TRIBUTO AO BOMBEIRO CENTENAS EM MANOBRAS SEIXAL BARREIRO OPERACIONALIDADE NO CENTRO HISTÓRICO «TEMOS QUE APOIAR OS NOSSOS BOMBEIROS»

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1 SEIXAL CENTENAS EM MANOBRAS Página 13 J u n h o d e Edição: 333 Ano: XXXI 1,25 Director: Rui Rama da Silva BARREIRO TRIBUTO AO BOMBEIRO Páginas 16 e 17 OEIRAS OPERACIONALIDADE NO CENTRO HISTÓRICO HUMBERTO COELHO «TEMOS QUE APOIAR OS NOSSOS BOMBEIROS» UNESCO LIGA PONDERA CANDIDATURA Página 15 Página 9 Página 32 VIDAGO VISEU SERTÃ TORRÃO CASTELO DE VIDE Página 10 Página 14 Página 12 Página 27 Página 11

2 2 JUNHO 2014 Voltamos a ser notícia Pensei várias vezes se devia voltar ao assunto, se devia, pura e simplesmente, quase repetir aquilo que aqui escrevi o ano passado ou em anteriores, ou tentar apurar se haverá algo de novo a dizer. Acabei por me decidir escrever. Mais uma vez, os bombeiros voltam a ser notícia na comunicação social lida, vista e ouvida. Mais uma vez, um tema dessa dimensão, conteúdo sério e risco grave como é o combate aos incêndios florestais, é abordado a par de outros, frívolos e leves, como sejam as dietas de verão, a moda, os destinos de férias ou a ocupação dos tempos livres. Um conjunto típico de temas repetidos ano após ano a cada período de silly season ou dolce far niente característico de férias e lazer. A presença dos bombeiros nas notícias, na esmagadora maioria dos casos, assenta em razões que até lhes são alheias e a propósito de um peditório para o qual também já muito deram. Não vou aqui falar dessas razões, por demais conhecidas e citadas. Teria que falar da prevenção contra os incêndios, mas não o vou fazer. Falaria do desordenamento florestal, mas não o vou fazer. Falaria do incumprimento das limpezas da floresta e da zona envolvente das habitações próximas, mas não o vou fazer. Outros repetidamente o farão, sem grande saída para além de dizerem mais do mesmo. Até acredito que, nalguns casos, apesar de tudo, tenha havido tímidas alterações. Há sinais disso. Mas que tardam em replicar e a ganhar escala, tardam em ser visíveis, tardam em ser eficazes, tardam em mostrar que por elas, este ano, os bombeiros poderão começar a ter a vida mais facilitada. No arranque do DECIF eis que surgem, de novo, dúvidas sobre a dimensão dos meios, sobre a sua suficiência para o que se espera, sobre os meios aéreos, envergadura e posicionamento e tantas outras. Estranhamente, a par disso, como bem referiu o ministro Miguel Macedo, ninguém foi cuidar de saber o que foi ou não feito no domínio da prevenção no período que antecedeu o DE- CIF. Até prova em contrário, em face do histórico, ninguém pode dizer que o dispositivo é suficiente. Até por que, em boa verdade, não se destina só a intervir no limite da cadeia das outras acções previstas, incluindo a prevenção, mas, tão somente a fazer tudo aquilo que antes ninguém fez como devia ser ou, simplesmente, não fez. Assim, muito para além do combate, o Dispositivo vai, de novo, tapar as demissões, insuficiências, ineficácias e erros de outros. E, também como é sabido, não obstante corresponder a uns reduzidos 6 por cento da actividade global dos bombeiros ao longo do ano, o Dispositivo vai crescendo e tornando-se financeiramente cada vez mais pesado enquanto, se tivermos em conta a mesma lógica e a devida proporção, não há a mesma cobertura para o fogo industrial e urbano. Poderemos dizer que, em abono da verdade, comparando os diferentes cenários, os respectivos apoios estão precisamente no inverso da sua dimensão. Mais apoios para o combate aos incêndios florestais, que representam 6 por cento, contra a falta de apoios para o combate aos incêndios industriais, urbanos e pré-hospitalar, que representam as restantes 84 por cento de intervenções dos bombeiros. Trata-se de uma disparidade grave que aponta uma urgente e séria abordagem do fenómeno do socorro e dos custos associados, sociais e económicos. Segundo alguns, esta disparidade fica a dever-se à exposição mediática que os incêndios Foto: Fernando Veludo/LUSA florestais suscitam e às incomodidades políticas que lhes estão associadas. Tentar salvaguardar a sustentabilidade das associações sem inverter esta situação é, apenas, de novo, escamotear a realidade, como sucessivos responsáveis têm feito. Todos defendemos que as associações de bombeiros devem procurar meios alternativos de financiamento. Mas, se isso não tiver como principal objectivo dispensar ou demitir as autarquias e o Estado de suportar as tarefas delegadas nos bombeiros. Lembremos, é voz corrente, que o então SNB começou por receber e distribuir integralmente as verbas que se destinavam aos bombeiros. Depois, com o andar dos tempos e das mudanças suscitadas por ardilosos truques legislativos, essas verbas foram passando cumulativamente a ter outros fins. E a fatia do Orçamento de Estado, que se destinava a suportar os serviços, passou também percentualmente a diminuir. Depois, com o tempo, foram-se somando subsídios e montantes avulso com critérios de atribuição desconhecidos ou mal explicados. O dos combustíveis era o mais gritante e nunca explicado. Depois, com o tempo, surgiu o actual PPC, tão provisório quanto cada vez mais injusto, apesar dos acertos e breves actualizações que foram introduzidas. Atitude, cuja bondade não está em causa, mas que continua a fazer tardar a solução de fundo. Dirão que esta é talvez a pior altura para abordar a questão, face à crise e à falta de recursos. Nem sei se haverá melhor ou pior altura para o fazer. Enquanto houver associações vizinhas em que uma recebe de PPC, precisamente, e apenas, um terço do que a outra recebe, tardará sempre em fazer-se justiça e em garantir a equidade. Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia Cerca de seis dezenas de cidadãos participaram já na campanha lançada pelo Grupo Benévolo de Dadores de Sangue (GBDS) da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, efetuada em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. A ação prossegue no dia 19 de julho, na Costa de Caparica das 9 às 13h e no dia 27 de setembro no quartel Bombeiros Voluntários de Cacilhas, das 9 às 13h Os Bombeiros Voluntários de Algés perderam, aos 97 anos de idade, o bombeiro de 3ª do Quadro de Honra, Artur Apolinário da Silva, detentor do crachá de ouro da CACILHAS Campanha bem-sucedida ALGÉS Faleceu bombeiro com 97 anos Liga de Bombeiros Portugueses. Segundo informação que nos chegou através do comandante Carlos Carvalho, o corpo esteve em câmara ardente no quartel dos Voluntários de Algés, onde se realizou missa de corpo presente, seguindo-se o funeral para o cemitério de Carnaxide. JORNAL@LBP.PT O recado do Papa Francisco Papa Francisco, em O mensagem enviada ao Padre José Manuel da Silva, Capelão Nacional dos Bombeiros Portugueses, pede que continuem a rezar por ele e pelo seu serviço à Igreja, no desempenho do qual lhes concede a implorada Bênção Apostólica. O Papa terminava assim a resposta à missiva que o Padre José Manuel lhe havia enviado em nome dos Bombeiros Portugueses pelo aniversário da sua eleição para Sucessor de Pedro e pela ressurreição de Cristo Senhor, dando nota do testemunho da primavera cristã, repleta de alegria e esperança, que desponta hoje nas 430 Associações de Bombeiros Portugueses e das Instituições que as apoiam. Agradecido pelas suas palavras e vendo como nelas ecoa a feliz notícia da ressurreição, o Papa Francisco sente ainda mais vontade e força para dizer a todos: Christus surrexit, venite et videte Cristou ressuscitou, vinde e vede como n Ele o amor triunfou sobre o ódio, a misericórdia sobre o pecado, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira, a vida sobre a morte. Sim, vinde e vede! O amor é mais forte, o amor dá vida, o amor faz florescer a esperança no deserto. E é com esta jubilosa certeza no coração que o Papa Francisco gostava de ver presente na vida de todos que pede ao Capelão dos Bombeiros Portugueses que continuem a rezar por ele. Esta mensagem foi lida pelo Padre José Manuel, perante a surpresa dos presentes, no início da missa celebrada a propósito do Dia do Bombeiros Português, no Barreiro, caracterizando-a como um recado do Papa para todos, em geral, mas particularmente dirigida aos bombeiros, comandos e dirigentes e suas famílias.

