RELATÓRIO DE POLÍTICA MONETÁRIA

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1 RELATÓRIO DE POLÍTICA MONETÁRIA (ao abrigo do nº 3 do art.º 18.º da Lei Orgânica do BCV) Dezembro de 2015 Banco de Cabo Verde

2 RELATÓRIO DE POLÍTICA MONETÁRIA (ao abrigo do n.º 3 do art.º 18º da Lei Orgânica) Banco de Cabo Verde Dezembro de 2015

3 BANCO DE CABO VERDE Avenida Amílcar Cabral, 27 CP Praia - Cabo Verde Tel: / Fax:

4 Índice Sumário Executivo 3 I. Evolução Recente da Atividade Económica Nacional 5 1. Enquadramento Externo da Economia Cabo-Verdiana 6 2. Oferta e Procura Inflação Contas Externas Situação Monetária e Financeira Finanças Públicas 20 II. Perspetivas de Evolução da Economia no Curto Prazo Hipóteses de Enquadramento das Projeções Projeção dos Principais Indicadores Económicos e Financeiros Política Monetária para os Próximos Meses 30 III. Anexo Estatístico 31

5 Sumário Executivo O enquadramento externo da economia cabo-verdiana, pese embora o abrandamento do crescimento económico mundial, permaneceu relativamente favorável ao longo de 2015, beneficiando a evolução da procura externa dirigida à economia nacional, as transferências privadas para apoio familiar, o investimento externo no país, bem como a compensação de alguma pressão inflacionista. A nível interno, as estatísticas disponíveis sugerem um abrandamento do ritmo de crescimento económico, em larga medida relacionado a constrangimentos que condicionaram o crescimento dos investimentos. Com efeito, as estimativas das contas nacionais trimestrais, produzidas pelo Instituto Nacional de Estatística, apontam para um crescimento económico na ordem dos 0,5 por cento em termos homólogos no primeiro semestre de 2015 (que compara ao crescimento de 3,6 por cento registado no primeiro semestre de 2014), em larga medida determinado, do lado da oferta, pelas performances menos favoráveis do comércio, agricultura, serviços imobiliários, serviços às empresas e administração pública. Do lado da procura, o desempenho menos conseguido terá resultado da contração dos investimentos, relacionada em boa medida a constrangimentos na execução do Programa Casa para Todos, à execução mais lenta de alguns projetos financiados com investimento direto estrangeiro, à diminuição dos investimentos do Governo Central, no quadro do processo de phasing-out da política expansionista em implementação desde 2009, bem como à evolução aquém do desejável do financiamento bancário a empreendimentos privados. Os preços no consumidor mantiveram uma evolução benigna ao longo do ano. A inflação média anual depois de ter atingido -0,4 por cento em março infletiu a tendência descendente, fixando-se em 0,1 por cento em outubro. A evolução da inflação importada (nomeadamente a redução dos preços das matérias-primas energéticas e não energéticas nos mercados internacionais, bem como dos índices de preços no produtor e no consumidor nos principais mercados fornecedores do país) compensou a tendência ascendente dos preços de bens alimentares produzidos internamente devido à seca de 2014 e favoreceu a melhoria do rendimento disponível bruto real das famílias cabo-verdianas. Por seu turno, nas contas externas, de registar uma significativa contração do défice da balança corrente, determinada pelo expressivo aumento das remessas de emigrantes e dos donativos ao Estado de Cabo Verde, bem como pela forte recuperação das receitas de turismo e redução do preço e volume das importações de bens. A evolução menos desfavorável da balança corrente não foi, contudo, suficiente para compensar o aumento das aplicações dos bancos no exterior e a redução dos desembolsos líquidos da dívida pública, levando a uma queda das reservas internacionais líquidas do país na ordem dos 35 milhões de euros, até setembro face aos valores extraordinários de dezembro de Banco de Cabo Verde / Dezembro de

6 Quadro 1: Indicadores Económicos Selecionados Maio/15 Unidade 2013 E 2014 E Novembro/ P 2015 P 2016 P Sector Real PIB real variação em % 1,0 1,8 [2,5 3,5] [1,0 2,0] [2,5 3,5] Índice de Preços no Consumidor vma em % 1,5-0,2 [0,2 1,0] [ 0,2] [0,6 1,1] Sector Externo Défice Corrente em % do PIB 6,1 8,7 9,5 5,6 7,5 RIL/Importações meses 4,8 5,5 5,1 5,2 4,9 Sector Monetário Ativo Externo Líquido variação em % 38,1 21,8 0,3-1,4-1,2 Crédito à Economia variação em % 2,0-0,2 2,8 2,0 2,9 Massa Monetária variação em % 11,0 7,3 3,8 4,1 4,0 Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: E Estimativas; P Projeções. Os valores do PIB de 2013 e 2014 correspondem a estimativas das contas nacionais trimestrais produzidas pelo Instituto Nacional de Estatística. A perspetiva de alguma melhoria do cenário macroeconómico para os últimos três meses do ano, subjacente, essencialmente, a um reforço da procura turística e do rendimento disponível bruto real das famílias, bem como da sua confiança (relacionado também com os resultados esperados da campanha agrícola de 2015), a um crescimento mais acelerado do crédito ao sector privado e, consequentemente, da execução de alguns empreendimentos privados, sustenta as expectativas de um crescimento económico em 2015 no intervalo de um a dois por cento e da inflação média anual se situar entre 0 e 0,2 por cento. Para 2016, as expectativas de uma maior transmissão à economia real das medidas de política monetária implementadas particularmente em 2015, em resultado igualmente de alguma melhoria do balanço dos bancos, do arranque de importantes empreendimentos financiados com investimento direto estrangeiro e de contínua e gradual melhoria do ambiente externo, fundamentam as projeções de um maior dinamismo da atividade económica. Neste quadro, nos próximos meses, a política monetária deverá manter-se centrada na preservação das reservas externas em níveis adequados ao perfil de risco e à estabilidade macroeconómica e financeira do país. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

