A NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DO RÉU À PRISÃO

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1 A NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DO RÉU À PRISÃO E O RECURSO DE APELAÇÃO (ARTIGO 594 DO CPP). Thiago Galvan Acadêmico de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 1. INTRODUÇÃO; 2. O INÍCIO DA CONTROVÉRSIA; 3. O PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA; 4. A VISÃO CONSERVADORA DO ARTIGO 594 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL; 5. A VISÃO CONSTITUCIONAL DO ARTIGO 594 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL; 6. CONCLUSÃO; 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 1. INTRODUÇÃO A exposição a seguir trata de um assunto por demais discutido entre os penalistas brasileiros: a necessidade de o réu recolher-se à prisão para interposição de recurso de apelação, insculpida no artigo 594 do Código de Processo Penal. Trata-se de determinação legal e, portanto, deve ser cumprida. A questão gera controvérsias, no entanto, se for considerado que, à luz do artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, só será considerado culpado aquele contra quem for proferida sentença penal condenatória transitada em julgado. Buscou-se aqui fazer um breve apanhado, sem a pretensão de esgotar a matéria, tendo em vista ser demais extensa e delicada, mostrando-se os aspectos principais, sob os quais ambas as posições conservadora e constitucionalista/garantista defendem seu posicionamento. 2. O INÍCIO DA CONTROVÉRSIA Conforme se verifica na regra imposta pelo artigo 594 do Código de Processo Penal, o réu não poderá apelar sem recolher-se à prisão, ou prestar fiança, salvo se for primário e de bons antecedentes, assim reconhecido na sentença

2 condenatória, ou condenado por crime que se livre solto 1. Não haveria dúvida, assim, da necessidade de o réu estar recolhido ao estabelecimento prisional para apresentação do recurso de apelação, hipótese em que, não estando, o mesmo não seria recebido. Trata-se, pois, sob esse prisma, de um pressuposto processual. Dando-se a essa regra uma interpretação à luz da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, por sua vez, poderse-ia verificar possível inconstitucionalidade nessa determinação, desde que se coadunasse o artigo 594 do Código de Processo Penal com o artigo 5º, LVII, da Constituição da República Federativa do Brasil, o qual proclama que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória 2. Tal entendimento tem sido proclamado largamente pelos estudiosos e defensores do garantismo penal. A essas duas visões, conquanto a predominância, na atualidade, recaia sobre o Princípio da Presunção de Inocência, há defensores, bem como argumentação defensável. Diz-se predominância pelo alargamento do entendimento de haver a necessidade de, antes de se ler a lei propriamente dita, deve-se ler a Constituição. Nesse sentido leciona Cappelletti: a conformidade da lei com a Constituição é o lastro causal que a torna válida perante todas 3. Entretanto, garantindo a segurança jurídica necessária, ainda há defesa para o Princípio da Legalidade também pro societate. Passa-se então, agora, à análise de ambas, fazendo-se, antes disso, breve apanhado sobre o apontado Princípio da Presunção de Inocência. 3. O PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA Trata-se a presunção de inocência de uma garantia constitucional de direito conferido ao acusado, de não ser considerado culpado até que a 1 BRASIL. Código Penal : mini / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antônio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Luiz Eduardo Alves de Siqueira. 6ª ed. São Paulo : Saraiva, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil : promulgada em 5 de outubro de 1988 / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antônio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Lívia Céspedes. 29. ed. atual. e ampl. São Paulo : Saraiva, (Coleção Saraiva de legislação). 3 Apud José Frederico Marques, in Elementos de Direito Processual Penal, Campinas, Bookseller, 1998, Vol. I, p

