SUCESSÃO LEGÍTIMA. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA Validade do testamento; Liberdade de testar; TRANSMISSÃO DA HERANÇA LEGADOS E FIDEICOMISSOS

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2 SUCESSÃO LEGÍTIMA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA Validade do testamento; Liberdade de testar; TRANSMISSÃO DA HERANÇA LEGADOS E FIDEICOMISSOS

3 Significado do vocábulo SUCESSÃO Sentido objetivo Conjunto de bens deixados pelo de cujus. Sinônimo de herança. Sentido subjetivo Transmissão dos bens da pessoa falecida. Foi aberta a sucessão Sucessão massa hereditária Sucessão transmissão hereditária

4 Definição de sucessão Parte do direito privado que disciplina as relações jurídicas de uma pessoa depois de sua morte. Também chamado direito hereditário (jus hereditatis). Objeto e objetivo Definir qual o vivo (heres) ou vivos (heredes) irão suceder ao de cujus nas relações jurídicas. Estabelecer de que maneira isso se dará. Estabelecer como se opera a sucessão mortis causa. Tipos de sucessão Legítima determinada pela lei. (ab intestato) Testamentária por vontade do falecido.

5 Aquela que ocorre de acordo com a lei ou aquela que decorre automaticamente, sem intervenção da vontade do de cujus. No ius civile antiquum (XII Tábuas) No ius honorarium (Direito Pretoriano) Na época imperial Nas novelas CXVIII e CXXVII (sistema de Justiniano)

6 CARACTERÍSTICAS No ius civile antiquum (XII Tábuas) Se alguém morre sem testamento e sem deixar herdeiro, que o agnato mais próximo tenha a sucessão. Se não tem agnato que os gentiles tenham a sucessão.

7 CARACTERÍSTICAS No ius honorarium (Direito Pretoriano) Dá-se maior importância à cognação. Na época imperial Senatoconsulto Tertuliano confere à mãe um direito de sucessão jure civili, ab intestato, relativamente aos filhos. Senatoconsulto Orfitiano Chama à sucessão da mãe, antes de qualquer agnato.

8 CARACTERÍSTICAS Nas novelas CXVIII e CXXVII (sistema de Justiniano) O parentesco cognático torna-se princípio informativo da sucessão. O testador é obrigado a deixar uma parte aos parentes mais próximos.

9 Decorre expressamente da vontade do de cujus. Testamento Manifestação legal da vontade sobre determinados bens para que vigore depois da morte do testador. Conceito de Ulpiano É a manifestação justa de nossa mente, de modo solene, para que tenham valor depois da morte. (Regulae, 20,1) Conceito de Modestino É a legitima disposição de nossa vontade a respeito daquilo que alguém quer que seja feito depois de sua morte (D. 28,1,1)

10 Características do Testamento Ato juris civilis - só permitido ao civis romanus ; Ato pessoal não admite intermediário; Ato formal a manifestação de vontade deve obedecer ao formalismo preestabelecido; Ato unilateral depende apenas da vontade do disponente; Ato mortis causa só tem validade jurídica depois da morte do disponente. Finalidade essencial do Testamento Instituir um ou mais herdeiros que devem ocupar a situação jurídica do de cujus.

11 Modalidades de testamentos Calatis comitiis (testamento comicial) Ato solene de manifestação da vontade que se executava duas vezes por ano (24 de março e 24 de maio) nos comicios curiatos. In procictur (testamento militar) Ato solene pelo qual um militar dispõe de seus bens. Per aes et libram processo indireto que permite alcançar os mesmos resultados de um testamento. Irrevogável Disposição em vida dos bens Sem obrigação jurídica, somente moral.

12 Modalidades de testamentos Testamento imperial ou tripartido lança mão de normas pertinentes a três legislações: O antigo direito civil; O direito pretoriano; O novo direito. Codicilo (pequeno codex) Ato que encerra algumas disposições de última vontade.

13 Validade do Testamento Testador capaz (factio testamenti ativa); Herdeiro capaz (factio testamenti passiva); Testemunhas capazes; Herdeiro válido; Disposição sobre o heredes sui, se houver.

14 Liberdade para testar Teoria da deserdação; Querela do testamento inoficioso (querela inofficiosi testamenti); Querela da doação prejudicial (querela inofficiosae donationis vel dotis; Testamento írrito (capitis deminutio); Testamento rupto (rompido); Testamento destituto (ineficaz).

15 Espécie de herdeiros Herdeiros necessários são os que adquirem a sucessão, quer queiram, quer não. Adquirem a herança de pleno direito, desde a abertura da sucessão. Ao morrerem transmitem a herança a seus herdeiros. Herdeiros voluntários são os que adquirem a sucessão apenas se desejarem. A aquisição da herança não se processa de pleno direito. Só se concretiza mediante ato de vontade do herdeiro (adição de herança). DIREITO ROMANO

16 Herança jacente É aquela que não tem proprietário, em alguns casos, entre a morte do de cujus e a aceitação da sucessão pelo herdeiro. Adição da herança É o ato pelo qual o herdeiro externo (voluntário) declara que aceita a herança. Expressa Solene e não solene Tácita DIREITO ROMANO

17 Pluralidade de herdeiros Partilha divisão dos bens da herança entre os diversos herdeiros. Amigável quando houver acordo entre os herdeiros. Judicial quando houver divergências entre os herdeiros. Colação reposição que os filhos podem fazer à massa da herança dos bens que receberam, por antecipação. Restabelece o equilíbrio Direito de acrescer a parte do herdeiro que não concorre à sucessão é incorporada ao total. DIREITO ROMANO

18 Disposição de última vontade, mediante a qual o testador faz uma liberalidade a outra pessoa, o legatário, a expensas do herdeiro instituído. É necessário testamento O legado deve ser garantido pelo herdeiro instituído; Espécies: Per vindicationem; Per praeceptionem; Per damnationem; Sinendi modo. DIREITO ROMANO

19 DIREITO ROMANO É a disposição de última vontade pela qual uma pessoa, o testador, encarrega outra pessoa, o fiduciário ou gravado, de transmitir seus bens, no todo ou em parte, a uma terceira pessoa, o fideicomissário. Pode figurar em testamento ou codicilo ab intestato.

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