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1 MEIOS DE ORIENTAÇÃO INTRODUÇÃO Os seres humanos têm mudado de meios de orientação frequentemente. Cada vez que mudam sempre há um avanço para melhor. Localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção certa, isso sempre caminhou junto com a história do homem na Terra. O que transformou, ao longo do tempo, foram os recursos usados, equipamentos, instrumentos, as características do espaço geográfico e, por consequência, os referenciais para localizar e para orientar. Dependendo das características do espaço geográfico, dos aspectos culturais dos povos, da disponibilidade de equipamentos, recursos, como plantas e mapas, e dos referenciais, a maneira de orientar-se e localizar-se variam. Pode-se localizar tendo por bases referenciais como ruas, construções, estradas, rios, etc., comum à maioria das pessoas, ou por meio de conhecimentos geográficos, tais como: interpretação de plantas e mapas; domínio de noções sobre coordenadas geográficas - latitude e longitude, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola. O método de orientação é usado para auxiliar no deslocamento e determinar os caminhos para seguir o rumo certo, até mesmo quando não é possível se conduzir pelos acidentes geográficos. Fonte: CONSTRUINDO MAPAS Uma das primeiras coisas em que pensamos na hora de viajar é num bom mapa da região a ser visitada ou das estradas que vamos percorrer. Em nosso dia-a-dia na cidade também usamos mapas e guias para encontrar ruas e bairros. Os mapas nos auxiliam a localizar qualquer porção da superfície da Terra, facilitando a nossa orientação no espaço geográfico. O conhecimento das coordenadas geográficas e dos pontos cardeais é indispensável para a elaboração dos mapas, que são representações planas da superfície terrestre. Este é o maior problema da cartografia: representar uma superfície esférica em um plano. Como a esfera não é planificável, a representação nunca será perfeita. Teremos sempre algumas deformações, seja em relação às distâncias entre os continentes, seja em relação às áreas de países e oceanos. Na verdade, a melhor maneira de representar a Terra é o globo terrestre, por causa de sua forma esférica. Porém os mapas são muito mais fáceis de manusear e têm a vantagem de representar áreas pequenas com detalhes. As projeções permitem representar uma superfície esférica (a Terra) em uma superfície plana (o mapa) com menores distorções do que aquelas provocadas com o simples achatamento da esfera. 1

2 Projeções cartográficas A rede de paralelos e meridianos sobre a qual desenhamos um mapa constitui o que chamamos de projeção cartográfica. Sua aplicação envolve conceitos matemáticos e geométricos. Mesmo possibilitando uma representação mais precisa e mais organizada da superfície terrestre, o uso das projeções pode causar distorções. Cabe ao cartógrafo decidir qual é o tipo de projeção reais apropriado para o mapa que vai construir. Os principais tipos de projeção mantêm os aspectos mais importantes para a elaboração de um mapa, que são a distância, a forma e os ângulos. Nenhuma projeção consegue manter esses três elementos ao mesmo tempo. Dessa forma, podemos considerar projeções: Equidistantes: Mantêm as distâncias lineares (distâncias a partir de um centro determinado), mas apresentam distorções nas áreas e nas formas terrestres. Conformes: Procuram manter os mesmos ângulos das coordenadas geográficas. Conservam, assim, as formas terrestres, mas apresentam distorções nas áreas representadas. A escala usada para representar as distâncias varia, usa-se a escala real apenas nas áreas próximas do Equador. À medida que se afasta da região equatorial, a distorção é maior. Equivalentes: Apresentam formas distorcidas, mas as áreas mantêm o mesmo valor da área real. Os ângulos do planisfério ficam deformados em relação aos ângulos da esfera terrestre. Os três tipos de projeção (equidistante, conforme e equivalente) são elaborados a partir de três métodos originais: projeções cilíndricas, projeções