IMUNOLÓGICO, ANTROPOMÉTRICO E MUSCULAR DE INDIVÍDUOS HIV POSITIVOS

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1 TREINAMENTO E MÚLTIPLAS NOS DE FORÇA PARÂMETROS COM SÉRIES VIROLÓGICO, SIMPLES IMUNOLÓGICO, ANTROPOMÉTRICO E MUSCULAR DE INDIVÍDUOS HIV POSITIVOS 27 Greice Teresinha de Oliveira Alexandre Ramos Lazzarotto Resumo Analisar, através da revisão bibliográfica, o treinamento de força (isolado e combinado) com séries simples e múltiplas nos parâmetros virológico, imunológico, antropométrico e muscular de pacientes HIV+. Os treinamentos de força com séries múltiplas isolado e combinado demonstraram um aumento significativo apenas na função muscular e nos aspectos antropométricos. O treinamento com séries simples combinado evidenciou melhorias significativas em relação à função muscular, a composição corporal e aos parâmetros virológicos e imunológicos. O exercício de força, principalmente o de séries simples combinado, é uma estratégia segura e eficaz para pacientes HIV, gerando vantagens na função muscular, na composição corporal, nos parâmetros imunológicos, virológicos e na qualidade de vida de pacientes HIV+. Palavras-chaves Exercício de força, HIV, séries simples e múltiplas. Abstract Analyze, through literature review, the training of force (isolated and combined) with simple and multiple sets

2 28 in virologic (viral load), immunological (CD4 +), anthropometric and muscle parameters of HIV-positive patients. The training of force with multiple sets, isolated and combined, showed a significant increase only in muscle function and anthropometric aspects. The training with combined simple sets showed significant improvements in relation to muscle function, body composition, virological and immunological parameters. The exercise of force, especially of the combined simple sets, is a safe and effective strategy for HIV patients, generating benefits in muscle function, in body composition, immunological (CD4 +) and virological (viral load) parameters and quality of life of HIV + patients. Keywords Training of force, simple and multiple sets, HIV. INTRODUÇÃO De acordo com a Organização Mundial da Saúde (2006) existem 40 milhões de pessoas vivendo com AIDS, sendo que no Brasil, já foram notificados casos (BRASIL, 2006). Segundo Nadler (2002), a AIDS é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A infecção por este vírus leva à imunossupressão profunda, especialmente da imunidade celular, levando às doenças oportunistas, neoplasias secundárias e manifestações neurológicas, que são condições definidoras da AIDS (NADLER, 2002). As principais vias de transmissão do HIV são o contato sexual, parenteral e a transmissão vertical (HOFF- MANN et al., 2006).

3 29 A partir de 1996, com o desenvolvimento da Terapia Anti-Retroviral Combinada (TARV) houve uma supressão da carga viral, proporcionando a restauração da resposta imunológica e, como conseqüência, a redução da morbidade e mortalidade (PALLELA et al., 1998). Apesar dos benefícios, o uso da TARV está associado à síndrome lipodistrófica, que, segundo Valente et al. (2005) é caracterizada por redistribuição anormal de gordura corporal, alterações no metabolismo glicêmico, resistência à insulina e dislipidemia. Além disso, a TARV pode causar algumas alterações metabólicas, tais como: diabetes mellitus tipo II, lipoatrofia e lipodistrofia (CARR et al., 1998; SAINT-MARC, 2000; HADIGAN et al., 2001). Apesar dos efeitos adversos da TARV, a sua utilização no Brasil aumentou de 5 para 58 meses (12 vezes) a sobrevida das pessoas com AIDS e diminuiu em 50% o número de óbitos (BRASIL, 2006). Com este número maior de indivíduos infectados pelo HIV e com uma expectativa de vida também mais ampla, ressalta-se a importância da manutenção e melhoria da qualidade de vida destes pacientes, a qual Argyle apud Nahas (2003) define como uma percepção individual relativa às condições de saúde e a outros aspectos gerais da vida. Diante disso, o exercício físico vem sendo uma opção de terapia para uma melhoria na saúde e na qualidade de vida dos pacientes HIV e que pode amenizar os efeitos adversos da medicação. Deste modo, o exercício físico é recomendado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2006), com o objetivo de suavizar as conseqüências em decorrência da utilização da TARV. Com base nos pressupostos teóricos descritos anteriormente, desenvolveu-se um estudo com o objetivo de analisar, através da revisão bibliográfica, o treinamento de força (isolado e combinado) com séries simples e múltiplas nos parâmetros virológico (carga viral), imunológico (T CD4+), antropo-

