Mortalidade por Doenças Cardiovasculares em Mulheres em Idade Reprodutiva (15 a 49 anos), no Estado de São Paulo, Brasil, 1991 a 1995
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- Giovanni Almada Freire
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1 Arq Bras Cardiol Artigo Original Haddad e cols Mortalidade por Doenças Cardiovasculares em Mulheres em Idade Reprodutiva (15 a 49 anos), no Estado de São Paulo, Brasil, 1991 a 1995 Nagib Haddad, Maria Barbosa da Silva São Paulo, SP Objetivo- Descrever a mortalidade feminina, por doenças cardiovasculares, no período reprodutivo (15 a 49 anos), no Estado de São Paulo, de 1991 a Métodos - A listagem dos óbitos, com as causas básicas codificadas pela Classificação Internacional de Doenças, 9 a Revisão, as causas múltiplas e as estimativas da população feminina por grupos etários, foram fornecidos pela Fundação SEADE. Foram calculados coeficientes específicos por 100 mil mulheres, para cada ano, as medianas desses coeficientes, relativas ao quinquênio, e porcentagens de óbitos por subgrupos. Resultados - As doenças cerebrovasculares apresentaram os maiores coeficientes (14,24 por 100 mil mulheres), seguidas pela doença isquêmica do coração (7,37), outras formas de doença do coração (6,39), doença hipertensiva (3,03), doença reumática crônica do coração (1,58), doenças da circulação pulmonar (1,29) e febre reumática ativa (0,05). A hipertensão arterial apresentou-se, como causa associada, em 55,3% a 57,8% dos óbitos por hemorragia intracerebral e em 30,4% a 30,8% por hemorragia subaracnóide. Conclusão A importância das doenças cerebrovasculares, da doença coronariana e da hipertensão arterial, como causas de mortalidade sugerem a necessidade de se incrementar medidas preventivas dirigidas às mulheres jovens, potencialmente reprodutoras, para evitar complicações em eventuais gestações, bem como a sua mortalidade prematura. Palavras-chave: mortalidade feminina, doenças cardiovasculares, doenças cerebrovasculares Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Correspondência: Nagib Haddad Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - Av. Dr. Dante Pazzanese São Paulo, SP Recebido para publicação em 3/1/2000 Aceito em 29/3/2000 A importância das doenças cardiovasculares, como causas de morbidade e mortalidade, no sexo feminino, tem sido relatada, nos últimos anos, focalizando, principalmente, as mulheres após a menopausa 1-4. Lotufo 4, comparando as taxas de mortalidade, ajustadas por idade, em pessoas de 45 a 64 anos, no período de 1984 a 1987, de oito capitais brasileiras, com as estatísticas similares de países da Europa e Estados Unidos, verificou que as doenças do coração têm altas taxas de mortalidade, em níveis semelhantes ou até mais elevados do que esses países, principalmente entre as mulheres. Poucos são, entretanto, os trabalhos que focalizam mulheres jovens na idade reprodutiva, portanto, antes da menopausa 5-8. Haddad e Silva 8, estudando as causas básicas de óbito e a mortalidade materna em mulheres de 15 a 49 anos de idade, no Estado de São Paulo, no período de 1991 a 1995,verificaram que, nas mulheres mais jovens (15 a 34 anos), as causas básicas mais freqüentes foram as relacionadas ao capítulo XVII da Classificação Internacional de Doenças, 9 a Revisão (CID-9) 9, lesões e envenenamentos, ao passo que, dos 35 aos 49 anos, tornaram-se mais freqüentes as causas relacionadas aos capítulos VII e II da CID-9, doenças do aparelho circulatório e neoplasmas, respectivamente, passando as lesões e envenenamentos a ocuparem a terceira posição, dos 35 aos 44 anos, e a quinta posição dos 45 aos 49 anos. As doenças relacionadas no capítulo VIII, doenças respiratórias, sempre