O Desemprego no Ceará Evidências Recentes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Desemprego no Ceará Evidências Recentes"

Transcrição

1 Dezembro 2015 O Desemprego no Ceará Evidências Recentes 1 O atual processo recessivo pelo qual a economia brasileira vem passando, no transcorrer de 2015, que vem acompanhado de elevados níveis de inflação e, ao que tudo indica, terá continuidade em 2016, tem impactado muito negativamente na dinâmica econômica dos diversos estados nacionais. Um dos reflexos mais evidentes dessa conjuntura adversa é o retorno de taxas de desemprego mais elevadas, depois de vários anos de convivência com níveis de desemprego mais modestos e ampliação das oportunidades de trabalho, especialmente com registro em carteira profissional. Diante desse cenário, o temor de perder o emprego tem se acentuado entre os trabalhadores e seus familiares, afetando suas decisões de consumo, influenciadas também pela inflação elevada, queda na renda, elevação do endividamento e crédito mais restritivo. Pesquisa realizada pelo Instituto de 2 Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC) revela que, na região metropolitana de Fortaleza, o medo do desemprego da população, com idade superior a 18 anos, mostra-se alto, desde junho de 2015, quando o índice começou a registrar valores acima de 100,0 pontos, atingindo valor máximo no mês de novembro (112,0). Em dezembro, o índice recuou um pouco (108,6), mas manteve a mesma classificação. O mesmo levantamento destaca que o medo do desemprego é alto entre as mulheres, os jovens de 18 a 24 anos, os de escolaridade média e aqueles com renda familiar mensal inferior a cinco salários mínimos. Saliente-se que estes são os segmentos que possuem as taxas de desemprego mais expressivas no mercado de trabalho cearense, conforme mostram análises posteriores, o que justifica o elevado receio do desemprego. 1 Segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após retração de 2,1% no segundo trimestre de 2015, ante o primeiro trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou uma vez mais no terceiro trimestre: -1,7%, frente ao trimestre imediatamente anterior e -4,5%, no paralelo com o mesmo trimestre de Esta última foi a retração mais forte da série histórica, nessa base de comparação, assim como a queda do PIB acumulado no ano até setembro (-3,2%). Assim, em termos anuais, é estimado que a economia brasileira deva registrar uma contração de quase 4%, em 2015, o que deverá agravar ainda mais a situação do desemprego no País, nos primeiros seis meses de Índice de Medo do Desemprego da População de Fortaleza IPDC Dezembro de In Acesso em 2 de dezembro de 2015.

2 De fato, números divulgados recentemente pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ilustram essa brusca alteração de cenário, onde as taxas trimestrais de desemprego no Brasil crescem seguidamente, em 2015, significando dizer inclusive que o movimento de queda, já a partir do segundo trimestre, não foi observado no ano referido, ao contrário do ocorrido no triênio Esses movimentos foram observados nos mercados de trabalho do Brasil, de todas as Grandes Regiões, e, particularmente, do Nordeste e do Estado do Ceará. No Brasil, após registrar a segunda menor taxa de desemprego dos últimos quatro anos no 4º trimestre de 2014 (6,5%), esse indicador se elevou, por três trimestres seguidos, até alcançar a maior taxa desde 2012 (8,9%), fato já ocorrido no período imediatamente anterior, quando o desemprego atingia 8,3% da força de trabalho nacional de 14 anos ou mais de idade, o que chama a atenção para a velocidade com que o desemprego está crescendo no País (Gráfico 1). Gráfico 1 Taxas trimestrais de desemprego das pessoas de 14 anos ou mais de idade Brasil, Nordeste e Estado do Ceará 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em %) A taxa recorde de desemprego foi acompanhada de um contingente também recorde de desempregados. O IBGE estima que havia cerca de mil desempregados no País, em jul-set/2015, quando eram mil no mesmo trimestre de 2014, significando dizer que o contingente de brasileiros desempregados cresceu 33,9%, nessa base de comparação, o mais numeroso exército de desempregados dos últimos quatro anos. 2 As trajetórias delineadas pelo comportamento recente do desemprego no Nordeste e no Estado do Ceará em muito se assemelham ao registrado na esfera nacional, só que com um agravante: na região, o patamar de desemprego é relativamente mais elevado que a média nacional (2,1 p.p. a mais, em média), já tendo registrado taxas de dois dígitos em mais de uma oportunidade, como pode ser percebido no Gráfico 1.

3 O desemprego no Nordeste saiu de uma taxa de 8,3%, no último trimestre de 2014, e, crescendo continuamente, foi estimado em 10,8%, no terceiro trimestre de 2015, somando mil pessoas desempregadas, um desemprego de dois dígitos pelo segundo trimestre consecutivo, o que ratifica assertiva anterior de que a região é bem mais penalizada pelo desemprego, haja vista que as maiores taxas de desemprego têm sido registradas na região, superando inclusive as taxas das regiões Norte e Sudeste, é a única com desemprego de dois dígitos, em 2015, além do que três de cada dez desempregados brasileiros são nordestinos (Gráfico 2). Gráfico 2 Taxas trimestrais de desemprego das pessoas de 14 anos ou mais de idade Grandes Regiões 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em %) No Estado do Ceará, segundo a PNAD Contínua, a taxa de desemprego das pessoas de 14 anos ou mais de idade foi estimada em 9,5%, no terceiro trimestre de 2015, mais elevada que a do trimestre imediatamente anterior (8,8%) e do mesmo trimestre de 2014 (7,4%), além de constituir a terceira alta consecutiva, indícios de que o mercado de trabalho cearense está também convivendo com taxas de desemprego bem mais expressivas, resultante direta da contração da economia estadual. Nesse aspecto, o desemprego estadual fechou o ano de 2014 em 6,6% da força de trabalho de 14 anos ou mais (246 mil desempregados) e, atualmente, com uma taxa de 9,5%, eles somam 364 mil desempregados, ou seja, o contingente de desempregados cearenses cresceu em 118 mil pessoas, até setembro de 2015, nada menos que 47,97%, o que deixa transparecer a intensidade do processo de ampliação do desemprego no Ceará, que avançou um pouco mais rápido que o desemprego no País, nos últimos dois trimestres. Ademais, o número absoluto de desempregados do estado registrou alta pelo terceiro trimestre seguido, indicando o maior contingente desde o primeiro trimestre de 2012, tal qual a taxa e de desemprego cearense. 3