7 Evolução Recente da Atividade Económica Nacional Banco de Cabo Verde / Novembro de

8 1. Enquadramento Externo da Economia Cabo-Verdiana Enquadramento externo da economia cabo-verdiana marcado por um melhor desempenho dos principais parceiros do país, não obstante o abrandamento da economia global. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia global terá crescido no primeiro semestre, 2,9 por cento, cerca de 0,3 pontos percentuais abaixo da evolução antecipada em abril. O abrandamento do crescimento global foi determinado, sobretudo, pelo enfraquecimento da atividade económica nas economias emergentes e em desenvolvimento. O desempenho das economias avançadas, contudo, favorecido, globalmente, pela redução dos preços das matérias-primas, pela manutenção de condições de financiamento acomodatícias, por algum alívio na política de consolidação orçamental, bem como pela melhoria das condições dos seus mercados de trabalho, tem sustentado o crescimento económico mundial e contribuído para uma ligeira melhoria do enquadramento externo da economia nacional. Com efeito, de acordo com o Bureau of Economic Analysis, o produto interno bruto dos EUA, um importante parceiro económico do país, cresceu, respetivamente, em termos homólogos 2,9, 2,7 e 2,2 por cento no primeiro, segundo e terceiro trimestres, que compara a 1,7, 2,6 e 2,9 por cento do ano anterior. O crescimento da maior economia mundial tem sido suportado pelo consistente aumento do consumo privado, pela moderação da restritividade orçamental e pelo fortalecimento do sector imobiliário. No que concerne em particular ao consumo privado, que representa 2/3 do produto interno bruto dos EUA, o seu comportamento reflete a melhoria dos rendimentos reais, na sequência da redução da inflação, da menor correção dos balanços das famílias e da redução da taxa de desemprego para níveis próximos do desemprego estrutural (a taxa de desemprego reduziu de 5,7 por cento da população ativa em janeiro para 5,1 por cento em setembro). Não obstante o melhor desempenho, a economia dos EUA está sendo condicionada pelos impactos da apreciação do dólar e da redução do preço do petróleo, respetivamente nas exportações líquidas e no investimento no sector energético, bem como pelo abrandamento da procura global. A economia do principal parceiro económico do país, a Área do Euro, reforçou a tendência de recuperação, da mais longa recessão da sua recente história, ao longo dos três trimestres de 2015, não obstante as instabilidades sociais e políticas que afetaram, particularmente no início do verão, a consolidação do balanço do Estado grego, com algum impacto na confiança dos investidores. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

9 1ºT 11 2ºT 11 3ºT 11 4ºT 11 1ºT 12 2ºT 12 3ºT 12 4ºT 12 1ºT 13 2ºT 13 3ºT 13 4ºT 13 1ºT 14 2ºT 14 3ºT 14 4ºT 14 1ºT 15 2ºT 15 3ºT 15 Jan-11 Mai-11 Set-11 Jan-12 Mai-12 Set-12 Jan-13 Mai-13 Set-13 Jan-14 Mai-14 Set-14 Jan-15 Mai-15 Set-15 Produto Interno Bruto (t.v.h. em %) Desemprego (% da população ativa) Relatório de Política Monetária Figura 1: Evolução do Produto Interno Bruto e Desemprego nos principais parceiros económicos do país. 4,0 3,0 2,0 1,0 EUA Área do Euro 2,2 1,6 13,0 11,0 9,0 7,0 Área do Euro 10,8 EUA -1,0 5,0 5,1-2,0 3,0 Fonte: Eurostat; US Department of Labor. Nota: t.v.h. taxa de variação homóloga. O PIB da Área do Euro registou crescimentos na ordem dos 1,2, 1,5 e 1,6 por cento, respetivamente, em termos homólogos nos primeiros três trimestres do ano, que comparam a crescimentos de 1,1, 0,8 e 0,8 por cento registados nos trimestres homólogos do ano anterior. O melhor desempenho económico da região foi determinado pelos contributos positivos do consumo privado e das exportações líquidas, impulsionados principalmente pela redução do preço das matérias-primas e pela depreciação do euro, num contexto de alguma melhoria da confiança dos agentes económicos e de implementação de medidas de política monetária excecionalmente acomodatícias. 1 Note-se que a política de aquisição de ativos implementada desde setembro de 2014 pelo Banco Central Europeu (BCE), em complemento à manutenção das suas taxas de juro de referência em níveis excecionalmente baixos, foi alargada aos títulos soberanos em março de Face à manutenção de pressões deflacionistas, à perspetiva de crescimento modesto e desigual entre os países da região monetária, ao abrandamento do crescimento das economias emergentes, num quadro de persistência de alguma fragmentação financeira, o BCE admite manter, para além de setembro de 2016, as medidas não convencionais de política monetária. O Reino Unido, outro importante parceiro comercial do país, líder do mercado turístico nacional, vem registando, igualmente, uma sólida recuperação económica. Impulsionado pelos efeitos de políticas macroeconómicas acomodatícias, o produto interno bruto do Reino Unido cresceu a uma taxa anualizada de 2,3 por cento no primeiro semestre, tendo a taxa de desemprego se aproximado dos níveis médios registados antes da crise (5,5 por cento da população ativa). 1 De acordo com os resultados do inquérito trimestral às condições de crédito do BCE, divulgado a 20 de outubro de 2015, as medidas de política monetária estarão a contribuir para a redução dos custos de financiamento e a flexibilização das condições de financiamento às empresas. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

10 Jan-11 Mai-11 Set-11 Jan-12 Mai-12 Set-12 Jan-13 Mai-13 Set-13 Jan-14 Mai-14 Set-14 Jan-15 Mai-15 Set-15 Jan-11 Mai-11 Set-11 Jan-12 Mai-12 Set-12 Jan-13 Mai-13 Set-13 Jan-14 Mai-14 Set-14 Jan-15 Mai-15 Set-15 Preço de Matérias-Primas (t.v.h. em %) Taxa de Inflação Homóloga (%) Jan-11 Mai-11 Set-11 Jan-12 Mai-12 Set-12 Jan-13 Mai-13 Set-13 Jan-14 Mai-14 Set-14 Jan-15 Mai-15 Set-15 Jan-11 Mai-11 Set-11 Jan-12 Mai-12 Set-12 Jan-13 Mai-13 Set-13 Jan-14 Mai-14 Set-14 Jan-15 Mai-15 Set-15 Média Mensal Média Mensal Relatório de Política Monetária Figura 2: Evolução das Taxas de Juro de Referência dos EUA e da Área do Euro, das Taxa Euribor e do Câmbio do EUR. 1,6 1,4 1,2 1,0 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 Câmbio Euro/Dólar (eixo dto.) 1,50 1,45 1,40 1,35 1,30 0,8 0,6 0,4 0,2 fed funds rate (FED) refi rate (BCE) 0,80 0,60 0,40 0,20 0 Euribor 3 meses 1,25 1,20 1,15 1,10 1,05-0,20 1,00 Fonte: Eurostat; Federal Reserve. Contrariamente à tendência global do grupo das economias avançadas, a economia dos mercados emergentes e países em desenvolvimento tem-se comportado menos favoravelmente, em resultado, na perspetiva do FMI: do agravamento das condições externas de financiamento, tendo os seus influxos de capitais desacelerado marcadamente; do impacto da redução dos preços das matérias-primas (energéticas, alimentares e metais preciosos) e da depreciação cambial nas economias exportadoras de commodities; do efeito maior que o antecipado nas economias vizinhas e na economia africana da transição do modelo de crescimento económico da China; da persistência de conflitos geopolíticos e domésticos no Leste Europeu, no Médio Oriente e em algumas economias africanas, bem como do recrudescimento de instabilidades relacionadas a atos de terrorismo. Numa conjuntura de abrandamento da procura e do comércio global e de manutenção dos níveis de oferta das matérias-primas, a inflação pelos custos e os preços no consumidor mantiveram, globalmente, uma tendência descendente. Note-se que a redução expressiva do preço do petróleo é a principal impulsionadora da tendência globalmente descendente dos preços das matérias-primas e indiretamente dos preços nos consumidores. Figura 3: Preços das Matérias-Primas e no Consumidor dos EUA, Área do Euro e Cabo Verde 6 45,0 3 15,0-15,0 Brent Food Price Index 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 EUA -3-45,0-1,0 Cabo Verde Área do Euro -6-2,0 Fonte: FAO; Bloomberg; Eurostat; US Department of Labor. Nota: t.v.h. taxa de variação homóloga. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