estiveram presentes, estando entre as cinco primeiras causas básicas de óbito, nos grupos etários estudados, passando a ser a terceira, dos 45 aos 49 anos de idade. Outra verificação foi de que as doenças relacionadas no capítulo I da CID-9 - doenças infecciosas e parasitárias, em todos os grupos etários, ocuparam a sétima ou oitava posição na escala descendente dos coeficientes medianos de mortalidade ocorridos no quinquênio. A grande diminuição dessas doenças, acompanhada do aumento das doenças crônicas e das causas externas, corroboram a transição epidemiológica ocorrida no Estado de São Paulo, em decorrência das modificações demográficas, sócio-econômicas e sanitárias que surgiram nas últimas décadas. Arq Bras Cardiol, volume 75 (nº 5), ,
2 Haddad e cols Arq Bras Cardiol Esses mesmos autores verificaram, também, que dentre as principais causas de mortalidade materna, as complicações relacionadas com a gravidez (CID-9: ) representaram 60,7% dos óbitos por causa materna e dentre essas causas, a mais freqüente foi a hipertensão complicando a gravidez, o parto e o puerpério (21,9%), seguida por outras afecções da mãe (19,7%), sendo que, dentre estas, 61,5% foram devidas a outras doenças cardiovasculares. Esses achados motivaram os referidos autores a apresentarem o presente artigo, particularizando os dados de mortalidade específicos para as doenças cardiovasculares, apresentando e discutindo as causas básicas de óbito relacionadas no capítulo VII da CID-9, doenças do aparelho circulatório, ocorridas em mulheres de 15 a 49 anos, no período de 1991 a 1995, no Estado de São Paulo. Métodos A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) forneceu a listagem dos óbitos femininos, de 15 a 49 anos de idade, ocorridos de 1991 a 1995 no Estado de São Paulo, com as características pessoais e os demais dados contidos nos atestados de óbito, bem como a classificação das causas básicas de óbito em códigos de quatro dígitos da CID-9 9, as causas múltiplas e, também, as estimativas da população feminina segundo os grupos etários, para os mesmos anos. Para a classificação das causas básicas de óbito, foi utilizado, pela Fundação SEADE, o programa Automated Classification of Medical Entities (ACME) 10. As estimativas das populações, nos anos intercensitários, foram realizadas considerando-se o crescimento observado no período de 1991 a 1996, com base nas populações recenseadas em 1991 e 1996 e o saldo vegetativo calculado a partir das estatísticas de óbitos e de nascidos vivos, processados pela Fundação SEADE. Os coeficientes específicos de mortalidade foram calculados, dividindo-se o número de óbitos por determinadas causas, em determinado grupo etário, pela população feminina do mesmo grupo etário, para o mesmo ano de ocorrência e multiplicando-se por 100 mil. Para a comparação dos coeficientes específicos de mortalidade ocorridos no período de 1991 a 1995, em relação aos grupos etários, foram calculados os coeficientes medianos do quinquênio, isto é, foram colocados os cinco coeficientes em ordem crescente e calculadas as medianas. Algumas comparações de causas básicas de óbito específicas foram feitas com o cálculo de porcentagens em relação ao total de subgrupos da CID-9. A importação dos dados fornecidos em disquete, a contagem das causas básicas de óbito pelos grupos etários e o cálculo dos respectivos coeficientes de mortalidade foram realizados utilizando-se o programa SPSS for Windows Versão Resultados No período de 1991 a 1995, houve um total de óbitos em mulheres de 15 a 49 anos de idade. As principais causas básicas de óbito foram as doenças do aparelho circulatório (22,8%), os neoplasmas (17,6%), as lesões e envenenamentos (16,6%) e