3 sentença penal condenatória transite em julgado. Isso evita, entre outras, as conseqüências sancionais que a lei prevê decorrentes dessa decisão. Dessa forma entende-se, e é aqui que remanesce o principal argumento dos defensores da visão constitucional da matéria em estudo, que o acusado de ato ilícito tem o direito de ser tratado com dignidade enquanto não se confirmem as acusações, pois ainda se pode chegar à conclusão de que o mesmo é inocente, ou ao menos, que ainda não é culpado 4 : "o imputado é sempre, e só, imputado, para o fim de desenvolvimento do processo e durante o processo" 5. Não é considerado nem inocente, nem culpado. A expressão ser imputado leva a concluir, assim, que "as normas processuais não são destinadas a tutelar uma apriorística presunção de inocência, mas a comtemplar a complexidade de escopos a que tende a instauração e o desenvolvimento do processo" 6. Dessa forma, é o Princípio da Presunção de Inocência, que nada mais é do que uma garantia ao réu, conferida constitucionalmente, presumindo-se, por ela, que o mesmo responderá ao processo e atenderá a todos os chamados da justiça, que garante ao réu o direito de se manter em suas atividades normais sem cumprir pena por delito pelo qual ainda não foi condenado. 4. A VISÃO CONSERVADORA DO ARTIGO 594 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Conforme se depreende da leitura do artigo 594 do Código de Processo Penal, já transcrito, não resta dúvida que, quando o acusado for condenado por crime em que se livre solto, da mesma forma como aquele condenado por crime afiançável ou aqueles com bons antecedentes e primários, o Juiz somente poderá expedir mandado de prisão após o trânsito em julgado da sentença condenatória, podendo, assim, apelar em liberdade. Resta verificar a hipótese em que o réu, reincidente e com maus antecedentes, seja condenado por decisão contra a qual ainda possa ser interposto recurso de apelação. 4 FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves; Comentários à Constituição Brasileira de 1988 Volume 1; Saraiva; 1997; São Paulo 5 TUCCI, Rogério Lauria; Direitos e Garantias Individuais no Processo Penal Brasileiro; Saraiva; 1993; São Paulo. 6 TUCCI, Rogério Lauria; Direitos e Garantias Individuais no Processo Penal Brasileiro; Saraiva; 1993; São Paulo. 3

4 Não há dúvida quando o réu já está recolhido, porquanto não se discute tal posição, quase que unânime no sentido de que o mesmo deva permanecer nessa situação. Há controvérsia, sim, quando ao mesmo, por alguma razão, foi concedida a liberdade provisória para responder ao processo, ou que ao mesmo não fora decretada prisão preventiva, vindo, posteriormente, a ser-lhe contrária a sentença final. A ordem de se recolher o réu à prisão para possibilitar o processamento do recurso não significa considerá-lo culpado antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Trata-se, sim, de cumprir a determinação legal. Tal situação é, inclusive, permitida pelas regras constitucionais, que, em matéria processual, impedem que o nome do condenado seja inserido no rol dos culpados, bem como essa condenação surta os seus demais efeitos. É que a Constituição permite a prisão cautelar, com finalidade assecuratória, tanto processual como social. Não há, pois, na Constituição da República Federativa do Brasil vigente nada que obrigue ou determine o não-recolhimento do réu ao estabelecimento prisional para o recebimento do apelo. Sequer condiciona a aplicação do artigo 594 do Código de Processo Penal, recepcionado pela mesma, a não ser nas hipóteses nele mesmo inseridas, tratando-se, pois, de regra condicionante do recebimento do recurso, como referido. Tal situação é comprovada quando se verifica que a matéria encontra-se tratada, decidindo-se por sua legalidade, pelo Superior Tribunal de Justiça, na Súmula n.º 09, que dispõe: a exigência da prisão provisória, para apelar, não ofende a garantia constitucional da presunção de inocência 7. Assim, ausentes os pressupostos para a concessão do livramento, deve o apelante, antes de apresentar seu recurso, ou, preferencialmente, no momento de sua intimação, recolher-se à prisão durante o prazo do recurso para apelar, quando nela não estiver, de acordo com a determinação legal. Nada impede, entretanto, que ele interponha outra espécie de recurso para atingir a liberdade nesse ínterim. Cumpre salientar que, ainda que o condenado tenha bons antecedentes e não seja reincidente, pode o Juiz negar a liberdade provisória pois há permissão para tal. Nesse sentido há decisão do STJ: 4