cônicas e projeções azimutais (planas). Projeções cilíndricas Nesse tipo de projeção, muito usado para representar planisférios, os paralelos e meridianos são projetados sobre um cilindro, que é planificado posteriormente. Os paralelos retos e horizontais, e os meridianos, retos e verticais, formam ângulos retos. Seu principal inconveniente é apresentar deformações nas áreas de altas latitudes. Porém, conserva as proporções das superfícies próximas ao Equador. Com ela, pode-se representar toda a Terra. Projeções cônicas Nos mapas com projeção cônica, o globo terrestre (ou parte dele) é projetado em um cone tangente, que depois é planificado. As projeções cônicas são usadas principalmente para representar regiões de latitudes médias. Apresentam maiores deformações na base e no vértice do cone, por isso representam regiões menores. Nesse tipo de projeção, os meridianos são radiais porque surgem de um mesmo ponto, e os paralelos são círculos concêntricos, isto é, têm o mesmo centro. Projeções azimutais Também chamadas de projeções planas, as projeções azimutais são elaboradas a partir de um plano tangente sobre a esfera terrestre. 2

3 Meridianos e paralelos são projetados sobre um plano apoiado em um ponto que geralmente está no Equador ou nos pólos, mas encontramos projeções azimutais centradas em outros pontos da Terra. Por isso, podemos considerar três modalidades de projeções azimutais: oblíqua, polar e equatorial. O ponto de tangência torna-se o centro do mapa construído dessa maneira. Geralmente esse centro apresenta pequenas deformações que se acentuam à medida que dele nos afastamos. Na projeção azimutal polar (centrada no pólo), a área representada mostra só um hemisfério. Os meridianos são convergentes no centro e os paralelos são concêntricos. A projeção azimutal polar está no emblema oficial da Organização das Nações Unidas (ONU). Pode-se usar esse tipo de projeção quando se quer colocar um país na posição central ou para calcular a distância entre esse país e qualquer lugar na superfície da Terra. Por esse motivo, a navegação marítima e a aviação também usam a projeção azimutal. Projeções mais usadas em cartografia Projeção de Mercator Quase sempre o mapa-múndi, ou planisfério, que encontramos em atlas e livros. No século XVI, o geógrafo flamengo Gerhard Kremer, conhecido como Mercator, idealizou e construiu esse tipo de projeção cilíndrica, muito usado na navegação porque permite traçar rotas em linha reta. A projeção de Mercator é conforme, pois não deforma os ângulos. Projeção de Peters A projeção criada em 1973 pelo historiador alemão Arno Peters procura representar mais fielmente as áreas dos oceanos e continentes. A projeção de Peters é cilíndrica e equivalente. Essa representação significou muito para a autoestima dos países subdesenvolvidos, que ganharam mais destaque. Porém, para conseguir a equivalência, foi preciso sacrificar as formas. África e América do Sul estão estranhamente alongadas nos mapas feitos nessa projeção. CARTOGRAFIA, A ARTE OU CIÊNCIA DE FAZER MAPAS. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a "arte (ou ciência) de levantamento, construção e edição de mapas e cartas de qualquer natureza" recebe a denominação de cartografia. A elaboração de mapas começou na Antiguidade. O mapa mais antigo do mundo foi encontrado na Mesopotâmia, onde é hoje o Iraque. Anaximandro (610 a.c a.c.), discípulo de Tales de Mileto, é considerado o primeiro cartógrafo. Em seu mapa, a Terra estava solta no espaço e não havia referência à sua forma. A partir do século XVI, época das Grandes Navegações, mapas traçados com maior precisão passaram a desvendar caminhos para os exploradores europeus, pois representavam o mundo de uma maneira mais próxima do real. 3