4 Mas, diante desse cenário de taxas de desemprego em elevação, como o Ceará se posiciona frente aos demais estados do Nordeste? O estado ocupa uma posição relativamente menos desconfortável, posto que a taxa de desemprego estadual, além de usualmente inferior à média regional, normalmente é a terceira ou quarta menor dentre os nove estados nordestinos. Somente Piauí, Maranhão e Sergipe detiveram taxas inferiores à cearense, no terceiro trimestre do ano. E mais, o Estado do Ceará responde por, aproximadamente, 15% da força de trabalho do Nordeste e por 13% dos desempregados da região, o que lhe confere certa subrepresentação no que concerne ao desemprego regional. Considerando as taxas estaduais de desemprego da região, no terceiro trimestre de 2015, os estados foram divididos em três grupos. Aqueles onde o problema do desemprego é mais sério, como Bahia (12,8%), Rio Grande do Norte (12,6%) e Pernambuco (11,2%), com taxas superiores à média regional (10,8%); os com taxas intermediárias: Alagoas (10,7%) e Paraíba (10,3%); e os com os menores patamares de desemprego: Piauí (7,6%), Maranhão (8,4%), Sergipe (8,6%) e Ceará (9,5%), o que deixa transparecer a realidade heterogênea do desemprego na região (Tabela 1). Tabela 1 Taxas de desemprego das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por estados selecionados Região Nordeste 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em %) Trimestre Nordeste Maranhão Piauí Ceará R.G. do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia 1º Trim12 9,7 7,9 7,6 7,2 11,5 9,9 9,6 11,3 10,3 11,5 2º Trim12 9,6 9,1 7,0 8,1 11,3 9,3 8,2 11,7 10,8 11,2 3º Trim12 9,4 7,7 6,1 8,0 11,3 8,5 9,3 11,4 10,4 10,7 4º Trim12 9,3 7,5 6,9 7,5 11,5 9,0 9,2 11,0 9,5 10,8 1º Trim13 10,9 9,3 8,3 8,8 12,1 9,4 10,6 12,1 11,4 13,2 2º Trim13 10,0 9,2 7,5 8,4 10,7 8,9 9,6 10,6 11,1 11,8 3º Trim13 9,0 7,4 7,4 7,2 10,1 8,5 8,4 10,4 10,0 10,6 4º Trim13 7,9 5,5 6,9 6,9 9,8 8,4 7,3 9,3 8,7 9,0 1º Trim14 9,3 6,4 7,1 7,9 11,7 9,3 8,8 9,7 9,4 11,5 2º Trim14 8,8 7,2 7,0 7,5 11,5 8,8 7,9 9,7 9,6 10,1 3º Trim14 8,6 6,7 6,1 7,4 10,5 9,2 8,3 9,7 9,0 9,7 4º Trim14 8,3 7,0 5,9 6,6 10,4 8,1 7,6 9,4 8,9 9,7 1º Trim15 9,6 8,9 7,7 8,0 11,5 9,1 8,2 11,1 8,6 11,3 2º Trim15 10,3 8,8 7,7 8,8 11,6 9,1 9,1 11,7 9,1 12,7 3º Trim15 10,8 8,4 7,6 9,5 12,6 10,3 11,2 10,7 8,6 12,8 Sobre o comportamento recente do desemprego nos estados nordestinos, no terceiro trimestre de 2015, diante dos três meses anteriores, ele cresceu em quatro estados (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco), apresentou relativa estabilidade no Piauí e Bahia e diminuiu no Maranhão, Alagoas e Sergipe, movimentos que vêm reforçar a realidade heterogênea do desemprego na região, referenciada no parágrafo anterior. Além disso, com exceção de Sergipe, no terceiro trimestre de 2015, as taxas de desemprego de todos os demais estados superaram as do mesmo trimestre de 2014, sendo que as altas mais expressivas ocorreram justamente nas economias mais desenvolvidas do Nordeste: Ceará (43,9%), Pernambuco (47,4%) e Bahia (32%), revelando a seriedade do problema na região. 4

5 Fato é que a quase totalidade dos estados nordestinos detém taxas de desemprego acima da média nacional (8,9%), com exceção do Piauí, Maranhão e Sergipe. Assim, a realidade do desemprego é mais grave na maioria dos estados da região, apesar dos avanços ocorridos no mercado de trabalho do país, nos últimos anos. Mensurando essa gravidade, o desemprego no Nordeste mostra-se 2,1 p.p. mais elevado que a taxa nacional, em termos médios anuais, no período analisado. Retomando a análise do desemprego no Ceará, o Gráfico 3 evidencia que a recente elevação do desemprego cearense se deveu à retomada da procura por trabalho de parte da força de trabalho estadual, na medida em que o nível de ocupação acusa relativa estabilidade em A volta desses indivíduos ao mercado favoreceu o crescimento da força de trabalho de 14 anos ou mais de idade. Tendo como base o primeiro trimestre de 2012, a força de trabalho cresceu (2,1%), houve ligeira redução do nível de ocupação (-0,5%) e crescimento vertiginoso do número de desempregados (34,8%). Gráfico 3 Índices do número de pessoas de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho, ocupadas e desempregadas - Estado do Ceará 1º Trim/2012 3º Trim/2015 Base: 1º Trim = 100. Mais recentemente, essa realidade de desemprego mais robusto fica muito evidente. Nas comparações dos números de indivíduos na força de trabalho, ocupados e desempregados do terceiro trimestre de 2015, com relação ao trimestre imediatamente anterior, há um quadro de relativa estabilidade, com pequenas oscilações desses indicadores. Mas o cenário de deterioração do mercado de trabalho local é evidenciado quando da comparação com o mesmo trimestre de 2014, destacando-se a diminuição da força de trabalho (-6 mil, ou -0,2%) e do contingente de ocupados (-87 mil, ou - 2,4%) e o crescimento do contingente de desempregados (81 mil, ou 28,5%). Diante da conjuntura atual, apesar de numericamente bem inferior, importante a constatação de que o ritmo de crescimento do número de desempregados (28,5%) foi bastante superior à redução do contingente de ocupados (- 2,4%), o que viabilizou o adicional de 81 mil desempregados (Gráfico 4). 5

