AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DA CANDIDÍASE EM ASSOCIAÇÕES E ESCOLAS PRIVADAS NA CIDADE DE PATOS-PB
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- Bianca Balsemão Sá
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1 AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DA CANDIDÍASE EM ASSOCIAÇÕES E ESCOLAS PRIVADAS NA CIDADE DE PATOS-PB Maria do Livramento F. Lima 1 ; Ubirany Lopes Ferreira 1 ; Marina Dantas Diniz 2 ; Fabíola Valesca Vieira da Silva 2 ; Hélia Valêska da Silva 2 ; Fernanda Érica de Medeiros 2 Resumo - Candidíase, infecção causada por fungos do gênero cândida, pertencendo a microbiota normal da boca, trato gastrintestinal e vagina. Por ser um relevante problema na saúde, é que foi elaborado essa pesquisa, a fim de avaliar o conhecimento do público-alvo sobre a candidíase e suas peculiaridades. Foram ministradas palestras em 04 escolas e 02 associações, no período de outubro á dezembro de 2007 na cidade de Patos-PB. Foi utilizado como instrumento de coleta, o questionário, com perguntas objetivas. A amostra contendo 202 pessoas, onde a maioria foi constituída por homens e houve uma divergência entre as associações e as escolas privadas sobre o nível de conhecimento. Essa pesquisa contribuiu ara o esclarecimento e a informação da realidade da doença ao público-alvo. Palavras-chave: cândida; candidíase; conhecimento. Abstract - Candidiasis, infection caused by fungus from candida kind, belonging to the microbiotic of the mouth, gastrointestinal, treatment and vaginal. Because it is a relevant health problem, a research was elaborated with the pupose of evaluating people knowledge aim about candidíase and its singularities. Speeches were provided in 04 schools and 02 assossiations from octuber to December of 2007 in Patos PB. It was used as a collect tool a questionary, with objective questions. The sample containing 202 people, most of them were men and there was a divergence between private schools and the assossiations about the level of knowledge. The research contributed clearing it up and informing about the reality of the disease to people. Keywords: candida; candidiasis; knowledge. Introdução A Candidíase constitui um espectro de infecções causadas por fungos do gênero cândida, onde o agente mais comum é a cândida albicans, porém existem outras espécies de caráter importante, tais como: C. tropicalis, C. quillermondii, C. glabrata, C. krusei, entre outras que somam aproximadamente 200 diferentes espécies de leveduras, que vivem normalmente nos mais diversos nichos corporais, como orofaringe, cavidade bucal, dobras da pele, secreções brônquicas, vagina, urina e fezes, sendo amplamente distribuída na natureza, ocupando diversos hábitos, ao contrário de outras espécies do gênero, de distribuição limitada (MIRADA et al. 2005; MENEZES et al. 2006; ÁLVARES, SVIDZINLKI e CONSOLARO, 2007). 1 Doutoras em biologia de fungos e professoras das Faculdades Integradas de Patos FIP. 2 Alunos do Curso de Bacharelado em Enfermagem das Faculdades Integradas de Patos FIP.