as doenças do aparelho respiratório (7,4%). As doenças infecciosas e parasitárias foram causas básicas em apenas 4,5% dos óbitos, ocupando a oitava posição na ordem decrescente. Todas as demais causas representaram 31,1% dos óbitos. Na figura 1, estão apresentados os coeficientes medianos, do período de 1991 a 1995, por 100 mil mulheres, das causas básicas de óbito agrupadas nos capítulos I, II, VII, VIII e XVII da CID-9, onde verificamos que as lesões e envenenamentos apresentam coeficientes que pouco se modificam com o avançar da idade, porém estão em primeiro lugar dos 15 aos 34 anos. A partir dos 35 anos, as doenças do aparelho circulatório e os neoplasmas apresentam coeficientes que aumentam quase em progressão geométrica e, no grupo etário de 45 a 49 anos, as doenças do aparelho respiratório têm coeficientes que ocupam a terceira posição. Por outro lado, observamos, também, que as doenças infecciosas e parasitárias mostram coeficientes relativamente baixos, com pequena tendência de aumentar com a idade. Os coeficientes específicos, pelas várias causas básicas de óbito por doenças do aparelho circulatório, não mostraram nenhuma tendência em relação ao tempo, no curto período dos cinco anos estudados. Foram, então, calculados os coeficientes medianos, relativos a esse período (tab. I). Nessa tabela, verificamos que, dos 15 aos 49 anos, as doenças cerebrovasculares tiveram os coeficientes mais elevados (14,24 por 100 mil mulheres), seguidas pela doença isquêmica do coração (7,37), outras formas de doença do coração (6,39), doença hipertensiva (3,03), doença reumática crônica do coração (1,58) e doenças da circulação pulmonar (1,29). A febre reumática ativa apresentou o menor coeficiente (0,05). Na figura 2, estão representados os coeficientes medianos de mortalidade das doenças cerebrovasculares mais freqüentes no período de estudo, de acordo com o grupo etário. Analisando o gráfico, vemos que a hemorragia subaracnoidiana e a hemorragia intracerebral apresentam Morte = D. Ap. circulatório 2= Neoplasmas 3= D. Ap. respiratório 4= Lesões e envenenamentos 5= D. infecciosas e parasitárias Fig. 1 Mortalidade feminina, de 15 a 49 anos de idade, por doenças do aparelho circulatório, neoplasmas, doenças do aparelho respiratório, lesões e envenenamentos e doenças infecciosas e parasitárias, no Estado de São Paulo, de 1991 a 1995, segundo os grupos etários (coeficientes medianos do qüinqüênio por 100 mil mulheres). 370
3 Arq Bras Cardiol Haddad e cols Tabela I - Mortalidade por doenças do aparelho circulatório, como causas básicas de óbito, em mulheres de 15 a 49 anos de idade, por grupo etário, no Estado de São Paulo, 1991 a 1995 (coeficientes medianos por 100 mil mulheres) Total Código 15 a 20 a 25 a 30 a 35 a 40 a 45 a 15 a CID-9 * ,06 0,00 0,07 0,00 0,00 0,09 0,11 0, ,46 1,02 0,80 1,20 1,67 3,20 4,39 1, ,24 0,76 0,93 1,73 3,77 7,26 12,84 3, ,33 0,52 1,74 3,66 9,00 16,56 36,45 7, ,26 0,63 0,93 0,83 1,52 2,23 4,22 1, ,34 2,18 3,09 4,81 7,78 12,65 23,74 6, ,21 2,04 4,07 10,70 20,73 34,63 52,70 14, ,07 0,20 0,46 0,56 1,32 2,32 4,87 1, ,07 0,20 0,34 0,28 0,48 0,84 2,02 0,49 * : Febre reumática ativa : Doenças da circulação pulmonar : Doença reumática : Outras formas crônica do coração de doença do coração : Doença hipertensiva : Doenças cerebrovasculares : Doença isquêmica : Doenças das artérias, do coração das arteríolas e dos capilares : Doenças das veias e dos linfáticos e outras doenças do aparelho circulatório mal definidas apresentam coeficientes bem mais baixos e, também, aumentam gradativamente com a idade, atingindo os valores de 3,54 e 2,39 por 100 mil mulheres, respectivamente, na idade de 45 a 49 anos. Foram selecionados os óbitos causados