PARTE GERAL LIVRO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LIVRO II AGENTES SETORIAIS

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1 PARTE GERAL LIVRO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES TÍTULO I PRINCÍPIOS E DIRETRIZES Art. 1º [ Art. 3º, caput da Lei nº 8.876/1994 ] A autarquia Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM terá como finalidade promover o planejamento e o fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais, e superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, na forma do que dispõe o Código de Mineração, o Código de Águas Minerais, os respectivos regulamentos e a legislação que os complementa, competindo-lhe, em especial: Adicionado termo: Departamento Nacional de Produção Mineral. I - [ Art 3º, caput, inciso IV da Lei nº 8.876/1994 ] formular e propor diretrizes para a orientação da política mineral; TÍTULO II DEFINIÇÕES LIVRO II AGENTES SETORIAIS TÍTULO I ENTES PÚBLICOS CAPÍTULO I UNIÃO Seção I Ministério de Minas e Energia Art. 2º [ Art. 1º, caput do Decreto nº 598/1992 ] É delegada competência ao Ministro de Minas e Energia para: I - [ Art 1º, caput, inciso II do Decreto nº 598/1992 ] observado o disposto nos Decretos-Leis nºs 7.841, de 8 de agosto de 1945 (Código de Águas Minerais), e 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração), praticar os seguintes atos relativos à concessão de lavra: a) [ Art. 1º, Inciso II, Alínea a do Decreto nº 598/1992 ] outorga; b) [ Art. 1º, Inciso II, Alínea b do Decreto nº 598/1992 ] anulação; c) [ Art. 1º, Inciso II, Alínea c do Decreto nº 598/1992 ] declaração de caducidade; d) [ Art. 1º, Inciso II, Alínea d do Decreto nº 598/1992 ] revogação; e) [ Art. 1º, Inciso II, Alínea e do Decreto nº 598/1992 ] invalidação por motivo de renúncia; f) [ Art. 1º, Inciso II, Alínea f do Decreto nº 598/1992 ] instituição de perímetro de proteção de fontes de água mineral, termal ou gasosa; e g) [ Art. 1º, Inciso II, Alínea g do Decreto nº 598/1992 ] autorização de constituição de consórcio de mineração. 1

2 CAPÍTULO II - ESTADOS E MUNICÍPIOS Seção II DNPM Seção III CPRM Seção IV Entes responsáveis por atividades nucleares Seção V Cetem Seção VI CPC CAPÍTULO II ESTADOS E MUNICÍPIOS TÍTULO II AGENTES ECONÔMICOS CAPÍTULO I PESSOA NATURAL CAPÍTULO II EMPRESA DE MINERAÇÃO Art. 3º [ Art. 3º, caput da Lei nº 8.876/1994 ] A autarquia Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM terá como finalidade promover o planejamento e o fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais, e superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, na forma do que dispõe o Código de Mineração, o Código de Águas Minerais, os respectivos regulamentos e a legislação que os complementa, competindo-lhe, em especial: Adicionado termo: Departamento Nacional de Produção Mineral. I - [ Art 3º, caput, inciso X da Lei nº 8.876/1994 ] fomentar a pequena empresa de mineração; Art. 4º [ Art. 1º, caput do Decreto nº /1971 ] As empresas de mineração registrarão em sua contabilidade os direitos de lavra. 1º [ Art. 1º, 1º do Decreto nº /1971 ] O valor original, a eventual reavaliação e a correção monetária dos direitos de lavra constarão discriminadamente do Ativo lmobilizado. 2º [ Art. 1º, 2º do Decreto nº /1971 ] A discriminação estabelecida no 2º do art. 4º será observada em toda divulgação de balanço. 3º [ Art. 1º, 3º do Decreto nº /1971 ] Para os efeitos desta Consolidação, consideram-se valor original dos direitos de lavra as importâncias despendidas na obtenção desses direitos, principalmente as consignadas em relatório de pesquisa aprovado pelo Departamento Nacional da Produção Mineral - DNPM, ou o seu custo de aquisição. Redação alterada: desta Consolidação (deste Decreto). 4º [ Art. 1º, 4º do Decreto nº /1971 ] O valor original de que trata o parágrafo anterior, já aprovado ou amortizado nos resultados, total ou parcialmente, figurará respectivamente no Ativo pelo valor simbólico equivalente à unidade monetária ou pelo seu valor residual. Art. 5º [ Art. 2º, caput do Decreto nº /1971 ] A infração ao disposto neste Decreto sujeitará a empresa infratora à multa no valor máximo estipulado no Art. 64 do Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967). CAPÍTULO III COOPERATIVA DE MINERAÇÃO LIVRO III REGIME GERAL DE PESQUISA E LAVRA TÍTULO I AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Art. 6º [ Art. 4º, caput do Decreto-Lei nº 764/1969 ] A CPRM terá por objeto: 2

3 TÍTULO I - AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA I - [ Art 4º, caput, inciso I do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Estimular o descobrimento e intensificar o aproveitamento dos recursos minerais e hídricos do Brasil. II - [ Art 4º, caput, inciso II do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Orientar, incentivar e cooperar com a iniciativa privada na pesquisa e em estudos destinados ao aproveitamento dos recursos minerais e hídricos. III - [ Art 4º, caput, inciso III do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Suplementar a iniciativa privada, em ação estritamente limitada ao campo da pesquisa dos recursos minerais e hídricos; IV - [ Art 4º, caput, inciso IV do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Dar apoio administrativo e técnico aos órgãos da administração direta do Ministério das Minas e Energia. 1º [ Art. 4º, 1º do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Para os fins desta Consolidação, consideram-se: Redação alterada: Consolidação (Decreto-Lei) 2º [ Art. 4º, 2º do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Nos recursos definidos no 2º do art. 6º, não se incluem o petróleo e outros hidrocarbonetos fluídos e gases raros. Art. 7º [ Art. 5º, caput do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Para a consecução de seus objetivos sociais, a CPRM poderá: I - [ Art. 5º, caput, inciso I do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Elaborar e executar estudos e trabalhos de geologia e hidrologia bem como pesquisas minerais e de recursos hídricos; II - [ Art. 5º, caput, inciso II do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Realizar, diretamente ou em cooperação com entidades governamentais e privadas, estudos científicos, tecnológicos, econômicos e jurídicos visando à exploração e ao aproveitamento dos recursos minerais e hídricos; III - [ Art. 5º, caput, inciso III do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Realizar pesquisas destinadas a estudos sobre o aproveitamento integrado das fontes de energia; Redação atualizada: sôbre. IV - [ Art. 5º, caput, inciso IV do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Prestar assistência técnica; V - [ Art. 5º, caput, inciso V do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Promover e apoiar a formação, treinamento e aperfeiçoamento de profissionais necessários às suas atividades. Parágrafo Único. [ Art. 5º, Parágrafo Único do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Na colaboração com entidades públicas e privadas a C.P.R.M. poderá fazer ajuste e contratos de prestação de serviços mediante remuneração ou ressarcimento de despesas e, bem assim, realizar investimentos de risco. Art. 8º [ Art. 6º, caput do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Para efeito do disposto no inciso III do caput do art. 6º, a CPRM, sempre que necessário e obedecida a legislação específica, fica autorizada a: 1º [ Art. 6º, 1º do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Não se aplica à C.P.R.M., o disposto nos arts. 31 e 32 do Código de Mineração (Decreto-lei nº 227, de ). 