ASSOCIAÇÃO ENTRE CASOS DE CÂNCER DE COLO UTERINO EM CIDADES COM DIFERENTES IDH NO PERÍODO DE

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1 ASSOCIAÇÃO ENTRE CASOS DE CÂNCER DE COLO UTERINO EM CIDADES COM DIFERENTES IDH NO PERÍODO DE Jéssica Guimarães Gomes 1, Jéssica Neri Brito 1, Edilson Ribeiro Alves Filho 2 1 Graduanda do Curso de Biomedicina. Faculdade Guanambi FG. Guanambi BA. jessicaguimaraesg2@gmail.com 2 Biomédico. Mestre em Genética e Biologia Molecular. Docente Faculdade Guanambi FG/CESG. RESUMO: O câncer do colo do útero (CCU) está em terceiro lugar como o mais incidente na população feminina brasileira, sendo responsável em 2010 pelo óbito de mulheres, apresentando uma estimativa de novos casos em 2012/2013. Alguns fatores indiretos estão relacionados à incidência de CCU, como escolaridade, assistência médica, renda, expectativa de vida, entre outros. Esses pontos são identificados pelo IDH - Índice de Desenvolvimento Humano. Assim, o presente artigo tem como objetivo correlacionar o número de casos de CCU e o IDH de três municípios brasileiros: São Caetano do Sul (SP) que possui o maior IDH, Itupiranga (PA) que possui o menor IDH e o município de Guanambi/BA, intermediário entre ele,a fim de investigar de que forma o IDH pode interferir na incidência de CCU nos três municípios. Para o estudo, foram utilizados dados obtidos no Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISColo). Assim, a pesquisa verificou que o IDH tem uma possívelrelação com a incidência de câncer na população estudada, pois quanto menor o IDH, maior foi a quantidade de casos positivos. Entretanto, quanto à procura para realização do exame preventivo,o IDH parece não ter relação, visto que nas três cidades estudas, houve grande variação de um ano para outro. Políticas voltadas para a saúde da mulher é de fundamental importância a diminuição de doenças de grande mortalidade como o CCU. Entretanto, para isso é preciso a melhoria dos serviços de atenção básica, escolaridade e distribuição de renda, o que reflete no índice de desenvolvimento humano (IDH). Palavras-Chave: Desenvolvimento Humano. Guanambi. Neoplasia. SISColo. ASSOCIATION BETWEEN CERVICAL CANCER CASES IN CITIES WITH DIFFERENT HDI IN THE PERIOD ABSTRACT: Cervical Cancer (CC) is in third place as the most frequent among women in Brazil, and is responsible, in 2010, for the death of 4,986 women per year, with an estimated 17,540 new cases in 2012/2013. Some indirect factors are related to the incidence of CC, such as education, medical care, income, life expectancy, among others.these points are identified by the HDI - Human Development Index.Thus, this article aims to correlate the number of CC cases and the HaDI than three municipalities: Sao Caetano do Sul (SP) that has the highest HDI, Itupiranga (PA) that has the lowest HDI andguanambi (BA), midway between them, in order to investigate how the HDI can interfere in the CC incidence in the three municipalities.used data was obtained from the Information System of Cervical Cancer (SISColo) for the study.thus, the research verified that the HDI has a possible relation to cancer incidence in the population studied, because the lower the HDI, the greater the positive cases amount. However, regarding the demand for the preventive test, the HDI does not seem