por hemorragia intracerebral e por hemorragia subaracnóide, para investigar a associação da hipertensão arterial pela codificação de causas múltiplas. A doença hipertensiva apareceu, como causa associada, em 55,3% a 57,8% dos óbitos por hemorragia intracerebral e em 30,4% a 30,8% por hemorragia subaracnóide. A tabela II, apresenta a mortalidade por algumas causas básicas específicas do aparelho circulatório, não cerebrovasculares, que tiveram os maiores coeficientes medianos, de acordo com a idade. O infarto do miocárdio Tabela II - Mortalidade por algumas causas básicas específicas do aparelho circulatório, não cerebrovasculares, que apresentaram maiores coeficientes, em mulheres de 15 a 49 anos de idade, por grupo etário, no Estado de São Paulo, 1991 a 1995 (coeficientes medianos por 100 mil mulheres) Código 15 a 20 a 25 a 30 a 35 a 40 a 45 a CID-9 * Morte = Hemorragia subaracnoidina 431= Hemorragia intracerebral 434= Oclusão das artérias cerebrais 436= D. cerebrovascular aguda mal definida 437= Outras doenças cerebrovasculares e as mal definidas Fig. 2 - Mortalidade feminina, de 15 a 49 anos de idade, por hemorragia subaracnoidiana, hemorragia intracerebral, oclusão das artérias cerebrais, doença cerebrovascular aguda mal definida e outras doenças cerebrovasculares e as mal definidas, no Estado de São Paulo, de 1991 a 1995, segundo os grupos etários (coeficientes medianos do qüinqüênio por 100 mil mulheres). coeficientes de mortalidade baixos, nos grupos etários mais jovens, e aumentam, de maneira semelhante, até a idade de 30 a 34 anos, quando a hemorragia intracerebral passa a predominar, atingindo o valor de 18,16 por 100 mil mulheres no grupo etário de 45 a 49 anos. As doenças cerebrovasculares agudas mal definidas também apresentam coeficientes que aumentam, gradativamente, com o avançar da idade, de maneira mais intensa a partir da idade de 35 a 39 anos, atingindo o valor de 18,29 por 100 mil mulheres, no grupo etário de 44 a 49 anos, suplantando um pouco o coeficiente encontrado para a hemorragia intracerebral. As oclusões das artérias cerebrais e as outras doenças cerebrovasculares e as 394 0,38 0,53 0,66 0,84 1,28 2,13 2, ,00 0,06 0,00 0,00 0,08 0,00 0, ,06 0,13 0,13 0,21 0,23 0,48 0, ,00 0,07 0,07 0,07 0,08 0,19 0, ,00 0,07 0,07 0,07 0,08 0,10 0, ,06 0,20 0,20 0,44 1,02 2,68 4, ,00 0,07 0,20 0,42 1,15 2,70 5, ,14 0,27 0,40 0,56 1,32 1,51 3, ,00 0,07 0,13 0,14 0,47 0,63 0, ,26 0,39 1,33 3,31 8,04 15,32 31, ,00 0,00 0,00 0,07 0,08 0,45 1, ,06 0,07 0,13 0,27 0,72 1,21 3, ,13 0,07 0,20 0,29 0,25 0,40 0, ,00 0,07 0,07 0,07 0,08 0,11 0, ,20 0,32 0,27 0,47 0,75 1,01 1, ,50 0,47 0,81 1,52 2,33 3,63 7, ,06 0,20 0,20 0,37 0,72 1,16 2, ,42 0,65 1,00 1,73 2,79 5,04 10, ,12 0,19 0,27 0,29 0,64 1,07 2, ,12 0,26 0,60 0,83 1,99 2,63 5,58 * 394 = Doenças da 395 = Doenças da válvula aórtica válvula mitral 396 = Doenças das válvulas mitral e aórtica 397 = Doenças de outras 398 = Outras doenças reumáticas do estruturas do endocárdio coração 401 = Hipertensão essencial 402 = Doença cardíaca hipertensiva 403 = Doença renal hipertensiva 404 = Doença cardiorrenal 410 = Infarto agudo do miocárdio hipertensiva 411 = Outras formas agudas e subagudas da doença isquêmica do coração 414 = Outras formas da doença 421 = Endocardite aguda e isquêmica do coração sub aguda 423 = Outras doenças 424 = Outras doenças do pericárdio do endocárdio 425 = Cardiomiopatias 427 = Arritmias cardíacas (exceto a chagásica) 428 = Insuficiência cardíaca 429 = Denominações e complicações mal definidas de doenças do coração = Doença de Chagas com comprometimento cardíaco 371