6 Gráfico 4 Estimativas do número de pessoas das pessoas de 14 anos ou mais de idade na força de trabalho, ocupadas e desempregadas Estado do Ceará 3º Trim/2014 2º e 3º Trim/2015 Conforme referência anterior, as mulheres e os jovens são segmentos populacionais com maior receio do desemprego, na região metropolitana de Fortaleza, conforme pesquisa do IPDC. Mas as taxas de desemprego do IBGE ratificam ou não tal assertiva? Inúmeros estudos, nacionais ou internacionais, têm revelado que, historicamente, dentre os segmentos mais penalizados pelo desemprego, destacam-se as mulheres e os jovens, devido a características muito particulares, momentos de vida bem específicos, notadamente nos mercados de trabalho menos estruturados, como o cearense. Portanto, essa não é uma realidade exclusivamente cearense ou brasileira. E os números do IBGE confirmam essa realidade, conforme análises a seguir. Em 2015, os movimentos das taxas de desemprego de homens e mulheres acompanharam a trajetória do indicador estadual de contínuo crescimento, registrando as taxas mais elevadas e os maiores contingentes de desempregados no estado, desde 2012, sinalizando que a realidade do desemprego no estado está se agravando, independente de sexo. Verifica-se ainda que as taxas femininas de desemprego são, usualmente, maiores que as masculinas, expressando a maior fragilidade das mulheres frente a situações de desemprego. No período analisado, em média, a taxa feminina foi 1,9 p.p mais elevada (Gráfico 5). 6

7 Gráfico 5 Taxas trimestrais de desemprego das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por sexo Estado do Ceará 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em %) Após três elevações seguidas, as taxas de desemprego de homens e mulheres foram estimadas em 8,9% e 10,4%, respectivamente, cerca de 3 p.p. maiores que as registradas em out-dez/2014. Assim, dentre os 364 mil desempregados do Ceará, 194 mil eram homens (53,3%) e 169 mil mulheres (46,7%), em jul-set/2015 (Gráfico 5, Tabela 2). Tabela 2 Pessoas de 14 anos ou mais de idade desempregadas, por sexo Estado do Ceará - 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em pessoas) Sexo Trimestre Total Homens Mulheres 1º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim

8 No recorte por grupos de idade, em linhas gerais, chega-se às mesmas conclusões mencionadas na análise do desemprego por sexo. Portanto, há fortes indícios de que a realidade do desemprego no estado está se agravando, independente da faixa etária do trabalhador, sendo o problema ainda mais grave entre os mais jovens, por deterem as taxas mais expressivas, além da elevação recente, com taxas de desemprego na casa dos 21%, 2,2 vezes maior que a média estadual (9,5%), conforme ilustrado no Gráfico 6. Destaca-se ainda que, em comum nas análises do desemprego por sexo e idade, extrai-se que as mulheres mais jovens enfrentam sérias dificuldades quando da sua inserção no mercado de trabalho local, pois são discriminadas duplamente por serem mulheres e jovens. Gráfico 6 Taxas trimestrais de desemprego das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por faixa etária Estado do Ceará 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em %) O desemprego no Ceará contempla 135 mil jovens de 18 a 24 anos (37,1%) e 141 mil de 25 a 39 anos (38,7%), os maiores valores desde Portanto, quatro de cada dez desempregados cearenses têm de 18 a 24 anos de idade (Tabela 3). 8

9 Tabela 3 Pessoas de 14 anos ou mais de idade desempregadas, por grupos de idade Estado do Ceará - 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em pessoas) Grupos de idade Trimestre 14 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 59 anos 60 anos ou mais 1º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim As Tabelas 4 (taxas de desemprego) e 5 (número de desempregados) retratam a realidade do desemprego das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por nível de instrução, no Estado do Ceará, nos anos de 2012 a Esses números levam ao mesmo diagnóstico feito anteriormente, que aponta para uma realidade mais grave do desemprego no estado, independente da escolaridade do trabalhador. Tabela 4 Taxas de desemprego das pessoas de 14 anos ou mais de idade, por nível de instrução Estado do Ceará 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em %) Trimestre Sem instrução/ menos de 1 ano de estudo Fundamental incompleto 1º Trim12 2,5 6,6 8,2 11,7 9,7 9,4 2,5 2º Trim12 4,5 7,1 7,3 13,6 11,1 8,6 3,2 3º Trim12 4,4 7,1 7,8 13,8 10,2 9,2 3,7 4º Trim12 4,4 6,3 7,3 12,1 9,4 9,6 4,7 1º Trim13 5,1 8,0 7,5 13,4 11,6 9,7 4,6 2º Trim13 3,9 7,7 9,4 13,9 10,5 9,8 3,2 3º Trim13 4,5 6,0 6,9 12,8 9,1 7,7 3,7 4º Trim13 4,2 5,1 7,5 10,9 8,8 8,6 4,2 1º Trim14 5,2 5,5 7,5 12,2 10,4 11,7 4,9 2º Trim14 4,4 6,2 8,1 11,0 9,8 9,2 3,2 3º Trim14 3,6 6,7 6,6 13,2 9,4 8,8 3,5 4º Trim14 5,0 5,7 6,8 8,9 8,3 7,4 3,2 1º Trim15 4,9 6,8 7,0 11,8 10,2 9,9 5,0 2º Trim15 5,0 7,3 8,4 14,1 11,2 10,5 4,9 3º Trim15 4,8 8,4 8,7 13,6 12,2 11,7 5,4 Fundamental completo Nível de instrução Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo 9