2 2 to be related, as in the three cities studied, there was great variation from one year to another. Policies for women s health are of fundamental importance to decrease the high mortality diseases such as CC.Though, this requires the improvement of basic health care services, education and income distribution, which reflects the Human Development Index (HDI). Key words: Guanambi. Human Development. Neoplasia. SISColo. INTRODUÇÃO O câncer do colo do útero (CCU), ou câncer cérvico-uterino, está em segundo lugar como o mais incidente na população feminina brasileira, sendo responsável em 2010 pelo óbito de mulheres, apresentando uma estimativa de novos casos em 2012/2013. A incidência de CCU no Brasil corresponde a 0,009% da população feminina. A região Norte esta classificada em primeiro lugar com a maior incidência, apresentando (24 casos/ ), o Nordeste com (19 casos/ ) ocupa a segunda posição mais frequente e a região Sudeste está com quarto lugar obtendo (10 casos/ ) (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER - INCA, 2012). No Brasil, a estratégia de rastreamento recomendada pelo Ministério da Saúde é o exame citopatológico prioritariamente em mulheres de 25 a 64 anos (INCA, 2013). Segundo Cruz & Loureiro (2008), as campanhas de prevenção ao câncer cérvico-uterino ministradas pelo Ministério da Saúde ainda não conseguiram uma adesão significativa, acredita-se que poderá haver maior contribuição para o envolvimento das mulheres nas campanhas, se fossem focalizados temas que abordam o CCU. O CCU é uma afecção progressiva que surge através das transformações intraepiteliais que podem evoluir para um processo invasor num período de 10 a 20 anos (MOURA et al., 2010), podendo surgir a partir de uma lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LIEBG), até a lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (LIEAG). A principal alteração que pode levar ao CCU é a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), que é considerada uma condição necessária para desenvolvimento do câncer de colo do útero. Assim, cofatores que acrescentam à infecção viral, são: fatores comportamentais, fatores relacionados ao hospedeiro, como idade, resposta imune, predisposição genética e fatores relacionados ao vírus, como tipo, variante e carga viral (FERRAZ et al., 2012). Além disso, alguns fatores indiretos estão relacionados à incidência de CCU, como escolaridade, assistência médica, renda, expectativa de vida, entre outros. Esses pontos são identificados pelo Índice de Desenvolvimento Humano - IDH. Assim, a utilização deste

3 3 índice em correlação com número de casos de CCU pode indicar municípios, estados e/ou países que estão sujeitos a uma maior ou menor incidência desta doença. Visto que quanto mais baixo for o nível de educação e de assistência médica, menor será a procura da população por ações preventivas de doenças (CONASS, 2007). Assim, o presente artigo tem como objetivo correlacionar o número de casos de CCU e o IDH de três municípios brasileiros: o que possui o melhor IDH, o que possui o menor IDH e o município de Guanambi/BA, a fim de investigar de que forma o IDH pode interferir na incidência de CCU nos três municípios. MATERIAL E MÉTODOS Foi realizado um estudo de abordagem retrospectiva, quantitativa e explicativa. A partir de pesquisa realizada no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram obtidas informações sobre as cidades com maior e menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, sendo elas São Caetano do Sul (SP) e Itupiranga (PA), respectivamente. Além disso, para fins de comparação, obteve-se o IDH de Guanambi (BA). A coleta de dados sobre a incidência dos casos de câncer de colo uterino das cidades selecionadas anteriormente, foram obtidas a partir do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISColo) do Ministério da Saúde. No programa do SISColo, os dados foram coletados a partir de pesquisa online, tendo como critério todas as mulheres que realizaram o exame preventivo e que foram notificadas no programa no período de janeiro a dezembro de 2009 a Foram coletados dados de todas as pacientes acima de 12 anos notificadas no site no período descrito, perfazendo então um total por cidade de mulheres em Itupiranga (PA), em Guanambi (BA) e em São Caetano do Sul (SP). As idades categorizaram-se em faixas etárias pré-estabelecidas pelo Ministério da Saúde e apresentadas no site, ordenadas da seguinte forma: 12 a 14; 15 a 19; 20 a 24; 25 a 29; 30 a 34; 35 a 39; 40 a 44; 45 a 49; 50 a 54; 55 a 59; 60 a 64 e acima de 64 anos. A partir dos resultados foram construídos dados e tabelas utilizando o programa Excel 2007 da Microsoft, versão para Windows 7.

