BOAS PRÁTICAS EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)
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- Thomaz Diegues Cabreira
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1 BOAS PRÁTICAS EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE SAÚDE COORDENAÇÃO ESTADUAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
2 2 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO JOSÉ LEÔNCIO FEITOSA SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE JOSÉ RICARDO PERET ANTUNES SUBSECRETÁRIO DE SAÚDE ANGELA CHRISTINA ARANDA SUPERINTENDENTE DE SAÚDE OUTUBRO 2002
3 3 AUTORES MADALENA TORRES FUSTER CAMPANER Enfermeira Enfermeira Mestre em Educação Universidade La Habana-Cuba; Enfermeira Especialista em Enfermagem do Trabalho CEDAS/São Camilo-RJ Enfermeira Especialista em Administração Hospitalar CEDAS/São Camilo- RJ Enfermeira Especialista em Nefrologia-SOBEN. PAULO ROBERTO REBELLO DE SOUZA Médico Especialista em Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde ENSP/FIOCRUZ ; Professor do Curso de Biossegurança Hospitalar CECIH/SES /RJ; Professor do Curso de Vigilância Sanitária EAD/ENSP-FIOCRUZ. COLABORADORES IEDA AZEVEDO NOGUERIA CELSO DE MELO BASTOS ELIZABETH LOUGUE PINTO NASARÉ MARIA DE AZEVEDO THOMAS
4 SUMARIO 4 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO GERAL 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ( RSS) 5. CLASSIFCAÇÃO 6. GERAÇÃO DE RESÍDUOS 7. DESCARTE SEGREGADO E ACONDICIONAMENTO 8. COLETA E TRANSPORTE INTERNO 9. TRATAMENTO PRELIMINAR 10. ABRIGO EXTERNO DE RESÍDUOS 11. ANEXOS
5 RESÍDUOS DE SAÚDE 5 Conforme a NBR n , da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, são os que resultam de atividades hospitalares, e dos demais estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, cabendo aos mesmos o gerenciamento de seus resíduos sólidos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública. A Res. 283 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA - de 12 de julho de 2001 define Resíduos de Serviços de Saúde ( RSS) como aqueles provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal, os provenientes de centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde, medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados, aqueles provenientes de necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal e aqueles provenientes de barreiras sanitárias. Os resíduos hospitalares favorecem um ambiente para o aparecimento de vetores como insetos e roedores, podendo gerar perigo a saúde humana e ao meio ambiente quando indevidamente tratado, armazenado e transportado. Se não forem manipulados adequadamente podem ocasionar acidentes com graves conseqüências para os trabalhadores, notadamente os pérfuro-cortantes, que podem contrair doenças como hepatite e AIDS além do que podem contribuir para a infecção hospitalar. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS Os geradores de RSS devem adotar um Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde que constitui-se num conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas, normativas e legais com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando e proteção dos funcionários, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Caberá ao responsável legal dos estabelecimentos a responsabilidade pelo gerenciamento de seus resíduos desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública, sem prejuízo da responsabilidade civil solidária, penal e administrativa de outros sujeitos envolvidos, em especial os transportadores e depositários finais, como prevêem a Res. nº 283 de 12 de julho de 2001 e a Lei nº 9.605, de fevereiro de 1998 (Crimes Contra o Meio Ambiente). A designação de técnico, devidamente capacitado, em função do tipo de resíduo a ser gerenciado, para exercer a função de responsável pelo PGRSS, se faz necessária e deve obedecer a critérios relacionados com o tipo de resíduo e com o volume gerado visto que um dos grandes problemas com o manuseio, em especial laboratórios e estabelecimentos hemoterápicos e hematológicos, é a terceirização do setor e a alta rotatividade de seus recursos humanos. Para serviços que geram resíduos químicos e radioativos, profissional de nível superior com formação na área específica e com treinamento em gerenciamento de resíduos independente do volume de resíduos gerados far-se-á necessário. Os estabelecimentos com geração de resíduos de serviço de saúde perigosos e com volume médio semanal superior a 700 L ou volume médio diário de 150 L/dia, deverão possuir Comissão formada por profissionais das áreas de representação relacionadas ao risco do resíduo gerado. O coordenador da Comissão deve ser o responsável pelo PGRSS. Há ainda aqueles serviços que estão localizados dentro de unidades maiores como por exemplo os hospitais e nestes casos a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, por ter a presença dos profissionais relacionados aos riscos envolvidos, poderá substituir a comissão que seria designada para ser a responsável pelo PGRSS.