10 Por outro lado, algumas particularidades merecem menção. Do ponto de vista da escolaridade, por exemplo, a exposição ao desemprego alcança seu máximo entre os trabalhadores de nível médio incompleto, declinando entre os mais escolarizados, principalmente aqueles que concluíram o curso superior, posto que há preferência dos 3 empregadores por profissionais com instrução de nível médio completo ou superior. Isto, associado ao excedente de mão de obra existente, propicia dificuldades adicionais para a obtenção de trabalho dos menos escolarizados, pelo menos em termos de trabalho assalariado, o que, em boa medida, pode resultar em taxas menores de desemprego, fruto da desistência da procura de trabalho, causada pelo desalento, mesmo que temporário. Os desempregados cearenses sem instrução ou de nível fundamental incompleto somavam cerca de 100 mil indivíduos, respondendo por 27,5% dos desempregados do estado. De fato, o excedente de mão de obra gera dificuldades adicionais para a obtenção de emprego entre os menos escolarizados, notadamente quando o mercado não está contratando. Vide, por exemplo, que o maior contingente de desempregados do Ceará tem instrução de nível médio completo (148 mil ou 40,7%), segmento bem mais competitivo, com perfil mais compatível às demandas do mercado. Em conjunturas como a atual, a dificuldade de obtenção de emprego apresenta-se até mesmo para os mais escolarizados. Observar que, entre os trabalhadores com instrução de nível médio (12,2%), superior incompleto (11,7%) e superior completo (5,4%), as taxas de desemprego do terceiro trimestre de 2015 são as mais elevadas da série, sinalizando que o desemprego também se intensificou entre os mais escolarizados (Tabela 4). Tabela 5 Pessoas de 14 anos ou mais de idade desempregadas, por nível de instrução Estado do Ceará - 1º Trim/2012 3º Trim/2015 (Em pessoas) Nível de instrução Trimestre Sem instrução/ menos de 1 ano de estudo Fundamental incompleto Fundamental completo Médio incompleto Médio completo Superior incompleto Superior completo 1º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim º Trim Estudo do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho, com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais de 2014, revelou que, no Estado do Ceará, enquanto foram eliminados 8,7 mil empregos formais de trabalhadores com instrução de, no máximo, nível médio incompleto, houve expansão do número de empregos para aqueles com instrução de nível médio completo (51,5 mil) ou superior (13,8 mil) (Nota Técnica Outubro 2015).

11 Em síntese, as evidências emanadas do comportamento recente do desemprego no Brasil e no Estado do Ceará, de jan mar/2012 a jul set/2015, segundo os dados trimestrais da PNAD Contínua, apontam para uma realidade de altas taxas de desemprego, taxas em contínua e generalizada elevação, batendo sucessivos recordes, independente de sexo, faixa etária ou nível de instrução da força de trabalho, decorrente de uma forte contração das economias brasileira e cearense. Posto que há previsões de um novo recuo da economia nacional em 2016, contexto no qual a economia cearense está inserida, há amplas possibilidades de que essa realidade tenha continuidade no citado ano, isto é, está se configurando uma conjuntura desfavorável para o mercado nacional/estadual também em 2016, com taxas de desemprego cada vez maiores, e atingindo dois dígitos, até porque os indicadores de desemprego crescem nos primeiros meses do ano. Assim, evidenciando algumas particularidades e principalmente alguns movimentos recentes do desemprego no Ceará, com essa Nota Técnica, se objetiva chamar a atenção da sociedade para essa nova realidade do mercado de trabalho nacional/estadual, esperando contribuir para o debate e subsidiar as políticas públicas do trabalho no Estado do Ceará. 11

12 Governador do Estado do Ceará Camilo Santana Secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social Josbertini Virginio Clementino Coordenador do SINE/CE Robson de Oliveira Veras Presidente do IDT Antônio Gilvan Mendes de Oliveira Diretora Administrativo-Financeira do IDT Sheila Maria Freire Cunha Diretor de Promoção do Trabalho do IDT Francisco das Chagas Nascimento Araújo Diretora de Estudos e Pesquisas do IDT Cláudia Fernanda Moreira da Silva Coordenador de Estudos e Análise de Mercado Erle Cavalcante Mesquita Coordenadora de Produção Estatística Wládia Magalhães Lima Rocha Análise e Redação Mardônio de Oliveira Costa Editoração Ana Clara Braga Meneses Revisão Regina Helena Moreira Campelo 12

NOTA TÉCNICA. A subutilização da força de trabalho no Ceará

NOTA TÉCNICA. A subutilização da força de trabalho no Ceará NOTA TÉCNICA A subutilização da força de trabalho no Ceará Junho /2017 Estudo realizado pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) - Organização Social Decreto Estadual nº 25.019, de 03/07/98.

Leia mais

NOTA TÉCNICA Novembro 2016

NOTA TÉCNICA Novembro 2016 Novembro 201 Expectativa de melhoria na economia pode não repercutir na maior oferta de empregos Qual a percepção do segmento empresarial, sediado no Estado do Ceará, com relação aos rumos das economias

Leia mais

Nota Técnica - Textos 2019 DESALENTADOS UMA CATEGORIA EM EVIDÊNCIA. Junho/2019. Técnico responsável

Nota Técnica - Textos 2019 DESALENTADOS UMA CATEGORIA EM EVIDÊNCIA. Junho/2019. Técnico responsável Nota Técnica - Textos 2019 DESALENTADOS UMA CATEGORIA EM EVIDÊNCIA Junho/2019 Técnico responsável Mardônio de Oliveira Costa Analista de Mercado de Trabalho do IDT Estudo elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Março de 2008 Termo de Contrato Nº. 226/2007 MAIO de 2008 SUMÁRIO Apresentação

Leia mais

Produto Interno Bruto - PIB Var. 12 meses contra 12 meses anteriores (%) Atividades selecionadas, 2016

Produto Interno Bruto - PIB Var. 12 meses contra 12 meses anteriores (%) Atividades selecionadas, 2016 Maio/2017 2ª edição Maio/2017 2ª edição 1 - Introdução O Boletim Economia em Foco, em sua segunda edição, traça um panorama da economia brasileira e fluminense por meio da análise de indicadores econômicos

Leia mais

Desemprego em São Paulo tem leve recuo e passa de 17,5% em setembro para 17,2% em outubro

Desemprego em São Paulo tem leve recuo e passa de 17,5% em setembro para 17,2% em outubro Boletim 1112/2016 Ano VIII 01/12/2016 Desemprego em São Paulo tem leve recuo e passa de 17,5% em setembro para 17,2% em outubro Nível de ocupação melhorou porque foram gerados 111 mil postos de trabalho

Leia mais

A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA

A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA MARÇO - 2012 DINAMISMO DO MERCADO DE TRABALHO ELEVA A FORMALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO DE HOMENS E MULHERES, MAS A

Leia mais

BNB Conjuntura Econômica Nº40

BNB Conjuntura Econômica Nº40 BNB Conjuntura Econômica Nº40 Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE 4. Mercado de Trabalho O cenário atual da economia brasileira, que experimentou queda sucessiva do PIB nos dois

Leia mais

Nível de Emprego Formal Celetista

Nível de Emprego Formal Celetista Nível de Emprego Formal Celetista Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED Março de 2014 1 Geração de Empregos Formais Celetistas Total de Admissões em março de 2014... 1.767.969 Total de Desligamentos