11 O preço do brent, petróleo de referência para o mercado nacional, registou uma queda de cerca de 46 por cento em termos homólogos do início do ano a finais de setembro. A redução do preço do petróleo, que tendeu a acentuar-se no terceiro trimestre, estará sendo explicada principalmente pela manutenção da produção da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP), bem como da produção do petróleo de xisto pelos EUA, numa conjuntura de moderação da procura da China e países vizinhos e manutenção de níveis relativamente confortáveis de reservas por parte das economias importadoras. Por sua vez, o índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) decresceu 18,9 por cento de janeiro a setembro em termos homólogos, fixando-se em 155,9, valor mais baixo desde abril de Esta tendência continuou a refletir as boas perspetivas de produção de diversos produtos e uma procura global em desaceleração. 2 O modesto crescimento económico dos principais parceiros do país e a melhoria gradual das condições do seu mercado de trabalho têm favorecido o crescimento das remessas de emigrantes e a recuperação da procura turística dirigida a Cabo Verde. Por seu turno, a contida evolução dos preços no consumidor na Europa e nos EUA (ainda que indesejável no seu caso, por condicionar a transmissão monetária), bem como a redução generalizada dos preços das matérias-primas energéticas e não energéticas importadas têm contribuído, igualmente, em boa medida, para o reforço do rendimento disponível bruto real das famílias cabo-verdianas e para a redução das faturas com a importação nacional. 2 A par da evolução negativa dos preços de petróleo e de alimentos, destaca-se, tendo em conta o impacto que tem tido na economia Africana, a redução expressiva do preço dos metais preciosos. Os preços destas matérias-primas vêm reduzindo desde 2011, em larga medida em consequência da desaceleração do investimento na China (principal importador). De janeiro a setembro, o preço dos metais caiu 21,6 por cento em termos homólogos. A redução do preço dos metais tem condicionado fortemente o crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento exportadoras, entre as quais Mauritânia, Chile e Nigéria, largamente dependentes da exportação daquelas commodities. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

12 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13 Dez-13 Mar-14 Jun-14 Set-14 Dez-14 Mar-15 Jun-15 Set-15 Contributos para o crescimento real do PIB (pontos percentuais) 1ºT 13 2ºT 13 3ºT 13 4ºT 13 1ºT 14 2ºT 14 3ºT 14 4ºT 14 1ºT 15 2ºT 15 t.v.h. de mm3 em % Relatório de Política Monetária 2. Oferta e Procura Estimativas das contas nacionais trimestrais sugerem um abrandamento do ritmo de crescimento económico no primeiro semestre de De acordo com estatísticas produzidas pelo Instituto Nacional de Estatística, o produto interno bruto cresceu 1,0 e 0,1 por cento em termos homólogos, respetivamente no primeiro e segundo trimestres do ano, que compara a crescimentos de 4,8 e 2,4 por cento registados em iguais períodos do ano anterior. Para a menor dinâmica da atividade económica contribuíram, do lado da oferta, sobretudo, os desempenhos desfavoráveis dos sectores do comércio, da agricultura, imobiliária e outros serviços e administração pública, entretanto, superados ligeiramente pela forte recuperação dos impostos líquidos de subsídios, da atividade do sector de alojamento e restauração e de indústrias transformadoras, bem como pelo crescimento, ainda que em desaceleração, do valor acrescentado bruto da construção. Do lado da procura, o desempenho menos conseguido estará relacionado à contração da formação bruta de capital fixo, em resultado, em larga medida, de condicionamentos à execução do Programa Casa para Todos, da implementação relativamente lenta de alguns projetos financiados com investimento direto estrangeiro, da redução dos investimentos do Governo Central, em linha com a política de phasing-out do Programa Plurianual de Investimentos Públicos, bem como de algum efeito de base dos avultados investimentos realizados em 2014, nomeadamente no subsector dos transportes marítimos. Os indicadores de tendência da atividade económica apontam para uma deterioração da procura interna no terceiro trimestre, determinado sobretudo pela contínua retração dos investimentos. Registe-se que os investimentos de outros sectores permanecem condicionados por restrições financeiras, resultantes tanto de constrangimentos administrativos, como é o caso da execução do Figura 4: Contributos para o Crescimento Económico e evolução dos Indicadores da Procura Agregada 7,5 5,0 8 6 Indicador de Procura Interna 2,5-2,5-5,0-7, Agricultura e Pesca Construção Outras Indústrias Serviços Impostos Líquidos de Subsídios PIB (variação trimestral em volume) -6-8 Indicador de Procura Externa Líquida -10 Fonte: Instituto Nacional de Estatística; Direção Geral das Alfândegas. Cálculos do Banco de Cabo Verde. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

