Conjuntura: Recuperação dos indicadores de confiança e perspetivas no mercado externo. Comércio Externo: Exportações fracas. Aumento das importações

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1 332 - JULHO AGOSTO 2014 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: 1,50 Conjuntura: Recuperação dos indicadores de confiança e perspetivas no mercado externo Comércio Externo: Exportações fracas. Aumento das importações CINEL: Formação e fiabilidade IEP: o que representa a formação nos dias de hoje

2 a energia que nos une A nossa energia levou mais de 5 milhões de portugueses aos melhores acontecimentos culturais e festivais de música, nos últimos cinco anos. EDP, a energia oficial da música.

3 332 - julho agosto 2014 ficha técnica Revista Bimestral (6 números por ano) Propriedade e Edição: ANIMEE Associação Portuguesa das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico Av. Guerra Junqueiro, 11, 2. o Esq LISBOA Telef.: Fax: animee@mail.telepac.pt Contribuinte n. o : Diretor: J. Marques de Sousa Redação, Administração e Distribuição ANIMEE - Delegação Norte Edifício do Instituto Eletrotécnico Português Rua de S. Gens, CUSTÓIAS Telef. / Fax: marsousa@animee.pt Execução Gráfica: Gráfica Maiadouro Rua Padre Luís Campos, 686 Vermoim Apartado MAIA sede@maiadouro.pt N. o de Depósito Legal: 93844/2002 NROCS N. o Tiragem: 2000 exemplares sumário 22 Conjuntura 2. o Trimestre de Internacionalização Time 2 Export 26 Comércio Externo janeiro março Associativismo Novo Centro de Coordenação e Registo de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos Programa Save to Compete 23 IEP O que representa a formação nos dias de hoje 26 CINEL Formação e Fiabilidade JULHO AGOSTO 2014 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: 1,50 29 CERTIF CERTIF aumenta carteira de clientes e alarga áreas de reconhecimento internacional Conjuntura: Recuperação dos indicadores de confiança e perspetivas no mercado externo Comércio Externo: Exportações fracas. Aumento das importações CINEL: Formação e fiabilidade 30 Feiras e Exposições MATELEC Empresas Notícias sobre várias empresas IEP: o que representa a formação nos dias de hoje 53 Calendário Fiscal setembro e outubro Cotações Câmbios e cotações de metais maio e junho de 2014 Respeitando a forma de escrever de cada autor, a Revista ANIMEE publica os artigos seguindo os Acordos Ortográficos, o antigo ou o novo, neste período de transição.

4 conjuntura Síntese da Conjuntura Setor Elétrico e Eletrónico 2. o Trimestre de 2014 Recuperação dos indicadores de confiança e perspetivas no mercado externo 1. Conjuntura Setorial Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas, segundo uma escala qualitativa de 1 a 5, em que 1 corresponde ao valor mais desfavorável e 5 ao mais favorável, na apreciação de cada um dos itens. 1.1 Volume de Negócios Volume de Negócios 2. o trim o trim Mercado Português 2,6 2,8 Mercado Externo 3,1 3,1 As perspetivas relativamente à evolução do Volume de Negócios no mercado nacional mantêm-se fracas; já no mercado externo, nota-se uma evolução neste indicador quer no 2. o trimestre, quer nas perspetivas para o trimestre seguinte, traduzindo o aumento de confiança dos empresários relativamente ao aumento das exportações, sobretudo na zona euro. 1.2 Carteira de Encomendas Carteira de Encomendas 2. o trim o trim Mercado Português 2,5 2,7 Mercado Externo 2,8 2,9 A Carteira de Encomendas no mercado nacional teve um desempenho pior do que o esperado, fruto do declínio da atividade no primeiro trimestre do ano. Apesar da ligeira melhoria para o trimestre seguinte, é no mercado externo que as empresas depositam confiança para a sua recuperação. 1.3 Emprego Emprego 2. o trim o trim Qualificado 3,2 3,3 Não Qualificado 3,1 3,1 Os indicadores de Emprego mantêm-se num nível razoável, perspetivando-se estabilidade. A descida da taxa de desemprego na economia portuguesa para 15,1% no primeiro trimestre do ano é também um indício de ligeira melhoria e estabilização neste setor da economia. 1.4 Propensão ao Investimento Investimento 2. o trim o trim Propensão a investir 2,4 2,4 A lenta recuperação prevista a nível do Volume de Negócios não é ainda suficiente para alimentar o Investimento, pelo que o atraso na disponibilização dos fundos comunitários do QREN, juntamente com a não melhoria das condições de acesso ao crédito explica que o grau de confiança na indústria se mantenha baixo, bem como a sua propensão para investir. 1.5 Situação Financeira Indicadores 2. o trim o trim Tesouraria/Liquidez 3,3 3,3 Dívidas de clientes privados 2,7 2,7 Dívidas do Estado e Setor Público 2,4 2,4 Acesso ao crédito 2,5 2,6 Custo do crédito 2,7 2,5 Seguro Crédito à Exportação 2,8 2,7 2 n. o julho / agosto 2014

