Programa de Capacitação de Agentes Fiscais SANTA MARIA: 14/08/2013
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- Isabela Amado Bicalho
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1 Programa de Capacitação de Agentes Fiscais SANTA MARIA: 14/08/2013
2 CONCEITOS RESÍDUO: Resíduos nos estados sólido, semi-sólido ou líquido resultantes de atividades industriais, domésticas, hospitalar, comercial, agrícola, etc. Resíduos Classe I Perigosos Resíduos Classe II Não Perigosos - Classe IIA - Não Inertes PRODUTO PERIGOSO: - Classe IIB - Inertes É toda substância relacionada na Resolução n 420/04 da ANTT e suas alterações, que em virtude de suas características físicoquímicas, oferece risco para a saúde das pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente. CONCEITOS Fonte: ABNT NBR 10004
3 Introdução Os resíduos de serviços de saúde são enquadrados como resíduos sólidos perigosos, Classe I, conforme NBR da ABNT, e devem ser transportados por veículos licenciados no Órgão Ambiental, até locais igualmente licenciados ambientalmente.
4 Regulamentação do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos RESOLUÇÃO Nº 420, de 12 de fevereiro de 2004 Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos Classificação de produtos perigosos quanto ao risco que apresentam para fins de transporte; Relação de Produtos Perigosos - produtos definidos como perigosos; Instruções de uso e exigências para fabricação e ensaio de embalagens. Procedimentos de expedição.
5 Legislação Lei Nº /2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis, e considerando ainda que o gerenciamento de resíduos sólidos é o conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei.
6 Legislação Lei Nº , de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e que define o Saneamento Básico como sendo os 4 parâmetros: Abastecimento de Água, Serviços de Esgotamento Sanitário, Resíduos Sólidos Urbanos e Drenagem Pluvial Urbana.
7 Legislação LEI Nº 7.877, de 28 de dezembro de 1983, que Dispõe sobre o Transporte de Cargas Perigosas no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. Art. 3º - As empresas que realizam o transporte de cargas perigosas nos território do Estado do Rio Grande do Sul deverão, atendidas às exigências da legislação federal pertinente, cadastrar-se perante o Departamento do Meio Ambiente, da Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente. Art O cadastro, a que se refere o artigo 3º da presente Lei é um conjunto de informações, que tem por objetivo a formação de um banco de dados e liberação das rotas de trânsito, possibilitando o conhecimento dos riscos sobre a saúde pública e meio ambiente decorrente, desta atividade, de modo a facilitar a adoção de medidas de prevenção e controle. 1º - Mediante requerimento dirigido ao Secretário da Estado da Saúde e do Meio Ambiente, a empresa postulante ao cadastro deverá apresentar as seguintes informações, além de outras que venham a ser posteriormente solicitadas: 6ª - prova de contratação de responsável técnico, químico ou engenheiro químico devidamente registrados nos respectivos Conselhos Regionais de Classe;
8 Legislação LEI Nº 9.921, de 27 de julho 1993, que Dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos, nos termos do artigo 247, parágrafo 3º da Constituição do Estado e dá outras providências. Art. 8º - A coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos industriais, comerciais e de Prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da fonte geradora independentemente da contratação de terceiros, de direito público ou privado, para execução de uma ou mais dessas atividades. (V. L /94).
9 Legislação LEI Nº , de 07 de fevereiro de 1994, que Dispõe sobre os resíduos sólidos provenientes de serviços de saúde e dá outras providências. Art. 3º - Os serviços de saúde, geradores de resíduos sólidos, deverão, obrigatoriamente, dar-lhes destino adequado, sem prejuízo do disposto no art. 8º da Lei nº 9.921, de 27 de julho de 1993.
10 Legislação DECRETO ESTADUAL N , DE 01 DE ABRIL DE Aprova o Regulamento da Lei n 9.921, de 27 de julho de 1993, que dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio Grande do Sul Art. 3 - Para efeitos deste Regulamento, considera-se resíduos sólidos aqueles provenientes de: I - atividades industriais, urbanas (doméstica e de limpeza urbana), comerciais, de serviços de saúde, rurais, de prestação de serviços e de extração de minerais;
11 Legislação Resolução CONAMA n.º 283, de 12 de julho de Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. Art. 1º Para os efeitos desta Resolução definem-se: I - Resíduos de Serviços de Saúde são: a) aqueles provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal; b) aqueles provenientes de centros de pesquisa, desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde; c) medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados; d) aqueles provenientes de necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal; e e) aqueles provenientes de barreiras sanitárias.
12 Legislação Resolução Nº 358, de 29 de abril de 2005, do CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Art. 3o Cabe aos geradores de resíduos de serviço de saúde e ao responsável legal, referidos no art. 1o desta Resolução, o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública e saúde ocupacional, sem prejuízo de responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, causem ou possam causar degradação ambiental, em especial os transportadores e operadores das instalações de tratamento e disposição final, nos termos da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.
13 Legislação Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
14 ART Múltipla A Câmara Especializada de Engenharia Química, em sua Reunião Ordinária nº 313, de 29 de junho de 2012, aprovou o parecer, onde solicita a inclusão das atividades de coleta, transporte e destinação final de resíduos do serviço de saúde na ART Múltipla, tipificada no art. 9º, II, da Resolução do Confea nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, que Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências.
15 ART Múltipla Considerando o disposto no Art. 9º, II, da Resolução 1025/2009, quanto à tipificação da ART de obra ou serviço de rotina, denominada ART múltipla, que especifica vários contratos referentes à execução de obras ou à prestação de serviços em determinado período;
16 ART Múltipla A ART múltipla deve relacionar as atividades referentes às obras e aos serviços de rotina contratados ou desenvolvidos no mês calendário. A ART múltipla deve ser registrada até o décimo dia útil do mês subsequente à execução da obra ou prestação do serviço de rotina, no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade. É vedado o registro de atividade que tenha sido concluída em data anterior ou iniciada posteriormente ao período do mês de referência a que corresponde a ART múltipla.
17 ART Múltipla Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla no sistema eletrônico e efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade, nos seguintes casos: I quando o profissional for contratado como autônomo diretamente por pessoa física ou jurídica; ou II quando o profissional for o proprietário do empreendimento ou empresário. Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla no sistema eletrônico e à pessoa jurídica efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea da circunscrição onde for exercida a atividade, quando o responsável técnico desenvolver atividades em nome da pessoa jurídica com a qual mantenha vínculo, ou por profissional integrante do quadro técnico de pessoa jurídica de direito público.
18 Ação Fiscal Fiscalização junto ao gerador de resíduos de saúde. Solicitar cópia do contrato ou nome da empresa responsável pela coleta/transporte. Gerador sem empresa responsável pela coleta/transporte(ou responsável técnico): Autuar exercício ilegal: 6º a Lei 5194/66 Empresa sem registro: solicitar registro/cadastro com base na atividade básica: Autuar art. 59 lei 5194/66. Empresa com registro: solicitar ART pelo serviço prestado(art múltipla): Autuar Lei 6496/77
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