13 Jan-13 Abr-13 Jul-13 Out-13 Jan-14 Abr-14 Jul-14 Out-14 Jan-15 Abr-15 Jul-15 Out-15 Jan-12 Abr-12 Jul-12 Out-12 Jan-13 Abr-13 Jul-13 Out-13 Jan-14 Abr-14 Jul-14 Out-14 Jan-15 Abr-15 Jul-15 Out-15 taxas de juro em % variação homóloga em % Relatório de Política Monetária Figura 5: Evolução das Taxas de Juro e do Crédito à Economia 11,0 6,0 9,0 7,0 5,0 4,0 2,0 3,0-2,0-4,0 Taxa de Juro Médias Efetivas dos Depósitos Taxa de Juro Médias Efetivas do Crédito ao Sector Privado Taxa Diretora do Banco de Cabo Verde Crédito a Empresas não Financeiras Crédito a Particulares Fonte: Bancos Comerciais. Cálculos do Banco de Cabo Verde. Programa Casa para Todos, como da manutenção do sentimento de aversão aos riscos macroeconómicos e de crédito, por parte da banca nacional, em níveis relativamente elevados. O financiamento do sector privado continua, igualmente, a ser condicionado pela situação de algum défice de procura elegível, na perspetiva dos bancos, por um lado, e, por outro, pela condição de significativa alavancagem de determinadas empresas com acesso ao mercado de crédito, num contexto de contínua deterioração dos seus balanços, conforme aponta a análise das suas demonstrações financeiras. Neste quadro de desenvolvimentos e num contexto de manutenção, quase que generalizada, de excesso de liquidez nos bancos nacionais, a transmissão à economia real das medidas expansionistas de política monetária permanece aquém do desejável, sendo efetiva contudo, até setembro, em alguma redução do custo de financiamento e em algum alívio nas condições de concessão de crédito, conforme atestam os resultados do inquérito à política de crédito realizado trimestralmente junto a seis bancos nacionais e o aumento do crédito concedido a particulares e a algumas empresas não financeiras privadas. 3 No que concerne ao consumo, os aumentos das remessas de emigrantes (19,9 por cento em termos homólogos até setembro), das despesas públicas com benefícios sociais e de outras despesas públicas correntes (respetivamente, em 8,7 e 35,8 por cento, em termos homólogos até setembro), compensando o aumento da taxa do imposto sobre o valor acrescentado em 0,5 pontos percentuais, estarão a suportar algum aumento do rendimento disponível bruto das famílias e, consequentemente, do consumo privado. Por seu turno, o consumo público evidenciou até setembro um crescimento menos acelerado, determinado pela redução das despesas com pessoal e abrandamento do ritmo de aquisição de bens e serviços. 3 De registar que o crédito ao sector privado infletiu a tendência descendente em outubro, passando a crescer 0,7 por cento. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

14 Fonte: Instituto Nacional de Estatística. Nota: t.v.h. taxa de variação homóloga. Quadro 2: Procura Turística Jan - Set 2013 Jan - Set 2014 Jan - Set 2015 valor absoluto t.v.h. (%) valor absoluto t.v.h. (%) valor absoluto t.v.h. (%) Hóspedes , , ,8 Dormidas , , ,2 Estadia Média (n.º de noites) 5,9-2,2 6,2 5,1 6,3 1,6 Taxa de Ocupação (em percentagem) 55,7-4,5 53,3-4,3 47,0-11,8 Contrariamente à procura interna, a procura externa líquida apresentou, ao longo dos últimos meses, uma tendência de recuperação, reflexo da redução das importações de mercadorias (-6,5 por cento em valor e -1,5 por cento em volume, em termos homólogos até setembro) e da forte recuperação das receitas de turismo (+9,7 por cento em termos homólogos até setembro). Destaque-se a performance muito favorável das receitas de turismo, suportada, por um lado, pela dinâmica da procura. Não obstante o aumento do índice de preço turístico (em 2,7 por cento em termos médios, desde o início do ano, de acordo com o INE), a procura turística, medida pelo número de dormidas, cresceu cerca de 7,2 por cento em termos homólogos até setembro, numa conjuntura de maior controle da propagação do Ébola na sub-região onde o país está inserido, de dissipação do efeito de desvio de alguma procura dirigida a Cabo Verde para o Brasil (para assistir à copa do mundo de futebol) e de um recrudescer da insegurança em destinos concorrentes de Cabo Verde. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

15 3. Inflação Preços no consumidor evoluem, em geral, favoravelmente ao longo do ano. A inflação média anual infletiu em abril a tendência descendente, atingindo 0,1 por cento em outubro, após treze meses de evolução negativa. A inflação homóloga, por seu turno, refletindo sobretudo alguma pressão crescente, decorrente da redução da produção local de frescos, em consequência da seca registada em 2014, e do aumento da taxa do imposto sobre o valor acrescentado para 15,5 por cento, tem evoluído positivamente desde abril, fixando-se em outubro em 0,4 por cento. Uma análise circunstanciada revela, comparativamente ao ano anterior, um contributo predominante da classe de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas na explicação da tendência mais recente da inflação homóloga, não obstante a redução até setembro dos preços de bens alimentares primários importados (em 2,4 por cento em termos acumulados) e a estabilização dos preços das bebidas não alcoólicas, de acordo com o INE. Refira-se ainda que, refletindo parcialmente o aumento do imposto indireto para arrecadação de fundos para o cofinanciamento da reconstrução de infraestruturas destruídas pela erupção vulcânica, todas as classes do IPC, com exceção de rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, transportes e saúde, contribuíram positivamente para a evolução dos preços no consumidor nos primeiros dez meses do ano. 4 Quadro 3: Contributos para a Variação da Inflação Homóloga Peso no Cabaz Inflação Homóloga (%) Mar-14 Jun-14 Out-14 Dez-14 Mar-15 Jun-15 Out-15 Contributos para a variação da inflação nos últimos 12 meses Inflação Homóloga 0,6-0,1-0,7-0,4-0,2 0,3 0,4 100% C1. Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 41% 0,2-1,5-1,8-0,2 0,5 1,2 2,5 155,6% C2. Bebidas alcoólicas e tabaco 2% 1,5 1,5 1,0 1,2 1,7 1,9 1,6 1,0% C3. Vestuário e calçado 6% 1,9 1,6 1,0 2,8 2,1 1,0 1,1 0,4% C4. Rendas de habitação, àgua, eletricidade, 16% 1,1 0,7-0,9-2,9-3,9-6,1-7,6-93,1% C5. Acessórios, equipamentos domésticos 6% 2,3 0,8 0,4 0,7 4,1 5,5 8,0 42,4% C6. Saúde 2% 1,0 1,6 1,1 1,1 1,5 1,2 0,6-0,8% C7. Transportes 11% -1,3-1,2-1,7-2,2-5,0 0,1-2,9-11,6% C8. Comunicações 4% % C9. Lazer, recreação 3% -4,3 1,0-0,6-0,9 1,7-0,2 0,6 3,3% C10. Ensino 1% 0,2-0,7-1,6-1,7-1,7-0,8 1,7% C11. Hotéis, restaurantes, 3% -1,3-0,2 0,8 1,5 1,7 0,6 0,8 % C12. Bens e serviços diversos 6% 4,9 4,8 3,9 3,8 4,9 4,8 4,1 1,1% Fonte: Instituto Nacional de Estatística. 4 A classe de acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação tem contribuído expressivamente para algum aumento da pressão inflacionista. Além do aumento da taxa do imposto, o comportamento daquela classe do IPC estará relacionado à dinâmica da procura de bens de consumo duradouros, num contexto de algum aumento dos seus preços de importação. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