5 conjuntura Passados os difíceis meses do ano de cumprimento e regularização de obrigações financeiras e fiscais, o indicador da Liquidez apresenta uma melhoria; contudo, os indicadores relativos às dívidas de terceiros continuam fracos (caso dos privados) ou pioraram ligeiramente (caso do Estado). O acesso e o custo do crédito continuam a ser sentidos como bastante limitativos. 1.6 QREN QREN 2. o trim o trim Aprovação de projetos 2,6 2,8 Pagamento de comparticipações 3,0 2,6 O atraso na disponibilização dos fundos comunitários do QREN repercutiu-se de forma desfavorável na aprovação de projetos para o 2. o trimestre e, face à indefinição da situação sentida até ao momento, nas perspetivas para o 3. o trimestre. Síntese: A redução da atividade sentida no primeiro trimestre do ano apresenta agora sinais de inversão, confirmando-se o caráter temporário dos fatores que a causaram, nomeadamente a nível do setor da construção e da redução das exportações; a perspetiva do aumento de exportações na zona euro, em particular, é o fator aglutinador das esperanças de recuperação para a indústria, uma vez que o mercado nacional e o sistema financeiro continuam a ser sinónimo de estagnação ou instabilidade; por estas razões, o indicador de confiança da indústria mantém-se baixo quando comparado com o dos consumidores, que aumentou e com ele, as previsões para a recuperação do consumo privado, o qual deverá apresentar valor positivo na economia portuguesa não só no próximo trimestre, como nos próximos anos. 2. Conjuntura Portuguesa Apresentam-se as previsões mais recentes do Banco de Portugal (BdP) para a economia portuguesa. BdP (p) 2015(p) 2016(p) PIB -1,4 1,1 1,5 1,7 Consumo Privado -1,7 1,4 1,5 1,5 Consumo Público -1,7-0,2-1,4 0,2 Investimento (FBCF) -6,6 0,8 3,7 3,9 Exportações 6,1 3,8 6,1 5,6 Importações 2,8 4,6 4,8 5,5 IHPC 0,4 0,2 1,0 1,1 Fonte: Banco de Portugal BE Junho de 2014 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação da atividade no período Os riscos identificados para a projeção são descendentes, quer externa, quer internamente, embora marginalmente ascendentes no que se refere à inflação. A recuperação já sentida neste 2. o trimestre tem subjacente uma aceleração do consumo privado num contexto de aumento de confiança dos consumidores, no qual se destaca o aumento da venda de veículos ligeiros de passageiros. Relativamente à FBCF, continua a ser afetada pela componente de construção, ao mesmo tempo que regista um crescimento significativo nas importações de máquinas. A desaceleração sentida nas exportações fruto da queda pontual nas exportações de combustíveis deverá ser progressivamente mitigada nos próximos trimestres. 3. Conjuntura Internacional MUNDO 3,4 4,0 EUA 1,7 3,0 UE Zona Euro 1,1 1,5 Alemanha 1,9 1,7 França 0,7 1,4 Espanha 1,2 1,6 Itália 0,3 1,1 Portugal 1,2 1,5 Japão 1,1 1,1 Rússia 0,2 1,0 Brasil 1,3 2,0 China 7,4 7,1 Fonte: FMI O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu recentemente em baixa as suas projeções Revista Animee 3

6 conjuntura de crescimento à escala mundial para 2014, onde o desempenho de 1,7%, em vez dos 2,8% previstos dos Estados Unidos pesa bastante. O excesso de stocks acumulados no final de 2013 levou à menor produção e investimento nos primeiros meses do ano. Nos países emergentes, pesam os problemas no Brasil e na Rússia. O primeiro tem-se ressentido do facto de o banco central estar, num cenário de inflação crescente, a fazer subir as taxas de juro, afetando fortemente o investimento e o consumo. Na Rússia, a economia praticamente estagnou (prevendo-se um crescimento de 0,2%), afetada com a instabilidade e sanções económicas da crise na Ucrânia. Estes fatores de ordem geopolítica acarretam ainda um risco adicional o do aumento dos preços do petróleo agravando as perspetivas das economias avançadas que, apesar das baixas taxas de juro, revelam dificuldades em arrancar. Ainda assim, o FMI prevê uma melhoria económica global na segunda metade do ano. Embora a Europa seja das economias avançadas a que menos cresce 1,1% em 2014 e 1,5% em 2015 será também uma das regiões a beneficiar particularmente dos estímulos que o BCE irá oferecer. Este fraco crescimento caracteriza-se pela já conhecida desigualdade na performance das várias economias europeias. Pela positiva, destacam-se a Alemanha, que continua a suportar a retoma moderada da zona euro, e a Espanha, cujo desempenho previsto tem sido melhor do que o esperado dentro das economias periféricas. Note-se que o FMI não atualizou as estimativas para países de menor dimensão como Portugal, Grécia ou Irlanda. Pela negativa, destacam-se a França e a Itália, prevendo-se um crescimento abaixo de 1% em 2014, melhorando ligeiramente em ANIMEE Serviço de Economia internacionalização Time 2 Export 12 de novembro de 2014 Centro de Congressos e Negócios da EXPONOR No próximo dia 12 de novembro a EXPONOR vai realizar no seu Centro de Congressos e Negócios o TIME 2 EXPORT, um conjunto de workshops de curta duração tendo como principais objetivos: Apresentar soluções e serviços de valor acrescentado para as empresas exportadoras ou em processo de internacionalização. Desenvolver espaço de (in)formação, aprendizagem e troca de experiência entre profissionais no domínio da internacionalização e exportação. Contribuir para alavancar as exportações portuguesas. Diminuir o risco para as empresas através de uma melhor preparação/informação sobre os mercados. Em simultâneo, decorrerá uma mostra expositiva com capacidade para acolher mais de 30 empresas relacionadas com setores de atividade ligados ao processo de internacionalização. Para mais informações contactar: Miguel Pinho miguel.pinho@exponor.pt / n. o julho / agosto 2014

7 Engenharia com TIA Portal Potência + Eficiência SIMATIC S TIA Portal Alto desempenho e facilidade de utilização: SIMATIC S é a nova geração de controladores integrados no TIA Portal, constituindo um novo marco na área de automação: Nova dimensão de potência: + Desempenho excepcional com redução dos tempos de resposta e elevada qualidade de controlo + Tecnologia integrada para comunicação total com drives, através de funções Motion Control e PROFIdrive + Segurança totalmente integrada oferece integridade ao operador e aos equipamentos Nova dimensão de eficiência: + Design inovador e operação simples para startup, funcionamento e manutenção simples para controladores e acionamentos + Diagnóstico de sistema integrado para transparência total de todo o sistema, é gerado automaticamente e exibido de maneira uniforme + TIA Portal para obter o mais elevado nível de eficiência de engenharia e retorno de investimento Intuitivo, eficiente, comprovado: O TIA Portal dá um novo significado à automação *Respostas para a indústria. Answers for industry.*

