Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

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1 Rastreamento Populacional de Câncer Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

2 Roteiro de aula Prevenção primária do câncer do colo do útero Exercícios introdutórios Vacina contra o HPV Caso clínico: reações adversas pós-vacinal Desenvolvimento Parte expositiva Rastreamento populacional (RP) Viéses em rastreamento RP no Brasil: Câncer do colo do útero e câncer de mama Exercícios Finais Caso clínico prontuário de paciente Questões sobre conteúdo da aula

3 Plano de enfrentamento DCNT Reduzir taxa de mortalidade prematura (< 70 anos) por DCNT em 2% ao ano. Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes. Deter o crescimento da obesidade em adultos. Aumentar a prevalência da atividade física no lazer. Aumentar o consumo de frutas e hortaliças. Reduzir o consumo médio de sal. Reduzir a prevalência de tabagismo em adultos. Aumentar a cobertura de mamografia (50 e 69 anos). Aumentar a cobertura de preventivo do Ca colo do útero (25 a 64 anos) Tratar 100% das mulheres com lesões precursoras de câncer

4 Níveis de prevenção Primária Medidas para remover causas e fatores de risco com finalidade de impedir que a doença ocorra (imunização, exercício físico) Secundária Medidas para detectar precocemente doenças de preferência em estágios subclínicos (diagnóstico precoce no indivíduo e rastreamento de população). Terciária Medidas para minimizar prejuízos consequentes a problemas de saúde (reabilitação).

5 Caso clínico 1 Menina de 12 anos, acompanhada da mãe, procurou o posto de vacinação instalado na escola, para receber a primeira dose da vacina anti-hpv. Foi gentilmente sentada em uma cadeira pela técnica de enfermagem que a posicionou confortavelmente para que pudesse relaxar por alguns minutos antes de receber a dose da vacina. Antes mesmo da administração da vacina, a menina começou a queixar de prurido no braço direito, verificando-se a formação de placa de urticária.

6 Questões 1) O que pode ter acontecido para desencadear tal reação antes da aplicação da vacina? 2) Qual componente provavelmente desencadeou a reação alérgica? 3) Como proceder em relação a aplicação da vacina do HPV? 4) Como abordar clinicamente o caso? 5) Relacione alguns insumos usados na prática médica que contém o material que desencadeou a reação alérgica.

7 Caso clínico 2 Enquanto permanecia em observação após receber a primeira dose da vacina anti-hpv, uma menina de 13 anos queixou de sensação estranha nos lábios, seguida de prurido generalizado. Foi imediatamente posicionada em decúbito dorsal, com evolução do quadro para hipotensão, broncoespasmo e perda de consciência.

8 Questões 1) De que se trata este quadro? 2) Que fundamentos conceituais você usou para diagnosticar este quadro? 3) Quais providências não medicamentosos devem imediatamente ser tomadas? 4) Qual a primeira medida medicamentosa deve ser considerada? 5) Que mais você pode fazer para tentar reverter o caso?

9 Manejo básico da Anafilaxia World Allergy Organization Guidelines for the Assesment and Management of Anaphylaxis Simons FER, Ardusso LRF, Biló MB et al.; for the World Allergy Organization WAO Journal. 4(2):13-37, February 2011.

10 Manejo básico da anafilaxia World Allergy Organization Guidelines for the Assesment and Management of Anaphylaxis Simons FER, Ardusso LRF, Biló MB et al.; for the World Allergy Organization WAO Journal. 4(2):13-37, February 2011.

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13 Rastreamento populacional Conceito É a captação de doença assintomática por meio de teste relativamente simples aplicado em população saudável. Tipos Organizado vs Oportunístico Termo derivado da língua inglesa (screening) Sinonímia Rastreamento de massa

14 A doença a rastrear Problema de saúde pública importante História natural conhecida Estágio pré-clínico bem definido Disponibilidade de teste confiável e válido Disponibilidade de tratamento efetivo Benefício da detecção e do tratamento precoce deve ser maior do que se a terapia fosse iniciada no momento habitual do diagnóstico.

15 O exame/teste usado para rastrear Sensibilidade Especificidade Simplicidade Custo Segurança Efeito do rótulo Aceitabilidade

16 Viés Conceito Qualquer tendência na coleta, análise, interpretação, publicação ou revisão de dados que possam levar a conclusões sistematicamente diferentes da verdade (Rosser, 1998)

17 Viés em rastreamento de doenças Viés de seleção (autosseleção) Viés de tempo de antecipação ou tempo ganho (lead time bias) Viés de tempo de duração (length bias ou length-time bias) Viés do sobrediagnóstico (overdiagnosis)

18 Viés de seleção População alvo Autosseleção

19 Viés de tempo ganho ou antecipação (lead time bias)

20 Viés de tempo de duração (length bias)

21 Viés de sobrediagnóstico (Overdiagnosis bias)

22 Outras questões em rastreamento Medicina Baseada em Evidências Níveis/valor das evidências (I, II-1, II-2, II-3, III) Graus de recomendação (A, B, C, D, I)

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25 Outras questões em rastreamento Questões Éticas Princípio da beneficiência e não maleficiência. Detecção precoce justificada apenas se acompanhada de resultados melhores. Garantia de acesso e equidade

26 Programas de rastreamento no Brasil Direcionados para tumores considerados problemas de saúde pública. Baseados em financiamento sustentável Recursos humanos. Recursos tecnológicos Avaliados pelo impacto na mortalidade.

27 Detecção precoce e rastreamento de cânceres mais prevalentes (OMS) Tipo de câncer Mama Colo do útero Cólon e reto Estômago Pele Próstata Cavidade oral Diagnóstico precoce Recomendação Rastreamento

28 Metas do Plano de Enfrentamento Aumentar a cobertura de preventivo do Câncer do colo do útero (25 a 64 anos) Tratar 100% das mulheres com lesões precursoras de câncer Aumentar a cobertura de mamografia (50 a 69 anos)

29 Rastreamento do Câncer do colo do útero Teste: Papanicolaou (preventivo, citologia oncótica, colpocitologia). Idade de início: 25 anos para mulheres que já tiveram atividade sexual. População alvo: mulheres de 25 a 64 anos. Periodicidade: um exame a cada três anos, após obter dois exames negativos e consecutivos com intervalo de um ano. Situações especiais: gestantes, menopausadas, histerectomizadas e imunossuprimidas.

30 Rastreamento do Câncer de Mama Testes recomendados: Exame Clínico das Mamas (ECM) - anual Mamografia População alvo: mulheres 50 a 69 anos Idade de início: 50 anos Periodicidade: bienal Situações especiais: Faixa etária de 40 a 49 anos (ECM anual) Mulheres com risco elevado (início aos 35 anos com mamografia e ECM anual) ECM = exame clínico das mamas

31 Resultados da mamografia e Condutas Resultado da mamografia Conduta 0 - Inconclusivo Avaliação adicional 1 Sem achados Rotina 2 Achado benigno Rotina 3 Achado provavelmente benigno Controle em 6 meses 4 Achado Suspeito Encaminhamento/Biópsia 5 Achado altamente suspeito Encaminhamento/Biópsia 6 Achado com diagnóstico de câncer, mas não tratado Encaminhamento/Tratamento

32 Referências Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento série A. Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Primária, n. 29, Brasília DF, Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. INCA. Rio de Janeiro: INCA, Instituto Nacional de Câncer. Recomendações para redução de mortalidade por câncer de mama no Brasil, Rio de Janeiro: INCA, Instituto Nacional de Câncer. Consenso Câncer de Mama.

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