16 Jan-11 Abr-11 Jul-11 Out-11 Jan-12 Abr-12 Jul-12 Out-12 Jan-13 Abr-13 Jul-13 Out-13 Jan-14 Abr-14 Jul-14 Out-14 Jan-15 Abr-15 Jul-15 Out-15 Jan-11 Abr-11 Jul-11 Out-11 Jan-12 Abr-12 Jul-12 Out-12 Jan-13 Abr-13 Jul-13 Out-13 Jan-14 Abr-14 Jul-14 Out-14 Jan-15 Abr-15 Jul-15 Out-15 em % inflação homóloga em % Índice Relatório de Política Monetária Figura 6: Evolução do Índice de Preços no Consumidor, da Inflação Homóloga em Cabo Verde e Área do Euro e do Índice de Câmbio Efetivo Real 6,0 6, ,5 3,0 5,0 4,0 3, ,5-1,5 2,0 1,0-1,0-2, Taxa de variação homóloga Taxa de variação média 12 meses IPC excluindo energia e bens alimentares não transformados (t.v.h.) Área do Euro Cabo Verde Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Real (eixo dto.) Fonte: Instituto Nacional de Estatística; Eurostat; Banco de Cabo Verde. Cálculos do Banco de Cabo Verde. Nota: IPC Índice de Preços no Consumidor; t.v.h. taxa de variação homóloga. Não obstante, a pressão deflacionista da classe de rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, refletindo os impactos diretos (designadamente, a redução dos preços administrados de combustíveis em média em 19,4 por cento até outubro) e indiretos (a diminuição das tarifas de eletricidade e água em 13,1 e 11,2 por cento em abril, respetivamente), tem, em larga medida, compensado a pressão inflacionista dos bens alimentares não transformados. Expurgando a evolução das componentes mais voláteis (nomeadamente os bens energéticos e alimentares não transformados), a inflação subjacente denotou uma evolução positiva relativamente estável ao longo dos primeiros dez meses do ano (em torno de um por cento), globalmente consistente com a tendência da procura e oferta agregada. Além de favorecer algum crescimento do rendimento disponível bruto real das famílias e consequentemente o seu consumo, a evolução contida dos preços no consumidor ao longo do ano, num contexto de depreciação da moeda à qual o escudo cabo-verdiano está fixado e com a qual a maioria das transações comerciais do país é efetivada, tem igualmente favorecido o aumento da competitividade-preço do país, conforme sugere o decréscimo do índice de câmbio efetivo real do país, face ao ano anterior, em média em 1,8 por cento até setembro. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

17 em % do PIB Relatório de Política Monetária 4. Contas Externas Estimativas preliminares apontam para uma performance desfavorável das contas externas nos primeiros nove meses do ano, apesar do desagravamento do défice corrente. Favorecida pela redução dos preços das mercadorias importadas, pelo apoio aos deslocados de Chã das Caldeiras e para reconstrução de infraestruturas na ilha do Fogo, bem como pela contenção da propagação do Ébola na sub-região onde o país está inserido, a balança corrente registou uma melhoria significativa até o terceiro trimestre, tendo o seu défice decrescido em termos homólogos mais de 50 por cento, de acordo com estatísticas preliminares disponíveis. 5 A evolução menos desfavorável da balança corrente é, com efeito, sobretudo reflexo da redução das importações de bens, na ordem dos dez por cento, do aumento dos donativos e das remessas de emigrantes correntes em cerca de 72 e 20 por cento, respetivamente, bem como da expressiva recuperação das receitas de viagens de turismo, que cresceram 9,7 por cento até o terceiro trimestre, depois de terem reduzido 4,1 por cento em período homólogo. Registe-se que a redução das importações de mercadorias, explicada em 79 por cento pelo efeito preço, compensou o decréscimo das exportações de mercadorias e reexportação de combustíveis e víveres nos portos e aeroportos do país, possibilitando a redução do défice comercial de bens na ordem dos três por cento. 6 Figura 7: Principais rubricas da Balança Corrente Juros da Dívida (Governo, bancos e outros sectores) Dividendos do IDE Expatriados Remessas de Emigrantes Receitas de Turismo Importações de Bens e Serviços (Jan-Set) Balança Corrente Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: No gráfico foram destacadas as performances das principais rubricas da Balança Corrente. 5 Os constrangimentos enfrentados pelas Alfândegas, com a implementação do novo software-sydonia World em setembro, terão afetado a dinâmica de desalfandegamento de mercadorias importadas, com algum impacto nas estatísticas preliminares da balança de pagamentos do terceiro trimestre de Note-se que, por um lado, as exportações de mercadorias reduziram 13 por cento até setembro, sobretudo devido à dissipação do efeito de crescimento excecional da procura registado no ano passado. Por outro lado, as reexportações diminuíram 36 por cento, em função da redução do provisionamento a embarcações estrangeiras, após um crescimento excecional em 2014 ligado sobretudo uma operação de abastecimento de bunker, e dos preços de bens energéticos. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

18 1ºT 12 2ºT 12 3ºT 12 4ºT 12 1ºT 13 2ºT 13 3ºT 13 4ºT 13 1ºT 14 2ºT 14 3ºT 14 4ºT 14 1ºT 15 2ºT 15 3ºT 15 Dez-12 Mar-13 Jun-13 Set-13 Dez-13 Mar-14 Jun-14 Set-14 Dez-14 Mar-15 Jun-15 Set-15 milhões de escudos milhões de escudos meses Relatório de Política Monetária O excedente das transferências correntes registou um aumento de 25 por cento, para o qual contribuiu, em boa medida, o crescimento de donativos ao Estado de Cabo Verde, sobretudo relacionados com apoio à reconstrução de infraestruturas danificadas pela erupção vulcânica e com o apoio do Governo chinês às forças armadas nacionais. Não obstante, a evolução das remessas de emigrantes foi determinante (contribuiu em mais de 50 por cento) para o crescimento das transferências unilaterais. O aumento das remessas de emigrantes, numa conjuntura de melhoria das condições dos mercados de trabalho dos principais países de acolhimento da diáspora cabo-verdiana, de redução expressiva dos juros nos países europeus e de apreciação do dólar americano, terá sido impulsionado, em larga medida, pela intenção dos emigrantes de apoiar as vítimas da erupção vulcânica e da seca. A recuperação das receitas brutas de turismo, num contexto de evolução desfavorável dos serviços de transportes aéreos, explica, a par do aumento das receitas com a prestação de serviços de comunicação, o aumento do excedente de serviços na ordem dos seis por cento (-12 por cento em período homólogo). Além da dissipação do receio de contágio do Ébola e do efeito de algum desvio da procura de Cabo Verde para o Brasil (para assistir à copa do mundo de futebol), o aumento da oferta, com a abertura do maior hotel do país no quarto trimestre do ano passado, e a contínua melhoria da situação económica dos principais mercados do turismo cabo-verdiano terão justificado a evolução muito favorável do saldo de viagens por motivos de lazer. Ainda que menos expressiva, a melhoria da balança de rendimentos (cujo défice reduziu oito por cento), e em particular a diminuição dos dividendos repatriados aos investidores externos, igualmente contribuiu para o desagravamento do défice da balança corrente nos primeiros nove meses do ano. Pese embora a redução do défice corrente, os influxos financeiros não foram suficientes para evitar uma contração da balança global. Figura 8: Fluxos de Financiamento e Reservas Internacionais do país ,8 4,2 4,3 4,2 4,8 4,4 4,5 4,7 5,5 5,8 5,5 5, IDE Dívida Externa Privada Dívida Externa Pública Ativos Líquidos de Bancos Stock de Reservas Meses de importação Fonte: Banco de Cabo Verde. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