8 comércio externo Análise ao Comércio Externo de Equipamento Elétrico e Eletrónico janeiro março Análise global Setor Elétrico e Eletrónico O 1. o trimestre do comércio externo do SEE saldou-se por uma variação negativa homóloga das Exportações (-4%) e positiva (+3%) no caso das Importações; embora negativa, a variação nas Exportações não surpreende e não regista grande alteração face ao trimestre anterior, ao contrário das Importações, que registam uma taxa positiva; deste modo, diminuiu a taxa de cobertura da Importação pela Exportação (+82%) Balança Comercial Portuguesa Em janeiro-março de 2014, a Exportação Portuguesa de Mercadorias (+1,7%) registou uma taxa de crescimento diminuta em termos homólogos, baseada essencialmente no crescimento do comércio intracomunitário (+3,0%), uma vez que no mercado extracomunitário se registou uma diminuição (-1,7%). Por sua vez, o aumento da taxa da importação (+6,0%) deu-se na totalidade no mercado intracomunitário (+13,5%), ao mesmo tempo que registou forte quebra em países terceiros (-12,0%); é visível a recuperação do protagonismo do mercado da UE neste primeiro trimestre. Jan-Mar Jan-Mar 2014 % Total Exportação (Saídas) ,7% Importação (Entradas) ,0% UE Exportação ,0% Importação ,5% Países Terceiros Exportação ,7% Importação ,0% Nota valores em milhões de Euros Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística IP (N. os preliminares de Comércio Externo) Analisemos agora o comércio internacional a nível dos principais Grupos de Produtos no 1. o trimestre de 2014 e em termos homólogos. Grupos de Produtos com melhor comportamento: Grupos de Produtos Bens de Consumo NE noutra categ Prod. Alimentares e Bebidas Máq. e O. Bens de Capital e Acess. Export. Grupos de Import. % Produtos % +11,3 +6,2 +3,3 Material de Transporte e Acess. Máq. e O. Bens de Capital e Acess. Bens de Consumo NE n. categ +28,7 +10,6 +6,4 O grupo com melhor comportamento a nível da exportação foi Bens de Consumo NE (+11,3%) demarcando-se dos restantes, com taxas positivas, mas modestas. Já nas Importações, destacaram-se as compras de Material de Transporte e Acessórios e de Máquinas e O. Bens de Capital e Acessórios, indiciando um maior dinamismo a nível de investimento no setor industrial português. Grupos de Produtos com pior comportamento: Grupos de Produtos Combust.e Lubrif. (P. Transf) Material Transp e Acessór. Bens NE noutra categoria Export. Grupos de Import. % Produtos % -30,3-6,7 +3,1 Bens NE noutra categoria Combust.e Lubrif. (P. Transf) Prod. Alimentares e Bebidas -14,8-4,1 +1,0 6 n. o julho / agosto 2014

9 comércio externo A grande inversão de tendência dá-se a nível dos Combustíveis e Lubrificantes, que constitui o grupo com pior comportamento a nível das Exportações (devido à paragem parcial da Refinaria de Sines para manutenção), onde se deu a maior quebra (-30,3%) e o segundo pior nas Importações, embora com decréscimo bastante inferior (-4,1%). As vendas de Material de Transp. e Acessórios (-6,7%) continuam a descer, o que explica quebras em subsetores do SEE. Já Bens NE noutra categoria (+3,1%) apresenta ligeira recuperação neste primeiro trimestre Exportação de Equipamento Elétrico e Eletrónico A taxa de -4% das Exportações do SEE acentuou-se ligeiramente face ao final de 2013 (-2%), explicando-se essencialmente pela variação em três subsetores de maior peso: Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial (-9%), Componentes Eletrónicos (-9%) e Eletrónica de Consumo (-32%), todos expectáveis face à evolução verificada em Ainda assim, é a primeira vez que o grupo de Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial apresenta taxas negativas desde há vários anos. Contudo, a quebra concentra-se essencialmente ao nível dos equipamentos para energias renováveis, ao mesmo tempo que se verifica uma recuperação nas taxas de outros produtos de peso como os Transformadores Dielétricos Líquidos, pelo que é possível que este subsetor recupere para valores positivos nos próximos trimestres. Apesar da taxa global do setor não ser satisfatória, a verdade é que vários subsetores apresentam um bom comportamento. Veja-se em maior detalhe: Fios e Cabos Isolados (+11% ) Subiu ligeiramente em relação ao trimestre anterior e em termos homólogos; a recuperação prossegue e destaca-se em particular nos cabos de fibras ópticas. Cablagens (+24%) não sendo dos setores de maior peso, iniciou movimento de crescimento no trimestre anterior, que volta a repetir-se. Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática (+25%) a quebra da taxa de crescimento do trimestre terá sido pontual (+8%), regressando aos valores médios habituais onde se destacam produtos como: telefones para redes sem fio (+16%), Aparelhos de conversão e transmissão de voz, dados e imagens (+29%) e O. Máq. e Aparelhos elétricos com função pp (+45%). Aparelhagem Ligeira de Instalação (+9%) aparentemente, a tendência é de estabilização, face à manutenção da taxa do trimestre anterior; nos produtos, destacam-se O. Tomadas de Corrente (+52%) e Quadros, Painéis e Consolas (+11,9%). Relativamente aos restantes grupos: Componentes Eletrónicos (-9%) nova quebra, explicada em parte pela diminuição (-35%) nas vendas em valor de Condensadores fixos de tântalo e Processadores e controladores (-18,5%). A taxa global salda-se pela primeira vez negativa e abaixo da média do setor. O mesmo se passa com o setor seguinte. Eletrodomésticos (-9%) um comportamento modesto, mas estável ao longo de 2013, que acusa outras prioridades no rendimento disponível das famílias. Aparelhos para preparação de café e chá (-14,4%) e Fornos de Micro-Ondas (-31,5%), dois dos principais produtos, apresentam variação negativa Importação de Equipamento Elétrico e Eletrónico A evolução da taxa -2% em 2013 para +3% no 1. o trimestre de 2014 surpreendeu, acompanhando, no entanto, o que se verificou em vários setores da economia portuguesa. À semelhança do que se verificou para Máq. e O. Bens de Capital e Acess., também no SEE o subsetor de Máquinas, Equipamentos Revista Animee 7