Leia mais

Mercado de trabalho. Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal. Expansão da ocupação

Mercado de trabalho. Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal. Expansão da ocupação Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal 71 Mercado de trabalho Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal André

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2018 17 de maio de 2018 P R I N C I P A L O B J E T I V O Produzir informações contínuas

Leia mais

RAIS 2015 Números do Emprego Formal no Estado do Ceará

RAIS 2015 Números do Emprego Formal no Estado do Ceará Outubro 2016 RAIS 2015 Números do Emprego Formal no Estado do Ceará O Ministério do Trabalho divulgou recentemente os resultados do comportamento do emprego formal no Brasil, segundo a Relação Anual de

Leia mais

Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial

Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial De acordo com os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, a economia brasileira cresceu 0,1% no

Leia mais

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE EM

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE EM O MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE 2006 DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE EM 2006 1 1. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, em 2006, a População em Idade Ativa (PIA)

Leia mais

Condição de Atividade (em mil pessoas)

Condição de Atividade (em mil pessoas) NA REGIÃO METROPOLITANA E FORTALEZA 1 EZEMBRO E 2009 Ano 2 ivulgação Nº 12 esemprego mantém tendência de declínio, e a taxa de dezembro é a menor no ano. Os principais resultados da Pesquisa de Emprego

Leia mais

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança. Novembro/2018 < > 02 SUMÁRIO Síntese Inflação 03 05 Empresas no Simples Inadimplência 09 PIB Juros 04 06 10 Exportações Confiança Emprego 07 08 11 Crédito 14 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência

Leia mais

MAIO DE Deteriora-se a situação do mercado de trabalho da RMPA

MAIO DE Deteriora-se a situação do mercado de trabalho da RMPA MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE Ano 18 - Número 05 MAIO DE 2009 1 Deteriora-se a situação do mercado de trabalho da RMPA As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego

Leia mais

Taxa de Desemprego Diminui

Taxa de Desemprego Diminui PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 JULHO DE 2010 Ano 3 Divulgação Nº 07 Taxa de Desemprego Diminui As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Maio de 2008 Termo de Contrato Nº. 226/2007 JUNHO de 2008 SUMÁRIO Apresentação

Leia mais

Uma análise do período sob a ótica do Índice da Condição do Trabalho (ICT DIEESE)

Uma análise do período sob a ótica do Índice da Condição do Trabalho (ICT DIEESE) Uma análise do período 2012-2018 sob a ótica do Índice da Condição do Trabalho (ICT DIEESE) INTRODUÇÃO O período de 2004 a 2014 caracterizou-se pelo aumento da formalização do mercado de trabalho, com

Leia mais

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda De acordo com os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, a economia brasileira

Leia mais

Serviços puxam criação de vagas formais e Comércio registra o pior resultado

Serviços puxam criação de vagas formais e Comércio registra o pior resultado Brasil inicia o ano de 2019 com criação de empregos formais Os dados de janeiro de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional, no Estado

Leia mais

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE EM 2016

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE EM 2016 MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE EM 2016 Ano 25 - Número Especial DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE EM 2016 Em 2016, de acordo com as

Leia mais

CRISE E MERCADO DE TRABALHO NO MARANHÃO X BRASIL: o que apontam os últimos dados do CAGED e da PNAD-Contínua?

CRISE E MERCADO DE TRABALHO NO MARANHÃO X BRASIL: o que apontam os últimos dados do CAGED e da PNAD-Contínua? _ CRISE E MERCADO DE TRABALHO NO MARANHÃO X BRASIL: o que apontam os últimos dados do CAGED e da PNAD-Contínua? Esta edição do Boletim do Observatório Social e do Trabalho objetiva dar continuidade à discussão

Leia mais

TRABALHO ASSALARIADO NA AGRICULTURA NORDESTINA NO PERÍODO

TRABALHO ASSALARIADO NA AGRICULTURA NORDESTINA NO PERÍODO TRABALHO ASSALARIADO NA AGRICULTURA NORDESTINA NO PERÍODO 2001-08 No período 2001-08, o total de pessoas ocupadas na agricultura nordestina apresentou um quadro de relativa estabilidade. No entanto, houve

Leia mais

Mercado de trabalho enfrentou cenário difícil durante todo o ano de 2015

Mercado de trabalho enfrentou cenário difícil durante todo o ano de 2015 Mercado de trabalho enfrentou cenário difícil durante todo o ano de 2015 Neste edição especial do boletim Mercado de trabalho do CEPER-FUNDACE, serão comparados dados do Cadastro Geral de Empregados e

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Fevereiro de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Fevereiro de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Fevereiro de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Fevereiro de 2016 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

Trabalho e emprego. Mercado de trabalho em recuperação, após uma trajetória adversa, na Região Metropolitana de Porto Alegre *

Trabalho e emprego. Mercado de trabalho em recuperação, após uma trajetória adversa, na Região Metropolitana de Porto Alegre * Mercado de trabalho em recuperação, após uma trajetória adversa, na Região Metropolitana de Porto Alegre 43 Trabalho e emprego Mercado de trabalho em recuperação, após uma trajetória adversa, na Região

Leia mais

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança. Maio/2018 < > 02 SUMÁRIO Síntese Inflação 03 05 Empresas no Simples Inadimplência 09 PIB Juros 04 06 10 Exportações Confiança Emprego 07 08 11 Crédito 14 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência

Leia mais

Síntese de indicadores. nº 1 setembro 2012 CAGED

Síntese de indicadores. nº 1 setembro 2012 CAGED Síntese de indicadores nº 1 setembro 2012 CAGED Síntese de indicadores CAGED Apresentação A partir deste mês, os Observatórios do Trabalho do DIEESE passam a divulgar a Síntese de Indicadores, com resultados

Leia mais

Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses

Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses Brasil acumula quinto saldo mensal positivo consecutivo na criação de empregos com carteira assinada Os dados de novembro de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação

Leia mais

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2012

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2012 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 2012 Ano 5 Número Especial O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2012 Os resultados aqui apresentados referem-se

Leia mais

PRESSÃO NO MERCADO DE TRABALHO CAUSA PEQUENA ELEVAÇÃO NO DESEMPREGO

PRESSÃO NO MERCADO DE TRABALHO CAUSA PEQUENA ELEVAÇÃO NO DESEMPREGO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 MAIO DE 2011 Ano 4 Divulgação Nº 5 PRESSÃO NO MERCADO DE TRABALHO CAUSA PEQUENA ELEVAÇÃO NO DESEMPREGO As informações da Pesquisa