4 O avanço tecnológico permitiu um grande progresso e muita precisão na elaboração de mapas. As técnicas usadas antigamente foram acrescentadas várias outras, como o uso de aviões para tomadas fotográficas aéreas, imagens de satélites artificiais e computadores. A partir do processamento e da análise dessas imagens, é possível elaborar vários tipos de mapas. Hoje, podemos obter imagens tridimensionais da superfície da Terra. Daí os mapas estarem cada vez mais precisos. Entre os inúmeros recursos utilizados pela cartografia, destacaremos; a aerofotogrametria, o sensoriamento remoto e o geoprocessamento (GIS - Geographical Information System ou, traduzindo para o português, SIG - Sistema de Informação Geográfica). Apesar de todas essas facilidades, não podemos nos esquecer de que, para ter sucesso, é preciso complementar o trabalho com dados obtidos em uma eficiente pesquisa de campo no local cartografado. Aerofotogrametria É a elaboração de cartas com base em fotografias aéreas, com a utilização de aparelhos e métodos estereoscópicos, que permitem a representação de objetos em um plano e sua visão em três dimensões. Alguns detalhes são essenciais para a interpretação de uma fotografia aérea: o tamanho e a forma da área estudada, a tonalidade e as sombras existentes na foto, entre outros. A escala de uma fotografia aérea vai depender de sua finalidade. Normalmente, em trabalhos sobre áreas urbanas, usa-se a escala 1:8 000; para áreas rurais, 1: É possível ampliar a fotografia aérea em até cinco vezes a escala original. As fotos aéreas também são usadas para determinar curvas de nível nos levantamentos cartográficos por pares de fotografias. Nos mosaicos cartográficos, que são montagens de fotografias aéreas, pode-se ter a visão geral da área que está sendo estudada. Existem também as ortofotocartas, que são imagens fotográficas aéreas, com escala precisa, em que podem estar representadas curvas de nível, ruas, limites, etc. Sensoriamento remoto Nem sempre os objetos podem ser medidos e observados no local onde estão. No caso da superfície terrestre, o afastamento é um fator que possibilita uma visão mais ampla e mais completa. As técnicas de sensoriamento remoto caracterizam-se pela separação física entre o sensor (câmara fotográfica ou satélite artificial) e o objeto de estudo, que está na superfície terrestre. Através de imagens obtidas por satélites artificiais, obtém-se uma melhor representação da superfície terrestre. Podemos chamar de sensoriamento remoto o conjunto de técnicas que permitem obter informações sobre a superfície terrestre através de sensores instalados em satélites artificiais. As informações captadas pelo sensoriamento remoto podem ser processadas digitalmente por modernos equipamentos e resultam em imagens bastante precisas, embora com escala limitada pela capacidade do sensor utilizado. 4

5 Os primeiros satélites começaram a ser usados, com esse fim, na década de 1970, como o Landsat l, lançado em 1972 pela NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration). Geoprocessamento É o conjunto de tecnologias que permite a coleta e a análise de informações sobre determinado tema. Essas tarefas são executadas pelo sistema GIS (Geographical Information System). Além de ser um sistema de processamento de dados, o GIS permite a superposição e o cruzamento de informações. Sua principal característica é integrar, em uma única base, informações diversas (imagens, dados cartográficos, dados de censo, etc.), de forma que seja possível consultar, comparar e analisar essas informações, além de produzir mapas. O GIS pode ser aplicado a qualquer tema que envolva informações de um determinado lugar, cujos elementos possam ser representados no espaço. Não basta apenas ler as informações. É preciso analisar e cruzar os dados para obter a melhor resposta para o que está sendo estudado. Podemos tomar como exemplo a necessidade de encontrar uma forma de diminuir uma frota de entrega de produtos. Para isso é preciso considerar e analisar várias informações: distâncias a percorrer, zonas de congestionamento, quantidade de mercadoria entregue em cada ponto, entre outras. O sistema GIS pode fornecer a solução. A representação cartográfica apresentada será resultado da utilização do sensoriamento aliado ao sistema GIS. O uso integrado desses dois sistemas pode