10 comércio externo e Aparelhagem Industrial registou um forte aumento(+26%), que atribuímos à concretização de investimentos anteriormente adiados. O mesmo se passa, em Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática (+6%), o setor com maior peso (1/3) no valor global das Importações. Aparelhagem Ligeira de Instalação (+5%), e Eletrodomésticos (+4%) mantêm taxas de crescimento homólogas do final de Destaque-se ainda o bom comportamento de Lâmpadas e Material de Iluminação (+5%), também verificado nas Exportações (+9%). O comportamento negativo mantém-se em Componentes Eletrónicos (-8%) e Fios e Cabos Isolados (-4%) com as mesmas taxas e mais atenuado no caso de Eletrónica de Consumo (-11%). Os dados evidenciam uma subida nas Importações do SEE (+3%), tal como na economia portuguesa que, não sendo favorável ao saldo da Balança Comercial, poderá indiciar algum investimento na indústria que se traduza futuramente em Vendas. E uma vez que a reduzida taxa de exportação se explica essencialmente pela diminuição no setor das energias renováveis, havendo sinais de dinamismo noutras áreas, aguardemos o segundo trimestre para tirar melhores conclusões. 2. Exportação por Zonas Económicas e Países Clientes A variação homóloga de -4% do valor das exportações do SEE resulta essencialmente de uma diminuição das exportações para a UE (-2,6%), sem alteração do seu peso no conjunto das exportações. A Alemanha explica a quase totalidade desta diminuição, refletida numa variação em valor nas vendas de -10,4% e perda de 3 pp no seu peso. Diminuíram também as vendas aos EUA e ao Sudeste Asiático, este último registando a perda de um 1 pp no seu peso. Assinale-se ainda um aumento das vendas para os PALOPS (+18,5%), alterando o seu peso em 2 pp, enquanto que Países 3. os não registaram alteração. 3. Importação por Zonas Económicas e Países Fornecedores É a UE, com um aumento de cerca de 5,5% em valor, que explica a maior parte da variação de +3% nas Importações e que se traduziu num aumento do seu peso em 1 pp. Assinale-se ainda a variação de +6,2% nas Importações do Sudoeste Asiático e a estagnação nas restantes zonas. Dentro dos países da UE que contribuíram para este aumento, encontramos Alemanha, Espanha, França, Holanda e Itália, todos com um crescimento médio das compras em valor de 1% relativamente ao trimestre homólogo. 4. Perspetivas 2014 MUNDO 3,7 EUA 2,8 Economias avançadas 2,2 Economias emergentes 5,1 UE Zona Euro 1,0 Alemanha 1,6 França 0,9 Espanha 0,6 Portugal 1,2 Japão 1,7 Brasil 2,3 China 7,5 Fonte: World Economic Outlook FMI (Abril 2014) Desde Janeiro de 2014 que não houve praticamente alteração às previsões de crescimento económico a nível mundial e os níveis de retoma são razoavelmente animadores. A confiança dos consumidores e dos empresários portugueses 8 n. o julho / agosto 2014

11 comércio externo melhorou em maio, tal como a dos Italianos e dos Americanos. A Alemanha e Reino Unido reportam já um crescimento de 0,8% no primeiro trimestre do ano. A nível financeiro, a valorização do euro continua a contribuir para a desinflação na Zona Euro e também para baixar os preços das importações, em especial de matérias-primas e de energia. O petróleo mantém-se a cotar acima dos 100 dólares por barril, embora se continue a verificar uma trajetória de desvalorização, ultimamente mitigada pelas tensões geopolíticas na Ucrânia. O preço da onça do ouro valorizou nos últimos tempos, depois de movimentos recorrentes de desvalorização, fruto da instabilidade política na Crimeia, que gerou movimentos de aversão ao risco pelos investidores. Portugal concluiu, em maio, o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro. Até 2018, a correção do défice orçamental será realizada principalmente através do crescimento da economia e redução das despesas do Estado. ANIMEE Serviço de Economia SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ATIVIDADE JANEIRO / MARÇO DE 2014 RAMOS DE ATIVIDADE SAIDAS (EXPORTAÇÃO) % ENTRADAS (IMPORTAÇÃO) % Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem Industrial % % Fios e Cabos Isolados % % Cablagens % % Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo % % Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática % % Componentes Eletrónicos % % Acumuladores e pilhas % % Lâmpadas e material p/iluminação % % Aparelhagem Ligeira de Instalação % % Eletrónica de Consumo % % Eletrodomésticos % % TOTAL % % Fonte: INE- N. os Provisórios Revista Animee 9

12 comércio externo Saídas Áreas Económicas - jan/mar /2013 Exports Economic Areas - jan/mar /2013 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Saídas Áreas Económicas - jan/mar Repartição % Exports Economic Areas - jan/mar % Breakdown EFTA 1% UNIÃO EUROPEIA 69% PALOPS 13% REST. PAÍSES 12% U.S.A 3% JAPÃO 0% SUDASIA 2% 10 n. o julho / agosto 2014

13 comércio externo Saídas Países UE - jan/mar Repartição % Export EU Countries - jan/mar % Breakdown POLÓNIA 2% HUNGRIA 2% REP. CHECA 2% OUTROS 2% ALEMANHA 35% R.UNIDO 11% ITÁLIA 5% HOLANDA 3% FRANÇA 11% BÉLGICA 5% ESPANHA 19% Saídas Países UE - jan/mar /2013 Exports EU Countries - jan/mar /2013 OUTROS POLÓNIA HUNGRIA REP CHECA R.UNIDO ITÁLIA HOLANDA FRANÇA ESPANHA BÉLGICA ALEMANHA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Revista Animee 11