6 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS É o documento que aponta e descrevem as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como a proteção à saúde pública. Além da responsabilidade, já definida, pela implantação do PGRSS a unidade geradora deve contemplar ainda outras medidas que envolvam todo o pessoal de modo a estabelecer o envolvimento coletivo. O planejamento do Programa deve ser feito em conjunto com todos os setores definindo-se responsabilidades e obrigações de cada um em relação aos riscos. A elaboração, implantação e desenvolvimento do PGRSS, devem envolver os setores de higienização e limpeza, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH, e os Serviços de Engenharia de Segurança e Medicina no Trabalho SESMT, onde houver obrigatoriedade de existência desses serviços, através de seus responsáveis, abrangendo toda a comunidade do estabelecimento, em consonância com as legislações de saúde, ambiental e de Energia Nuclear, vigentes. Devem ainda fazer parte do Plano ações para emergências e acidentes, de controle integrado de pragas e de controle químico, compreendendo medidas preventivas e corretivas assim como de prevenção de saúde ocupacional Por fim as operações de venda ou de doação dos resíduos destinados à reciclagem ou compostagem devem ser registradas. SEGURANÇA OCUPACIONAL Programas de capacitação junto ao setor de recursos humanos também devem fazer parte do PGRSS. O pessoal envolvido diretamente com o PGRSS, deve ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob treinamento periódico para as atividades de manejo de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal e dos materiais. A capacitação deve abordar a importância da utilização correta de equipamentos de proteção individual - uniforme, luvas, avental, máscara, botas e óculos de segurança específicos a cada atividade, bem como a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação. Todos os profissionais que trabalham no estabelecimento, mesmo os que atuam temporariamente ou não estejam diretamente envolvidos nas atividades do PGRSS, devem conhecer o sistema adotado para o gerenciamento de RSS, a prática de segregação de resíduos, reconhecimento de símbolos, expressões, padrões de cores adotados, localização de abrigos de resíduos, entre outros fatores indispensáveis à completa integração ao PGRSS. 6 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS (RESOLUÇÃO Nº 283, DE 12 DE JULHO DE 2001) Resíduos Grupo A Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos: - inoculo, mistura de microrganismos e meios de cultura inoculados provenientes de laboratório clínico ou de pesquisa, bem como, outros resíduos provenientes de laboratórios de análises clínicas; - vacina vencida ou inutilizada; - filtros de ar e gases aspirados da área contaminada, membrana filtrante de equipamento médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
7 7 - sangue e hemoderivados e resíduos que tenham entrado em contato com estes; - tecidos, membranas, órgãos, placentas, fetos, peças anatômicas; - animais inclusive os de experimentação e os utilizados para estudos, carcaças, e vísceras, suspeitos de serem portadores de doenças transmissíveis e os morto à bordo de meios de transporte, bem como, os resíduos que tenham entrado em contato com estes; - objetos perfurantes ou cortantes, provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde; - excreções, secreções, líquidos orgânicos procedentes de pacientes, bem como os resíduos contaminados por estes; - resíduos de sanitários de pacientes; - resíduos advindos de área de isolamento; - materiais descartáveis que tenham entrado em contato com paciente; - lodo de estação de tratamento de esgoto (ETE) de estabelecimento de saúde; e - resíduos provenientes de áreas endêmicas ou epidêmicas definidas pela autoridade de saúde competente. Resíduos Grupo B Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido as suas características física, químicas e físico-químicas: - drogas quimioterápicas e outros produtos que possam causar mutagenicidade e genotoxicidade e os materiais por elas contaminados; - medicamentos vencidos, parcialmente interditados, não utilizados, alterados e medicamentos impróprios para o consumo, antimicrobianos e hormônios sintéticos; - demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). Resíduos Grupo C Resíduos radioativos: enquadram-se neste grupo os resíduos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a Resolução CNEN Resíduos Grupo D Resíduos comuns: São todos os demais que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente. DESCARTE SEGREGADO E ACONDICIONAMENTO A separação por categoria ( segregação ) se dá no local onde são gerados os resíduos devendo ser acondicionados em recipientes próprios: O acondicionamento de resíduo deve ser feito em contenedores resistentes e impermeáveis, no momento e local de sua geração, a medida em que forem gerados, de acordo com a classificação e o estado físico do resíduo Grupo A ( infectante ) devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente, impermeável, utilizando-se saco duplo para os resíduos pesados e úmidos, devidamente identificado com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, contendo símbolo e a inscrição de RESÍDUO BIOLÓGICO.
