REUNIÃO DE TRABALHO. 4ª COREDEC Setembro

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1 REUNIÃO DE TRABALHO 4ª COREDEC Setembro

2 Objetivos Início do Processo Estiagem; Ações de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais; Medidas Preventivas para Vendavais e Granizo; Alterações na legislação do Sistema Nacional de Defesa Civil.

3 DEFINIÇÕES Desastres relacionados com a intensa redução das precipitações hídricas (CODAR: NE.S 12.4) 1. Estiagens; 2. Seca; 3. Queda intensa de Umidade Relativa do Ar; 4. Incêndios Florestais.

4 ESTIAGENS 1. Estiagens (CODAR: NE.SES ) Redução, atraso ou ausência precipitação pluviométrica numa determinada temporada; Comprometem reservas biológicas locais e causam prejuízo a agricultura e pecuária; Comparados com as secas, caracterizam-se por serem menos intensas, ocorrendo por períodos de tempo menores; Quando ocorrem:» Atraso do início das chuvas em prazo superior a 15 dias;» Médias mensais alcançam limites inferiores a 60 %.

5 ESTIAGENS Iniciar assim que configurar a SE o processo junto ao SISDC, garantindo o apoio futuro por parte da Defesa Civil. Exemplo preenchimento AVADAN: Estiagem ocorrida desde o início do mês de Dezembro/2008 e continua até á presente data, devido ao baixíssimo índice pluviométrico. Durante todo o mês de Dezembro ocorreram apenas 99mm de precipitações, o mês de Janeiro ocorreram apenas 123mm e no mês de Fevereiro apenas 70mm. Conforme percebe-se os índices ficaram muito abaixo do histórico, sendo 180mm para o mês de Dezembro, 307mm para o mês de Janeiro e 314mm para o mês de Fevereiro; conforme o levantamento pluviométrico feito pela COASUL - COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL. Os índices de precipitações registrados no período de novembro de 2008 a abril de 2009, ficaram abaixo do normal. Em novembro/2008, 135,1 mm (concentrados na primeira quinzena); em dezembro/2008, 65,2 mm; em janeiro/2009, 218,6 mm; em fevereiro/2009, 57,3 mm; em março/2009, 64,9 mm e no mês de abril/2009, 63,8 mm. Neste período as precipitações normalmente registradas alcançariam índices próximos a 825 mm, sendo que ocorreram precipitações de 604,9 mm, gerando um déficit de 26,7%.

6 SECA 2. Seca (CODAR NE.SSC ) É uma estiagem prolongada, redução intensa e sustentada da reserva hídrica e das precipitações pluviométricas; Conseqüências: Redução da Umidade Relativa do Ar; Insolação; Regime de ventos fortes e secos. Fenômeno social: pauperismo e estagnação econômica; Para sua configuração: comprometimento do metabolismo hidrológico, sistema ecológico, econômico, social e cultural.

7 UMIDADE RELATIVA DO AR 3. Queda intensa de Umidade Relativa do Ar (CODAR NE.SQU ) Queda ocorre quando: 30% - sensação de desconforto físico; 15% - mortalidade por desidratação e afecções respiratórias. Valores abaixo de 40% favorecem a ocorrências de incêndios florestais;

8 INCÊNDIOS FLORESTAIS 4. Incêndios Florestais (CODAR NE.SIF ) Propagação do fogo em áreas florestais e de savanas; Ocorrem com maior freqüência e intensidade no períodos de estiagens; Está intrinsecamente relacionado com a redução da Umidade Relativa do Ar.

9 INCÊNDIOS FLORESTAIS Ações de Prevenção aos Incêndios Florestais: Elaboração de um plano de chamada; Cadastro dos recursos disponíveis; Aquisição de equipamentos; Monitoramento de áreas de risco; Limpeza de áreas e confecção de aceiros preventivos; Integração entre os órgãos no Município; Desenvolvimento de Campanhas Educativas.