2 A história desta patologia foi deflagrada na antiguidade, como sendo obscura devido a uma confusão de termos como explica Azul e Francoso (2006), onde a palavra aphthae era esclarecida como sendo uma variedade de lesões brancas, nas quais se incluíam as infecções por cândida, segundo Hipócratas. Aparentemente foram descritas por Galeno no século II da era cristã, sendo então designadas por ad aphathas albus. Foi, no entanto, nos meados do século XIX que a natureza clínica das candidoses em geral foram definidas e os seus agentes identificados. De acordo com Menezes et al. (2007), existem vários fatores que contribuem para a ocorrência da candidíases orais, alguns relacionados ao hospedeiro e outros à própria levedura. As relacionadas ao hospedeiro são: diabetes mellitus (DM), perda de dentes, restaurações, aparelhos (ortodônticos e protéicos), mudanças de hábitos alimentares, higiene oral, doenças sistêmicas, alterações hormonais, certas drogas sistêmicas e locais imunodepressão, radiação e quimioterapia. Em paralelo aos fatores de risco, ÁLVARES, SVIDZINSKI e CONSOLARO (2007); BONAN et al. (2007), concordam com os autores acima, sugerindo a gestação e o uso de contraceptivos orais, como sendo situações que predispõem a candidíase. Entre os fatores relacionados com a levedura, Paula (1998), caracteriza como sendo os fatores de virulência, o fenômeno da aderência (adesina), a forma miceliana, a variabilidade fenotípica, a produção de enzimas extracelulares (protease e fosfolipase) e as toxinas. Em consonância com os autores supracitados Ferrazza et al. (2005), explica que a sintomatologia da candidíase depende de três fatores: o estado imunológico do hospedeiro o meio ambiente da mucosa e a resistência da C. albicans, podendo variar de leve a fatal, quando a doença dissemina-se em pacientes gravemente imunodeprimidos ou portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida. Por ser um fungo dimófico a C. albicans, se apresente sob formas leveduriformes como blastosporo, no estado saprofítico, estando associado à colonização assintomática; ou como formas filamentosas (pseudo hifas e hifas verdadeiras), observadas em processos patogênicos. Além disso, sob condições de crescimento subótimas, nesse fungo pode ocorrer à formação de clamidósporos (esporos arredondados que possuem uma espessa parede celular). Dessa forma o fungo tem a capacidade de se adaptar a diferentes nichos biológicos, podendo ser considerado um organismo pleomórfico (COSTA e CANDIDO, 2007; ÁLVARES, SVIDZINSKI e CONSOLARO, 2007; FALCÃO, SANTOS e SAMPAIO, 2004). Clinicamente, a candidíase pode ser cutânea, mucosa, cutaneomucosa ou visceral, sendo que a colonização de leveduras na cavidade bucal dá-se à custa da sua capacidade de
3 aderência ás células epiteliais, podendo ser facilitada no uso de prótese, visto que a levedura pode aderir intensamente à resina da mesma, ainda não bem esclarecidos, a etiologia desse processo, permanecendo muitas dúvidas a serem elucidadas (BATISTA, BIRMAN e CURY, 2006). Já a candidíase vulvovaginal é decorrente do crescimento anormal de fungos na mucosa do trato genital feminino. A microbiota vaginal, quando normal, é rica em lactobacillus produtores de perócidos (bacilos de Doderlein), os quais formam ácido lático a partir do glicogênio, cuja produção e secreção é estimulada pelos estrogênios. Esse mecanismo propicia uma acidez adequada com ph entre 4 e 4,5 no ambiente vaginal, dificultando a proliferação da maioria dos patógenos, sendo a cândida uma exceção, pois prolifera-se neste ambiente (BOMBARDELLI, MARTINS e SUIDZINSKI, 2007, VAL e ALMEIDA FILHO, 2001). Sendo o meio vaginal um ambiente hostil ao crescimento de microrganismos patogênicos, quando ocorre desequilíbrio entre os mecanismos naturais de defesa do hospedeiro e o potencial de agressão desses microrganismos, podem ocorrer reações inflamatórias ou infecciosas (MENDONÇA, ALMEIDA e MIRANA, 2005). Além das formas descritas, existe a candidíase sistêmica, tido como a mais grave, onde o diagnóstico em vida é difícil devido ao polimorfismo das lesões. Acometem preferencialmente os recém-nascidos que são submetidos a métodos terapêuticos agressivos e sua imunidade é bastante comprometida devido a prematuridade extrema (HERON et al., 1998). Em paralelo a candidíase sistêmica, Menezes et al. (2006), acrescenta a existência de uma grande prevalência dessa enfermidade em pacientes acometidos pela síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), fator este desencadeado pelo mecanismo de virulência da levedura. As manifestações clínicas nas candidíases, conforme Azul e Francoso (2006); Trabulsi e Alterthum (2005) podem variar desde placas brancas cremosas, semelhantes a coalhos sobre a língua, a mucosa bucal, o palato e outras superfícies da mucosa oral, mais conhecida por sapinho. Podem aparecer como placas exsudativas, eritematosas e bem delimitadas circundadas por vesículas satélites ou pústulas em superfícies quentes e úmidas na candidíase oral. A balanite nos homens, apresentam vesículas superficiais e placas exsudativas, sobretudo na glande, por ser frequentemente adquirida durante o ato sexual. A candidíase sistêmica pode apresentar-se com sinais e sintomas tais como: febre, mal-estar geral, dor muscular, erupção cutânea e endoftalmites, que pode muito bem confundir com outras