14 comércio externo Entradas Áreas Económicas - jan/mar /2013 Imports Economic Areas - jan/mar /2013 REST. PAISES JAPÃO U.S.A SUDASIA PALOPS EFTA UNIÃO EUROPEIA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Entradas Áreas Económicas - jan/mar Repartição % Imports Economic Areas - jan/mar % Breakdown EFTA 0% SUDASIA 10% U.S.A. 1% JAPÃO 1% REST. PAISES 5% UNIÃO EUROPEIA 83% 12 n. o julho / agosto 2014

15 comércio externo Entradas Países UE - jan/mar Repartição % Imports EU Countries - jan/mar % Breakdown HUNGRIA 2% POLÓNIA 3% REP. CHECA 2% R.UNIDO 5% OUTROS 2% ALEMANHA 25% ITÁLIA 7% IRLANDA 2% HOLANDA 11% FRANÇA 7% ESPANHA 30% Entradas Países UE - jan/mar /2013 Imports EU Countries - jan/mar /2013 OUTROS HUNGRIA POLÓNIA REP CHECA R.UNIDO ITÁLIA IRLANDA HOLANDA FRANÇA ESPANHA ALEMANHA Valores em Milhões de Euros Values in Million Euros Revista Animee 13

16 comércio externo SAÍDAS (Exportação) JANEIRO / MARÇO DE 2014 (por ramos de atividade e principais produtos) RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2014/13 Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial Geradores de corrente alterna > 750 KVA ,6% O. Partes das pos e 85.02, exceto e ,7% Transformadores dielétrico líquidos > KVA ,8% Dsitribuidores e bobinas de ignição ,9% Quadros de comando elét/distrib > 72,5 KV ,6% Fios e Cabos Isolados Outros Condutores Elétricos < 80 Volts P/ Telecomunicações ,2% Outros Condutores Elétricos < 80 Volts ,2% Outros Condutores Elétricos > 80 V < 1000 V ,5% Outros Condutores Elétricos p/ tensão de 1000 V ,0% Outros Condutores > 1000 V c/ out. condutores ,2% Cablagens Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos ,8% Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis ,9% Outros Condutores Elétricos < 80 V c/peças de conexão ,5% Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo Armários Comando Numérico p/máq. Aut. Proc. Dados < 1000 V ,0% Aparelhos de comando de memória programável ,3% Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática Máqs Aut. Proc. Dados digit. portáteis, <10kg, c/ pelo menos 1 CPU, teclado e ecrã ,2% Telefones p/ redes celulares e outras redes sem fio ,1% Receptores de radionavegação ,7% O. Paineis indicadores c/ dispositivo LCD ou LED ,5% Amplificadores de antenas ,3% O. Ptes de máq. e apar. elétricos com função própria ,95% Componentes Eletrónicos Condensadores Fixos de Tântalo ,9% Condensadores Fixos Eletrolíticos de Alumínio ,6% Relés Tensão < 60 V p/ Intensidade > 2 Amperes ,1% O. Relés ,7% Pocessadores e controladores, mm comb. c/ memór., conv. o. circ ,5% 14 n. o julho / agosto 2014

17 comércio externo RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2014/13 Acumuladores e Pilhas Acumulad. de Chumbo de arranque c/ eletrólito líquido ,0% Outros Acumuladores de Chumbo ,5% Outros Acumuladores elétricos ,1% Desperdíc., resíduos de pilhas, baterias e acumul. n cont. chumbo ,7% Lâmpadas e Material para Iluminação Apar. de Ilumin. de o. mater. p/ lâmp. e tubos de incandescência ,3% Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga ,0% O. Candeeiros de outras matérias ,0% Projetores ,7% Outros Apar. Elétricos de Iluminação de outras Matérias ,4% Aparelhagem Ligeira de Instalação Disjuntores < 63 A ,7% O. Interruptores Seccionadores e Comutadores ,0% Outras Tomadas de Corrente ,7% O. Quadros de tensão < 1000 V ,5% Isoladores de plástico ,9% Eletrónica de Consumo Apar. emiss/transm p/ radiodifusão/televisão incorp. apar. receptor ,4% O. Câmaras de Televisão ,3% Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext. energia, util. automóv., capaz descodificar sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser ,0% Cjtos eletrón. p/ apar. emiss., recept. de câmaras de video, etc ,6% O. Ptes de câmaras TV das subpos , e aparelhos das posições 8527 e ,2% Eletrodomésticos Congeladores /freezers horizontais < 400L ,6% Ferros elétricos de passar ,1% Fornos Micro-Ondas ,5% Aparelhos para Preparação de Café ou Chá ,4% Partes de Apar. Eletrotérmicos ,1% Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-mar 14) Revista Animee 15

18 comércio externo ENTRADAS (Importação) JANEIRO / MARÇO DE 2014 (por ramos de atividade e principais produtos) RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2014/13 Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial Elevadores e monta-cargas elétricos ,78% O. Partes das Pos e 85.02, excepto a da e ,49% Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual elétr. utilizados em automóveis ,34% Quadros, Painéis, consolas e o. Suportes da pp ,87% O. Ptes elétricas e eletrónicas de Máq. Apar. NE ,80% Fios e Cabos Isolados Fios p/ bobinar de cobre envernizados/esmaltados ,61% O. Fios p/ bobinar de cobre ,79% Outros Condutores Elétricos < 80 V ,58% Outros Condutores Elétricos p/ tensão de 1000 V ,08% Cabos de fibras óticas ,83% Cablagens Conexões Elementos de Conctato p/ Fios e Cabos ,29% Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis ,88% Out.Condutores Elétricos < 80 V c/ Peças de Conexão ,40% Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo Aparelhos de Comando Memória Programável ,52% O. Inst. p/ medida ou controle tensão, etc. c/ dispositivo de registo ,39% O. Termóstatos não eletrónicos ,05% Telecomunicações, Eletrónica Profissional e Informática Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso < 10K, Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela) ,83% Telefones para redes celulares e outras redes sem fio ,26% Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz, imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento ,63% O. Ptes de quadros, painéis, consolas, cabinas, arm. e o. supts. pos ,08% O. máq. e aparelhos c/ função própria ,23% Componentes Eletrónicos Circuitos Impressos de camada múltipla ,55% Díodos emissores de luz, incluindo díodos laser ,25% O. Disp. Fotosensíveis semicondutores ,92% O. process. e controladores, mm comb. c/ memór., conv. ou o. circ ,61% Outros circuitos integrados eletrónicos ,15% 16 n. o julho / agosto 2014