10 INCÊNDIOS FLORESTAIS FILME SOBRE INCÊNDIOS FLORESTAIS

11 INCÊNDIOS FLORESTAIS

12 INCÊNDIOS FLORESTAIS Ações de Combate aos Incêndios Florestais: Acionar o Plano de Chamada; Reunir os recursos humanos e materiais previamente cadastrados; Deslocar até o local do evento com pessoal e material disponível para iniciar o atendimento; Avaliar a extensão do evento e acionar apoio do (CB 193 ou DC 199) se necessário; Iniciar um primeiro combate e estabelecer uma estrutura de gerenciamento (SICOE); Preparar para integração com outros órgãos; Após o encerramento do evento, providenciar o rescaldo e aceiro da área afetada e monitorar nas próximas 24 horas.

13 DEFINIÇÕES Desastres naturais de causa eólica (CODAR: NE.E 12.1) 1. Vendavais ou tempestades; 2. Vendavais muito intensos ou ciclones extratropicais; 3. Vendavais extremamente intensos, furacões, tufões e ciclones tropicais; 4. Tornados e trombas d água.

14 Nº Escala Nomenclatura 0 Vento calmo ou calmaria DEFINIÇÕES Escala de Beufort Vel. Vento Km/h Menos de 1,8 Caracterização Nada se move. A fumaça sobe verticalmente 2 Brisa leve ou aragem 7,0-11,0 Sente-se o vento na face. As folhas das árvores são agitadas levemente. Os cataventos são acionados 8 Ventos muito forte ou ventania 10 Vento muito duro, vendaval ou tempestade 11 Vento tempestuoso, vendaval muito forte, ciclone extratropical 62,0 74,0 Quebra galhos de árvores. Impossibilita andar contra o vento. 88,0 102,0 Derruba árvores. Produz danos consideráveis em habitações mal construídas. Destelha muitas edificações. 103,0 119,0 Arranca árvores. Provoca grande destruição. Derruba a fiação. 12 Furacão, tufão ou ciclone tropical Acima de 120,0 Efeitos devastadores. Provoca grande danos e prejuízos.

15 Vendavais 1. Vendavais ou tempestades (CODAR: NE.EVD ) Caracterização: ventos variam entre 88,0 a 102,0 Km/h; Podem ser acompanhados de precipitações intensas e concentradas; Quando acompanhado de granizo ou neve chama-se Nevasca.

16 Vendavais 2. Vendavais muito intensos ou ciclones extratropicais (CODAR: NE.ECL ) Caracterização: ventos variam entre 102,0 a 120,0 Km/h; Podem ser acompanhados de precipitações muito intensas e concentradas; Costumam acompanhar-se de inundações, ondas gigantescas, raios, etc.

17 Vendavais 3. Vendavais extremamente intensos, furacões, tufões ou ciclones tropicais (CODAR: NE.EFR ) Caracterização: ventos superiores a 120,0 Km/h; Não atingem a violência dos tornados, porém a área afetada e a duração são maiores; Pode vir associado ao efeito chaminé (ascensão de ar para a alta troposfera).

18 Vendavais 4. Tornados e Trombas d água (CODAR: NE.ETR ) Redemoinhos de vento, com características escuras, formato afunilado; Grande velocidade de rotação e forte sucção; Causam grande destruição; Trombas d água ocorrem somente sobre uma superfície de água, ou seja, no mar ou num lago.

19 DEFINIÇÕES Desastres naturais relacionados com temperaturas extremas (CODAR: NE.T 12.2) 1. Ondas de frio intenso; 2. Nevadas; 3. Nevascas ou tempestades de neve; 4. Aludes ou avalanches de neve; 5. Granizos; 6. Geadas; 7. Ondas de calor; 8. Ventos quentes e secos.

20 Granizos e Geadas 4. Granizos (CODAR: NE.TGZ ) Precipitação sólida de grânulos de gelo, diâmetro superior a 5 mm. Ocorrem em regiões de clima quente; No choque com o solo, provoca pequenas detonações; Causa prejuízos a agricultura, telhados; Podem vir acompanhados de temporal.

21 Granizos e Geadas 5. Geadas (CODAR: NE.TGE ) Congelamento do Vapor d água, ocorre quando a temperatura cai abaixo de 0 grau Celsius. Ocorrem em regiões elevadas e frias; Associado a passagem de frentes frias; Costuma ocorrer nas madrugadas de noites frias, estreladas e calmas; Causa prejuízos a agricultura.