8 8 Pérfuro-cortantes - acondicionados em recipientes resistentes, estanques, rígidos, com tampa e identificados como resíduos Classe A, conforme Norma ABNT NBR n º sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. Tais recipientes não devem ultrapassar 2/3 de sua capacidade. Observações importantes sobre pérfuro-cortantes : As agulhas usados em quimioterapia assim como todos os outros materiais, EPI, etc, são considerados resíduos Classe B. As agulhas usadas para aplicação de radiofármacos são considerados Resíduos Classe C. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente. Caso seja indispensável, a sua retirada só é permitida utilizando-se procedimento mecânico. Grupo B (farmo-químicos) devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente, impermeável, utilizando-se saco duplo para os resíduos pesados e úmidos, devidamente identificado com rótulos de fundo vermelho, desenho e contornos pretos, contendo símbolo de substância tóxica e a inscrição de RESÍDUO TÓXICO. RESÍDUO TÓXICO + NOME DO RESÍDUO Grupo D ( comum ) Os resíduos do GRUPO D, materiais reutilizáveis e recicláveis, devem ser acondicionados de acordo com as normas dos serviços locais de limpeza.
9 COLETA E TRANSPORTE INTERNO 9 - Todo transporte destinado ao acolhimento de resíduos deve possuir tampa de preferência com mecanismo de pedal para sua abertura. - O funcionário deverá usar EPI ( luva, gorro, máscara, avental e botas). - Coletar os resíduos da fonte geradora em intervalos regulares, de acordo com a necessidade do setor. - Recolher os sacos coletores dos pontos geradores sempre que 2/3 de sua capacidade estejam completados. - Transportar os sacos em carros fechados, dotados de tampa. devidamente identificados e respeitando a cor citada para os sacos no item anterior. - Os carros de transporte de resíduos são de uso exclusivo. - Na operação de retirada dos sacos coletores de lixo deve-se tomar todo cuidado para evitar seu rompimento. - Os sacos de lixo com resíduos de serviços de saúde jamais deverão ser deixados em corredores, transportados em aberto ou arrastados pelo chão. TRATAMENTO PRELIMINAR O tratamento preliminar consiste na aplicação de processo, dentro do estabelecimento gerador, que reduza a carga microbiana ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana ou ao meio ambiente, a determinados resíduos de serviços de saúde dos GRUPOS A ou B permitindo que sejam coletados e transportados com segurança até o local de tratamento final e/ou de sua disposição final. A disponibilidade e localização de equipamento ou de Sistema de Tratamento de Resíduo excluirá a necessidade de atendimento ao tratamento preliminar, com exceção dos resíduos provenientes de laboratórios, de bancos de sangue e de hemocentros, que devem, obrigatoriamente, ser submetidos ao tratamento preliminar. Os resíduos de fácil putrefação devem ser mantidos em refrigeração ou formolizados, caso a sua disposição final ocorra em período superior a vinte quatro horas. Frascos de vacinas vazios com restos do produto ou vacinas com prazo de validade expirado, acondicionados nos próprios recipientes originais; meios de cultura; secreções; excreções e outros líquidos orgânicos que não contenham elemento químico ou radioativo, quando coletados, devem ser acondicionados em sacos impermeáveis, resistentes ao calor e autoclavados a temperatura de no mínimo 121,5ºC, durante um período de 60 minutos. Excluem-se os restos de excretas, os quais devem ser lançados no esgoto sanitário. As bolsas de sangue, sangue e hemocomponentes devem ser acondicionados em sacos impermeáveis, resistentes ao calor e autoclavados a temperatura de no mínimo 121,5ºC, durante um período de 60 minutos. ABRIGO EXTERNO DE RESÍDUOS O armazenamento externo, denominado de abrigo de contêineres de resíduos, destina-se a abrigar os resíduos previamente acondicionados, de acordo com a categoria, dentro de contêineres com tampas ou outro recipientes com tampa, ficando à disposição da coleta e transporte externo. O abrigo de contêineres de resíduos deve ser construído em local afastado do corpo da edificação e das divisas vizinhas; possuir, no mínimo, um ambiente cercado e separado em três boxes para atender o armazenamento de resíduos do GRUPO A - Resíduos Biológicos, GRUPO B - Resíduos Químico e GRUPO D - Resíduos Comuns, separadamente. O abrigo deve ser identificado e restrito aos funcionários do