19 comércio externo RAMOS DE ATIVIDADE P. PAUTAL DESIGNAÇÃO VALOR EUROS %2014/13 Acumuladores e Pilhas Pilhas Cilíndricas Biox. Manganês Alcalinas ,78% Acumuladores Chumbo Arranque c/eletrólito Líquido ,04% O. Acumuladores Chumbo Arranque ,75% O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/eletrólito Líquido ,26% O. Acumuladores Chumbo ,56% Lâmpadas e Material para Iluminação Out. Lâmpadas Fluorescentes ,70% Ap. de Iluminação de out. mat. p/ lâmpadas de incandescência ,00% O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga ,17% Out. Aparelhos de iiuminação elétricos de plástico ,62% Out. Aparelhos elétricos de Iluminação de outras matérias ,23% Aparelhagem Ligeira de Instalação Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores ,97% O. Tomadas de Corrente ,23% O. Aparelhos p/ interrupção e ligação de circuitos elétricos ,57% O. Quadros de tensão < 1000V ,69% Quadros, painéis, consolas deprovidos dos seus elementos ,87% Eletrónica de Consumo Partes e Acess. p/ Apar. de Reprod. e Gravação de Som ,49% O. Discos p/ sistemas de leitura por laser ,05% Aparelhos TV c/ ecrã de cristais líquidos ,57% O. Ptes de câm. TV das posições , e aparelh das posições 8527 e ,93% O. Ptes ,87% Eletrodomésticos Frigoríficos Congeladores (Freezers) c/ Porta Ext. Separadas > 340 L ,13% Máq.de Lavar Louça tipo doméstico ,35% Máq.de Lavar automáticas < 6 Kg carregar p/ frente ,89% O. Apar. Eletrotérmicos ,92% Partes de Apar. Eletrotérmicos ,05% Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística I.P. Dados Estatísticos de Comércio Externo (jan-mar 14) Revista Animee 17

20 associativismo Novo Centro de Coordenação e Registo de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos!!? (Uma história mal contada, com o acordo das entidades administrativas) A ANREEE é a entidade nacional de registo de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (EEE). Encontra-se licenciada, desde março de 2006, para organizar e manter um registo de produtores de EEE, de acordo com o Decreto-Lei n. o 230/2004, de 10 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 132/2010, de 17 de dezembro. Está, ainda, licenciada como entidade de registo da pilhas e acumuladores, desde dezembro de 2009, nos termos do Decreto-Lei n.º 6/2009, de 6 de janeiro. É constituída pelas associações do setor elétrico e eletrónico português AIMMAP, ANEME, ANIMEE, APIRAC, AGEFE, APED, pelas Entidades Gestoras de Resíduos de EEE e P&A AMB3E, ERP Portugal e GVB*. A ANIMEE é uma das associações fundadoras da ANREEE, tendo inclusivamente acolhido nas suas instalações esta entidade nos seus primeiros seis meses de vida. A publicação da nova diretiva relativa aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), a Diretiva 2012/19/EU, em julho de 2012, apontava para um maior controlo dos REEE e mais esforço na sua recolha e destino final adequados. O processo de transposição da diretiva para o direito interno português, com a proposta de texto final de novembro de 2013, apontava para a criação de um designado Centro de Coordenação e Registo (CCR). O CCR terá competências acrescidas face à ANREEE, uma vez que monitorizará quantos equipamentos são colocados no mercado (o que tem sido feito até aqui), o que é recolhido e reciclado, qual a quota de responsabilidade de cada entidade gestora e se essa quota está ou não a ser cumprida. Em resumo, o futuro CCR terá acesso a toda a informação sobre EEE e REEE em Portugal e estará em condições de informar a tutela, representada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), sobre as taxas de recolha e valorização atingidas anualmente. A ANREEE está preparada para assumir estas funções mais complexas. Ao longo da última década construiu um património relevante e com provas dadas: uma base de dados sólida, baseada num sistema informático robusto, uma direção e colaboradores experientes e dedicados, uma situação financeira estável e um leque de certificações apropriado à sua área de atividade: segurança de informação (ISO 27001) e qualidade (ISO 9001). Mas a versão final publicada em Diário da República impede a ANREEE de se tornar no futuro CCR. Fundamentalmente porque se licenciou como entidade de registo para pilhas e acumuladores em 2009, vindo a integrar a GVB. Portanto, não prossegue única e exclusivamente a actividade de EEE e nem conta única e exclusivamente com entidades EEE. Após uma primeira fase de estupefação, a ANREEE pediu esclarecimentos à APA, uma vez que pretende constituir-se Centro de Coordenação e Registo. Mais recentemente, foi informada por carta e por quatro das nove associações que a constituem, a saber: Amb3E, ERP Portugal, APED e AGEFE, que estas estão a considerar preparar 18 n. o julho / agosto 2014