22 Vendavais e Granizos Ações de Prevenção a Vendavais e Granizos: Monitoramento do clima (Alertas metereológicos); Estabelecimento prévio de um sistema de comunicação em caso de emergência (REER); Cadastro de locais de abrigo (evitar escolas); Orientação à população quanto a procedimentos emergenciais (permanência no interior das residências e evitar subir em telhados); Aquisição de lonas e telhas para uma primeira resposta.

23 Vendavais e Granizos Ações de Atendimento a Vendavais e Granizos: Tomada de medidas iniciais (Plano de chamada, reunião de recursos, avaliação inicial, acionar órgãos de apoio, etc.); Iniciar um primeiro atendimento: Entrega de lona (recibo, corpo da casa, proteção de bens móveis); Corte de árvores (obstruindo de vias e risco a residências); Retirada de pessoas de áreas de risco (interdição se necessário); Locação de vítimas desabrigadas em locais previamente cadastrados; Reestabelecimento dos serviços essenciais (água, luz e comunicação). Preparar para integração com outros órgãos;

24 ORIENTAÇÕES GERAIS 1. Solicitar apoio ao Corpo de Bombeiros mais próximo (tel. 193) ou Defesa Civil (tel. 199); 2. Registrar as ocorrências no SISDC (NOPRED e AVADAN); 3. Registrar com fotos os eventos e as campanhas preventivas e enviar com as informações básicas para: 4gb-b8@pm.pr.gov.br 4. Dependendo da abrangência e impacto do evento pode haver necessidade de preparar a estrutura de atendimento para a utilização do SICOE, com a finalidade de gerenciar um atendimento emergencial;

25 (continuação) ORIENTAÇÕES GERAIS 5. Organizar as equipes de atendimentos aplicando os recursos disponíveis do município. Formar equipes de avaliação de danos; 6. Coordenar ou, caso haja participação do Estado ou Governo Federal, apoiar os trabalhos de RESPOSTA. 7. Providenciar Laudos Comprobatórios dos prejuízos em decorrência do Evento; 8. Providenciar fotos comprobatórias dos danos; 9. Providenciar Mapa da área afetada.

26 ORIENTAÇÕES GERAIS Documentação Necessária para SE ou ECP 1. NOPRED; 2. AVADAN; 3. Decreto Municipal de SE ou ECP; 4. Mapa da Área Afetada; 5. Laudos e Relatórios comprobatórios; 6. Fotos ilustrativas (datadas); 7. Declaração de Funcionamento da COMDEC; 8. Plano de Trabalho para recuperação (posterior)

27 FLUXOGRAMA ATENDIMENTO Na ocorrência do Sinistro deve ser identificada a Magnitude e tendências de agravamento A equipe da COMDEC deve iniciar o atendimento com o equipamento e material disponíveis A COMDEC deve registrar as informações do Sinistro no SISDC, fotos do atendimento e apoio as Equipes do CB e outros órgão envolvidos A COMDEC deve Montar equipes de avaliação de danos, emitir laudos comprobatórios, registrar fotos dos danos e confeccionar mapa da área afetada Composição de equipes Registrar Sinistro no SISDC (NOPRED e AVADAN) Providenciar equipe de avaliação Emissão de Laudos Comprobatórios Fotos comprobatórias dos danos SINISTRO Acionar Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Apoiar as Ações do CB e DC Mapa da área afetada Montar Estrutura de Atendimento (SICOE) Prover no SICOE Logística e Gerenciamento

28 Alteração da Legislação 1. Publicação do Decreto nº 7257, de 04 de agosto de Algumas alterações: Estados, Distrito Federal e Municípios que a ele aderirem; O SINDEC contará com Grupo de Apoio a Desastres - GADE; Reconhecimento da SE ou ECP Município / Executivo Federal; Requerimento: Ministério da Integração, prazo de 10 dias da ocorrência do evento; Repasse de recursos mediante Plano de Trabalho; Revoga os Decretos nº e 6.663; Decreto 1343 do estado do Paraná continua valendo.

29 DUVIDAS O material estará disponível no site: Dúvidas para: (45) Cascavel (45) Toledo (46) Pato Branco (46) Francisco Beltrão (46) Dois Vizinhos (46) Coronel Vivida (46) Palmas

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