 08 Professor

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2011/2012 Programa da Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL Ano Lectivo 2011/2012 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular TEORIA DA INFRACÇÃO PENAL

Leia mais

Prof. Msc. Eduardo Daniel Lazarte Morón.

Prof. Msc. Eduardo Daniel Lazarte Morón. Prof. Msc. Eduardo Daniel Lazarte Morón. :CAUSALISTA NEOKANTISTA FINALISTA FINALISMO DISSIDENTE SOCIAL DA AÇÃO FUNCIONALISTAS OU PÓS-FINALISTAS: FUNCIONALISMO TELEOLÓGICO, REDUCIONISTA E RADICAL OU SISTÊMICO

Leia mais

Luiz Flávio Gomes 1, em excelente artigo sobre o tema, sintetizando a matéria e trazendo ao fim seu entendimento, discorre:

Luiz Flávio Gomes 1, em excelente artigo sobre o tema, sintetizando a matéria e trazendo ao fim seu entendimento, discorre: Luiz Flávio Gomes 1, em excelente artigo sobre o tema, sintetizando a matéria e trazendo ao fim seu entendimento, discorre: Na origem da questão, temos duas teorias: (a) da ficção jurídica e (b) da realidade

Leia mais

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma.

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma. DIREITO PENAL 1. Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) A pena só pode ser imposta

Leia mais

Cássio Chechi de Assis 1, Fábio Agne Fayet (orientador) 2. Resumo. Introdução

Cássio Chechi de Assis 1, Fábio Agne Fayet (orientador) 2. Resumo. Introdução XI Salão de Iniciação Científica PUCRS SOBRE A INCONSTITUCIONALIDADE DAS TURMAS RECURSAIS: O não atendimento do quinto constitucional, quando devido: para que serve o princípio do Juiz Natural? Cássio

Leia mais