2º [ Art. 6º, 2º do Decreto-Lei nº 764/1969 ] Aprovado pelo D.N.P.M. o Relatório de Pesquisa apresentado pela C.P.R.M., fica esta autorizada a negociar, mediante licitação pública com emprêsa de mineração, os resultados dos trabalhos realizados. 3º [ Art. 6º, 3º do Decreto-Lei nº 764/1969 ] O adquirente dos resultados dos trabalhos de pesquisa terá o prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da efetivação da compra, para requerer a concessão de lavra. Findo o prazo, sem que haja requerido a concessão de lavra, caducará o respectivo direito. Art. 9º [ Art. 5º, caput da Lei nº 8.970/1994 ] No interesse nacional, a CPRM poderá realizar pesquisa mineral, conforme definida em lei, não se lhe aplicando, nesse caso, o disposto nos arts. 31 e 32 do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de Código de Mineração. 1º [ Art. 5º, 1º da Lei nº 8.970/1994 ] O Ministro de Estado de Minas e Energia determinará à CPRM, em ato específico, a realização da pesquisa mineral de que trata este artigo. 2º [ Art. 5º, 2º da Lei nº 8.970/1994 ] Aprovado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, o relatório de pesquisa apresentado pela CPRM, fica esta autorizada a negociar a cessão dos respectivos direitos a concessão de lavra da jazida pesquisada. 3º [ Art. 5º, 3º da Lei nº 8.970/1994 ] O adquirente dos resultados dos trabalhos de pesquisa terá o prazo de cento e oitenta dias, a contar da efetivação da cessão e transferência dos direitos respectivos, para requerer a concessão de lavra. Findo aquele prazo, sem que haja requerido a concessão de lavra ou deixando de satisfazer os requisitos legais para a outorga da concessão, caducará o respectivo direito, devendo a CPRM proceder à nova negociação, na forma do 2º do art. 9º. 3

4 CAPÍTULO I - RECONHECIMENTO GEOLÓGICO CAPÍTULO I RECONHECIMENTO GEOLÓGICO CAPÍTULO II PROCEDIMENTO DE OUTORGA CAPÍTULO III ALVARÁ DE PESQUISA CAPÍTULO IV RELATÓRIO FINAL E PERÍODO DE TRANSIÇÃO TÍTULO II CONCESSÃO DE LAVRA CAPÍTULO I PROCEDIMENTO DE OUTORGA CAPÍTULO II OUTORGA E OBRIGAÇÕES DO CONCESSIONÁRIO TÍTULO III DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I SERVIDÕES EM FAVOR DA INDÚSTRIA MINERÁRIA Art. 10. [ Art. 5º, caput do Decreto-Lei nº 3.365/1941 ] Consideram-se casos de utilidade pública: CAPÍTULO II ENCARGOS FINANCEIROS Seção I Emolumentos Seção II Taxa anual por hectare Seção III Renda pela ocupação e indenizaçao por danos causados pela pesquisa mineral Subseção I Do valor Subseção II Do processamento Seção IV Compensação financeira pela exploração dos recursos minerais - CFEM Art. 11. [ Art. 1º, caput da Lei nº 7.990/1989 ] O aproveitamento de recursos hídricos, para fins de geração de energia elétrica e dos recursos minerais, por quaisquer dos regimes previstos em lei, ensejará compensação financeira aos Estados, Distrito Federal e Municípios, a ser calculada, distribuída e aplicada na forma estabelecida nesta Consolidação. Redação alterada: Consolidação (Lei). Art. 12. [ Art. 6º, caput da Lei nº 7.990/1989 ] A compensação financeira pela exploração de recursos minerais, para fins de aproveitamento econômico, será de até 3% (três por cento) sobre o valor do faturamento líquido resultante da venda do produto mineral, obtido após a última etapa do processo de beneficiamento adotado e antes de sua transformação industrial Art. 13. [ Art. 8º, caput da Lei nº 7.990/1989 (Redação dada pela Lei nº 8.001, de 13/03/1990) ] O pagamento das compensações financeiras previstas nesta Lei, inclusive o da indenização pela exploração do petróleo, do xisto betuminoso e do gás natural será efetuado, mensalmente, diretamente aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e aos órgãos da Administração Direta da União, até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao do fato gerador, devidamente corrigido pela variação do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou outro parâmetro de correção monetária que venha a substituí-lo, vedada a aplicação dos recursos em pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal. 4

5 CAPÍTULO II - ENCARGOS FINANCEIROS 1º [ Art. 8º, 1º da Lei nº 7.990/1989 (Parágrafo incluído pela Lei nº , de 14/02/200) ] Não se aplica a vedação constante do caput no pagamento de dívidas para com a União e suas entidades. 2º [ Art. 8º, 2º da Lei nº 7.990/1989 (Parágrafo incluído pela Lei nº , de 14/02/200) ] Os recursos originários das compensações financeiras a que se refere este artigo poderão ser utilizados também para capitalização de fundos de previdência Art. 14. [ Art. 9º, caput da Lei nº 7.990/1989 ] Os Estado transferirão aos Municípios 25% (vinte e cinco por cento) da parcela da compensação financeira que lhes é atribuída pelo caput do art. 12, assim como pelos arts. 2º, 1º, 3º e 7º da Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, mediante observância dos mesmos critérios de distribuição de recursos, estabelecidos em decorrência do disposto no art. 158, inciso IV e respectivo parágrafo único da Constituição, e dos mesmos prazos fixados para a entrega desses recursos, contados a partir do recebimento da compensação. Redação alterada: Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989 (Lei). Art. 15. [ Art. 2º, caput da Lei nº 8.001/1990 ] Para efeito do cálculo de compensação financeira de que trata o art. 12, entendese por faturamento líquido o total das receitas de vendas, excluídos os tributos incidentes sobre a comercialização do produto mineral, as despesas de transporte e as de seguros. 