5 RHC. Processual Penal. Réu Foragido. Maus Antecedentes. Recolhimento. Prisão. Apelação. Inteligência dos Arts. 594 e 959 do CPP. Pacto de São José da Costa Rica. Interpretação. 1. O réu que se evade do direito da culpa, além de possuir maus antecedentes, deve se recolher à prisão para apelar, não podendo se beneficiar da sua condição de foragido, ausente eventual ofensa à garantia constitucional da presunção de inocência. Inteligência do art. 594 do CPP. 2. O egrégio STF firmou entendimento no sentido de que a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (pacto São José da Costa Rica) não assegura, irrestritamente, o direito de recorrer em liberdade, ressalvando o disposto na Constituição e nas Leis dos estados Partes. 3. Precedentes: STF HC /MG e /RJ. 4. Recurso improvido 8. É de se salientar também que, nos moldes do artigo 93, IX, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, toda e qualquer decisão, que condene ou absolva, ou que determine o recolhimento provisório de acusado à prisão, deve ser fundamentada, sob pena de nulidade. Assim, deve-se atentar à fundamentação expressa da determinação que optou por não conceder a liberdade ou não reconhecer do recurso por não estar o réu recolhido à prisão, porquanto nesta decisão deve estar o juízo de valor a que foi submetido o caso antes de se determinar a reclusão. Trata-se, nesse sentido, de pressuposto processual e, como tal, não pode ser olvidado, porquanto encontra-se, ainda, insculpido no sistema como imposição legal. Nesse sentido, para ilustrar, apresenta-se, concluindo a exposição sobre essa posição, excerto de Rui Barbosa, que uma vez referiuse, quanto a legalidade, no sentido de que se os tratados são trapos de papel, porque se consignam em papéis, trapos de papel são os contratos, porque todos em papéis se escrevem. Se, celebrando-se no papel os tratados, por isso não são mais que trapos de papel, mais que trapos de papel não são também as leis, que no papel se formulam, decretam e promulgam Tal disposição comprova a necessidade de cumprimento do disposto legalmente. 7 BRASIL. Código de processo civil / obra coletiva de autoria da editora Saraiva com a colaboração de Antônio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Lívia Céspedes. 32ª ed. São Paulo : Saraiva, Superior Tribunal de Justiça. Sexta Turma. Habeas Corpus n.º /SP. Relator Ministro Fernando Gonçalves, julgado em BARBOSA, Ruy. O Dever do Advogado. Fundação Casa de Rui Barbosa. Aidê Editora,

6 5. A VISÃO CONSTITUCIONAL DO ARTIGO 594 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL A Constituição, entretanto, atribuiu nova interpretação, a esse dispositivo. Partindo-se do pressuposto constitucional, base para a defesa da posição garantilsta/constitucionalista, têm-se que, à luz das disposições constitucionais, é inadmissível que alguém seja recolhido ao cárcere independentemente de sentença condenatória contra a qual não mais cabe recurso, e de bons ou maus antecedentes, a não ser que essa prisão estivesse revestida das condições atinentes exclusivamente às formas de prisão cautelar. Cabe referir-se que há quem diga que a prisão cautelar também é inconstitucional, pelas mesmas razões. Parece então, para os defensores dessa posição, portanto, contraditório o fato de, a luz do princípio da presunção de inocência, um cidadão ser presumivelmente não-culpado por norma de caráter hierarquicamente superior e, ao mesmo tempo, obrigar-se a recolher a prisão como se culpado fosse, somente para atender pressuposto processual, determinado em norma inferior. De mesma via, a Constituição da República Federativa do Brasil também assegura aos acusados em geral o contraditório e a ampla defesa, com os recursos a ela inerentes. Essa situação traz, também aqui, o entendimento de que uma lei infraconstitucional não pode condicionar o direito de recorrer ao recolhimento à prisão aquele que estiver revestido de maus antecedentes e não é primário. Ainda nesse sentido, poder-se-ia considerar, também, uma afronta ao princípio da igualdade, que tem caráter de direito fundamental, a não-permissão do acesso ao duplo grau de jurisdição ao acusado condenado em primeiro grau, pois a decisão ainda pende de recurso voluntário do mesmo condenado. Razão que pode também levar o recurso a não ser conhecido, quando o acusado tiver comportamento social reprovável, traduzido pelos maus antecedentes e pela reincidência. Assim, basicamente o que se defende nessa posição é que, verificando-se a necessidade de se esgotarem os recursos, a fim de se chegar à segurança maior, que é a Coisa Julgada, que se dá somente com o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, estar-se-á fazendo um pré-julgamento do acusado, sem dar-lhe o direito do pronunciamento sentencial definitivo, gerado pelo pronunciamento estatal e pelo dever estatal de punir. Tal situação traduzir-se-ia em uma execução provisória da sentença, 6