Leia mais

Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho

Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica Os dados de junho de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelam destruição líquida de vagas

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017 P R I N C I P A L O PNAD Contínua B J E T I Produzir informações contínuas Sobre a inserção da

Leia mais

1. Análise do Desempenho do Comércio Varejista

1. Análise do Desempenho do Comércio Varejista Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

DESEMPREGO CRESCE PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO

DESEMPREGO CRESCE PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 FEVEREIRO DE 2013 Ano 6 Divulgação Nº 2 DESEMPREGO CRESCE PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO As informações disponibilizadas pela Pesquisa

Leia mais

Setor de Serviços continua sendo o destaque, apresentando o melhor desempenho em 2019

Setor de Serviços continua sendo o destaque, apresentando o melhor desempenho em 2019 Brasil gera empregos formais em todos os setores e atinge melhor resultado para o mês de Abril em seis anos Os dados de abril de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelam criação

Leia mais

DESEMPREGO EM ELEVAÇÃO REGISTRA NOVO RECORDE

DESEMPREGO EM ELEVAÇÃO REGISTRA NOVO RECORDE PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 ABRIL DE 2016 Ano 9 Divulgação Nº 04 DESEMPREGO EM ELEVAÇÃO REGISTRA NOVO RECORDE As informações captadas pela Pesquisa de Emprego

Leia mais

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2010

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2010 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 2010 Ano 3 Número Especial O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2010 Os resultados aqui apresentados referem-se

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RECEITA DO SETOR DE SERVIÇOS (ABRIL )

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RECEITA DO SETOR DE SERVIÇOS (ABRIL ) ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RECEITA DO SETOR DE SERVIÇOS (ABRIL - 2015) BRASIL: Receita de Serviços Apresenta Variação Positiva Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS 1 ) divulgada pelo Instituto Brasileiro

Leia mais

1. Volume de Vendas do Setor de Serviços

1. Volume de Vendas do Setor de Serviços Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

MULHERES SOFREM MAIS COM O DESEMPREGO E GANHAM MENOS QUE OS HOMENS NA RMBH

MULHERES SOFREM MAIS COM O DESEMPREGO E GANHAM MENOS QUE OS HOMENS NA RMBH A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE MARÇO - 2008 MULHERES SOFREM MAIS COM O DESEMPREGO E GANHAM MENOS QUE OS HOMENS NA RMBH A inserção ocupacional feminina no mercado

Leia mais

TAXA DE DESEMPREGO VOLTA AO PATAMAR DE DOIS DÍGITOS. Variações Absoluta Condição de Atividade. Jan/15 Dez/15 Jan/16

TAXA DE DESEMPREGO VOLTA AO PATAMAR DE DOIS DÍGITOS. Variações Absoluta Condição de Atividade. Jan/15 Dez/15 Jan/16 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 JANEIRO DE 2016 Ano 9 Divulgação Nº 01 TAXA DE DESEMPREGO VOLTA AO PATAMAR DE DOIS DÍGITOS As informações da Pesquisa de Emprego

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN. Setembro de 2015

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN. Setembro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Setembro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Setembro de 2015 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher Edição Especial INSERÇÃO DAS MULHERES DE ENSINO SUPERIOR NO MERCADO DE TRABALHO Introdução De maneira geral, as mulheres

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN. Dezembro de 2015

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN. Dezembro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Dezembro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Dezembro de 2015 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

Elevação na taxa de juros média

Elevação na taxa de juros média Elevação na taxa de juros média Carteira de Crédito no SFN Apesar da projeção de um crescimento nominal de 2,0% em 2017 pelo Banco Central, o ritmo de queda do estoque de crédito intensificou-se em janeiro.

Leia mais

Os sérios desafios da economia. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016

Os sérios desafios da economia. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016 Os sérios desafios da economia Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016 1 Os números da economia brasileira que o novo governo precisa enfrentar 11,089 milhões Número de desempregados no Brasil,

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Abril de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Abril de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Abril de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Abril de 2016 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA

A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA MARÇO - 2013 ESTABILIDADE NO DESEMPREGO, AVANÇOS NA FORMALIZAÇÃO E DIFERENCIAIS DE REMUNERAÇÃO POR SEXO EM UM MERCADO DE

Leia mais

RMF REGISTRA A MENOR TAXA DE DESEMPREGO

RMF REGISTRA A MENOR TAXA DE DESEMPREGO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA SETEMBRO DE 2010 1 Ano 3 Divulgação Nº 09 RMF REGISTRA A MENOR TAXA DE DESEMPREGO As informações captadas pela Pesquisa de Emprego

Leia mais

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados 1 RAIS: 1. A RAIS - Relação Anual de Informações Sociais é um Registro Administrativo criado pelo Decreto nº 76.900/75, com declaração

Leia mais

ÍNDICE CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL EMPREGO FORMAL PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) Ano: 04. Edição: 22

ÍNDICE CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL EMPREGO FORMAL PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) Ano: 04. Edição: 22 CONSTRUÇÃO CIVIL EM ANÁLISE Nº 10 OUTUBRO 2017 1 ÍNDICE CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL... 02 1 EMPREGO FORMAL... 03 1.1 SALDO MENSAL DE EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DO PARÁ... 03 1.2 PARÁ VOLTA A

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. Dezembro/2012 (dados até novembro)

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. Dezembro/2012 (dados até novembro) ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL (ICPN) Dezembro/2012 (dados até novembro) Características da pesquisa Objetivo: - medir o impacto da conjuntura econômica nos Pequenos Negócios e suas

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO METROPOLITANO 1

MERCADO DE TRABALHO METROPOLITANO 1 MERCADO DE TRABALHO METROPOLITANO 1 (nova série com a RM Fortaleza) SETEMBRo 2 DE 2012 RELATIVA ESTABILIDADE DA TAXA DE DESEMPREGO Divulgação N o 68 As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego

Leia mais

EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA NA SITUAÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO EM SÃO PAULO

EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA NA SITUAÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO EM SÃO PAULO TRABALHO E CONSTRUÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAILO AGOSTO DE 2017 EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA NA SITUAÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO EM SÃO PAULO A atual crise econômica abalou fortemente as conquistas

Leia mais

Comércio é o único setor a registrar novas contratações

Comércio é o único setor a registrar novas contratações Brasil registra demissões no mês de dezembro e fecha o ano de 2018 com criação de empregos formais Os dados de dezembro de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam destruição

Leia mais

A inserção das mulheres no mercado de trabalho urbano brasileiro em um contexto expansionista e estruturador

A inserção das mulheres no mercado de trabalho urbano brasileiro em um contexto expansionista e estruturador A INSERÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO MARÇO DE 2012 A inserção das mulheres no mercado de trabalho urbano brasileiro em um contexto expansionista e estruturador De maneira geral, as mulheres enfrentam

Leia mais

Serviços foi o único setor com contratações em âmbito nacional

Serviços foi o único setor com contratações em âmbito nacional Brasil registra, pela primeira vez no ano, destruição de vagas de empregos com carteira assinada Os dados de março de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) revelam destruição líquida

Leia mais

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010.