4 30 métrico e muscular de pacientes HIV positivo. Almeja-se que este trabalho contribua com os profissionais da saúde para ampliar os conhecimentos a respeito dos benefícios do exercício físico com indivíduos HIV, bem como a forma mais adequada de se trabalhar com esta população. MÉTODO Realizou-se uma investigação em estudos publicados entre 1996 e 2007, em diversos bancos de dados eletrônicos e sites científicos de acesso livre e privado. A partir dos resultados obtidos pela pesquisa foram lidos os resumos para uma triagem e seleção dos artigos, sendo priorizados os estudos randomizados, controlados e de revisão. Os artigos foram classificados segundo seu nível de evidência e seu grau de recomendação. Neste estudo, adotaram-se os critérios de classificação utilizados pela Medicina Ambulatorial (DUNCAN e SCHMIDT, 2004) e pelo Centre For Evidence Based Medicine de Oxford (2008). Após a seleção e leitura dos artigos, os autores foram catalogados. A partir disso foi realizada a comparação e análise dos estudos. RESULTADOS O Quadro 1 apresenta as características dos programas de exercício físico envolvendo treinamento de força isolado e combinado com séries simples e múltiplas, com pacientes HIV positivos.

5 31 Quadro 1: Características dos treinamentos de força

6 32 GPC= Grupo Placebo Controle GPEx= Grupo Placebo Exercício GTC= Grupo Testosterona Controle GTEx= Grupo Testosterona Exercício GTOEx= Grupo Testosterona Oxandrolona e Exercício GC= Grupo Controle GEx= Grupo Exercício GE= Grupo Experimental GM= Grupo Metimorfina GMEx= Grupo Metimorfina Exercício GW= Grupo Wasting (perda massa magra) GNW= Grupo Não Wasting (sem perda massa magra) GNDC= Grupo Nandrolona Deconado Controle GNDEx= Grupo Nandrolona Deconado Exercício TFMI= Trein. Força Séries Múltiplas Isolado TFMC= Trein. Força Séries Múltiplas Combinado TFSC= Trein. Força Séries Simples Combinado RM= Repetição Máxima

7 33 Treinamento de força com séries múltiplas isolado Em relação às características dos 8 estudos selecionados envolvendo treinamento de força isolado com séries múltiplas pode-se observar que: anos; - a média de idade dos pacientes envolvidos nestas pesquisas foi de 38,4 - em 5 (SPENCE et al., 1999; STRAWFORD et al., 1999; BHASIN et al., 2000; FAIRFIELD et al., 2001; YARASHESKY et al., 2001) dos 8 estudos os participantes eram todos do gênero masculino; - a metade (SATTLER et al., 1999; SPENCE et al., 1999; STRAWFORD et al., 1999; ROUBENOFF e WILSON, 2001) dos estudos dividiu sua amostra em 2 grupos, 25% (FAIRFIELD et al., 2001; BRASIN et al., 2000) deles em 4 grupos de comparação e o restante (ROUBENOFF et al., 1999; YARASHESKY et al., 2001) sem divisão amostral. - em relação à duração dos programas, obteve-se 1 estudo (SPENCE et al., 1999) com apenas 6 semanas, 3 (ROUBENOFF et al., 1999; STRAWFORD et al., 1999; ROUBENOFF e WILSON, 2001) com 8 semanas, 2 com 12 (SATTLER et al., 1999; FAIRFIELD et al., 2001) e 16 (BRASIN et al., 2000; YARASHESKY et al., 2001) semanas, sendo que apenas um (YARASHESKY et al., 2001) utilizou 4 seções por semana, todos os outros realizaram os treinos 3 vezes na semana. - no número de séries, a metade (ROUBENOFF et al., 1999; SATTLER et al., 1999; STRAWFORD et al., 1999; ROUBENOFF e WILSON, 2001) trabalhou com 3 séries, normalmente de 8 repetições cada. Os outros oscilaram entre 1 série no início, chegando, em alguns casos, até 6 séries durante o programa.