3 JUNHO Apontar para o futuro Como repetidamente tenho dito nas minhas intervenções, vivemos tempos que nos apontam o futuro, não como mera fuga à realidade e à crise, mas como atitude pró- -activa para encarar e vencer as dificuldades que as Associações e os Bombeiros Portugueses têm sentido. Importa igualmente fazer o balanço do passado, analisá-lo e aprender com ele. Sempre defendi essa postura. Mas desde que não reduzamos esse balanço a uma atitude de mero revivalismo e saudosismo de situações e momentos nos termos precisos em que aconteceram, serão irrepetíveis. Do passado herdámos coisas boas e coisas más. Lembre-se, nem tudo foi bom ou tão bem feito como agora alguns parece quererem fazer crer. Importa, de forma aberta, crítica e construtiva analisar o que de bom e mau se passou no Universo dos Bombeiros. Saibamos analisar tudo isso, cientes da importância de valorizar e apontar boas práticas do passado e de poder recolher através delas novas propostas desde que assumidas à luz da realidade actual. Mas, também, com a mesma abertura, saibamos apontar o que de mal se passou e como é desejável, não só aprender com isso, mas e também evitar a sua repetição. Ao longo do tempo, os Bombeiros foram ganhando muitas coisas mas também foram perdendo outras. Foram razões diversas e circunstâncias próprias que ditaram muitos desses desfechos. Ao longo dos anos, do meu canto, de comandante, dirigente local e federativo de Bombeiros, como outros, fui enaltecendo as vitórias não deixei de ser crítico e direto em apontar as perdas, mas também apresentando soluções. Disse tudo isso em tempo útil e quando devia. Nunca fiz processos de intenção, fosse a quem fosse. Nunca deixei de entender que, se por vezes as coisas nem sempre correram de feição, foi porventura contra a vontade e a determinação de alguns dos nossos dirigentes. Acredito. Importa, por isso, fazer a análise conjunta do que se perdeu e ganhou longe de ajustes de contas ou posturas oportunistas. Se não fizermos a análise nos dois sentidos ficaremos com uma perspectiva errada do que na realidade se passou, sobre o que, de facto, se ganhou e o que se perdeu. Acreditámos piamente que o SNB, como modelo, foi nosso e que o perdemos. A bondade da convicção de posse pode, contudo, esconder de facto a realidade dos factos e distorcer a verdade histórica. O SNB foi uma revindicação muito desejada, é verdade. Foi um objectivo alcançado, sem dúvida. Mas consequente e sucessivamente fomo-lo perdendo. Nem todos encararam, então, a situação desse modo. Ou por estarem tão embrenhados quanto desatentos, ou por acreditarem que seria possível dar a volta e retroceder o trajecto e as vontades políticas que entretanto se foram adivinhando. Lembro-me de várias vezes falar nisso, como também de ser apelidado de derrotista ou invejoso, tendo até por vezes ficado a pregar no deserto. Fui dos que, sem dúvida, defendeu sempre o SNB. Mas a questão principal, pese embora o peso relativo que isso possa ter, nunca esteve na mudança de nomenclatura mas nas mudanças de filosofia e cultura que se foram verificando na estrutura. Que, pelos vistos, nem todos vislumbrámos em tempo útil nem conseguimos atenuar ou atempadamente travar. Hoje todos estamos a sofrer as consequências disso. E, como já disse, não faço processo de intenções contra quem não conseguiu ou não se empenhou devidamente nessa tarefa. Quem fez, fez, e quem faz o que pode e sabe a mais não é obrigado. Por isso, não vale a pena os ressentimentos ou recriminações tardias nem os justificativos cronológicos ou outros que vão, frequentemente, saltando da cartola de alguns. O que deve valer hoje é pensar com responsabilidade e apontar caminhos para o futuro. Importa focalizarmo-nos no essencial, recuperar o que for possível mas, sem dúvida, varrer os eventuais escolhos que ainda permaneçam no caminho, para que não nos possam tolher nem o passo, nem o pensamento. Acreditar, sempre, que saberemos, construir em conjunto as mudanças que se nos surjam, com ambição, mas também com lealdade mútua, honestidade intelectual e ética pessoal. Todos, somos muito poucos, para o tanto, muito, que ainda há para fazer Mas se alguém pretende restaurar o passado, simplesmente, de forma acrítica e apologética, como alguns fazem crer ser possível e útil, é um objectivo condenado ao fracasso. Comigo não vão contar, garantidamente. Os temas que têm vindo a ser elencados, muitos deles, estão na ordem do dia. Direi até que serão consensuais, unânimes. A questão, por isso, está na metodologia e estratégia. Logo, no balanço do que cada um, de facto, já fez ou pretende fazer para os atingir. Eu, sempre subscrevi esses temas, seja a Lei do Financiamento, o Comando Autónomo, Direcção Nacional de Bombeiros Independente e Autónoma ou o Apoio Social e Incentivos Foto: Marques Valentim ao Voluntariado, Saúde/INEM, entre muitos outros. Apesar do mau estar que a minha postura possa ter provocado naqueles que nem sempre os defenderam como agora parecem fazer crer. Só que, e passe a imodéstia, há que, no mínimo, respeitar os direitos de autor. Reconhecerão que, ao contrário desses, estive sempre do mesmo lado, do lado da busca de soluções, com todas as consequências e danos, até pessoais, que isso possa ter acarretado ou venha a provocar no futuro. Houve até quem tivesse balançado a jeito, ora entre o problema e a solução, em função do lado da bancada em que se podiam posicionar. A história não perdoa imprecisões ou teses dúbias, ou se é ou não é. Agora, ao sabor dos interesses pessoais, é que nunca. Por mim, estive sempre do mesmo lado, com a minha forma de estar e de ser, por vezes até irreverente e truculenta, mas também, desde sempre, com as minhas convicções inabaláveis de Bombeiro Voluntário de Portugal. Hoje, essas convicções mantêm-se fortemente ativas como o tem provado o muito trabalho realizado. Mas não estou satisfeito, longe disso. Por essa razão, quero continuar a lutar por mais e melhor para os Bombeiros Portugueses. A austeridade e a crise não dão tréguas, não facilitam o trabalho, ao contrário das condições bem melhores de que, porventura, outros beneficiaram no passado. Mas isso, não nos desculpa nem desmotiva. Como tal, não vamos baixar os braços, apesar da situação tão adversa, com que nos confrontamos. E, afirmo-o, sincera e convictamente, desejo contar com a ajuda de todos nesta missão tão difícil quão estimulante. Sem excepções. Que fique bem claro: Nos desafios actuais e futuros desejo poder contar com todos, mesmo com aqueles, poucos, que por ora, parecem não querer estar connosco.

4 4 JUNHO 2014 VISITA INSTITUCIONAL À SEDE DA LIGA Grave Pereira deixa promessas de diálogo DISPENSA PARA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS Bombeiros com vida facilitada MOÇAMBIQUE Apoio a Matola novo presidente da Autoridade Nacional de O Proteção Civil (ANPC), Major-General Francisco Grave Pereira, deslocou-se, no passado dia cinco de junho, à sede da Liga dos Bombeiros Portugueses, para a habitual apresentação de cumprimentos. O encontro com o presidente da Liga e com alguns dos membros do conselho executivo, serviu para uma primeira troca de impressões sobre algumas das matérias que continuam na ordem do dia: modernização da atual legislação (Lei de Bases de Proteção Civil e Lei Orgânica da ANPC) e melhoria das condições de trabalho dos principais agentes de proteção civil. A Liga mostrou ainda a sua preocupação face às limitações da Direção Nacional de Bombeiros, a qual deve conquistar, no entender da Confederação, mais autonomia e competências. O tema da Lei de Financiamento foi também apresentado neste encontro informal como uma das principais preocupações dos bombeiros portugueses que defendem que só com um novo modelo de financiamento poderá ser salvaguardada a estabilidade das associações e corpos de bombeiros. A Liga fez ainda saber ao novo responsável da ANPC que é urgente apostar em novos incentivos ao voluntariado como forma de garantir o socorro às populações. No final desta reunião, Jaime Marta Soares referiu ao BP que, apesar dos temas terem sido abordados de forma genérica, dado o contexto deste encontro, ficou bem patente a recetividade do novo presidente para a discussão dos dossiês em causa. Os bombeiros não exigem a lua quando não têm a terra, mas não vão desistir da melhoria das suas condições. Foi isto que dissemos ao Senhor General e ele deixou bem claro que o futuro só se constrói na base do diálogo e da disponibilidade, referiu Marta Soares. PC Governo aprovou, no passado dia 19 de O junho, um regime excecional que permite dispensar os funcionários públicos que sejam bombeiros para combaterem os incêndios florestais durante o verão. Segundo o comunicado final do Conselho de Ministro, foi aprovado um regime excecional de dispensa de serviço público dos trabalhadores da Administração Pública que cumulativamente detenham a qualidade de bombeiro voluntário, Já foi publicada em Diário da República a portaria que consagra os aumentos no valor dos seguros contra acidentes pessoais dos bombeiros voluntários e profissionais. A portaria contempla elementos do quadro de comando e ativo, elementos dos órgãos executivos das associações humanitárias de bombeiros e da Liga dos Bombeiros Portugueses, infantes e cadetes. Assim, o seguro de acidentes pessoais prevê uma indemnização igual a 250 vezes o salário mínimo nacional em caso de morte ou invalidez permanente e o pagamento até 0,15 vezes do salário mínimo nacional, por dia, por incapacidade temporária parcial ou total. As despesas de tratamento e medicamentos terão uma indemnização até ao montante equivalente a 100 vezes o salário mínimo. Este seguro abrange os acidentes pessoais dos bombeiros não cobertos por seguros de acidentes de trabalho ou pelo regime dos acidentes em serviço dos trabalhadores que exercem funções públicas. Segundo a portaria, cabe aos municípios suportar os encargos do seguro. Com a publicação desta portaria chega ao fim, APROVADO REGIME DE SEGUROS quando sejam chamados pelo respetivo corpo de bombeiros para combater um incêndio florestal. Tal como em anos anteriores, a resolução aplica-se aos funcionários, agentes e demais trabalhadores da Administração Pública direta e indireta, incluindo a autónoma, considerando a necessidade do país dispor de todos os meios públicos para o combate aos incêndios. PC Nova tabela já em vigor um dos processos desencadeados pela Liga dos Bombeiros Portugueses no final do ano passado. Desde a primeira hora que a Confederação se empenhou no aumento do valor dos seguros para bombeiros por considerar que os valores que estavam a ser praticados não tinham correspondência com as reais necessidades dos bombeiros. PC Foto: Marques Valentim Elementos dos bombeiros da cidade moçambicana da Matola, estiveram recentemente em Portugal para desenvolver contactos que lhes permitam obter mais meios e mais formação para a prestação do socorro. A sua presença em Portugal incluiu uma visita à sede da Liga dos Bombeiros Portugueses, onde portal Bombeiros.pt está a comemorar o O seu décimo aniversário e, a esse propósito, promove até 15 de outubro próximo um concurso de fotografia subordinado ao tema Os Bombeiros Portugueses. Um dos objetivos do concurso é Incentivar a participação e a criatividade de toda a comunidade pertencente à proteção civil/bombeiros e também à comunidade civil. Outro dos objetivos é conseguir selecionar BOMBEIROS.PT se avistaram com o presidente do conselho executivo, comandante Jaime Marta Soares. Encontravam-se acompanhados por autarcas dirigentes e elementos de comando de associações e corpos de bombeiros ligados a concelho com quem se encontram geminados, nomeadamente, Viseu, Loures, Viana do Castelo e Seixal. Concurso fotográfico no aniversário fotografias que captem uma visão sobre a atividade dos bombeiros portugueses, nos seus diversos domínios, seja no pré-hospitalar, no combate aos incêndios florestais, urbanos e industriais, no âmbito da formação e outros domínios. O concurso decorre entre 1 de maio e 15 de outubro de Mais informações poderão ser obtidas em concurso-de-fotografia. verão chegou tímido, mas o substancial O número de ignições, um por todo o País, não dá margem para facilitismos e, assim, dias antes do arranque na Fase Charlie, no Centro de Meios Aéreos da Meda, distrito da Guarda, homens e meios já estavam a postos para dar resposta no combate aos incêndios florestais. MEDA Tudo a postos Integram esta equipa, como elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) António Justino (chefe de brigada), André Alexandre (chefe de equipa) e os operacionais Eduardo Marques, António Ferreira, João Nunes, Dinis Marques, Pedro Ferreira, Carla Marta e João Nascimento. Desta multidisciplinar e bem preparada equipa fazem ainda parte Gordon Grice (piloto comandante), Pedro Acabado (copiloto) e Hélio Monteiro (mecânico). Foto: Marques Valentim