4 Haddad e cols Arq Bras Cardiol apresenta coeficientes baixos nas mulheres mais jovens, porém, a partir do grupo etário de 30 a 34 anos, tornam-se bastante elevados com o avançar da idade, chegando a 31,47 por 100 mil mulheres no grupo etário de 45 a 49 anos. A insuficiência cardíaca, como causa básica de óbito, mostra coeficientes que se destacam entre as demais causas, também aumentam com a idade, atingindo 10,00 por 100 mil mulheres no último grupo etário estudado. O grupo das cardiomiopatias teve coeficientes que se elevaram de 0,50 a 7,48 por 100 mil mulheres, do primeiro ao último grupo etário estudado. Quanto às formas de doença hipertensiva, a doença cardíaca hipertensiva apresentou os maiores coeficientes, seguida da hipertensão essencial, doença renal hipertensiva e doença cardiorrenal hipertensiva, nos últimos grupos etários. Com relação às lesões valvares reumáticas crônicas, as da valva mitral apareceram com maior freqüência, seguidas da dupla lesão mitral e aórtica e da lesão aórtica isolada, com os coeficientes aumentando discretamente com a idade. Os coeficientes relativos à endocardite aguda e subaguda elevaram-se pouco com a idade. As doenças da circulação pulmonar com maiores coeficientes de mortalidade foram a embolia pulmonar (CID-9: 415.1), a hipertensão pulmonar primária (CID-9: 416.0) e a doença pulmonar do coração não especificada (CID-9: 416.9), a qual inclui o cor pulmonale crônico. Os coeficientes aumentaram gradativamente com a idade, de 0,18 a 3,07 na embolia pulmonar, de 0,06 a 0,34 na hipertensão pulmonar primária e de 0,06 a 0,52 na doença pulmonar do coração não especificada, entre o primeiro e o último grupo etário estudados. Como a cardiopatia chagásica foi codificada como tripanossomíase, junto ao grupo das doenças infecciosas e parasitárias, no capítulo I da CID-9, foi levantada a causa básica doença de Chagas com comprometimento cardíaco, encontrando-se coeficientes que aumentaram com a idade, de 0,12 na faixa etária de 15 a 19 anos até 5,58 por 100 mil mulheres, na faixa etária de 45 a 49 anos (tab. II). Discussão Os dados de mortalidade, obtidos pela análise das informações contidas nos atestados de óbito, têm suas limitações, devidas a possíveis imprecisões e falhas no preenchimento da declaração das causas básicas ou associadas ao evento. Entretanto, os estudos a partir dessa fonte de dados são muito úteis por trazerem subsídios importantes para um conhecimento aproximado das causas básicas de mortalidade, de sua evolução no tempo e de sua distribuição no espaço e segundo atributos individuais. A grande diminuição da importância relativa das doenças infecciosas e parasitárias, acompanhada do aumento das doenças do aparelho circulatório e dos neoplasmas, com coeficientes que aumentam com a idade e a alta mortalidade por causas externas, principalmente nas mulheres mais jovens (fig. 1), constatam a transição epidemiológica ocorrida no Estado de São Paulo, nas últimas décadas, em decorrência das modificações demográficas, sócio-econômicas e sanitárias ocorridas no período. Analisando a tabela I, verificamos a importância relativa das doenças cerebrovasculares, dentre as doenças do aparelho circulatório. Carvalheiro e Manço 5, em Ribeirão Preto, encontraram, também, maior freqüência dessas doenças em mulheres de 15 a 49 anos de idade, de 1985 a Lolio e cols. 6, no município de São Paulo, em 1986, verificaram, também, maior proporção das doenças cerebrovasculares, dentre as doenças do aparelho circulatório. Entretanto, Katz e cols. 7, em Boston, EUA., de 1980 a 1989, em mulheres de 15 a 44 anos, encontraram coeficientes muito maiores de cardiopatias do que de doenças cerebrovasculares. Lolio e Laurenti 12, estudando a tendência da mortalidade pelas doenças cerebrovasculares em adultos acima de 20 anos, no