1º [ Art. 2º, 1º da Lei nº 8.001/1990 ] O percentual da compensação, de acordo com as classes de substâncias minerais, será de: I - [ Art. 2º, 1º, inciso I da Lei nº 8.001/1990 ] minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio: 3% (três por cento); II - [ Art. 2º, 1º, inciso II da Lei nº 8.001/1990 ] ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias minerais: 2% (dois por cento), ressalvado o disposto no inciso inciso I do 1º do art. 15; A redação original faz menção a "inciso IV deste artigo". Como, de toda forma, o art. 2º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990 não tem inciso direto e, sabendo que o parágrafo primeiro (dispositivo pai deste inciso) tem, a remissão final a este faz referência. III - [ Art. 2º, 1º, inciso III da Lei nº 8.001/1990 ] pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonados e metais nobres: 0,2% (dois décimos por cento); IV - [ Art. 2º, 1º, inciso IV da Lei nº 8.001/1990 ] ouro: 1% (um por cento), quando extraído por empresas mineradoras, e 0,2% (dois décimos por cento) nas demais hipóteses de extração. 2º [ Art. 2º, 2º da Lei nº 8.001/1990 (Redação dada pela Lei nº 9.993, de ) ] A distribuição da compensação financeira referida no 2º do art. 15 será feita da seguinte forma: I - [ Art. 2º, 2º, inciso I da Lei nº 8.001/1990 ] 23% (vinte e três por cento) para os Estados e o Distrito Federal; II - [ Art. 2º, 2º, inciso II da Lei nº 8.001/1990 ] 65% (sessenta e cinco por cento) para os Municípios; III - [ Art. 2º, 2º, inciso II-A da Lei nº 8.001/1990 (Incluído pela Lei nº 9.993, de ) ] 2% (dois por cento) para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, instituído pelo Decreto-Lei nº 719, de 31 de julho de 1969, e restabelecido pela Lei nº 8.172, de 18 de janeiro de 1991, destinado ao desenvolvimento científico e tecnológico do setor mineral; IV - [ Art. 2º, 2º, inciso III da Lei nº 8.001/1990 (Redação dada pela Lei nº 9.993, de ) ] 10% (dez por cento) para o Ministério de Minas e Energia, a serem integralmente repassados ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, que destinará 2% (dois por cento) desta cota-parte à proteção mineral em regiões mineradoras, por intermédio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Ibama. 3º [ Art. 2º, 3º da Lei nº 8.001/1990 ] O valor resultante da aplicação do percentual, a título de compensação financeira, em função da classe e substância mineral, será considerado na estrutura de custos, sempre que os preços forem administrados pelo Governo. 4º [ Art. 2º, 4º da Lei nº 8.001/1990 (Redação dada pela lei nº , de 2009) ] No caso das substâncias minerais extraídas sob o regime de permissão da lavra garimpeira, o valor da compensação será pago pelo primeiro adquirente, na qualidade de responsável, conforme dispuser o regulamento. 5º [ Art. 2º, 5º da Lei nº 8.001/1990 (Incluído pela lei nº , de 2009) ] A incidência da compensação financeira nos termos do inciso IV do 1º do art. 15 bem como do 4º do art. 15, em relação ao garimpeiro do ouro extraído sob regime de permissão de lavra garimpeira, entra em vigor a partir de 1º de janeiro de Como fazer com a vigência? Art. 16. [ Art. 13, caput do Decreto nº 1/1991 ] A compensação financeira devida pelos detentores de direitos minerários a qualquer título, em decorrência da exploração de recursos minerais para fins de aproveitamento econômico, será de até 3% (três por cento) sobre o valor do faturamento líquido resultante da venda do produto mineral, obtido após a última etapa do processo de beneficiamento adotado e antes de sua transformação industrial. 1º [ Art. 13, 1º do Decreto nº 1/1991 ] O percentual da compensação, de acordo com as classes de substâncias minerais, será de: I - [ Art. 13, 1º, inciso I do Decreto nº 1/1991 ] minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio: 3% (três por cento); II - [ Art. 13, 1º, inciso II do Decreto nº 1/1991 ] ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias minerais: 2% (dois por cento), ressalvado o disposto no inciso IV deste artigo; 5

6 CAPÍTULO III - CESSÃO, TRANSFERÊNCIA E ONERAÇÃO III - [ Art. 13, 1º, inciso III do Decreto nº 1/1991 ] pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonados e metais nobres: 0,2% (dois décimos por cento); IV - [ Art. 13, 1º, inciso IV do Decreto nº 1/1991 ] ouro: 1% (um por cento), quando extraído por empresas mineradoras, isentos os garimpeiros. 2º [ Art. 13, 2º do Decreto nº 1/1991 ] A distribuição da compensação financeira de que trata este artigo será feita da seguinte forma: I - [ Art. 13, 2º, inciso I do Decreto nº 1/1991 ] 23% (vinte e três por cento) para os Estados e o Distrito Federal; II - [ Art. 13, 2º, inciso II do Decreto nº 1/1991 ] 65% (sessenta e cinco por cento) para os Municípios; III - [ Art. 13, 2º, inciso III do Decreto nº 1/1991 ] 12% (doze por cento) para o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), que destinará 2% (dois por cento) à proteção ambiental nas regiões mineradoras, por intermédio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ou de outro órgão federal competente, que o substituir. 3º [ Art. 13, 3º do Decreto nº 1/1991 ] O valor resultante da aplicação do percentual da compensação financeira será considerado, em função da classe e substância mineral, na estrutura de custos, sempre que os preços forem administrados pelo Governo. 4º [ Art. 13, 4º do Decreto nº 1/1991 ] No caso das substâcias minerais extraídas sob o regime de permissão da lavra garimpeira, o valor da compensação será pago pelo primeiro adquirente. Art. 17. [ Art. 14, caput do Decreto nº 1/1991 ] Para efeito do disposto no artigo anterior, considera-se: I - [ Art 14, caput, inciso I do Decreto nº 1/1991 ] atividade de exploração de recursos minerais, a retirada de substâncias minerais da jazida, mina, salina ou outro depósito mineral para fins de aproveitamento econômico; II - [ Art 14, caput, inciso II do Decreto nº 1/1991 ] faturamento líquido, o total das receitas de vendas excluídos os tributos incidentes sobre a comercialização do produto mineral, as despesas de transporte e as de seguro; III - [ Art 14, caput, inciso III do Decreto nº 1/1991 ] processo de beneficiamento, aquele realizado por fragmentação, pulverização, classificação, concentração, separação magnética, flotação, homogeneização, aglomeração ou aglutinação, briquetagem, nodulação, sinterização, pelotização, ativação, coqueificação, calcinação, desaguamento, inclusive secagem, desidratação, filtragem, levigação, bem como qualquer outro processo de beneficiamento, ainda que exija adição ou retirada de outras substâncias, desde que não resulte na descaracterização mineralógica das substâncias minerais processadas ou que não impliquem na sua inclusão no campo de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). 