4 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) o IDH varia de 0 a 1, e quanto mais próxima de 1 melhor o IDH. O índice se baseia na expectativa de vida da população, refletindo nas condições de saúde, educação e renda. A cidade que apresenta maior IDH, no Brasil, é São Caetano do Sul, com 0,862 pontos, localizada no Estado de São Paulo. Itupiranga, no Pará, apresenta o pior IDH, com 0,528 pontos e Guanambi, município baiano, apresenta 0,701 pontos (IBGE, 2013). É importante salientar que no Brasil, a cidade que apresenta o pior IDH é Melgaço, no Arquipélago de Marajó, no interior do Pará, com 0,418 pontos. Entretanto, não existem informações sobre este município no SISColo, inviabilizando assim o uso desta cidade para comparação dos dados de incidência de câncer de colo do útero com o IDH. Desta forma, buscou-se a cidade brasileira que apresentava o menor IDH e que tivesse informações no sistema. O IDH, indicador ordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU), é usado para medir a qualidade de vida das pessoas em várias regiões do mundo. Neste índice, a saúde é avaliada pela expectativa de vida ao nascer dentre outros fatores. A educação é verificada pela taxa de matrícula combinada com a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais e a renda é avaliada pelo PIB real per capita. Desta forma, analisando apenas o IDH, o município de Itupiranga deve apresentar graves problemas de saúde pública e altas taxas de analfabetismo. Em contrapartida, São Caetano do Sul, deve apresentar melhor acesso aos serviços de saúde e um maior índice de escolaridade da população. Já o município de Guanambi, que apresenta IDH entre as duas cidades, deve possuir assim taxas que avaliam a saúde e a educação melhor que Itupiranga e inferiores a São Caetano do Sul. Em relação ao número de exames realizados e de casos confirmados para lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LIEAG) durante os quatros anos do estudo, foi possível perceber que na cidade de Itupiranga há uma quantidade pequena de exames realizados, exames em uma população de mulheres em idade para realização do exame preventivo (25 a 64 anos). Durante o período, foram encontrados 4 casos de CCU para este município. Guanambi apresentou 20 casos de CCU no mesmo período. A cidade conta com uma população de mulheres na mesma idade e teve exames realizados. No município de São Caetano do Sul, onde a população feminina na referida faixa etária, é de e a realização de exames foi de , foram contabilizados 13 casos. Quando os dados foram

5 5 comparados entre as três cidades, Itupiranga apresentou a maior incidência de casos, seguida por Guanambi e São Caetano do Sul (Figura 1). Figura 1-Comparativo de Diagnósticos Positivos para Câncer de Colo entre (2009 e 2012) 60% 50% 51% 40% 30% 35% 20% 10% 0% 14% ITUPIRANGA GUANAMBI SÃO CAETANO DO SUL Fonte: SISColo, Segundo os dados de incidência de casos de CCU apresentados pelo INCA (2012), 0,38% da população baiana deveria ter adquirido a doença. Extrapolando este dado para Guanambi, observa-se que, segundo os dados obtidos pelo SISColo, apenas 0,057% da população feminina foram acometidas pelo CCU. No Estado de São Paulo, a incidência deveria ser de 0,28%. Entretanto, apenas 0,016% da população de São Caetano do Sul teve a doença. Já no Pará, que deveria possuir 0,38% de incidência, apresentou 0,021% para a população de Itupiranga. Os dados demonstram que os resultados encontrados estão muito aquém dos esperados. Segundo Zurita & Formaio (2012), o SISColo parece não fornecer os dados de forma fidedigna, o mesmo parece acontecer para os municípios estudados. Segundo Menezes et al. (2007), os tumores relacionados aos adultos jovens, como, por exemplo, os cânceres de boca, de pênis e de colo uterino são mais encontrados em áreas menos desenvolvidas e de baixas condições socioeconômicas e culturais. O INCA (2013) reafirma isso, informando que as causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando inter-relacionados fatores sociais, ambientais e hábitos de vida, baixas condições socioeconômicas, poucos hábitos de higiene, dentre outros fatores. Desta forma, os resultados mostram que pode haver, de fato, uma associação entre a