Município de São Paulo, de 1950 a 1981, encontraram um declínio dos coeficientes, entre 1970 e 1981, para ambos os sexos, acima de 50 anos de idade. Lotufo 13 e Lotufo e Lolio 14, estudando a tendência da mortalidade por doenças cardiovasculares no Estado de São Paulo, no período de 1970 a 1989, verificaram que houve um declínio dos coeficientes das doenças cerebrovasculares, durante os 20 anos, mais na década 1980 a 1989, apenas para as pessoas mais idosas, acima de 60 anos nos homens e acima de 40 anos nas mulheres. Nos países desenvolvidos, nas últimas décadas, tem sido observada diminuição da mortalidade por doença isquêmica do coração e por doenças cerebrovasculares, em ambos os sexos, com maior declínio das doenças cerebrovasculares Esse declínio poderia estar relacionado a provável maior prevenção dos fatores de risco, aos métodos mais precisos para diagnóstico e tratamento precoce, à novas medidas terapêuticas, à melhoria na assistência médica ou à uma possível modificação da história natural dessas doenças. Truelsen e cols. 16 descreveram diminuição gradativa da mortalidade por doenças cerebrovasculares a partir de meados da década de 1970, para os dois sexos, na Nova Zelândia. Verificaram, também, no mesmo período, diminuição da mortalidade específica por hemorragia subaracnóide, com coeficientes maiores nas mulheres do que nos homens. Alguns autores têm encontrado acidentes vasculares cerebrais, como complicação da gravidez e puerpério 17,18, como a hemorragia intracerebral, a hemorragia subaracnóide e a oclusão de artérias por trombose ou embolia. A hemorragia subaracnóide é geralmente conseqüente à ruptura de aneurismas ou malformações arteriovenosas intracranianas. Sendo uma doença congênita, a sua ruptura pode estar associada com alguns fatores de risco, como a hipertensão arterial e o hábito de fumar 13,17. A oclusão das artérias cerebrais foi pouco freqüente em nosso estudo, porque essa doença torna-se mais importante com o avançar da idade, em mulheres acima de 50 anos, não abrangidas pela presente investigação. A elevação dos coeficientes de mortalidade relativos às doenças cerebrovasculares agudas mal definidas com a idade (fig. 2), poderia ser atribuída a maiores dificuldades para um diagnóstico mais preciso em grupos etários onde os acidentes vasculares cerebrais são mais freqüentes. Sendo a hipertensão arterial um conhecido fator de ris- 372
5 Arq Bras Cardiol Haddad e cols co para a hemorragia intracerebral e mesmo para a hemorragia subaracnóide, selecionamos os casos com estes diagnósticos, como causas básicas de óbito e levantamos as causas associadas, pela codificação de causas múltiplas, relacionadas à doença hipertensiva (CID-9: 401 a 405). Encontramos, dentre os casos de hemorragia intracerebral, de 55,3% a 57,8% a presença de doença hipertensiva, como causa associada e, dentre os casos de hemorragia subaracnóide, de 30,4% a 30,8% essa mesma associação. Esses achados ressaltam a importância da hipertensão arterial, como fator de risco para as doenças cerebrovasculares, e a necessidade de maior controle das pacientes hipertensas, para prevenção não somente dessas, como também de outras doenças cardiovasculares. A doença isquêmica do coração foi a segunda mais freqüente, representada, em cerca de 88% dos casos pelo infarto agudo do miocárdio (CID-9: 410). Vimos, na tabela II, que o infarto agudo do miocárdio apresenta coeficientes de mortalidade crescentes com a idade, chegando a 31,47 por 100,000 mulheres no grupo etário 45 a 49 anos. Vários artigos científicos têm sido publicados sobre a importância crescente da doença isquêmica do coração como causa de morbidade e mortalidade entre as mulheres 1-4,13,19,20, porém, a