7 a qual poderia ser modificada, que o Princípio da Presunção de Inocência, traduzido na necessidade de, para haver uma condenação, uma sentença penal condenatória passada em julgado, é evidente que não pode ser uma sentença condenatória recorrível, contendo, em sua essência, fundamemtadamente (artigo 93, IX da Constituição da República Federativa do Brasil), um decreto prisional, sem que se perquira quanto à necessidade do encarceramento. Jamais pode ser decretada prisão "por força da lei", "automaticamente", pois conflitaria frontalmente com o princípio da presunção de inocência. Há decisão nos Tribunais também nesse sentido: Réu preso. Recurso. Com o advento do Princípio da Inocência Presumida, somente forte excepcional motivação poderá impedir o réu de apelar em liberdade CONCLUSÃO Assim, têm-se que não se pode admitir que uma simples regra procedimental, proposta e em vigor por lei anterior à Constituição (o Código de Processo Penal data de 1973) e, ainda, com caráter hierárquico inferior à esta, obste direito do réu de se defender da penalidade que lhe foi imposta, sob pena de se sobrepor a tão buscada cidadania constitucionalmente prevista, garantidora do indivíduo, por si, e em conjunto, mormente a defesa de condições humanas e dignas a todos, insculpidas nas regras de direitos humanos por norma procedimental penal. Por sua vez, não se pode passar por cima dessas regras procedimentais, pois ainda em vigor, tratando-se de pressuposto processual para interposição do recurso, garantido pela constituição, ou, ao menos, não por ela revogado, trazendo a segurança jurídica. Salienta-se que a constituição não traz expressamente a necessidade de se atentar ao duplo grau de jurisdição, mas traz isso como possibilidade, que, quando há manifestação de vontade por parte do condenado, poderá ele dela fazer uso. Trata-se o recurso de apelação de uma possibilidade, um benefício e não de um dever e, como benefício, nada impede que, para tal, haja a necessidade de se cumprir com determinados requisitos, sendo, um deles, o recolhimento ao estabelecimento prisional. 10 Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Câmara de Férias Criminal. Habeas Corpus n.º , Relator Desembargador João Andrades Carvalho, julgado em

8 Nunca é demais referir, contudo, que o sistema jurídico brasileiro vem sofrendo mudanças desde a promulgação da Constituição de Por isso, na medida em que vêm sendo assimiladas, essas mudanças trazem discussões desta natureza, as quais, aos aplicadores do direito, cabe resolvê-las e encará-las de forma a atingir ao máximo a pretendida Justiça. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Ruy. O Dever do Advogado. Fundação Casa de Rui Barbosa. Aidê Editora, 1985 DALLARI; Dalmo de Abreu; Elementos de Teoria Geral do Estado; Saraiva; 1995; São Paulo DINAMARCO, Cândido Rangel; A Instrumentalidade do Processo, RT; 1984; São Paulo FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves; Comentários à Constituição Brasileira de 1988 Volume 1; Saraiva; 1997; São Paulo GRINOVER, Ada Pelegrini e Outros. Teoria Geral do Processo. 3. ed. São Paulo : Ed. Revista dos Tribunais, 1981 MARQUES, José Frederico, in Elementos de Direito Processual Penal, Campinas, Bookseller, 1998, Vol. I, p. 79 MAZZILI, Hugo Nigro; Questões Criminais Controvertidas; Saraiva; 1999; São Paulo MIRABETE, Julio Fabbrini; Código de Processo Penal Interpretado; Atlas; 2000, São Paulo, Processo penal / Júlio Fabbrini Mirabete. 2. ed. São Paulo : Atlas, 1992 TOURINHO FILHO, Fernando da Costa; Código de Processo Penal Comentado; Saraiva, 1999, São Paulo TUCCI, Rogério Lauria; Direitos e Garantias Individuais no Processo Penal Brasileiro; Saraiva; 1993; São Paulo 8

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