levar a uma melhor interpretação do tema estudado. MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Este é o movimento que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas; ela percorre um caminho que tem a forma de uma elipse, o qual chamamos de órbita. A Terra, em sua órbita, não mantém a mesma velocidade, que é maior quanto mais o planeta se aproxima do Sol e menor quanto mais se afasta dele. O Sol não está no centro da elipse; por isso, a Terra não está sempre à mesma distância do Sol. O tempo que a Terra demora para dar uma volta completa ao redor do Sol é chamado ano. O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o ano sideral ou tempo real do movimento de translação é de 365 dias e seis horas, a cada quatro anos temos um ano de 365 dias, que é chamado de bissexto. Assim, enquanto os brasileiros, no mês de dezembro, curtem o calor no hemisfério sul, os norte americanos se protegem do frio e da neve no hemisfério norte. Nessa época, o hemisfério sul fica mais exposto à luz e ao calor do Sol, enquanto o hemisfério norte é atingido com menor intensidade pelos raios solares. Por isso, no hemisfério sul é verão e no hemisfério norte, inverno. 5

6 As estações do ano Além de regular o calendário das nossas atividades, o movimento de translação tem como consequência um fato fundamental para a vida humana na Terra: a alternância das estações do ano. As estações do ano condicionam as atividades agropecuárias e a existência de variados tipos de vegetação e espécies animais em diferentes lugares da Terra. Elas são determinadas pela posição da Terra em relação ao Sol. Devido à inclinação do eixo terrestre, as estações não são iguais nos dois hemisférios, alternando-se em relação à linha do Equador. As datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios solares atingem a Terra em seu movimento de translação. Esses dias recebem a denominação de equinócio e solstício. Equinócio No dia 21 de março os raios de sol caem perpendicularmente sobre a linha do Equador, tendo o dia e a noite a mesma duração na maior parte dos lugares da Terra (exatamente 12 horas). Daí o nome equinócio (noites iguais aos dias). Nesse dia, no hemisfério norte, é o equinócio da primavera e no hemisfério sul, o equinócio de outono. No dia 23 de setembro, ocorre o contrário: é o equinócio de primavera, no hemisfério sul, e o equinócio de outono, no hemisfério norte. Solstício No dia 21 de junho os raios solares chegam verticalmente ao paralelo de 23"27' N (trópico de Câncer). Nesse momento ocorre o solstício da verão no hemisfério norte. E o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que marcam o início do verão, no hemisfério sul, acontece o solstício de inverno, com a noite mais longa do ano, marcando o início da estação fria. No dia 21 de dezembro, os raios de sol caem verticalmente sobre o trópico de Capricórnio (23 27' LS). E o solstício d e verão no hemisfério sul, com o dia mais longo do ano e o início do verão. No hemisfério norte, acontece a noite mais longa do ano. E o início do inverno. O RELÓGIO DE SOL O relógio de sol era um valioso instrumento para os astrônomos da Antiguidade, encarregados da elaboração de um calendário. Mais tarde descobriu que podia fazer a estimativa das horas, pela sombra de uma vareta fincada numa superfície plana, na posição vertical. Como instrumento de medição do tempo, o relógio de sol teve muito prestígio entre os romanos, atingiu o apogeu entre os árabes, por volta do ano 1000, e foi usado na Europa até o século XVIII. MOVIMENTO DE ROTAÇÂO A hora local de uma cidade é dada pelo seu fuso horário, uma consequência do movimento de rotação da Terra. Além dos fusos horários, que 6