10 10 gerenciamento de resíduos e de fácil acesso aos carros coletores de resíduos e aos veículos coletores e de transporte externo. O abrigo de contêineres de resíduos deve ser dimensionado de acordo com a geração de resíduos e a permanência equivalente a dois dias, com cobertura de telhado, piso e paredes revestidos de material liso, impermeável, lavável e de fácil desinfecção e descontaminação. Deve possuir aberturas para ventilação de dimensão de, no mínimo, 1/10 do piso e ser protegido com tela milimétrica. Deve ser provido de proteção contra roedores e outros vetores, porta telada com sentido de abertura para fora, de largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), pontos de luz, tomada elétrica, água e ralo sifonado com tampa que permita a sua vedação, ligado à rede de esgoto ou fossa, caso não exista rede pública de esgoto, devendo permanecer em completa higiene.
11 11 ANEXOS 1.RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE AVALIAÇÃO 1. Leia com atenção, marque F para falso e V para verdadeiro e em seguida assinale a alternativa correta : a. ( ) A segregação de resíduos de serviços de saúde realizada no momento e local de sua geração propicia a minimização de resíduos, a redução de acidentes ocupacionais, a adoção de tratamento adequado aos resíduos, encaminhamento dos resíduos comuns não contaminados para a reciclagem o que se conclui que propiciará também um aumento da vida útil dos aterros sanitários. b. ( ) Os materiais e artigos pérfuro-cortantes estão incluídos nos grupo A, grupo B e grupo C, de acordo com a sua contaminação biológica, química ou radioativa, respectivamente, e devem ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques e identificados como pérfuro-cortantes além do símbolo pertinente a sua contaminação. c. ( ) O acondicionamento de resíduos de serviços de saúde deve ser feito em sacos brancos, resistentes, impermeáveis, no momento e local de sua geração, a medida que forem gerados e identificados de acordo com o grupo a que pertence. d. ( ) A identificação de resíduos serve para garantir que a segregação realizada nos locais de geração seja conservada e que os resíduos sejam encaminhados para tratamento adequado. e. ( ) Somente as alternativas A, B e C são verdadeiras. ALTERNATIVAS : a. F, V,F,V,V b. V,V,F,V, F c. V,V,V,V,F d. V,V,V,F,V e. F,F,F,F,F 2. Os resíduos de serviços de saúde dividem-se em 4 grupos, que de acordo com a sua contaminação classificam-se : a. ( ) grupo A resíduo biológico; grupo B-resíduos especiais; grupo C-resíduos radioativos;grupo D-resíduos comuns b. ( ) grupo A- biológicos;grupo B-químicos; grupo C- rejeitos radioativos; grupo D comuns c. ( ) grupo A- biológico;grupo B-resíduo especial; grupo C- radioativos; grupo D - resíduos domésticos d. ( ) A e B estão corretas e. ( ) Apenas uma está correta