19 Com efeito, o aumento das aplicações dos bancos no exterior (em cerca de 22 milhões de euros entre dezembro 2014 e setembro de 2015), numa conjuntura em que a aversão ao risco de crédito por parte da banca nacional permanece relativamente elevada; a redução em 58 por cento dos desembolsos líquidos da dívida pública, com a conclusão de algumas infraestruturas no ano anterior e devido a constrangimentos na execução do programa Casa para Todos ; bem como a redução dos influxos de capitais externos para investimento em ações, outras participações de capital e no sector imobiliário, em cerca de 16 e 59 por cento, respetivamente, condicionaram sobremaneira a evolução da balança financeira. Neste contexto, as reservas internacionais líquidas do país registaram uma redução na ordem dos 36 milhões de euros do início do ano a 30 de setembro. Não obstante, o valor acumulado das reservas internacionais líquidas do país manteve-se em níveis confortáveis, permitindo garantir cerca de cinco meses das importações de bens e serviços projetadas para Banco de Cabo Verde / Dezembro de

20 5. Situação Monetária e Financeira Oferta monetária impulsionada sobretudo pelo aumento das disponibilidades líquidas sobre o exterior e alguma recuperação do crédito à economia. A oferta de moeda, expressa pelo agregado M2, aumentou 5,5 por cento em termos homólogos até outubro (8,8 por cento em outubro de 2014), determinada, por um lado, pela contínua melhoria da posição externa do país e, por outro, pelo crescimento moderado do crédito interno líquido. Os ativos externos líquidos do país cresceram 7,8 por cento até outubro, em função do aumento na ordem dos 4,5 por cento do stock das reservas internacionais líquidas do país (bem abaixo do crescimento de 20,5 por cento observado em outubro de 2014) e do crescimento muito significativo das aplicações dos bancos comerciais de curto prazo no exterior (19 por cento), aliado à redução expressiva dos seus passivos de médio e longo prazo (24 por cento). O crescimento do crédito interno líquido permaneceu, entretanto, moderado, essencialmente devido ao abrandamento do recurso do Estado ao endividamento interno (o crescimento do crédito bruto ao governo central reduziu dos 23,5 por cento em período homólogo para 6,6 por cento), numa conjuntura de forte recuperação das receitas fiscais e de crescimento acelerado dos donativos ao país. Quadro 4: Principais Indicadores da Situação Monetária Dez-11 Dez-12 Dez-13 Dez-14 Mar-15 Jun-15 Out-15 Saldos em milhões de escudos Variação homóloga Dez-14 Out-15 Posição Externa ,8 7,8 Ativos Externos Líq. BCV ,0 4,5 Reservas Internacionais Líq ,1 4,5 Ativos Externos Líq. Bancos Comerciais ,4 149,5 Crédito Interno Líquido ,4 2,5 Crédito Líquido ao SPA ,7 3,6 Crédito à Economia ,2 2,1 Crédito às Empresas Públicas N/Financeiras ,9 162,6 Crédito ao Sector Privado ,2 0,7 Massa Monetária ,3 5,5 Base Monetária ,1 2,6 Memo Itens Inflação (var. média anual IPC em %) 4,5 2,5 1,5-0,2-0,4-0,2 0,1 Tx. dos BT (a 91 dias, média em %) 4,10 4,06 2,13 1,44 1,44 0,81 0,75 TRM (14 dias em %) 4,25 5,75 0,57 0,56 0,38 0,31 0,31 Fonte: Bancos Comerciais; Banco de Cabo Verde. Notas: IPC- Índice de Preços no Consumidor; BT Bilhetes do Tesouro; TRM Título de Regularização Monetária. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

21 Contrariamente à dinâmica do crédito ao sector público administrativo, o crédito à economia cresceu 2,1 por cento, recuperando de uma queda de 0,9 por cento em período homólogo. Para o comportamento mais favorável do crédito bancário contribuíram a duplicação dos empréstimos concedidos às empresas públicas (dos ramos imobiliários e de transportes aéreos) e o crescimento na ordem dos 0,7 por cento dos empréstimos concedidos a empresas privadas (dos ramos de comércio a retalho, restaurantes e hotéis, indústria química e alimentar) e a particulares. A redução dos custos de financiamento (as taxas de juro ativas reduziram 0,85 pontos percentuais entre outubro de 2014 e outubro de 2015) terá, por um lado, influenciado positivamente a procura de crédito. Por outro lado, do lado da oferta de crédito, o comportamento da banca estará alinhado com algum aumento da procura elegível, numa conjuntura de contínua diminuição da rentabilidade dos títulos do Tesouro e do Banco de Cabo Verde e de uma redução do crédito com imparidade (na ordem dos sete por cento até setembro, em função sobretudo da dação de imóveis em cumprimento). Os depósitos, que constituem a principal fonte de financiamento dos bancos, continuaram a registar crescimentos significativos, embora em desaceleração (em outubro, em termos homólogos, os depósitos totais e dos emigrantes cresciam, respetivamente, 5,5 e 8,9 por cento), contribuindo para o contínuo aumento da liquidez no sistema bancário, não obstante a redução em termos médios das taxas de juro em 0,22 pontos percentuais. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