4 patologias. E em pacientes com defeitos vasculares, viciados em drogas e imunocomprometidos, podem desenvolver endocardites. Dando ênfase nas mulheres Álvares, Sviudzinski, Consolaro (2007); Bombardelli, Martins, Svidzinski (2007) e Smeltzer e Bare (2005), concordam que essa infecção caracteriza-se por prurido, ardor, dispareunia e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos, semelhantes à nata de leite. Com freqüência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas e hiperemiadas, algumas vezes acompanhadas de ardor ao urinar e sensação de queimadura. As lesões podem-se estender pelo períneo, região perianal e inguinal. O corrimento, que geralmente é branco e espesso, é inodoro e, quando depositado nas vestes a seco, tem aspecto farináceo. O diagnóstico pode ser estabelecidos nos diferentes tipos de candidíase, pelos sinais e sintomas característicos, um deles é a demonstração do fungo nas secreções, nos tecidos, pelo ph vaginal, através do aspecto e odor da secreção e pela cultura do material clínico, onde são visualizadas as leveduras e hifas no exame microbiológico. A identificação dos diferentes gêneros tem por base suas características morfológicas em cultivo (MINAMI, 2003; COLOMBO e GUIMARÃES, 2003; RIO, 2001). O tratamento desta morbidade consiste em aplicações tópicas de miconazol, fenticonazol ou nistatina caso a infecção seja no nível da pele e mucosas. Se a inflamação for a nível da mucosa vaginal é indicado o uso de flucanazol oral associado a um creme vaginal como a nistatina. E se for sistêmica, o cetocanazol oral, anfotericina B e clotrimazol oral, são mais utilizados (TORTORA; FUNQUE e CASE; 2005; VAL e ALMEIDA FILHO, 2001; SMELTZER e BARE, 2005). A medida preventiva mais importante consiste em evitar qualquer interferência no equilíbrio normal da microbiota e das defesas intactas do hospedeiro, além de utilizar como mecanismo primário na redução do risco de transmissão de agentes infecciosos, a lavagem das mãos que os profissionais de saúde adotam no ambiente hospitalar para controle da infecção (COLOMBO e GUIMARÃES, 2003). Outra forma de prevenção desta morbidade consiste na educação em saúde, visto que esta prática para Jeolás e Ferrari (2003) se for pouco voltada à profilaxia, determina grandes danos, sobretudo em doenças que é vital o diagnóstico precoce. Freitas, Arantes e Barros (1998), consideram constituir a educação em saúde um dos processos mais eficientes das ações preventivas, pois é instrumento de transformação social, visando à mudança de comportamento e reformulação de hábitos.
5 A candidíase é atualmente um relevante problema na saúde, principalmente em mulheres, onde é imprescindível um conhecimento básico sobre esta patologia, envolvendo uma população jovem e adulta, cuja informação possa moldar o comportamento e os hábitos diante da prevenção desta morbidade. Assim, este trabalho teve como objetivo apresentar o nível de conhecimento do público alvo em escolas e associações sobre a candidíase, a partir do esclarecimento dos participantes por meio de palestras educativas sobre os sintomas, os tipos de candidíase, tratamento e prevenção, além de explicar a essa comunidade os fatores predisponentes para contrair a doença. Material e Métodos O estudo foi do tipo exploratório de caráter descritivo com abordagem quantiqualitativa, onde foi desenvolvido na cidade de Patos-PB, realizados com pessoas de associações e alunos de escolas particulares de ensino pré-vestibular, médio e fundamental, onde o mesmo foi constituído por 202 participantes, com faixa etária entre 11 a 74 anos de idade e que foi realizado no período de outubro a dezembro de 2007, mais especificamente duas (2) associações e quatro (04) escolas de ensino médio, fundamental e preparatório prévestibular. Com o propósito de atrair o público em questão, foi utilizada palestra em forma de peça teatral, tendo como subsídio do trabalho, a comédia, que resgatou a atenção dos ouvintes. A peça intitulada: Dona Cândida: do palco à vida real, e ao final de cada apresentação eram distribuídos questionários contendo perguntas objetivas. A população foi representada por todas as pessoas que assistiram à palestra, enquanto que a amostra correspondeu aos alunos que quiseram responder o questionário. Resultados e Discussão O trabalho é constituído por vários segmentos, como: o sexo, a idade e o nível de conhecimento, o qual traçará o objetivo da pesquisa. Na Tabela 01 mostra o percentual das pessoas envolvidas no trabalho com relação ao sexo, sendo que 53% corresponde o sexo masculino e 47% o sexo feminino.