1º [ Art. 14, 1º do Decreto nº 1/1991 ] No caso de substância mineral consumida, transformada ou utilizada pelo próprio titular dos direitos minerários ou remetida a outro estabelecimento do mesmo titular, será considerado faturamento líquido o valor de consumo na ocorrência do fato gerador definido no caput do art º [ Art. 14, 2º do Decreto nº 1/1991 ] As despesas de transporte compreendem as pagas ou incorridas pelo titular do direito minerário com a substância mineral. Art. 18. [ Art. 15, caput do Decreto nº 1/1991 ] Constitui fato gerador da compensação financeira devida pela exploração de recursos minerais a saída por venda do produto mineral das áreas da jazida, mina, salina ou de outros depósitos minerais de onde provêm, ou o de quaisquer estabelecimentos, sempre após a última etapa do processo de beneficiamento adotado e antes de sua transformação industrial. Parágrafo Único. [ Art. 15, Parágrafo Único do Decreto nº 1/1991 ] Equipara-se à saída por venda o consumo ou a utilização da substância mineral em processo de industrialização realizado dentro das áreas da jazida, mina, salina ou outros depósitos minerais, suas áreas limítrofes ou ainda em qualquer estabelecimento. Art. 19. [ Art. 16, caput do Decreto nº 1/1991 ] A compensação financeira pela exploração de substâncias minerais será lançada mensalmente pelo devedor. Parágrafo Único. [ Art. 16, Parágrafo Único do Decreto nº 1/1991 ] O lançamento será efetuado em documento próprio, que conterá a descrição da operação que lhe deu origem, o produto a que se referir o respectivo cálculo, em parcelas destacadas, e a descriminação dos tributos incidentes, das despesas de transporte e de seguro, de forma a tornar possível suas corretas identificações. Seção V Participação do proprietário do solo nos resultados da lavra CAPÍTULO III CESSÃO, TRANSFERÊNCIA E ONERAÇÃO CAPÍTULO IV PROCESSO ADMINISTRATIVO Art. 20. [ Art. 1º, caput da Lei nº 9.051/1995 ] As certidões para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações, requeridas aos órgãos da administração centralizada ou autárquica, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às fundações públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deverão ser expedidas no prazo improrrogável de quinze dias, contado do registro do pedido no órgão expedidor. Art. 21. [ Art. 2º, caput da Lei nº 9.051/1995 ] Nos requerimentos que objetivam a obtenção das certidões a que se refere esta Consolidação, deverão os interessados fazer constar esclarecimentos relativos aos fins e razões do pedido. 6

7 CAPÍTULO V - SANÇÕES E EXTINÇÃO Redação alterada: Consolidação (Lei). CAPÍTULO V SANÇÕES E EXTINÇÃO Art. 22. [ Art. 2º, caput da Lei nº 8.176/1991 ] Constitui crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpacão, produzir bens ou explorar matéria-prima pertencentes à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo.brbrbrbrpena: detenção, de um a cinco anos e multa. 1º [ Art. 2º, 1º da Lei nº 8.176/1991 ] Incorre na mesma pena aquele que, sem autorização legal, adquirir, transportar, industrializar, tiver consigo, consumir ou comercializar produtos ou matéria-prima, obtidos na forma prevista no caput do art º [ Art. 2º, 2º da Lei nº 8.176/1991 ] No crime definido neste artigo, a pena de multa será fixada entre dez e trezentos e sessenta dias-multa, conforme seja necessário e suficiente para a reprovação e a prevenção do crime. 3º [ Art. 2º, 3º da Lei nº 8.176/1991 ] O dia-multa será fixado pelo juiz em valor não inferior a quatorze nem superior a duzentos Bônus do Tesouro Nacional (BTN). CAPÍTULO VI DISPONIBILIDADE DE ÁREAS LIVRO IV A TUTELA DO MEIO AMBIENTE Art. 23. [ Art. 2º, caput do Decreto nº /1990 ] A Permissão de Lavra Garimpeira depende de prévio licenciamento concedido pelo órgão ambiental competente. Parágrafo Único. [ Art. 2º, Parágrafo Único do Decreto nº /1990 ] Para os fins deste artigo, são competentes: I - [ Art. 2º, Parágrafo Único, Alínea a do Decreto nº /1990 ] o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no caso de Permissão de Lavra Garimpeira que cause impacto ambiental de âmbito nacional; Alínea alterada para inciso em conformidade à Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de II - [ Art. 2º, Parágrafo Único, Alínea b do Decreto nº /1990 ] o órgão definido na legislação estadual, nos demais casos. Alínea alterada para inciso em conformidade à Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de Art. 24. [ Art. 11, caput do Decreto nº /1990 ] São deveres do permissionário de lavra garimpeira: I - [ Art. 11, caput, inciso VI do Decreto nº /1990 ] diligenciar no sentido de compatibilizar os trabalhos de lavra com a proteção do meio ambiente; Como foi selecionada apenas uma alínea, não seria o caso de fundí-la ao caput e gerar um artigo com apenas o caput? Devo considerar os demais incisos como integrantes do regime de permissão de lavra garimpeira? Art. 25. [ Art. 12, caput do Decreto nº /1990 ] O DNPM estabelecerá, mediante portaria, as áreas de garimpagem, levando em consideração a ocorrência do bem mineral garimpável, o interesse do setor mineral e as razões de ordem social e ambiental. 1º [ Art. 12, 1º do Decreto nº /1990 ] A criação ou ampliação de áreas de garimpagem fica condicionada à prévia licença do Ibama, à vista de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), de acordo com a legislação especifica. 2º [ Art. 12, 2º do Decreto nº /1990 ] Ao determinar a execução do Estudo de Impacto Ambiental, o Ibama fixará as diretrizes adicionais que, pelas peculiaridades do projeto e caracteristicas ambientais da área, forem julgadas necessárias, inclusive os prazos para conclusão e análise dos estudos. Art. 26. [ Art. 14, caput do Decreto nº /1990 ] A área de garimpagem poderá ser desconstituída por portaria do Diretor- Geral do DNPM quando: I - [ Art. 14, caput, inciso II do Decreto nº /1990 ] estiver causando dano ao meio ambiente; Como foi selecionada apenas uma alínea, não seria o caso de fundí-la ao caput e gerar um artigo com apenas o caput? Devo considerar os demais incisos como integrantes do regime de permissão de lavra garimpeira? Art. 27. [ Art. 18, caput do Decreto nº /1990 ] O aproveitamento de bens minerais, pelo regime de concessão de lavra ou pelo regime de licenciamento, depende de licenciamento do órgão ambiental competente (art. 2º, parágrafo único). Art. 28. [ Art. 19, caput do Decreto nº /1990 ] A realização de trabalho de pesquisa e lavra em áreas de conservação dependerá de prévia autorização do órgão ambiental que as administre. Art. 29. [ Art. 20, caput do Decreto nº /1990 ] Os trabalhos de pesquisa ou lavra que causarem danos ao meio ambiente são passíveis de suspensão pelo órgão ambiental competente, conforme disposto na legislação específica. Parágrafo Único. [ Art. 20, Parágrafo Único do Decreto nº /1990 ] A suspensão de trabalhos de lavra será comunicada previamente, ao DNPM, que adotará as providências necessárias no sentido de que o titular mantenha a área e as instalações em bom estado, de modo a permitir a retomada das operações. 7