6 6 incidência de casos de CCU e o IDH nos três municípios, pois Itupiranga apresentou o pior IDH e o maior índice de CCU, já São Caetano do Sul, que apresenta o maior IDH, obteve o menor índice de casos de CCU, estando Guanambi em uma posição mediana em relação às duas cidades. De acordo com estudos realizados por Corrêa et al. (2012), na região Norte do Brasil é constatada a situação mais desafiadora em relação ao controle do CCU, na qual a mortalidade por essa neoplasia é duas vezes maior que na Região Sudeste, e a incidência é quase o dobro, demonstrando que a desigualdade social entre essas duas regiões devem estar associada às diferenças de distribuição da doença. A realização do exame preventivo de Papanicolaou é de fundamental importância para a prevenção de casos de CCU, como preconiza o Ministério da Saúde. Durante o estudo, observou-se que o número de mulheres que realizaram o exame anualmente apresentou uma variação razoável. Na cidade de Guanambi, entre 2010 e 2011 houve a maior variação dentre os quatro anos. Em São Caetano do Sul, houve um grande aumento do número de casos também de 2010 para 2011 e uma queda deste ano para Em Itupiranga, de 2009 para 2010 houve um aumento de mais de 890% na realização de exames. Entretanto, o número de realização de exames de 2011 para 2012 caiu quase 70% (Tabela 1). Tabela 1 - Tabela com a quantidade de Exames Citopatológico Cérvico-Vaginal e Microflora realizada no período de ( ) ANO LOCALIDADE ATIVIDADE ITUPIRANGA Número de exames Número de casos GUANAMBI Número de exames Número de casos SÃO CAETANO DO SUL Número de exames Número de casos Fonte: SISColo, De acordo pesquisa realizada por Zurita & Formaio (2012), na cidade de Maringá (PR), em 2010 ocorreu uma diminuição dos exames realizados, apesar do aumento da população. Durante seus estudos, os autores concluíram que deve ter ocorrido uma das

7 7 seguintes situações: nenhuma meta de campanha informativa foi alcançada ou o sistema de informação no SISColo não foi fidedigno com o número de casos apresentados. Esta associação pode ser aplicada também às cidades estudas, pois averacidade dos dados fornecidos ao sistema SISColo acarreta resultados que geram dúvidas. Segundo Freitas et al. (2012), no estado do Mato Grosso do Sul, quando foi realizada uma campanha em 1998 houve uma participação de 100% de seus municípios, atingindo uma meta de 81,45%, enquanto o Brasil registrava 55,73%, outra manifestação realizada em 2002 também obteve um índice acima do total registrado no país. Desta forma, os dados referentes aos três municípios podem estar relacionados a campanhas realizadas ou não durante os períodos analisados. A realização do preventivo do câncer de colo através do Papanicolaou é de fundamental importância para um diagnóstico seguro de CCU. Neste quesito, o IDH das cidades parece não estar diretamente envolvido na taxa de realização do exame. De fato, Itupiranga, que possui o menor IDH apresentou também, a menor taxa de realização do preventivo. Entretanto, São Caetano do Sul, que tem o melhor IDH, não apresenta a maior taxa de realização de preventivos, quando comparada com as três cidades estudas. Guanambi é o município que se destaca com a maior taxa de realização de exames entre as cidades pesquisadas (Figura 2). Figura 2 - Taxa de Realização de Exames de Papanicolau entre ( ) 13% 50% GUANAMBI 37% SÃO CAETANO DO SUL ITUPIRANGA Fonte: SISColo, 2013.