5 JUNHO 2014 Com a subida das temperaturas chegaram os incêndios florestais e só na segunda quinzena de maio registaram-se mais 44,6 por cento de ocorrências do que em igual período do ano passado. Olhando para as estatísticas diárias divulgadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), verifica- -se que de 15 de maio a 15 de junho foram registadas 945 ignições, um valor 11,6 por cento superior quando comparado com período homólogo de Para além do aumento do número de ignições, a Fase Bravo registou já, pelo menos, dois grandes incêndios que obrigaram ao reforço substancial de meios no terreno. O primeiro, no concelho de Amarante, provocou grandes preocupações nas aldeias de Fridão, Olo, Canadelo e Vieiros, onde várias habitações tiveram o fogo por perto. O forte vento que se fez sentir nesta zona do distrito do FASE BRAVO Ignições aumentam Foto: Fernando Veludo/LUSA Porto fez com que este incêndio tenha lavrado durante quase 24 horas. Enquanto os bombeiros travavam mais uma dura luta na região norte, em Portimão, no Algarve, teve início outro incêndio, que chegou a lavrar sem controlo. Para estes dois teatros de operações chegaram a ser mobilizados vários grupos de reforços (GRIF) e aviões de combate. Entretanto, a fasquia das 100 ignições foi já ultrapassada no passado dia 16 deste mês. Nesta mesma data a ANPC registou 105 ocorrências. Foram mobilizados 2030 operacionais e 554 viaturas. Sete anos de prisão O Tribunal de Vouzela condenou a sete anos e meio de prisão o homem que estava acusado de ter ateado o incêndio florestal que resultou na morte do presidente da Junta de Freguesia de Queirã, distrito de Viseu. Ricardo Jorge, de 27 anos, foi condenado por um crime de incêndio agravado pelo resultado, nomeadamente a morte do presidente da Junta, Joaquim Mendes, os ferimentos ligeiros provocados num bombeiro e os danos em duas viaturas e equipamentos. 5 O tribunal considerou provado que, a 12 de agosto de 2013, Ricardo Jorge ateou um fogo junto à ponte de Ribamá, na freguesia de Queirã, concelho de Vouzela. O tribunal decidiu, no entanto, absolver o incendiário dos crimes de homicídio qualificado e de ofensa à integridade física qualificada, por considerar a inexistência de dolo. Entretanto a Policia Judiciária já fez várias detenções nas últimas semanas por alegados crimes de fogo posto. Na maioria dos casos, os tribunais têm vindo a aplicar a medida de prisão preventiva até ao julgamento. PC Já foi publicado em Diário Da República o Despacho do Ministério da Agricultura que define as novas regras do Regulamento do Fogo Técnico. O Despacho 7511/2014 de 3 de junho deste ano, define o novo modelo de credenciação e formação dos agora denominados técnicos em fogo de supressão e operacionais de queima, entre muitos outros aspetos ligados à utilização dos fogos táticos e de supressão. Numa primeira análise a este despacho, a Liga dos Bombeiros Portugueses já fez saber que o documento fica aquém das expectativas e das propostas apresentada pelo Conselho Executivo que foi chamado a pronunciar-se sobre esta matéria antes mesmo da publicação deste documento. Desde logo a Liga não entende como poderá a ANPC ser a entidade responsável pela credenciação dos futuros técnicos sendo este um regulamento do ministério da agricultura. Depois, as regras impostas para credenciação são na opinião da Liga inexequíveis, de tão exigentes que são. No artigo 18 deste documento, o qual refere os requisitos necessários CONTRAFOGO COM REGRAS APERTADAS Liga lança várias críticas Foto: Marques Valentim para a credenciação de técnicos de fogos de supressão e táticos, pode ler-se que passa a ser exigido uma experiência mínima de 150 horas de fogo controlado como responsável de queima, curso de formação em análise de incêndios e uso do fogo de supressão de 80 horas práticas, apresentação de cinco relatórios de intervenção em análise de incêndios ou no uso de fogo de supressão. Excecionalmente, o ministério da Agricultura, diz que podem ser ainda credenciados elementos com larga experiência em fogo de supressão, coordenação e supervisão de operações de combate a incêndios florestais, desde que, cumulativamente possuam formação de nível 5 ou superior. Sobre isto, a proposta da Liga referia o seguinte: desde que sejam quadros de comando de corpos de bombeiros e estejam habilitados com o módulo de Incêndios Florestais, nível 4, da Escola Nacional de Bombeiros. Perante esta situação, a Liga diz que com estas exigências será muito difícil credenciar elementos dos bombeiros para este tipo de missão. Mais, acrescenta a Liga que o governo criou nenhum período transitório o que no imediato se traduzirá em graves constrangimentos operacionais. O presidente da LBP, Jaime Marta Soares, já fez saber que vai continuar a pugnar pelas alterações que entende como necessárias. Patrícia Cerdeira DEFESA DA FLORESTA MAI passa a cobrar coimas secretaria-geral do Ministério da Administra- A ção Interna (MAI) é a nova responsável pela instrução dos autos de contra-ordenação em matéria de incêndios florestais, atribuição até aqui desempenhada pelas autarquias. As câmaras municipais eram as responsáveis pela aplicação e cobrança das coimas sobre a falta de limpeza das matas ou das zonas juntos às habitações, mas essa competência é agora assegurada pela secretaria-geral do MAI, tendo o decreto-lei que define as novas regras entrado em vigor há cerca de duas semanas. Quando resultar na aplicação de coima o levantamento dos autos passará a ser a secretaria- -geral do MAI que aplicará essas coimas, referiu no início do mês de Junho o secretário de Estado João Almeida, após uma audição na comissão parlamentar de Agricultura e Mar, onde apresentou o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para este ano. O secretário de Estado adiantou que todo o trabalho de levantamento do auto e instrução do processo continua a ser feito pelas mesmas entidades, a GNR e ICNF (Instituto da Conversação da Natureza e das Florestas), sendo a alteração apenas na aplicação das coimas. Esta alteração, segundo João Almeida, é uma forma de responder a algo que estava identificado que era o número de autos levantados e as instruções de processos que existiam resultavam num número de coimas muito reduzido. O secretário de Estado sublinhou que havia um trabalho que era feito no terreno e depois não tinha consequência na aplicação da lei, tendo o Governo encontrado como fórmula de agilizar o processo a transferência dessa competência para a secretaria-geral do MAI. Entendemos que a secretaria-geral do MAI tem capacidade para um procedimento que até aqui foi verificado como impossível nas câmaras municipais, acrescentou. Foto: Fernando Veludo/LUSA DOAÇÃO DE TIMOR LESTE Fundo já recebeu parte da verba Fundo de Proteção Social da Liga dos Bombei- O ros Portugueses já começou a receber parte das verbas referentes à doação de Timor Leste aos familiares dos bombeiros falecidos em 2013 e aos feridos ainda em recuperação. A distribuição das verbas que totalizam 1,5 milhões de dólares (cerca de um milhão de euros) vai ser feita com base num despacho do executivo de Timor que define à partida os destinatários e os montantes a atribuir a cada um. Nesta altura a Liga está já a fazer um levantamento criterioso e exaustivo dos feridos em combate para proceder em seguida a transferência das verbas correspondentes, referiu ao BP o presidente Jaime Marta Soares. Relativamente aos familiares das vítimas de Proteção Social do Bombeiro, chega ao fim Com a chegada do dinheiro à conta do Fundo mortais, a verba doada está já definida, faltando apenas apurar o número de feridos que que no início o Ministério das Finanças preten- um moroso e polémico processo burocrático já vão ser abrangido por esta doação, anunciado dia fazer incidir impostos sobre esta doação pecuniária, cenário contestado desde sempre pelo no final do verão passado pelo presidente Xanana Gusmão. É isso que estamos a fazer Ministério da Administração Interna. nesta altura, referiu o presidente da LBP. PC Foto: LUSA

6 6 JUNHO 2014 Campos em Chamas : Um problema de todos os tempos Pesquisa/Texto: Luís Miguel Baptista A problemática dos incêndios florestais não se confina aos nossos dias. Assim dá testemunho o livro Campos em Chamas, seguramente, uma raridade bibliográfica, da autoria de Abel Gomes Pólvora, saudoso comandante dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, presidente do ex- -Conselho Administrativo e Técnico da Liga dos Bombeiros Portugueses entre 1939 e Datado de 1933, estamos na presença de um interessante trabalho, de pendor didáctico, despertado pelo anormal número de sinistros verificado, no país, nos meses de Julho, Agosto e Setembro do ano anterior (sinistros florestais 158 e sinistros cerealíferos 108). Compatibilizando a sua função de comandante com a de engenheiro agrónomo, Abel Gomes Pólvora oferece ao leitor uma perspectiva integrada do assunto em apreço, complementada através de elementos estatísticos, onde o ordenamento da floresta e a prevenção, mais do que o combate, assumem especial incidência. ( ) o que se torna flagrante é que os meios preventivos para evitar tais sinistros são de todo desprezados, dando até a impressão de não serem conhecidos, escreve o autor, apologista de um serviço de vigilância e de uma rede de postos de socorros, ligados entre si telefonicamente, apetrechados de material sapador. De referir que, ao tempo, os incêndios florestais não atingiam as repercussões dos dias de hoje, em virtude do melhor aproveitamento dos recursos naturais, pelo que os números acima divulgados têm de ser interpretados, entre outros aspectos, à luz das condições sociais e técnico-operacionais de então. Todavia, os princípios apresentados, nomeadamente do ponto de vista do equilíbrio ambiental, permanecem actuais e continuam a suscitar o frequente discurso teórico dos especialistas. Quanto ao combate, o comandante apresenta-se defensor de um ataque enérgico e imediato, dissertando, a propósito: O ataque faz-se lançando terra sôbre as chamas e fustigando-as com ramos, mas se o fogo avança com certa intensidade só pode ser dominado desta forma junto aos aceiros, arrifes ou linhas de fogo. Ao mesmo nível, aponta as vantagens do recurso à técnica de contra-fogo. Recorde-se que os veículos dos corpos de bombeiros não dispunham na altura de depósitos de água e muito menos de bombas acopladas. Embora designados por auto-pronto-socorros, viam-se configurados, praticamente, em transportes de pessoal e de material, razão pela qual o contra-fogo ou fogo de supressão, mediante a avaliação prévia das condições no terreno, era reconhecido como sendo uma arma poderosa para travar a progressão das chamas. Comandante Abel Gomes Pólvora Particularmente sensível e dedicado ao estudo sobre a problemática dos incêndios florestais, o mesmo autor veio a subscrever, mais tarde, no Boletim da Liga dos Bombeiros Portugueses, de Fevereiro de 1935, um artigo de fundo não menos interessante do que o seu livro Campos em Chamas, onde volta a perfilhar a importância dos efeitos da prevenção, abrangendo esta a sensibilização das populações, a fiscalização e a punição. Nele, Abel Gomes Pólvora faz o diagnóstico das principais causas dos incêndios, elencando por ordem de grandeza, as fagulhas das locomotivas dos caminhos de ferro, o descuido dos trabalhadores das matas, as queimas mal iniciadas, sem prévia abertura de aceiros, os balões do folguedo tradicional e, por fim, os incendiários. Deste modo, e sem que esse seja o seu propósito, o comandante habilita-nos com um retrato social dos anos 30, que reflecte Portugal como um país pouco evoluído, desde logo em termos de consciencialização. Se a culpa fosse apurada de cada vez que esses sinistros se dão, e o castigo fosse exemplar, certamente que o seu número, de ha muito, teria diminuido, advoga o autor do mencionado artigo, intitulado A profilaxia dos serviços florestais, no qual conclui: De tudo o que deixo dito deve-se concluir, em primeiro logar, que a preocupação principal, o trabalho mais profícuo é evitar o incendio, em vez de combater quando ele já tenha empolgado a mata e lavrado por kilometros e kilometros; em segundo logar, que existem causas cujo combate depende sómente do Estado e das autoridades, e outras que dependem, exclusivamente, dos particulares, principalmente dos proprietarios das matas. Estas palavras foram afirmadas há 79 anos, mas poderiam aplicar-se à realidade presente, porquanto traduzem, ainda, o pensamento, consciente e responsável, de muitos homens investidos em relevantes funções, inclusive na área dos Bombeiros e das suas estruturas representativas, no que importa contrariar o flagelo dos incêndios florestais. No limiar de mais um Verão, em que a prevenção tende, porventura, a voltar a ser um assunto pertinente, parece cumprir-se a função, tal como escreveu Miguel Cervantes, de que a história é émula do tempo, repositório dos factos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro. Artigo escrito de acordo com a antiga ortografia Site do NHPM da LBP: nucleomuseologico A FAIAL Distinção póstuma Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) decidiu atribuir, a título póstumo, o crachá de ouro ao bombeiro de 1.ª dos Voluntários do Faial, Herberto Luís Alves Correia, falecido em serviço em março último. A LBP anuiu à proposta apresentada pela direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Faial na sequência do trágico acidente de viação de que Herberto Correia foi vítima quando, a 9 de março último, respondia a um pedido de socorro. Recorde-se que o acidente ocorreu na via rápida local quando em circunstâncias desconhecidas a viatura em marcha de urgência se despistou bateu num muro e capotou. No mesmo acidente ficou também ferido o condutor da viatura, o bombeiro de 1.ª, Paulo José Sodré Reis, que se encontra em convalescença Presidente da República, Anibal Cavaco Civil, condecorou o professor Ma- O nuel Madeira Grilo com a Ordem de Mérito durante as celebrações do 10 de junho que ocorreram na cidade da Guarda. A justa homenagem a Madeira Grilo, GUARDA Madeira Grilo condecorado pelo PR como oficial da Ordem de Mérito, incluiu- -se no bloco de distinções com ordens de mérito civil atribuídas pelo Presidente da República. Ao longo da sua vida, Madeira Grilo sempre dividiu o seu empenho e entusiasmo entre a missão de pedagogo e de dirigente associativo local, federativo e nacional de bombeiros, pugnando sempre, no segundo caso, pelo papel fundamental do voluntariado na prestação do socorro.