7 dão a medida do tempo nas diferentes partes do mundo, são consequências do movimento de rotação da Terra: o movimento aparente do Sol, que surge no Oriente e se oculta no Ocidente; a sucessão dos dias e das noites, que regula a organização e o planejamento das atividades humanas; a formação das correntes marítimas, que podem ser alteradas pelo desvio dos ventos, influindo na navegação marítima e na localização de áreas pesqueiras. As comunicações entre os continentes têm sido beneficiadas pela utilização de satélites artificiais que funcionam seguindo o movimento de rotação da Terra. O movimento de rotação, é o movimento que a Terra realiza em torno de si mesma ou de seu eixo imaginário. Nesse movimento, o planeta gira de oeste para leste, a uma velocidade média de 463 metros por segundo, na altura do Equador, que vai diminuindo em direção aos pólos. A Terra leva 24 horas para realizar o seu movimento de rotação. O tempo que a Terra demora para dar uma volta completa em torno de si mesma é chamado dia. O dia solar, portanto, dura 24 horas e se baseia no despontar e no pôrdo-sol. O dia civil também tem 24 horas, mas não é marcado pelo aparecimento e desaparecimento do Sol. Por convenção, desde 1925, ficou estabelecido que o dia civil começa depois da meia-noite. É o dia civil que regula a nossa vida diária. A rotação terrestre também determina os pontos cardeais, permitindo a orientação no espaço geográfico. O norte e o sul são determinados pelos extremos do eixo terrestre. O próprio movimento de rotação fixa os outros dois pontos: o lado onde o Sol desponta é o leste; o lado onde o Sol se põe é o oeste. Os fusos horários As diferenças de horas entre os vários lugares da Terra criaram a necessidade de estabelecer uma forma comum de marcar a hora local. Foi definido um sistema de 24 fusos horários que teria como ponto de partida o meridiano de Greenwich. O sistema de fusos horários pode ser explicado da seguinte maneira: Ao girar, a Terra expõe ao Sol a esfera terrestre, que tem 360 de circunferência. Considerando que o nosso planeta leva 24 horas para realizar seu movimento de rotação, veremos que, a cada hora, o Sol ilumina uma faixa de 15 na superfície terrestre (360º : 24 = 15 ). E ssas faixas são chamadas de fusos horários. Exatamente no meio de cada uma dessas faixas (7 30' ) passa um meridiano que determina a hora local do fuso, chamada de hora legal. Geralmente, a hora legal de cada lugar do mundo é determinada pela hora legal de seu fuso. Entretanto, são feitas modificações no traçado dos fusos para que as horas coincidam dentro do limite de países, estados, etc. A contagem dos fusos inicia-se no meridiano de Greenwich que, por isso, é chamado de meridiano inicial. A hora marcada nesse meridiano é 7

8 conhecida como GMT (Greenwich Meridian Time - hora média de Greenwich) O primeiro fuso - o fuso de Londres - está compreendido entre 7 30' O e 7 30' L do meridiano inicial, totalizando os 15 que form am um fuso horário. A sequência dos demais fusos é contada a partir do fuso de Londres, levando em consideração que a Terra, em seu movimento de rotação, gira de oeste para leste. Como o Sol surge antes nos lugares situados a leste, sempre que caminhamos nessa direção as horas aumentam. Ao contrário, sempre que vamos para o oeste as horas diminuem. Desse modo, todos os fusos a leste do meridiano de Greenwich têm seus horários adiantados e todos os fusos a oeste têm seus horários atrasados em relação ao meridiano inicial. A partir do meridiano de Greenwich, são estabelecidos 24 fusos horários, com 15 graus cada um. São 12 fusos para leste e 12 fusos para oeste. Os fusos são o resultado da divisão da circunferência terrestre (360 ) pelas 24 horas do dia (60 : 24 = 15 ). Dentro de um fuso horário, todos os lugares têm a mesma hora. É a hora legal do fuso. O meridiano de um fuso horário passa pela metade desse fuso. Para evitar problemas para o comércio, bancos, meios de transporte, muitos países alteram os limites de seus fusos horários. O dia de 24 horas começa num lugar quando o horário desse lugar marcar meia-noite. Para economizar energia, alguns países adiantam a hora legal no verão, chamado de horário de verão, que altera ainda mais as diferenças entre os fusos. O lugar onde o calendário muda Existe uma linha que corta o globo de pólo a pólo, onde a data dá um salto de um dia. Aí, quando se chega a Linha Internacional