8 34 -os 7 estudos (ROUBENOFF et al., 1999; ROUBENOFF e WILSON, 2001; SATTLER et al., 1999; STRAWFORD et al., 1999; BRASIN et al., 2000; YARASHESKY et al., 2001; FAIRFIELD et al., 2001) que reportaram o teste de força utilizado trabalharam com o de 1RM. Os autores utilizaram intensidade entre 50 e 80% de 1RM, e apenas Bhasin et al. (2000) atingiu 90% de 1RM. Yarasheski et al. (2001) em um estudo com 18 pacientes assintomáticos do sexo masculino desempenhando 16 semanas de exercício de força com séries múltiplas observou que a força, quantificada através do teste de 1RM, aumentou significativamente (p<0,0001 para todos) nos 6 tipos de exercícios que compunham o programa. Ao iniciarem o treinamento, os pacientes apresentavam uma gordura corporal total de 19%, estando dentro da normalidade, uma vez que eram todos homens e com idade média de 42 anos, porém eles tinham 50% mais gordura no seu tronco do que nos braços e pernas, levando a riscos coronarianos e comprometendo a saúde em geral. Após o treinamento, o percentual de gordura do tronco não diminuiu, porém a massa corporal total aumentou (p=0,001), bem como a massa corporal magra (total-p=0,005; tronco-p=0,005; braçosp=0,02; pernas-p=0,001). Em relação aos triglicerídeos houve uma diminuição em 11 dos 18 pacientes para esta variável. Houve uma associação da diminuição dos triglicerídeos com o aumento da massa corporal magra (p<0,07, r 2 =0,19) e com a diminuição da gordura no tronco (p<0,07 e r 2 =0,20). Bhasin et al. (2000) trabalharam com programa de treinamento de força isolado aliado ao uso de testosterona. Os pacientes foram alocados em quatro grupos: placebo controle, placebo exercício, testosterona controle e testosterona exercício. A força (1RM) aumentou significativamente em todos os exercícios realizados, tanto no grupo placebo exercício quanto no placebo testosterona e testosterona exercício. A massa corporal também aumentou significativamente no grupo placebo-testosterona (p<0,001) e placebo exercício (p=0,02). Além disso, pode-se verificar uma eficácia na massa corporal magra de 2,3 kg (p=0,003)

9 35 e 2,6 kg (p<0,001) no grupo testosterona controle e testosterona exercício, respectivamente. Esse resultado demonstra que o exercício, combinado ou não com a testosterona, apresenta um ganho de força e de massa magra nesta população, portanto, sendo o exercício, uma terapia mais barata e saudável para pacientes HIV positivos. Sattler et al. (1999) realizaram um estudo com o objetivo de verificar o efeito da nandrolona decanoato e o exercício resistido em pacientes HIV. Numa amostra de 30 sujeitos pode-se verificar um aumento de força entre 10.3 a 31% no grupo controle (apenas nandrolona) e 14.4 a 53.0% no grupo nandrolona e exercício (p<0,006 para todas comparações com exceção do grupo controle na extensão de joelhos (p<0,21). A massa corporal total e a massa magra tiveram um aumento significativo enquanto a massa gorda diminuiu significativamente em todos os grupos, porém, com maior magnitude no grupo que realizava exercício. Em um estudo realizado por Roubenoff et al. (1999), com 25 pacientes (20 homens e 5 mulheres) que desempenharam treinamento de força isolado com séries múltiplas (3 séries de 8 repetições cada a 50, 60 e 80% de 1RM) puderam observar, ao final da oitava semana de treinamento supervisionado, um aumento significativo de força nos 4 exercícios desempenhados (p<0,0001), bem como de massa corporal magra (p<0,0002) e um declínio de massa gorda (p<0,005). Após a oitava semana de treino, eles pararam de fazer exercícios monitorados e apenas realizaram as tarefas de vida diária, sendo reavaliados novamente após mais oito semanas. Nesta terceira avaliação (8 semanas após o término do programa de treinamento) pode-se perceber que mesmo a força diminuindo um pouco ainda havia um ganho significativo (p<0,001 para todos os exercícios de força) em relação a avaliação inicial, ou seja, os ganhos de força prevaleceram, o que não ocorreu em relação ao percentual de gordura (p<0,18). Roubenoff et al. (2001) com a mesma população do estudo anterior, dividiram a amos-