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8 8 JUNHO 2014 ALVERCA Velho Matos é estrela de desfile Velho Matos será a estrela O maior do desfile de antigas viaturas promovido pelos Voluntários de Alverca, já no próximo domingo, dia 28 de junho, e que reunirá duas dezenas de clássicos oriundos dos distritos de Lisboa, Leiria e Santarém. A iniciativa, que se insere no centenário do carismático pronto-socorro Renault, é afinal mais um pretexto para dar a conhecer muitas estórias que fazem a história das associações humanitárias e corpos de bombeiros, conforme salienta Luís Santos, presidente da direção entidade promotora. O Velho Matos é um veículo de combate a incêndios da marca Renault, modelo de 1914, que foi adquirido pelos bombeiros de Alverca a 22 de março de 1928 a um privado por 5 mil escudos (25 euros) e, posteriormente, transformado e adaptado no quartel pelo mestre carpinteiro José Ferreira Cera. O auto pronto-socorro N.º 1 é, por estes dias, o centro de todas as atenções, para gáudio dos bombeiros Artur Sardinha e Paulo Martins os chauffeurs deste bólide. Há cerca de 30 anos, contam, quando ingressaram no corpo de bombeiros, ganharam, desde logo, especial apego ao carro, culpa do ti Alfredo Velho, um bombeiro de 3.ª à antiga, que na época assumia com a maior vaidade as funções de condutor, mecânico e curador deste clássico, mas que não hesitou em passar os seus conhecimentos aos dois curiosos miúdos. Artur e Paulo cresceram a ouvir histórias sobre o carro, sobre os homens que nas mais adversas condições cumpriram o lema vida por vida, fizeram-se bombeiros já numa outra época, mas deixam- -se inspirar por esse passado: Nós, hoje, temos tudo! É impossível imaginar como era difícil ser bombeiro noutros tempos Quantas dificuldades passariam aqueles homens para salvarem vidas?, indaga Artur Sardinha. Segundo os relatos herdados dos mais velhos, os homens saíam para incêndio pendurados no carro, munidos com candeeiros a petróleo para iluminar as rudimentares estradas e tortuosos caminhos, episódios que os bombeiros Artur e Paulo recordam enquanto mostram aos jornalistas o velhinho porta documentos metálico, que guarda o gasto livrete original. Já o atual, 2.º comandante, Vasco Martins, olhando a viatura aparcada junto ao quartel, ali ao lado da moderna frota dos Bombeiros de Alverca, confidencia que passou horas a tratar daqueles cromados, uma tarefa detestada por todos, mas que o ti Alfredo reservava para os mais novos. Refira-se que o Velho Matos, cessou funções no início década de 60 do século passado, assumindo-se, então, como símbolo da instituição. O distinto antepassado dos modernos Veículos Urbanos de Combate a Incêndios (VUCI), para além do material sapador dispunha de uma moto-bomba de combate a incêndios da marca Magirus, equipamentos que, na década de 20 do século passado lhe conferiam modernidade e operacionalidade. Na época, a comunidade mobilizou-se, Câmara Municipal de Alverca, a Companhia de Seguros Fidelidade, as empresas locais e a população custearam a transformação do veículo inaugurado em 1932, com a matrícula AA Passaram os anos, o Velho Matos perdeu operacionalidade, mas manteve intacta a personalidade, conforme fazem questão de sublinhar os motoristas Artur Sardinha e Paulo Martins, os únicos bombeiros habilitados e autorizados a conduzir o Renault que, mercê de muito investimento da associação, ainda circula no asfalto, pega à primeira e (quase) nunca deixou ficar mal os audaciosos pilotos que, garantem, já conseguiram sacar uns vertiginosos 75 km/h. à afinada máquina que consome 50 litros de gasolina aos 100 km. No próximo domingo, o centenário Renault assume com toda a propriedade o estatuto de decano deste passeio que levará a Alverca outras 20 velhas máquinas que já serviram os quartéis, mas que, agora, são um testemunho importante da história dos bombeiros de Portugal, que importa preservar. Sofia Ribeiro Maior resiliência dos bombeiros no combate aos incêndios florestais As exigências físicas e mentais associadas ao combate em incêndios florestais não têm comparação com a maioria das atividades profissionais, apresentando indicadores similares aos cenários de guerra com que se deparam as Forças Armadas. As Equipas de Apoio Psicossocial (EAPS) da ANPC prestam, desde 2011, apoio psicossocial a bombeiros expostos a incidentes críticos potencialmente traumáticos no decorrer de situações operacionais e aos seus respetivos familiares. Num esforço permanente de melhorar o serviço prestado ALERTA VERMELHO PARA A SEGURANÇA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL pelas EAPS, e com base nas lições aprendidas em 2013, nos relatos de vários bombeiros e elementos de Comando dos Corpos de Bombeiros, e nos diagnósticos efetuados ao longo deste ano, foi identificada a necessidade destas equipas desenvolverem um trabalho mais proativo, e não apenas reativo, de promoção da resiliência psicológica (melhor capacidade de enfrentar situações de stresse) dos bombeiros portugueses. Foi, assim, definida uma missão adicional para estas equipas: aumentar a resiliência psicológica dos bombeiros para o combate aos incêndios florestais. Este novo eixo de intervenção preventiva das EAPS abrange: INTERVENÇÃO INDIVI- DUAL A BOMBEIROS expostos a incidentes críticos no ano de 2013; CONSULTADORIA AOS COMANDOS (aconselhamento sobre estratégias e procedimentos ao nível da gestão de recursos humanos, no âmbito do combate a incêndios florestais). As EAPS da ANPC disponibilizam ainda um novo formato de intervenção durante a fase Charlie ao dispor do Comandante das Operações de Socorro, com o objetivo de promover a reabilitação dos bombeiros em Teatros de Operações de grandes dimensões (número de operacionais, duração temporal, níveis de perigosidade, etc.), a DESMOBILI- ZAÇÃO DAS EQUIPAS E GRU- POS DA FRENTE DE COMBATE DOS INCÊNDIOS FLORES- TAIS: Local: Nas Zonas de Concentração e Reserva (área de Apoio e Serviços), nas Zonas de Recepção de Reforço ou nas Base de Apoio Logístico; Objetivo: Promover a importância da hidratação e alimentação adequadas, fornecer diretrizes sobre gestão da fadiga (física e stresse operacional); Duração: Entre 5 a 10 minutos por Grupo de Combate. Com estas novas ferramentas de intervenção, as EAPS pretendem dar o seu contributo para que os bombeiros executem de forma ainda mais eficaz as exigentes operações de combate aos incêndios florestais porque, sempre e em todos os cenários, a A primeira vida a proteger é a tua...! apoio.psicossocial@prociv.pt Equipas de Apoio Psicossocial Núcleo de Segurança e Saúde da Direção Nacional de Bombeiros (ANPC)

9 JUNHO OEIRAS Operacionalidade no centro histórico As especificidades das artérias do centro histórico de Oeiras, levaram os bombeiros locais a investir num versátil Veículo para Operações Específicas (VOPE) assegurando eficaz resposta até mesmo na mais estreita artéria da vila: a Rua das Alcássimas. Este veículo dispõe, entre outro equipamento uma bomba de alta pressão, material de desencarceramento, gerador, pó de pedra, desengordurante, sistema de iluminação, ARICAS, extintores, material sapador, equipamento para a limpeza das sarjetas, adaptador para bocas-de-incêndio, sendo por isso vocacionado para a zona urbana, conforme sublinha o comandante José Manuel Pereira. O facto de não exigir carta de pesados confere-lhe ainda uma maior autonomia, por outro lado liberta o Veículo de Socorro e Assistência Especial (VSAE) de serviços de cortes de árvores ou de abertura de portas, estando preparada para intervir em acidentes, ou atropelamentos, como salienta o presidente da direção Hélder Joia da Silva, dando conta da mais valia desta viatura polivalente de guarnição reduzida, em ações de reconhecimento ou na primeira intervenção nas mais variadas ocorrências.. Esta é um investimento de cerca de 60 mil euros que comando e direção dizem já estar a ter retorno pois permitiu ampliar e qualificar a resposta dada ao município Sonho prestes a ser concretizado Entretanto, até ao final do ano os Bombeiros poderão começara a concretizar um sonho antigo, que carece apenas da aprovação de candidatura a fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). O projeto feito à medida das necessidades deste corpo de bombeiros, obedecendo a orientações do próprio comandante, está aprovado e o processo bem encaminhado, segundo referiu ao jornal Bombeiros de Portugal Joia da Silva. O futuro equipamento, a erigir na localidade de Cacilhas, num terreno com 1665 m2 que está orçado em 1.3 milhões de euros, compreende dois módulos que permitem separar as áreas administrativa e associativa da operacional. Trata-se assim de um complexo moderno, com todas as condições de trabalho e de conforto para aos operacionais, bem distinto do velhinho quartel do centro histórico da vila de Oeiras.