12 12 3. Verifique quais os resíduos estão classificados dentro do grupo A : a. ( ) animais de experimentação, carcaças e vísceras, drogas quimioterápicas b. ( ) algodões, gazes, medicamentos, animais utilizados em pesquisas c. ( ) placentas, produtos de fecundação, membros ( pernas, pés, mãos e dedos) d. ( ) papéis, vidros, plásticos contaminados com agentes biológicos e. ( ) as alternativas C e D estão corretas 4. Verifique qual alternativa está correta ; a. ( ) segregação, descarte, acondicionamento, coleta e transporte interno, armazenamento intermediário e armazenamento final são fases do manuseio interno de resíduos de serviços de saúde. b. ( ) coleta e transporte externo, tratamento intermediário e tratamento final são fases do manuseio interno. c. ( ) coleta e transporte externo, tratamento e disposição final são fases do manuseio interno. d. ( ) coleta e transporte interno e coleta e transporte externo são de responsabilidade do serviço de limpeza urbano local. e. ( ) disposição final é parte integrante do manuseio interno 5. Marque V para verdadeiro e F para falso e em seguida marque a alternativa correta: ( ) após o decaimento do elemento radioativo que caracteriza o resíduo do grupo C rejeito radioativo- deve-se retirar a identificação de radioatividade e colocar a identificação correspondente ao grupo que imediatamente está classificado; ( ) os resíduos de serviços de saúde não merecem atenção especial porque neles existem também os resíduos semelhantes aos domésticos; ( ) a segregação dos resíduos e o seu encaminhamento para tratamento ou reciclagem, sejam os gerados em ambientes domésticos, industriais ou em estabelecimentos de saúde, é importante para preservação da saúde pública e dos recursos naturais; ( ) todos nós somos responsáveis pelos resíduos que geramos, isto quer dizer que devemos também dar atenção aos resíduos domésticos; ( ) uma das diferenças entre os resíduos de serviços de saúde e os resíduos domésticos está na proporcionalidade quantitativa de resíduos do grupo A, grupo B ou grupo C existentes entre os comuns, isto quer dizer que não necessitamos segregar os resíduos. 2.BIBLIOGRAFIA ASSAD,C., COSTA,G. & BAHIA,S.R. Manual de Higienização de Estabelecimentos de Saúde e Gestão de seus Resíduos. Rio de Janeiro:IBAM/COMLURB,2001. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos Sólidos.Rio de Janeiro,1987.,NBR : Estocagem de Produtos Perigosos. Rio de Janeiro, 1992.,NBR : Resíduos de Serviços de Saúde. Terminologia. Rio de Janeiro, 1993.,. NBR : Resíduos de Serviços de Saúde. Classificação. Rio de Janeiro, 1993
13 , NBR :Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde - Procedimento. Rio de Janeiro, 1993., NBR : Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde. Procedimento. Rio de Janeiro, 1993., NBR : Coletores para Resíduos de Serviço de Saúde Perfurantes e Cortantes Especificação. Rio de Janeiro, 1997., NBR : Coletores para Agulhas Hipodérmicas Estéreis e de Uso Único Especificação. Rio de Janeiro, 1997., NBR : Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material. Rio de Janeiro, 2000., NBR : Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo Especificação. Rio de Janeiro, BRASIL. Comissão Nacional de Energia Nuclear. Norma NE 6.02:Licenciamento de Instalações Radiativas Comissão Nacional de Energia Nuclear. Norma NE 6.05 : Gerência de Rejeitos Radioativos em Instalações Radiativas Ministério dos Transportes.Decreto PR/MT de 18 de maio de Regulamentação do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil ), Brasília, maio/88..comissão Nacional de Energia Nuclear. Norma NE 3.01:Diretrizes Básicas de Radioproteção Lei nº 8.080, de 19 de setembro de Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil ), Brasília, set Ministério do Meio Ambiente.Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 05 de 05 de agosto de Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil ), Brasília, agosto de Ministério da Saúde. Departamento de Normas Técnicas. Segurança no Ambiente Hospitalar. Brasília, INMETRO. Portaria n º 121 de 24 de julho de Ministério dos Transportes.Portaria GEIPOT de 20 de maio de Transporte Rodoviário. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil ), Brasília, maio/97.. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil ), Brasília, fev
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Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde.
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