10 36 tra em dois grupos: com perda de massa magra ( wasting ) (n=6) e sem perda de massa magra ( no wasting ) (n=19). Pode perceber que ambos os grupos aumentaram a força ( wasting em 60% e no wasting em 44%, ambos p<0,0001), bem como tiveram uma eficácia em relação a massa corporal magra ( wasting em 5,3% e no wasting em 2,3%, ambos p<0,05), ou seja, o treinamento de força isolado é eficaz para pacientes HIV positivos com wasting. Strawford et al. (1999) em um estudo com 24 pacientes divididos em dois grupos (um com exercício e testosterona e outro exercício, testosterona e oxandrolona) observaram que ambos os grupos tiveram uma eficácia significativa pra todos os exercícios de força, porém o que utilizou oxandrolona teve um aumento melhor tanto na força quanto na massa corporal magra em relação ao grupo placebo. Além disso, este estudo também relatou um aumento significativo no domínio da capacidade funcional, que é uma das dimensões da qualidade de vida. O treinamento de força com séries múltiplas isolado demonstrou uma eficácia em relação à função muscular com aumento significativo de força (todos os exercícios) em todos (SPENCE et al., 1990; ROUBENOFF et al., 1999; SAT- TLER et al., 1999; STRAWFORD et al., 1999; BRASIN et al., 2000; YARA- SHESKY et al., 2001; ROUBENOFF e WILSON, 2001) os estudos que reportaram esta variável. A massa corporal magra também teve o mesmo comportamento positivo e, em relação à massa gorda, dos 4 estudos que reportaram a variável antes e depois do treinamento, 2 (ROUBENOFF et al., 1999; SATTLER et al., 1999) tiveram uma diminuição significativa. Em relação à resposta imunológica, 7 artigos abordaram a variável, e destes 3 (ROUBENOFF et al., 1999; STRAWFORD et al., 1999; SATTLER et al., 1999) apresentaram os resultados da variável antes e depois do treinamento e outros 4 (FAIRFIELD et al., 1999; BRASIN et al., 2000; ROUBENOFF e WILSON, 2001; YARASHESKY et al., 2001) somente antes, porém nenhum com diferença significativa. O mesmo aconteceu com o parâmetro virológico, 4 (FAIRFIELD et al., 1999; ROUBENOFF

11 37 et al., 1999; YARASHESKY et al., 2001; ROUBENOFF e WILSON, 2001;) abrangeram carga viral, porém, nenhum com resultado eficaz. Treinamento de força com séries múltiplas combinado Em relação às características dos 7 estudos selecionados envolvendo treinamento de força combinado (força mais aeróbio) com séries múltiplas pode-se observar que: anos; -a média de idade dos pacientes envolvidos nestes estudos foi de 42,5-3 estudos (SIMON et al., 2001; ROJAS et al., 2003; DRISCOLL et al., 2004) trabalharam com gêneros misto e 2 (GRINSPOON et al., 2000; FILLI- PAS et al., 2006) unicamente com gênero masculino e outros 2 (DOLAN et al., 2006; ENGELSON et al., 2006) feminino; -a maioria (4 - ROJAS et al., 2003; DRISCOLL et al., 2004; DOLAN et al., 2006; FILLIPAS et al., 2006) dos estudos decompôs sua amostra em 2 grupos, 1 deles (GRINSPOON et al., 2000) em 4 grupos de comparação e o restante (2 - SIMON et al., 2001; ENGELSON et al., 2006) não dividiu os pacientes da amostra; -em relação à duração dos programas, obteve-se 1 estudo (SIMON et al., 2001) com 10 semanas, 3 (GRINSPOON et al., 2000; DRISCOLL et al., 2004; ENGELSON et al., 2006) com 12 semanas, 2 (ROJAS et al., 2003; DOLAN et al., 2006) com 16 e 1 (FILLIPAS et al., 2006) com 24 semanas, sendo que apenas 2 (ROJAS et al., 2003; FILLIPAS et al., 2006) utilizaram 2 seções por semana, todos os demais realizaram os treinos 3 vezes na semana. -no número de séries, 4 estudos (SIMON et al., 2001; DRISCOLL et al., 2004; FILLIPAS et al., 2006; ENGELSON et al., 2006) trabalharam com 3 séri-