10 10 JUNHO 2014 VIDAGO Persistência e entrega à causa Os Voluntários de Vidago assinalam no próximo mês de setembro 47 anos de atividade de entrega ao próximo, mantendo o espírito dos pioneiros que há quase oitenta anos ousaram sonhar e começar a escrever a história desta instituição. Trabalho e um profundo respeito pelos operacionais que servem abnegadamente, o território norteiam uma direção empenhada que sabe que pode contar, sempre, com os seus bombeiros. Texto: Sofia Ribeiro Fundada a 15 de setembro de 1967 a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago, tal como as congéneres surge, invariavelmente, da vontade e do empenho do povo. Hoje tal como ontem são os vidaguenses, entre eles, o presidente José Gonçalves Oliveira e o primeiro e único tesoureiro da associação Silvino Teixeira, entre outros homens e mulheres de valores e com valores deste magnífico território. Refira-se que no processo de constituição desta associação valeu a persistência, pois foram precisas mais de três décadas para a concretização de aspiração definida nos idos de Um grande incêndio que destruiu o Hotel do Golf acabou por ser determinante na realização do sonho da comunidade. Gente decidida e trabalhadora não cede às adversidades, não desiste. A prova-lo o rocambolesco processo das obras de renovação e ampliação do quartel aprovadas em 1997, mas cuja primeira fase só foi concluída em Os trabalhos foram retomados em 2005 suspensos no ano seguinte. Avanços e recuos que Francisco José Oliveira, agora já em novas instalações, justifica com falta de vontade política para solucionar a questão. Valeu o patrocínio da Unicer e o muito trabalho de construção civil de um punhado de operários bombeiros para que já em 2012 o Corpo de Bombeiros de Vidago pudesse, finalmente, usufruir de condições condignas. A preocupação reside agora na substituição integral do telhado do quartel em fibrocimento, bem como a instalação de uma nova central de comunicações, projetos que carecem de suporte financeiro de que associação não dispõe. O apoio da Câmara Municipal de Chaves, os contributos de pessoas e empresas e os proventos assegurados numa ou noutra atividade, são providenciais para uma instituição que também granjeia simpatia e respeito da comunidade portuguesa residente em França, na Suíça e nos Estados Unidos da América, sempre disposta a colaborar com a causa. O Corpo de Bombeiros Voluntários de Vidago, desenvolve a sua atividade nas freguesias, a sul do concelho de Chaves, servindo cerca de 5300 habitantes, numa área de Km², onde predomina a floresta, as estruturas comerciais e industriais, e uma vasta rede viária, nomeadamente a A24, a EN2, constituem preocupações operacionais, e exigem a prontidão de recursos humanos e a eficácia de meios. A formação é uma preocupação partilhada que não entra no rol das despesas, é antes um investimento que só pode trazer valor acrescentado ao serviço prestado pelos operacionais, apoiados por um conjunto de viaturas que vão dando respostas às especificidades do território. Ainda assim, o presidente da direção identifica como lacuna, um novo Veículo Florestal de Combate a Incêndios, porque o que serve este contingente há muito acusa o desgaste de 19 anos de serviço cumprido. Esta é uma enorme família onde tudo é partilhado, os atuais dirigentes e bombeiros dão o seu melhor, mas contam sempre com o apoio de quem já serviu na associação. Emílio Lage Medeiros, o primeiro comandante dos Voluntários de Vidago é uma presença assídua no quartel, cessou funções mas mantém intactos os laços, os afetos à instituição. Aliás esta casa são os homens e as mulheres que a servem, como faz questão de salientar o presidente da direção: Não posso deixar de render a minha homenagem a todos os soldados da paz, com ou sem farda. O trabalho abnegado cheio de dedicação aos outros sem olhar ao perigo e esforços, colocando tantas vezes em risco a sua vida, não pode deixar de ser enaltecido. Estes homens e mulheres sempre disponíveis, esforçados e dispostos a prescindirem dos seus, para socorrer quem deles necessita. É desta entrega e do profundo respeito que a direção rende ao corpo de bombeiros de que se faz o sucesso e o crescimento de uma instituição, onde todos trabalham para uma causa comum. Na verdade, por aqui todos são bombeiros, e se apenas cerca de meia centena enverguem a farda, muitos outros cuidam da segurança, investem na formação e nos meios para que estes soldados da paz possam cumprir exemplarmente o lema vida por vida.

11 JUNHO CASTELO DE VIDE Centenário com muitos projetos À beira do centenário os Voluntários de Castelo de Vide gozam da estabilidade e da tranquilidade imposta por sucessivas gerações de dirigentes e bombeiros, que souberam sempre honrar o projeto gizado nos idos de 1915 grupo de castelo-videnses de garra. Texto: Sofia Ribeiro Registos históricos dão conta que a 11 de agosto de 1915 nascia da garra e empenho de um grupo de 18 notáveis a então Agremiação dos Bombeiros Voluntários da Notável Vila de Castelo de Vide. Dessa unida e coesa equipa destacam-se Manuel Marcos Canário que assumiu as funções de presidente e Modesto Duarte Garcês que ficava para história como o instrutor e primeiro comandante do corpo de bombeiros. Estes dois homens deixaram o trabalho e o exemplo que 99 anos volvidos continuam a nortear o presidente João Palmeiro e comandante Pedro Rabaça, afinal os herdeiros de uma destacada e distinta instituição com dirigentes e bombeiros que sempre souberam ultrapassar as adversidades e garantir uma resposta de qualidade às solicitações da comunidade que abnegadamente servem. Cem anos de vida, cem anos de história, cem anos de ajuda à comunidade de que muitos nos orgulhamos, refere o presidente João Palmeiro. As comemorações já anima a equipa, contudo não fazem perigar as tarefas diárias que permitem assegurar a estabilidade desta instituição. As preocupações são muitas, sobretudo com as pessoas que diariamente, 365 0u 366 dias por ano garantem a proteção e socorro ao cerca de três mil habitantes do concelho. As dificuldades impostas pela atual conjuntura exigem toda a contenção, por isso, palavra de comandante, há margem para projetos megalómanos, para querer o que não possível ter. O parque de viaturas há muito carece de renovação, ainda assim, a aposta constante na manutenção das viaturas tem permitido sempre da resposta às exigências do território. Depois da recente aquisição de uma viatura de desencarceramento a prioridade volta-se para a emergência pré-hospitalar, área que carece de algum investimento. Posicionado no realismo, o resposável operacional revela que processo de modernização do parque de viaturas terá faseado, logo que exista alguma folga financeira. Somos os primeiros a reconhecer estas necessidades refere o presidente de uma direção sempre atenta às necessidades operacionais dos bombeiros, bem como a segurança de cada um dos cerca de 50 operacionais que integram este corpo de bombeiros. Em termos incêndios urbanos estamos bem serviços. Aguardamos agora a chegada ao quartel os equipamentos fogos florestais para metade do efetivo garantido por candidatura a fundos comunitários da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), o que restante terá que ter investimento da associação, revela João Palmeiro. Os recursos são escassos pelo que o apoio da câmara municipal e as colaborações pontuais das juntas da freguesia e da população, são acompanhados pela dinamização de eventos vários que garantem verbas não muito elevadas, mas que permitem colmatar algumas faltas. Estas sinergias e muita dinâmica vão permitindo fazer mais e melhor pela comunidade, um desígnio que só pode ser alcançado com a formação dos operacionais do quartel de Castelo de Vide. É com orgulho que falo deste corpo de bombeiros que, aliás, é reconhecido não só aqui na região, mas também no distrito de Portalegre e no País. Temos a oportunidade de fazer ações conjuntas com os vizinhos espanhóis, nomeadamente em incêndios florestais e somos sempre muito elogiados. É um reconhecimento muito bom, mas para o qual também trabalhamos, todos os dias, muito, faz questão de salientar Pedro Rabaça. O dinamismo é muito, contudo a falta de voluntários começa a ser um dor de cabeça. Apesar de uma elevada taxa de operacionalidade, prontidão e eficácia na resposta do presente, o comandante receia o futuro, por isso mesmo bate-se pela criação de uma escola de infantes e cadetes, que possa atrair os mais novos para causa e assegurar a necessária renovação do contingente. Por outro lado, os 25 jovens que integram, neste momento a fanfarra, constituem, também, uma esperança para a revigorar o movimento do voluntariado que nos altos tem perdido força. Projetos, ideias e vontade de trabalhar não faltam, também por isso o centenário assume um simbolismo importante, é prova de vitalidade desta vetusta associação, que já se prepara para mobilizar e envolver nas comorações do próximo ano antigos e novos dirigentes, corpo ativo e quadro de honra, população e as instituições do concelho de Castrelo de Vide.

12 12 JUNHO 2014 SERTÃ Estratégia de proximidade assegura proventos A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Sertã, depois de um período conturbado, vive agora momentos mais tranquilos. Trabalho entrega à causa, mas também uma boa gestão de recursos, apoiada em enérgicas medidas de controlo interno, permitiram devolver a prosperidade ambicionada há mais de noventa anos por um grupo de dinâmicos e abnegados sertaginenses. Texto: Sofia Ribeiro Fundada em julho de 1916, a Associação Humanitária dos Voluntários da Sertã tem como maior património os homens e mulheres que ao longo de nove décadas nas mais diversas funções serviram a instituição em prol da comunidade. Ao contrário do que acontece em muitas zonas do País, nesta vila do distrito de Castelo Branco o movimento do voluntariado não esmoreceu, e embora as exigências do presente vão roubando soldados a este contingente da paz, todos os anos é possível não só assegurar a renovação mas também o reforço dos Voluntários da Sertã, com uma dezena de novos elementos, como declara ao jornal Bombeiros de Portugal, o comandante Alexandre Silva, referindo que só desta forma é possível segurar no quartel mais de 130 operacionais. Na origem do sucesso desta missão está muito trabalho, como faz questão de sublinhar Vítor Nunes, o presidente da direção, nomeadamente junto das escolas ou com a promoção de iniciativas que consigam dar a conhecer a atividade dos bombeiros e que permitam atrair mais operacionais para a causa. Neste âmbito comando e direção salientam a ação do núcleo da Juvebombeiro da Sertã responsável pela dinamização de projetos como Quatro dias bombeiro que decorre, anualmente, durante as férias da páscoa, bem como as de inúmeras sessões de sensibilização nas escolas. A Juve não constitui uma despesa para esta associação, pelo contrário. Todo o apoio que prestamos a este núcleo é um investimento, para além de um importante trabalho de divulgação da missão dos bombeiros é ainda responsável pela organização de inúmeros eventos que têm permitido a aquisição de muito equipamento de proteção individual entre outras mais valias para o quartel, nomeadamente um ginásio para os bombeiros sublinha o presidente da direção. Mas este dinamismo, indiciador de uma associação de portas abertas à comunidade é conquista recente, garante Vítor Nunes, afiançando que a prioridade desta direção, quando assumiu funções em 2011 foi mesmo inverter um processo de isolamento. Esta era uma instituição fechada, voltada para si refere o dirigente associativo dando conta de uma série de iniciativas que, em escassos três anos, permitiram reatar laços de união e aproximação com a população, mas também com as várias entidades locais e até com as empresas da região. Neste âmbito, Vítor Nunes fala da linha Sertã + que permite apoiar e encaminhar os cidadãos em questões ligadas à atividade municipal e ainda o Projeto Saúde + que leva os Voluntários da Sertã a promover nas freguesias da sua área de intervenção rastreios e medições e ao registo regular do peso, da pressão arterial, da pulsação, da glicémia e da saturação de oxigénio, entre outros parâmetros. Esta iniciativa já envolve mais de 300 pessoas, e traduz-se numa conquista que anima e motiva a instituição, como revela o presidente: Estivemos, de facto, de costas voltadas para a população, mas já começamos a sentir a proximidade. Mas não tem sido fácil a missão desta equipa que herdou uma situação financeira muito grave e exigiu medidas enérgicas: A boa gestão de recursos, a aplicação de medidas de controlo interno e a renegociação com fornecedores, têm permitido resolver o problema garante o dirigente acentuando que nesta senda de recuperação o comando e a direção contaram sempre com o trabalho do corpo ativo e de todos os mais de 30 colaboradores da instituição. Felizmente, não tivemos que recorrer a despedimentos. Embora a situação fosse muito grave, a direção optou sempre pelas pessoas, faz questão de referir o comandante Alexandre Silva. Os apoios da autarquia, os patrocínios de várias empresas às ações promovidas pela associação têm sido importantes no processo de reestruturação económica e na concretização do projeto sufragado pelos associados em O parque de viaturas responde às solicitações, contudo o comandante dá conta da necessidade de investimentos em material de desencarceramento, para dar resposta às crescentes preocupações com IC8, que com a introdução das SCUTS, passou a ser opção para muitos mais automobilistas, com o consequente aumento dos riscos. Anda assim, a organização de âmbito distrital que fomenta a complementaridade de meios permite eliminar lacunas. A este propósito o comandante sublinha ainda o trabalho das câmaras municipais da Sertã, Proença e Oleiros que funcionam muito bem em matéria de proteção civil, nomeadamente, na articulação de meios, intercâmbio entre autarquias. Esta é uma associação que estabelece como prioridade a segurança do corpo de bombeiros, segundo nos diz o responsável operacional dando conta da recente aquisição de novas botas para combate a incêndios florestais, um investimento de mais de 16 mil euros, integralmente suportados pela associação. E com a casa arrumada comando e direção estudam a possibilidade de avançar com obras no quartel, um complexo inaugurado em 2007, mas que já se revela exígua, nomeadamente a nível de áreas de parqueamento, salas de formação e camaratas. Por outro lado comando e direções acordam na necessidade de dotar as instalações de um parque instrução e de uma casa escola: Os nossos bombeiros continuam a treinar nas antigas instalações da associação, para onde somos obrigados deslocar meios para assegurar a preparação dos operacionais, o que não faz sentido, até porque essa antiga estrutura antiga já não responde às exigências do presente, refere o comandante, sublinhando que a formação dos homens e mulheres que servem o quartel da Sertã é uma questão essencial. Temos formadores de todas as áreas, também investimos muito na formação externa por isso, contamos com um corpo ativo bem preparado, salientam comando e direção. Servir cada vez melhor é pois o desígnio desta equipa que buscou inspiração no projeto encetado a 26 de agosto de 1916 por um grupo de ativos e abnegados sertaginenses, para assegurar um futuro consistente à instituição.