de Data, muda-se não o relógio, mas a folhinha: a leste dela, voltamos 24 horas no tempo. Ou seja, quem atravessa essa linha de oeste para leste volta de hoje para ontem. Por quê? Para acertar as contas do calendário. Fonte: Superinteressante novembro de 1995 COORDENADAS GEOGRÁFICAS O GPS O GPS é um sistema de localização que fornece as coordenadas geográficas e a altitude de um lugar a partir de sinais captados por satélites artificiais que giram em torno da Terra. Esse é apenas um dos recursos que utilizam as coordenadas geográficas para a localização no espaço. Qualquer ponto da superfície terrestre pode ser localizado com exatidão com o auxílio das coordenadas. Para isso, traçamos um conjunto de linhas imaginárias sobre mapas e globos que representam a Terra. Essas linhas, chamadas paralelos e meridianos, se cruzam formando um sistema de coordenadas geográficas. Determinando o ponto onde se cruzam o paralelo e o meridiano que passam por um lugar, podemos localizá-lo com facilidade. Paralelos 8

9 O principal paralelo é o Equador, que divide a Terra em duas partes iguais: hemisfério norte ou setentrional e hemisfério sul ou meridional. A partir da linha do Equador, traçada a igual distância dos pólos, traçamos os demais paralelos. Podemos traçar 90 paralelos no hemisfério norte e 90 paralelos no hemisfério sul. Eles são indicados por graus de circunferência, sendo o Equador o paralelo inicial, de 0. Paralelos são círculos imaginários traçados paralelamente ao Equador. Além do Equador, outros quatro paralelos recebem nomes especiais; dois trópicos e dois círculos polares. No hemisfério norte, temos o círculo polar Ártico e o trópico de Câncer. No hemisfério sul, o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico. Os paralelos indicam a latitude de um lugar. Todos os lugares situados ao norte do Equador têm latitude norte (LN). Os locais que ficam ao sul dessa linha têm latitude sul (LS), Como a Terra é representada por uma esfera, a circunferência do Equador é dividida em graus. Por isso, a latitude é medida em graus. Latitude é à distância, medida em graus, de qualquer lugar da superfície terrestre ao Equador. O Equador tem 0 de latitude e é o ponto de partida para calcular a latitude de um lugar. A latitude máxima é a dos pólos, que corresponde a 90 (N ou S). Todos os pontos que se encontram ao longo de um mesmo paralelo têm a mesma latitude, isto é, estão a igual distância do Equador. Meridianos Apenas com a latitude não é possível determinar a localização exata de um ponto na superfície terrestre. Por isso, foram criados os meridianos. Meridianos são círculos imaginários que cortam perpendicularmente os paralelos e vão de um polo a outro. O meridiano inicial, ponto de partida para a numeração dos demais meridianos, é a linha que passa pela localidade de Greenwich, um subúrbio londrino. Por isso é chamado meridiano de Greenwich. O meridiano de Greenwich divide a Terra em hemisfério oriental (leste) e hemisfério ocidental (oeste). Os meridianos indicam a longitude de um lugar. Todos os lugares situados à direita do meridiano de Greenwich têm longitude leste (LL) e os situados a oeste têm longitude oeste (L0). Longitude é à distância, medida em graus, de qualquer lugar da Terra ao meridiano de Greenwich. O meridiano de Greenwich tem 0 de longitude e é o ponto de partida para calcular a longitude de um lugar. A longitude máxima é a da Linha Internacional de Data, que corresponde a 180. Todos os lugares atravessados por um mesmo meridiano têm a mesma longitude e estão a igual distância do meridiano de 0. Dessa maneira, sabendo as coordenadas geográficas, isto é, a latitude e a longitude de um lugar, podemos determinar a sua exata localização na superfície da Terra. Latitude e longitude: outras aplicações 9