21 associativismo uma candidatura conjunta a CCR, sendo também entidades fundadoras da ANREEE! E a actual legislação permite que quatro das associações fundadoras da ANREEE fiquem de fora. De facto, desde que estejam incluídas as atuais duas entidades gestoras de resíduos Amb3E e ERP Portugal e estejam representados distribuidores e produtores de EEE, embora numa única associação, não há nenhum impedimento. As associações AIMMAP, ANEME, ANIMEE e APIRAC pediram já esclarecimentos e a alteração da legislação à tutela. À data de impressão desta publicação, não obtiveram resposta. Assinalaram que esta opção legislativa está, inclusive, contra o que é prática corrente na maioria dos demais Estados-Membros. Na realidade, a tendência na União Europeia parece ser a inversa da que se adotou no diploma português. Enquanto nos demais países as entidades gestoras perdem preponderância no registo não tendo, aliás, em regra, qualquer papel, em Portugal optou- -se por diminuir a diversidade das associações, mantendo centralidade nas entidades gestoras que, em causa própria e praticamente em exclusivo, poderão ter um papel mais determinante. A ANIMEE assim como as demais associações fundadoras da ANREEE acreditam que será dada nova redação ao Decreto-Lei n. o 67/2014, de 7 de maio, e que uma entidade que tem dado provas de competência, transparência e inovação poderá assumir a sua natural evolução para CCR. Este sim, seria um CCR que representaria a totalidade do mercado de EEE (e de REEE) em Portugal. * Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e afins de Portugal (AIMMAP), Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas (ANEME), Associação Portuguesa das Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico (ANIMEE), Associação Portuguesa de Refrigeração e Ar Condicionado (APIRAC), Associação Empresarial dos Setores Eléctrico, Eletrodoméstico, Fotográfico e Eletrónico (AGEFE), Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos (Amb3E), European Recycling Platform Portugal (ERP Portugal). Diretiva 2012/19/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa aos resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) Artigo 16. o Registo, informações e apresentação de relatórios 4. Os Estados-Membros devem recolher informações, incluindo estimativas fundamentadas, numa base anual, sobre as quantidades e categorias de EEE colocados nos seus mercados, recolhidos por qualquer meio, preparados para a reutilização, reciclados e valorizados no Estado-Membro, bem como sobre REEE recolhidos seletivamente e exportados, em termos de peso. NENHUM IMPEDIMENTO À CANDIDATURA DA ANREEE A CCR Proposta de texto relativa ao projeto de diploma de transposição da Diretiva 2012/19/EU, divulgada pela APA em novembro de 2013 Artigo 34. o Natureza e constituição [do Centro de Coordenação e Registo] 1. As funções de centro de coordenação e registo devem ser exercidas por uma entidade constituída para o efeito pelas entidades gestoras dos sistemas coletivos de gestão de REEE e por associações de produtores e de distribuidores com representatividade transversal a todas as categorias de EEE. NENHUM IMPEDIMENTO À CANDIDATURA DA ANREEE A CCR Decreto-Lei n.º 67/2014, de 7 de maio, que aprova o regime jurídico da gestão de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) Artigo 35. o Natureza e constituição 1. As competências previstas no artigo 38.º são asseguradas por um centro de coordenação e registo, constituído para o efeito e composto, exclusivamente, pelas entidades gestoras dos sistemas coletivos de gestão de REEE e por associações de produtores e de distribuidores que, individualmente, representem todas as categorias de EEE. IMPEDIMENTO À CANDIDATURA DA ANREEE A CCR Revista Animee 19

22 associativismo Programa Save to Compete Sessão de divulgação para associados da ANIMEE A Sessão de Divulgação do Programa Save to Compete (S2C), destinada exclusivamente a associados da ANIMEE, teve lugar no dia 9 de julho. Esta sessão foi realizada no âmbito do protocolo assinado entre a ANIMEE e a EDP Comercial, em abril último. A sessão decorreu nas instalações da EDP, com a presença da equipa da EDP Comercial diretamente envolvida no programa: Dr. Nuno de Brito, diretor de Relações Institucionais, Comunicação e Recursos Humanos; Dra. Sofia Tavares, diretora de Eficiência Energética B2B e Eng. Jorge Leal, do Serviço de Eficiência Energética B2B. A ANIMEE esteve representada pelo Serviço de Tecnologia Industrial e Ambiente. Estiveram presentes 10 empresas associadas, representadas por 14 pessoas. O objectivo desta iniciativa foi dar a conhecer melhor o programa e a equipa responsável pela sua gestão. Foi também o de proporcionar aos associados a oportunidade para colocar pessoalmente questões específicas, de ordem técnica e financeira, relacionadas com eficiência energética e no âmbito da aplicação do S2C. Em resumo, o conteúdo da sessão incluiu: Apresentação do programa Modelo de funcionamento Balanço do programa Exemplos de projetos realizados Informação de apoio ao preenchimento do formulário Ficaram devidamente esclarecidos as etapas da candidatura, a realizar online, a saber: 1. Registar-se no programa em e preencher o formulário de candidatura 2. Aguardar o relatório de diagnóstico energético, gratuito, com o potencial de poupança da empresa 3. A seleção das candidaturas será depois efectuada pela EDP Comercial com base nos critérios: potencial de poupança energética; risco de crédito e solvabilidade; período de recuperação do investimento; ordem de chegada das candidaturas; risco operacional do projecto 4. Realização de uma auditoria energética às empresas selecionadas 5. A EDP Comercial apresenta um Projeto integrado de eficiência energética PIEE e realizará a sua implementação, caso a empresa concorde. A ANIMEE seguirá a evolução das candidaturas dos seus associados, assegurando as ações de coordenação e de informação entre os associados e a EDP Comercial que se vierem a mostrar necessárias e mantendo atualizada a informação sobre as poupanças energéticas conseguidas. O S2C é um programa de Eficiência Energética criado em resposta às necessidades do mercado B2B. Pretende identificar empresas com elevado potencial de poupança na sua fatura energética. A EDP Comercial propõe a implementação das medidas de eficiência energética que se justifiquem economicamente através das poupanças geradas. Mais ainda, a EDP Comercial fornece todos os serviços e equipamentos necessários. Estes poderão ser remunerados pela empresa através do pagamento em prestações, cujo valor corresponderá à totalidade ou a parte das poupanças geradas. 20 n. o julho / agosto 2014