sua grande maioria restringe o estudo para o grupo etário mais idoso, após a menopausa, com discussão sobre um possível efeito protetor da ministração de hormônios femininos na prevenção dessa doença. O nosso estudo chama a atenção para a importância do infarto agudo do miocárdio como causa de óbito em mulheres relativamente jovens, antes do climatério, quando ainda possuem os seus hormônios femininos normais. Os fatores sócio-econômicos, demográficos e culturais da população feminina têm se modificado nas últimas décadas, com sua maior participação no mercado de trabalho, fazendo com que as mulheres fiquem, provavelmente, mais expostas aos fatores de risco da aterosclerose coronariana, já conhecidos para a população masculina, como a obesidade, a hipertensão arterial, o nível elevado de colesterol plasmático, a vida sedentária, o estresse e, principalmente, o hábito de fumar, que tem apresentado um aumento de sua freqüência, notadamente nas mulheres mais jovens. A insuficiência cardíaca (CID-9: 428), etapa final de diferentes etiologias, também apresenta coeficientes que aumentam com a idade e traduz, provavelmente, uma assistência médica tardia, sem possibilidade de se chegar a algum diagnóstico etiológico específico. No grupo da doença hipertensiva, a hipertensão essencial, a doença cardíaca hipertensiva e a doença renal hipertensiva aparecem, como importantes causas de óbito, nas mulheres mais idosas e, provavelmente, os coeficientes devem estar subestimados, por insuficiência de informações nas declarações de óbito ou pelos critérios das regras de classificação da causa básica de óbito pela CID-9. As lesões valvares reumáticas crônicas ainda constituem importante doença nos países subdesenvolvidos e apareceram, com alguma importância, no presente estudo, como causa básica de óbito, traduzindo a incidência da febre reumática de décadas anteriores. A doença de Chagas com comprometimento cardíaco, apesar da eficiente profilaxia da transmissão da infecção pelos triatomíneos, nas últimas décadas, no estado de São Paulo, ainda apareceu como causa básica de óbito, em mulheres relativamente jovens, provavelmente por imigração de pacientes de outros estados, onde aquela profilaxia não se completou ou por eventual transmissão por transfusão sangüínea ou ainda por uma mais rara transmissão congênita. As mulheres de 15 a 49 anos de idade constituem grupo etário potencial de geração de filhos. Daí a importância de se conhecer melhor a sua morbidade e mortalidade, para que medidas preventivas adequadas possam ser tomadas, não só para evitar que as doenças apontadas atinjam essas mulheres fora do período da gravidez, como também visando preservar a saúde das futuras gestantes e futuros fetos. Para as portadoras de cardiopatias mais graves, que possam propiciar maiores riscos de morbi-mortalidade materno-fetal, deve-se pensar em planejamento familiar e eventuais recomendações de métodos de anticoncepção 21. Agradecimentos À Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE), pelos dados fornecidos. Referências 1. Wilson PWF, Garrison RJ, Castelli WP. Postmenopausal estrogen use, cigarette smoking, and cardiovascular morbidity in women over 50. N Engl J Med 1985; 313: Stampfer MJ, Colditz GA, Willet WC, et al. Postmenopausal estrogen therapy and cardiovascular disease: ten years follow up from the Nurses Health Study. N Engl J Med 1991; 325: Wenger NK, Speroff L, Packard B. Cardiovascular health and disease in women. N Engl J Med 1993; 329: Lotufo PA. Mortalidade precoce por doenças do coração no Brasil. Comparação com outros países. Arq Bras Cardiol 1998; 70: Carvalheiro CDG, Manço ARX. 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