12 38 es, 1 (GRINSPOON et al., 2000) com 2 a 3 e outro (DOLAN et al., 2006) com 3 a 4 séries. Todos eles entre 8 e 10 repetições cada série. -os 5 estudos (GRINSPOON et al., 2000; DRISCOLL et al., 2004; DO- LAN et al., 2006; ENGELSON et al., 2006; FILLIPAS et al., 2006) que reportaram o teste de força utilizado, trabalharam com o de 1RM. Os autores utilizaram intensidade entre 50 e 80% de 1RM, e apenas Bhasin et al. (2000) atingiram 90% de 1RM nos exercícios de força e entre 60 e 80% da FCmáx. para os exercícios aeróbios. Combinando exercício de força com séries múltiplas ao aeróbio, Dolan et al. (2006) realizaram um estudo com 40 mulheres soropositivas (20 fizeram parte do grupo controle e 20 realizaram o programa de exercício) durante 16 semanas. Foi observada uma melhora significativa de força muscular (todos os exercícios), nos parâmetros cardiorrespiratórios e na composição corporal (circunferência da cintura, área total do músculo e na atenuação do músculo total) do grupo que realizou exercício, enquanto no controle não existiu esta diferença. Este aumento na atenuação do músculo pode indicar uma diminuição da adiposidade muscular, auxiliando, ao longo do tempo, em uma melhora metabólica em pacientes HIV positivos. Em relação a T CD4+ e carga viral não houve diferença significativa em ambos os grupos. Resultados semelhantes aos de Dolan et al.(2006) puderam ser observados em um estudo realizado por Driscoll et al. (2004) com um programa também de exercício aeróbio e de força com séries múltiplas. Os 37 pacientes foram divididos em 2 grupos, um com metimorfina apenas e ao outro adicionou-se exercício. Ao analisar-se a composição corporal, verificou-se que a relação da C/Q (cinura/quadril) diminuiu significativamente (p=0,026) comparado a que não realizou exercício. A área de secção transversa da coxa do grupo que exercitou-se também aumentou significativamente comparado ao de metimorfina apenas

13 39 (p=0,015). Em relação ao treinamento de força os pacientes do grupo com exercício tiveram uma melhora significativa em praticamente todos os exercícios, exceto na pressão de pernas. Corroborando o estudo de Dolan et al. (2006), não houve diferença significativa na carga viral e nas células T CD4+ nem em relação ao treinamento nem ao grupo controle. Fillipas et al. (2006) puderam observar que o grupo experimental (aeróbio mais treinamento de força supervisionado com séries múltiplas) melhorou significativamente (p=0,001) a capacidade cardiovascular quando comparado com o controle (caminhada de 20 minutos sem monitoramento). Além disso, somente o grupo experimental obteve uma melhora na qualidade de vida (nas dimensões de saúde global p=0,03 e função cognitiva p=0,04, mensuradas através da Medical Outcomes Study - HIV Health Survey) e na auto-eficiência (p<0,0001, mensurada através da General Self-Efficacy Scale), confirmando a importância da supervisão de um profissional da área que tenha o conhecimento tanto de exercício quanto da doença. Na contagem de T CD4+ e na carga viral não houve diferença significativa em nenhum dos grupos. Em um estudo realizado com 6 pacientes apresentando lipodistrofia também observou se um aumento significativo na massa magra e na força muscular combinado com redução de gordura corporal (SIMON et al. 2001). Estas variáveis repetiram o mesmo comportamento na pesquisa de Engelson et al. (2006) com mulheres obesas que participaram de um programa de exercício (aeróbio e de força) combinado com dieta, e obtiveram uma redução significativa no percentual de gordura (p<0,001) em diversos aspectos antropométricos, no aumento de força, bem como uma melhora da qualidade e na satisfação com a vida (melhora significativa de 11 das 13 dimensões mensuradas através do auto-relato de questões sobre bem-estar e estado funcional). Estes resultados demonstram que o exercício aeróbio combinado com o de força é uma maneira de melhorar a composição corporal e a qualidade de vida de pacientes HIV com lipodistrofia ou obesos.