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010. Análise CEPLAN Recife, 17 de novembro de 2010. Temas que serão discutidos na Análise Ceplan: O Brasil no contexto internacional; Conjuntura do Brasil, do Nordeste e de Pernambuco; Informe especial sobre

Leia mais

SUMÁRIO. Empresas no Simples 14. Inadimplência 09. Síntese 03. Inflação 05 PIB 04. Crédito 10. Empreendedorismo. Juros 06. Expediente.

SUMÁRIO. Empresas no Simples 14. Inadimplência 09. Síntese 03. Inflação 05 PIB 04. Crédito 10. Empreendedorismo. Juros 06. Expediente. Março/2018 SUMÁRIO < > 02 Síntese 03 Inflação 05 Inadimplência 09 Empresas no Simples 14 PIB 04 Juros 06 Crédito 10 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência Institucional da Unidade de Gestão

Leia mais

BOLETIM CONJUNTURAL. Maio CONJUNTURA NACIONAL, COM ÊNFASE NO VAREJO

BOLETIM CONJUNTURAL. Maio CONJUNTURA NACIONAL, COM ÊNFASE NO VAREJO 1 BOLETIM CONJUNTURAL Maio 2015 1. CONJUNTURA NACIONAL, COM ÊNFASE NO VAREJO Atividade econômica e vendas do comércio varejista no brasil apresentam pequeno avanço em março de 2015 Em março, a atividade

Leia mais

Desemprego tem a maior taxa para outubro desde 2010

Desemprego tem a maior taxa para outubro desde 2010 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 OUTUBRO DE 2015 Ano 8 Divulgação Nº 10 Desemprego tem a maior taxa para outubro desde 2010 As informações da Pesquisa de Emprego

Leia mais

MENOR NÍVEL DE DESEMPREGO

MENOR NÍVEL DE DESEMPREGO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 OUTUBRO DE 2010 Ano 3 Divulgação Nº 10 MENOR NÍVEL DE DESEMPREGO As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na

Leia mais

VOLATILIDADE NOS INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO ABRIL DE 2017

VOLATILIDADE NOS INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO ABRIL DE 2017 VOLATILIDADE NOS INDICADORES DO MERCADO DE TRABALHO ABRIL DE 2017 Em abril de 2017, as informações captadas pelo Sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego (SPED) 1, indicam que a taxa de desemprego ficou

Leia mais

Nível de Emprego Formal Celetista

Nível de Emprego Formal Celetista Nível de Emprego Formal Celetista Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED FEVEREIRO de 2014 1 Geração de Empregos Formais Celetistas Total de Admissões em fevereiro de 2014... 1.989.181 Total

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. Fevereiro/2013 (dados até Janeiro)

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. Fevereiro/2013 (dados até Janeiro) ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL (ICPN) Fevereiro/2013 (dados até Janeiro) Características da pesquisa Objetivo: - medir o impacto da conjuntura econômica nos Pequenos Negócios e suas

Leia mais

MELHORA DO MERCADO DE TRABALHO PROSSEGUE EM 2007 DETERMINANDO A MENOR TAXA DE DESEMPREGO DOS ÚLTIMOS 11 ANOS

MELHORA DO MERCADO DE TRABALHO PROSSEGUE EM 2007 DETERMINANDO A MENOR TAXA DE DESEMPREGO DOS ÚLTIMOS 11 ANOS MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Divulgação ano 2007 BALANÇO DE 2007 1 2 MELHORA DO MERCADO DE TRABALHO PROSSEGUE EM 2007 DETERMINANDO A MENOR TAXA DE DESEMPREGO DOS ÚLTIMOS 11 ANOS 1. Segundo

Leia mais

CONSTRUÇÃO. boletim. Trabalho e APESAR DO DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA, GERAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL MANTÉM CRESCIMENTO

CONSTRUÇÃO. boletim. Trabalho e APESAR DO DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA, GERAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL MANTÉM CRESCIMENTO boletim Trabalho e Ano 1 - nº 2 - Setembro 2009 APESAR DO DESAQUECIMENTO DA ECONOMIA, GERAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO NA CIVIL MANTÉM CRESCIMENTO O recrudescimento da crise econômico-financeira no centro

Leia mais

Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1

Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1 Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1 Neste texto é analisada exclusivamente a base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), com destaque para algumas características

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório 2: O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório 2: O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE Relatório 2: O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte 1998-2007 Termo de Contrato Nº. 23/2008 Dezembro de 2008 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 3 I. ANÁLISE

Leia mais

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança. Julho/2018 < > 02 SUMÁRIO Síntese Inflação 03 05 Empresas no Simples Inadimplência 09 PIB Juros 04 06 10 Exportações Confiança Emprego 07 08 11 Crédito 14 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência

Leia mais

Setor de Serviços continua apresentando o melhor desempenho na criação de emprego formal

Setor de Serviços continua apresentando o melhor desempenho na criação de emprego formal Saldo de empregos com carteira assinada é o melhor para o mês de fevereiro dos últimos cinco anos Os dados de fevereiro de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Março de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Março de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Março de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Março de 2016 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN. Janeiro de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN. Janeiro de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Janeiro de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Janeiro de 2016 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Fevereiro 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Fevereiro 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Fevereiro 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidenta da República Dilma Rousseff Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão

Leia mais

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 24 de julho e 28 de julho Crédito O estoque total de crédito do sistema financeiro nacional (incluindo recursos livres e direcionados) registrou variação

Leia mais

O TRABALHO DAS MULHERES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO EM 2013: MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS

O TRABALHO DAS MULHERES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO EM 2013: MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO MARÇO - 2012 MARÇO - 2012 MARÇO 2013 O TRABALHO DAS MULHERES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO EM 2013: MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL JANEIRO DE 2007

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL JANEIRO DE 2007 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL JANEIRO DE 2007 Taxa de desemprego registra variação negativa, devido a saída de pessoas do mercado de trabalho. As informações captadas pela Pesquisa

Leia mais

AGOSTO 1 DE 2007 Ocupação mantém-se em crescimento

AGOSTO 1 DE 2007 Ocupação mantém-se em crescimento ME RCADO DE TR ABALHO N A RE GIÃO METROPOLITANA DE PORTO AL EGRE Ano 16 - N úmero 8 AGOSTO 1 DE 2007 Ocupação mantém-se em crescimento As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região

Leia mais

AUMENTO DO DESEMPREGO SE INTENSIFICA NA RMF

AUMENTO DO DESEMPREGO SE INTENSIFICA NA RMF PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 FEVEREIRO DE 2016 Ano 9 Divulgação Nº 02 AUMENTO DO DESEMPREGO SE INTENSIFICA NA RMF As informações captadas pela Pesquisa de Emprego

Leia mais

Taxa de desemprego mantem-se relativamente estável

Taxa de desemprego mantem-se relativamente estável NA REGIÃO METROPOLITANA E FORTALEZA 1 JANEIRO E 2010 Ano 3 ivulgação Nº 01 Taxa de desemprego mantem-se relativamente estável As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e esemprego na Região Metropolitana

Leia mais

Série Estudo das Desigualdades Regionais

Série Estudo das Desigualdades Regionais CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA - COFECON COMISSÃO DE POLÍTICA ECONÔMICA E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL Série Estudo das Desigualdades Regionais BREVE RADIOGRAFIA DO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Junho de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Junho de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Junho de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Junho de 2016 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

EPE vê reação da indústria e projeta alta do consumo

EPE vê reação da indústria e projeta alta do consumo Boletim 1143/2017 Ano IX 31/01/2017 EPE vê reação da indústria e projeta alta do consumo Por Rodrigo Polito A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê o aumento do consumo de energia do setor industrial

Leia mais

DESEMPREGO MANTÉM-SE ESTÁVEL

DESEMPREGO MANTÉM-SE ESTÁVEL MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE JUNHO DE 2007 1 2 3 DESEMPREGO MANTÉM-SE ESTÁVEL Divulgação junho 2007 1. Para junho, as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego de apontam estabilidade

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: mercado de trabalho; ocupação; desemprego. Abstract. Key words: labor market; occupation; unemployment.

Resumo. Palavras-chave: mercado de trabalho; ocupação; desemprego. Abstract. Key words: labor market; occupation; unemployment. Redução da oferta de trabalho superior à diminuição da ocupação tornou menor o contingente de desempregados nos primeiros cinco meses de 2014, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) * André Luiz

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Novembro de 2015

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Novembro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Novembro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Novembro de 2015 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Fevereiro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Fevereiro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Fevereiro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Presidente da República Dilma Rousseff Ministro do Planejamento,

Leia mais

2 MERCADO DE TRABALHO

2 MERCADO DE TRABALHO 2 MERCADO DE TRABALHO SUMÁRIO Ao longo dos primeiros meses de 2014, o mercado de trabalho revela um cenário de acomodação, que conjuga estabilidade da taxa de desemprego em baixo patamar e desaceleração

Leia mais

ISSN INFORMATIVO MENSAL Ano 1 Número 17 Julho de 2001 APRESENTAÇÃO

ISSN INFORMATIVO MENSAL Ano 1 Número 17 Julho de 2001 APRESENTAÇÃO ISSN 19-9568 INFORMATIVO MENSAL Ano 1 Número 17 Julho de 1 APRESENTAÇÃO Este Boletim apresenta o comportamento do desemprego e dos rendimentos na Região Metropolitana de Belo Horizonte após os primeiros

Leia mais

Nota de Crédito PF. Fevereiro Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2014

Nota de Crédito PF. Fevereiro Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2014 Nota de Crédito PF Fevereiro 2015 Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2014 Incertezas para renda e inadimplência Em 2014, o aumento próximo de 2,7% da renda real e a redução do desemprego em dezembro para 4,8%,

Leia mais

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança. Setembro/2017 < > 02 SUMÁRIO Síntese Inflação 03 05 Empresas no Simples Inadimplência 09 PIB Juros 04 06 10 Exportações Confiança Emprego 07 08 11 Crédito 15 Empreendedorismo 13 Expediente Núcleo de Inteligência

Leia mais

A inserção feminina no mercado de trabalho da RMPA

A inserção feminina no mercado de trabalho da RMPA A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MARÇO - 2011 A inserção feminina no mercado de trabalho da RMPA De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

DESEMPREGO ESTÁVEL NA RMF

DESEMPREGO ESTÁVEL NA RMF PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 JUNHO DE 2014 Ano 7 Divulgação Nº 06 DESEMPREGO ESTÁVEL NA RMF As informações coletadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Agosto de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Agosto de 2015 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

MENOR TAXA DE DESEMPREGO DA SÉRIE HISTÓRICA DA PESQUISA

MENOR TAXA DE DESEMPREGO DA SÉRIE HISTÓRICA DA PESQUISA MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Divulgação ano 2008 BALANÇO DE 2008 MENOR TAXA DE DESEMPREGO DA SÉRIE HISTÓRICA DA PESQUISA 1. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, em 2008, a População

Leia mais

Boletim Conjuntural Terceiro Trimestre ANO II

Boletim Conjuntural Terceiro Trimestre ANO II 2017 Boletim Conjuntural Terceiro Trimestre ANO II Economia Cearense em recuperação Allisson David de Oliveira Martins Os juros no Brasil: sua lenta queda e incertezas Ricardo Coimbra Ausência De Investimentos

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Outubro O Emprego Formal no Ceará: Principais Resultados de 2014

NOTA TÉCNICA. Outubro O Emprego Formal no Ceará: Principais Resultados de 2014 Outubro 2015 O Emprego Formal no Ceará: Principais Resultados de 2014 Avanços importantes na estruturação do mercado de trabalho do Estado do Ceará, apesar dos baixos salários. O Produto Interno Bruto

Leia mais