6 Tabela 01: Perfil dos participantes com relação ao sexo Sexo Freqüência Porcentagem Masculino Feminino Total Fonte: Coleta primária realizada pelo grupo. A pesquisa revelou que a maioria dos participantes era do sexo masculino, tanto no âmbito escolar como nas associações. As informações repassadas durante a palestra foram de interesse tanto para os homens como para as mulheres, visto que a candidíase atinge ambos os sexos, em diferentes etapas da vida, em associações com outras doenças como: a diabetes mellitus, AIDS e até mesmo a reação hormonal seja pelo uso de anticoncepcionais orais ou o próprio período gestacional (ALVARES; SVIDZINSKI; CONSOLARO, 2007; BONAN et al. 2007; BOMBARDELLI; MARTINS; SVIDZINSKI, 2007). A Tabela 02 representa a faixa etária da população estudada, sendo que 86% tinha entre 11 e 20 anos de idade; 7% tinha entre 21 e 40 anos; 4% tinha entre 41 e 60 anos e 3% tinha acima de 60 anos de idade. Tabela 02: Perfil dos participantes com relação à faixa etária Idade Freqüência Porcentagem De 11 a 20 anos De 21 a 40 anos 14 7 De 41 a 60 anos 09 4 Acima de 60 anos 05 3 Total Fonte: Coleta primária realizada pelo grupo Com relação à idade, a maior parte da amostra foi constituída por jovens e adolescentes devido ao número de instituições de ensino que foram abordadas ser maiores do que as associações. A candidíase, também é considerada como uma DST (doença sexualmente transmissível) pouco comentada, mais de grande prevalência no município de Patos-PB, pelo fato de ser uma cidade com características que favorecem a proliferação da mesma, contribuindo assim, para o desenvolvimento dessa doença entre jovens e adolescentes com vida sexual ativa.
7 Longato Filho et al. (2003) explica que as mudanças socioculturais e de hábitos sexuais ocorridos nas últimas décadas, devido à comunicação moderna, induzem os jovens ao exercício da precocidade sexual. E Cunha e Bruno (2007), acrescenta que o início da vida sexual cada vez mais precoce, sem o uso de métodos anticoncepcionais ou o uso incorreto dos mesmos é um dos importantes fatores para o aumento da prevalência das DSTs e adolescentes grávidas. O Gráfico 01 aborda o nível de conhecimento da população nas associações que foram visitadas, onde 53% dos entrevistados conheciam ou tinham alguma informação sobre a candidíase, já 47% nunca ouviram falar sobre essa patologia. Gráfico 01: Distribuição dos participantes nas associações com relação ao nível de conhecimento 47% 53% Pessoas que conhecem a doença Pessoas que não conhecem a doença Fonte: coleta primária realizada pelo grupo De acordo com o gráfico acima é notório que o índice maior é de pessoas que conhecem essa doença, fato este caracterizado pela presença de grande parte da amostra com a faixa etária superior a 40 anos, provavelmente como nível de instrução maior do que os alunos das escolas privadas. Embora muitos autores tratem a candidíase como uma doença relevante na saúde pública, como referem ÁLVARES, SVIDZINSKI e CONSOLARO (2007); BONBARDELLI, MARTINS e SVIDZINSKI (2007), poucos trabalham a educação em saúde, abordando a candidíase isoladamente ou incluída com as DSTs, enfocando a prevenção como a melhor forma de diminuir essa estatística. É importante enfatizar que as instituições de ensino ainda não estão preparadas para aderir às novas práticas de educação sexual devido à carência de recursos materiais e pessoal