10 A latitude e a longitude não são importantes apenas para determinar a localização de um ponto sobre a Terra. A latitude ajuda a explicar as diferenças de temperatura em nosso planeta, embora outros fatores, como a altitude e a proximidade do mar, também interfiram para que ocorram essas diferenças. De modo geral, as temperaturas aumentam dos pólos para o Equador. Os paralelos delimitam as zonas da Terra: - Tropical ou intertropical, localizada entre os trópicos de Câncer (23 27 de latitude norte) e de Capricórnio (23 27 de latitude sul). Pelo fato de os raios solares incidirem quase perpendicularmente durante todo o ano, é a zona mais quente e mais iluminada da Terra. - Temperadas, localizadas entre o trópico de Câncer e o círculo polar Ártico (zona temperada do Norte) e entre o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico (zona temperada do Sul). São zonas menos quentes e menos iluminadas que a zona tropical porque recebem raios solares mais inclinados (oblíquos). - Polares ou glaciais, localizadas ao norte do círculo polar Ártico 66 a 33 de latitude norte (zona polar ou glacial Ártica) e ao sul do círculo polar Antártico de latitude sul (zona polar ou g lacial Antártica), os raios solares atingem essas zonas de modo muito inclinado e somente durante parte do ano, o que torna as zonas polares as mais frias e mais escuras da Terra. A longitude é essencial para saber as diferenças de horário de um lugar para outro na Terra. Essas diferenças dependem da localização do lugar em relação ao meridiano de Greenwich A sigla GPS significa Global Positioning System ou Sistema Global de Posicionamento. O GPS é um sofisticado sistema de navegação ou posicionamento global, que informa com exatidão a latitude, a longitude e a altitude de um lugar. O sistema funciona com qualquer condição de tempo. É formado por 24 satélites artificiais, colocados em órbitas de cerca de km de altitude sobre a superfície terrestre. Essa posição permite observar pelo menos 4 satélites, 24 horas por dia, em qualquer ponto da Terra. Cada um dos satélites transmite seu número de identificação e a hora certa. Desenvolvido a princípio por razões militares pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, esse sistema foi usado durante muito tempo como instrumento de navegação marítima. Hoje, é utilizado em várias situações. Profissionais especializados, como engenheiros florestais, geólogos, geógrafos, biólogos, cartógrafos e agrônomos, usam o sistema nos mapas que orientam o seu trabalho. O GPS está ajudando transportadoras a monitorar suas frotas de caminhões, empresas de resgate médico a controlar suas ambulâncias, pilotos de rali a encontrar suas trilhas, aviões a acertar o turno e cientistas a fazer descobertas. Nos Estados Unidos, deficientes visuais estão substituindo os cachorros guias por eles. A agricultura também é beneficiada pelo uso desse sistema: tipos de solo, pragas e doenças de plantas, prejuízos causados pela seca ou por enchentes podem ser detectados com grande precisão. Os técnicos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) usam o GPS para 10

11 descobrir o verdadeiro tamanho das fazendas e definir áreas para desapropriação. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) faz uso desse sistema para localizar focos de incêndios criminosos ou acidentais. Alguns fabricantes de automóveis de luxo estão colocando em seus veículos um equipamento de navegação por GPS, que exibe no monitor um sistema com mapa digital das ruas. Basta dizer o endereço do local onde se quer ir que o trajeto é mostrado na teta. O GPS também tem se mostrado eficiente no combate a atividades criminosas, ajudando a localizar veículos de luxo em caso de roubo ou furto. Seu maior impacto, contudo, é sentido em regiões de dimensões gigantes e raros pontos de referência, como a selva amazônica, o mar, o céu, o deserto, ou o Ártico e a Antártida. O GPS está pondo a Terra no mapa. Antes do uso exclusivo de militares, a tecnologia foi popularizada durante a Guerra do Golfo. Para demarcar ou para se dirigir a um local inabitado, você precisa de uma referência mais global e natural. E é ai que entram em cena as coordenadas geográficas, propostas e adotadas universalmente há séculos. Fonte: 11

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