8 8 Apesar de Guanambi apresentar IDH intermediário entre as outras cidades estudadas, seu destaque em relação à realização de exames pode ser justificado devido o fato de que o Nordeste está em segundo lugar como a região mais frequente de acometimentos de casos de câncer de colo uterino, levando a uma alta quantidade de exames e campanhas (INCA, 2012). Parada et al. (2008), abordam que a atenção primária à saúde tem responsabilidade quanto a ações de promoção, prevenção, detecção precoce e cuidados paliativos em todos os níveis de prevenção da história natural da doença, que envolve a disponibilização de informações à população sobre os fatores de risco para o câncer e de estratégias para diminuir a exposição aos mesmos. Esta prevenção transcorre todos os níveis de atenção à saúde, mas é na atenção primária que se torna possível um alcance maior das ações, em função de sua abordagem mais próxima da comunidade. A partir dessa preparação e conhecimento amplo, pode se acompanhar um resultado mais satisfatório dessas ações. A Promoção da Saúde pode ser entendida como uma forma permanente de transformação na vida dos indivíduos, através de mudanças na maneira de articular e utilizar os conhecimentos na construção de práticas que visem estender o bem-estar, individualmente ou de forma coletiva, e sem se fixar a uma patologia específica. O usuário do serviço passa a incorporar os conceitos e ações de saúde em sua vida, adequando os seus hábitos diários e em co-responsabilidade aos profissionais do setor de saúde. Com isso, ao invés de realizar ações específicas de prevenção de uma única patologia, o indivíduo é conduzido à reflexão de sua rotina diária, colaborando para adoção de hábitos que levariam a melhoria de suas condições de vida e do meio que o cerca (CZERESNIA, 2003). As ações de prevenção primária podem ser divididas em inespecíficas e específicas, são consideradas inespecíficas para o câncer do colo uterino o envolvimento de situações de risco presentes em diversas outras neoplasias e, por isso, são de extrema relevância para a prática em saúde pública. Dentre elas se destacam as ações para o controle do tabagismo, dietas hipolipídicas, uso racional de medicamentos, proteção da exposição a agentes carcinogênicos e agentes infecciosos e parasitários. Já as ações de prevenção específica são aquelas que visam intervir diretamente nos fatores de risco envolvidos em determinada doença, neste caso o CCU (FIGUEIREDO, 2005). Quando se compara a taxa de realização de exames e a incidência de CCU nos três municípios, pode-se observar que Guanambi apresenta 0,21% de casos positivosdentre os exames realizados, São Caetano do Sul 0,08% dos exames preventivos são positivos e Itupiranga apresenta 0,31% de casos (Figura 3). Desta forma, mais uma vez parece haver associação entre o IDH e a incidência do câncer de colo nas cidades estudadas. Itupiranga que

9 9 apresenta o menor IDH possuiu a maior taxa de incidência de câncer, enquanto São Caetano do Sul, a menor taxa possuindo o maior IDH. De acordo Uchimura et al. (2009), o Programa Viva Mulher - Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero e de Mama, lançado em 1997 pelo Ministério da Saúde antevê dentre outras coisas, a prevenção, detecção precoce e tratamento das lesões precursoras do câncer de colo, neste sentido, o exame preventivo é priorizado para a faixa etária de 25 a 59 anos com periodicidade preconizada para um exame a cada três anos, após dois exames normais consecutivos com intervalo de um ano, o que justifica essa diferença no resultado dos exames realizados. Figura 3- Incidência de Lesão Intra-Epitelial Escamosa de Alto Grau entre (2009 e 2012) 0,35% 0,30% 0,31% 0,25% 0,20% 0,21% 0,15% 0,10% 0,05% 0,08% 0,00% ITUPIRANGA GUANAMBI SÃO CAETANO DO SUL Fonte: SISColo, Como o exame de Papanicolaou é um diagnóstico preventivo, é importante avaliar ao longo do tempo, a prevalência da idade com casos positivos, para que medidas em saúde pública sejam tomadas antecipadamente. Em Guanambi, a incidência de casos positivos para CCU, acometeu a faixa etária de 35 a 39 anos. Já em São Caetano do Sul, acometeu mulheres maiores que 64 anos e por fim, em Itupiranga prevaleceua faixa etária de 50 a 54 anos (Tabela 2). A Organização Mundial de Saúde OMS (2013) preconiza que a população alvo para realização do preventivo seja mulheres com idade entre 30 e 39 anos. Já o Programa