8 TÍTULO I - LICENCIAMENTO Art. 30. [ Art. 21, caput do Decreto nº /1990 ] O beneficiamento de minérios em lagos, rios e quaisquer correntes de água somente poderá ser realizado de acordo com solução técnica aprovada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM e pelo órgão ambiental competente. Adicionado termo: Departamento Nacional de Produção Mineral. TÍTULO I LICENCIAMENTO TÍTULO II SANÇÕES TÍTULO III RESTRIÇÕES TÍTULO IV RECUPERAÇÃO DE ÁREAS 8

9 PARTE ESPECIAL LIVRO I OUTROS REGIMES TÍTULO I REGISTRO DE LICENÇA Art. 31. [ Art. 1º, caput da Lei nº 6.567/1978 (Redação dada pela Lei nº 8.982, de 1995) ] Poderão ser aproveitados pelo regime de licenciamento, ou de autorização e concessão, na forma da lei: I - [ Art. 1º, caput, inciso I da Lei nº 6.567/1978 (Incluído pela Lei nº 8.982, de 1995) ] areias, cascalhos e saibros para utilização imediata na construção civil, no preparo de agregados e argamassas, desde que não sejam submetidos a processo industrial de beneficiamento, nem se destinem como matéria-prima à indústria de transformação; II - [ Art. 1º, caput, inciso II da Lei nº 6.567/1978 (Incluído pela Lei nº 8.982, de 1995) ] rochas e outras substâncias minerais, quando aparelhadas para paralelepípedos, guias, sarjetas, moirões e afins; III - [ Art. 1º, caput, inciso III da Lei nº 6.567/1978 (Incluído pela Lei nº 8.982, de 1995) ] argilas usadas no fabrico de cerâmica vermelha; IV - [ Art. 1º, caput, inciso IV da Lei nº 6.567/1978 (Incluído pela Lei nº 8.982, de 1995) ] rochas, quando britadas para uso imediato na construção civil e os calcários empregados como corretivo de solo na agricultura. Parágrafo Único. [ Art. 1º, Parágrafo Único da Lei nº 6.567/1978 (Incluído pela Lei nº 8.982, de 1995) ] O aproveitamento das substâncias minerais referidas neste artigo fica adstrito à área máxima de cinqüenta hectares. Art. 32. [ Art. 2º, caput da Lei nº 6.567/1978 ] O aproveitamento mineral por licenciamento é facultado exclusivamente ao proprietário do solo ou a quem dele tiver expressa autorização, salvo se a jazida situar-se em imóveis pertencentes a pessoa jurídica de direito público, bem como na hipótese prevista no 1º do art. 40. Art. 33. [ Art. 3º, caput da Lei nº 6.567/1978 ] O licenciamento depende da obtenção, pelo interessado, de licença específica, expedida pela autoridade administrativa local, no município de situação da jazida, e da efetivação do competente registro no Departamento Nacional da Produção Mineral (D.N.P.M.), do Ministério das Minas e Energia, mediante requerimento cujo processamento será disciplinado em portaria do Diretor-Geral desse órgão, a ser expedida no prazo de 60 (sessenta) dias da publicação desta Consolidação. Verificar vigência do prazo de 60 dias. Parágrafo Único. [ Art. 3º, Parágrafo Único da Lei nº 6.567/1978 ] Tratando-se de aproveitamento de jazida situada em imóvel pertencente a pessoa jurídica de direito público, o licenciamento ficará sujeito ao prévio assentimento desta e, se for o caso, à audiência da autoridade federal sob cuja jurisdição se achar o imóvel, na forma da legislação específica. Art. 34. [ Art. 4º, caput da Lei nº 6.567/1978 ] O requerimento de registro de licença sujeita o interessado ao pagamento de emolumentos em quantia correspondente a 12 (doze) vezes o valor atualizado da Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional (ORTN), a qual deverá ser antecipadamente recolhida ao Banco do Brasil S.A., à conta do Fundo Nacional de Mineração-Parte Disponível, Instituído pela Lei nº 4.425, de 08 de outubro de Art. 35. [ Art. 5º, caput da Lei nº 6.567/1978 ] Da instrução do requerimento de registro da licença deverá constar, dentre outros elementos, a comprovação da nacionalidade brasileira do interessado, pessoa natural, ou registro da sociedade no órgão de registro de comércio de sua sede, se se tratar de pessoa jurídica, bem assim da inscrição do requerente no órgão próprio do Ministério da Fazenda, como contribuinte do imposto único sobre minerais, e memorial descritivo da área objetivada na licença. I - [ Art. 5º, caput, inciso I da Lei nº /2008 ] em áreas consideradas livres, nos termos do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967; II - [ Art. 5º, caput, inciso II da Lei nº /2008 ] em áreas requeridas com prioridade, até a data de 20 de julho de 1989; e O que fazer com a vigência? III - [ Art. 5º, caput, inciso III da Lei nº /2008 ] em áreas onde sejam titulares de permissão de lavra garimpeira. Parágrafo Único. [ Art. 5º, Parágrafo Único da Lei nº 6.567/1978 ] O licenciamento fica adstrito à área máxima de 50 (cinqüenta) hectares. Art. 36. [ Art. 6º, caput da Lei nº 6.567/1978 ] Será autorizado pelo Diretor-Geral do D.N.P.M. e efetuado em livro próprio o registro da licença, do qual se formalizará extrato a ser publicado no Diário Oficial da União, valendo como título do licenciamento. Parágrafo Único. [ Art. 6º, Parágrafo Único da Lei nº 6.567/1978 ] Incumbe à autoridade municipal exercer vigilância para assegurar que o aproveitamento da substância mineral só se efetive depois de apresentado ao órgão local competente o título de licenciamento de que trata este artigo. (João) Seria o caso de incluir uma remissão dinâmica em "este artigo"? Art. 37. [ Art. 7º, caput da Lei nº 6.567/1978 ] O licenciado é obrigado a comunicar, imediatamente, ao DNPM a ocorrência de qualquer substância mineral útil não compreendida no licenciamento. 9

10 TÍTULO I - REGISTRO DE LICENÇA 1º [ Art. 7º, 1º da Lei nº 6.567/1978 ] Se julgada necessária a realização de trabalhos de pesquisa, em razão das novas substâncias ocorrentes na área, o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM expedirá ofício ao titular, concedendolhe o prazo de 60 (sessenta) dias, contado da publicação da respectiva intimação no Diário Oficial da União, para requerer a competente autorização, na forma do art. 16 do Código de Mineração. Adicionado termo: Departamento Nacional de Produção Mineral. 2º [ Art. 7º, 2º da Lei nº 6.567/1978 ] O plano de pesquisa pertinente deverá abranger as novas substâncias minerais ocorrentes, bem como as constantes do título de licenciamento, com a finalidade de determinar-se o potencial econômico da área. 3º [ Art. 7º, 3º da Lei nº 6.567/1978 ] Decorrido o prazo fixado no 1º do art. 37, sem que haja o licenciado formulado requerimento de autorização de pesquisa, será determinado o cancelamento do registro da licença, por ato do Diretor-Geral do DNPM, publicado no Diário Oficial da União. Redação corrigida: artigo "o", após "determinado". 