22 6. Finanças Públicas Situação orçamental melhora com a redução dos investimentos públicos e o aumento das receitas orçamentais. O défice orçamental, medido pelo saldo global incluindo donativos, reduziu cerca de 39 por cento em termos homólogos até setembro, refletindo a redução na ordem dos 37 por cento das despesas com a aquisição de ativos não financeiros e o aumento das receitas fiscais e donativos, respetivamente, em 8,5 por cento e 66 por cento. O melhor desempenho das finanças públicas traduz, por um lado e em larga medida, a política de phasing-out do Programa Plurianual de Investimentos Públicos, implementada de forma acelerada desde 2010, enquanto política contra cíclica para compensar o impacto da crise financeira global nos influxos de investimento direto estrangeiro. A política orçamental visava, igualmente, o aproveitamento de condições concessionais de endividamento externo pelo Estado, que tenderão a desaparecer com a graduação efetiva do país para o grupo de economias de rendimento médio, para dotar o país de infraestruturas de suporte ao desenvolvimento da economia privada. Por outro lado, a evolução muito positiva das receitas dos impostos (sobretudo do imposto sobre rendimento de pessoas coletivas e do imposto sobre o valor acrescentado cobrado pela Direção Geral das Contribuições e Impostos) indicia a efetivação de algum resultado das reformas fiscais e na administração tributária em curso desde O apoio de governos parceiros sob a forma de donativos diretos, em larga medida para apoiar a reconstrução das infraestruturas destruídas pela erupção vulcânica, contribuiu igualmente, e de modo significativo, para a forte recuperação das receitas orçamentais, que cresceram 10,4 por cento em setembro de 2015 (-3,9 por cento em setembro de 2014). 7 Do lado das despesas orçamentais, contrariamente à evolução das despesas de investimento, as despesas de funcionamento, sustentadas pela evolução favorável das receitas, cresceram 7,9 por cento (+3,9 por cento em setembro de 2014). Para o comportamento das despesas de funcionamento contribuíram, principalmente, o aumento das despesas com juros pagos aos credores nacionais e internacionais, das transferências correntes (principalmente para as administrações públicas), das outras despesas correntes (com as restituições de impostos e pagamento de indemnizações e bolsas de estudo), dos benefícios sociais e da aquisição de bens e serviços, respetivamente, em 19,8, 15,8, 35,8, 8,7 e 8,6 por cento. 7 Embora com menor expressão que as receitas fiscais e donativos, o aumento dos rendimentos de propriedades na ordem de 568 milhões de escudos (em resultado da arrecadação de dividendos de empresas estatais) e de outras receitas de institutos e fundos autónomos no quadro do projeto de bancarização do Tesouro também contribuíram positivamente para o crescimento das receitas orçamentais. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

23 Quadro 5: Situação Orçamental Março Junho Setembro Dezembro Março Junho Setembro taxa de variação homóloga em percentagem Receitas de Impostos -6,8 1,9 0,3 1,2-2,9-2,3 12,0 11,0 8,5 das quais: Imposto s/ Valor Acrescentado -10,3 1,1 5,8 0,6-3,4-3,5 8,9 11,1 9,7 Cobrado pela DGA -13,6 1,3-2,3-6,9-6,4-5,3 3,3 5,7 1,8 Cobrado na DGCI -4,2 0,8 16,9 12,6 1,3-0,6 15,4 18,3 21,3 Imposto sobre o Rendimento -0,7-0,2-8,5-0,8-4,9-6,3 25,9 11,2 13,9 Pessoas Singulares 2,4-4,0 1,7 6,8 7,3 11,0 10,8 5,8 2,7 Pessoas Coletivas -4,7 5,0-19, ,4-28,2 46,7 19,0 31,6 Donativos -3,2-4,3-46,1-45,6-5,4-35,2 182,0 137,9 66,2 Despesas Correntes Totais -0,5 2,9 2,5 3,9 5,1 5,3 14,5 13,9 8,4 das quais: Despesas com Pessoal 1,3 4,5 4,2 7,5 10,3 1,7 2,3 1,6-3,0 Transferências Correntes -11,2 0,4-3,0 1,9-0,4 7,8 19,7 18,7 19,7 Benefícios Sociais 5,5 5,9 3,3 3,8 4,8 4,0 7,8 9,0 8,7 Despesas com Aq. de Ativos não Financeiros 20,5-6,4-25,2-25,6-11,3-40,6-51,1-20,6-37,4 dos quais: Programa de Investimento 20,8-6,3-25,3-26,4-11,7-40,8-52,5-22,1-38,3 milhões de escudos Saldo Global (incluindo Donativos) Saldo Primário (incluindo Donativos) Fonte: Ministério das Finanças e do Planeamento. Cálculos do Banco de Cabo Verde. Notas: Dados provisórios sujeitos a alterações; DGA Direção Geral das Alfândegas: DGCI - Direção Geral das Contribuições e Impostos. O défice acumulado nos primeiros nove meses do ano, de 4,7 mil milhões de escudos, foi maioritariamente financiado com recurso a endividamento interno, que por ser mais oneroso que o externo encareceu substancialmente, a par da apreciação do dólar (moeda de pagamento de 37 por cento da carteira da dívida do Estado), o serviço da dívida pública. 8 A execução orçamental determinou o aumento do stock da dívida bruta do Estado, excluindo os Títulos Consolidados de Mobilização Financeira, para 193,4 mil milhões de escudos a 30 de setembro de Registe-se que a taxa média dos juros da dívida pública externa é de 1,37 por cento, enquanto a taxa de juros cobrados por credores internos ascendia, em média, a 4,4 por cento em setembro. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

24 Perspetivas de Evolução da Economia no Curto Prazo

25 7. Hipóteses de Enquadramento das Projeções As atuais projeções para 2015 e 2016 baseiam-se em pressupostos teóricos e no conhecimento empírico que fundamentam o exercício da programação monetária e financeira do Banco de Cabo Verde. Enquadram os desenvolvimentos económicos e financeiros recentes, bem como as hipóteses de evolução futura das variáveis determinantes do crescimento da economia cabo-verdiana. As hipóteses técnicas sobre o enquadramento externo da economia e a orientação orçamental, apresentadas de seguida, são elementos fundamentais do exercício de programação monetária e financeira. Enquadramento externo da economia cabo-verdiana permanece relativamente favorável. As estatísticas oficiais disponíveis sugerem uma menor dinâmica da atividade económica mundial, relacionada com o abrandamento do crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento e ao desempenho mais fraco que o antecipado, nos primeiros meses do ano, da atividade económica dos EUA e do Japão. Neste contexto, refletindo principalmente a performance económica menos favorável das economias emergentes e o seu impacto na procura e comércio global, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa as suas projeções de crescimento global tanto para 2015 como para 2016 em 0,2 pontos percentuais. As perspetivas de declínio do crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento traduzem, de acordo com o FMI, por um lado, o enfraquecimento económico das economias exportadoras de petróleo, bem como de outras matérias-primas (em particular de metais), não compensado integralmente pelo fortalecimento das economias importadoras, devido, em geral, à limitada transmissão dos preços nos mercados internacionais aos preços no consumidor. Por outro lado, embora considere benigna (por possibilitar a mitigação dos riscos à estabilidade financeira) a transição do modelo económico na China, o arrefecimento da economia chinesa, com consequente efeito de contágio (mais que o antecipado) às economias interdependentes, foi um fator determinante do ajustamento em baixa das projeções do FMI. Destacando os casos dos principais parceiros económicos do país, o FMI perspetiva que a recuperação gradual e moderada da economia da Área do Euro deverá continuar em 2015 e 2016, suportada pela contínua redução dos preços das matérias-primas, pela orientação excecionalmente acomodatícia da política monetária, pela depreciação do euro e contínua, ainda que modesta, melhoria das condições no mercado trabalho. Embora ajustando em baixa o crescimento dos EUA e Reino Unido relativamente às suas expectativas de abril, o FMI projeta um contínuo fortalecimento das economias parceiras do país, sustentado, em ambos os casos, no impacto no rendimento disponível bruto dos agentes económicos da redução do Banco de Cabo Verde / Dezembro de