23 A

24

25 iep O que representa a formação nos dias de hoje Unidade de Negócio de Formação do IEP A estratégia de desenvolvimento da Unidade de Negócio Formação do IEP, passa pela continuidade da sua atuação como um pólo dinamizador de boas práticas, e de formação em áreas estratégicas para o desenvolvimento organizacional. cenário de crise económica, tendo definido como estratégia, o trabalho de equipa, orientado e focalizado para os objetivos a atingir pela unidade de negócio, procurando simultaneamente estar em sintonia com os objetivos e estratégia definidos pelo IEP em geral. Ao longo dos anos o IEP tem demonstrado ser um parceiro importante no tecido empresarial em vários setores de atividade, fornecendo serviços integrados, que incluem ações de formação, nas áreas da Qualidade, da Energia, do Ambiente, da Segurança e Saúde do Trabalho, e da área Tecnológica, que permitem um desenvolvimento sustentado das empresas portuguesas. O conceito de formação profissional nos dias de hoje O IEP, além de ser uma entidade certificada no âmbito da ISO 9001 está também reconhecido desde 1997 como entidade certificada para a prestação de serviços de formação, concedido por uma entidade isenta (atualmente DGERT). Desse reconhecimento decorrem um conjunto de responsabilidades e obrigações para com os formandos, formadores, coordenadores de formação, clientes e outros agentes envolvidos. Esta responsabilidade tem vindo a aumentar à medida que aumenta também a colaboração entre os vários intervenientes: empresários, consultores, formadores e formandos. É importante sublinhar que este espírito de total cooperação tem originado sugestões e algumas adaptações ao processo formativo que são por nós entendidas como uma excelente oportunidade de melhorarmos o serviço prestado aos nossos parceiros/clientes. A UN Formação tem vindo a assumir o desafio de dar uma resposta eficaz e positiva face ao A atualidade é marcada pela mudança e celeridade, hoje em dia a formação também tem que acompanhar estas novas tendências de um mundo em constante transformação e evolução. A formação profissional neste contexto de mudança e de competitividade deve ser encarada cada vez mais como um processo dinâmico e não um acontecimento estático. É necessário às organizações repensarem as suas estratégias formativas, que devem contemplar soluções integradas mais compactas, com ações de curta duração muito direcionadas e adaptadas à realidade concreta da organização e da sua estratégia global. O IEP no seguimento desta orientação de exigência de mudança, desde 2012 que, apresenta vários ciclos de formação tecnológicos, com sessões de curta duração, que por um lado, permitem em pouco tempo, satisfazer as necessidades/atualizações formativas dos colaboradores das empresas e por outro, permitem aumentar a motivação dos trabalhadores e a sua produtividade, assim como a rendibilidade das organizações. Revista Animee 23

26 iep Como a tradição já não é o que era, o nosso tempo é caracterizado por um acelerado processo de mudanças e de transformações, algumas com profundas incidências sobre a existência e sobre o futuro da pessoa humana e das sociedades em contexto social. O planeamento também nos dias de hoje, tem que ser flexível, sempre passível de mudança e adaptado às novas exigências. A emergência deste novo mundo, quase sempre imprevisível, caótico tem por base duas novas tendências de fundo, cuja necessidade de compreender e controlar se torna cada vez mais pertinente para assegurar o futuro das sociedades humanas. A primeira destas tendências refere-se ao quadro de mudanças que uma nova ordem científica e tecnológica estabeleceu no âmbito relacional e social. A outra tendência respeita ao conjunto de mutações políticas e económicas que o mundo contemporâneo enfrenta. Responder à inovação constante que emana da atividade económica atual, às novas ideias e processos que a caracterizam, às novas tecnologias que transformam, segundo as novas modalidades de produção e responder às permanentes alterações competitivas com mais eficácia, subentende uma evolução contínua das capacidades cognitivas dos recursos humanos, assim como uma maior agilidade empresarial. Cada vez mais a qualidade dos recursos humanos constitui um fator crítico de sucesso. A formação profissional neste contexto de mudança e da ultra competitividade, deve ser encarada cada vez mais como um processo e não um fim em si, é necessário formular estratégias de formação que estejam integradas, subordinadas à estratégia global da organização e ao serviço desta. A formação abrange mais do que o ensino organizado em sala, seminários e conferências. Contempla uma variedade de meios de aprendizagem, mais ou menos formais, que contribuem para desenvolver as competências e melhorar a eficácia das pessoas no desempenho das suas funções e por acumulação e sinergia aumentam a eficácia das organizações. Atualmente, é dado como certo que o êxito das organizações depende da sua capacidade para gerir as sucessivas mudanças. Esta capacidade depende da disponibilidade de recursos humanos qualificados, equipados com os conhecimentos mais avançados nos domínios técnicos, relacionais e de gestão. Como síntese, podemos considerar que a atual necessidade e interesse pela formação deve-se fundamentalmente, à convergência das seguintes tendências: aumento da concorrência global; aumento do nível educativo, acompanhado da melhoria da imagem que cada um faz de si próprio; evolução das tecnologias que provocam alterações dos processos/produtos/ funções/ fluxos/ competências necessárias; fusões/aquisições e desinvestimento com realinhamento das estruturas e funções; desaparecimento de certas profissões e funções com emergência e ascensão de outras. O conceito de formação ao longo da vida (formação, qualificação e a requalificação profissional), continua na moda e recomenda-se, sendo que hoje em dia, cada vez mais é imprescindível e fundamental que um ativo, qualquer que seja a sua área de atuação, e independentemente de estar no mercado de trabalho, enquanto trabalhador em nome individual ou como trabalhador por conta de outrem, tem que se consciencializar de que deve continuar a investir na formação profissional, se efetivamente pretende manterse no mercado laboral, tal como se apresenta nos dias de hoje. Teresa Estêvão, Dra Responsável da Unidade de Negócio de Formação, Consultoria e Auditoria 24 n. o julho / agosto 2014

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