4º [ Art. 7º, 4º da Lei nº 6.567/1978 ] O aproveitamento de substância mineral, de que trata o caput do art. 31, não constante do título de licenciamento, dependerá da obtenção, pelo interessado, de nova licença e da efetivação de sua averbação à margem do competente registro no DNPM. Art. 38. [ Art. 8º, caput da Lei nº 6.567/1978 ] A critério do DNPM, poderá ser exigida a apresentação de plano de aproveitamento econômico da jazida, observado o disposto no art. 39 do Código de Mineração. Parágrafo Único. [ Art. 8º, Parágrafo Único da Lei nº 6.567/1978 ] Na hipótese prevista neste artigo, aplicar-se-á ao titular do licenciamento o disposto no art. 47 do Código de Mineração. Art. 39. [ Art. 1º, caput da Lei nº 6.567/1978 ] O titular do licenciamento é obrigado a apresentar ao DNPM, até 31 de março de cada ano, relatório simplificado das atividades desenvolvidas no ano anterior, consoante for estabelecido em portaria do Diretor- Geral desse órgão. Art. 40. [ Art. 10, caput da Lei nº 6.567/1978 ] Será ainda determinado o cancelamento do registro de licença, por ato do Diretor- Geral do D.N.P.M., publicado no Diário Oficial da União, nos casos de: I - [ Art. 10, caput, inciso I da Lei nº 6.567/1978 ] insuficiente produção da jazida, considerada em relação às necessidades do mercado consumidor; II - [ Art. 10, caput, inciso II da Lei nº 6.567/1978 ] suspensão, sem motivo justificado, dos trabalhos de extração, por prazo superior a 6 (seis) meses; III - [ Art. 10, caput, inciso III da Lei nº 6.567/1978 ] aproveitamento de substâncias minerais não abrangidas pelo licenciamento, após advertência. 1º [ Art. 10, 1º da Lei nº 6.567/1978 ] Publicado o ato determinativo do cancelamento do registro de licença, a habilitação ao aproveitamento da jazida, sob o regime de licenciamento, estará facultada a qualquer interessado, independentemente de autorização do proprietário do solo, observados os demais requisitos previstos nesta Consolidação. Redação alterada: Consolidação (Lei). 2º [ Art. 10, 2º da Lei nº 6.567/1978 ] É vedado ao proprietário do solo, titular do licenciamento cujo registro haja sido cancelado, habilitar-se ao aproveitamento da jazida na forma do parágrafo anterior. Art. 41. [ Art. 11, caput da Lei nº 6.567/1978 ] O titular do licenciamento obtido nas circunstâncias de que trata o 1º do art. 40 é obrigado a pagar ao proprietário do solo renda pela ocupação do terreno e indenização pelos danos ocasionados ao imóvel, em decorrência do aproveitamento da jazida, observado, no que couber, o disposto no art. 27 do Código de Mineração. Art. 42. [ Art. 13, caput da Lei nº 6.567/1978 ] Os requerimentos de autorização de pesquisa de substâncias minerais integrantes da Classe II e de argilas empregadas no fabrico de cerâmica vermelha, pendentes de decisão, serão arquivados por despacho do Diretor-Geral do D.N.P.M., assegurada aos respectivos interessados a restituição dos emolumentos que hajam sido pagos. Art. 43. [ Art. 14, caput da Lei nº 6.567/1978 ] Nos processos referentes a requerimentos de registro de licença, pendentes de decisão, os interessados deverão recolher, no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da entrada em vigor desta Consolidação, os emolumentos pertinentes, nos termos do caput do art. 34, e apresentar ao D.N.P.M., dentro do mesmo prazo, o respectivo comprovante, sob pena do indeferimento do pedido. Redação alterada: Consolidação (Lei). Art. 44. [ Art. 1º, caput do Decreto nº , de 05/1987 ] A especificação das Classes II e VII a que se refere o artigo 8º do Regulamento do Código de Mineração, aprovado pelo Decreto nº , de 2 de julho de 1968, passa a vigorar com a seguinte redação:brbrbrbrclasse II - ardósias, areias, cascalhos, quartzitos e saibros, quando utilizados in natura para o preparo de agregados, argamassa ou como pedra de talhe, e não se destinem, como matéria-prima à industria de transformação.brbrbrbrclasse VII - substâncias minerais industriais, não incluídas nas classes precedentes: (João) Necessita adaptação formal do Protégé, para incorporar quebra de linha no texto da Consolidação. I - [ Art. 1º, caput, Alínea a do Decreto nº , de 05/1987 ] anfibólios, areias de fundição, argilas, argilas refratárias, andalusita, agalmatolitos, asbestos, ardósias, anidrita, andofilita, bentonitas, barita, boratos, calcários, calcários coralíneos, calcita, caulim, celestita, cianita, conchas calcárias, córidon, crisotila, diatomitos, dolomitos, diamantes industriais, dumortierita, enxofre, estroncianita, esteatitos, feldspatos, filitos, fluorita, gipso, grafita, granada, hidragilita, leucita, leucofilito, magnesita, mármore, micas, ocre, pinguita, pirita, pirofilita, quartzo, quartzito, silimanita, sais de bromo, sais de iodo, sal-gema, saponito, sílex, talco, tremolita, tripolito, vermiculita, wollastonita; 10

11 CAPÍTULO I - CASOS DE CABIMENTO Alínea alterada para inciso em conformidade à Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de II - [ Art. 1º, caput, Alínea b do Decreto nº , de 05/1987 ] basalto, gnaisses, granitos, quaisquer outras substâncias minerais, quando utilizadas para produção de britas ou sujeitas a outros processos industriais de beneficiamento. Alínea alterada para inciso em conformidade à Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de Parágrafo Único. [ Art. 1º, Parágrafo Único do Decreto nº , de 05/1987 ] Nos termos do disposto no caput do art. 31, permanece sob o regime de licenciamento o aproveitamento de argilas empregadas no fabrico de cerâmica vermelha, de calcário dolomítico empregado como corretivo do solo na agricultura e de basalto empregado como pedra de revestimento ou ornamental na construção civil. Art. 45. [ Art. 2º, caput do Decreto nº , de 05/1987 ] Ficam assegurados os licenciamentos ora em vigor e sua oportuna renovação nos termos do disposto na Lei nº 6.567, de 24 de setembro de 1978, facultada a opção do interessado pelo regime de autorização de pesquisa e concessão de lavra. CAPÍTULO I CASOS DE CABIMENTO CAPÍTULO II PROCEDIMENTO DE OUTORGA CAPÍTULO III LICENCIAMENTO E OBRIGAÇÕES DO LICENCIADO TÍTULO II PERMISSÃO DE LAVRA GARIMPEIRA Art. 46. [ Art. 1º, caput da Lei nº /2008 ] Fica instituído o Estatuto do Garimpeiro, destinado a disciplinar os direitos e deveres assegurados aos garimpeiros. Art. 47. [ Art. 2º, caput da Lei nº /2008 ] Para os fins previstos nesta Consolidação entende-se por: Redação alterada: Consolidação (Lei). I - [ Art. 2º, caput, inciso I da Lei nº /2008 ] garimpeiro: toda pessoa física de nacionalidade brasileira que, individualmente ou em forma associativa, atue diretamente no processo da extração de substâncias minerais garimpáveis; II - [ Art. 2º, caput, inciso II da Lei nº /2008 ] garimpo: a localidade onde é desenvolvida a atividade de extração de substâncias minerais garimpáveis, com aproveitamento imediato do jazimento mineral, que, por sua natureza, dimensão, localização e utilização econômica, possam ser lavradas, independentemente de prévios trabalhos de pesquisa, segundo critérios técnicos do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM; e III - [ Art. 2º, caput, inciso