13 JUNHO CONCURSOS NACIONAIS DE MANOBRAS Mais de 500 competição O Complexo Municipal de Atletismo Carla Sacramento, no Seixal recebeu, nos dias 31 de maio e 1 de junho, os 33.ºs Concursos Nacionais de Manobras para Bombeiros e 32.ºs Concursos Nacionais de Manobras para Cadetes, uma vez mais inseridos nas comemorações do Dia do Bombeiro Português, que este ano tiveram como cenário a cidade do Barreiro. O certame reuniu mais 500 participantes, entre bombeiros voluntários, profissionais e cadetes, numa saudável competição, norteada pela troca de experiências e pelo convívio. Ainda antes da sessão de abertura as equipas puderam efetuar a adaptação ao terreno e fazer um último treino antes da prova, que colocaria a prova a técnica, o trabalho em grupo. a destreza, a preparação física e os nervos, nomeadamente dos estreantes nestas andanças. No sábado de manhã, durante os treinos, Ana Nepomuceno, responsável pela equipa de cadetes mistos de Pinhal Novo, dava conta da grande ansiedade e da muita espectativa do seu grupo para o qual tudo era novo. Também caloiros o formação mista dos Voluntários de Alcochete apresentava-se mais descontraída, calma e serena. No último ano, Luís Graça, Diamantino Costa e Joaquim Gil, dinamizadores das escola de infantes e cadetes da associação preprarou estes jovens levou- -os a treinar nos quartéis de Sintra e no Cartaxo, e esta participação nos concursos era encarada como uma continuidade desse trabalho mais uma das muitas atividades que desenvolvem durante todo o ano, Boa disposição e muita alegria marcaram a passagem das duas equipas de cadetes dos Bombeiros de Freamunde. O 1.º lugar alcançado pelas meninas e a 4.ª posição garantida pelos rapazes, o ano passado, foi o mote para uma enorme festa. O grupo, de 36 elementos, cantou dançou, fez a festa e marcou pontos no relvado e na pista com mais uma boa classificação. Os Voluntários da Rebordosa participam nestes campeonatos desde 1982, tem por isso enorme à vontade na superação de todos os desafios. Paulo Leal, o porta da voz da equipa, ainda antes da provas mostrou-se confiante numa boa classificação no domingo e de facto não se enganou, tanto grupo feminino como o masculino mostraram que a experiência é um trunfo. Há quatro anos que Vítor Eugénio leva os cadetes de Vila Real de Santo António aos campeonatos de manobras, uma participação que é sempre vivida com muita intensidade e entrega embora para estes jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos, o convívio seja muito mais importante que qualquer medalha, até porque o que importa é participar. Forçosamente mais competitivos os seniores A de Ourém intensificaram a preparação no campo, na manhã de sábado. A equipa é muito experiente, invariavelmente uma candidata ao título de vencedora e, por isso, ano após ano a responsabilidade cresce. O ano passado os Voluntários de Ourém venceram a prova e obtiveram o visto para a almejada participação nos campeonatos europeus, conforme revelou ao jornal Bombeiros de Portugal o adjunto de comando Emanuel Santos. A ideia este ano era continuar na senda das vitórias, mas o idêntico poderio dos Voluntários da Ribeira Grande não o permitiu. Há anos que as seniores de Loures e Ourém são obrigadas a competir entre si, sendo que a equipa do distrito de Lisboa, mais experiente, tem conseguido as melhores classificações, o que aliás se verificou, este ano, mais uma vez. Na sessão de abertura dos 33.ºs Concursos Nacionais de Manobras para Bombeiros e 32.ºs Concursos Nacionais de Manobras para Cadetes, marcaram presença, entre muitas outras individualidades, Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses e Joaquim Santos, o presidente da Câmara Municipal do Seixal que distinguiram os vencedores do ano passada e deram o sinal de partida para mais participada edição. Bancadas cheias no dia da prova, muitas dezenas de apoiantes das várias equipas, sendo que este ano se destacaram nas provas dos seniores os Voluntários da Ribeira Grande, na classe A e dos Bombeiros de Paço de Sousa, (BI e a equipa feminina de Loures. Já nos profissionais, nas duas classes, a vitória sorriu aos Sapadores no Porto. Nos escalões de cadetes, destaque para as prestações da formação masculina da Ribeira Grande, do grupo misto dos Municipais do Cartaxo e da equipa feminina da Rebordosa. Todos os pormenores desta iniciativa da Liga dos Bombeiros de Portugueses, na próxima edição do Jornal Bombeiros de Portugal.

14 14 JUNHO 2014 VISEU Voluntários dão garantias de futuro Desde 2011 que os Voluntários de Viseu ocupam um novo e moderno quartel, mas que se já revela exíguo. Assim, direção e comando acordam na necessidade de adaptar as instalações a nova realidade, até porque a propalada crise do voluntariado ainda não bateu à porta dos voluntários visienses. Texto: Sofia Ribeiro É com justificado regozijo que Luís Duarte, comandante dos Voluntários de Viseu conduz os jornalistas numa visita guiada ao moderno quartel que, em dezembro de 2011, passou a acolher o corpo de bombeiros, até aí sediado na cidade em instalações que há muito tinham deixado de dar respostas às necessidades dos operacionais. A casa ainda cheira a novo, é um facto, mas já se releva exígua, porque mesmo que desterrada, com acessos difíceis, em muito tem contribuído para o crescimento e afirmação do voluntariado atendendo que as duas últimas escolas de recrutas permitiram reforçar o corpo ativo com cerca de 40 novos elementos, algo de surpreendente, tendo em conta a realidade nacional, bem menos animadora. Da escola iniciada em 2012 recebemos 23 novos bombeiros, a que dentro em breve se juntarão mais 15 elementos saídos da última recruta e já contamos com cerca de 40 inscrições para um novo Curso de Instrução Inicial de Bombeiro, que terá início em outubro, refere o comandante Luís Duarte, que não encontra uma justificação para tamanho interesse dos visienses pela causa e não apenas dos mais jovens: Na escola de 2012, a média de idades era 20 anos, mas nesta última formação já tivemos elementos mais velhos, gente com 40 anos determinada a servir a comunidade, adianta o responsável operacional, explicando que este novo cenário, impôs novos desafios, até porque, se na formação teórica não há distinções, a vertente mais prática, pela componente de exigência física, prejudicava os mais velhos e, assim, importava esbater diferenças: Fomos obrigados a criar um sétimo módulo de formação Módulo Zero dedicado à preparação física para que todos os formandos estivessem em pé de igualdade. Uns puxaram pelos outros, os mais velhos não cederam e, neste momento, a exercício físico já entrou na rotina, o que nos garante bombeiros devidamente preparados para todo o serviço operacional, diz-nos Luís Duarte. A todos os níveis a formação é uma preocupação, assumida pelo comandante em 2012, quando deixou as funções de adjunto para assumir a estrutura. Estávamos muito deficitários nessa área, mas felizmente neste momento contamos com todos elementos com formação TAT ou TAS e salvamento e desencarceramento; 75 por cento do corpo de bombeiros está devidamente preparado para combate a incên- dios florestais; 50 por cento com certificação para o manuseamento e manutenção de ferramentas manuais; Contamos ainda com 12 elementos com formação em salvamento em grande ângulo outros tantos em matérias perigosas, 12 operadores de telecomunicações e ainda 12 mergulhadores, refere o nosso interlocutor dando ainda conta da intenção de ainda este ano fundir as várias equipas numa só, abarcando o mergulho, o grande ângulo e o grupo cinotécnico, dando assim resposta eficaz às solicitações operacionais deste território. Neste desígnio, o comando conta com o apoio da direção, sempre disponível a dar resposta às solicitações, porque a formação dos bombeiros é o mais importante, conforme salienta a vice-presidente da direção Ana Paula Santana Esta dinâmica dita outras prioridades, e a ampliação do quartel surge como fundamental, conforme defendem comando e direção. O projeto que prevê a união dos dois módulos que constituem o complexo, a criação de uma nova área operacional, de mais camaratas e de uma zona de refeições para o corpo de bombeiros. A concretização desta aspiração está, contudo, dependente de fundos comunitários. Por solucionar continuam o processo de acessos viários ao quartel que é servido por uma via improvisada no IP5. O comandante explica que a tutela e a Câmara de Viseu não se entendem na desafetação de um troço daquela via, algo que mito prejudica os bombeiros. Refira-se a associação continua a pagar os acessos à infraestrutura, que o projeto não previu, um constrangimento que a juntar à crise financeira do pais obriga a uma gestão muito rigorosa da associação, conforme revela Ana Paula Santana: Esta equipa tem investido tudo na consolidação do passivo, para alcançar a estabilização económica da associação, uma missão espinhosa que impõe muito trabalho. A receita com o serviço de transporte de doentes não urgentes que cresceu nos últimos anos, as parcerias com empresas e contributos da população são importantes para manter a sustentabilidade assim como apoios ainda que direcionados da autarquia, que permitiram a concretização do projeto do novo quartel e aquisição de um novo VCOT, em substituição de um perdido, o ano passado, nos incêndios do Caramulo. Neste âmbito, o comandante conta com a sensibilidade do executivo para dotar o quartel com uma Equipa de Intervenção Permanente, que permitiria acrescentar valor ao serviço já prestado às populações, seria uma boa solução operacional. Mesmo a trabalhar em várias frentes, não há margem para descurar questões importantes como o Equipamento de Proteção Individual e a renovação do parque automóvel. O comandante aguarda com natural expectativa a chegada ao quartel do equipamento para fogos florestais adquirido no âmbito de uma candidatura da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, porque na vertente urbana todos os elementos tem equipamento completo. Segundo Luís Duarte no parque de viaturas continua a faltar uma autoescada, bem como um veículo urbano e um outro para apoio a acidentes com matérias perigosas, lacunas que no seu devido tempo serão, certamente, supridas. O elenco diretivo e a estrutura de comando não baixam os braços com intuito de dar continuidade a um projeto encetado em 1886 por Manuel Casimiro de Almeida Miranda e com os olhos postos no futuro apostam agora numa escola de infante e cadetes que, todos os domingos, junta no quartel cerca de quatro dezenas de jovens, que com o rigor e a exigência de elementos do quadro de honra e um bem preparado grupo de formadores, são garantia da renovação do corpo de bombeiros que importa assegurar desde já.