14 40 Rojas et al. (2003) realizaram um estudo com 33 pacientes HIV durante 16 semanas. Após o término do treinamento, comparando o grupo de controle com o de exercícios, observaram que houve um aumento significativo na força (p<0,05), nos parâmetros cardiopulmonares (p<0,05) e na qualidade de vida (p<0,05). O mesmo não ocorreu em relação à carga viral e à T CD4+. Grispoon et al. (2000) realizaram um estudo com a mesma divisão de grupos que Brashin et al. (2000), porém, adicionando a parte aeróbia ao treinamento de força com séries múltiplas. Novamente encontrou-se um ganho de força e de massa magra no grupo testosterona controle e testosterona exercício, sendo que a massa magra ainda aumentou no grupo placebo-exercício. No estudo de Grispoon et al. (2000), em função da adição da parte aeróbia, ainda houve a diminuição da massa gorda nos grupos testosterona controle e testosterona exercício. O treinamento de força com séries múltiplas combinado com aeróbio demonstrou uma eficácia em relação à função muscular com aumento significativo de força em todos os estudos que reportaram esta variável (GRINSPOON et al., 2000; SIMON et al., 2001; ROJAS et al., 2003; DRISCOLL et al., 2004; DOLAN et al., 2006; ENGELSON et al., 2006). Em relação à composição corporal, diversos aspectos foram positivos: diminuição da circunferência da cintura nos 3 artigos que envolveram esta medida (DRISCOL et al., 2004; DOLAN et al., 2006; ENGELSON et al, 2006), aumento da massa corporal magra e diminuição da massa gorda nos 3 estudos que reportaram esta variável (GRINSPOON et al., 2000; SIMON et al., 2001; ENGELSON et al., 2006). Em relação aos parâmetros virológico e imunológico, 6 artigos abordaram estas variáveis, dos quais 4 (GRINSPOON et al., 2000; ROJAS et al., 2003; DRISCOLL et al., 2004; DOLAN et al., 2006;) apresentaram os resultados do treinamento antes e depois e outros 2 (ENGELSON et al., 2006; FILLIPAS et al., 2006) somente antes, porém nenhum com diferença significativa. Além disso, por tratar-se de treina-

15 41 mento combinado com aeróbio, 3 estudos (ROJAS et al., 2003; DOLAN et al., 2006; FILLIPAS et al., 2006) também observaram uma melhora nos parâmetros cardiorrespiratórios. Treinamento de força com séries simples isolado Não foi encontrado nenhum estudo envolvendo treinamento de força com séries simples isolado em pacientes HIV positivos. Treinamento de força com séries simples combinado Robinson et al. (2007) realizaram um estudo com 5 pacientes (que completaram o programa) durante 16 semanas de treinamento (20 minutos de aeróbio de 70 a 80% do VO 2 máx. e de força com séries simples, em 7 exercícios com apenas uma série de 8 a 10 repetições de 60 a 80% de 1RM). Eles puderam demonstrar uma melhoria significativa para capacidade aeróbia e força, bem como diminuição de gordura total e do tronco, além de uma diminuição de triglicerídeos. A carga viral e T CD4+ não foram avaliadas antes e depois do período de treinamento. Lazzarotto (2008), * em sua tese de doutorado, realizou um estudo com 7 pacientes que desempenharam um programa de exercício de força com séries simples acompanhado de aeróbio. No final das 12 semanas observou uma melhoria significativa na função muscular para todos os exercícios, bem como nos parâmetros cardiorrespiratórios. Os linfócitos T CD4+ também aumentaram significativamente (p=0,034). E em relação à carga viral, houve uma redução em 2 pacientes, e nos outros 5 manteve-se indetectável. * Tese de doutorado de Alexandre Ramos Lazzarotto, ainda não publicada, porém, autorizada e concedida pelo autor.

16 42 Em função da carência de estudos com séries simples em indivíduos HIV positivos, (apenas 2), há dificuldade de se fazer uma análise das variáveis envolvendo este tipo de treinamento, uma vez que somente o estudo de Lazzarotto (2008) abordou carga viral e contagem de T CD4+ e apenas Robinson et al. (2007) reportaram alguns aspectos da composição corporal. Porém, os resultados encontrados nestes estudos são de grande valia, considerando-se que até o presente momento apenas no estudo de Lazzarotto (2008) dentre todos os tipos e quantidades de séries foi observado uma diferença significativa no principal parâmetro imunológico (T CD4+). Estes resultados demonstram que o exercício de força de séries simples combinado com o aeróbio também é eficaz e traz melhorias em relação à função muscular, a composição corporal, aos parâmetros imunológicos (T CD4+) e virológicos (carga viral) de indivíduos HIV positivos, adequando-se às premissas de Pollock e William (1999), os quais afirmam que para indivíduos sedentários, idosos ou com doenças crônicas, o treinamento com séries simples é indicado. Ele deve abordar os grandes grupos musculares e ser realizado de 2 a 3 vezes por semana com uma carga que possibilite a execução de 15 repetições por exercício para indivíduos idosos e pacientes crônicos. DISCUSSÃO A partir de 1996, com a utilização da TARV, houve uma melhoria na evolução clínica dos pacientes HIV positivos, porém, surgiram efeitos adversos indesejados como alterações metabólicas, musculares e de composição corporal. Diante disso, conforme se verificou nos resultados apresentados anteriormente, diversos autores têm desenvolvido programas de treinamento envolvendo exercício de força isolado ou combinado com aeróbio com o objetivo de minimizar estas conseqüências.