10 10 Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e Mama do Ministério da Saúde (BRASIL,2013), determina que seja entre 25 a 59 anos. Excetuando-se São Caetano do Sul, as duas outras cidades apresentam um maior diagnóstico de positividade dentro da faixa esperada para diagnóstico do CCU pelo Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e Mama do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013). A incidência do CCU manifesta-se a partir da faixa etária de 20 a 29 anos, aumentando seu risco rapidamente até atingir o pico etário entre 50 e 60 anos. Uma das explicações mais prováveis para as altas taxas de incidência em países em desenvolvimento seria a inexistência ou a pouca eficiência dos programas de rastreamento. Esse tumor é o que apresenta maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente (INCA, 2012). Desta forma, o IDH parece não ter relação com a incidência por faixa etária. Visto que, São Caetano do Sul, que apresenta o melhor IDH, possui maior quantidade de casos na faixa acima dos 64 anos indo de encontro à idade preconizada pelo INCA (2012). Somado a isso, o término da idade fértil parece resultar numa redução no cumprimento de consultas ginecológicas, levando ao afastamento das práticas de prevenção em um período do ciclo de vida quando a incidência e gravidade das neoplasias são mais elevadas. Entretanto, essa população adere a outros serviços de saúde que poderiam ser aproveitados para a condução da realização do Papanicolaou sob uma visão de integralidade da assistência (BORGES, 2012). Tabela 2 Tabela de casos de CCU e faixa etária acometida entre (2009 e 2012) ANO GUANAMBI SÃO CAETANO DO SUL ITUPIRANGA Nº de Casos Faixa Etária Nº de Casos Faixa Etária Nº de Casos Faixa Etária 1 35 a a a a 44 2 > a a a a a a a a a a a a

11 a a a a 39 1 > a 54 3 > a a a a a 39 1 > Fonte: SISColo, De acordo Moura et al. (2010), os maiores problemas observados nas jovens está relacionado à procura para realização do exame de Papanicolaou apenas alguns anos depois de iniciada a vida sexual, e após uma variada troca de parceiros, tornando essa procura tardia. Já em mulheres acima de 40 anos, observa-se que a procura decresce com a idade, isto é, quanto maior a idade, menor a procura para realização dos exames, fazendo com que essas pacientes tornem-se um grupo de risco para esse tipo de câncer. Os resultados encontrados não são conclusivos para estabelecer o mesmo raciocínio do autor citado. O diagnóstico positivo em uma faixa etária avançada para São Caetano do Sul pode ser justificada pelo autor ou pode-se sugerir que, por o município apresentar um alto IDH, o que sugere melhor acesso às políticas de saúde públicas, os casos de CCU são diagnosticados preventivamente, em um estágio inicial da doença, tendo uma baixa incidência na faixa etária mais comum para este tipo de doença (35 a 39 anos). Em Guanambi, cidade que tem IDH médio entre as outras duas pesquisadas, a incidência acomete a faixa prevalente no Brasil. Já em Itupiranga, a maior incidência de casos em uma faixa etária mais avançada, pode ser justificada pelos estudos de Santos et al. (2004) revelando que o baixo índice de escolaridade das mulheres torna-se um fator impeditivo para um melhor desenvolvimento das ações de saúde, devido a má compreensão dessas orientações, limitando o desenvolvimento das ações de saúde da equipe. Fator este, que é avaliado no IDH e que interfere indiretamente no acometimento do câncer. Ainda segundo o autor, sem escolaridade, não se tem um entendimento de que se devem fazer exames rotineiramente e dos problemas que uma alteração anormal pode resultar, assim não se tem uma procura por uma vida saudável, associadas com a não evolução da doença ou tratamentos precoces. Segundo Derossi et al (2001), O câncer cérvico-uterino é uma doença de evolução gradativa, que se inicia com alterações neoplásicas intra-epiteliais, as quais podem evoluir para um processo invasivo em um período médio de 10 a 20 anos. Como possui etapas bem