15 JUNHO HUMBERTO COELHO Admiração e respeito pelos bombeiros Futebolista, treinador de futebol, selecionador nacional, Humberto Coelho fez de tudo no e para o desporto rei. Atualmente, desempenha as funções de vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol. O jornal Bombeiros de Portugal acompanhou Humberto Coelho numa visita ao quartel dos Bombeiros de Cascais, onde este Senhor do futebol se revelou entusiasta da causa associativa e um admirador da missão cumprida, todos os dias, pelos bombeiros. Texto: Sofia Ribeiro Fez de tudo pelo futebol dentro e fora dos relvados, foi, anos a fio, um operacional do futebol, dando muitas alegrias aos adeptos e granjeando enorme simpatia nos clubes por onde passou, sobretudo do Sport Lisboa e Benfica, onde integra por direito a galeria dos maiores. Humberto Coelho ocupa, atualmente, o cargo de vice-presidente da Federação Portuguesa de futebol, numa missão que o enche de orgulho e lhe permite continuar a viver a sua maior paixão: o futebol. O ex-defesa do Benfica esteve no quartel dos Bombeiros de Cascais, onde foi recebido pelo presidente Rui Rama da Silva e comandante João Loureiro, fazendo questão de cumprimentar os operacionais que, nessa manhã, garantiam o socorro à população da vila. Todos, de alguma forma, estamos ligados aos bombeiros, na verdade precisamos deles. Nas situações mais adversas a sua presença transmite segurança e, só por isso, merecem o nosso maior respeito, sublinha. Os incêndios que, em 2013, tantas vidas dizimaram estão na memória de todos e o nosso interlocutor, no início de mais um verão, diz esperar que ações de prevenção aplicadas em tempo útil, permitam, este ano, salvaguardar a vida dos bombeiros e poupar a floresta. Considera ainda que todos os apoios concedidos às associações e corpos de bombeiros são sempre poucos tendo em conta a grandeza e nobreza da missão dos soldados da paz. Todos nós temos a obrigação de ser solidários e, nesse sentido, este movimento de voluntariado é uma referência fundamental, importantíssima, defende Humberto Coelho, que fala com particular simpatia da paixão que estes homens e mulheres dedicam à causa, aliás muito idêntica à que sempre ligou este homem franco, direto mas muito simples, ao futebol, tema que aliás está sempre presente em todos os momentos da sua vida. Na conversa com os jornalistas, surge como inevitável, a carreira deste profissional do futebol, que se estreou ainda menino no pelado do Ramaldense, mas que pisou os mais importantes relvados do Pais e do mundo. Não sonhava ser futebolista, queria apenas jogar à bola, diz, mas aquela bola de borracha, linda oferecida pela mãe trocou-lhe as voltas aos sonhos. Aos 15 anos Humberto já sabia o que realmente queria, por isso foi com naturalidade que encarou o papel de jovem promessa disputada por Leixões, Porto, e Benfica. Nunca me arrependi de nada, do que fiz, das equipas por onde passei diz o futebolista que, em 1984, uma lesão o tirou dos relvados, mas que logo procurou e encontrou caminhos alternativos mas que, forçosamente, teriam que passar pelo desporto rei. Garante que ainda hoje sente falta do jogo, do contacto com a bola, da adrenalina, do envolvimento, ainda assim, afiança que abraçou com entusiasmo o desafio de assumir o papel de dirigente na Federação Portuguesa de Futebol. Do vasto e invejável currículo de Humberto Coelho destacam- -se as prestações no Sport Lisboa e Benfica e no Paris St. Germain, bem como as 64 vezes que representou as cores nacionais. Este notável e carismático defesa pode ainda orgulhar-se dos 58 golos marcados ao longo da carreira. Humberto Coelho fundou uma escola de futebol, foi treinador, tendo orientado entre outras as formações do Salgueiros e o Braga, até que em 1998 foi escolhido para selecionador nacional, conseguiu apurar Portugal para o Europeu 2000, na Bélgica e Holanda, onde chegou às meias-finais. Ainda assim, Humberto troca a grupo luso para assumir o comando de Marrocos e, posteriormente, da Coreia do Sul, agora, ainda que numa missão distinta, está de regresso, mantendo-se como um dos rostos mais carismático do futebol Português.

16 16 JUNHO 2014 por avaliar as consequências dos Estão erros do passado recente, quando existiam condições. Senhor Ministro, não estamos disponíveis para andar a estender as mãos à caridade. Estas foram algumas das palavras de Jaime Marta Soares dirigidas a Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, no discurso que assinalou as comemorações de mais um Dia do Bombeiro Português. Desta feita, a data foi assinalada no Barreiro, no passado dia 8 de junho. Perante dezenas de bombeiros, vários convidados e muitos populares que se associaram a esta data que também foi de homenagem, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, afirmou a necessidade de serem criadas condições de incentivo ao voluntariado que contribuam para proporcionar um mínimo de sustentabilidade. Perante o olhar atento do ministro e do secretário de estado, o presidente da Liga defendeu que ao nível da Proteção Civil os bombeiros querem ter autonomia. Referindo-se à Autoridade Nacional de Proteção Civil, Marta Soares sublinhou que a esta estrutura compete apenas a coordenação e não comando dos bombeiros. Nesse sentido, e no âmbito da DIA DO BOMBEI Não estamos disponíveis para Fotos: Sérgio Santos revisão da Lei de Bases de Proteção Civil, o presidente da Liga considerou que é necessário que fiquem bem definidas as matérias de estrutura de comando, autonomia e regras de financiamento. Em memória de muitos homens e mulheres que há mais de 620 anos morrem ao serviço de Portugal pediu um minuto de silêncio. No final escutaram- -se palmas de profundo reconhecimento de todos os presentes. Referindo-se ao passado recente, Jaime Marta Soares referiu que esse mesmo passado vai ter consequências futuras, lançando o desafio para que sejam retiradas ilações com o objetivo de se poder construir um futuro com rigor. Jaime Marta Soares, lembrou que os bombeiros, que assentam numa estrutura associativa que tem por base o voluntariado, são o principal agente da proteção civil. Olhem para eles com dignidade, apelou. Num claro recado dirigido ao ministério da Saúde, Jaime Marta Soares lembrou que os bombeiros são o principal sustentáculo de saúde que colabora com o INEM. Recordou que existe legislação anacrónica no que diz respeito aos serviços de saúde prestados pelos bombeiros, nomeadamente no que se refere ao transporte de doentes. Não queremos continuar que sejam assim tratados, acrescentou Jaime Marta Soares que foi aplaudido pelos populares presentes. Lembrança e reconhecimento Tal como é hábito a Liga dos Bombeiros Portugueses aproveitou a cerimónia do Dia do Bombeiro Português para entregar o Prémio Bombeiro de Mérito e as Menções Honrosas relativas a 2013 com os apoios da Fundação Montepio e da empresa Sarah Trading. Os bombeiros Fernando Oliveira e Carla Neto, dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, receberam o Prémio das mãos do presidente da Liga e do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. Depois de um verão, particularmente trágico, a cerimónia do dia 8 de junho, ficou ainda

17 JUNHO RO PORTUGUÊS estender as mãos à caridade marcada pela emoção e pela dor. A Liga dos Bombeiros Portugueses entregou aos familiares dos oito bombeiros mortos nos incêndios do ano passado o Crachá de Ouro a título póstumo, um momento particularmente doloroso, como referiu Jaime Marta Soares. No âmbito do Prémio Bombeiro de Mérito foram também entregues menções honrosas, à Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, ao presidente da assembleia-geral dos Voluntários de Vila Nova de Famalicão, Avelino Almeida Machado da Silva Reis, e à empresa Digal SA. Fotos: Sérgio Santos SIRESP Rádios para Lisboa e Setúbal Aproveitando as cerimónias do Dia do Bombeiro Português, o Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, procedeu à entrega de novos rádios SIRESP aos corpos de bombeiros dos distritos de Lisboa e Setúbal, num total de 81 corporações. Com a entrega destes novos rádios, o Governo garante ter disponíveis para operação, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e pelos corpos de bombeiros, nomeadamente no contexto do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais do corrente ano, um total nacional de rádios SIRESP.