17 43 Em relação à composição corporal, a maioria dos estudos obteve um resultado positivo, inclusive os que abordavam apenas treinamento de força isolado. A massa corporal magra aumentou significativamente em todas as pesquisas que reportaram o comportamento desta variável: nos estudos de treinamento isolado (ROUBENOFF et al., 1999; 2001; SATTLER et al., 1999; STRAWFORD et al., 1999; BHASIN et al., 2000; FAIRFIELD et al., 2001; YARASHESKI et al,. 2001;) ou combinado (GRINSPOON et al., 2000; SIMON et al., 2001; EN- GELSON et al., 2006), com ou sem o uso de testosterona, oxandrolona, nandrolona ou demais fármacos desta espécie. Os resultados de Roubenoff et al. (1999) demonstraram um acréscimo significativo de massa corporal magra (p<0,0002) e um declínio de massa gorda (p<0,005) em 8 semanas de treinamento supervisionado. Após 8 semanas sem treinamento, apenas com atividades normais, ainda permanecia ganho na massa corporal magra e na força em todos os exercícios. Grispoon et al. (2000) realizaram um estudo com a mesma divisão de grupos que Bhasin et al. (2000), decompondo a amostra em 4 grupos: placebo-controle, placebo-exercício, testosterona-controle e testosterona-exercício, porém adicionando a parte aeróbia ao treinamento de força com séries múltiplas. Nos dois estudos pode-se observar uma diferença estatística significativa no incremento de massa corporal magra e da força nos grupos testosterona-controle e testosterona-exercício, sendo que a massa magra ainda aumentou no grupo placebo-exercício. No estudo de Grispoon et al. (2000), em função da adição da parte aeróbia, ainda houve uma diminuição da massa gorda no grupo testosterona controle e testosterona exercício. Porém, em um estudo realizado por Sattler et al. (1999) (um grupo controle e outro exercício, ambos utilizando nandrolona decanoato), somente o grupo exercício reduziu significativamente a massa de gordura. Os resultados sugerem que o treinamento de força, seja ele isolado ou combinado, associado ou não com testosterona, oxandrolona tem um incremento positivo na massa corporal magra bem como na redução da massa gorda, sendo que este último ainda sobressai-se apenas com exercício (SIMON et al. 2001; ENGEL-

18 44 SON et al. 2006). Salienta-se, ainda, que no estudo de Robinson et al. (2007), com apenas uma série de exercícios de força combinado ao aeróbio, houve uma diminuição significativa de gordura total e de tronco, sendo esta última fundamental em relação a lipodistrofia. Então, embora alguns estudos com treinamento de força isolado apresentarem uma diminuição da massa gorda, o exercício de força associado ao aeróbio demonstra ser o mais coerente nas variáveis relacionadas à composição corporal. Os treinamentos de força com séries múltiplas isolados (SPENCE et al., 1990; ROUBENOFF et al. 1999; 2001; STRAWFORD et al., 1999; SATTLER et al., 1999; BRASHIN et al., 2000; YARASHESKI et al., 2001), combinados (GRINSPOON et al., 2000; SIMON et al., 2001; ROJAS et al., 2003; DRISCOLL et al., 2004; DOLAN et al., 2006; ENGELSON et al., 2006) ou com séries simples combinados (ROBINSON et al., 2007; LAZZAROTTO 2008) demonstraram uma eficácia em relação à função muscular com aumento significativo de força em todos os estudos que reportaram esta variável. No estudo realizado por Lazzarotto (2008), com uma série única de 15 repetições e com tempo máximo de 10 minutos para os exercícios de força, houve uma melhora significativa na função muscular para todos os 6 exercícios realizados. Confirmando estas premissas, Otto e Carpinelli (2006) realizaram um artigo de revisão sobre séries simples e múltiplas e verificaram que não há diferença significativa no ganho de força entre estes treinamentos. Diante disso e das recomendações de séries simples para pacientes com doenças crônicas de Pollock e William (1999), fica evidente que uma única série é suficiente e traz melhoras significativas na função muscular de pacientes HIV positivos. Nos parâmetros imunológico (T CD4+) e virológico (carga viral) também se percebe uma influência do exercício de força isolado ou combinado com séries simples ou múltiplas. Porém, além dos resultados na sua maioria (com exceção do estudo de Lazzarotto (2008)) não serem significativos, alguns relatam um aumento e outros uma diminuição destas variáveis.