8 capacitado, impedindo conseqüentemente a ação de outros grupos que desenvolvem trabalhos sobre saúde reprodutiva e sexualidade de forma mais contínua(gonçalves,2004). Já o Gráfico 02 exibe o nível de conhecimento da população pesquisada nas escolas privadas, onde foram realizadas ás palestras. Nesse tocante foram encontrados os seguintes resultados: 66% dos alunos não conheciam essa morbidade e 34% tinham algum entendimento sobre essa patologia. Gráfico 02: Distribuição dos participantes nas instituições privadas com relação ao nível de conhecimento 34% Pessoas que conhecem a doença 66% Pessoas que não conhecem a doença Fonte: coleta primária realizada pelo grupo O Gráfico 02 mostra que a variável maior é de pessoas desinformadas, cujo alunos em faixa etária caracterizados pelo início da puberdade até a idade adulta, onde seu comportamento e suas atitudes ainda não são bem formados e formuladas, sendo necessário o repasse de informações corretas sobe os mais variados assuntos que os interesse. É importante relembrar que o alunado que participou da pesquisa e que tinham alguma noção sobre a candidíase, associava a mesma apenas como uma DST, não conhecendo as outras formas desta doença. Alguns autores com Bretãs e Silva (2002) realizam trabalhos educacionais há alguns anos sobre o corpo e a sexualidade com escolares e adolescentes de idade entre sete e 18 anos, em algumas comunidades em São Paulo, com excelentes resultados. Uma outra forma de trabalhar a educação em saúde e diminuir a falta de conhecimento sobre as DSTs incluindo a candidíase, é a utilização da telecomunicação, como a televisão educativa, onde hoje é uma realidade no Brasil. No entendimento de Roberto Netto (2007), a televisão educativa trabalha convidando especialistas da área médica e os da educação, com a finalidade de alcançar a
9 educação preventiva, como uma solução de baixo custo, de longo alcance e efetiva, tanto para os educadores como para os adolescentes. Considerações Finais Esse estudo buscou mostrar o nível de conhecimento dos entrevistados sobre a doença candidíase, esclarecendo, a partir de palestras educativas, os tipos de candidíase, tratamento e prevenção desta patologia, além de explicar os fatores predisponentes para contrair essa morbidade. Diante do que foi exposto, pode-se observar que houve um percentil elevado do sexo masculino nesta pesquisa, fator este, importante, pois as informações repassadas serviram para esclarecer aos participantes que os homens adquirem a candidíase em vários locais, e principalmente no órgão genital, através da relação sexual desprotegida, ou seja, a candidíase nesse caso é considerada como uma DST, além dessa enfermidade atingir todas as faixas etárias e principalmente as mulheres que tem esse microrganismo na microbiota normal da vagina. E foi através dessa palestra que foram esclarecidas as mais variadas dúvidas, principalmente dos jovens e adolescentes, cujo conhecimento era vago ou inexistente. Considerando o nível de conhecimento dos participantes, foi observado uma divergência entre as associações e escolas privadas, onde o nível de entendimento nas associações foram maiores do que nas instituições privadas. Isso se deve a faixa etária dos participantes, onde nas associações eram formados por adultos, com um nível de instrução maior do que os alunos das instituições de ensino privado. É de fundamental importância à elaboração de mais projetos que conscientizem a existência da candidíase, enfatizando que a mesma tem cura, porém outras doenças como a AIDS não tem cura. Portanto o trabalho alcançou o objetivo proposto por trazer a informação de uma forma mais simples e objetiva com caráter cômico e assim estimulando o público-alvo a voltar toda sua atenção na palestra, participando ativamente dela. Além de servir de incentivo para os demais profissionais de saúde que queiram aprimorar seus conhecimentos e trabalhar nessa área afim. Referências ÁLVARES, C. A.; S., T. L. E.; C., M. E. L. Candidíase vulvovaginal: fatores predisponentes do hospedeiro e virulência das leveduras. Jornal Brasileiro de Patologia medicina laboratorial. v. 43, n. 5, p , out
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