III da Lei nº /2008 ] minerais garimpáveis: ouro, diamante, cassiterita, columbita, tantalita, wolframita, nas formas aluvionar, eluvional e coluvial, scheelita, demais gemas, rutilo, quartzo, berilo, muscovita, espodumênio, lepidolita, feldspato, mica e outros, em tipos de ocorrência que vierem a ser indicados, a critério do DNPM. Art. 48. [ Art. 3º, caput da Lei nº /2008 ] O exercício da atividade de garimpagem só poderá ocorrer após a outorga do competente título minerário, expedido nos termos do Decreto-Lei no 227, de 28 de fevereiro de 1967, e da Lei no 7.805, de 18 de julho de 1989, sendo o referido título indispensável para a lavra e a primeira comercialização dos minerais garimpáveis extraídos. Art. 49. [ Art. 4º, caput da Lei nº /2008 ] Os garimpeiros realizarão as atividades de extração de substâncias minerais garimpáveis sob as seguintes modalidades de trabalho: I - [ Art. 4º, caput, inciso I da Lei nº /2008 ] autônomo; II - [ Art. 4º, caput, inciso II da Lei nº /2008 ] em regime de economia familiar; III - [ Art. 4º, caput, inciso III da Lei nº /2008 ] individual, com formação de relação de emprego; IV - [ Art. 4º, caput, inciso IV da Lei nº /2008 ] mediante Contrato de Parceria, por Instrumento Particular registrado em cartório; e V - [ Art. 4º, caput, inciso V da Lei nº /2008 ] em Cooperativa ou outra forma de associativismo. Art. 50. [ Art. 5º, caput da Lei nº /2008 ] As cooperativas de garimpeiros terão prioridade na obtenção da permissão de lavra garimpeira nas áreas nas quais estejam atuando, desde que a ocupação tenha ocorrido nos seguintes casos: Parágrafo Único. [ Art. 5º, Parágrafo Único da Lei nº /2008 ] É facultado ao garimpeiro associar-se a mais de uma cooperativa que tenha atuação em áreas distintas. Art. 51. [ Art. 6º, caput da Lei nº /2008 ] As jazidas cujo título minerário esteja em processo de baixa no Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, e que, comprovadamente, contenham, nos seus rejeitos, minerais garimpáveis que possam ser objeto de exploração garimpeira poderão ser tornadas disponíveis, por meio de edital, às cooperativas de garimpeiros, mediante a manifestação de interesse destas, conforme dispuser portaria do Diretor-Geral do DNPM. Adicionada designação: Departamento Nacional de Produção Mineral. 11

12 TÍTULO II - PERMISSÃO DE LAVRA GARIMPEIRA Art. 52. [ Art. 7º, caput da Lei nº /2008 ] As jazidas vinculadas a títulos minerários declarados caducos em conformidade com o art. 65 do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, relativos a substâncias minerais garimpáveis que possam ser objeto de atividade garimpeira, poderão ser tornadas disponíveis, por meio de edital, às cooperativas de garimpeiros, mediante a manifestação de interesse destas, conforme dispuser portaria do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM. Adicionada designação: Departamento Nacional de Produção Mineral. Art. 53. [ Art. 8º, caput da Lei nº /2008 ] A critério do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, será admitido o aproveitamento de substâncias minerais garimpáveis por cooperativas de garimpeiros em áreas de manifesto de mina e em áreas oneradas por alvarás de pesquisa e portarias de lavra, com autorização do titular, quando houver exeqüibilidade da lavra por ambos os regimes. Adicionada designação: Departamento Nacional de Produção Mineral. Art. 54. [ Art. 9º, caput da Lei nº /2008 ] Fica assegurado ao garimpeiro, em qualquer das modalidades de trabalho, o direito de comercialização da sua produção diretamente com o consumidor final, desde que se comprove a titularidade da área de origem do minério extraído. Art. 55. [ Art. 10, caput da Lei nº /2008 ] A atividade de garimpagem será objeto de elaboração de políticas públicas pelo Ministério de Minas e Energia - MME, destinadas a promover o seu desenvolvimento sustentável. Adicionada sigla: MME. Art. 56. [ Art. 11, caput da Lei nº /2008 ] Fica assegurado o registro do exercício da atividade de garimpagem nas carteiras expedidas pelas cooperativas de garimpeiros. Art. 57. [ Art. 12, caput da Lei nº /2008 ] O garimpeiro, a cooperativa de garimpeiros e a pessoa que tenha celebrado Contrato de Parceria com garimpeiros, em qualquer modalidade de trabalho, ficam obrigados a: I - [ Art. 12, caput, inciso I da Lei nº /2008 ] recuperar as áreas degradadas por suas atividades; II - [ Art. 12, caput, inciso II da Lei nº /2008 ] atender ao disposto no Código de Mineração no que lhe couber; e III - [ Art. 12, caput, inciso III da Lei nº /2008 ] cumprir a legislação vigente em relação à segurança e à saúde no trabalho. Art. 58. [ Art. 13, caput da Lei nº /2008 ] É proibido o trabalho do menor de 18 (dezoito) anos na atividade de garimpagem. Art. 59. [ Art. 14, caput da Lei nº /2008 ] É livre a filiação do garimpeiro a associações, confederações, sindicatos, cooperativas ou outras formas associativas, devidamente registradas, conforme legislação específica. Art. 60. [ Art. 15, caput da Lei nº /2008 ] As cooperativas, legalmente constituídas, titulares de direitos minerários deverão informar ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, anualmente, a relação dos garimpeiros cooperados, exclusivamente para fins de registro. Adicionada designação: Departamento Nacional de Produção Mineral. 1º [ Art. 15, 1º da Lei nº /2008 ] A apresentação intempestiva ou que contenha informações inverídicas implicará multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a ser aplicada pelo DNPM. 2º [ Art. 15, 2º da Lei nº /2008 ] No caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro, podendo, no caso de não pagamento ou nova ocorrência, ensejar a caducidade do título. Art. 61. [ Art. 16, caput da Lei nº /2008 ] O garimpeiro que tenha Contrato de Parceria com o titular de direito minerário deverá comprovar a regularidade de sua atividade na área titulada mediante apresentação de cópias autenticadas do contrato e do respectivo título minerário. Parágrafo Único. [ Art. 16, Parágrafo Único da Lei nº /2008 ] O contrato referido no caput deste artigo não será objeto de averbação no DNPM. Art. 62. [ Art. 17, caput da Lei nº /2008 ] Fica o titular de direito minerário obrigado a enviar, anualmente, ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, a relação dos garimpeiros que atuam em sua área, sob a modalidade de Contrato de Parceria, com as respectivas cópias desses contratos. Adicionada designação: Departamento Nacional de Produção Mineral. 1º [ Art. 17, 1º da Lei nº /2008 ] A apresentação intempestiva ou que contenha informações inverídicas implicará multa de R$ 1.000,00 (mil reais), a ser aplicada pelo DNPM. 2º [ Art. 17, 2º da Lei nº /2008 ] No caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro, podendo, no caso de não pagamento ou nova ocorrência, ensejar a caducidade do título. Art. 63. [ Art. 18, caput da Lei nº /2008 ] É instituído o Dia Nacional do Garimpeiro a ser comemorado em 21 de julho. Não seria melhor se situássemos esse dispositivo como "disposição final"? Art. 64. [ Art. 19, caput da Lei nº /2008 ] Fica intitulado Patrono dos Garimpeiros o Bandeirante Fernão Dias Paes Leme. Não seria melhor se situássemos esse dispositivo como "disposição final"? Art. 65. [ Art. 1º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] Fica instituído o regime de permissão de lavra garimpeira. Parágrafo Único. [ Art. 1º, Parágrafo Único da Lei nº 7.805/1989 ] Para os efeitos desta Consolidação, o regime de permissão de lavra garimpeira é o aproveitamento imediato de jazimento mineral que, por sua natureza, dimensão, localização e utilização 12