19 45 Roubenoff et al. (1999) em um programa somente de exercício resistido com 25 pacientes desempenhando 3 séries de 8 repetições cada com intensidade crescente de 50 a 80% de 1 RM (moderada), verificou uma diminuição de células T CD4+ após 8 semanas (328 para 303 céls./mm 3), e um aumento na carga viral (8919 para 9272 cópias/ml), porém não significativo. Em contrapartida, Dolan et al. (2006), trabalhando com uma intensidade e quantidade bem parecida ao estudo reportado anteriormente, obtiveram um pequeno (8 céls./mm 3 para o grupo com exercício e 11céls./mm 3 no grupo controle) acréscimo no T CD4+ após 16 semanas de treinamento. Já em intensidade variando de 60 a 80% da RM e utilizando metimorfina combinada ao exercício, Driscoll et al. (2004), após 3 meses de exercício de força combinado com aeróbio, também perceberam um aumento médio no T CD4+ de 42 e 59 céls./mm 3 no grupo somente de metimorfina e de metimorfina associada ao exercício, respectivamente, porém, estes números não foram significativos, o mesmo ocorrendo em relação à carga viral onde não houve alteração. Para ficar mais nítido de que os dados referentes às células T CD4+ ainda precisam de muitas investigações, ressalta-se que em um estudo de Grispoon et al. (2000), com exercício aeróbio moderado e de força (3 séries de 8 repetições a 80% de 1RM) mais testosterona, só houve diminuição de T CD4+ no grupo testosterona-exercício (426 para 399 céls./mm 3 ). Os demais grupos não tiveram queda desta variável, ou seja, apenas no grupo que desempenhou o programa de treinamento. O único trabalho que apresentou dados significativos foi o de Lazzarotto (2008). Em um estudo de séries simples, com intensidade na parte aeróbia de 60 a 85% do VO 2 pico e na parte de resistência moderada (80 a 85% de 1RM) houve um aumento significativo (p=0,034) de 428 para 573 no número de linfócitos T CD4+ e uma diminuição da carga viral (em 2 pacientes de 495 para 51 e 72 para indetectável) ou permanência indetectável (restante da amostra). Diante disso, há uma necessidade de um maior número de investigações que abordem estes parâmetros, porém, o resultado do treinamento de força com-

20 46 binado com séries simples demonstra ser seguro e eficaz, tanto em relação aos parâmetros imunológicos (T CD4+) quanto ao virológico (carga viral). CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir dos objetivos norteadores do estudo, obtiveram-se as respostas que seguem: Treinamento de força com séries múltiplas isolado: demonstrou um aumento significativo na função muscular; nos aspectos antropométricos obteve acréscimo significativo da massa corporal magra; em relação aos parâmetros imunológicos e virológicos nenhum estudo demonstrou diferença significativa. Treinamento de força com séries múltiplas combinado: apresentou uma eficácia em relação à função muscular com aumento significativo de força; em relação à composição corporal, diversos aspectos foram positivos (significativamente): diminuição da circunferência da cintura, aumento da massa corporal magra e diminuição da massa gorda, além de apresentar melhoras significativas nas dimensões relacionadas a qualidade de vida; nos parâmetros virológico e imunológico não houve diferença significativa.

21 47 Treinamento de força com séries simples combinado: evidenciou melhorias significativas em relação à função muscular; a composição corporal apresentou diminuição significativa de gordura total e do tronco; houve aumento significativo no parâmetro imunológico (T CD4+); no aspecto virológico demonstrou diminuição e manutenção (indetectável) da carga viral. Sendo assim, o exercício de força, principalmente o de séries simples combinado, é uma estratégia não medicamentosa, segura e eficaz para pacientes HIV, gerando vantagens na função muscular, na composição corporal, nos parâmetros imunológicos (T CD4+), virológicos (carga viral) e na qualidade de vida de pacientes HIV, sem induzir a imunossupressão. Ressalta-se que há uma necessidade de mais estudos com treinamento de força, principalmente em relação a séries simples, com um número amostral maior, e seus efeitos sobre T CD4+ e carga viral. REFERÊNCIAS BHASIN, S. et al. Testosterone replacement and resistance exercise in HIVinfected men with weight loss and low testosterone levels. JAMA. v. 283, n. 6, p , feb BRASIL. Aids. Disponível em: < Acesso em: 13 mar CARR, A. et al. A syndrome of peripheral lipodystrophy, hyperlipidemia and insulin resistance in patients receiving HIV protease inhibitors. AIDS. v. 12, p , 1998.

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