26 preço de petróleo, bem como, no caso particular dos EUA, nalgum alívio da política orçamental e no contínuo fortalecimento dos balanços das famílias e empresas e do desempenho do sector imobiliário. No caso do Reino Unido, a par da redução dos preços, o crescimento deverá ser impulsionado pelo crescimento dos salários. A distribuição dos riscos das atuais perspetivas do FMI permanece negativamente enviesada, devido à probabilidade não menosprezável de um impacto indesejável maior na performance das economias emergentes e em desenvolvimento da transição económica na China, à eventualidade de um processo mais longo de rebalanceamento dos mercados das matérias-primas, do aumento dos riscos cambial e de desinvestimento nas economias emergentes, em resultado do início do processo de phasing-out da política monetária extraordinariamente acomodatícia dos EUA e Reino Unido. Quanto às economias avançadas, a probabilidade de um desempenho menos conseguido do principal parceiro económico do país é relevante e relaciona-se com a consolidação do processo de ajustamento das economias resgatadas, nomeadamente Portugal e Grécia, na decorrência de instabilidades sociopolíticas. Por seu turno, o impacto de uma descida mais acentuada do preço das matérias-primas figura como um risco que poderá resultar num crescimento global mais pronunciado dos países importadores. Execução do Orçamento do Estado determinada pelo crescimento das receitas. O processo de phasing-out do Programa Plurianual de Investimento Público (PPIP), patente no comportamento programado para os ativos não financeiros, e a consolidação das reformas tributárias, visando o aumento de receitas endógenas, foram definidas como as grandes linhas orientadoras da política orçamental para Os dados disponíveis das contas públicas apontam para um crescimento das receitas acima do antecipado no orçamento de Estado de 2015 (OE 2015), facto que terá atenuado as restrições à execução das despesas correntes. Não obstante a perspetiva de uma maior execução das despesas de funcionamento, a redução das despesas com o programa de investimentos públicos, aliada ao aumento significativo das receitas orçamentais deverá possibilitar uma redução mais significativa do défice orçamental em As linhas orientadoras da política orçamental para 2016, patentes nas projeções do Medium Term Fiscal Framework, deverão continuar a centrar-se na contenção e otimização das despesas, bem como na consolidação das fontes de receitas. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

27 Principais Hipóteses Técnicas de Enquadramento das Projeções As principais hipóteses técnicas de enquadramento externo refletem as informações e as projeções publicadas no World Economic Outlook do Fundo Monetário Internacional de outubro de 2015, bem como as projeções mais recentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco de Portugal (BdP). As projeções do FMI, do BCE e do BdP, sugerindo alguma melhoria do enquadramento externo, assinalam perspetivas relativamente mais favoráveis de evolução da procura externa dirigida a Cabo Verde e do influxo de investimentos no país. A perspetiva de contínua redução dos preços das matérias-primas nos mercados internacionais, num contexto de crescimento ainda pouco expressivo da sua procura interna, deverá manter os preços no consumidor e produtor dos principais mercados fornecedores do país em níveis reduzidos, contendo a evolução da inflação importada. As taxas de juro Euribor, às quais um volume considerável de dívida externa do país está indexado, deverão manter a tendência descendente, suportando, por um lado, as expectativas de melhoria das condições de financiamento na Área do Euro e, por outro, desincentivando e reduzindo os retornos de investimentos na região monetária. No que respeita ao câmbio, as hipóteses de enquadramento apontam para uma depreciação acentuada do euro em 2015, contudo ligeira em Neste quadro, a efetivação da expectativa de uma evolução benigna dos preços nacionais tenderá a melhorar a competitividade-preço do país. Relativamente à política macroeconómica interna, as projeções têm por base as linhas orientadoras do Medium Term Fiscal Framework, entretanto ajustadas às expectativas de evolução da atividade económica e à execução orçamental mais recente. As hipóteses técnicas não assumem nem um reforço e nem uma inflexão nas orientações da política monetária. Hipóteses do Exercício de Projeção Maio/15 Novembro/ P 2015 P 2016 P Produto Interno Bruto (t.v.r. em %) Mundo 3,4 3,4 3,5 3,1 3,6 Área do Euro -0,5 0,9 1,5 1,5 1,6 EUA 2,2 2,4 3,1 2,6 2,8 Reino Unido 1,7 2,6 2,7 2,4 2,2 Procura Externa (t.v.h. em %) Importações da Área do Euro 1,0 4,1 4,3 4,7 5,4 Preço das Matérias-Primas (t.v.a. em %) energéticas -0,9-7,5-39,6-46,4-2,4 não energéticas -1,2-4,0-14,1-16,9-5,1 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (t.v.h. em %) Portugal 0,4-0,2 0,2 0,5 1,2 Área do Euro 1,4 0,4 0,1 1,1 Taxa de Câmbio do Euro Efetiva do Euro (t.v.a. em %) 3,87 0,50-2,80-9,50-0,20 Euro - Dólar (v.m.a. em dólares) 1,33 1,33 1,14 1,11 1,10 Taxa de Juro Curto Prazo (Euribor 3 meses em %) 0,22 0,20 0, Contas Públicas (em milhões de escudos) Saldo Global Saldo Global Primário Fonte: Fundo Monetário Internacional (WEO outubro de 2015); Banco Central Europeu (setembro 2015); Banco de Portugal (outubro de 2015); Ministério das Finanças e do Planeamento. Notas: P - Projeções; t.v.r. - taxa de crescimento real; t.v.h. - taxa de variação homóloga; t.v.a. - taxa de variação anual; v.m.a. - valor médio anual. Banco de Cabo Verde / Dezembro de

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