18 18 JUNHO 2014 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Curso de chefe de equipa de urbanos Elementos dos Bombeiros Voluntários da Aguda frequentaram em 14 e 15 de Junho último um curso de equipa de intervenção rápida (RIT). Para tal, deslocaram à Escola Portuguesa de Salvamento, uma equipa de 4 operacionais. Segundo fonte do corpo de bombeiros, estes AGUDA Bombeiros em formação RIT ÁGUAS DE MOURA Ensinex testa plano novos conhecimentos agora adquiridos irão reforçar a capacidade técnica e operacional dos intervenientes. Segundo a mesma fonte, a curto prazo, os quatro elementos irão transmitir os conhecimentos adquiridos ao restante corpo de bombeiros. Unidade Local de Formação (ULF) dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo Antó- A nio acolheu recentemente um curso de chefe de equipa de incêndios urbanos, facultado pela Escola Nacional de Bombeiros (ENB), no âmbito das operações essenciais de extinção de incêndios urbanos e industriais. O curso, que teve como objetivo preparar os bombeiros para chefiar uma primeira intervenção em cenários de incidentes estruturais, foi frequentada por operacionais dos Bombeiros Voluntários de Portimão, Monchique e Municipais de Loulé e Olhão, tendo como formadores de combate a incêndios urbanos e industriais da ENB, Válter Raimundo, adjunto de comando dos Bombeiros de Portimão e João Horta bombeiro municipal em Tavira. Esta ULF é a única em funcionamento na região desde Aguarda-se agora a instalação de outra dessas unidade em Monchique. BARREIRO Sul e Sueste em Espanha No âmbito das comemorações do Dia Municipal do Bombeiro de Palmela, realizou-se o Exercício Ensinex, na Escola Básica José Saramago, na localidade de Poceirão. Com o objetivo de testar o plano de segurança desta unidade de ensino, o exercício mobilizou o Corpo de Bombeiros de Águas de Moura, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Palmela, Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Guarda Nacional Republicana. colisão entre um comboio de passageiros e um A outro de mercadorias perigosas na estação ferroviária de Soure foi o cenário criado para a realização do exercício distrital SoureTrain 14 no passado dia 17 de maio. Este teste permitiu avaliar tempos de resposta, prontidão e sobretudo a capacidade de intervenção num cenário de multivítimas com existência de matérias perigosas. Desta forma os operacionais foram chamados a prestar assistência a cerca de 40 passageiros, entre os quais 12 feridos graves, oito ligeiros e dois mortos e ainda proceder às medidas de arrefecimento e controlo do vagão cisterna que transportava clorato de sódio. Estiveram envolvidos neste exercício 150 bombeiros e 40 veículos dos corpos de bombeiros de Soure, Brasfemes, Cantanhede, Condeixa-a-Nova, Coimbra (voluntários e sapadores), Figueira da Foz (voluntários e municipais), Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Penacova, Penela, Pombal; o CDOS de Coimbra e ainda equipas do INEM, Guarda Nacional Republicana, CP e REFER. Sérgio Santos SOURE Exercício SoureTrain14 convite da Associación Profesional de Rescate en Acci- A dentes de Trafico (APRAT), de Espanha, congénere da Associação Nacional de Salvamento e Desencarceramento (ANSD), de Portugal, o Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste participou com uma Equipa de Salvamento e Desencarceramento no X Encuentro Nacional de Rescate en Accidentes de Tráfico, que decorreu em Bilbau, entre 11 e 14 de junho. A Corpo de Bombeiros do Sul Após a inauguração no final do mês de abril das várias estruturas do Centro de Formação dos B V Esmoriz a ansiedade para a concretização do primeiro exercício/simulacro interno era evidente. A estreia do novo equipamento aconteceu em meados do maio, envolvendo várias dezenas de elementos do Corpo de Bombeiros perante uma assistência que integrou escuteiros de Esmoriz, com elementos dos órgãos sociais, populares, beneméritos e até o presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz. Numa tarde quente, os operacionais testou o regaste de quatro pessoas de uma habitação tomada pelo fogo, naquela que foi mais uma bem-sucedida missão, que permite certificar, que em cenário real, este corpo de bombeiros se distingue pela prontidão, preparação e capacidade de resposta. e Sueste, representado por seis operacionais, realizou com sucesso manobras standard e complexas avaliadas pelo júri da APRAT. A participação no encontro nacional espanhol de salvamento e desencarceramento em acidentes rodoviários de uma equipa do Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste ocorre pelo segundo ano consecutivo, começando assim a cimentar- -se uma relação ibérica profícua que permite formar os ESMORIZ bombeiros de forma diferenciada, com resultados notáveis. O envolvimento do Corpo de Bombeiros do Sul e Sueste neste tipo de eventos iniciou-se há um ano atrás, quando em junho de 2013 se realizou no Barreiro o I Campeonato Nacional de Salvamento e Desencarceramento, organizado pela ANSD, tendo desde então sido feita uma forte aposta na formação e no treino dos bombeiros nesta área de especialidade. OPeracionais estreiam casa de fogo

19 JUNHO 2014 ALBUFEIRA Em campeonato na Irlanda Na sequência de contactos estabelecidos entre dirigentes da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albufeira e uma congénere Irlandesa, dois operacionais algarvios, participaram no National Road Traffic Collision and Trauma Challenge 2014 em Bray, na Irlanda. Para os participantes, esta ação possibilitou a partilha de experiências e conhecimentos técnicos, que permitem o desenvolvimento e aperfeiçoamento na abordagem e intervenção em acidentes rodoviários com vítimas encarceradas. Registe-se que, não obstante a participação de várias equipas de outros países, o grupo de Albufeira foi distinguido pelo júri com o troféu Equipa de Eleição. MINDE Quartel acolhe Trauma Challenge II Os Bombeiros Voluntários do Sul Sueste (Barreiro) realizaram no dia 4 de junho, no âmbito do Plano de Emergência Interno da Escola EB1 do Lavradio, no concelho do Barreiro, um exercício de simulacro de incêndio estrutural com duas vítimas. BARREIRO Simulacro na EB1 do Lavradio SOURE Instrução Intensiva 19 O simulacro teve como objetivo testar a capacidade de intervenção do corpo de bombeiros na resposta a situações reais, bem como certificar a operacionalidade das equipas de evacuação escolar. O exercício envolveu 13 operacionais e três viaturas dos Bombeiros do Sul e Sueste. Mais uma vez os Voluntários de Minde abriram as portas a novas atividades, e numa parceria com a Associação Nacional de Salvamento e Desencarceramento (ANSD), acolheram a iniciativa Trauma Challenge II, que contou com a participação dos corpos de bombeiros Sul e Sueste (Barreiro), Parede, Samora Correia, municipais da Figueira da Foz e CIOPS de Vila Real. A saudável competição, a troca de experiências e o convívio marcaram esta prova que levou ao pódio os Voluntários da Parede (1.º lugar), os Municipais da Figueira da Foz (2.º) e os Bombeiros de Samora Correia (3.º). Mais de duas dezenas de operacionais participaram na 3.ª edição da Instrução Trauma Intensivo, uma iniciativa dos Bombeiros de Soure que desta feita contou com participação de elementos dos Voluntários de Vila Nova de Poiares. Nesta ação conjunta foram recriados cenários extremos e condições adversas, permitindo a prática de procedimentos e técnicas adequados em situações tão distintas como o despiste de um motociclo ou a explosão em terreno agrícola, os participantes treinaram também o resgate e salvamento em espaços confinados, em poços e em meio aquático bem como a remoção e extração de vítimas encarceradas. Depois de 16 horas ininterruptas de exercícios, o desgaste e a exaustão dos operacionais coexistia com enorme espírito de equipa, entrega e dedicação, fatores que, aliás, em muito contribuíram para o êxito desta iniciativa. FAFE Encontros de orientação pedestre Depois de dois anos de interregno os Bombeiros Voluntários de Fafe reativaram o Encontro de Orientação Pedestre, que nesta sétima edição levou os participantes à descoberta das freguesias de Arões (Santa Cristina), Cepães e Fareja, terminando no Complexo Turístico de Rilhadas. As dezasseis equipas inscritas fizeram-se à estrada e foram percorrendo as sete balizas de provas distribuídas pelo percurso e que incluíram um teste aos conhecimentos teóricos, o manuseamento de ferramentas manuais, a montagem de ARICA, ordem unida, 1.º COS, imobilização e montagem de moto-bombas. No final do percurso, no Complexo Turístico de Rilhadas, estava montado um parque com atividades radicais para os participantes. Regressados ao quartel de Fafe e depois de somados os tempos e pontuações, destaque para as prestações dos Bombeiros Famalicenses (1.º), Voluntários Celoricenses (2.º) e Sapadores de Braga. Destaque ainda para a participação de duas equipas de cadetes dos Bombeiros de Fafe, nesta grande iniciativa que mais uma vez teve a assinatura do núcleo local da Juvebombeiro.

20 20 JUNHO 2014 MIRA Treino de condução em areia AÇORES Resgate na arriba Os Bombeiros Voluntários de Mira, em parceria com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, organizaram um treino operacional de condução em areia nos dia 23, 24 e 25 de maio no concelho de Mira. Este treino envolveu cerca de 130 operacionais distribuídos pelos diversos corpos de bombeiros do distrito de Coimbra, GIPS da GNR e sapadores florestais de Mira. Incluiu uma componente teórica no dia 23 e a componente prática nos dias 24 e 25. Esta ação de treino ficou a dever-se ao facto de nos últimos anos, principalmente em 2013, se terem verificado alguns constrangimentos e dificuldades na progressão dos veículos em terreno arenoso nos incêndios ocorridos em Mira. No final, em jeito de balanço, todos foram unânimes de que esta iniciativa foi uma mais- -valia para a preparação do DECIF 2014, ficando em aberto novas ações deste género a organizar no futuro. equipa de Salvamento em Grande Ângulo dos Bombeiros Voluntários das Velas foi ativada, no passado dia 19, por volta das A 20 horas, para efetuar o resgate de um corpo de um indivíduo do sexo masculino que se encontrava numa arriba na freguesia da Urzelina, Ilha de São Jorge nos Açores. Nesta intervenção, marcada pela organização e profissionalismo dos operacionais açorianos de Velas, estiveram ainda envolvidos os Bombeiros da Calheta, Política de Segurança Pública, Polícia Marítima, Ministério Público, a Autoridade de Saúde e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores. CASCAIS Prevenção no Guincho arrancou operação de prevenção e socorro na Praia A do Guincho deste ano, designada por Praia Segura, arrancou recentemente e termina em 14 de setembro próximo. A iniciativa dos Bombeiros Voluntários de Cascais repete-se há duas décadas, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e do hoteleiro local Toni Muchaxo. A Praia Segura realiza-se aos fins de semana e feriados de verão e consiste na presença de uma ambulância de socorro com dois bombeiros e um médico como tripulantes. Ao fim de duas décadas ininterruptas da operação foram assistidos milhares de banhistas na ambulância dos Voluntários de Cascais e em apenas dois casos, e por mera precaução, houve necessidade de evacuar para o Hospital de Cascais. Foto: Marques Valentim Os Bombeiros Voluntários de Grândola extinguiram rapidamente o incêndio que havia deflagrado nos rodados anteriores de um reboque em circulação na A2, ao quilómetro 100. A equipa de reportagem do Bombeiros de Portugal deslocava-se para o sul do País quando se deparou com o ocorrido. O motorista do pesado havia tido o cuidado de desatrelar o trator do reboque mal detetou o foco de incêndio. Tentou ainda extinguir o incêndio sem êxito. Nessa operação foi apoiado pelas tripulações de ambulâncias dos Bombeiros Voluntários de Aljezur e Mértola que passavam na altura. Um incêndio florestal devastou, no dia 10 de junho sobreiros, pinheiros, e mato em Garcia Meninos, freguesia de Figueira dos Cavaleiros, concelho de Ferreira do Alentejo. As chamas que começaram a lavrar às 15.35h. foram dominadas pouco depois das 18 horas. Estiveram neste teatro de operações 54 operacionais dos corpos de bombeiros de Ferreira do Alentejo, Cuba, Alvito, Alvalade,Torrão, Grândola e Castro Verde, apoiados por 14 viaturas. ACIDENTE NA A2 Intervenção pronta FERREIRA DO ALENTEJO A chegada dos Voluntários de Grândola, inicialmente com um VLCI e logo de seguida com um VFCI e respetivas tripulações, permitiu extinguir finalmente o foco de incêndio. Incêndio em Dia de Portugal Foto: Sérgio Santos pronta intervenção dos bombeiros impediu A que o incêndio ocorrido numa fábrica de papel na Lapa, S. Paio de Oleiros, Feira, atingisse a zona de produção e pusesse em causa o funcionamento daquela unidade industrial. Tratou-se de uma intervenção difícil mas bem agilizada e coordenada pelos bombeiros presentes. O incêndio, circunscrito a um pavilhão de armazenamento, foi combatido por 51 bombeiros apoiados em 15 viaturas de 6 corpos de bombeiros associativos. Os Voluntários de Lourosa participaram com 6 veículos, os de Espinho com 3, os Espinhenses com 2, os da Feira com 2, e os de Esmoriz e S. João da Madeira com uma viatura cada. FEIRA Bombeiros evitam o pior

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