13 TÍTULO II - PERMISSÃO DE LAVRA GARIMPEIRA econômica, possa ser lavrado, independentemente de prévios trabalhos de pesquisa, segundo critérios fixados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM. Redação a lterada: Consolidação (Lei). Art. 66. [ Art. 2º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] A permissão de lavra garimpeira em área urbana depende de assentimento da autoridade administrativa local, no Município de situação do jazimento mineral. Art. 67. [ Art. 3º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] A outorga da permissão de lavra garimpeira depende de prévio licenciamento ambiental concedido pelo órgão ambiental competente. Art. 68. [ Art. 4º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] A permissão de lavra garimpeira será outorgada pelo Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, que regulará, mediante portaria, o respectivo procedimento para habilitação. Art. 69. [ Art. 5º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] A permissão de lavra garimpeira será outorgada a brasileiro, a cooperativa de garimpeiros, autorizada a funcionar como empresa de mineração, sob as seguintes condições: I - [ Art. 5º, caput, inciso I da Lei nº 7.805/1989 ] a permissão vigorará por até 5 (cinco) anos, podendo, a critério do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, ser sucessivamente renovada; II - [ Art. 5º, caput, inciso II da Lei nº 7.805/1989 ] o título é pessoal e, mediante anuência do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, transmissível a quem satisfizer os requisitos desta Consolidação. Quando outorgado a cooperativa de garimpeiros, a transferência dependerá ainda de autorização expressa da Assembléia Geral; Redação alterada: Consolidação (Lei). III - [ Art. 5º, caput, inciso III da Lei nº 7.805/1989 ] a área permissionada não poderá exceder 50 (cinqüenta) hectares, salvo quando outorgada a cooperativa de garimpeiros. Art. 70. [ Art. 6º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] Se julgar necessária a realização de trabalhos de pesquisa, o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, de ofício ou por solicitação do permissionário, intima-lo-á a apresentar projetos de pesquisa, no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da publicação de intimação do Diário Oficial da União. Parágrafo Único. [ Art. 6º, Parágrafo Único da Lei nº 7.805/1989 ] Em caso de inobservância, pelo interessado, do prazo a que se refere o caput deste artigo, o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM cancelará a permissão ou reduzir-lhe-á a área. Art. 71. [ Art. 7º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] A critério do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, será admitida a permissão de lavra garimpeira em área de manifesto de mina ou de concessão de lavra, com autorização do titular, quando houver viabilidade técnica e econômica no aproveitamento por ambos os regimes. 1º [ Art. 7º, 1º da Lei nº 7.805/1989 ] Havendo recusa por parte do titular da concessão ou do manifesto, o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM conceder-lhe-á o prazo de 90 (noventa) dias para que apresente projeto de pesquisa para efeito de futuro aditamento de nova substância ao título original, se for o caso. 2º [ Art. 7º, 2º da Lei nº 7.805/1989 ] Decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior sem que o titular haja apresentado o projeto de pesquisa, o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM poderá conceder a permissão de lavra garimpeira. Art. 72. [ Art. 8º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] A critério do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, será admitida a concessão de lavra em área objeto de permissão de lavra garimpeira, com autorização do titular, quando houver viabilidade técnica e econômica no aproveitamento por ambos os regimes. Art. 73. [ Art. 9º, caput da Lei nº 7.805/1989 ] São deveres do permissionário de lavra garimpeira: I - [ Art. 9º, caput, inciso I da Lei nº 7.805/1989 ] iniciar os trabalhos de extração no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da publicação do título no Diário Oficial da União, salvo motivo justificado; II - [ Art. 9º, caput, inciso II da Lei nº 7.805/1989 ] extrair somente as substâncias minerais indicadas no título; III - [ Art. 9º, caput, inciso III da Lei nº 7.805/1989 ] comunicar imediatamente ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM a ocorrência de qualquer outra substância mineral não incluída no título, sobre a qual, nos casos de substâncias e jazimentos garimpáveis, o titular terá direito a aditamento ao título permissionado; IV - [ Art. 9º, caput, inciso IV da Lei nº 7.805/1989 ] executar os trabalhos de mineração com observância das normas técnicas e regulamentares, baixadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM e pelo órgão ambiental competente; V - [ Art. 9º, caput, inciso V da Lei nº 7.805/1989 ] evitar o extravio das águas servidas, drenar e tratar as que possam ocasionar danos a terceiros; VI - [ Art. 9º, caput, inciso VI da Lei nº 7.805/1989 ] diligenciar no sentido de compatibilizar os trabalhos de lavra com a proteção do meio ambiente; VII - [ Art. 9º, caput, inciso VII da Lei nº 7.805/1989 ] adotar as providências exigidas pelo Poder Público; VIII - [ Art. 9º, caput, inciso VIII da Lei nº 7.805/1989 ] não suspender os trabalhos de extração por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo motivo justificado; IX - [ Art. 9º, caput, inciso IX da Lei nº 7.805/1989 ] apresentar ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, até o dia 15 de março de cada ano, informações quantitativas da produção e comercialização, relativas ao ano anterior; e X - [ Art. 9º, caput, inciso X da Lei nº 7.805/1989 ] responder pelos danos causados a terceiros, resultantes, direta ou indiretamente, dos trabalhos de lavra. 13

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