Perspectivas econômicas para o Brasil nos próximos anos

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1 Perspectivas econômicas para o Brasil nos próximos anos Seminário Economia em Debate na Secretaria de Estado de Fazenda do Espírito Santo 07 de abril de 2015 Vítor Wilher Macroeconomista macroeconomia@vitorwilher.com 1

2 Capítulos Se fôssemos escrever um livro da economia brasileira nos últimos anos, poderíamos nomear os capítulos da seguinte forma: O primeiro gole A ressaca E agora, Joaquim? 2

3 O primeiro gole 3

4 O primeiro gole 1999 chega, plano real resgata as funções da moeda: hora de voltar ao câmbio flutuante; Metas de superávit primário para o setor público e lei de responsabilidade fiscal em 2000; O decreto de junho de 1999 e o regime de metas de inflação. 4

5 O primeiro gole Política econômica não gera crescimento econômico; Política econômica deve ser guiada por regras, deve ser previsível e não mais um ruído para os agentes. Objetivos: controle da inflação e redução do endividamento público. 5

6 O primeiro gole 15 de setembro de 2008: quebra do Lehman Brothers. Hora de mudar o rumo do barco? 6

7 O primeiro gole 7

8 O primeiro gole 14 Taxa de Desemprego Aberto (% PEA) Fonte: elaboração própria com dados da PME-IBGE DESEMPREGO_SA DESEMPREGO_HP DESEMPREGO

9 O primeiro gole No terceiro trimestrede 2008 o crescimento era bem maior do que o potencial Com a quebra do Lehman "We choose to go to the moon" 9

10 O primeiro gole Papel mais ativo para a política fiscal (RethinkingMacroeconomicPolicy, Blanchard); Regulação bancária via medidas macroprudenciais; Medidas não convencionais de política monetária (QE, forward guidance, taxas de juros negativas, etc.). 10

11 O primeiro gole Brasil faz uso intensivo da política econômica anticíclica: o alcoólatra tomou o primeiro gole... 11

12 O primeiro gole Redução da taxa de juros real para além do juro neutro ; Uso de bancos públicos (política parafiscal); Política fiscal ativa, com redução do superávit primário; Acomodação da inflação no limite superior da meta, com controle de preços administrados; Desvalorização administrada da taxa de câmbio. 12

13 O primeiro gole 13

14 O primeiro gole 14

15 O primeiro gole 15

16 O primeiro gole 16

17 O primeiro gole 17

18 A ressaca 18

19 A ressaca 19

20 A ressaca 20

21 A ressaca 21

22 A ressaca 22

23 A ressaca 1.0 Índice de Credibilidade da Política Monetária brasileira (Fonte: elaborado com base em Mendonça e Souza, 2007) Índice de Credibilidade Filtro HP

24 A ressaca 24

25 A ressaca 25

26 A ressaca 26

27 A ressaca 27

28 A ressaca 28

29 E agora, Joaquim? 29

30 E agora, Joaquim? Volta do tripé ou mais do mesmo? Foi a pergunta que os economistas fizeram nas eleições do ano passado. O discurso da presidente era mais do mesmo. A indicação de Joaquim Levy para a fazenda foi um sinal de volta do tripé. 30

31 E agora, Joaquim? Antes da crise... Brasil se beneficiou do boom de commodities e da disponibilidade de mão de obra para crescer. Com a macro organizada, conseguiu alcançar o investment grade. 31

32 E agora, Joaquim? 32

33 E agora, Joaquim? 33

34 E agora, Joaquim? O mercado de trabalho explica em grande medida porque crescemos no período anterior e porque não crescemos nos anos Dilma Taxa de Desemprego Aberto (% PEA) Fonte: elaboração própria com dados da PME/IBGE DESEMPREGO DESEMPREGO_SA

35 E agora, Joaquim? Os tempos dourados de 2003 a 2007 não voltam mais... A China está alterando seu padrão de crescimento (mais consumo, menos investimento); A Europa ainda demorará a se restabelecer; Os Estados Unidos crescem, mas entrarão em processo de aumento de juros, o que atrai capital e penaliza países frágeis. 35

36 E agora, Joaquim? 36

37 E agora, Joaquim? Por que a nova matriz não deu certo? Ou, um tanto quanto mais criativo, por que voltamos da Lua cheios de problemas? Em termos teóricos, confundiu variáveis endógenas (juros e câmbio) com exógenas; Em termos práticos, ignorou as restrições no mercado de trabalho e não gerou a previsibilidade e a redução de obstáculos para o aumento do investimento e da produtividade. 37

38 E agora, Joaquim? Os dilemas de Joaquim e de sua equipe... Reconstruir o tripé macroeconômico + Desafios microeconômicos 38

39 E agora, Joaquim? O desafio macro: Fazer a inflação convergir para a meta; Realizar o ajuste fiscal e acabar com a contabilidade criativa, evitando o rebaixamento; Reduzir o déficit em conta corrente. 39

40 E agora, Joaquim? O desafio micro: Aprovar as reformas estruturais; Fortalecer as agências reguladoras; Construir um marco regulatório para investimento privado em infraestrutura; Oxigenar a Petrobras; Reconstruir o setor elétrico; Etc, etc, etc... 40

41 E agora, Joaquim? Vamos debater... A política deixará? Obrigado! Vítor Wilher Macroeconomista macroeconomia@vitorwilher.com 41

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