12 12 definidas e evolução lenta, permite a interrupção do seu curso a partir de um diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Sendo assim, a forma mais eficaz de controlar esse tipo de tumor é diagnosticar e tratar as lesões precursoras (neoplasias intra-epiteliais), e as lesões tumorais invasoras em seus estágios iniciais, quando a cura é possível em praticamente 100% dos casos. Desta forma, políticas públicas devem ser realizadas para que a população tenha acesso a um diagnóstico rápido, seguro e precoce. De acordo Pinho et al. (2003), a razão para a permanência da situação de morbimortalidade por câncer do colo do útero está, provavelmente, na ineficiência dos programas de rastreamento em alcançar as mulheres de risco para a patologia, aquelas que nunca realizaram o exame ou realizaram há mais de cinco anos, e de garantir um seguimento e tratamento adequado aos casos detectados. O êxito dos programas de prevenção depende da reorganização da assistência clínico-ginecológica, da capacitação dos profissionais de saúde, da continuidade e qualidade das ações de prevenção e do estabelecimento de intervenções mais humanizadas que respeitem as diferenças culturais entre as mulheres e sejam focalizadas em eliminar as barreiras no acesso e utilização dos serviços preventivos. A partir disso, o IDH é de extrema importância, pois seu cálculo aborda questões de saúde em uma contextualização complexa, influenciando na incidência de diversas doenças, dentre elas o câncer de colo uterino. CONCLUSÕES A partir da análise dos dados é possível sugerir que o SISColo não vem sendo fidedigno, o que torna os dados obtidos pouco confiáveis. Entretanto, a partir dos dados pesquisados, pode-se indicar que o IDH se relaciona de alguma forma com a incidência de câncer de colo uterino, pois quanto menor o IDH, maior a incidência da doença. É importante observar ainda que a idade com maior incidência do câncer nas três cidades variou e isto não parece estar relacionado diretamente com o IDH. Apesar da disponibilidade dos exames de prevenção do câncer cérvico uterino na atenção básica serem previstos pelo Ministério da Saúde, a realização do preventivo nas três cidades não apresentam uma uniformidade durante os quatro anos estudados. Desta forma, políticas voltadas para a saúde da mulher é de fundamental importância para a diminuição de doenças de grande mortalidade como o CCU. Entretanto, para isso é preciso a melhoria dos serviços de atenção básica, escolaridade e distribuição de renda, o que reflete no índice de desenvolvimento humano (IDH).

13 13 REFERÊNCIAS BORGES, M.F.S.O.; DOTTO, L.M.G.; KOIFMAN, R.J.; CUNHA, M.A.; MUNIZ, P.T. Prevalência do Exame Preventivo de Câncer do Colo do Útero em Rio Branco, Acre, Brasil, e Fatores Associados à Não-Realização do Exame. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 6, p , jun BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília: CONASS; ed. 20, p , BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Informação e Informática do SUS. Sistema de Informação sobre Mortalidade. Brasília: DATASUS. Disponível em: < Acesso em: 09 nov. 2013, às 01:03h. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional do Câncer - INCA. Coordenação de prevenção e vigilância. Estimativa 2008: Incidência de Câncer no Brasil. [citado 01 jul. 2008]. Rio de Janeiro: INCA; Disponível em: < Acesso em: 23 mar. 2013, às 15:00h. CORRÊA, D.A.D.; VILLELA, W.V.; ALMEIDA, A.M. Desafios à Organização de Programas de Rastreamento do Câncer do Colo do Útero em Manaus-AM. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 21, n. 2, p , Abr./Jun CRUZ, L.M.B.; LOUREIRO, R.P. A Comunicação na Abordagem Preventiva do Câncer do Colo do Útero: Importância das Influências Histórico-Culturais e da Sexualidade Feminina na Adesão às Campanhas. Revista Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 17, n. 2, p , CZERESNIA, D. O conceito de saúde e a diferença entre prevenção e promoção. In: D. Czeresnia e C. Freitas (Ed.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, O conceito de saúde e a diferença entre prevenção e promoção. DEROSSI, AS.; PAIM, JS.; AQUINO, E.; Silva, L.M.V. Evolução da mortalidade e anos potenciais da vida perdidos por câncer cérvico uterino em Salvador (Ba), Revista Brasileira de Cancerologia, 9(1-2), p.49-60, FIGUEIREDO, N. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Paulo: Yendis (Práticas de Enfermagem). FREITAS, H.G.; SILVA, M.A.; THULER, L.C.S. Câncer do Colo do Útero no Estado de Mato Grosso do Sul: Detecção Precoce, Incidência e Mortalidade. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 58, n. 3, p , INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER INCA. Informações Sobre o Câncer de Colo Uterino. Disponível em: < Acesso em: 23 set. 2013, às 23:41h. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER INCA. Estimativa 2012: Incidência de Câncer no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 14 nov. 2013, às14:40h.

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